UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
INSTITUTO DE FTSICA E QuTMICA DE SAO CARLOS
PROPRIEVAVES UPTICAS VOS TONS ISOLAVOS E VOS PARES VE cn+3 EM GdAl03
Heitor Cury Basso
f'
Dissertação apresentada ao IFQSC, para obtenção do título de Mestre em Física
Orientador: Prof. Dr. Michel André Aegerter
HEITOR CURY BASSO
APRESENTADA AO INSTITUTO DE FrSICA E nuTMICA DE SAO CARLOS. DA
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO, EM 17 DE JULHO
COMISSAO JULGAOORA:
DE 1980 .
- Or;entador
..1
 Norma
Ao Prof. Michel André Aegerter, pela orientação e p~
la grande paciência e dedicação que empregou neste tra
balho.
- 108 Professores Horácio Carlos Panepucci, Renê Ayres
Carvalho e Cristina Terrile, pelo apoio e amizade.
- Ao Prof. Milton Ferreira de Sousa, orientador no perío
do inicial.
- Ao Dr. H.
J.
Scheel, do IBM Lab. Zurique, peloscris-tais cedidos gentilmente.
- Â todo DFCM, sem distinção.
- Â Lene, que datilografou este trabalho, com dedicação
ímpar, e 20 Ervino, pelos desenhos.
RESUMO
Nós estudamos as propriedades ópticas dos ions
em matriz de com técnicas de espectros copia de absor
ção, excitação, luminescência, todas em função da polarização
e o tempo de decaimento entre 1.5 K e 70 K. Devido
à
ex-celente qualidade do cristal usado, novos comportamentos da
transiçao foram obtidos, e com eles um modelo adaE
tado do trabalho de Tanabe e Sugano é proposto. Para um cristal
com alta concentração, as propriedades dos pares foram
estuda-4 4
das, tanto do estado fundamental (A2 - A2) quanto dos es
tados simplesmente excitados (2E - 4A2; 2Tl - 4A2) e os
du-. 2 2 2 2 2 2
We have studied the optical properties of Cr+3 ions in GdAf03 between 1.5K and 70K, with the following
spectroscopy technique:absorption, excitation, luminescence, polarization and decay time. Due to the excellent quality of the
crystal we obtained new results concerning the transition
4A2
+
2E which lead us to propose a coherent model adapted from Tanabe and Sugano work. The properties of Cr+3 pairs have aIs o been studied with a high cr+3 doped crystal, eitherin the ground state (4A2 - 4A2) or in the single excited
states (2E - 4A2, 2TI - 4A2) or in the doubly excited states
2 2 2 2 2 2
r
N V 1 C E1 NTROVUÇÃO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ...t
CAPITULO
I -
VESCRIÇVES GERAIS VO SISTEMA1.1. o 10N CROMO
...
".
1
1.2. o ALUM1NATO DE GADOL1N10
1.2.1. Estrutura Cristalina
1.2.2. Propriedades 6pticas
...
••••• 1111 ••••••••••••••••••
3
6
J.2.3. Propriedades Magn~ticas 9
1.3. O ALUMINATO DE GADOL1NIO DOPADO COM CROMO 'l'RIVALENTE.. 9
1.4. TRANSFERENCIA DE ENERGIA 14
1.5. ESPECTRO DOS PARES DE CROMO 16
CAPITULO
11 -
PROCEVIMENTO EXPERIMENTAL11.1. DESCRIÇÕES GERAIS
11.1.1. Amostras e Criostato .
11.2. MEDIDAS DE ABSORÇlo OPTICA ...•....
17
18
11.3. ESPECTRO DE EXCITAÇlo E LUMINEScENCIA 19
II.4. VIDA MtDIA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
21
CAPITULO 111 - RESULTAVOS
IIJ.1. O 10N ISOLADO
111.1.1. Espectro de Absorção 25
111.1.2. Espectro de Excitação e Lwninescência 2-8
111.1.3. Discussão Parcial 35
111.1.4. Decaimento do Estado Excitado 41
IJ1.2. PARES DE CROMO
1·11. (I.JJ
2
_ J.~• ;-:..v cfi~"r~n~r:...1_ r..4 _' •••••••••••••••••••.•••••••••••• '" ••••••••.••• ,. ,. ••••••.• 45_._~ .•.
--~---=- --'---"-".--- ...••••••••••...•••...••
111.2.3. Espectro de Luminescência, Vida M~dia e
IV.l. CONCLUSÃO •...•...••••...•....••....•..•.. 53
IV.2. SUGESTVES PARA ESTUVOS FUTUROS 54
TABELA VE ILUSTRAÇVES
Figura
1 - Estrutura dos Níveis do Cr+3 •.•..•...••.•••••.•• 2
Figura
2 - Efeito Zeeman no rubi .••.•••...•..•.•.••••.••4
Figura
3 - Estrutura Perovskita ..•..•....•..•...•••••.••.••5
Figura
4 - Estrutura do GdAQ,03 •••.•••••••.•••• ,.••.•••••••••7
Figura
5 - Distorção da Estrutura do GdAQ,03 ••••.•••.••.•••.8
Figura
6 - Diagrama de Fase do GdAQ,03 ...••..•..•...•.•10
Figura
7 - Espectro de Luminescência ...•..•..••.•...•12
Figura
- 4
8 - Espectro de Absorçao A2
2
- E ••..•...•.••.•••.•• 13.
Figura 9 - Montagem para Medida dos Espectros de Excitação e Luminescência
Figura 10 - Montagem Nova
20 22
Figura 11 - Montagem para Medida da Vida Média 23 Figura 12 - Espectro de Absorção do Ion Isolado ••..•...•• 26
3 1· - 4 4 2
Figura 1 - Po arlzaçao da Banda A2 ~ T2 ...• 7
14 . - 4 2 . - - 2
Figura - A TranSlçao A2 ~ E:Polarlzaçao Paralela a a ... 9
Figura 15 - Polariz ação Paralela à b •••••••••••••••••••••••• 30 Figura 16 - Posição dos Picos com a Temperatura ...•..•. 31 Figura 17 - Espectro de Excitação ...
32
18 d' - 4 2
Figura - Espectro e Excltaçao de A2 ~ E com a temperat~
ra
33Figura 19 - Espectro de Excitação
à
1.5 K ... 34Espectro de Luminescência (2E ~ 4A2)
à
Várias Temperaturas:Figura 20 - Abaixo de 4 K Figura 21 - Acima de 4 K
36 37
...
Figura 24 - Em função da Temperatura 42
Figura 25 - Â 8 Ki Curva de Decaimento 43
Espectro de Absorção dos Pares:
.
Figura 26 - Ã 7.340 A ...
,
. 46Figura 27 - Intensidade em Função da Temperatura ...•. 47
.
Figura 28 - À 3.600 A ...
.
Figura 29 - Espectro de Excitação dos Pares
ã
7.260 A...
Figura 30 - Espectro de Luminescência dos Pares .•....••.•.•
48
50
INTROVUÇÃO
o
cromo, como i.mpurezamagnética, já teve suas propriedades ópticas estudadas em diversas matrizes cristalinas, sendo
que as previsões teóricas, há algum tempo feitas, são totalmen
te confirmadas nas experiências.
Porém, contrapondo-se a este quadro, temos que em
ma-trizes magnéticas, especialmente no aluminato de gadolínio, a
estrutura mais fina das transições do cromo são ainda inexplic~
das. Apesar de uma série de experiências ópticas terem sido fei
tas com este sistema e um modelo de interação de troca entre a
impureza e os íons da matriz ter sido aplicado com sucesso na
explicação das bandas de luminescência, uma série de pontos per
manecem inatacados ou inexplicados.
Nosso objetivo com este trabalho é apresentar resulta
dos experimentais novos, tomados com uma amostra de grande qua
lidade óptica e monocristalina, que indicam a necessidade de
uma reestruturação da teoria existente no sentido de incorporar
uma distorção cristalina local e desta forma possivelmente che
gar-se
à
um modelo teórico satisfatório. Justificando talafir-maçao, extrapolamos os resultados obtidos por Tanabe e Sugano,
[4J, para este caso, e desta forma conseguimos aclarar alguns pontos.
Fina~ente, alguns resultados originais com o espectro
de pares de cromo serão apresentados, justificando um modelo de
transferência de energia entre eles e os íons isolados,
lhante
à
outros casos, [19J.seme-VESCRIÇÕES GERAIS VO SISTEMA
1.1. O 10N CROMO
o cromo
é
um elemento de transição do grupo do ferro.sob a forma cr+3, apresenta a estrutura do argônio mais três
eletrons na camada externa (3d).
Já são muito bem conhecidos os níveis dos íons de
tran-siçao, tanto livres, quanto em compostos químicos ou redes cris talinas, [1,2J. Desta forma, obteem-se facilmente na literatura
[3J,os níveis do íon cromo 'submetido 'à um campo cristalino de si metria octaédrica, qualquer que seja a aproximação desejada (c~ po forte ou fraco).
Um dos mais interessantes sistemas com essas caracte-rísticas é o rubi, dado seu papel pioneiro na área de lasers. Es te sistema foi tratado em um artigo clássico de Tanabe e Sugano, [4J, onde a estrutura de níveis do cromo é totalmente descrita, considerando o íon em um campo octaédrico com perturbação trig~ ~
~~ nal e spin-órbita. •
~ Quando em campo octaédrico, na aproximação de campo li gante, o cromo (+3) apresenta a estrutura de níveis esquemati
çao, uma distorção trigonal da rede, (existente no caso do rubi), e a interação spin-órbita, resultando a estrutura de níveis es-quematizadaO que se observaem [l-cJ. é a mudança de alguns ní
veis em primeira ordem
(4T e
4T )
e de outros em segunda or
2
I
dem, ou seja,
pertur~a-I
ION LIVRE r
I
CAMPO OCTAEDRICO2
i
SPIN-ORBITA + DIS. TRIG.
4T
1
I III I 4A
I I
/2
4T I
./
I1
-
-r-
--2T2 --~[~I I , ___ 4E
I,
II
r
E
I
a
./'I
I ,
II
-
-
---
-E-
.-2A
I I /
I
bI
I,
---
~:~~---4 1/
I J
--AI
I
I
'r'r -
----
- __ 4EI I I
I
I r
2T
./' EbI
I '
'I
/-
--I
2G
-.-
----
2A
Ij 1/ ...,
!
--
-
--
)
...• --- -EJ:.A 2E
a
-
I
-1.. /-2A
---. I 7 - _ 4p I ) -
-
,
---
---
---E
I
I 7I ,I I,I"
II4A
I
4p
I
~
I
2--t--I
a
I
t. e
'Figura I.Estrutura
de nIveis
do çr+3 onde temos o Ion livre
em
a,os
efeitos
da aç~o de um campo cristalino
octa~drico
em
be
final-rnEnt,E:~
a interaç~o
spin-órbi ta com a distorção
trigonal
em
c.
Nos
teraçao spin-órbita
e
o
artigoé
finaliza-do com a discussão finaliza-do efeito Zeeman no rubi, onde o campo ma~
nético
é
aplicado paralela e perpendicularmente ao eixo dadistorçao trigonal. Os resultados estão resumidos na figura 2,
on-de temos o efeito Zeeman paralelo e perpendicul~r.
Além do rubi, muitos outros sistemas foram estudados,
[5J, como por exemplo, o aluminato de lantânio com cromo, ao
qual retornaremos mais tarde.
1.2. o ALUM1NATO DE GADOLIN10
1.2.1. Estrutura Cristalina
o
aluminato de gadolínio (GdAI03) pertenceà
classede substâncias com composição ABX3, onde o raio iônico de A
é maior que o de B, [6J. Devido a esta assimetria dos cátions,
a estrutura de cristalização é do tipo perovskita, que
consis-te em seis ânions X em torno de B, formando um octaedro
regular
,
enquanto que A tem doze ânions Xe
oito cátions B. Esta estrutura está na figura 3.
Em função agora do íons A, B e X a estrutura
apre-sentará distorções particulares. Para um sistema onde B e~
o
alumínio e X oxigênio, ou seja, um radical aluminato, podemoster:
- para A sendo neodímio, praseodímio ou lantânio, uma
célula unitária romboédrica, com duas estruturas unitá
rias perovskita;
- para A sendo gadolínio, samário ou európio, uma célu
Ia unitária ortorrômbica, com quatro estruturas unitá
4 ZEEMAN PARALELO 2Ã E 4
"2
--..•~ ~...• ~ I
---L_
I I ~ II
I II i-" -"
"
"
2A
-
-
--ZEEMAN PERPENDICULAR ,-'
"
". "."
"
"
..-/--
--"
"
-
-"
EI----.---.---, -T ----.----.
-
-
.
- -
-
i
-
---,----.-..-I
II II
I II
I I
I
I
I
I I
1 I IiI
--- -
=_.::...=~
-:.~~_~:. ~:25
gura 2. Efeito Zeeman no rubi, para H paralelo e perpendicular .]:;,eixo C3· J;.~ li:-Lhê.5
s::eias
~e,;::'s2e::tê..=.
-=r-~::.siçc::>ss~:)12~iz2.àas
'/' r'r"or,d;c" I
-Figura 3. Estrutura perovskita do tipo ABX3, onde estão marcadas
as posições dos íons A e B. Os íons X se localizam nos vértices
6
Para nosso caso, temos na figura 4, a estrutura do alu
minato de gadolínio, com seus parâmetros de rede.
1.2.2. Propriedades Opticas
o aluminato de gadolínio
é
um cristal biaxial, com..
ln
dices de refração iguais a: [8J
n
:
2.151g
n ,Z,004
m
n
p 1.991
Os eixos cristalográficos coincidem com os três eixos do elip-sóide de índice de refração, [9J. Assim, este cristal apresenta rá atividade óptica para a luz que propagar em qualquer dire-ção, exceto nos eixos ópticos. Os eixos principais para a prop~ gação serão dados pela interseção do plano perpendicular
à
dir~ çao de propagação com o elipsóide, e os índices de refração des tes eixos serão as soluções da equação de Fresnel:222
aI a2 a3
I I + I I + I I = O
-2---2
n
n
-2 --2
n
n
-2 --2
n
n
g m p
Este cristal apresenta uma banda de absorção no ul-na medida que restringe as possibilidades de análise
espectros-cópica com luz polarizada.
experimental,
A A A
n , n , n
m g p
Este
é
um problema de grande relevância sistema,
i
I
I
~
I
I
I
"
l'
b", 5.?t17 rI
b:: 5.3úl!
c;; 7. ~!< 7
b
f
P
\.
Figura 5. Distorção cristalina do GdA~03' demonstrada pela
travioleta, a qual nos referiremos mais
à
frente.1.2.3. Propriedades Magnéticas
o composto aluminato de terra rara, forma uma
importan-te classe de materiais para estudos magnéticos, já que os
.,.
~ons
de terras raras trivalentes se localizam em uma rede quase
per-feitamente cÚbica, [lOJ. O aluminato de gadolínio não foge à re
gra, e os primeiros estudos sobre as propriedades magnéticas des
te cristal indicaram uma transição antiferromagnética para
tem-Recentes artigos, porém, onde se aplica a técnica de me dida da susceptibilidade magnetoelétrica do aluminato de gadol! cão indicaram> que o alinhamento antiferromagnético era feito no
obti-
magnetiza-a,
[llJ.
b,
(
fi gur a 6). e diagramas de fase, exibindo tran-b ,nio, demonstraram que o eixo de alinhamento é o dos para campos magnéticos aplicados no eixo
sições paramagnética+ "spin-flop" + ferromagnética foram eixo cristalográfico
peraturas menores que 3.89K. Estudos iniciais de
.,
I.3.
O ALUMINATO DE GADOLINIO DOPADO COM CROMO J..'RIVALENTENa dopagem do aluminato de gadolínio, o cromo irá subs-demonstraram Em todo o caso, estudos espectroscópicos
ca~ de seis oxigênios e oito gadolínios, numa estrutura cúbica qua
-se perfeita.
Os estudos iniciais deste sistema visavam a obtenção de
:IT'.3.teria::.s para laser de alta energia, [8J, em substituição ao simples possível, consistindo de duas subredes deslocadas, [12J. que o arranjo dos gadolínios na fase antiferromagnética é o mais
10
MAGNETIZAÇAo DO GdAl03
Hllb
1
2T(K)
3 4
rubi. Ele apresenta sobre o rubi as seguintes vantagens:
1.
um tempo de desexcitaçãomaior na transição2. uma banda de luminescência larga.
Desta forma, um eficiente bombeamento pode ser feito sem gra~
~.
des perdas por desexcitação auto-induzida.
Estudos espectroscópicos foram feitos na análise
des-te sisdes-tema, a várias temperaturas, por Ohlnlann [8J, junto com ~
estudos para a obtençao de bons cristais. Este último objetivo
não foi alcançado, porém logrou-se a obtenção de um modelo te§
rico que explica a largura anormal das transições 4A2 - 2E• Es
te modelo considera o cromo fortemente acoplado aos oito
vizi-nhos gadolinio por interação de troca, e desprezando a intera
çao gadolínio-gadolinio, Murphye Ohlmann'conseguiram ob
-Porém, poucos foram os trabalhos experimentais com
es-te sises-tema, [15J, dada a baixa qualidade óptica dos cristais ob
cristais por solução a alta temperatura, ocorrido
à
algunsa-~
me-largura transição
Apesar do bom funcionamento do modelo para a
a forma de linha da luminescência teoricamente, [13J.
Após isto, Helman, [14J, elaborou um modelo simplific~
nos atrás, [llJ.
nha.sde luminescência com a temperatura, abaixo da
de fase do aluminato de gadolínio.
ter ,
importante para explicar o comportamento da separação de
li-tidos, situação que só mudou com o início do crescimento destes dio, e, desta forma, incorporou a interação gadolínio-gadolínio, do da interação cromo-gadolínio, numa aproximação de campo
das linhas de absorção e emissão, bem como na posição das
12
Comprimento de onda ~
A -1
Frequencia em
-,
72S0
....---
---
---
73W'I·
Gd/110,,: Cr O.?:7;
j
Fluo~esc~nce. '
Figura 7. Efeito
da temperatura
na fluorescência
do GdAt03
:Cr. 002Comprimento rle onda A
7~""{"V
72)8 12lJ
r-
---I '
137Eíl
I
--
.I
_L
r~·J;se
-.-
II
ç
/
,-J
,
.•. , I .•. /\ / ,'~ I '..:
--
..\
,
.•." .•..•.~.
/'
'
J'
"'..'-.-/"
',o'~--'
~L.-~'
I I II
13860 13840 13820 138JJ
..
-1
Frequencia em o
I
I
,-0.1 .-0.2'_0
'j I
8 -. - 4 2
14
nhas de emissão em função da temperatura, algumas
.,
-
."
.ClalS sao V1SlvelS:
- O espectro de absorção apresenta-se melhor
inconsisten
resolvido
que o espectro de emissão, apesar das larguras de
li-nha serem as mesmas; isto ocorre pela maior separação
das linhas de absorção, o que
é
inconsistente com o modelo.
- As linhas de absorção não apresentam deslocamento simi
lar às da emissão~
Além disto, uma justificativa foi apresentada por
Ohlmann, [8J,
. - 2
translçao E
para explicar a mudança do tempo de relaxação da
~ 4A2, observada abaixo da transição de fase do
cristal, que consistiria na assimetria criada pela transição.
porém, este argumento não parece plausível, já que as
assime-trias locais induzidas por fonons e vibração de ponto zero sao
muito maiores que as induzidas pela transição antiferromagnéti
ca.Nas figuras/7e 8, temos um resumo dos resultados obtidos
a-té
então.
I.4. TRANSFER~NCIA DE ENERGIA
Sob este título, trataremos aqui de um fenômeno muito
conhecido e amplamente estudado, que á a transferência de
ener-gia entre átomos excitados e átomos não-excitados ou excitados, de forma não radiativa, [16J.
Seja então um caso particular deE-e fenômeno: duas im
purezas em uma matriz cristalina isolante. Como é sabido, os ní
veis de energia e as regras de seleção para transições em cada
uma das impurezas serao dadas, em primeira aproximação, pela
h~
miltoniana do íon livre mais a perturbação cristalina;
.-porem,
considerando-se termos mais fracos, aparece a interação (eletro
magnética ou de troca, dependendo da separação) entre as
impu-rezas, e esta interação. pode apresentar termos perturbativos im
-portantes nas funções de onda das impurezas, afetando de formasignifi.cativa as probabilidades de transição, em casos onde ela
é muito pequena para a impureza isolada .
Assim, fenômenos interessantes foram observados e
rios modelos teóricos discutidos sobre eles, sendo um deles
.-
va-a
de-excitação não-radiativa.
A desexcitação não-radiativa foi uma das primeiras evi
dências experimentais da transferência de energia, [17], e con siste basicamente em um processo lia dois corpos" onde:
1. Um íon (doador) é excitado.
2. Dada sua baixa probabilidade de transição radiativa e o acoplamento com outro íon (receptor), ele transfere sua energia para este íon de forma não-radiativa.
3. O receptor finalmente decai radiativamente.
Este fenômeno, descrito desta forma simplificada, de-nende, obviamente, do acoplamento dos íons, da compatibilidade
i:
dos niveis e probabilidades de transição. Assim, espera-se que
I1m ion que tenha uma banda de luminescência próxima ou sobre a
16
1.5. ESPECTRO DOS PARES DE CROMO
Logo após o início dos estudos espectroscópicos do ru
bi, algumas linhas observadas, com menor energia que a
transi-çao 2E ~ 4A2, foram atribui das à pares de cromo, pela sua de
pendência com o quadrado da concentração, [18J.
Alguns trabalhos foram feitos a este respeito no rubi
e em uma série de outros materiais, entre eles o alumina
to de lantânio, [19J. Dada sua similaridade com o a1uminato de
gadolinio, apresentaremos aqui alguns dos seus resultados.
Dois íons de cromo acoplam-se por interação de troca,
com a energia da interação dependendo da separação entre eles e
o tratamento teórico do nível fundamental é muito simples
(4A2 - 4A2), tratando apenas de duas partículas de spin 3/2
interagindo entre si. A separação dos níveis pode ser estudada,
medindo-se o espectro de absorção em função da temperatura, e se
r, obtém a partir disto a constante de interação, no caso
J ~
60anl•
Os níveis excitados, porém, não têm recebido explicação
univer-salmente aceita, [20J, tanto no aluminato de lantânio como em
outros cristais.
Desta forma, alguns autores propõem sua obtenção por
tentativa, o que fatalmente leva
à
discordâncias.Ainda no aluminato de lantânio, devido à extrema
reso-lução das linhas, consegue-se facilmente obter o espectro de di
ferentes vizinhos, apesar de suas identificações serem matéria
PROCEVIMENTO EXPERIMENTAL
11.1. DESCRIÇÕES GERAIS
11.1.1. Amostras e Criostato
Dois cristais de aluminato de gadolínio dopados com
cromo, em porcentagens diferentes, foram utilizados para as
me-didas. Ambos vêm do laboratório da IBM de Zurique e foram cedi
mum.
Um deles, denominado I, e com aproximadamente 1% de
bem como quatro de suas seis faces. Este cristal apresenta ati-seja irregular,
vidade óptica somente em uma direção, levando a crer que
composto por vários monocristais com um eixo cristalográfico co A distribuição de cromo no cristal é visivelmente
dos pelo Dr. H. J. Scheel.
cromo, tem uma forma irregular,com aproxiroad.arn2nte(4.5x3.5 x2.5) nIn.
o
outro, denominado11,
é dopado com menor concentração de cromo ('" 0.1%) e apresenta a forma de um paralelepí-pedo retangular de secção quadrada, com (6.9 x 6.9 x 5) nm e p~ quenas faces
à
450 das principais. Na análise óptica deste cristal, descobrimos a existência de eixos ópticos; sua regula-ridade em todas as faces do cristal indica ser este um monocristal e sua dopagem mostra-se mais uniforme. Este fato
é
de gran de importância, pois os cristais usados para medidas espectros-cópicas anteriormente não eram monocristalinos, e este avançoff;.. se deve
à
nova técnica de preparação desenvolvida pelo Dr.Scheel,18
crescendo o aluminato de gadolínio a partir de soluções de alta
temperatura, [llJ.
A determinação dos eixos cristalográficos foi feita p~
10 Prof. E. Castellano, com o uso de um difratômetro CAD-4 da
Enraf-Nonius.
Todas as medidas
à
baixa temperatura foram feitas usando um criostato Janis Super Varitemp, com temperatura regul~
vel entre
300
Ke
4
K por um controlador de temperatura daLake Shore, modelo DTC-500 com sensor térmico calibrado entre
300 K
e
1.3 K. Por meio de uma bomba mecânica de Welch,mo-térmica e diminuir as bolhas de hélio no reservatório da amos-dela 1376 e com uma válvula da Lake Shore, modelo 329, a tem
porém, mais duas foram acrescentadas para melhorar a blindagem peratura era controlada entre 4K
rIr;j
.'..•...':.i.1,I
!!.
~r
ti' .. lfc...
.l
i:
,
e 1.55K, com um erro
me-o criostato possui oito janelas de quartzo, lhor que O.05K •
tra. O sistema de janelas não apresenta atividade óptica tantoa
baixa quanto a alta temperatura.
II.2. MEDIDAS DE ABSORÇÃO 6PTICA
Todas as medidas de absorção foram feitas com o
espec-trofotômetro Cary 17. Este aparelho dispõe de dois detectores
diferentes, um para ultravioleta e visível e outro para
infra--vermelho. Infelizmente a região de transição entre eles ( 670 - 750 nm) apresenta baixa sensibilidade.
Adicionando-se a isto a fraca absorção dos picos nessa
regiao e
à
existência de bolhas de hélio dentro do reservatóriodE ~:lostrasd resultado é uma medida com baixa resolução abaixo
::)(.;: 202K e acima de 4K e impossível de ser feita entre 2.2K
Os espectros com luz polarizada foram obtidos com o u
50 de polarizadores externos da Spindler & Hoyer.
11.3. ESPECTRO DE EXCITAÇÃO E LUMINEScENCIA
Os esquemas das montagens empregadas para medidas dos
espectros de excitação e luminescência do cristal
I
são apresentados na figura 9.
Para a medida do espectro de excitação, utilizamos uma
lâmpada de xenônio de alta pressão, l50W, da Oriel; um
mono-cromador Jarrel-Ash de 0.5m, modelo 82020, era conectado (1)
..
a
fonte e um (ou dois em série) , monocromador Bausch & Lomb mo delo 33 - 86 - 79 (ou modelo 33 - 86 - 02) era conectado à foto
rnultiplicadora, para detecção. A fotomultiplicadora, EMI 9558QB, foi acoplada à um "lock-in amplifier" da PAR modelo l24-A e os dados registrados em um registrador WW 312 •
Nas medidas de luminescência, a única mudança feita no esquema acima era a troca dos monocromadores.
Devido
à
baixa resolução, porém, as medidas não foram satisfatórias para a excitação próxima ao pico de luminescência.- Nova Técnica
Para superar o problema mencionado, fizemos nova monta gero, que descrevo agora.
Com o mesmo esquema que antes, introduzimos uma modifi caçao que foi um chopper com duas aberturas e com um disco com
20
,---!
,
I,
,,
7
GJ
I 6J
J
I
I
[
2
~--~~---~-i-e---.5
~ ~33 3
1 -
Fonte Oriel~ - Monocromador Jarrel-Ash O.5m
.3 - Lentes
4 -. Chopper - PAR 125-A
5 - Cristal
6 - Monocromador ~ Bausch-Lomb
7 - Fotomultiplicadora - EMI 9558
8 - Lock-in - PAR 124-A
9 ... nç~gis trador - WW312
~:
Figura 9. J.1ontagem para medidas dos espectros de exci tação e lu
número ímpar de fendas. (Chopper da PAR modelo 192). Por uma
das aberturas passa a excitação e pela outra a luminescência do
cristal, (ver figuralO), de tal forma que a fotomultiplicadora,
(EMI 9659 QB em lente magnética), nunca exposta à luz de excita
çao, mas sempre
à
luminescência, permitindo uma fuelhor detecçãoe eliminando o problema da luz espalhada. Estamos agora na fase
de obtenção de resultados.
11.4. VIDA MEDIA
várias técnicas são usadas para a medida de vida me-~ dia, variando em função do objetivo da medida e do valor da vi-da média. Tendo em vista que o cromo em aluminato de gadolínio possui uma vida média de aproximadamente 10 ms, usamos uma mon tagem simples.
Usamos basicamente um laser de argônio da Spectra-'-'Physics,modelo 166 ON , do qual obtínhamos pulsos de 200 llS pelo uso de um obturador mecânico, (Ealing, modelo 22-8411), e um chopper (PAR modelo l25-A). Estes pulsos excitavam o cris ·tal e o decaimento luminoso era acompanhado pelo "Signal Avera-ger" H.P. 5480 B, acoplado
à
fotomultiplicadora (EMI 9659 QB ) do monocromador Jarrel-Ash de O. 5m. O obturador mecânico permi tia intervalos entre os pulsos de 30, 60, 120, ... ms, contro-lados por um osciloscópio (Tektronix 7603).Após quinhentos pulsos mediados, o resultado era trans ferido para papel por um registrador H.P. 7004B. Ver figura 11.
Esta montagem permitia a obtenção dos espectros de lu-minescência resolvidos no tempo, simplesmente tirando o obtura dor e trocando o "Averager" H.P. por um "Box-car Integrator"PAR
IfSC -
Ell
22
,-
- -
--1 - - --I
I 1
:
9
'
I
1 ________ I
.- - - - - - - - -, 1- - - - - - -
--I~II
: ~II:
I
I
~
'
10
I:
1I
I
II
!.. I 1_ J'
- - -
- --L
8
.---,
I , II
- I4
7
L
L
L
I \
I5
\!
I
r--.-,.:::JI
"
I
I
3
I
I
~n
tt~
M
6
1 - Fonte de tens~o Oriel 6124 2 .- Lâmpada Oriel 7340
3 - Monoeromador Jarrel Ash 50 em 4 - Contrôle do ehopper PAR 192 5 - Chopper PAR 192
6 - Amostra e eriostato Janis 7 - Monoeromador Bauseh and Lomb 8 - Fotomultiplieadora EMI 9559QB 9 - Fonte de alta tensão Keythley 244
10 - Loek-in PAR 5204
12
,
.
11
10]
1 - Laser de Argônio Spectro -Physics166 av 2 - Laser de Corante Spectra - Physics 375.' 4 - Obturador Ealing 22-84113 - Chopper PAR 125 A
5- Polarizador
6 - Rotor de polarização PAR 7 - Amostra
8 - Monocromador - Jarrel Ash 0.5m
9 - Fotomultiplicadora EMI 9659 QB 10 - Osciloscópio Tektronix 7603 11 - Averager ou Box-car
1.2 - Registrador H.P. 7004 B 13 - Contrôle do obturador
24
modelo 160. Alg'umas medidas foram feitas usando o laser de
co-rante da Spectra-Physics, modelo 375, como fonte (corante:
Rodamina 6 G).
As medidas com polarização foram feitas usando os mes
mos polarizadores descritos anteriormente, além d~ um rotor de
RESULTAVOS
Nesta parte, teremos uma apresentação dos resultados
experimentais obtidos com o íon isolado e estes serão
compara-dos com os modelos atuais para cromo em aluminato de gadolínio.
Na parte final, discutiremos os pares de cromo.
111.1. O 10N ISOLADO
Todos os resultados aqui apresentados, salvo mençao, foram obtidos com o cristal
11,
visto ser este um monocristal e dada sua baixa concentração de cromo, que diminue a quantidade de pares.111.1.1. Espectro de Absorção
Conforme o discutido no capítulo anterior, temos na fi gura 10, o espectro de absorção
à
9K, sem polarizaçãor estão indicados os parâmetros de Racah bem como o de campo cristalino, além da posição das bandas de absorção do gadolínio. Na figurad h ' .- 44
11, temos em etal e a banda correspondente a translçao ~+ T2' tirada
à
50K , com luz polarizada. O eixo de propagaçao e -paralelo ao eixo cristalográfico c, e o campo elétrico épa-raleIo a a ou b. ~ possível notar uma polarização desta banda, supondo-a composta por dois picos largos.
Passemos agora para os resultados mais importantes ao nosso caso; Na figura 14 temos em detalhe a~ transição 4~ + ~, para três temperaturas difere~tes, com luz polarizada no eixo a
LU C\I
-f
I-N
o
O
~ 11I-o
O
t{)
o
O
(!)
N
t-N
(\J1--
(
O O OV
O O O -,...-1 coE
\.O Mri 11 11 11C
çQu
atJ1"'-
-I
,(
f.o
Q
~o
J(')-c.., o
c
+
T"t '"O
CJ ....,
(!)
..a
t
("O
·n)
o
º
ó
j
o
S
q
o
Figura 12. Espectro de absorção do íon Cr+3. Foi subtraida a ban da de ãbsorção do Gd+3, cujo máximo
é
em 290nm. Estão indicadosL
DO~-I I --<I
II I
590 E/lb
E//a
Cornprirnento de onda (nrn).
I .
~_~ _.__ ---1
L-
-1 ...._.._L.._. __-1-530 550 570
1
.50\-ii
I
i I
l-r
I• ?::J
f,
Figura 13. Espectro de absorç~o polarizado da banda 4A2.- 4T on
de a luz propaga-se na direç~o do eixo c. 2
'-28
e b(lS) .Aqui aparece claramente um fato inexplicável para o
mo-dela de
-
-çao nao
Ohlmann, dado que
era esperado. (1)
uma polarização das bandas de
absor-Tomando espectros
à
várias temperaturas, compusemos ográfico da figura 16, com a posição dos picos em função da tem
peratura. Nota-se de imediato a ausência de medidas entre 2.2K
e 4 K 1 fato este devido ao problema mencionado em 11. 2. Mes
mo assim,
é
evidente que a separação das linhas de absorção nãomuda com a temperatura, apesar de se moverem.
Voltando aos espectros de absorção, deve-se notar que:
- A 20 K começam a aparecer bandas na região de mais baixa energia.
- A 1.6 K temos um pico a 7.235À, para a medida
'-com luz polarizada no eixo b •
III.l.2. Espectro de Excitaç50 e Luminesc~ncia
Aqui, com a técnica nova apresentada em 11.3.,
te-mos na figura 13, o espectro de excitação do cromo sem po1ariz~
ção. Não fizemos medidas com po1arizáção na excitação, ex
cet.o
para as transições 4A2-~ 2E• A análise detalhada destatransição, (ver figura 18), permitiu a obtenção das posições
dos picos de absorção entre 2.2 K e 4.O K. Também, abaixo da
transição de fase, a análise com excitação polarizada mostrou a
banda em 7.235 À, (ver figura 19 ).
o espectro de luminescência, (ver 11.4.), foi obtido
.\
-~---N
N
I'-o
(!)
~
~
N
1I ~
IW
O
N
~
\
w
tO
-J
r() ~
o
o-
.
«
o
u ~
<.9-
E
c
-o
Oº~JOSqD
o
(\J
r-o
Figura 14. Espectro de absorção da linha 4A2 - 2E, polarizado. A luz se propaga na direção do eixo c e com polarizaçãp paralela a
o
N
I'-O
o
I
f'f)N
O
Ó
(T-W:» oºÓ,JOSqD II
+
rt") ~ ! !t.-Iü
~~\,~~
I..
rt")
-
T
I
o
Ó
i -~«
~I
-o
<.9.o
I~~
~ ;~Iw
o
N
~\
~,,,
(!)
• -~\~
,~
N
r-
E
-c
-
t<.\ I
I
~
I
~Figura 15. Espectro de absorç~o da linha 4A2 - LE, polarizado. A luz se propaga na direç~o do eixo c e com polarização paralela a
~
:~
~l
.~
~I~
~ ~~ ~~ ~ ~ ~ ~
;:::
~,
~,
~ '~ ~ ~ ~ ~ ~, ~ ~ ~I'
"~~ ~~
-l
S; II
~ o JIIIjI
I
I 1
I II
~ 1
-1
~J o o
o
1,::C O L~'l I,::C ,::C U'8
~ H O U ti) X mi:ilo O~
V
\-I
l
o
o
No
rio
8cL 9cL (liIU) Y ZZLE
c
-o
o
LO+
\
+
~~ ~l'f)
()
L
(()
ri)
~
o
o
-
(()(l) "Oo
«
(9
·0
o
Cl.L
-
o
(/)<::( I.D
-4g
o::::: r\.r'
t--\D"""--~
f'-r--J ti J f'-- o 1m"o UJUl
1COUlfJ) E'ri
(jj
'<1 ç: ! ... ~
L
f--I II r<
\
i
i I
I
A
~g
I
I
r"
I
ro
'n)
apDP!SUa~U!
Gd AI
°3:
Cr3+
8
l.45 K
2
o
-1
~
,
-
o
.
:i
61
I,
/2.88K
-(l.)
-o
o
-o
'-c
<l)cn4
+-
C
720
722
724
726
À. (
n m )
Figura 18. Espectro de excitaç~o de 4A2 ~ Dolarizaç~o À . - = 726nm
~ emlssao
2
iO
8
1.5KE
Ilb
724
722
720
o
~6r
-1
~
/
l,E
II
a
C1>
"OC :oc:Cf)
4
C1>
+-
-
C2
À
(nm)Figura 19. Espectro de excitação
à
1,SK, com a luz de excitação propagando-se em c e polarizada paralelamente a a e a b. A dete cão nãoé
polarizada. À . - = 726nm- 4 4 .
excitando-se o cromo com a transiçao A2
4
T2, (~ 5.500A). Os resultados para várias temperaturas estão nas figuras 20 e 21Acima da transição de fase não vimos nenhuma mudança com
detec-çâo polarizada, o mesmo não ocorrendo, por~m, abaixo da transi -,
çao, (ver figura 22). Voltando
à
figura 20, nota-se a diminuiçao da separação entre as bandas, conforme diminue a
temperatu-ra, abaixo da transição como já foi observado.
111.1.3. Discuss50 Parcial
Para não termos que retornar a este ponto, apresento
aqui uma análise do modelo de Ohlmann, determinando seus pontos
fracos, e uma alternativa
à
ele.Apesar de seu sucesso para a luminescência, o
pressu-posto de só interação de troca não teve muito sucesso na absor
ção,desde o início, principalmente pela forma de linha encontra
da. Porém, uma série de argumentos foram apresentados por
Ohlrnann para justificar a não-consideração de uma distorção cris
talina.
Porém, os novos resultados, exibindo polarização nas
- 4 2 _
bandas de absorçao A2 - E meSITlOa altas temperaturas, poe
por terra esta simplificação, mostando a necessidade de
consi-derar-se a distorção cristalina do sistema, que pode,
inclusi-ve, ser bem apreciável.
Dada a ausência de trabalhos teóricos sobre este siste
ma, fizemos uma adaptação do artigo de Tanabe e Sugano [4J numa
tentativa de previsão de alguns resultados. Pressupuzemos que:
- O cromo no aluminato de gadolínio "vê" uma distorção
trigonal da rede, semelhante ao rubi, cujo eixo
o
.
::J
...••
<l>
U
o
"O
(f)
C
Q)+-C
724
1.6K~
726
36
À
(nm)
GdAI
03:
Cr3+
IV
0.1
%728
730
Figura 2O. Espectro
de luminescênci a abaixo de 4 K sem polari
E
c
-N
N
I'-
,..-(
"
~ O
+
rr>
L
()
L-L
~
i
l__
38
Gd AI
03:
Cr3+
rv 0.10/0
--o
.
:J
-<L>
"O
o
"O
(J)
C
<l>
+-C
724
//a~
726
À
(nm)
T=1.6K
728
730
- Também ternos um campo magnético com módulo e direção a
leatórios atuando sobre o cromo, (modelo de Helman de
campo médio local para os gadolínios). Logo, devemos
considerar o efeito Zeeman do artigo de Tanabe e
Suga-no, com um campo magnético aleatório paralelo e perpe~
dicular ao eixo de distorção trigonal.
Este último ponto será aplicado tendo-se em mente que
para Tanabe e Sugano o efeito Zeeman era uma perturbação sobre
a distorção trigonal em segunda ordem; porém, para o caso do a
luminato de gadolínio isto não é verdade (1). Para contornar es
te problema, obtivemos a solução exata pela diagona1ização dama
triz de interação magnética . Os resultados de energia dos..
nl.-veis
2 4
-2E
E e A2 estao desenhados na figura 17, À e onde y +
-x .+ g..êB
;
E - energia dos níveis, - separação devida ao campo
À
cristalino mais spin-órbita e gSH - energia magnética devida ao
campo local. Duas configurações extremas foram representadas: H
paralelo ao eixo trigonal (8 = O) e H perpendicular ao eixo
(8 = ;). A probabilidade de transição de cada subnível de 4A2
2 d -
-para cada um de E ependera tambem de gSH e 8, mas sua repre
-sentação gráfica
é
mais complexa e nãoé
apresentada. Devido aisto, inclusive, nao conseguimos calcular a forma das linhas,
mos
porem de forma grosseira elas se apresentam polarizadas
confor-b •.. - 4 4 d
me era esperado. Como no ru 1, a translçao A2 - T2 eve se
a-presentar parcialmente polarizada, o que
é
confirmado pela figura 13.
Calculando gSH pela separação dos picos de
luminescên-cia podemos estimar À usando os resultados de absorção, e
obte--1
;, 'V 20 cm •
L±V
'lE/À
.
o =o
TT
2
.
-O
2[
~
---O TI
-
2O
l
I I ~L
~
11J.1.4. Decaimento do Estado Excitado
t
,-
2 4 ... 'b'd,-Como a ranslçao E -+ A2 e prol
1
a na aproxlmaçaodipolar elétrica, ela só ocorre ou por perturbação da simetria
local ou por transições dipolares magnéticas ou quadrupolares e
létricas. Estas duas últimas são desprezíveis no nosso caso, já
que resultam cerca de cinco vezes menores que a probabilidade de
transição observada no aluminato de gadolínio.
Com a montagem descrita anteriormente, medimos a vida
média em função da temperatura, e os resultados são
apresenta-dos na figura 18, tanto para o cristal I quanto para o 11. Aqui
cabe o comentário já feito sobre os problemas do cristal I, e
para ilustrar a interferência dos pares, temos também na
figu-ra 18 um resultado típico do decaimento luminescente de I, on
de se observa a deformação inicial pela presença dos pares.
Es-te comportamento não foi observado no cristal 11. Os grandes e!
ros observados se explicam por estes problemas, bem como o pr~
cessamento manual dado aos resultados, dada a impossibi1idadedo
acoplamento com um computador.
Porém, é inequívoca a variação da vida média abaixo da
transição de fase, enquanto ela é constante acima desta, pelo
menos até 70 K. Dado ser este fato também inequacionado,
ten-tamos obter alguma expressão fenomenológica que explicasse o
comportamento observado; porém, o erro experimental não
auto-riza a afirmação de ser ela a única.
A suposição que nos pareceu mais consistente é da for
42
o
r-.~
L
o.,.~
o
I
.,
I.
a
Lf)- ~21
r-j
I
-r
1\
o
M
M1• CRISTAL I
\
t::. CRI S'l'IÜJ I Io
r1M•
••...•
r1
1
•
I lc I
o
\
Ul m ~'> Cl
...
.
" 8K
N .-1O
•....• ~~rd
.
.
w
Cl
<
ClH U)Z
W
8
Z
H
ri
C'
ri
t
O
103020~o tempo
(ms)
---
---~44
T - T
a
2w = woll + S( c T
c
1 Iw = w
o
T < T
c
T > T
c
Esta função está desenhada na figura 18, para:
w O
B = 0.5
a
= 0.62Notar na figura 12, que as bandas de absorção também
variam de intensidade
à
baixas temperaturas, aproximadamente namesma proporçao.
Outra análise fenomenológica pode ser feita para a
pro-babilidade de transição
à
temperaturas maiores que 4K. Paratan-to, usamos as expressões que dão a probabilidade de transição
4 2 - d b' , 4 4
A2 - E em funçao as proba llldades de A2 - T2 (que
supore-mos proporcional
à
distorção trigonal) e de interação spin-órbita (que suporemos a mesma para o cromo em rubí e em aluminato
de gadolínio). Com estas considerações podemos relacionar a
se-paração devida ao campo trigonal mais spin-órbita com a probabi~
. _ 4 2
lidade de translçao A2 - E:
WGd
wrub~
1
onde ÀGd e a separaçao das componentes 2A e E do nlvel
2E. Substituindo os valores conhecidos para wGd ' wrubí e
À
ru
b." obtêem-sel
ÀGd "v 18 cm-l, similar ao obtido anteriormen--te . Desta forma, podemos admitir a maior vida média do cromo
em aluminato de gadolínio
à
menor distorção cristalina. Estemesmo resultado foi obtido para o aluminato de lantânio com cro
mo.
111.2. PARES DE CROMO
Nota-se facilmente que a explicação das propriedades
dos íons isolados ainda não foi alcançada. Caso tratemos de
dois íons interagindo, então, o problema torna-se
complicadís-simo.
Porém, não só no aluminato de gadolínio, como também
no rubí, aluminato de lantânio e outros cristais, o espectro
de pares de cromo
é
pouco entendido, mas vamos apresentar aquialguns resultados obtidos, sem nos determos em sua completa ex
plicação.
Para estas medidas usamos o cristal I.
III.2.1. Absorção
Na figura 19 temos o espectro de absorção dos pares
à
7.340A , 50K e na região de 3.600A
à
5K.O último apresentaum comportamento característico dos pares, que
é
a presença delinhas finas de absorção sobre o espectro do íon isolado. O
primeiro, porém, apresenta um comportamento mais interessanter
46
735
734
-,
I \
I
\
I \ / \ I \ \9 O K / \
I \ / \ I \ I \ I \ / \ \ / \ \ \ \ \ \ \ ~ / /
/
/
I
/
/
/' / / / 01/733
--tI
~ü
-
o
10L<.> 0.1
O ..o(()O
À(nm)
Figura 26. Espectro de absorção dos pares
à
734nm, em função da. - 4 4 4 2
o
N
o
J=lOO
o ABSORCÃO
ó. EXCITN~ÃO
10 50 90
T(K)
130
'27 'd d . - 4 4 2 4
-Flgura . Intensl ade a transJ.çao A2 A2 - E A2 em funçao,
da temperatura. A previsão teórica está desenhada para vários va
,.-.'''.
...
O
L{)
O
o
.
L{)o
.
N
+
rr>L
O
.
r()
~
O
~ ~
L{)
«
~ ~11
'U
~
<...1')
,
,
1_---1-.
IJ)
(\1
gráfico da figura 28 . Isto nao
é
exclusivoà
esta linha, sendoque outras, a mais altas energias, também são afetadas pela tem
peratura. Este fenômeno já foi tratado em [20J, e com ele de-tenninamos a constante de interação de troca
J
errl-1
80 em •Devido à má-formação cristalina, não pudemos realizar
medidas de absorção com luz polarizada, mas outro fenômeno
ob-servado foi a existência de uma banda larga sob a linha de ab
sorção dos isolados, fato ao qual nos referiremos ã frente.
111.2.2. Espectro de Excitação
Com as montagens descritas em 11.3., obtivemos o es
pectro de excitação dos pares, na figura 17, onde nota-se a pr~
sença das linhas já mencionadas. Em análise mais detalhada,
te-mos na figura 29 o espectro de excitação dos pares; nota-se que
a banda larga, mencionada na absorção,
é
característica dospa-res. Também obtivemos o espectro de excitação da linha em
7.340Ã a várias temperaturas, e suas intensidades estão marca
das no gráfico da figura 28.
III.2.3. Espectro de Luminescência, Vida Média e Transferência
de Energia
Usando a montagem descrita em 11.4., obtivemos o
es-pectro de luminescência dos pares com alta resolução
excitando-·-os
à
5.l40Ã. O resultado, (ver figura 30), exibiu umaestru-tura na linha de luminescência, sendo esta formada por duas li
nhas separadas de lÁ.
Um resultado interessante foi obtido com o cristal 11,
ro
~
o
/ 1~
/
~~
I'-
\
V~
~
~/
(I
-E
c
-
,.< ~N
I'-+
ri')
\
\
\
)
l~
'-
-c
o
<t
-
u
(!)
..
rt') ~o
--t
l
ro·n)
apDP!SUa~u!
o
::J-
<l> "OO " 1:)-.-CU)
<l>
+-C
"
f \
I \
a#~/
I
I
I
I
I ,
II
II
,
I
,
I
, \I
I I I II
I \ II
I \ I \ I \ I \ , \ I \ \ \ \ \ \ \ \ \ \\,
:-...735
À (nm)736
52
to fraca. Estes picos exibem luminescência polarizada, sendo que
as intensidades em função das direções de polarização estão na
figura 30,.
Outro ponto interessante observado na lt~inescência dos
pares foi a variação da intensidade, que de cres;ce com a
tempera-tura abaixo da transição de fase do aluminato de gadolínio, ao
contrário do que ocorre com os isolados. Uma explicação seria o
aumento da vida média, mas sua medida mostra que ela é razoavel
mente constante
e
valendo '" 1 IDS. A este fato adiciona-se a interferência da concentração de cromo na vida média dos isolados,
e somos levados a crer que temos um mecanismo de transferência
de energia entre os íons isolados e os pares, de modo que se a
vida média dos isolados diminui, a probabilidade de trànsferência
também diminui, e o resultado é uma queda na intensidade da lumi
nescência dos pares.
Dados os resultados obtidos no espectro de excitação dos
pares, aparentemente este é um caso de transferência ressonante
de energia, ou seja, já que os pares têm bandas 'de absorção
so-bre as bandas de luminescência dos isolados, não necessitamos de
fonons como intermediários para a transferência de energia.
Po-rém, dada às características magnéticas da matriz e do acoplamen
to dos pares, bem como a complexidade total do fenômeno, este me
cromo
IV.1. CONCLUSÃO
Podemos resumir assim os resultados de'ste trabalho:
19) Apesar do modelo de interação de troca explicar os com
portamentos das linhas de luminescência do íon
em aluminato de gadolínio, tal não ocorre com a
absor-ção,
especialmente a transição4 2
A2 -+ E. Para
supe-rar este impasse, fizemos uma substituição direta dos resultados neste cristal nas equações obtidas para o rubi, pressupondo um campo local. Os resultados foram:
a) Assumindo a mesma interaçãow spin-órbita bem como po_
sição de linhas (aproximação razoável) obtivemos p~
~ 1 2 - d . b ~ .
ra o n1ve E uma separaçao em 01S su n1ve1S
(2A e E) de ...20 an
-1
b) Usando os resultados de vida média para temperatu-ras maiores que 4K , obtivemos para a mesma separ~
-1
çao um valor de cerca de 18 em , concordando com o anterior.
c) Os picos de absorção resultante deste modelo apre sentam um comportamento com a polarização similarao observado.
54
29) Os resultados para pares de cromo não estão
suficien-temente entendidos, porém, podemos dizer que:
a) existe um mecanismo de interação entre os pares e
os íons isolados de cromo, que possibilita uma
trilllli
ferência não-radiativa de energia do segundo para o
primeiro;
b) existem pelo menos duas posições não-equivalentes
para os pares nesta matriz cristalina, causadoras
da polarização e divisão do pico de luminescência
à
7.360Âic) com a absorção em ultravioleta, vimos a
possibili-dade do estudo mais profundo dos estados duplamente
excitados dos pares.
IV.2. SUGESTVES PARA ESTUVOS FUTUROS
19) Medida de absorção óptica com alta resolução
que 1.SÃ) e com polarização.
(melhor
29) Medida do espectro de excitação a alta resolução, com
a nova técnica descrita em 11.3.
39) Medida de vida média em função da temperatura com alta
precisão, para incorporar novos elementos na descrição
49) Todas as medidas anteriores em função do campo magnéti
co.
Medidas da luminescência já estão sendo feitas sobestas condições, pelo professor H. Paneppuci.
59) Uma teoria específica para a deformação do aluminato
de gadolínio e a incorporação da interação de troca co
mo perturbação de mesma orde~. Porém, esta não será de
BIBLIOGRAFIA
[ 1 J - BALLHAUSEN, C.J. - Introduction to Ligand Field Theory.
McGraw-Hi11, 1962.
[ 2 J .- GRIFFITH, J.S. - The Theory of Transition-Metals lons.
Carnbridge University Press, 1964.
[3J - TANPBE, Y. e SUGANO, S. - J. Phys. Soe. Japan, 9 (1954),
753.
[ 4 ] - SUGANO, S. e TANABE, Y. - J. Phys. Soe. Japan,J3 (1958), 880.
[ 5 ] - Por exemplo, o EUAL03: Cr+3. Para este ver: \ran der Zie1,
J.P. e van Uitert, L.G., Phys.Rev.Letters, 21 (1968~, 1334.
[6 J - BRAGG, L. - Crystal Structures of Minerals.
University Press. 1965.
Cornell
[7
J --
GELLER, S. e BALA, V.B. - Acta Cryst. 2. (1956), 1019. Ver também:Ge11er, S. - J. Chem. Phys., ~ (1956), 1236.
Ge11er, S. e Wood, E .A. - Acta Crys t. 2. (1956), 563 . .[8 ] - OHLMANN, R.C. ; MAZELSKY, R. e MURPHY, J. - Technical
Report~ p.2. Westing house Laboratories (1967).
[9 J - de JONG, W.F. - General Crystallography. W. H. Freeman, 1959.
[10J - CP..8HION,J.D. ; COOKE, A.H. ; HAWKES, J.F.B. ; LEASK, M.J.M. ; THORP, T.L. e WELLS, M.R. - J. App1. Phys., ~ (1968), 1360. Ver também:
Blazey, K.W. e ohrer, H. - Phys. Rev., 173 (1968) ',574.
[11]-- HORNREICH, R.M. SCHEEL, H.J. e SHARON - Phys. Rev. B ,
l§.
(1977), 1112.[12] - HAWKES;
J.
F. B. e LEASK, M. J. M. - J. Phys. C, 1 (1968),165.
[13] - MURPHY,
J.
e OHLMANN, R. C. - in "Optical Properties of Ions in Crystcr.7.s".Interscience Publishers, John :'iilley& Sons, 1967.
Ver também:
56
B1azey, K.W. e Burns, G. - Proc. PhYJ Soe. 91 (1967),
640.
[14J - HEL!1AN, J. S. - J. Phys. Chern. Solids, 32 (1971), 251.
[15J - HELMAN, J. S. ; CARVALHO, R. A. ; PANEPUCCI, H. ; TERRILE, M.C. ; AEGERTER, M.A. ; SOAREZ, E.- Sol. Stat. Comm.,
11
(1979), 1015.[16J - DEXTER, D.L. - Phys. Rev., 126 (1962), 1962.
[17J - DEXTER, D.L. -
J.
Chern.Phys.,
21 (1953), 836.[18J - SCH1\JILCW, A.L. ; WOOD, D.L. e CLOGSTON, A.M. - Phys. Rev. Letters,
1
(1959), 502.[19J - HEBER,
J. ;
HELI.WEGE, R.H. ; LEUTLOFF e PLATZ, W. -Z. Physik, 246 (1971), 261.[20J - Além dos artigos mencionados em 19 ver: van der Zie1,
ERRATA
p ~ g'i na? 5, 3!! Pa r ~ 9 ra fo, 5Q 1
i
nh a : o n d e 6e 1~ 11fi 9 ur
a 11tI, 1 er
tI
fi
9 u r a 1 3 " •p~gina 26, figura 12, tabela de par;metros:' acrescentar unidade
" -1
cm ".
,
..
t3
pagina 32, figura 17: onde se 1e "GdAI03:Cr ", ler "GdAl03:
Cr+3 1%".
, , Ao ftI ,
pagina 39, nota de rodape: onde se 1e lia separaçao dos n1veis fundamentais do GdAI03 pelo campo ••• ", ler "a separa-ção dos níveis fundamentais do cromo em GdAI03 pelo campo ••• ".
p~gina 42, figura 24: acrescentar na legenda" 2E-4A2" e
flÀ
emissão= 726 nm"
p~gina 45, 4Q par~grafo, lQ linha: onde se l~ "Na figura 19" ler "Nas figuras ?6 e 2B"