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Qualidade do sono em pacientes submetidos à cirurgia oncológica.

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Academic year: 2017

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QUALI DADE DO SONO EM PACI ENTES SUBMETI DOS À CI RURGI A ONCOLÓGI CA

Elizabet h Barichello2 Nam ie Okino Sawada3 Helena Megum i Sonobe3 Márcia Maria Font ão Zago3

O obj etivo do estudo foi avaliar a qualidade do sono em pacientes cirúrgicos oncológicos, utilizando o questionário Í ndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh ( PSQI ) , para m ensurar a qualidade subj etiva do sono e a ocorrência de seus distúrbios. Consistiu em pesquisa com delineam ento observacional- transversal, envolvendo 46 pacientes com diagnóst ico de câncer , subm et idos a pr ocedim ent os cir úr gicos das especialidades Cabeça e Pescoço e Ur olog ia. Seis com p on en t es d o PSQI f or am est at ist icam en t e sig n if ican t es e 7 3 , 9 % d os en t r ev ist ad os apresent aram com prom et im ent o da qualidade do sono. Ent re as causas dos dist úrbios do sono dest aca- se: dem orar para dorm ir, acordar no m eio da noite, levantar para ir ao banheiro e cochilar durante o dia. Espera-se que est e est udo Espera-sensibilize a equipe de enferm agem quant o à necessidade de invest igar a qualidade e as causas de dist úrbios do sono em sobrevivent es do câncer, para que haj a int ervenção efet iva.

DESCRI TORES: t ranst ornos do sono; neoplasias; cirurgia; assist ência de enferm agem

QUALI TY OF SLEEP I N POSTOPERATI VE SURGI CAL ONCOLOGI C PATI ENTS

This st udy aim ed t o evaluat e surgical- oncologic pat ient s’ qualit y of sleep t hrough t he Pit t sburgh Sleep Qualit y I ndex ( PSQI ) questionnaire. I t is an exploratory study with transversal- observational design, in 46 postoperative head & neck and urology cancer pat ient s. The PSQI quest ionnaire was used t o evaluat e t he subj ect ive qualit y of sleep and t he occurrence of sleep disorders. Six PSQI com ponent s were st at ist ically significant and 78.3% of the interviewees had im paired subj ective quality of sleep. Am ong factors leading to sleep disorders we point out: taking too long to fall asleep; waking up in the m iddle of the night; getting up to go to the bathroom and napping during the day. This study is expected to sensitize the nursing team regarding the need to investigate qualit y of sleep and causes of it s disorders in cancer survivors for an effect ive course of act ion.

DESCRI PTORS: sleep disorders; neoplasm s; surgery; nursing care

LA CALI DAD DEL SUEÑO EN PACI ENTES SOMETI DOS A CI RUGÍ A ONCOLÓGI CA

El obj et ivo del est udio fue evaluar la calidad del sueño en pacient es quir úr gicos oncológicos, ut ilizando el cuestionario Í ndice de Calidad del Sueño de Pittsburgh ( PSQI ) , para m ensurar la calidad subj etiva del sueño y la ocur r encia de dist ur bios. Consist ió en una inv est igación con delineam ient o obser v acional t r ansv er sal, envolviendo 46 pacientes con diagnóstico de cáncer, som etidos a procedim ientos quirúrgicos de las especialidades Cabeza Cuello y Urología. Seis com ponent es del PSQI fueron est adíst icam ent e significat ivos y 73,9% de los ent revist ados present aron com prom et im ient o de la calidad del sueño. Ent re las causas de los dist urbios del sueño se dest aca: dem or ar par a dor m ir , desper t ar en el m edio de la noche, lev ant ar se par a ir al baño y dorm it ar durant e el día. Se espera que est e est udio sensibilice al equipo de enferm ería sobre la necesidad de investigar la calidad y las causas de los disturbios del sueño en sobrevivientes de cáncer, para que haya una int er v ención efect iv a.

DESCRI PTORES: t rast ornos del sueño; neoplasias; cirugía; at ención de enferm ería

(2)

I NTRODUÇÃO

S

egundo o I nst it ut o Nacional do Câncer, no Brasil, a incidência do câncer cresce no m esm o ritm o que o env elhecim ent o populacional, decor r ent e do aum ent o da expect at iva de vida. De acor do com o I n st i t u t o , a ci r u r g i a ai n d a é u m a d as p r i n ci p ai s terapêuticas para 60% dos pacientes. Muitos tum ores podem ser t r at ados com cir ur gia ex clusiv a, out r os com a com binação de cirurgia com radiot erapia e/ ou quim iot er apia( 1).

Os d ist ú r b ios d o son o, v iv en ciad os p elos pacient es com câncer, podem ocorrer em diferent es períodos de atendim ento do paciente: no diagnóstico, durant e e após o t rat am ent o e na fase t erm inal. A in cidên cia desse dist ú r bio par a esses pacien t es é expressiva, pois gira em torno de 30 a 50% , quando com par ado aos 15% na população em ger al. Além d i sso , d e 2 3 a 4 4 % d o s p a ci e n t e s o n co l ó g i co s apresent am esse sint om a após dois a cinco anos de t rat am ent o( 2).

O sono est á bem organizado e est rut urado em ciclos NREM- REM, que ocorrem por volta de quatro ou cinco vezes no decorrer da noite. Um adulto j ovem saudável entra no sono através dos estágios ou fases NREM. O est ágio 1 é um breve período t ransicional ent r e est ar acor dado e dor m indo, com dur ação de cinco m inut os, considerado sono leve. O est ágio 2, que dura de 10 a 20 m inutos, durante o ciclo inicial, é co n si d er ad o o v er d ad ei r o so n o f i si o l ó g i co . Os est ágios 3 e 4, t am bém cham ados delt a ou ondas lent as, são os m ais profundos e podem durar ent re 2 0 e 4 0 m i n u t o s, n o p r i m ei r o ci cl o d e so n o . A seq u ên ci a i n i ci al é seg u i d a p o r u m r et o r n o ao s est ágios 4, 3 e 2, seguidos de um episódio REM. O prim eiro período REM ocorre de 70 a 90 m inutos após o início do sono, nor m alm ent e t em br eve dur ação, de cinco a quinze m inut os. Em geral, os quat ro ou ci n co ep i só d i o s REM t êm a d u r a çã o a u m en t a d a durant e a noit e( 3).

Nos pacientes com câncer, todo o m ecanism o r egulador do sono acim a descr it o fica alt er ado por várias razões, podendo ocasionar insônia, dificuldade para iniciar o sono, sonolência, pesadelos, interrupção no m eio da noit e, ficar acordado por período longo, dificuldade para volt ar a dorm ir, acordar m uit o cedo e cochilar durant e o dia( 4).

A preocupação da aut oria dest e est udo com a t em át ica or iginou- se após a análise das Agendas

d e Pr ior id ad es d e Pesq u isa d a On colog y Nu r sin g Societ y ( ONS)( 5), publicadas de 2 0 0 5 a 2 0 0 9 , que

dest acaram as consequências dos dist úrbios do sono para a qualidade de vida dos sobreviventes do câncer com o tem ática pouco estudada e, consequentem ente, com preendida. Com isso, a ONS lançou o desafio para as enfer m eir as que at uam em oncologia, par a que e sse s d i st ú r b i o s se j a m d e t e ct a d o s e su a s co n se q u ê n ci a s p a r a a v i d a d o p a ci e n t e se j a m avaliadas, elaborando- se um a base de conhecim ent o par a int er venção de enfer m agem segur a.

Por ou t r o lad o, ao se r ev isar a lit er at u r a nacional de enferm agem , constatou- se que a tem ática do sono é recent e, com poucos est udos publicados. D e st a ca m - se t r ê s q u e co n t r i b u e m p a r a a com preensão da quest ão: com os diabét icos( 6), com

m u l h er es su b m et i d a s à s ci r u r g i a s g i n eco l ó g i ca s elet ivas( 7) e de m ulheres com cânceres ginecológico

e de m am a( 8).

Com o docent es e pesquisadoras da área de Enferm agem Cirúrgica Oncológica, as aut oras foram m o t i v a d a s p o r e ssa á r e a d e co n h e ci m e n t o , desenvolvendo est a pesquisa, que t eve o obj et ivo de avaliar a qualidade do sono em pacient es cirúrgicos oncológicos, das especialidades de Cabeça e Pescoço e Ur ologia, por m eio do quest ionár io de Í ndice de Qualidade do Sono de Pit t sburg ( PSQI ) . Acredit a- se q u e os r esu l t ad os con t r i b u em p ar a o av an ço d o conhecim ento nessa área, pois fornecem um cam inho p ar a o p l an ej am en t o d a assi st ên ci a ao p aci en t e oncológico com dist úrbio do sono.

Os pacient es das especialidades de Cabeça e Pescoço e Ur ologia for am selecionados devido ao grande núm ero de cirurgias oncológicas, de m édio e gr ande por t e, r ealizadas anualm ent e, na inst it uição em que o est udo foi realizado, além de represent ar locais n os q u ais a p esq u isad or a p r in cip al ex er ce at iv idades de ensino e ex t ensão, o que facilit ou a co n co r d â n ci a d o s ci r u r g i õ e s r e sp o n sá v e i s p e l a realização do est udo.

MÉTODO

Est e e st u d o co n si st e n u m a p e sq u i sa e x p l o r a t ó r i a , co m d e l i n e a m e n t o o b se r v a ci o n a l -t r a n sv e r sa l , o n d e o s su j e i -t o s d a p e sq u i sa sã o avaliados um a única vez( 9).

(3)

Cab eça e Pescoço e Ur olog ia, d e u m a in st it u ição hospit alar, que pr eenchiam os cr it ér ios de inclusão, d escr it os a seg u ir : p acien t es com d iag n óst ico d e cân cer e q u e f o r am su b m et i d o s a p r o ced i m en t o c i r ú r g i c o d e Ca b e ç a e Pe s c o ç o e Ur o l o g i a , n o per íodo de um at é o sex t o m ês de pós- oper at ór io, aqu eles qu e v ier am par a r et or n o am bu lat or ial de ou t u br o de 2 0 0 7 a m ar ço de 2 0 0 8 , de am bos os s e x o s , m a i o r e s d e 1 8 a n o s , q u e p o d i a m s e com u n icar e q u e aceit ar am p ar t icip ar d o est u d o por m eio de assinat ur a do t er m o de consent im ent o liv r e e esclar ecid o.

Os dados foram colet ados na Associação de Com bat e ao Câncer do Brasil Cent ral, localizada em Uberaba, no Est ado de Minas Gerais. A am ost ra foi de conveniência. A coleta de dados ocorreu no retorno p ós- op er at ór io d os p acien t es ao am b u lat ór io q u e concordaram em part icipar do est udo. Preencheram os r equ isit os 4 6 pacien t es, sen do 3 0 , 4 % ( 1 4 ) da e sp e ci a l i d a d e Ca b e ça e Pe sco ço e 6 9 , 6 % ( 3 2 ) , Ur ologia.

O est udo foi aprovado pelo Com it ê de Ét ica em Pesquisa da Univ er sidade Feder al do Tr iângulo Mineiro e aut orizado pelo Diret or Clínico do referido hospit al, sob Prot ocolo no 984.

Para a obt enção dos dados foram ut ilizados o Í ndice de Qualidade do Sono de Pittsburg – PSQI e u m in st r u m en t o par a iden t if icar as car act er íst icas sociais e clínicas dos suj eit os, elabor ado par a est a p e sq u i sa . O PSQI f o i v a l i d a d o p a r a a cu l t u r a brasileira( 10). Esse instrum ento é utilizado para avaliar

a qualidade subj et iva do sono e ocorrência de seus d i st ú r b i o s. Co n t ém d ez q u est õ es, sen d o q u e a s quest ões de núm er os um , dois, t r ês e quat r o são abert as e as quest ões cinco, seis, set e, oit o, nove e dez são sem iabert as. Para t odas as dez quest ões há u m e sp a ço p a r a r e g i st r o d e co m e n t á r i o s d o ent r evist ado, se houver necessidade.

O PSQI é const it uído de set e com ponent es: o prim eiro refere- se à qualidade subj et iva do sono, ou sej a, à percepção individual a respeito da qualidade do sono; o segundo, à latência do sono; o terceiro, à duração do sono, obt ida at ravés da relação ent re o núm ero de horas dorm idas e o núm ero de horas em perm anência no leito, não necessariam ente dorm indo; o quarto, à eficiência habitual do sono; o quinto, aos dist úr bios do sono, ou sej a, pr esença de sit uações que com prom etam as horas de sono; o sexto, ao uso de m edicações, ist o é, se o pacient e ut ilizou ou não m edicam ent os para dorm ir; e o sét im o, à sonolência

d iu r n a e d ist ú r b ios d u r an t e o d ia, r ef er in d o- se à alt eração na disposição e ent usiasm o para execução das at ividades rot ineiras( 6).

Na sua aplicação, o pacient e foi or ient ado para responder as quest ões considerando os hábit os de sono apenas durant e o m ês ant erior, na m aioria dos dias e noit es.

A pontuação global é determ inada pela som a d o s set e co m p o n en t es e ca d a u m r eceb eu u m a pon t u ação en t r e zer o e t r ês pon t os. A pon t u ação m áxim a do instrum ento é de 21. Os escores superiores a cinco pont os indicam qualidade ruim no padrão do son o.

Para a organização dos dados foi criada um a base de dados no program a Excel®; após, os m esm os

f or am t r an sp or t ad os p ar a o p r og r am a St at ist ical Pa ck a g e f o r t h e So ci a l Sci e n ce s – SPSS, q u e possibilit ou a análise est at íst ica dos dados.

A consist ência int erna do PSQI foi verificada p elo coef icien t e alf a d e Cr on b ach . Esse cálcu lo é obt ido após um a única aplicação do inst rum ent o de m edição, produzindo valores entre 0 e 1 ou entre 0 e 1 0 0 % . Qu a n d o m a i o r q u e 7 0 % , d i z- se q u e h á confiabilidade das m edidas. São calculadas t odas as correlações ( p) entre o escore de cada item e o escore t ot al dos dem ais it ens( 11). Para est e est udo, adot

ou-se valor de p inferior a 0,05 com o est at ist icam ent e significant e.

As v a r i á v e i s d a s 1 0 q u e st õ e s sã o apresent adas pela análise est at íst ica descrit iva, por frequência e porcent agem . Ainda foram calculados a m édia, o desvio padr ão e a significância est at íst ica ( ANOVA) dos com ponent es do PSQI , em relação ao escore global. Esse t est e param ét rico da análise de variância é ut ilizado para est im ar o valor m édio real das variáveis quant it at ivas e porcent agens reais de alguns event os de int eresse do est udo.

RESULTADOS

Dos 46 suj eitos do estudo, 35 ( 76,1% ) eram do sexo m asculino. Quant o à faixa et ária em anos, cinco ( 10, 9% ) t inham de 30 50, 30 ( 65, 2% ) de 50 70 e 11 ( 23,9% ) de 70 90.

(4)

( 2,2% ) era analfabeto, 23 ( 50% ) com o prim eiro grau i n co m p l e t o , 1 3 ( 2 8 , 3 % ) co m o p r i m e i r o g r a u co m p l e t o , t r ê s ( 6 , 5 % ) co m o se g u n d o g r a u i n co m p l et o , q u at r o ( 8 , 7 % ) co m o seg u n d o g r au com plet o e dois ( 4,3% ) com o superior com plet o.

Em r elação ao t em p o d e p ós- op er at ór io, quat ro ( 8,7% ) t inham at é dois m eses, 12 ( 26% ) de dois a t r ês m eses, nov e ( 19,6% ) de t r ês a quat r o m eses, nove ( 19,6% ) de quat ro a cinco m eses e 12 ( 2 6 , 1 % ) d e ci n co a se i s m e se s. Qu a n t o a o s tratam entos adj uvantes e neoadj uvantes, 45 ( 97,8% ) não foram subm et idos a nenhum t ipo de t rat am ent o no pr é- oper at ór io e 34 ( 73,9% ) não t iv er am out r o t rat am ent o no pós- operat ório.

Qu a n t o a o d i a g n ó st i co , 1 4 ( 3 0 , 4 % ) d o s suj eit os apresent aram câncer de cabeça e pescoço e 32 ( 69,6% ) câncer do sist em a urinário. Com relação à localização do t um or, dez ( 21% ) apresent aram na t ir eóid e, d ois ( 4 , 3 % ) n a lar in g e, d ois ( 4 , 3 % ) n o assoalh o da lín gu a, 2 8 ( 6 0 , 9 % ) n a pr óst at a, dois ( 4,3% ) no pênis, um ( 2,2% ) na bexiga e um ( 2,2% ) no rim .

O PSQI f o i su b m e t i d o a o t e st e a l f a d e Cr onbach, sendo o r esult ado 0,79 super ior a 0,70, i n d i ca n d o e l e v a d a co n si st ê n ci a i n t e r n a e hom ogeneidade dos it ens( 11).

Em r elação ao escor e global do Í n dice de Qualidade do Sono ( PSQI ) , 34 ( 73,9% ) apresentaram p o n t u a çã o su p e r i o r a ci n co , i n d i ca n d o com prom et im ent o na qualidade subj et iva do sono.

A Ta b e l a 1 a p r e se n t a a s r e sp o st a s d a s pr im eir as quat r o per gunt as aber t as do quest ionár io PSQI e as Tab elas 2 e 3 r ef er em - se às q u est ões sem iab er t as d e cin co a d ez, com a f r eq u ên cia e porcent agem dos it ens.

Tabela 1 - Frequência e porcent agem das respost as dos suj eit os nas quest ões abert as do PSQI . Uberaba ( MG) , 2008

Ve r i f i c a - s e q u e a m a i o r f r e q u ê n c i a d o hor ár io par a se deit ar ocor r eu ent r e 21 e 23 hor as em 80,4% dos suj eit os, 37% lev am at é 15 m inut os p ar a p eg ar n o son o, 5 4 , 3 % acor d am ap ós 6 a 7 h or as d e son o e 2 6 , 1 % d or m em m éd ia d e 6 a 7 h or as por n oit e.

Tabela 2 - Frequência e porcent agem das respost as dos suj eit os nas quest ões sem iabert as do PSQI . Uberaba ( MG) , 2008

1- Nenhum a vez, 2- m enos de um a vez por sem ana, 3- um a ou duas vezes por sem ana e 4- três vezes por sem ana ou m ais

s a t n u g r e

P 1 2 3 4 Total

F % F % F % F % F %

o n o s o n r a g e p a r a p s o t u n i m a t n i r t e d s i a m r a r o m e D ) a

5 16 34,7 - - 11 23,9 19 41,3 46 100

o d e c o t i u m ã h n a m e d u o e t i o n a d o i e m o n r a t r e p s e D ) b

5 6 13 1 2,2 7 15,2 32 69,5 46 100

o r i e h n a b o a r i a r a p e s -r a t n a v e L ) c

5 3 6,5 5 10,9 5 10,9 33 71,7 46 100

r a r i p s e r a r a p e d a tl u c if i d r e T ) d

5 38 82,6 - - 3 6,5 5 10,9 46 100

o tl a o t i u m r a c n o r u o r i s s o T ) e

5 41 89,1 1 2,2 1 2,2 3 6,5 46 100

o i r f o t i u m r it n e S ) f

5 44 95,6 1 2,2 - - 1 2,2 46 100

r o l a c o t i u m r it n e S ) g

5 36 78,3 2 4,3 3 6,5 5 10,9 46 100

s o l e d a s e p u o s n i u r s o h n o s r e T ) h

5 34 73,9 4 8,7 4 8,7 4 8,7 46 100

o n o s e d e d a d il a u q a o b r e T

-6 9 19,6 18 39,1 14 30,4 5 10,9 46 100

r i m r o d a r a p o i d é m e r m u g l a r a m o T

-7 39 84,7 1 2,2 1 2,2 5 10,9 46 100

o d n i g i r i d a v a t s e o t n a u q m e o d a d r o c a r a c if a r a p e d a tl u c if i d r e T

-8 23 50 4 8,7 16 34,8 3 6,5 46 100

o m s a i s u t n e e d a tl a f u o o ã ç i s o p s i d n i r it n e S

-9 17 36,9 19 41,3 4 8,7 6 13 46 100

s a t n u g r e

P Respostas F %

r a t i e d i o f s a r o h e u q A

-1 19 21h 7 15,2

h 3 2 1

2 37 80,4

h 1 3

2 1 2,2

h 3

1 0 0

h 5

3 1 2,2

) s o t u n i m m e ( o p m e t o t n a u Q -2 r i m r o d a r a p u o r o m e

d <o=15min 17 37

n i m 0 3 -6

1 15 32,6

n i m 0 6 -1

3 8 17,4

n i m 0 6

> 6 13

ã h n a m e d u o d r o c a s a r o h e u q A

-3 3 4h 1 2,2

h 5

4 2 4,3

h 6

5 13 28,3

h 7

6 25 54,3

h 7

> 5 10,9

e t i o n r o p o n o s e d s a r o h s a t n a u Q -4 u i m r o

d 1 2h 1 2,2

h 3

2 2 4,3

h 4

3 7 15,2

h 5

4 9 19,6

h 6

5 5 10,9

h 7

6 12 26,1

h 8

7 5 10,9

h 9

8 3 6,5

h 0 1

(5)

Den t r e os r esu lt ados, salien t am - se algu n s

it ens que cham am a at enção, com o os 19 pacient es

( 4 1 , 3 % ) q u e lev am m ais d e t r in t a m in u t os p ar a

dorm ir, 32 ( 69,5% ) que acordam no m eio da noite ou

m uit o cedo, e 33 ( 71,7% ) que levant am para ir ao

banheir o.

Na Tabela 3 são apresent ados os result ados

referentes à questão de núm ero 10 do PSQI , que diz

r esp eit o ao sig n if icad o d o son o e aos h áb it os d e

cochilar ou não. As r espost as par a essas quest ões

não são som adas, ou sej a, não são com put adas em

nenhum dos sete com ponentes; portanto, não entram

no escore global do PSQI . No ent ant o, as respost as

d os p acien t es q u e p ossu em o h áb it o d e coch ilar

aj udam a com preender a qualidade subj etiva do sono.

Tabela 3 - Frequência e porcent agem das respost as

d os su j eit os n a q u est ão d e n ú m er o 1 0 d o PSQI .

Uberaba ( MG) , 2008

Ta b el a 4 - Méd i a , d esv i o p a d r ã o e si g n i f i câ n ci a est at íst ica dos com ponent es do PSQI em relação ao escore global do PSQI . Uberaba ( MG) , 2008

Conform e os dados da Tabela 3, 41( 89,1% )

pacient es consideram o sono com o necessidade.

A Tabela 4 relaciona m édia, desvio padrão e

nível de significância est at íst ica dos com ponent es do

PSQI , em relação ao escore global do PSQI , obt idos

p e l o t e st e p a r a m é t r i co d e a n á l i se d a v a r i â n ci a

( ANOVA) para os 46 ent revist ados.

* p ≤ 0,001 * * p ≤ 0,05

So m e n t e o co m p o n e n t e 5 n ã o f o i estatisticam ente significante, não tendo sido, por esse m ot ivo, incluído na Tabela 4.

A Tabela 5 apresent a os result ados do t est e p a r a m é t r i co ANOVA, co m o s v a l o r e s q u e f o r a m est at ist icam ent e significant es em r elação aos it ens do inst rum ent o, referent es às caract eríst icas sociais e clínicas dos ent revist ados.

Tabela 5 - Média, desvio padrão e significância estatística das variáveis sociodem ográficas e clínicas, em relação ao escore global do PSQI. Uberaba (MG), 2008

* p< 0,001 * * p< 0,05

a l a c s

E Escores Variável Média pDaedsrvãioo sigNnívifeiclâdnecia

I Q S P 1 p m o

C 0 3,50 1,31 0,000*

1 8 3,01

2 10,79 2,89

3 16 2,53

2 p m o

C 0 5,92 3,45 0,000*

1 5,17 2,23

2 10 3,56

3 12,93 3,34 3

p m o

C 0 4,17 1,60 0,000*

1 6,35 3,24

2 10 1,41

3 13,29 2,91 4

p m o

C 0 4,80 2,62 0,000*

1 5,50 1

2 10, 2,12

3 13,06 2,98 6

p m o

C 0 8,56 3,96 0,048**

1 4

-2 13

-3 13,60 6,23 7

p m o

C 0 5,62 2,84 0,001*

1 8,87 3,58 2 11,43 3,82 3 13,25 6,70

a l a c s

E Escores Variável Média pDaedsrvãioo sigNníivfeiclâdnecia

) I Q S P ( l a b o l G a d n e

R 1 13 4,13 0,000*

2 8 3,04

3 6,83 4,06

4 3 e d a d i r a l o c s

E 1 15 - 0,040**

2 9,22 3,83

3 11 4,76

4 7,33 6,11

5 5 2,16

6 3,50 0,71 o d l a c o L r e c n â

c 1 8,25 3,82 0,023**

2 15

-3 8.50 4,95

4 8,30 4,19

6 14,60 5,37

é o n o s o ê c o v a r a

P N %

r e z a r

P 5 10,9

e d a d i s s e c e

N 41 89,1

l a t o

T 46 100

a li h c o c ê c o V m i

S 34 73,9

o ã

N 12 26,1

l a t o

T 46 100

e t n e m l a n o i c n e t n i a li h c o c -m i s o s a C m i

S 34 100

o ã

N -

-l a t o

T 34 100

é r a li h c o c , ê c o v a r a P r e z a r

P 21 45,6

e d a d i s s e c e

N 13 28,3

l a t o

(6)

O t e st e ANOVA t r o u x e t r ê s e sco r e s est at ist icam ent e significant es: a renda econôm ica, a escolaridade e o local do câncer.

DI SCUSSÃO

Den t r e a am ost r a est u d ad a, 4 1 ( 8 9 , 1 % ) pacient es encont ravam - se na faixa et ária superior a 50 anos, o que está de acordo com a literatura, pois, assim com o ocor r e par a ou t r os t ipos de cân cer, a idade é fator de risco im portante, um a vez que tanto a i n ci d ê n ci a co m o a m o r t a l i d a d e a u m e n t a m exponencialm ent e após 50 anos de idade( 1).

Os r e su l t a d o s, a q u i , n ã o m o st r a r a m significância estatística em relação à qualidade do sono com a idade e o sexo.

A renda de at é dois salários m ínim os ( com 71,7% ) e a escolaridade até o prim eiro grau com pleto ( com 8 0 , 5 % ) são in dicat iv os de qu e os pacien t es n essa f aix a d a am ost r ag em v iv em em con d ições p r e cá r i a s, d e co r r e n t e s d a r e d u zi d a q u a l i f i ca çã o ocupacional e baixa escolaridade de seus integrantes, t en do acesso lim it ado aos ser v iços pú blicos com o e d u ca çã o e sa ú d e , q u e i n t e r f e r e m n o s com por t am en t os pr ev en t iv os da doen ça e n a su a d et ecção p r ecoce( 1 2 ). Essas car act er íst icas sociais

t am bém podem ser im pedit ivas para o conhecim ent o d e sse s p a ci e n t e s q u a n t o a o s t r a t a m e n t o s com plem entares que m inim izam os distúrbios do sono. Ai n d a , a s d i f i cu l d a d e s f i n a n ce i r a s p o d e m g e r a r pr eocu pações qu e in t er f er em n o padr ão do son o. Re v i sã o si st e m á t i ca( 1 3 ), q u e a v a l i o u o u so d a s

m e d i ci n a s a l t e r n a t i v a s e co m p l e m e n t a r e s e n t r e p aci en t es co m cân cer, m o st r o u q u e o p er f i l d o s pacientes que utilizam essas terapias são aqueles com elevado grau de escolaridade e de renda fam iliar alta. Essa co l o ca çã o é co m p a t ív e l co m o s r esult ados dest e est udo, quando se det ect ou, aqui, que a renda e a escolaridade foram est at ist icam ent e significant es em r elação ao escor e global do PSQI , confir m ando a im por t ância desses aspect os par a a qualidade de sono dos pacient es.

O est udo( 8) entretanto, que avaliou a qualidade

do sono ent re m ulheres com cânceres, m ost rou que os r esult ados for am difer ent es, pois a escolar idade foi sem elhante entre suj eitos com boa e m á qualidade d e so n o h a b i t u a l ( m e d i a n a d e 4 , 5 e 5 a n o s, r e sp e ct i v a m e n t e ) , b e m co m o a r e n d a f a m i l i a r, predom inando a faixa de um a cinco salários m ínim os

( em 91,7% dos ent revist ados com boa qualidade de sono habitual e em 84,6% daqueles com m á qualidade de sono habit ual) .

O l o ca l d o câ n ce r t a m b é m f o i v a r i á v e l est at ist icam ent e significant e ( p= 0,023) . Sabe- se que o local e o estadiam ento da doença são determ inantes para a indicação dos t ipos de t rat am ent os, podendo influenciar a reabilit ação e a qualidade de vida dos so b r e v i v e n t e s( 1 4 ). No s p a ci e n t e s su b m e t i d o s à

p r o st a t ect o m i a , a m éd i a d e q u a l i d a d e d o so n o , segundo o escore global do PSQI , foi de 8,25. Nesse grupo, um a causa para o distúrbio foi o fato de terem q u e lev an t ar d u r an t e a n oit e p ar a u r in ar, o q u e ger alm ent e ocasionav a a per da post er ior do sono; out r o fat or er a a pr eocupação de não conseguir em m a n t e r r e l a çã o se x u a l a t i v a co m a e sp o sa o u com pan h eir a.

Em b o r a a f r e q u ê n ci a d o s p a ci e n t e s subm et idos à quim iot erapia e radiot erapia t enha sido p e q u e n a , n ã o se p o d e d e i x a r d e m e n ci o n a r a im port ância dessas t erapêut icas para a qualidade do sono. Pacient es oncológicos que foram subm et idos a t r a t a m en t o s esp ecíf i co s n o s ú l t i m o s sei s m eses est iver am m ais suj eit os a apr esent ar pr oblem as de sonolência ex cessiv a( 8).

Ne st a a m o st r a , 2 4 ( 5 2 , 2 % ) p a ci e n t e s apresentaram m édia de sono inferior a 6 horas. Esse result ado é dist int o do est udo( 15) com 123 pacient es

oncológicos, em que 95% dos suj eit os apresent aram m édia de 6,58 horas dorm idas. Porém , a literatura( 16)

t am bém dest aca que, quando o dist úrbio do sono j á ex ist ia an t er ior m en t e à d oen ça, os sin t om as são agravados em 58% dos pacientes, após o diagnóstico. No est udo que m ost r ou a m á qualidade do sono ent r e pacient es oncológicos( 8), dest acar am - se

com o p r oblem as: o desper t ar p r ecoce ( 9 2 % ) e a necessidade de ir ao banheiro ( 92% ) , seguidos pelos episódios de dor ( 69,3% ) e pela sensação de calor dur ant e a noit e ( 46, 2% ) . Per cebe- se sim ilar idades nos fat or es acim a com os dest e est udo em que 27 ( 58,7% ) dos pacient es relat aram t er t ido sono ruim ou m uit o ruim .

(7)

respondentes de outro estudo e 60% deles cochilavam dur ant e o dia pelo m enos 3 v ezes por sem ana( 16).

Assim , con sid er a- se q u e os ep isód ios d e coch ilos diurnos podem estar associados à interrupção do sono not urno, cont ribuindo para a m á qualidade do sono durant e a noit e.

Dessa f or m a, q u an d o os com p on en t es d o PSQI , em relação ao escore global, são avaliados de form a conj unt a, pode- se ent ender o relacionam ent o e n t r e o s m e sm o s, p o i s, u m a p e sso a q u e t e n h a dor m ido m enos de cinco hor as por noit e e lev ado m ais de t r int a m inut os par a dor m ir é consider ada co m o t e n d o q u a l i d a d e d e so n o r u i m e , consequentem ente, pode ter sonolência durante o dia e sent ir necessidade de cochilar.

Os distúrbios no padrão do sono indicam um nível no qual o sono está sendo prej udicado por fatores am bien t ais e/ ou pessoais. Dev e- se n ot ar qu e, em on cologia, os est u dos dos m ú lt iplos sin t om as são com plexos, devido às diferenças na origem da doença e dos sint om as específicos. Alguns sint om as est ão r elacion ad os à d oen ça, ou t r os com o t r at am en t o ( exem plo: náusea e vôm it o podem ser result ado de ob st r u ção in t est in al ou d a q u im iot er ap ia) ; ou os sint om as podem est ar r elacionados à doença e ao t rat am ent o ( a fadiga, com o exem plo) ; e ainda há a possibilidade de um ou m ais sintom as desencadearem a ocorrência de out ro ( dist úrbio do sono, que pode levar à fadiga)( 14).

Pa r a a v a l i a r se a q u a l i d a d e d o so n o é adequada deve- se determ inar o seu padrão. Para tal, os profissionais da área de saúde devem investigar a rot ina dos pacient es, a fim de det erm inar o horário e m q u e v ã o d o r m i r, o t e m p o q u e l e v a m p a r a ador m ecer, a duração do sono, o núm er o de vezes que acor dam dur ant e a noit e, quant o t em po levam para volt ar a dorm ir e o horário em que levant am . Esses dados v ão aj udar a det er m inar o padr ão do son o d os p acien t es e p er ceb er se h ou v e alg u m a m u d a n ça a p ó s o d i a g n ó st i co d e câ n ce r e / o u t rat am ent o( 17).

Fr e n t e a o s r e su l t a d o s, a s a çõ e s d e intervenção para aquisição do hábito de sono saudável en t r e p acien t es on cológ icos in clu em : m an t er u m hor ár io r egular par a dor m ir e acor dar ( m esm o nos finais de sem ana) ; deit ar som ent e quando est iv er sonolent o; levant ar da cam a quando não conseguir ad o r m ecer en t r e 1 5 - 2 0 m i n u t o s e i r p ar a o u t r o côm odo, perm anecendo em atividade não estim ulante at é sent ir sonolência; dor m ir apenas o necessár io;

realizar exercícios físicos regulares que est im ulem o sono, o que deve ser feito 4- 6 horas antes de deitar; fazer um lanche leve antes de deitar; evitar alim entos pesados; r eduzir o nív el de r uído e de luz; ev it ar estim ulantes, com o nicotina, alim entos e bebidas que co n t ê m ca f e ín a , 4 a 6 h o r a s a n t e s d e d e i t a r ( ex em plos: chocolat e, café e r efr iger ant es) ; ev it ar i n g e st ã o d e b e b i d a s a l co ó l i ca s, p o i s p r o v o ca m despert ares not urnos; evit ar cochilar durant e o dia, ou ent ão lim it ar o t em po par a 20 m inut os e evit ar isso após as 15 horas( 17).

CONCLUSÕES

O e st u d o t e v e o o b j e t i v o d e a v a l i a r a q u alid ad e d o son o en t r e 4 6 p acien t es cir ú r g icos oncológicos das especialidades Cabeça e Pescoço e Ur olog ia, p or m eio d o q u est ion ár io d e Í n d ice d e Qu a l i d a d e d o So n o d e Pi t t sb u r g ( PSQI ) e u m i n st r u m e n t o e sp e cíf i co p a r a se i d e n t i f i ca r a s caract eríst icas sociais e clínicas dos suj eit os.

Os resultados m ostram que todos os suj eitos dão im portância ao sono; apresentam com o principais dist úrbios a dem ora para dorm ir e a descont inuidade do sono not urno.

A renda econôm ica, a escolaridade e o local do câncer foram fatores estatisticam ente significantes para a qualidade do sono.

Os su j eit os, com o decor r ên cia, apon t ar am par a a n ecessidade de coch ilos du r an t e o per íodo diurno que pode ser necessidade para alguns, m as, ao m esm o t em po, pode ocasionar os dist úr bios no sono not urno.

Com par ando- se os r esult ados dest e est udo com out ros est udos, conclui- se que há diferenças na q u a l i d a d e d o so n o e n t r e g r u p o s d e p a ci e n t e s oncológicos, o que leva a se considerar que o focar no local da doença e nos tratam entos específicos pode levar a result ados m ais acurados.

(8)

da doença. Tais lim it ações podem ser superadas em nov as inv est igações.

lon g it u d in al p od er á com p lem en t ar a av aliação d a qualidade do sono nas diferentes etapas da traj etória

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