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Produção de Filmes Didáticos de Curta Metragem e CD-ROMs para o Ensino de Física.

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Academic year: 2017

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Produ~ao de Filmes Didatios de Curta

Metragem e CD-ROMs para o Ensino de Fsia

ProdutionofDidatiShort-DurationFilmsandCD-ROMforPhysisTeahing

JurandirHillmann Rohling,Maros Cesar Danhoni Neves

, Arlindo Antonio Savi,

Fabio SussumiSakai, LeandroJose Ranieroe HiltonSouza Bernabe

e-mails: jhrohlingibest.om.br,maedaneyahoo.om

Laboratorio deCria~aoVisual,Departamento deFsia,

UniversidadeEstadual deMaringa-Parana

Reebidoem6demaro,2002. Aeitoem21demaio,2002.

Esteartigo prourarmostraro programadoLaboratorio deCria~ao VisualdoDepartamento de

FsiadaUniversidadeEstadualdeMaringanaprodu~aoedivulga~aodelmeseduativosdefsia

emurta-metragem.

ThisartileintendtoshowtheprogramoftheLaboratoryofVisualCreationoftheDepartmentof

PhysisoftheStateUniversityofMaringaintheprodutionandpopularizationofshort-duration

eduationallmsofphysis.

I Introdu~ao

Durante as ultimas deadas oorreu o que podemos

hamar de \demoratiza~ao" ou \populariza~ao" dos

reursos eletr^onios e espeialmente aqueles de

in-formatia. Devido a este fato, os lmes didatios de

urta-metragem (daqui por diante, FDCM), ou omo

s~ao popularmente hamados \vdeos", e tambem

CD-ROMs,tornaram-sepotenialmenterealizaveis.

Entre-tanto,aprodu~aodeumbomFDCMn~aoeumatarefa

trivial.

Pensando desta forma, e que o Laboratorio de

Cria~ao Visual (LCV), que naseu durante avig^enia

do SPEC (Subprograma de Edua~ao para a Ci^enia

- CAPES)inserido no projeto RENOP (Rede de

Dis-semina~aodeEnsino deCi^eniasdoNorte doParan

a-UEL/UEM), prourara,atravesdeste artigo,

ompar-tilharumpouodesuaexperi^enianaprodu~aode

FD-CMseCD-Romsdediadosaoensinodefsia.

Atualmente osFDCMs v^em sendoutilizados omo

umreursoadiionalnoensinodeFsia.Vdeosdessa

natureza s~ao mais uma ferramenta para o professor

que visa possibilitar a seus alunos uma melhor

om-preens~ao do onteudo em quest~ao. Entretanto, antes

deentrar propriamente namateriado presente artigo,

eneessarioumbreverelatoaeradahistoriade

dou-mentariosientosedelmesevdeosqueauxiliaram

nadivulga~aodai^eniaedafsia,empartiular.

A historia do inema esta tambem na base da

produ~ao de doumentarios e lmes ientos, omo

seramostrado no proximotopio, porque tanto a

lin-guagemquantoateniadestesultimos nutriram-seda

forma omo o inema \dialogava"om opublio. No

entanto,alinguageminematograaealinguagemde

um doumentario em vdeo s~ao laramente distintas,

pois a primeira busa uma universaliza~ao do \senso

omum",enquantoasegundabusa,omosugerem

es-peialistas na area de inema e doumenta~ao visual,

umainterpreta~aodomundomediadapela i^enia

for-malizada.

II Breve historio sobre lmes e

vdeos para a divulga~ao e o

ensino da i^enia.

Podemos loalizar, em 1888, o \ano-zero" do

dou-mentarioiento. Preisamentenodia13dejaneiro,

trintaetr^esavalheirosreunidosno\Washington's

Cos-mosClub"[1℄fundaramaNATIONALGEOGRAPHIC

SOCIETY,omoobjetivodedifundiroonheimento

geograo em todo o mundo. Do onheimento

ge-ograopara todasasesferas doonheimento foi um

passo,assimomodafotograaparadoumentariosem

lmes quefazemhistoriaatehoje.

(2)

ASoiedadedeu seupasso maisimportante oma

ria~aodeseuanalemTVpaga: \TheNational

Geo-graphi Channel".

Noentanto,osreursosemvdeoomeama

apare-erespeiamentenoensinodefsianadeadade50.

Zollmann[2℄ onta que, em 1961, o famoso psiologo

JeromeBruderonluiuumadisuss~aoaerade

mate-riaisinovadoresparaoensinodesenvolvidosnonalda

deadade 50 armando: \O uso inteligente de

reur-sosaudiovisuaisdependeradeomopodemosintegrara

teniadolmmakeroudoprodutordeprogramasom

ateniaeoonheimentodeumhabilprofessor"[3℄.

O PSSC (Physial Sienes Study Committee) [4℄

haviahapouoterminadoumaseriedelmesdidatios

queprouravareuniratenologiaaudiovisualdeepoa

om as tenias de inematograae de professores de

exelente forma~ao. O PSSC foi um dos programas

realizados naesteira do atraso tenologio e iento

norte-amerianoemrela~aoaorridaespaial. Os

rus-sos tinham oloadoumsatelitenoespao,oSputnik,

eosnorte-amerianosestavamaquemdestatenologia.

OslmesdoPSSCmantinhamumrgidoprograma

de fsia atravesda experimenta~ao. Osreursosmais

modernos da epoa, envolvendo tenias de

\slow-motion", fotograas estrobosopias, et., foram

uti-lizados nos lmes e Super-8 (looping) no sentido de

seremutilizadosemsalas-de-aula,inluindo-seaa

pos-sibilidade onreta de tomada de medidas nos

experi-mentos lmados.

Retalhos desses lmes sobrevivem hoje em varios

projetosouvdeos: HarvardProjetPhysis[5℄,

\Cos-mos"[6℄,TheMehanialUniverse[7℄,Physis: Cinema

Classis[8℄.

Essasultimas refer^eniasretiraram muitoda vis~ao

exessivamente empirista do antigo PSSC, inluindo

topios de historia da i^enia ou de uma linguagem

midiatiamultipla.

Porem, todos estes programas que usam lmes ou

doumentarios, possuem uma mesma linha diretiva:

eles prouram ser auto-suientes, ou seja, prouram

\passaroreadoouponto"mesmonaaus^eniado

pro-fessor. S~aolmes de media elonga metragem,

basea-dos numa longasequ^enia, busandoabarartodosos

onteudosdefsia.

Conheemos somente uma experi^enia desse nvel

quebusouumalinguagemmenosarregadaebaseada

nas pesquisas em ensino de fsia aera de oneitos

espont^aneosesuasimilaridadeomertosoneitos

de-senvolvidosaolongodahistoriadai^enia. Foium

pro-jeto daRAI(RadioeTelevis~aoItaliana),desenvolvido

no inio da deadade80 [9℄omointuitode ensinar

III Desri~ao do projeto

LCV-Renop

O\Laboratorio deCria~aoVisual" (LCV) omeou a

partirdeumsubprojetodaredeRENOP,aprovadonum

doseditais do SPEC-CAPES em 1991. O subprojeto

tinhaumttulobastante longo: \Produ~aode

Experi-mentosem Fsia e Astronomia para o Ensino de 1 o , 2 o e3 o

Graus". Seuobjetivoera,ee,aqueledeproduzir

materialinstruionaldetodaordem: mostras

interati-vasdei^enia,artigosdedivulga~aoepopulariza~aoda

i^enia,produ~aodevdeosdeurta-metragem.

Emseude^eniodeexist^enia,oLCVtemumprido

bastante bem seus objetivos, realizando mais de dez

mostras interativas, om a edi~ao inedita de um

atalogodeumadasmostras;produzidovdeos(eCDs),

e publiado inumeros artigos de divulga~ao ienta

emtodososnveis. Nossotrabalhotemsido failitado

peloauxliodosalunosqueomp~oemoPrograma

Espe-ialdeTreinamento - PET/Fsia,riadotambem em

1991.

Produzimos varios lmes em urta-metragem: \O

Aparelho de Morin Revisitado", \O P^endulo e sua

Historia",\Leonardo, IlGenio in OÆina", \Uma

In-trodu~ao a

Otia de Fourier" e \Uma Introdu~ao a

No~aodoConeitodeFora". Todosforamfeitos

orig-inalmente para vdeo(menosode otiade Fourier), e

forameditadospelarevista\Siene&Tehnology

Mag-azine",daUNISAL[10℄.

IV Proesso de elabora~ao de

um FDCM

Demaneiraanalogaaquelaontidanaresolu~aodeum

problemade Fsia,paraseproduzir umFDCM

deve-mosseguiralguns passosfundamentais, quepoderiam

serresumidosdaseguinteforma:

1. Deni~aodotema aserabordado;

2. Confe~aodo roteiro,prepara~aodotextoaser

narrado e esolha das imagens que ser~ao utilizadas,

inluindo-seaquiasjaexistentesemvdeo,aslmadas,

asgeradasporomputador (anima~aograa)eas

es-aneadas(gurasefotos).

3. Grava~ao(aptura)em arquivo, geralmente om

extens~ao.wav,danarra~aodolme;

4. Contagem do tempo de narra~aoe previs~ao do

totaldeimagensneessarias,aquiest~aoinludastodos

ostiposdeimagensitadasanteriormente.

5. UtilizandooprogramaAdobePremiere,proeder

a importa~ao dos arquivos de som e das imagens, e

inserir em seusdevidos lugares na janela Timeline do

programa,tomando ouidadodefazer omqueosom

ea imagem estejam em sintonia. Neste passo podem

(3)

6. Elabora~ao da abertura, que deve ter uma

aten~ao espeial, pois ela desempenha um papel

fun-damental, qual seja, aquele de prender a aten~ao do

espetador;

7. Gera~ao do lme propriamente dito, que e

gravadoem arquivosdotipo.avi, {omo estetipode

arquivo e muito grande (era de 15 min de lme =

2 gigabytes), geralmente faz-se a grava~ao em varios

arquivos para failitar o manuseio. Um omputador

omum(Pentium200Megahertzom64megabytesde

memoria) para a gera~ao de um lme de somente 15

minutos, pode gastar mais de um dia. Esse tempo

podeserreduzidomelhorandoaapaidadedo

miro-omputadorutilizado.

8. Utilizando-seaplaadeexporta~ao,olmee

ex-portadoparaovdeoS-VHSegravadoemFitaS-VHS,

que permite uma melhorqualidade desom eimagem.

Esta ta sera a matriz da qual as outras tas ser~ao

opiadas.

9. Etiqueta~aoeembalagem.

V Equipamentos utilizados

Paraaelabora~aodeFDCMsnoLCVs~aoutilizadosos

seguintes equipamentos:

Vdeos S-VHS; ^amera S-VHS; mesa de edi~ao;

aparelhos de televis~ao; miroomputadores; plaa de

aptura e exporta~ao de imagens; es^aner de mesa;

gravadordeCD;aparelhostransodiadoseaparelho

desom.

OsvdeosutilizadospossuemosistemaS-VHSque

possibilita, omo ja dito, melhor qualidade de

ima-gem. Eles s~ao utilizados tanto para a grava~ao nal,

omo, tambem, para forneer imagem para o

miro-omputador.

A^ameraeutilizadaparaalmagemde

experimen-tos,pessoas,objetos,tudoquesejulgarneessarioeque

onstadoenredo dolme.

A mesade edi~ao eutilizada para a mixagem das

imagens,opiaemoutrastas,inser~aodesomaposo

FDCMestarpronto,et.

Os transoders s~ao usados, omo o proprio nome

jadiz, paratransodiaraimagemde umsistemade

grava~aoparaoutro(porexemplo,PAL-M=>NTSC).

O aparelho de som e utilizado para forneer um

fundomusial. Geralmentes~aoutilizadas musias

eru-ditas(emgeraldoperodobarroo),paraprender

me-lhor aaten~ao do espetador e oadunarom as

ima-gens. Ofundomusialgeralmenteeadiionadoaolme

apossuagrava~aonatamatriz.

VI O miroomputador

Opontoprinipaldestetrabalhodeprodu~aoe

realiza-doomoauxliodomiroomputador.

Eatravesdele

plaaespeial(plaaMIRODC30)[11℄,queservetanto

para aaptura de imagens quanto para a exporta~ao

aovdeodoprodutonal.

O modelo desta plaa(Miro DC30) n~ao e mais

omerializado pelo seu fabriante a Pinnale

Sys-tems[12℄, mas existem outros modelos que s~ao

desti-nados aedi~oes domestias, semiprossionaise

pros-sionais.

Otrabalho de informatia n~ao e soo mais

impor-tante, mas tambem e o mais demorado e requer um

nvelde uidadomuitogrande, paraquen~aoseja

per-didotempoomtarefasquen~aoser~aoutilizadasouque

n~aopossuemaqualidade,formaoudura~aoneessarias

aoprojeto.

Antes da etapa de edi~ao do lme, existe uma

primeira fase na qual as anima~oes graas que ser~ao

utilizadas devem serproduzidas. Paraaprodu~ao das

anima~oes graas, s~ao utilizados programas que

tra-balham om imagens em tr^es dimens~oes. Esses, bem

omoosprogramasdeedi~ao,exigembastantedo

om-putador, ou seja, quanto melhor for o equipamento

de informatia utilizado melhor a qualidade e menor

o tempo de trabalho. Porem podemos denir uma

ongura~aomnimadomiroomputadorpartindoda

reomenda~ao dos fabriantes dos softwares

utiliza-dos(ultimasvers~oes),quesegue:

\MirosoftWindows98;

\ProessadorIntel-300MHz;

\128MB memoriaRAM;

\HardDisk10GB;

\Adaptadordeexibi~aodevdeode16bits;

\Monitoremoresomresolu~aode800x600;

\DrivedeCD-ROM;

\PlaadeSom;

\CaixasdeSomouFonedeouvido;

\Mirofone

\PlaadeCapturaeexporta~ao.

VII Prinipais programas

uti-lizados

Para aprodu~aode anima~oes graas, um bom

pro-grama aserutilizadoeo3D-MAX[13℄, fabriadopela

Autodesk, In., a qual omerializa a sua vers~ao 4, a

atual, pelo valor de 3.495,00 dolares. As anima~oes

graaspodemontemplar: aonstru~aodeobjetos,a

simula~ao de experimentos reais ou imaginarios, a

in-terpreta~aodeproessosfsios,et. Podemosver,pela

gura 1, queaquele programapossuimuitasop~oes e

fun~oes aserem utilizadas pelo usuario. Podemosver

quatro janelasquepermitemvarios tipos devis~oes do

projeto de anima~ao (por exemplo, superior, frontal,

lateral e de uma ^amera). O programa possibilita a

(4)

Figura1. Teladoprogramas3D-Max.

Umbomprogramaparaaedi~aodelmeseoAdobe

Premiere[14℄, queefabriado pela AdobeSystems

In-orporated,aqualomerializasuaatualvers~ao6,pelo

valor de 819,00 dolares. Com ele e possvel inserir

transi~oes, efeitos espeiais, redu~ao ou amplia~ao do

tempodeanima~aoeimagens,guras,graos,textos,

sons, et. Esteprogramaexige tambem muitodo

mi-roomputador. Nagura2podemosverainterfaedo

programa,osmenus, euma janelaquepossui\anais"

devdeos,um\anal"detransi~aoentreosdoisvdeos

eumdesom. Podemosvertambemumajanelaomas

imagens,sons,textosegurasutilizados noprojetodo

vdeos. Emoutrajanela,podemosvisualizarumalista

detransi~oesquepodemserutilizadas.

Figura2. ProgramaAdobePremiere.

Comoutilizamosaedi~aodegurasedefotograas,

um bom programa e o Adobe Photoshop[15℄, que

tambemefabriadopelaAdobeSystemsInorporated,

a qual omerializa a vers~ao 7 atual, pelo valor de

2.287,09 reais. Este programa possui muitas op~oes

para trabalho e tambem uma boa qualidade de arte

nal. NaFig. 3,podemosverainterfaeomousuario

Figura3. InterfaedoprogramaAdobePhotoshop.

Paraaedi~ao desom, um programareomendavel

e o Cool Edit [16℄ que e fabriado pela Syntrillium

Software, eomerializado porela pelo valor de 69,00

dolares. Com ele e possvel apturar sons, edita-los,

eliminarrudos,aumentarovolumedoarquivotodoou

de partes, adiionar efeitos espeiais, et. A interfae

desteprogramapodeservistanaFig. 4.

Figura4. InterfaedousuariodoprogramaCoolEdit.

VIII Grava~ao em CD-ROM

Apos a produ~ao do lme, uma outra op~ao de

di-vulga~aoeagrava~aodomesmoem CD.Desta forma

podemosatingirumpublioalvomaior,tendoemvista,

omodissemosnaintrodu~aodeste artigo,a

demora-tiza~aodoensinofazendousodosinumerosreursosda

informatia. OutravantagemdoCDequeelemantem

a qualidade do lme por todo o perodo de sua vida

(5)

Para a grava~ao em CD-ROM, um programa

bas-tante reomendavel, ede fail utiliza~ao, e o

Author-ware[17℄queefabriadopelaMaromedia,aqual

om-erializaaatualvers~ao6,pelovalorde2.699,00dolares.

Comele podemosriar umCDauto-exeutavel,oque

failita o seu uso. Na Fig. 5, temos ainterfae deste

programa. Como podemos notar, ele e bem simplese

muitopratio.

Figura5. ProgramaAuthorware.

IX Vantagem do uso da

~ao graa

Quando utilizamosos reursos da omputa~ao graa

em um FDCM, o resultado obtidoe de uma

qualida-de muito boa, pois omesse tipo de tenologia

pode-mosfazeromqueaimagina~aosetornerealidadenas

telas. Dessa maneira, podemos, por exemplo, passar

para o lmeuma vis~ao \n~ao fsia"da natureza. Em

umdoslmes produzidospeloLCV eintitulado \Uma

introdu~aoano~aodoConeitode Fora",mostramos

uma trajetoria de tipo aristotelio de uma bala de

anh~ao(verFig. 6).

Nesse mesmo lme, ao ilustrar a no~ao de Mah

sobre a ontroversa quest~ao de \espao absoluto" em

Newton, podemosfazer as\estrelasxas" giraremem

torno de umbalde, omo mostra a Fig. 7a. No lme

\Op^enduloesuahistoria",aoilustrarofunionamento

do p^endulo de fouault, podemos faz^e-lo osilar sobre

umaregi~aoproximaaopolo,omomostraaFig. 7b.

Outra possibilidade no lme itado foi a ideia de

\apitalde fora", Fig. 8-a, omo na ideia de

\impe-tus"dePhiloponus;eanima~oesde\vorties",fazendo

umaeha\voar",Fig. 8-b,numaideiaaristoteliade

Figura6. Baladeanh~aodesrevendoumatrajetoria

\aristotelia".

a)

b)

(6)

a)

b)

Figura8: (a)IdeiadoCapitaldeFora;(b)Vortiesfazendo

umaehavoar.

Podemos, tambem, simular um plano inlinado e,

ao mesmo tempo, analisar qu~ao rapido a bola dese

porsuasuperfie(Fig. 9-a). Simulamos, ainda,o

ex-perimentode quedalivredeumapenaedeuma bola,

omopodemosverpela Fig. 9-b.

X Divulga~ao e publia~ao

OsvdeoseCD-ROMs produzidosforamapresentados

emdiversosforosdeensinoepesquisa. EmCongressos

eEventosdirigidosaespeialistaseprofessoresealunos

de Ensino Medio, no Brasil eno exterior, poderamos

destaar(ttulodotrabalho,evento, loaledata):

-\FilmesdeFi~aoCienta: Quadrosdeuma

Ex-posi~aoAristotelia",IXSimposioNaionaldeEnsino

deFsia,S~aoCarlos,1991.

- \Reaprendendo uma Fsia Julgada Extinta:

A Din^amia Aristotelia", 3 o

Seminario Naional de

a)

b)

Figura9: (a) Bolinha noplanoinlinado; (b)Quedalivre

novauoideal.

-\OAparelhodeMorinRevisitado",VII Coloquio

deHistoriadaCi^enia,

AguasdeLindoia,1991.

- \Laboratory of Visual Creation", Symposium

Verbo-VisualLiteray,Delphi,Greia,1993.

- \A Conquista do Tempo na Cinematia", X

SimposioNaionaldeEnsinodeFsia,Londrina,1993.

- \Prodution of Didati Videolms in Physis

Teahing", InternationalConferene Thinking Siene

forTeahing, Roma,Italia,1994.

-\OEnsino FormalsobreoN~ao-Formal: Uma

Ex-peri^enia de Produ~ao de Vdeos Didatiosde

Curta-Metragem",IV Enontro de PesquisadoresemEnsino

deFsia,Florianopolis,1994.

- \Siene Fition in Physis Teahing", Third

In-ternationalHistory, Philosophyand Siene Teahing,

Minneapolis,1995.

-\Leonardo,IlGenio in OÆina",Settimana della

CulturaSientiain Italia,Roma,Italia,1995.

-\AnIntrodutiontoFourierOptis",International

(7)

eah--\DidatiVideolmsProduedtoImprovePhysis

Teahing",GIREP/ICPE,Ljubljana,Slovenia,1996.

- \El Pendulo y su Historia", 1 a

Muestra

Lati-noAmeriana de Video Universitario, Osorno, Chile,

1997.

- \Uma Breve Historia do P^endulo", VI Simposio

Naional de Historia da Ci^enia e da Tenologia, Rio

deJaneiro,1997.

-\UmVdeoemCurta-MetragemsobreaNo~aodo

ConeitodeFora",VCongressoLatino-Amerianode

Historia dasCi^eniaseda Tenologia, RiodeJaneiro,

1998.

- \Physis and Astronomy in Non-Formal

Situa-tionsof Siene Teahing in Brazil: A Reportof PET

and LCV Projets", Int. Conf. GIREP/ICPE

Hands-OnExperimentsin PhysisEduation,Duisburg,

Ale-manha,1998.

- \A Short Film (and CD-ROM) on the

Con-troversial Notion of the Conept of Fore", Int.

Conf. GIREP/ICPE Physis Teaher Eduation

Be-yond2000,Barelona,Espanha,2000.

Todos estes eventos produziram artigos de

di-vulga~aooudepesquisaemhistoriaeensinodei^enia

emlinguagemverbo-visual. Porem,tratandodosvdeos

emsi,oveulodedivulga~aomaisimportanteque

uti-lizamosparaadivulga~aomaia(erade6.000

exem-plaresporCD) destes foia revistaeletr^onia\Siene

& Tehnology Magazine" (distribuda em CD-ROM),

editadopela UNISALeomstiointernet noendereo

www.pte.br/stm. Nesta revista, editamos, omo ja

ditoanteriormente,osseguintesprodutos:

-\O AparelhodeMorinRevisitado";

-\O P^enduloesuaHistoria";

-\Leonardo,IlGenio inOÆina";

-\UmaIntrodu~aoa

OtiadeFourier";

-\UmaIntrodu~aoaNo~aodoConeitodeFora".

Esse meio de divulga~ao foi aquele que mais se

aproximou dosobjetivosiniiais doprojeto SPEC,ou

seja, usar um instrumento de ensino multi e

trans-disiplinarpara ademoratiza~ao da informa~ao eda

forma~aodoenteedisente.

XI Diuldades enontradas

Uma das maiores diuldades na elabora~ao de um

FDCMeaquest~ao dosreursos humanos neessarios,

poisapessoaqueexeutaestatarefapreisasaber

tra-balharomosprogramaseomosequipamentos

ita-dos. E enontrar um estudante ou prossional om

estaompet^eniainterdisiplinarn~aoetarefadasmais

faeis.

Destaforma,temosduasop~oes: aprimeira,emais

ara, ea de ontratarum prossional da area, o que

inviabiliza qualquer projeto modesto dentro das

uni-versidades,devidoaos ustosenvolvidos. Outra op~ao

geralmentes~aoalunosdegradua~aooupos-gradua~ao.

Isto leva tempo, pois, geralmente, o que se tem para

proporionarnumtreinamentodesteg^eneros~aoos

pro-gramaseosmanuaisoututoriais, e,muitoraramente,

uma pessoa om algum onheimento na area e que

esteja disposta a olaborar. Aqui esbarramos om a

r^oniafaltadainterdisiplinaridade.

Outragrande diuldadeeaaquisi~ao dos

progra-masedosequipamentosdeboaqualidade,quetemalto

preodemerado.

XII Perspetivas futuras

Pretendemos, a partir da aquisi~ao de equipamentos,

elaborar um stio internet, onde os vdeosproduzidos

pelo LCV estar~ao disponveis para todas as pessoas.

Paraissoteremosque soluionarumgrande problema

para quem trabalha om imagens: otamanho dos

ar-quivos gerados. Para resolver isso, busaremos uma

formadeompatarasimagenssemperda de

qualida-de.

Alternativasparadiminuir ustos

Existem varios medidas que podemos tomar para

reduziroustodeumFDCM.Asprinipaiss~ao:

1. TroarovdeoS-VHSpeloVHSomum;

2. Usar, em vez de uma plaa de aptura e

ex-porta~ao, uma plaa de vdeo om sada para VHS.

Desta forma n~ao teremos imagens apturadas, n~ao

sendotambemneessariaa^amaralmadora;

3. Troar os programas omprados por vers~oes

\demo", \Trial" ou apelar para programas

empresta-dosdeoutrasunidades queomp~oemaUniversidade.

4. Utilizar vers~oes anteriores dos programas

ita-dos, desta forma a ongura~ao mnima do

omputa-dor pode serreduzida. Por exemplo, podemos

traba-lhar om avers~ao1 do 3D-MAX em um omputador

quetenhaumproessadorIntelregistered-200MHze

om32MBdememoriaRAM.

XIII Conlus~ao

Aelabora~aodeumFDCM,omopodeserdepreendido

pelo presente artigo,n~aoeuma tarefa trivial. Porem,

omalgumesforoeomaesperanadolanamentode

provaveiseditais daCAPES, CNPqou dasFunda~oes

de Amparo a Pesquisa para a elabora~ao de projetos

dedivulga~aoientaentradaemmultimeios,

pode-mos vislumbrar um futuro em que os alunos poder~ao

elaborar, eles proprios, seus onheimentos fsios de

formavisual ealtera-los amedidaqueaedua~ao

for-mallhesproporioneuma potenialondi~aodesaltar

das ideias alternativaspara aquelasonsagradas pelos

(8)

on-Refer^enias

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http://www.disreet.om/produts/3dsmax/

[14℄ Premiere,AdobeSystemsInorporated.

http://www.adobe.om.br/produts/premiere/

[15℄ Photoshop,AdobeSystemsInorporated.

http://www.adobe.om.br/produts/photoshop/

[16℄ CoolEdit,SyntrilliumSoftware

http://www.syntrillium.om/ooledit/

[17℄ Authorware,Maromedia

Imagem

Figura 4. Interfae do usu ario do programa Cool Edit.
Figura 7: (a) Estrelas xas girando em torno de um balde;
Figura 8: (a) Id eia do Capital de For a; (b) V orties fazendo

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