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Eletro-oxidação de metanol e etanol sobre PtAu/C em meio alcalino

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Academic year: 2017

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(1)

INSTITUTO DE QUÍMICA

Eletro-oxidação de metanol e etanol sobre

PtAu/C em meio alcalino

THIAGO HOLANDA DE ABREU

(2)

Eletro-oxidação de metanol e etanol sobre

PtAu/C em meio alcalino

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Química.

Orientadora: Profª. Drª. Elisete Aparecida Batista

(3)

FICHA CATALOGRÁFICA

Abreu, Thiago Holanda de

A162e Eletro-oxidação de metanol e etanol sobre PtAu/C em meio alcalino / Thiago Holanda de Abreu. – Araraquara : [s.n], 2012

35 f. : il.

Trabalho de conclusão (bacharelado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Química

Orientador: Elisete Aparecida Batista

1. Físico-química. 2. Eletrocatálise. 3. Células a combustível. 4. Nanocatalisadores. I. Título.

(4)

(5)

Agradecimentos

Agradeço à minha orientadora Profª. Drª. Elisete Aparecida Batista, pela total dedicação e atenção e por tudo que me ensinou com paciência e confiança.

Agradeço à Profª. Drª. Hebe de las Mercedes Villullas.

Agradeço a minha mãe Maria, por estar presente em todos os momentos da minha vida. Agradeço ao meu Pai Jair, por estar sempre presente e incentivar os estudos desde quando eu era uma criança.

À minha irmã Thais, por estar sempre ao meu lado, por sua coragem e determinação.

Aos meus amigos Bruno Amantéa, Bia Falcão, Inna Mascarin e Mariana Castro pelo apoio em todos os momentos e pela lealdade.

Ao pessoal do laboratório Bruno Amantéa, Denis Godoi, Felipe Ometto, Fernanda Freitas, Irã Gallo, Nathalia Abe, Ronan Freire e Thiago Rocha pelo companheirismo e pelas dicas e conselhos.

À FAPESP pela bolsa de iniciação científica concedida (Processo número: 2011/00444-0). À todos outros que eu não citei, mas que são importantes em minha vida.

(6)

Resumo

O desenvolvimento de eletrocatalisadores para as reações de oxidação de metanol e etanol é de extrema importância, pois estes alcoóis podem ser utilizados no anodo de células a combustível que convertem diretamente energia química em energia elétrica com alta eficiência, de maneira limpa e com baixo nível de ruído. Neste sentido, este trabalho relata a síntese de nanocatalisadores de PtAu suportados em carbono pelo método de microemulsão, a caracterização física destes catalisadores realizada através das técnicas de Difratometria de raios-x e microscopia de transmissão eletrônica. A atividade catalítica dos materiais preparados foi estudada através de técnicas eletroquímicas convencionais e também da técnica espectro-eletroquímica de FTIR in situ, a qual permite a identificação de produtos e intermediários das reações. Com os difratogramas de raios-x foi possível observar que o tratamento térmico aplicado aos catalisadores favoreceu a incorporação de Au na rede cristalina da Pt, ou seja, aumentou a formação de liga de PtAu. Micrografias indicaram tamanho de partículas em torno de 3 nm para materiais não tratados termicamente e 9 nm para materiais submetidos a tratamento térmico (aquecimento a 150 ºC durante 1h e 30 min sob atmosfera de argônio).As densidades de correntes de oxidação de metanol sobre PtAu/C foram superiores a de platina pura, os resultados espectroscópicos indicaram a presença de formiato em solução e a composição na proporção 50:50 apresentou bandas de CO2, que

indicam oxidação completa, em menores sobrepotenciais.Durante a oxidação de etanol sobre os catalisadores de PtAu, o principal produto formado foi acetato, produto de oxidação incompleta.O bom desempenho para a oxidação de metanol pode ser atribuído à quantidade abundante de espécies oxigenadas adsorvidas na superfície do catalisador, ou a um efeito eletrônico.

(7)

Abstract

The development of electrocatalysts for the oxidation of methanol and ethanol is very important, because these alcohols may be used in the anode fuel cells which convert chemical energy directly into electrical energy with high efficiency, cleanly and with low noise. Thus, this study reports to the synthesis of nanocatalysts of PtAu supported on carbon by microemulsion method. The physical characterization of these catalysts is performed through the techniques of X-ray diffraction and transmission electron microscopy. The catalytic activity of the prepared materials was studied using conventional electrochemical techniques and also the technique of spectro-electrochemical in situ FTIR, which allows identification of intermediates and products of the reactions. From the x-ray diffraction, it was observed that the thermal treatment applied to catalysts favored incorporation of Au into the crystal lattice of Pt,that is, increased the formation of PtAu alloy. Micrographs indicated particle size about 3 nm to materials not heat treated and 9 nm to materials subjected to thermal treatment (heating at 150 ° C for 1h and 30 min in argon atmosphere). Current density oxidation of methanol on PtAu / C were superior to pure platinum. Spectroscopic results indicated the presence of formate in solution in 50:50 and the composition showed bands for CO2,

indicating complete oxidation, in lower potential. During ethanol oxidation on the catalyst PtAu, the main product formed was acetate, product of incomplete oxidation. The good performance for methanol oxidation can be attributed to large amounts of oxygen species adsorbed on the catalyst surface, or an electronic effect.

(8)

Lista de Figuras

Página

Figura 1 - Diagrama esquemático do funcionamento da célula de metanol 13

Figura 2 - Vias de oxidação do metanol 14

Figura 3 - Variação da diferença de potencial com a corrente 15

Figura 4 - Difratograma de raios-X das composições estudadas sem

tratamento térmico 20

Figura 5 - Difratograma de raios-X de PtAu/C 50:50 sem tratamento

térmico e com tratamento em Argônio 21

Figura 6 - Detalhe do pico de difração plano 220 da platina 22

Figura 7 - Detalhe do pico de difração plano 220 da platina 22

Figura 8 - Micrografia do PtAu/C 50:50 sem tratamento térmico e a

distribuição do tamanho de partículas 23

Figura 9 - Micrografia do PtAu/C 50:50 com tratamento com térmico em

Argônio e a distribuição do tamanho de partículas 24

Figura 10A - Varredura positiva com velocidade de varredura de 20mV/s em meio de KOH 0,1 mol L-1 na presença de metanol em concentração 0,5 mol L-1

25

Figura 10B - Detalhe da região onde ocorre a adsorção oxidativa de metanol 26

Figura 11 - Curvas cronoamperométricas em meio de KOH 0,1 mol L-1 na

presença de metanol em concentração 0,5 mol L-1 26

Figura 12 - Espectros no infravermelho coletados em – 0,1 V com os catalisadores estudados em solução de KOH 0,1 mol L-1 e

CH3OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência obtido em – 0,9 V

28

Figura 13 - Espectros no infravermelho coletados em função do potencial com os catalisadores estudados em solução de KOH 0,1 mol L-1 e CH3OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência obtido em - 0,9 V

28

Figura 14 - Intensidade da banda de CO2 em função do potencial para os

(9)

Figura 15 - Varredura positiva com velocidade de varredura de 20mV/s em meio de KOH 0,1 mol L-1 na presença de etanol em concentração

0,5 mol L-1

30

Figura 16 - Curvas cronoamperométricas em meio de KOH 0,1 mol L-1 na

presença de etanol em concentração 0,5 mol L-1 31

Figura 17 - Espectros no infravermelho coletados em – 0,1 V com os catalisadores estudados em solução de KOH 0,1 mol L-1 e

CH3CH2OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência obtido em – 0,9V

32

Figura 18 - Espectros no infravermelho coletados em função do potencial da composição 50:50 s TT em solução de KOH 0,1 mol L-1 e

CH3CH2OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência obtido em -0,9 V

(10)

Lista de Abreviaturas e Símbolos

ME : Micro-emulsão TT: Tratamento térmico s TT: Sem tratamento térmico VC: Voltamograma cíclico

AOT: Dioctil-sulfosuccinato de sódio

(11)

Sumário

1 - Introdução 11

2 - Objetivos 16

3 - Metodologia 16

3.1 - Síntese de Nanocatalisadores pelo Método deMicroemulsão 16

3.2 - Tratamento Térmico 17

3.3 - Preparo da suspensão 17

3.4 -Medidas eletroquímicas 17

3.5 - Oxidação de CO 18

3.6 - Medidas Espectro-eletroquímicas de FTIR in-situ 1818

3.7 - Difratometria de Raios-x (DRX) 1818

3.8 - Microscopia Eletrônica de Transmissão 1818

4 - Resultados e discussão 1919

4.1 - Difratometria de Raios –x (DRX) 1919

4.2 - Microscopia de Varredura Eletrônica (TEM) 23

4.3 - Ensaios eletroquímicos e espectro-eletroquímicos na presença de metanol 24

4.4 - Ensaios eletroquímicos e espectro-eletroquímicos na presença de etanol 30

5 - Conclusões 33

(12)

1 Introdução

O presente trabalho de conclusão de curso tem como principal objetivo apresentar as análises e conclusões a que chegamos ao prepararmos nanocatalisadores de PtAu/C com diferentes composições para avaliar o desempenho frente a oxidação de metanol e etanol. Para isso, é necessário expormos brevemente o que são as células a combustível, pois estes alcoóis (metanol e etanol) são utilizados nessas células.

Na década de 1830, o químico britânico Sir William Robert Grove realizava uma série de experimentos sobre eletrólise da água. O experimento tinha dois eletrodos de platina mergulhados em uma solução de água acidificada com ácido sulfúrico1. Sir Grove aplicou uma corrente elétrica entre esses eletrodos, obtendo como resultado oxigênio, no polo positivo, e hidrogênio, no polo negativo. Ele notou que depois da corrente ser passada e interrompida os gases continuavam na superfície da platina. Quando esse sistema foi ligado a um circuito externo foi constatado que estava fluindo corrente elétrica2.

O processo descrito acima nos revela o primeiro protótipo de célula a combustível utilizando hidrogênio e oxigênio.

Uma célula combustível pode ser definida como dispositivo que transforma energia química proveniente de reações de oxidação e redução em energia elétrica, por meio da geração de uma corrente3. Elas diferem das baterias convencionais pelo fato de poderem ser

reabastecidas continuamente com reagentes gasosos ou líquidos (combustíveis)1.

Atualmente, existem vários tipos deste dispositivo, como alcalinas, de membrana polimérica, de ácido fosfórico, etc4

.

Neste estudo daremos foco às células alcalinas (células que utilizam eletrólitos alcalinos). Elas foram idealizadas 63 anos após a invenção de Grove5 e vem ganhando

destaque na última década6, 7, devido à necessidade de desenvolver novos dispositivos com menor custo que o das células que utilizam membrana polimérica trocadora de prótons.

No entanto, as AFC’s (Alkaline Fuell Cells) possuem um grande problema, pois os íons OH- podem reagir com CO2 e formar carbonato, prejudicando o rendimento das células.

(13)

O principal combustível utilizado em células a combustível é o H2 e a oxidação desta

molécula acontece na presença de catalisador. O principal catalisador é a platina. Porém, a pureza desse gás é um sério problema em catálise11. O hidrogênio produzido através da

reforma de hidrocarbonetos tem monóxido de carbono como uma impureza, o qual se adsorve fortemente na platina12, diminuindo os sítios ativos do catalisador e, consequentemente, a

atividade catalítica.

Uma alternativa à utilização de hidrogênio é o emprego direto de alcoóis como combustíveis. As células que oxidam álcool são chamadas de DAFC’s (Direct Alcohol Fuel Cells). Os principais alcoóis utilizados são metanol e etanol.

Metanol é o álcool mais estudado nos últimos 30 anos13. Existem na literatura artigos

que tratam de investigar o mecanismo de reação para melhor avaliar como esse combustível pode ser utilizado14, 15. Contudo, ainda não está esclarecido o mecanismo pelo qual esta

oxidação ocorre16, principalmente em meio alcalino.

Essa molécula de metanol possui uma característica que nos chama atenção, pois apresenta apenas 1 carbono, sendo assim mais facilmente oxidada sobre a superfície de catalisadores metálicos. A reação em meio alcalino é a seguinte, 7:

CH3OH + 6 OH− → 6 e− + CO2 + 5 H2O

(14)

Figura 1 - Diagrama esquemático do funcionamento da célula de metanol

Fonte: Yu; Krewer; Scott (2010, p. 1501).

O mecanismo proposto para a oxidação de metanol em meio alcalino sobre platina é apresentado a seguir7.

Pt + OH− → Pt-(OH) ads + e−

Pt + (CH3OH)sol → Pt-(CH3OH)ads

Pt-(CH3OH)ads + OH− → Pt-(CH3O)ads + H2O + e−

Pt-(CH3O)ads + OH− → Pt-(CH2O)ads + H2O + e−

Pt-(CH2O)ads + OH− → Pt-(CHO)ads + H2O + e−

Pt-(CHO)ads + OH− → Pt-(CO)ads + H2O + e−

Pt-(CHO)ads + Pt-(OH)ads + 2OH− → 2Pt + CO2 + 2H2O + 2e−

Pt-(CHO)ads + Pt-(OH)ads + OH− → Pt + Pt-(COOH)ads + H2O + e−

Pt-(CO)ads + Pt-(OH)ads + OH− → 2Pt + CO2 + H2O + e−

Pt-(CO)ads + Pt-(OH)ads ↔ Pt + Pt-(COOH)ads

Pt-(COOH)ads + OH− → Pt-(OH)ads + HCOO−

Pt-(COOH)ads + Pt-(OH)ads → 2Pt +CO2 + H2O

Em resumo, as vias de oxidação que a molécula de metanol pode apresentar são:

CO2 H2O

Reação anódica

CH3OH + 6 OH− → 6 e− + CO2 + 5

H2O

Reação catódica 3/2 O2 + 3 H2O + 6 e− →6 OH−

Membrana de troca aniônica

Camada de catalisador Camada de catalisador CH3OH O

2

H2O

(15)

-Figura 2 - Vias de oxidação do metanol

Fonte: Elaborada pelo autor.

O formiato pode ser liberado na solução e depois readsorvido para oxidar a CO2. A via

que envolve a adsorção de CO é um obstáculo, uma vez que este adsorbato é considerado um veneno catalítico, se adsorvendo fortemente em platina, como já foi dito anteriormente. Por isso, há necessidade de desenvolver novos catalisadores, nos quais geralmente adiciona-se um segundo metal para fazer uma liga de platina, visando estudar o efeito desta adição nas vias de oxidação do álcool.

O uso de etanol em células a combustível pode ser bastante vantajoso, do ponto de vista econômico, porque o álcool é produzido a partir da cana de açúcar, recurso abundante em nosso país, e também de bagaço de frutos, como vem sendo estudado nos últimos anos17.

Em meio alcalino, a reação se processa de forma completa, como mostrado a seguir18.

CH3CH2OH + 12 OH− → 2 CO2 +9 H2O + 12e−

No entanto, a reação ocorre em etapas complexas, as quais podem formar paralelamente acetato e acetaldeído, diminuindo significativamente a geração de corrente elétrica. Além disso, a quebra da ligação C-C para a oxidação completa a CO2 é um dos

maiores desafios em catálise de etanol19. Devido a esses aspectos de complexidade

constatados nas etapas da reação do etanol em meio alcalino, vários trabalhos estão sendo publicados nos últimos anos, no sentido de desenvolver catalisadores que possam de alguma forma melhorar estes problemas enfrentados durante a reação.

Deve-se destacar que as reações de oxidação dos alcoóis descritas anteriormente apresentam ainda alguns problemas de ordem cinética, como por exemplo, o fato de o potencial total da célula ser menor que o esperado termodinamicamente. A figura a seguir ilustra estes problemas20.

CH3OH CO CO2

(16)

-Figura 3 - Variação de diferença de potencial com a corrente

Fonte: Hamnett; Christensen (2004, p.325)

A influência da resistência do eletrólito e de perdas por transporte de massas pode ser resolvida, concomitantemente, com o uso de eletrólitos sólidos e concentração alta de álcool. Por outro lado, há a possibilidade da influência da cinética ser amenizada com o uso de catalisadores e, o principal deles é a platina. No entanto, a platina sofre adsorção de alguns adsorbatos que prejudicam a catálise. Desta forma, busca-se adicionar um segundo metal que possa provocar algum efeito quando junto à platina e que interferira na rota de oxidação dos alcoóis.

Um metal que vem ganhando destaque, sendo escolhido para se unir à platina, é o ouro. A atividade catalítica de ouro nanoparticulado frente à diversas reações, incluindo a oxidação de monóxido de carbono em baixas temperaturas, tem se mostrado eficiente em catálise heterogênea21-22.

Porém, ressalta-se que o ouro puro não apresenta boa capacidade de adsorver e dissociar as moléculas de alcoóis. Assim, para estudos em eletrocatálise têm-se buscado combinações de Au com Pt na tentativa de se obter um melhor desempenho frente às reações de oxidação de alcoóis23, utilizando PtAu na forma nanoparticulada suportada em carbono e utilizando tratamento térmico que pode ter diferentes efeitos, como por exemplo, modificação na quantidade de óxidos superficiais e do grau de liga24.

O método de síntese por microemulsão25 permite a obtenção de nanopartículas com

um uma estreita faixa de distribuição de tamanhos24. O sistema é formado por n-heptano, um

líquido apolar, com um surfactante chamado dioctil-sulfosuccinato de sódio (AOT) que possui uma parte apolar e outra polar. Isso faz com que se formem micelas, onde a parte polar das moléculas de AOT se voltam para o interior da micela e as caudas apolares ficam voltadas para fora, em contato com a fase apolar (n-heptano). Assim, ao adicionar-se solução aquosa

Corrente

Voltage

m da c

élul

a Voltagem termodinâmica

Resistência

Cinética Transporte

(17)

de precursores metálicos, essa solução entrará na micela e, ao se adicionar o redutor (borohidreto de sódio) os metais são reduzidos, formando as nanopartículas dentro das micelas.

2 Objetivos

Preparar e caracterizar nanocatalisadores de PtAu suportados em carbono.

Estudar as reações de eletroxidação de metanol e etanol sobre os catalisadores preparados, em meio alcalino.

Avaliar o efeito de tratamentos térmicos sobre a atividade eletrocatalítica dos catalisadores preparados.

3 Metodologia

3.1 Síntese de nanocatalisadores pelo método de

microemulsão

Em um erlemeyer, adicionou-se AOT (Aldrich) e o n-heptano (Aldrich). A mistura foi agitada até ficar homogênea. Posteriormente, adicionou-se 3 mL da solução dos precursores metálicos (esses 3mL contêm 15 mg de metal no total, podendo ser mais massa de platina ou de ouro, dependendo da composição), e deixou-se sob agitação por 2 horas para estabilização das micela.

Transcorridas 2 horas, adicionou-se ao erlemeyer o redutor NaBH4 (Borohidreto de

(18)

As nanopartículas são suportadas em carbono, numa relação 20% de metal e 80% de carbono e no caso de PtAu os precursores metálicos são soluções aquosas de H2PtCl6.6H2O e

HAuCl4.3H2O.

3.2 Tratamento térmico

Uma pequena quantidade de catalisador foi colocada em uma barquinha de quartzo, a qual foi levada a um forno sob atmosfera de argônio, onde permaneceu por 1 h e 30 min. A temperatura foi elevada até 150ºC. Depois deste tempo, o forno foi desligado e esperou-se até 40ºC para retirar a barquinha e guardar o material tratado termicamente.

3.3 Preparo da suspensão

Para realização das medidas eletroquímicas e espectro-eletroquímicas, o catalisador foi utilizado na forma de camada ultrafina sobre um eletrodo de carbono vítreo. Para isso, foi utilizada uma suspensão contendo o catalisador, álcool isopropílico e uma solução de náfion® (Aldrich, 5% em massa). A suspensão foi deixada em ultrassom por cerca de 30 minutos antes de ser utilizada. Na sequência, 10μL da suspensão foram depositados sobre o eletrodo.

3.4 Medidas Eletroquímicas

As medidas eletroquímicas foram realizadas em um potenciostato da marca Autolab®

modelo 128N.

Como eletrodo de referência foi utilizado Ag/AgCl (KCl 3,0 mol L-1) e, como

contra-eletrodo, um fio de Pt.

O eletrólito utilizado foi KOH (Aldrich 99%) 0,1 mol L-1 e, a concentração de álcool , 0,5 mol L-1.

(19)

3.5 Oxidação de CO

As medidas foram realizadas para determinar a área de platina ativa; considerou-se que a oxidação de uma monocamada de CO adsorvido sobre Pt gera uma carga de 420 μC por centímetro quadrado.

Foi utilizada uma célula eletroquímica convencional com três eletrodos e eletrólito H2SO4 0,5 mol.L-1.

Foi aplicado inicialmente um potencial de 0,1 V vs ERH e depois borbulhou-se CO por 10 minutos. Após esse tempo, o fluxo de CO foi interrompido e começou-se a borbulhar Argônio por mais 20 minutos, momento este que se iniciou a varredura de 5 mV.s-1 entre 0,1

V e 1,1 V, observando-se um pico de oxidação do CO adsorvido anteriormente.

3.6 Medidas espectro-eletroquímicas de FTIR in-situ

Para experimentos espectro-eletroquímicos, a mesma suspensão foi depositada sobre um eletrodo de ouro polido. Foram identificados os produtos por meio de experimentos de espectroscopia no infravermelho in-situ, nos quais os espectros foram coletados após sucessivos saltos de potencial desde –0,9 V até 0,2 V. Como eletrodo de referência foi utilizado eletrodo Ag/AgCl (KCl 3,0 mol L-1) e, como contra-eletrodo uma placa de ouro e

eletrólito KOH (Aldrich 99%) 0,1 mol L-1. A concentração do álcool foi de 1,0 mol L-1.

3.7 Difratometria de Raios-x (DRX)

Os difratogramas foram obtidos com comprimento de onda da radiação de 1,5406 Å (Kdo Cu).

3.8 Microscopia eletrônica de transmissão

(20)

4 Resultados e discussão

4.1 Difratometria de Raios –x (DRX)

Na Figura 4,são mostrados os difratogramas de raios-X obtidos com os catalisadores de PtAu/C sem tratamento térmico, e Pt/C e Au/C, para efeito de comparação. Tanto o ouro quanto a platina apresentam estrutura cúbica de face centrada e, portanto, os picos observados são os referentes a esta estrutura (JCPDS 4-802). Os picos de ouro são deslocados para valores menores de 2θ, por esse apresentar maior raio atômico que a platina.

(21)

Figura 4 - Difratograma de raios-X das composições estudadas sem tratamento térmico

(22)

Figura 5 - Difratograma de raios-X de PtAu/C 50:50 sem tratamento térmico e com tratamento em Argônio

30 40 50 60 70 80 90

5050 s TT 5050 TT Ar

2

Fonte: Elaborada pelo autor.

(23)

Figura 6 – Detalhe do pico de difração plano 220 da platina

Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 7 – Detalhe do pico de difração plano 220 da platina

Fonte: Elaborada pelo autor.

62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

5050 s TT 5050 TT Ar

2

60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

2

(24)

4.2 Microscopia eletrônica de transmissão (TEM)

Nas figuras 8 e 9, são mostradas as micrografias de alguns materiais estudados.

Figura 8 - Micrografia do PtAu/C 50:50 sem tratamento térmico e a distribuição do tamanho de partículas

(25)

Figura 9 - Micrografia do PtAu/C 50:50 com tratamento com térmico em Argônio e a distribuição do tamanho de partículas

Fonte: Elaborada pelo autor.

As imagens indicam em ambas as composições um espalhamento uniforme das nanoparticulas sobre o suporte de carbono. Na composição sem tratamento térmico, o tamanho médio das partículas ficou em torno de 3 nm, comprovando o caráter nanoparticulado do material.

Na composição com tratamento térmico em argônio, a distribuição do tamanho de partículas não foi estreita, variando entre 5 nm e 10 nm.

4.3 Ensaios eletroquímicos e espectro-eletroquímicos na presença de

metanol

4.3.1 Voltametria cíclica e cronoamperometria

(26)

mesmo contendo apenas 30% de Pt na composição. A composição 70:30 ,com e sem tratamento térmico, apresentou corrente de oxidação baixa .A região de potencial (entre –0,8 e –0,5 V) é mostrada na figura 10 B, na qual aparece o pico de formação de adsorbatos, que é observado apenas durante a primeira varredura de potencial. Nestes potenciais ocorre a adsorção oxidativa das moléculas de álcool. O pico de adsorção mais visível é em platina pura, porque, provavelmente, esse processo ocorre apenas sobre a Pt. O pico apresenta-se nos menores potenciais com os catalisadores de PtAu (50:50 e 30:70), que foram submetidos tratamento térmico em atmosfera inerte. O deslocamento no potencial desse pico revela uma diferença na interação da Pt com os adsorbatos na presença do ouro, podendo estar relacionado com uma modificação nas propriedades eletrônicas da Pt ocasionada pela presença do ouro.

Figura 10 A - Varredura positiva com velocidade de varredura de 20mV/s em meio de KOH 0,1 mol L-1 na presença de metanol em concentração 0,5 mol L-1

Fonte: Elaborada pelo autor.

-0.9 -0.8 -0.7 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 50 100 150 200 250

300 Pt/C

30:70 TT Argônio 30:70 sTT 50:50 s TT 50:50 TT Argônio 70:30 s TT 70:30 TT Argônio

C o rre n te /  A

Potencial / V vs. Ag/AgCl

(27)

Figura 10 B - Detalhe da região onde ocorre a adsorção oxidativa de metanol

Fonte: Elaborada pelo autor.

Com as medidas realizadas em condições de potencial constante (– 0,35V), conforme os resultados apresentados na Figura 11, é possível observar que a maioria das composições apresentaram densidade de corrente maior que a Pt/C.

Figura 11 - Curvas cronoamperométricas em meio de KOH 0,1 mol L-1 na presença de metanol em

concentração 0,5 mol L-1

Fonte: Elaborada pelo autor.

-0.8 -0.7 -0.6 -0.5

0 2 4 6 8 10 12 Pt/C

30:70 TT Argônio 30:70 sTT 50:50 s TT 50:50 TT Argônio 70:30 s TT 70:30 TT Argônio

C o rre n te /  A

Potencial / V vs. Ag/AgCl

B

0 2000 4000 6000

0 20 40 60

50:50 s TT 50:50 TT Ar Pt/C 30:70 s TT 30:70 TT Ar 70:30 s TT 70:30 TT Ar

D e n si d a d e d e co rre n te /  A. cm -2

(28)

O resultado obtido com o catalisador de PtAu 30:70 com tratamento em Argônio foi surpreendente, porque catalisador apresentou corrente consideráveis para a oxidação de metanol, mesmo contendo apenas 30% de Pt na sua composição.

4.3.2 Espectroscopia vibracional na região do infravermelho in situ

Medidas espectro-eletroquímicas, utilizando espectroscopia no infravermelho por reflexão externa in-situ, foram realizadas com os catalisadores que apresentaram grande densidade de corrente e, com aqueles que não apresentaram uma densidade muito grande.

As bandas observadas nos espectros foram: em 1352, 1380 e 1581 cm-1 (atribuídas a

formiato em solução 26), cerca de 2000 cm-1 (CO adsorvido) e 2342 cm-1 (CO 2 27).

Em alguns materiais, as bandas de formiato começaram a aparecer em aproximadamente –0,5 V e logo depois CO2. Na Figura 12, são mostrados os espectros

coletados no potencial de –0,1 V para os quatro catalisadores.

É interessante observar que, com a Pt a banda de CO2 apresentou-se bem menos

intensa que com os catalisadores contendo ouro. Na Figura 13, são mostradas duas séries de espectros coletados entre –0,7 V e –0,1 V com o catalisador de Pt pura e com o catalisador de PtAu 50:50. Nesta figura pode ser observado mais facilmente o início das formações das bandas e a diferença entre um catalisador de Pt pura e um contendo ouro.

Na figura 14, observa-se a intensidade da banda de CO2 em função do potencial

(29)

Figura 12 - Espectros no infravermelho coletados em – 0,1 V com os catalisadores estudados em solução de KOH 0,1 mol L-1 e CH

3OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência obtido em –

0,9 V

2500 2000 1500

Wavenumber / cm -1

-0,1 V vs Ag/AgCl

1352 1380

1581

2342

2000

5050 s TT 5050 TT Ar 3070 TT Ar

Pt/C

Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 13 - Espectros no infravermelho coletados em função do potencial com os catalisadores estudados em solução de KOH 0,1 mol L-1 e CH

3OH 1,0 mol L-1. Espectro de

referência obtido em - 0,9 V

(30)

Figura 14 - Intensidade da banda de CO2 em função do potencial para os catalisadores estudados

-200 -100 0 100 200

0 20 40 60 80 100 120 140 160 Pt/C

PtAu 3070 TT Ar PtAu 5050 TT Ar PtAu 5050 s TT

In te n si d a d e d a b a n d a d e C O2 / u .a

Potencial/ mV vs. Ag/AgCl

Fonte: Elaborada pelo autor.

Com relação aos espectros vibracionais na região do infravermelho, é possível afirmar que a Pt pura não é um bom catalisador para a oxidação completa do metanol a CO2 em meio

alcalino, levando, principalmente, à produção de formiato, um produto de oxidação incompleta. A presença do ouro junto com a platina facilita a desidrogenação da molécula para a formação de CO adsorvido e, torna a reação mais seletiva à formação de CO2.

A composição 30:70 com tratamento térmico em argônio apresentou grande densidade de corrente, mas não apresentou bandas de CO2 em baixos sobrepotenciais. Logo, a melhor

(31)

4.4 Ensaios eletroquímicos e espectro-eletroquímicos na presença de etanol

4.4.1 Voltametria cíclica e cronoamperometria

Na Figura 15, são mostradas as varreduras positivas de voltamogramas cíclicos dos catalisadores em presença de etanol. Na voltametria cíclica, os catalisadores na composição 50:50 , com e sem tratamento térmico, apresentaram correntes de oxidação próximas da Pt pura. Em todas as composições, o início da oxidação, marcado pelo o inicio da geração de corrente, ocorre após o de Pt/C.

Figura 15 - Varredura positiva com velocidade de varredura de 20mV/s em meio de KOH 0,1 mol L-1

na presença de etanol em concentração 0,5 mol L-1

Fonte: Elaborada pelo autor.

Nas medidas em potencial constante (-0,350 V), figura 16, observa-se que a composição 50:50 sem tratamento térmico apresentou inicialmente maior densidade de corrente, mas depois de 1 hora de oxidação se iguala às densidades de 50:50, com tratamento em argônio e 70:30, sem tratamento. Em etanol, um catalisador apresentou densidade mais baixa que a da platina, que foi 30:70, sem tratamento.

-0.9 -0.8 -0.7 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 50 100 150 200 250 300 350 Pt/C 50:50 s TT 50:50 TT Ar 30:70 s TT 70:30 s TT 70:30 TT Ar 30:70 TT Ar

C o rr e n te /  A

(32)

Figura 16 - Curvas cronoamperométricas em meio de KOH 0,1 mol L-1 na presença de etanol em

concentração 0,5 mol L-1

1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Pt/C

50:50 s TT

50:50 TT Ar

70:30 s TT

70:30 TT Ar

30:70 s TT

30:70 TT Ar

D e n si d a d e d e co rre n te /  A. cm -2

Tempo / s

Fonte: Elaborada pelo autor.

4.4.2 Espectroscopia vibracional na região do infravermelho in situ

Em todos os catalisadores estudados, foi observado o início da formação de acetato (bandas em 1417 e 1550 cm-1) 28 no potencial de –600 mV. As maiores intensidades foram

observadas com o catalisador com tratamento térmico em argônio. A figura 17 apresenta os espectros coletados em -100 mV das principais composições estudadas.

Nos potenciais menores que 0 V , o único produto observado foi o acetato. Acima de 0 V, as bandas de acetato diminuíram e foram observadas novas bandas em 930, 1110, 1280, 1390 e 1715 cm-1 (Figura 18). A banda em 1390 cm-1 formou-se devido à presença de

(33)

(camada de solução entre o eletrodo e a janela de infravermelho). A banda em 2342 cm-1 de

CO2 apareceu em intensidade muito baixa. Estes resultados sugerem que PtAu não tem a

capacidade de levar o etanol para uma oxidação completa até CO2 .

Figura 17 - Espectros no infravermelho coletados em – 0,1 V com os catalisadores estudados em solução de KOH 0,1 mol L-1 e CH

3CH2OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência obtido em

– 0,9 V

2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200

PtAu 5050 s TT PtAu 5050 TT Argônio

Wavenumber / cm-1

- 0,1 V vs. Ag/AgCl

Pt

1417

1550 2342

(34)

Figura 18 - Espectros no infravermelho coletados em função do potencial da composição 50:50 s TT em solução de KOH 0,1 mol L-1 e CH

3CH2OH 1,0 mol L-1. Espectro de referência

obtido em -0,9 V

2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800

Wavenumber

1280 cm-1 1715 cm-1

0,2 V 0,1 V 0 V -0,1 V -0,2 V -0,3 V -0,4 V -0,5 V -0,6 V

0,3 V -0,7 V

Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusões

Com o conjunto de dados, é possível afirmar que PtAu/C apresenta um bom desempenho frente à oxidação de metanol. As densidades de corrente são superiores as de Pt pura. Os difratogramas de raios-X levam a concluir que há incorporação de ouro na liga. O dados de infravermelho indicam a formação, principalmente, de formiato e CO2 em

intensidades maiores se comparado à Pt/C.

Na oxidação de etanol, as densidades de correntes não são muito altas e o principal produto observado foi o acetato, produto de oxidação incompleta.

(35)

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