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Efeito do bentazon e bentazon + dichlorprop na cultura do arroz irrigado e sobre as plantas daninhas.

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PLANTA DANINHA II(1): 18-21, 1979

EFEITO DO BENTAZON E

BENTAZON + DICHLORPROP NA

CULTURA DO ARROZ IRRIGADO E SOBRE

AS PLANTAS DANINHAS

C.A.L. dos Santos e L.S.P. Cruz

Pesquisadores Científicos do Inst ituto Biológi-co, Seção de Herbicidas. Caixa Postal 70 - 13.100 Campinas, SP.

Trabalho apres ent ado na I RET ERI ESP (Re u -nião de Técnico s em Rizicul tura do Estado de São Paulo), 1979, Campinas, SP.

Recebido para publicação em 20.3.79.

RES UMO

Foi instalado um experimento de campo, em solo barrento , com a finalidade de se verificar o efeito do bentazon e da mistura de bentazon + dichlorp rop sobre o dese nvolvimento do arroz em cultura irrigada e sobre o controle das plantas da -ninhas.

Os tratamentos utilizados foram os seguin -tes: bentazon á 0,75- 1,00 e1,50 kg/ha; bentazon + dichlorprop a 0,80 + 1,00 e 1,00 + 1,40 kg/ha; pro panil a 4,20 kg/ha (tratamento padrão); testemunha capinada e testemunha sem capina. Todas as pulverizações foram realizadas em pós -emergência.

As plantas daninhas encontrad as no experi -mento foram: capituva - Echin ochloa colonum (L) Link, tiririca amarela -Cyperus esculentu sL., bel -droega - Portu laca oleracea L. e caru rú comum -Amaranthus virid isL.

Bentazon a 1,00 e 1,50 kg/ha e bentazon + dichlorprop a 1,00 + 1,40 kg/ha foram eficiente s no controle de P. oleracea, A. virid is e C. esculentus; já a dose menor de bentazon apresentou bons re sultados contra P. oler acea e A. viridis, enquanto que a dose menor de bentazon + dichlorprop controlou apenas P. oler acea. Propanil, de uma maneira geral, proporcionou eficiente ação sobre as plantas daninhas.

Nas condições em que foi realizado o experimento nenhum dos herbicidas, nas suas respecti -vas doses, apresentou fitotoxicidade paraasplan -tas de arroz da variedade IAC- 435 ou prejudicou a produção da cultu ra.

SUM MAR Y

EFF ECT OF BEN TAZON AND BEN TAZON + DIC HLORPROP ON IRRIGA TED RIC E AND WEEDS

Bentazon at 0.7 5 - 1.00 and 1.50 kg/ha a.i ., bentazon + dichlorp rop at 0.8 0 + 1.0 0 and 1.0 0 + 1.4 0 kg and pro pan il at 4.2 0 kg were app lie d in pos t-eme rgence on irr iga ted rice, against the follow ing wee ds: Ech inochloa colonum (L.) Link, Cy-perus esc-ulentu s L., Por tul aca olerac eaL. andAmaran thus vir idisL.

Bentazon at 1.00 - 1.50 kg and bentazon + dichlorp rop at 1.0 0 + 1.4 0 kg gave good control of P. olerac ea, A. vir idis and C. esculentus; bentazon at 0.7 5 kg con trolle dP. oleraceaand A. vir idis ;benta zon + dic hlo rprop at 0.8 0 + 1.0 0 kg only showed effec ie ncy forP. olerace a; pro panil, in general, gave goo d control of the wee ds.

The herbic ide s did not cause injuri es to the crop.

INTROD UÇÃO

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BENTAZON SÓ E COM DICHLORPROP EM ARROZ IRRIGADO 19

que pode m ser rec omen dados com se -gur ança, prin cipalmente par a o cult ivo irriga do, seja em pré plan tio, préemer -gên cia ou pós-emer -gênc ia.

Dos vários compostos quí micos utilizados no cont role de pla nta s dani -nha s alguns têm mai or açã o sobre as mon ocotil edôneas, outr os sobre as dic otil edôneas. Assi m é que foi desenv olvido o ben taz on, que é um her bici da pós -emer gente e que age sobre div ersa s espécies dic otiledô nea s, mui to embo ra seja sel etiv o para leg umin osas e que também aprese nta eficiência cont ra algumas cip eraceas , sen do indica do para a cul tur a do arr oz (2, 3, 4, 6, 7 e 8).

No pre sente tra balh o ben taz on foi utilizado em várias dose s, com o objeti -vo de se ver ific ar sua açã o, nas con di-ções do Esta do de São Paulo, sobre a cul tur a do arr oz irri gado , bem como so -bre as plan tas dani nhas. Bent azo n foi apl ica do isol adamente e em mis tur a com dic hlorpr op, o qual já vem sendo usado há muit o tem po em div ersas cul -tur as de gra míneas, ten do açã o mais específi ca sobre as dico til edônea s (10). A mistur a do bent azon com dic hlorpr op é indica da em alguns paí ses para o contro le de folhas largas (1).

MAT ERIAIS E MÉTODOS

Foi montado um experimento de campo no município de Vargem Grande do Sul, em novembro de 1977, utilizan -do-se os seguintes tratamentos: benta-zon a 0,75 - 1,00 e 1,50 kg/ha; bentabenta-zon + dichlorpr op a 0,80 + 1,00 e 1,00 + 1,40 kg/ha; propanil a 4,20 kg/ha; testemu -nha capinada e testemu -nha sem capina. Propanil foi utilizado como herbici da padrão.

As pulveriz ações foram realizadas em pós-emergência, aos 20 dias após o plantio, com um pulverizador costal gastando 500 litros de calda por hectare. Antes das aplicações dos herbicid as foi efetuada uma contagem das plantas daninhas em área de 0,50 m2

correspon-dente à infestação média de cada

parce-la. Dez dias após foi prat ica da uma no-va cont agem na mesm a áre a a fim de que fos se verifi cado o efei to dos her bici-das sobre as pla nta s dani nha s. Os da-dos obt ida-dos das cont agens for am tra ns-formados em porc ent agem, tom and o- se como ref erên cia a diferen ça entre a pri-meira e a seg unda con tag em. No mes-mo dia das pulv eriz açõe s foi feit a a lim-pez a mec ânic a das parcelas da teste-mun ha capi nad a.

For am feit as observa ções periódi-cas sobre possív eis sintom as de fit otox icid ade dos her bici das nas pla nta s de arroz.

A varied ade de arr oz util iza da foi a IAC- 435. O deli neamento estatís tico empreg ado foi o de bloc os ao aca so, com 8 tratam ent os repeti dos 4 vez es. As par celas eram cons tit uída s por 5 linhas com 5,0 0 m de compri ment o, espaça das de 0,3 0 m, com áre a útil de 4,5 0 m2.

As espéci es bot ânicas pre sentes no experiment o eram: Echinoc hlo a co-lonum, Cype rus esculen tus, Por tulaca ole race aeAmar anthus vir idis .

A colheita foi realizada em 17 de abr il de 1978 , nas 3 linhas cent rai s e no comprim ent o tot al de cada parcela.

RES ULTA DOS E DISCUSS ÃO

No quadro 1 enc ontr am-se os re-sul tad os de cont role das pla nta s dan i-nha s. Verific a-se que E. colonum só foi con tro lado por prop anil. C. esc ulen tus

tev e um bom cont rol e por part e de ben-taz on a 1,0 0 e 1,5 0 kg/ha, bent azon + dic hlorpr op a 1,0 0 + 1,4 0 kg/ ha e pro panil, hav endo maior destaque par a ben taz on a 1,50 kg/ha. P. olerace a foi plenamente combati da por tod os os her bicidas nas suas respectivas doses. Com relaç ão a A. vir idis , somente ben taz on + dich lorprop a 0,8 0 + 1,0 0 kg/ ha é que não prop orc ion ou bom res ultado, haven do gra nde dest aque par a os demais tratam ento s com her bici das.

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PLANTA DANINHA II(1): 21-32, 1979 21

tratam ent os, quando comp ara dos com a testemunha capinada (qu adro 1). A testem unha não capinad a aprese ntou uma pro dução inferi or, cerca de 38% men os que a testem unha capinada. A aná lise estatís tic a dos dados de pro du-ção pel o mét odo da var iância, revelou dif eren ça altamen te signifi cati va entr e a testem unha não capina da e os demais tratament os. O coeficient e de variaç ão foi de 11%.

Referências

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