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Estudo sobre tratamento térmico e mudança superficial da diatomita de Punaú/RN para o desenvolvimento de um auxiliar de filtração

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Academic year: 2017

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN) PROGRAMA DE P ´OS - GRADUAC¸ ˜AO EM CIˆENCIAS E ENGENHARIA

DE MATERIAIS (PPGCEM)

CENTRO DE CIˆENCIAS EXATAS E DA TERRA (CCET)

CARLOS RENER DO NASCIMENTO Orientador: Prof◦ Dr. Uilame Umbelino Gomes

ESTUDO SOBRE TRATAMENTO T´

ERMICO E MUDANC

¸ A

SUPERFICIAL DA DIATOMITA DE PUNA ´

U/RN PARA O

DESENVOLVIMENTO DE UM AUXILIAR DE FILTRAC

¸ ˜

AO.

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN) PROGRAMA DE P ´OS - GRADUAC¸ ˜AO EM CIˆENCIAS E ENGENHARIA

DE MATERIAIS (PPGCEM)

CENTRO DE CIˆENCIAS EXATAS E DA TERRA (CCET)

ESTUDO SOBRE TRATAMENTO T´

ERMICO E MUDANC

¸ A

SUPERFICIAL DA DIATOMITA DE PUNA ´

U/RN PARA O

DESENVOLVIMENTO DE UM AUXILIAR DE FILTRAC

¸ ˜

AO.

Disserta¸c˜ao de mestrado apresentada ao programa de p´os gradua¸c˜ao em Ciˆencias Engenharia de Materiais do centro de ciˆencias exata e da terra da universidade federal do rio grande do norte, como parte dos requi-sitos para obten¸c˜ao do titulo de mestre em ciˆencias e engenharia de materiais.

Orientador: U´ılame Umbelino Gomes

(3)

Disserta¸c˜ao de projeto final de mestrado sob o t´ıtulo ”Estudo sobre tratamento t´ermico e mudan¸ca superficial da diatomita de Puna´u/RN para o desenvolvimento de um auxiliar de filtra¸c˜ao.”Defendida por Carlos Rener do Nascimento e aprovada em 30 de Dezembro de 2013, em Natal, Estado do Rio Grande do Norte, pela banca examinadora constitu´ıda pelos professores:

Prof. Dr. Uilame Umbelino Gomes Orientador

Prof. Dr. Francin´e Alves da Costa

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof. Dr. Elcio Correia de Souza Tavares Universidade Potiguar

Profa

. Dra

. Ariadne de Souza Silva

(4)

Dedicat´

oria

(5)

Agradecimentos

Ao Meu orientador, professor Dr. U´ılame Umbelino Gomes, por todos os momen-tos como orientador e amigo, procurando sempre ser fonte de motiva¸c˜ao e incentivo, ´a dedica¸c˜ao a minha pesquisa que com muita calma e tranq¨uilidade mim conduziu ao ca-minho do saber, sem contar com a for¸ca que me deu nos momentos mais dif´ıcil do meu trabalho.

Ao professor Rubens Maribondo do Nascimento pelo apoio e dedica¸c˜ao que sempre teve comigo, muito obrigado. A todos professores com os quais estudei nesta universidade, pois cada um deles tem uma parcela positiva de contribui¸c˜ao para meu ˆexito nesta trilha que at´e ent˜ao era desconhecida. Obrigado!

Aos t´ecnicos de laborat´orios do departamento de ciˆencias e engenharia de materiais, ao t´ecnico do LMCME, Murilo, pelo apoio.

A professora S´ıbele Pergher do departamento de qu´ımica pela dedica¸c˜ao e contribui¸c˜ao na minha vida acadˆemica.

A CAPES pela concess˜ao da bolsa de estudos que possibilitou minha total dedica¸c˜ao a esse trabalho.

A todos os colegas do LMCME. Em fim, a todos que direto/indiretamente con-tribu´ıram e ajudaram de alguma forma para o meu desempenho neste trabalho.

(6)

Resumo

A diatomita ´e um material natural que possui in´umeras aplica¸c˜oes devido `as mu-dan¸cas nas suas propriedades f´ısica e qu´ımica ap´os processamento. Atualmente, ´e uti-lizada na ind´ustria como isolante ac´ustico, auxiliar de filtra¸c˜ao e carga industrial. O material filtrante deve apresentar composi¸c˜ao qu´ımica de material inerte, o que confere ´a diatomita um alto valor comercial e desempenho, n˜ao encontrados em outros materiais particulados, para est´a aplica¸c˜ao. A diatomita sofre altera¸c˜oes superficiais ap´os trata-mento t´ermico em altas temperaturas, a partir de 800◦C, apresentando propriedades que

permitem sua aplica¸c˜ao nas ind´ustrias aliment´ıcias, de bebidas, farmacˆeuticas, tˆexteis e cosm´eticas. Neste trabalho, desenvolveu-se um estudo sobre tratamento t´ermico em dia-tomita natural a fim de adequar suas propriedades `a aplica¸c˜ao como auxiliar de filtra¸c˜ao. Os tratamentos t´ermicos foram realizados em forno aberto nas temperaturas de 800◦C,

1000◦C e 1200C, por um tempo de 24 horas. Foram adicionados tamb´em reagentes na

constitui¸c˜ao das amostras em an´alise. Os reagentes usados foram, o carbonato de s´odio (Na2CO3) e o cloreto de s´odio (NaCl). As amostras foram caracterizadas por difra¸c˜ao de raios-x, fluorescˆencia de raios-x, microscopia eletrˆonica de varredura, an´alise de distri-bui¸c˜ao e tamanho de part´ıculas, ´area superficial especifica pelo m´etodo BET, e volume de poros pelo m´etodo BJH. Os resultados mostraram uma redu¸c˜ao na porosidade do mate-rial bem como um incremento significativo da ´area superficial especifica ap´os tratamento t´ermico e com os reagentes na propor¸c˜ao de 3% em peso. As diatomitas, ap´os tratamento t´ermico, sofreram altera¸c˜oes na sua colora¸c˜ao, variando nas cores branca, creme e bege, que interferem diretamente na velocidade do processo de filtra¸c˜ao de materiais. Todos os resultados obtidos antes e ap´os tratamento t´ermico do material foram comparados aos valores obtidos para as amostras j´a usadas industrialmente, da ind´ustria brasileira e ame-ricana, que foram caracterizadas atrav´es dos mesmos m´etodos experimentais realizados com as amostras em estudo, e indicaram uma eficiˆencia promissora ao material estudado da regi˜ao de Puna´u - RN, ap´os seu processamento; adi¸c˜ao de reagentes e tratamento t´ermico, como elemento na composi¸c˜ao de filtrante.

(7)

Abstract

The diatomite is a natural material that has numerous applications due to chan-ges in their physical and chemical properties after processing. It is currently used in the industry as a sound insulator , filter aid and industrial load . The filter material shall be inert chemical composition , which will diatomite confers a high commercial value and performance not found in other particulate materials , for this application. The diatomite surface undergoes changes after thermal treatment at high temperatures , from 800◦ C ,

with properties that enable its application in the food , beverage , pharmaceutical , cos-metic and textiles . In this work , we developed a study on thermal treatment on natural diatomite to adapt their properties to the application as a filter aid . The heat treatments were performed in an open oven at temperatures of 800 ◦ C , 1000C and 1200C for

a time of 24 hours. Reagents were added in the constitution of the samples analyzed. The reagents used were sodium carbonate (Na2CO3 ) and sodium chloride (NaCl) . The samples were characterized by x - ray diffraction , x -ray fluorescence , scanning electron microscopy , analysis and particle size distribution , specific surface area by the BET method , and pore volume by BJH method. The results showed a reduction in porosity of the material as well as a significant increase in specific surface area after heat treatment and the reactants in the ratio of 3 wt%. The diatomaceous earth , after heat treatment , undergone changes in its coloration , varying in white, cream and beige , which directly interferes with the speed of filtration materials process. All results obtained before and after heat treatment of the material with the values obtained for samples already used industrially , Brazilian and American industry , which were characterized using the same test methods performed with the samples in the study were compared and showed pro-mising efficiency when material studied in the region of Puna´u - RN , after processing , reagent addition and heat treatment, as an element in the composition of filter .

(8)

LISTA DE FIGURAS

2.1 Micrografia da diatomita comercial. . . 20

2.2 Diatomita de Puna´u/RN calcinada. . . 22

2.3 Forno de tratamento t´ermico da diatomita de Puna´u/RN. . . 22

2.4 Area pantanosa com diatomita em Puna´´ u/RN. . . 23

2.5 Mina de diatomita de Puna´u/RN. . . 24

3.1 Imagem do rio Puna´u/RN. . . 26

3.2 Dep´osito de diatomita de Puna´u/RN. . . 27

3.3 Imagem do forno rotativo. . . 28

3.4 Micrografia da Diatomita americana. . . 29

3.5 Micrografia da diatomita americana. . . 30

3.6 Difratograma de raio-x da diatomita americana. . . 31

3.7 Curva de distribui¸c˜ao e tamanho de part´ıculas da diatomita americana. . . 32

3.8 Micrografia da diatomita nacional. . . 33

3.9 Micrografia da diatomita da industria nacional. . . 34

3.10 Difratograma de raio-x da diatomita nacional. . . 34

3.11 Diatomita natural de Puna´u/RN. . . 35

3.12 Imagem de dentro do forno aberto. . . 35

3.13 Diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico . . . 36

4.1 Micrografia da diatomita de Puna´u/RN a 800◦C em 24 horas. . . 37

(9)

4.4 Micrografia da diatomita de Puna´u/RN. . . 40 4.5 Micrografia da diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico a 1200◦C. 41

4.6 Difratograma de raio-x da diatomita de Puna´u/RN a 1200◦C. . . 42

4.7 Micrografia da diatomita de Puna´u/RN a 1000◦C durante 24 horas. . . . 42

4.8 micrografia da diatomita de Puna´u/RN a 1000◦C durante tempo de 24

horas. . . 43 4.9 Difratograma de raio-x da diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico

a 1000◦C durante 24 horas com adi¸c˜ao dos reagentes. . . . 44

(10)

LISTA DE TABELAS

2.1 diatomita para filtra¸c˜ao de baixa vaz˜oes. . . 20

2.2 diatomita para filtra¸c˜ao de alta vaz˜ao. . . 21

3.1 An´alise qu´ımica da diatomita americana. . . 27

3.2 An´alise qu´ımica da diatomita nacional. . . 29

4.1 fluorescˆencia de raio-x da diatomita de Puna´u/RN tratada a 800◦C. . . 38

4.2 Fluorescˆencia de raios-x ap´os tratamento t´ermico a 1200◦C durante 24 horas. 39 4.3 Flourescencia de raios-x da diatomita de Puna´u/RN a 1000◦C durante 24 horas. . . 41

4.4 Area superficial das amostras de diatomita. . . 44´

(11)

Lista de Abrevia¸c˜

oes

ABNT Associa¸c˜ao Brasileira de Normas T´ecnicas

CAPES Coordena¸c˜ao de aperfei¸coamento de pessoal de n´ıvel superior DRX Difratometria de R aios X

FRX Fluorescˆencia de raio X BET ´Area superficial especifica BJH Volume de poros

(12)

CONTE ´

UDO

1 INTRODUC¸ ˜AO 14

2 REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 17

2.1 CONSTITUIC¸ ˜AO E PROPRIEDADES DA DIATOMITA . . . 17

2.2 USO E FUNC¸ ˜OES DA DIATOMITA . . . 18

2.3 DIATOMITA COMO AUXILIAR DE FITRAC¸ ˜AO . . . 19

2.4 ESPECIFICAC¸ ˜OES . . . 19

2.5 TRATAMENTO T´ERMICO DA DIATOMITA . . . 21

2.6 LAVRA DA DIATOMITA DE PUNA ´U/RN . . . 23

3 MATERIAIS E M´ETODOS 25 3.1 MATERIAIS DE PARTIDA . . . 25

3.2 TRATAMENTO T´ERMICO EM DIATOMITA PARA FILTRAC¸ ˜AO . . . 25

3.3 CARACTER´ISTICAS DA DIATOMITA AMERICANA . . . 26

3.4 CARACTER´ISTICAS DA DIATOMITA NACIONAL . . . 28

3.5 Material de Partida . . . 30

3.6 M´etodos Experimentais . . . 30

4 RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 37 4.1 AN ´ALISE COMPARATIVA DAS AMOSTRAS DE DIATOMITA . . . 44

4.2 COMPOSIC¸ ˜AO DAS AMOSTRAS . . . 46

4.3 Conclus˜oes . . . 47

(13)

13

(14)

CAP´

ITULO

1

INTRODUC

¸ ˜

AO

Os principais produtores de diatomita no mundo s˜ao os Estados Unidos e a china, e suas produ¸c˜oes correspondem a 37,7

A diatomita ´e uma rocha muito porosa e absorvente, formada pela precipita¸c˜ao dos restos microsc´opicos de carapa¸cas e algas diatom´aceas, que se fossilizaram desde o per´ıodo Pr´e-cambriano, e s˜ao encontradas principalmente em ´agua doce pelo dep´osito de s´ılica sobre a sua estrutura. A fixa¸c˜ao desta s´ılica, pelas algas, est´a relacionada com o ciclo geoqu´ımico de decomposi¸c˜ao das argilas, servindo como parte do material de estrutura para estas algas (Breese, 1994).

A diatomita possui aplica¸c˜oes em diversos seguimentos da ind´ustria. ´E utilizada como agente filtrante, material isolante; na fabrica¸c˜ao de tintas, herbicidas, inseticida, pilhas el´etricas, dinamites; e, tamb´em, como agente abrasivo, desde que seja isento de gr˜aos de quartzo. Atualmente, iniciou-se a sua aplica¸c˜ao em viveiros de camar˜ao, como estimulante das algas marinhas, fazendo com que elas se multipliquem. Recentemente, foi realizado um estudo da aplica¸c˜ao da diatomita na composi¸c˜ao de pet litter (Brito, Rafael Raoni Lopes de. Issue 2007. editor CETEM ), Pode ser utilizada, tamb´em, na fabrica¸c˜ao de alguns medicamentos.

Contudo, mais da metade do uso de diatomita, no mundo, est´a voltado `as ind´ustrias de filtra¸c˜ao em piscinas, tratamento de ´agua, rem´edios, antibi´oticos, cerveja, entre outros. Isso se deve as suas propriedades particulares, como baixa densidade, in´ercia qu´ımica, alta ´area superficial especifica e, principalmente, a sua estrutura morfol´ogica; que lhe confere um importante desempenho na aplica¸c˜ao espec´ıfica, e n˜ao s˜ao encontradas em outros

(15)

Cap´ıtulo 1. INTRODUC¸ ˜AO 15

materiais particulados. A diatomita usada como elemento na composi¸c˜ao de filtrantes tem um valor comercial muito elevado. A lavra, a decanta¸c˜ao e o tratamento t´ermico melhoram consideravelmente as propriedades f´ısica e qu´ımica do material.

A filtra¸c˜ao ´e o processo no qual uma mistura de l´ıquido e part´ıculas contidas em uma suspens˜ao s˜ao separados atrav´es de um meio filtrante, constitu´ıdo de material poroso, sob o efeito de uma diferen¸ca de press˜ao. A separa¸c˜ao ocorre por reten¸c˜ao das part´ıculas s´olidas neste leito. Essa ´e uma das aplica¸c˜oes mais comuns do escoamento de fluidos atrav´es de leitos compactos. Assim, s˜ao obtidos processos de separa¸c˜ao entre s´olidos de suspens˜oes liquidas e, tamb´em, de part´ıculas s´olidas dos gases. O objetivo espec´ıfico da opera¸c˜ao ´e separar mecanicamente as part´ıculas s´olidas de uma suspens˜ao liquida com o auxilio de um leito poroso e uma diferen¸ca de press˜ao, que aumenta no decorrer da filtra¸c˜ao at´e o limite dimensional do equipamento ou sistema.

A diatomita, especificamente, ´e respons´avel pela acelera¸c˜ao do processo de filtra¸c˜ao e diminui¸c˜ao da compressibilidade da torta ou seja de toda mistura, desempenhando o papel de esqueleto da pr´opria torta; a fim de impedir a compacta¸c˜ao, que vai se formando durante a filtra¸c˜ao e mantendo-a porosa durante todo o ciclo. Os elementos constituintes de filtrantes s˜ao bastante utilizados para acelerar este processo ou ainda para possibilitar a coleta mais completa das part´ıculas mais finas da suspens˜ao. O tratamento t´ermico do material (diatomita) tem a finalidade de aumentar as dimens˜oes das part´ıculas por aglo-mera¸c˜ao. Devido as suas caracter´ısticas de porosidade e morfologia, a diatomita permite filtra¸c˜oes com baixas press˜oes relativas, dando menos desgastes aos filtros e bombas; e de alta vaz˜ao, proporcionado boa reten¸c˜ao de s´olidos com baixa turbidez e brilho no filtrado. Ela difere dos demais particulados por seu tamanho de part´ıculas e permeabilidade, que garantem a sua qualidade como elemento na composi¸c˜ao de filtrantes, pois mant´em cons-tantes suas caracter´ısticas principais: taxa de filtra¸c˜ao e tamanhos de part´ıculas; al´em de ser um produto totalmente inerte e de alta pureza.

(16)

Cap´ıtulo 1. INTRODUC¸ ˜AO 16

perceber que com o material da regi˜ao poderia se obter um bom material filtrante. Desta forma, o objetivo principal deste trabalho de pesquisa foi estudar a aplicabili-dade da diatomita natural, em abundˆancia, da regi˜ao de Puna´u-RN, ap´os processamento - adi¸c˜ao de reagentes e tratamento t´ermico - na ind´ustria de filtra¸c˜ao atrav´es das suas caracter´ısticas f´ısica e qu´ımica; agregando valor comercial ao produto atrav´es de novas tecnologias de baixo custo. E, como objetivos espec´ıficos foram: avaliar o efeito do per-centual e do tipo de reagentes adicionados a diatomita natural ap´os tratamento t´ermico nas propriedades do material como auxiliar de filtra¸c˜ao, e analisar os efeitos das varia¸c˜oes de temperatura do tratamento t´ermico nas propriedades do produto. Foram realizados tratamentos t´ermicos sobre as amostras de diatomita com e sem adi¸c˜ao de reagentes, em temperaturas variadas. E, as amostras foram caracterizadas por difra¸c˜ao de raios-x, fluorescˆencia de raios-x, microscopia eletrˆonica de varredura, an´alise de distribui¸c˜ao e ta-manho de part´ıculas, ´area superficial especifica pelo m´etodo BET, e volume de poros pelo m´etodo BJH. Todos os resultados obtidos antes e ap´os tratamento t´ermico do material foram comparados aos valores obtidos para as amostras j´a usadas industrialmente, da ind´ustria brasileira e americana, que foram caracterizadas atrav´es dos mesmos m´etodos experimentais realizados com as amostras em estudo.

(17)

CAP´

ITULO

2

REVIC

¸ ˜

AO BIBLIOGR ´

AFICA

2.1

CONSTITUIC

¸ ˜

AO E PROPRIEDADES DA

DI-ATOMITA

Al´em da s´ılica amorfa, principal constituinte mineral da diatomita, existem outros componentes que podem ser encontrado no material, como exemplo: ferro, magn´esio, alumina, c´alcio, pot´assio, e outros em menor propor¸c˜ao. Minerais co-depositados, deno-minados secund´arios, tamb´em s˜ao encontrados com freq¨uˆencia associados a diatomita, como: argilas, quartzo, gipsita, mica, calcita, e feldspato; com menor freq¨uˆencia, po-dem tamb´em ocorrer pequenas concentra¸c˜oes de pirita, enxofre, e n´odulos de manganˆes (Breese,1994).

A diatomita se apresenta como um material poroso, leve, de estrutura alveolar, e com baixa densidade, no Brasil a ocorrˆencia desse material, localiza-se em terrenos de origem sedimentar especialmente no curso dos rios e em fundo de lagoas a uma profun-didade m´edias de 2 metros. O material dos dep´ositos de diatomita da regi˜ao agr´ıcola de Puna´u/RN ocorre em maior freq¨uˆencia com estrutura morfol´ogica de formato navicular.

A diatomita ´e um silicato por apresentar na sua composi¸c˜ao o sil´ıcio e oxigˆenio. ´E um solido n˜ao cristalino, apresentando alta desordem atˆomica ´e um material leve, de baixa massa espec´ıfica com estrutura porosa assemelhando a um favo de mel Al´em disso, possuem baixa condutividade t´ermica, alta abrasividade e in´ercia em contato com l´ıquidos e gases qu´ımicos. As caracter´ısticas das liga¸c˜oes tem 51% de car´ater iˆonico e 49

(18)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 18

Os principais produtores de diatomita no mundo s˜ao os Estados Unidos e a china, e suas produ¸c˜oes correspondem a 37,7 / 19%, respectivamente. No Brasil, a produ¸c˜ao de diatomita teve in´ıcio em 1937, no estado de Pernambuco. Os dep´ositos de diatomitas ocorrem em toda a orla mar´ıtima e terrenos de forma¸c˜ao lacustres de ´agua doce, seus dep´ositos s˜ao encontrados em uma profundidade m´edia de dois metros. Os principais estados com dep´ositos de diatomita s˜ao: Cear´a, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, S˜ao Paulo e Santa Catarina (silva,2009; fran¸ca,2005).

2.2

USO E FUNC

¸ ˜

OES DA DIATOMITA

(19)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 19

2.3

DIATOMITA COMO AUXILIAR DE FITRAC

¸ ˜

AO

A diatomita calcinada ´e utilizada como auxiliar de filtra¸c˜ao poroso, para filtra¸c˜oes de altas e baixas vaz˜oes. Para filtra¸c˜oes de baixa vaz˜ao, a diatomita ´e mais utilizada nas in-dustrias de alimentos, no processo de filtra¸c˜ao de xaropes, vinhos, cervejas, dentre outros. Para filtra¸c˜ao de alta vaz˜ao ´e necess´ario a forma¸c˜ao de pr´e-capas, al´em do bom rendimento da filtra¸c˜ao. Desse modo, a diatomita calcinada ´e mais utilizada nos processos de filtra¸c˜ao de aditivos de ´oleos lubrificantes, colas, adesivos, ceras, solu¸c˜oes de sulfato de titˆanio e ´oleos vegetais. Nas industrias de filtra¸c˜ao ´e necess´ario que a diatomita apresente alto teor de s´ılica superior a 70%, uma porcentagem inferior a 20% de mat´eria orgˆanica, e baixo teor de alumina que n˜ao deve ultrapassar 8% para n˜ao interferir na velocidade do filtrante; assim como os ´oxidos de ferro, c´alcio e magn´esio que devem apresentar baixa porcentagem para n˜ao alterar o ph dos l´ıquidos na etapa de filtragem. A estrutura morfol´ogica deve apresentar formato navicular como apresentado na figura 2.1. Segundo Venturini Filho e Cereda (2001), durante o processo de matura¸c˜ao ocorre a sedimenta¸c˜ao por gravidade das c´elulas de levedura e do complexo coloidal prote´ına-tanino, reduzindo sua turbidez em dez vezes; como nem toda turbidez ´e eliminada na matura¸c˜ao, ´e necess´ario clarificar a cerveja maturada atrav´es da filtra¸c˜ao. Esta opera¸c˜ao ´e respons´avel pela retirada de complexos prot´eicos precipitados e fermento remanescente, obtendo-se um l´ıquido livre de turva¸c˜ao e com maior estabilidade f´ısico-qu´ımica, (SLEIMAN, 2002). Segundo Pollock (1987), os filtros usados nas industrias de cervejas s˜ao chamados de ”filtros de clarifica¸c˜ao”, sendo utilizados para separar s´olidos com baixa concentra¸c˜ao nos l´ıquidos, n˜ao excedendo 0,1%. De acordo com Ruiz (1994), a separa¸c˜ao de s´olidos de l´ıquidos e/ou l´ıquidos de l´ıquidos, em mistura, ´e realizada por v´arios processos. O melhor deles ´e indicado pelo tamanho das part´ıculas a serem separadas.

2.4

ESPECIFICAC

¸ ˜

OES

(20)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 20

Figura 2.1: Micrografia da diatomita comercial.

tabela 2.2 apresenta especifica¸c˜oes da diatomita para emprego nas industrias que traba-lham com alta vaz˜ao.

Propriedade An´alise T´ıpica Varia¸c˜ao Colora¸c˜ao Branco Creme claro Umidade(%) 1,0 ±

SiO2(%) 88,0 ±3,0 Al2O3(%) 7,0 ±3,0 F e2O3(%) 1,0 ±

CaO(%) 0,5 ±

M gO(%) 0,2 ±0,1

N a2O(%) 0,5 ±0,2

K2O(%) 0,3 ±0,3 Perda ao fogo(%) 1,0

Densidade (g/cm3

) 0,170 ±0,030 Tamanho de part´ıculas 200#(%) = 8 ±9

(21)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 21

Propriedade An´alise T´ıpica Varia¸c˜ao Colora¸c˜ao Creme claro rosa Umidade(%) 1,0 ±

SiO2(%) 80,0 ±3,0 Al2O3(%) 6,0 ±2,0 F e2O3(%) 1,0 ±

CaO(%) 0,5 ±

M gO(%) 0,2 ±0,1

N a2O(%) 2,5 M´aximo K2O(%) 0,3 ±0,2

Perda ao fogo(%) 1,0 ±

Densidade (g/cm3

) 0,200 ±0,030 Tamanho de part´ıculas 200#(%) = 12 ±14

Tabela 2.2: diatomita para filtra¸c˜ao de alta vaz˜ao.

2.5

TRATAMENTO T´

ERMICO DA DIATOMITA

O tratamento t´ermico da diatomita da regi˜ao, ´e feita de maneira emp´ırica, e realizada, em forno de alvenaria, como e mostrado na figura 2.2; esse tipo de tratamento tem uma grande vari´avel na temperatura o que implica consideravelmente na forma¸c˜ao de outras fases no material. Assim como n˜ao proporciona uniformidade no material ele apresenta diversos fatores negativos para industrializa¸c˜ao do material.

A diatomita ´e calcinada, durante um tempo de 24 horas, com vari´aveis de temperatura de 700◦C a 1200C. Ap´os o per´ıodo de calcina¸c˜ao, o material apresenta sua colora¸c˜ao

(22)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 22

Figura 2.2: Diatomita de Puna´u/RN calcinada.

(23)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 23

2.6

LAVRA DA DIATOMITA DE PUNA ´

U/RN

A lavra da diatomita ´e feita a c´eu aberto, em se tratando de um sedimento de f´acil remo¸c˜ao ´e realizada pelos nativos da regi˜ao, que usam p´a escavadeira durante o processo. Quando os dep´ositos do material ´e encontrado em lagoas, sua remo¸c˜ao ´e feita com auxilio de dragas. A lavra ´e feita em bancadas que variam 1,5 a 15 metros de altura na figura 2.4. A diatomita desmontada ´e retirada e carregada pelos nativos em carros de m˜ao at´e um local seguro para que o material, possa ser encaminhado para dep´ositos de decanta¸c˜ao e em seguida, seque a c´eu aberto, para ser transportado em caminh˜ao para um local de estocagem da diatomita natural, isso acontece nas proximidades das usinas, para posterior processamento. Segundo (Breese,1994), a diatomita crua (in natura) tem uma umidade que varia de 30 a 60%. onde o clima ´e favor´avel, como mostra a figura(deposito do material) para secagem ao sol, como mostra as figuras: 2.5 e 3.1, isto deve ser feito antes de submetˆe-la a tratamento t´ermico e poss´ıvel processamento, de forma a reduzir o custo da produ¸c˜ao, principalmente, remover parte da mat´eria orgˆanica e da vegeta¸c˜ao.

(24)

Cap´ıtulo 2. REVIC¸ ˜AO BIBLIOGR ´AFICA 24

(25)

CAP´

ITULO

3

MATERIAIS E M´

ETODOS

3.1

MATERIAIS DE PARTIDA

A produ¸c˜ao desse material para o uso como auxiliar de filtra¸c˜ao ´e realizada em qua-tro etapas distintas: lavra, secagem a c´eu aberto, calcina¸c˜ao e beneficiamento (etapa de usinagem), A diatomita de Puna´u/RN, usada para esse fim comercial, ´e lavrada e de-positada em misturador com ´agua para que ocorra a forma¸c˜ao de uma polpa, junto aos reagentes. Em seguida, ´e espalhada em dep´ositos onde ocorre a separa¸c˜ao das argilas e algumas impurezas.

3.2

TRATAMENTO T´

ERMICO EM DIATOMITA

PARA FILTRAC

¸ ˜

AO

A diatomita ´e tratada com adi¸c˜ao de dois tipos de sal de s´odio, que tiveram a fun¸c˜ao de auxiliar na aglomera¸c˜ao das part´ıculas e na escorifica¸c˜ao das impurezas. Essa mistura ´e encaminhada ao forno de calcina¸c˜ao, como ´e mostrado na figura 3.3, cuja temperatura varia de acordo com o teor de mat´eria orgˆanica no material. A diatomita calcinada ´e utilizada como auxiliar de filtra¸c˜ao poroso, para ser utilizado nas industrias de alta e baixa vaz˜ao. As industrias de altas vaz˜oes s˜ao as que trabalham com filtra¸c˜ao de ´oleos lubrificantes, cosm´eticos etc. As industrias que trabalham com baixas vaz˜oes s˜ao as de alimentos e bebidas, as industrias farmacˆeuticas entre outras. O material com

(26)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 26

Figura 3.1: Imagem do rio Puna´u/RN.

essa finalidade industrial ´e tratado termicamente em um forno rotativo, para controle da temperatura. Com vari´aveis de temperatura entre 800◦C, 1000C e 1200C de acordo

com o teor de mat´eria orgˆanica, o equipamento tem a fun¸c˜ao de aumentar o diˆametro das part´ıculas da diatomita.

3.3

CARACTER´ISTICAS DA DIATOMITA

AME-RICANA

As micrografias da diatomita das industrias americanas, na figura 3.4 e 3.5 revelam a morfologia de uma esp´ecie de diatom´acea, diferentes das demais amostras, isso se dar principalmente devido a sua forma¸c˜ao de lavra e ocorrˆencia. Al´em disso ´e poss´ıvel tamb´em verificar atrav´es das micrografias que h´a uma grande quantidade de poros caracter´ıstica desse material.

(27)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 27

Figura 3.2: Dep´osito de diatomita de Puna´u/RN.

´

Oxido %

SiO2 90,61

Al2O3 7,01

F e2O3 0,91 CaO 0,26

K2O 0,17 BaO 0,10

T IO2 0,07 M nO 0,01

Tabela 3.1: An´alise qu´ımica da diatomita americana.

O difratograma de raio-x da diatomita americana ´e apresentado na figura 3.6, apresenta-se amorfa, conforme mostrado pelo largo pico de reflex˜oes 2 theta, al´em da forma¸c˜ao de fase cristalina nos picos de 20◦ e 38que provavelmente ´e forma¸c˜ao de cristobalita. De

acordo com o gr´afico de distribui¸c˜ao e tamanho de part´ıculas, na figura 3.7 a primeira conclus˜ao que se pode chegar ´e que se trata de uma curva modal.

(28)

apre-Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 28

Figura 3.3: Imagem do forno rotativo.

sentando tamanho m´edio de part´ıcula de 20 µm.

3.4

CARACTER´ISTICAS DA DIATOMITA

NACI-ONAL

(29)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 29

Figura 3.4: Micrografia da Diatomita americana.

A an´alise qu´ımica da amostra da diatomita da industria nacional ´e mostrada na tabela 3.2 Observa-se a quantidade de s´ılica ´e aproximadamente 81%, o que satisfaz as industrias que trabalham com alta vaz˜ao, a porcentagem de alumina e de ferro, ´e conveniente para a aplica¸c˜ao como auxiliar de filtra¸c˜ao.

´

Oxido (%) Oxido´ (%)

SiO2 81,26 K2O 0,31 N a2O 7,88 T IO2 0,10 Al2O3 6,95 V2O5 0,03 SO3 1,84 M nO 0,01 F e2O3 0,71 N iO 0,01 CaO 0,38 Cr2O3 0,01

Tabela 3.2: An´alise qu´ımica da diatomita nacional.

A figura 3.10 no qual apresenta o difratograma de raio-x da amostra de diatomita da industria nacional, pode-se observar o car´ater amorfo demonstrado pelo largo pico de reflex˜oes 2 theta, no ˆangulo de 21◦, podemos observar a forma¸c˜ao de fases cristalinas.

(30)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 30

Figura 3.5: Micrografia da diatomita americana.

3.5

Material de Partida

A diatomita natural utilizada no estudo foi gentilmente cedida pela Empresa Diato-mita Nacional LTDA, localizada no munic´ıpio de Rio do Fogo/RN. A figura 3.11 apresenta imagem da diatomita de Puna´u/RN, em seu estado natural.

Foram utilizados dois tipos de sal de s´odio como reagente no processamento da dia-tomita natural: o carbonato de s´odio (N a2CO3) e o cloreto de s´odio (N aCl), os quais foram adicionados individualmente. Os regentes tˆem a fun¸c˜ao de diminuir o ponto de fus˜ao da s´ılica, ajudando a fundir as impurezas e a aglomerar as part´ıculas de diatomita. Os seguintes percentuais foram usados dos reagentes: 2g deN a2CO3 e 1 g doN aCl.

As amostras de diatomita das ind´ustrias nacional e americana foram utilizadas para compara¸c˜ao dos valores obtidos a partir da caracteriza¸c˜ao das mesmas com os das amos-tras de diatomita de Puna´u/RN ap´os processamento - adi¸c˜ao de regentes e tratamento t´ermico.

3.6

etodos Experimentais

(31)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 31

Figura 3.6: Difratograma de raio-x da diatomita americana.

Assim, foram colocadas juntas em um recipiente e misturadas manualmente por 1 minuto e, depois, em uma m´aquina de mistura por 4 minutos. Quando todo material estava completamente homogeneizado, foi levado para tratamento t´ermico. As amostras foram colocadas no forno de tratamento e em seguida peneiradas em peneiras de 325# e 200#

µm. Ap´os o material calcinado, foram observadas v´arias mudan¸cas em sua colora¸c˜ao, com grande significado para aplica¸c˜ao do material como elemento na composi¸c˜ao de filtrante. O tratamento t´ermico promoveu a redu¸c˜ao da ´area superficial, atrav´es da destrui¸c˜ao da estrutura fina, com a forma¸c˜ao de aglomerados de part´ıculas, principalmente com o uso dos reagentes na composi¸c˜ao das amostras. Todas as amostras foram tratadas termica-mente em um forno aberto de marca LINN EL´ETRON THERM, a altas temperaturas, variando de 800◦C, 1000C e 1200C por um tempo de 24 horas. Foram preparadas

trˆes amostras usando as mesmas vari´aveis de percentual e tipo de reagente, e tempera-tura com taxa de aquecimento de 108◦C\hora, at´e atingir a temperatura desejada, para

(32)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 32

Figura 3.7: Curva de distribui¸c˜ao e tamanho de part´ıculas da diatomita americana.

Foram realizados diversos ensaios de caracteriza¸c˜ao nas amostras de diatomita com vari´aveis de temperatura, e percentual e tipo de reagentes em sua composi¸c˜ao ap´os pro-cessamento.

Para investiga¸c˜ao da microestrutura e morfologia foram feitas an´alises em microsc´opio eletrˆonico de varredura, modelo ESEM-XL30, Philips, e em MEV de bancada.

As an´alises qu´ımicas do material foram obtidas a partir da t´ecnica de fluorescˆencia de raios-X, utilizando o equipamento EDX-720 da marca Shimadzu. Por limita¸c˜ao do m´etodo, somente elementos entreN a (11) e U (92) foram analisados. E, para a avalia¸c˜ao da perda ao fogo, o material ap´os seco, em estufa por 24hem temperatura de 110o

C, foi aquecido at´e 1000o

C por 60 minutos.

Difratogramas de raios-X das amostras de diatomita foram obtidos a partir da t´ecnica de caracteriza¸c˜ao DRX. An´alises de distribui¸c˜ao e tamanho de part´ıcula foram obtidas atrav´es de um particulˆometro a laser.

(33)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 33

Figura 3.8: Micrografia da diatomita nacional.

condi¸c˜oes criogˆenicas (T = −196◦C). O experimento total foi feito em duas etapas:

tratamento da amostra para a retirada de umidade e impurezas (etapa 1), e an´alise de ´area superficial pelo m´etodo BET (15 pontos) e volume de poros pelo m´etodo BJH (30 pontos), com adsor¸c˜ao de N2a−196◦C (etapa 2).

Todas as an´alises foram feitas ap´os tratamento t´ermico em altas temperaturas, rea-lizadas em forno aberto a temperatura de 800o

C, 1000◦C e 1200C por 24 horas o que

(34)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 34

Figura 3.9: Micrografia da diatomita da industria nacional.

(35)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 35

Figura 3.11: Diatomita natural de Puna´u/RN.

(36)

Cap´ıtulo 3. MATERIAIS E M´ETODOS 36

(37)

CAP´

ITULO

4

RESULTADOS E DISCUSS ˜

OES

As micrografias da diatomita ap´os tratamento t´ermico a 800◦C, com um aumento

5000x na figura e 8000x na figura 4.1 e tempo de 24 horas sem a presen¸ca dos reagentes revelam alta porosidade na diatomita e alta ´area superficial caracter´ıstica do material.

Figura 4.1: Micrografia da diatomita de Puna´u/RN a 800◦C em 24 horas.

O resultado de fluorescˆencia de raios-x, na tabela 4.1 mostrou que a diatomita tratada em temperatura a 800◦C, sem adi¸c˜ao de reagente tem 80% de sil´ıcio e menos de 1% de

ferro, o que ´e muito importante uma vez que acima desse valor interfere significativamente na colora¸c˜ao do material. A an´alise mostra ainda um percentual de mais de 8% de alumina o que interfere na velocidade da filtra¸c˜ao.

(38)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 38

Figura 4.2: micrografia da diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico a 800◦C.

´

Oxido (%) Oxido´ (%)

SiO2 80,00 M gO 0,12 Al2O3 8,03 K2O 0,10 F e2O3 0,36 ZrO2 0,02 T IO2 0,34 Cr2O3 0,01 SO3 0,18 M nO 0,01

CaO 0,17 CuO 0,02

Tabela 4.1: fluorescˆencia de raio-x da diatomita de Puna´u/RN tratada a 800◦C.

Com base no resultado apresentado na figura 4.3 verifica-se que a t´ecnica de difra¸c˜ao de raio-x, da amostra de diatomita ap´os tratamento t´ermico a 800◦C, em tempo de 24

horas, sem adi¸c˜ao dos reagentes apresenta a forma¸c˜ao de fases cristalinas, alem de manter o car´ater amorfo caracter´ıstico do material.

As figuras 4.4 e 4.5 mostraram as imagens- MEV da diatomita de Puna´u/RN ap´os tra-tamento t´ermico na temperatura de 1200◦C durante 24 horas, com adi¸c˜ao dos reagentes,

(39)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 39

Figura 4.3: Difratograma de raios-x da diatomita de Puna´u/RN tratada a 800◦C.

No resultado de fluorescˆencia de raios-x mostrada na tabela 4.2, identificou-se que a diatomita tem percentual de 89% de s´ılica, menos de 1% de ferro e porcentagem de 4% de alumina, mostrando-se ideal para ser aplicado como elemento na composi¸c˜ao de filtra¸c˜ao, porem a temperatura de tratamento t´ermico n˜ao ´e ideal devido ao alto custo de na produ¸c˜ao do material.

´

Oxido (%)

SiO2 89,77 Al2O3 4,77 F e2O3 0,41 CaO 0,38

BaO 0,12

T IO2 0,11

SO3 0,11 K2O 0,29

Tabela 4.2: Fluorescˆencia de raios-x ap´os tratamento t´ermico a 1200◦C durante 24 horas.

(40)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 40

Figura 4.4: Micrografia da diatomita de Puna´u/RN.

porem seus picos em reflex˜oes de 2 theta, apresentou-se as fases cristalinas possivelmente referentes a caulinita e o quartzo e em ˆangulo de 38◦, a forma¸c˜ao de cristobalita. Como

pode-se observar, a temperatura do tratamento t´ermico influencia diretamente no car´ater amorfo da diatomita, outro dado importante que podemos observar nesta pesquisa ´e a s´ılica predominante inerte no material.

As micrografias da diatomita ap´os tratamento t´ermico a 1000◦C, durante 24 horas

(41)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 41

Figura 4.5: Micrografia da diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico a 1200◦C.

O teor de s´ılica observado na tabela 4.3 apresentou porcentagem superior a 90%. A segunda observa¸c˜ao ´e que a alumina se pode ter ´e que a alumina tem 5%, na constitui¸c˜ao do produto que garante a velocidade do filtrante, e a porcentagem de di´oxido de ferro, apresenta-se abaixo de 1%, o que ´e ideal para n˜ao interferir na cor e nem no ph dos produtos filtrados.

´

Oxido (%)

SiO2 94,845 Al2O3 4,205 F e2O3 0,458 CaO 0,190

T IO2 0,190 CuO 0,024

SC2O3 0,018

M nO 0,009

ReO2 0,009

Tabela 4.3: Flourescencia de raios-x da diatomita de Puna´u/RN a 1000◦C durante 24

(42)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 42

Figura 4.6: Difratograma de raio-x da diatomita de Puna´u/RN a 1200◦C.

(43)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 43

Figura 4.8: micrografia da diatomita de Puna´u/RN a 1000◦C durante tempo de 24 horas.

Com base no resultado apresentado na figura 4.9 pode-se concluir que o difratograma da amostra de diatomita ap´os tratamento t´ermico a 1000◦C, durante o tempo de 24 horas,

apresenta-se idˆentico ao material padr˜ao, como mostra a figura 4.10. Pode-se observar pelo largo pico de reflex˜oes 2 theta o car´ater amorfo do material identificando-se com a amostra de diatomita da industria nacional, em ˆangulo de 28◦ a 38podemos observar

forma¸c˜ao de fases cristalinas, isso se deve a temperatura, mais pode-se notar que essas fases n˜ao formar˜ao suficiente aponto de interferir na qualidade produto final.

De acordo com o gr´afico da figura 4.10 a conclus˜ao que se pode chegar ´e que se trata sempre de curva modal. Todas as formula¸c˜oes foram passadas em peneira de 200mesh. A segunda conclus˜ao que temos ´e que seja a diatomita americana e a diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico a 1000◦C apresentaram tamanho m´edio de part´ıculas igual a

(44)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 44

Figura 4.9: Difratograma de raio-x da diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico a 1000◦C durante 24 horas com adi¸c˜ao dos reagentes.

4.1

AN ´

ALISE COMPARATIVA DAS AMOSTRAS

DE DIATOMITA

AMOSTRA BET (m2

/g) VOLUME DE POROS (cm3 /g) DATOMITA `A 800o

C 9,0 0,04 DATOMITA NACIONAL 1,0 0,001

DATOMITA `A 1200o

C 2,0 0,03 DATOMITA AMERICANA 4,0 0,01

DATOMITA `A 1000o

C 5,0 0,02

Tabela 4.4: ´Area superficial das amostras de diatomita.

A amostra de diatomita a 800◦C, como ´e mostrado na segunda linha da tabela 4.4

(45)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 45

Figura 4.10: Curva de distribui¸c˜ao e tamanho de part´ıculas da diatomita de Puna´u/RN ap´os tratamento t´ermico a 1000◦C durante 24 horas.

volume de poros considerando as amostras estudadas, estes valores obtidos foram prove-nientes da temperatura mais baixa usada no tratamento t´ermico do material. A amostra de diatomita nacional, visualizada na segunda linha da tabela, apresentou a menor ´area superficial especifica, devido a alta temperatura no seu tratamento t´ermico industrial e conseq¨uentemente, o menor volume de poros. A diatomita tratada termicamente na tem-peratura de 1200◦C, e da concentra¸c˜ao de reagentes de 3,5%, teve a diminui¸c˜ao, da ´area

superficial especifica, assim como o volume de poros da diatomita, diminu´ıram se apro-ximando consideravelmente da amostra da diatomita nacional, mais esse ainda n˜ao era o objetivo, uma vez que quanto maior a temperatura, e maior concentra¸c˜ao de reagentes aumentaria consideravelmente o custo na fabrica¸c˜ao do produto. Assim, observamdo ´a amostra da diatomita americana que ´e sem duvida o de maior aceita¸c˜ao no mercado, com esse fim comercial, e notou-se que o material tinha ´area superficial especifica de 4,0m2

/g

e volume de poros igual 0,01 cm3

/g. Desse modo analisando-se os dados da diatomita americana, foi desenvolvida uma nova amostra na temperatura a 1000◦C e concentra¸c˜ao

de 3% de reagentes, o que proporcionou ´area superficial especifica equivalente a 5,0m2 /g

e volume de poros igual a 0,02cm3

(46)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 46

4.2

COMPOSIC

¸ ˜

AO DAS AMOSTRAS

DIATOMITA OXIDOS´ (%) OXIDOS´ (%) `

A 800o

C SIO2 80,20 AL2O3 8,03 NACIONAL SIO2 81,20 AL2O3 6,95

` A 1200o

C SIO2 94,015 AL2O3 4,205

AMERICANA SIO2 90,61 AL2O3 7,01

` A 1000o

C SIO2 94,815 AL2O3 4,205

Tabela 4.5: Composi¸c˜ao das amostras de diatomita.

O resultado de fluorescˆencia de raio-x, na tabela 4.5 mostrou que a diatomita a tem-peratura de 800◦C,durante 24 horas sem adi¸c˜ao de reagentes, tem 80% de sil´ıcio e menos

de 1% de ferro, o que ´e muito importante uma vez o que o ferro acima desse valor interfere significativamente na colora¸c˜ao do material. A an´alise mostra ainda uma alta porcenta-gem de alumina o que iria interferir na velocidade da filtra¸c˜ao . A an´alise qu´ımica da amostra de diatomita da industria nacional ´e mostrada na segunda linha e pode-se observa a porcentagem de s´ılica de 81% o que satisfaz as industrias que trabalham com filtra¸c˜ao, a porcentagem de alumina e de ferro, desta amostra conveniente para est´a aplica¸c˜ao es-pecifica. No resultado mostrado para amostra de diatomita ap´os tratamento t´ermico a 1200◦C, durante 24 horas, identificou-se um percentual de 89% de s´ılica, menos de 1% de

ferro e uma porcentagem de 4% de alumina, mostrando-se ideal para ser aplicada como auxiliar de filtra¸c˜ao. A diatomita americana apresenta auto teor de s´ılica, e um percentual de 7%, de alumina dentro das especifica¸c˜oes, uma vez que acima de 8%, ela interfere dire-tamente na velocidade da filtra¸c˜ao. O percentual de ferro para est´a amostra est´a pr´oximo de 1%, o que acima disso altera o ph e a cor do produto filtrado. Com porcentagem superior a 90%, a diatomita ap´os tratamento t´ermico na temperatura de 1000◦C durante

(47)

Cap´ıtulo 4. RESULTADOS E DISCUSS ˜OES 47

de filtra¸c˜ao, abrangendo as industrias de alta e baixa vaz˜ao.

4.3

Conclus˜

oes

Atrav´es dos resultados obtidos na pesquisa, conclui-se que:

• O trabalho comprova que a diatomita da regi˜ao agr´ıcola de Puna´u no munic´ıpio de Rio do fogo/RN pode ser aplicada como auxiliar de filtra¸c˜ao.

• O tempo de tratamento t´ermico ´e um fator determinante para obten¸c˜ao de um auxiliar de filtra¸c˜ao.

• A propor¸c˜ao dos reagentes influenciam na aglomera¸c˜ao das part´ıculas e na escori-fica¸c˜ao das impurezas.

• A ´area superficial especifica e o volumes de poros aumentam ou diminuim depen-dendo das vari´aveis tempo e temperatura,assim como a porcentagem dos reagentes.

• A morfologia das diatomitas de Puna´u/RN apresentou formato navicular importante para o uso deste material como auxiliar de filtra¸c˜ao.

• O estudo agregou significativamente valores as diatomitas da regi˜ao de Puna´u/RN.

4.4

SUGEST ˜

OES PARA TRABALHOS FUTUROS

Durante a realiza¸c˜ao deste trabalho de pesquisa algumas quest˜oes foram observadas. Desta forma, ser˜ao listadas, abaixo algumas sugest˜oes que possam contribuir para o me-lhor entendimento desses aspectos:

Aprofundar o estudo sobre as fases cristalinas poss´ıveis formadas nessas condi¸c˜oes. Atrav´es de dilatometria.

Desenvolver um estudo sobre o desenvolvimento de uma membrana filtrante a base da diatomita de Puna´u/RN.

(48)

CAP´

ITULO

5

BIBLIOGRAFIA

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[31] GUISNET, M; RIBEIRO, F. R. Ze´olitos um nanomundo ao servi¸co da cat´alise. Funda¸c˜ao CALOUSTE GULBENKIAN, 223 p., Lisboa, Portugal, 2004.

[32] Uso de fibra natural de sisal em blocos de concreto para alvenaria estrutural/Indara Soto izquierdo.

Imagem

tabela 2.2 apresenta especifica¸c˜oes da diatomita para emprego nas industrias que traba- traba-lham com alta vaz˜ao.
Figura 2.3: Forno de tratamento t´ermico da diatomita de Puna´ u/RN.
Figura 2.4: ´ Area pantanosa com diatomita em Puna´ u/RN.
Figura 2.5: Mina de diatomita de Puna´ u/RN.
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Referências

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