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Estudo comparativo entre traçados cefalométricos predictivo e pós operatório imediato de pacientes que foram submetidos à cirurgia ortognática para correção da síndrome da face longa

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Academic year: 2017

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(1)

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TRAÇADOS

CEFALOMÉTRICOS PREDICTIVO E PÓS OPERATÓRIO

IMEDIATO DE PACIENTES QUE FORAM SUBMETIDOS A

CIRURGIA ORTOGNÁTICA PARA CORREÇÃO DA

SÍNDROME DA FACE LONGA

Dissertação apresentada

à

Faculdade de Odontologia, Campus de

São José dos Campos, Universidade Estadual Paulista "Júlio de

Mesquita Filho", como parte dos requisitos para a obtenção do título

de MESTRE, pelo Curso de Pós-Graduação em ODONTOLOGIA, Área

de Concentração em Prótese Buco-Maxilo-Facial

Orientador: Prof. Dr. José Roberto Sá Lima

São José dos Campos

(2)

l

エaセZL@

J\15Jl

j|NLセZSG|@

Apresentação gráfica e normalização de acordo com:

RIBEIRO, J.F. et ai.

Roteiro para redação de monografias, trabalhos

de cursos, dissertações e teses.

São José dos Campos, 1993.

ARAUJO, M.M.

Estudo comparativo entre traçados cefalométricos

predictivo e põs operatório imediato de pacientes que foram

(3)

Ao

Meu

Pai

Antenor Araujo

(4)

À

Minha Mãe Rosehelene Marotta Araujo

(5)
(6)

Agradeço em especial:

Ao

Meu Orientador

Professor

Adjunto

José

Roberlo Sá Lima

(7)

ao Professor Assistente Doutor Weber José da Silva Ursl

da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia do Campus de

São José dos Campos, pela orientação na metodologia empregada, nosso

muito obrigado pela sua dedicação e pela forma que sempre nos recebeu;

a Faculdade de Odontologia, Campus de São José dos

Campos, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho",

representada pelo Senhor Diretor Professor AdJunto José Eduardo Junho

de Araújo e Vice Diretor Professor Assistente Doutor Franklin Edgard de

Moura Campos;

ao Professor Assistente Doutor Rol! Rode, pela paciência

e carinho com que nos transmitiu seus infinitos conhecimentos nos vários

semestres de clínica;

ao Professor Assistente Doutor Sigmar de Mello Rode,

(8)

Concentração em Prótese Buco Maxila Facial, responsável pelo alto nivel

do Curso. pela forma que me orientou;

a todos os Professores e Funcionários do Curso de

Pós-Graduação em Odontologia. área de Concentração em Prótese Buco

Maxila Facial, pela prontidão em nos ajudar sempre que necessário;

aos meus grandes amigos e orientadores da Disciplina de

Cirurgia e Traumatologia Buco Maxila Facial, do Departamento de

Diagnóstico e Cirurgia da Faculdade de Odontologia do Campus de São

José dos Campos, meu eterno agradecimento por todo apoio e incentivo:

Professor Titular Antenor Araujo, Professor Adjunto Gerson Munhoz dos

Santos, Professor Adjunto José Roberto Sá Lima, Professor Assistente

Doutor Franklin Edgard de Moura Campos, Professor Assistente Doutor

Paulo Villela Santos Júnior, Professor Assistente Eduvaldo Silvino de Brito

Marques, Professor Assistente Nicolau Oiacov, Auxiliar de Ensino

Antonino Kimaid e Auxiliar de Ensino Lúcio Murilo dos Santos;

à

Margareth Lopes Garcia pela forma carinhosa que

sempre me atendeu, responsável por toda digitação, finalização e

(9)

nos auxiliaram;

às secretárias da Seção de Pós-Graduação, Erena Michie

Hasegawa, Inês de Souza Ferreira e Rosemary de Fátima Salgado

Pereira, pela atenção recebida;

aos colegas do Curso, pelo companheirismo;

ao estaticista Auxiliar de Ensino Ivan Balducci, pela

realização da análise estatística;

à

Sr" Angela de Brito Belliní pela colaboração prestada na

revisão das referênclas bibliográficas;

aos meus amigos irmãos, Aymar, Fernando, Jair, Cassíus

e Alessandro pelo apoio e incentivo, sempre presentes nas horas boas e

(10)

a todos aqueles que, de alguma forma contribuiram para a

(11)

1 INTRODUÇÃO ...

11

2 REVISÃO DA LITERATURA ...

17

3 PROPOSIÇÃO ...

32

4 MATERIAL E MÉTODO .... ... ...

33

5 RESULTADOS ...

43

6 DISCUSSÃO ...

56

7 CONCLUSÕES ...

60

8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

61

RESUMO...

68

(12)

I

1 INTRODUÇÃO

No ser humano a busca da harmonia física e estética

é

tão

antiga quanto sua história. As primeiras tentativas de tratamento com finalidade

estética, ou objetivando, também, o restabelecimento da função, datam de

tempos remotos. Segundo Peck & Peck36 (1970), citado por Sá Lima38 (1992) o

homem, já há milênios tem estado ciente da importância da estética facial, prova

disto são as pinturas rupestres da era paleolítica, através das quais, ele já

desenvolvia a sua percepção estética e sensibilidade.

O objetivo fundamental da cirurgia ortognátíca

é

a recuperação

ocluso-facial de pacientes com deformidades faciais congênitas ou adquiridas,

quer por traumatismos faciais, quer por alteração do desenvolvimento, Bell4

(1971). Antigamente, estas cirurgias eram realizadas de forma empírica e,

poucas vezes, com resultados satisfatórios, no que referia principalmente

à

estabilidade. Embora só recentemente a cirurgia ortognática tomasse um impulso

maior (principalmente no que se refere

à

cirurgias da maxila), encontramos na

literatura citações de autores que já realizaram osteotomias de tipo Le Fort I há

muito tempo atrás. A primeira osteotomia de maxila foi realizada por Wassmund45

(1935). O primeiro avanço do maxilar superior foi feito por Axhausen3, (1934). A

estes autores se seguiram outros, como Dingman & Harding15

, (1951), e

ObwegeisefS, (1965), citados por Belf' (1975). Nosso objetivo ao citarmos esses

autores ê, além de fazer jús àqueles que deram os primeiros passos no

(13)

faciais, procurar demonstrar que foi inicialmente lento o processo de evolução

das técnicas nas quais consiste este tipo de tratamento. cirúrgico-orlodôntico.

Bel15 (1975) começa em seu artigo sobre revascularização após

uma osteotomia total da maxila a mudar o curso da história no que se refere ao

tratamento das deformidades faciais. Nesse estudo, preconizou a incisão em

forma de ferradura na maxila, de molar a molar, no fundo de sulco gengiva-labial,

cerca de 5 mm acima dos ápices dentais. Realizou osteotomias do tipo Le Fort I

em macacos Rhesus os quais foram sacrificados de períodos em períodos da

seguinte forma: de doze macacos, dois não foram operados e utilizados como

grupo controle. Sete macacos foram operados e o feixe palatino maior foi

preseiVado e posteriormente sacrificados da seguinte forma: imediatamente,

com dois dias, e com uma, duas, quatro, seis semanas e outro com um ano de

pós-operatório. O terceiro grupo constituiu de três macacos onde ao serem

operados foi rompido os feixes palatinas maiores e sacrlficados imediatamente

após a cirurgia, com quatro e seis semanas. Após estudo histológico e

angiográfico, chegou às seguintes conclusões:

1. as osteotomias do tipo Le Fort I devem ser realizadas 5 mm

acima dos ápices dentais, mantendo dessa forma a nutrição

e a vitalidade dos dentes;

2. a prlnclpat nutrição da maxila é mantida pelo tecido do

palato e da gengiva inserida. Esta condição torna viável a

incisão em forma de ferradura, permitindo dessa forma uma

(14)

13

A partir de Bell5 (1975), inúmeras pesquisas começaram a ser

realizadas. A cirurgia da maxila passa a ser parte integrante do plano de

tratamento das correções das deformidades faciais.

A informática passou a ser elemento indispensável nas análises

faciais e nos planos de tratamento. Os resultados passaram a ser avaliados

quanto a modifiCações estéticas, bem como em sua estabilidade.

Eisenfeld et al.19 (1975) estudaram a correlação entre tecidos

mole e duro sob o ponto de vista frontaL

Epker & Wolford20 {1975) desenvolveram um método de

avaliação do terço médio da face, de forma a descrever as deformidades

dentofaciais. Consiste em se avaliar:

1 - Envolvimento estético

li -Estruturas ósseas envolvidas

III - Tipo de deformidade

IV- Tipo de mal-oclusão

V - Etiologica

Schendel et al.40 (1976) publicaram um artigo sobre a

Síndrome da Face Longa, onde descreveram aqueles pacientes com

características próprias tais como, terço inferior da face muito longo, base nasal

estreita, face adenoidéia mostrando muita gengiva ao sorrir, apresentando ainda

(15)

Síndrome da Face Longa. Neste mesmo artigo, citam ainda a possibilidade da

existência ou não da mordida aberta como uma forma de variação da mesma.

Bell & McBridé (1977) descreveram a osteotomia tipo Le Fort 1:

- é

realizada uma incisão de 2 molar a 2 molar acima do limite

mucosa gengiva inserida e realizado o descolamento dos tecidos moles até a

região pterigo maxilar;

- é

realizado o deslocamento das regiões de assoalho, septo e

paredes laterais da cavidade nasa!;

- com base no planejamento são realizadas marcações na

maxila 4 a 5 mm acima dos ápices dentais e então realizadas as osteotomias;

- são realizadas em seguida as osteotomias do septo nasal e

da sutura pterígo maxilar;

- uma vez finalizada todas as osteotomias a maxila é então com

força moderada posicionada no sentido inferior até sua completa mobilização:

- interferências ósseas são eliminadas, e a maxila

é

então

reposicionada de forma que se pode expandi-la ou estreitá-la, corrigir o excesso

vertical, e ainda avança-la ou recuá-la conforme o planejamento.

Ainda segundo Bell et al.7 (1977), devido

à

mordida aberta ou

ao excesso total da maxila, nos pacientes portadores da Síndrome o terço inferior

é

mais longo. Esses pacientes, muitas vezes, apresentam problemas

(16)

15

problemas funcionais de desoclusão dentária, com repercussão na ATM, e

dificuldade de respiração.

O estudo da face longa, sua correção, a análise de seus

resultados estéticos e da estabilidade das mesmas percorrem uma nova década.

Schendel & Carlottí42 (1985) estudaram variações do excesso vertical da maxila,

e novamente Bell et a1.9 (1986) estudaram a reposição simultânea da maxila,

mandíbula e menta.

Hoje, no tratamento desta síndrome, o trabalho conjunto do

ortodontista e do cirurgião maxila facíal

é

imprescindível. Todo tratamento

começa por um planejamento ortodôntico, complementado pelo cirúrgico, sendo

que o primeiro

é

realizado previamente

à

cirurgia. No planejamento cirúrgico,

faz-se uma minuciosa análifaz-se facial e a faz-seguir, realiza-faz-se a cirurgia nos modelos. Os

dados milimétricos obtidos, resultantes das modificações da cirurgia nos modelos

são então transferidos para radiografias cefalométricas. A resultante do processo

é

chamado de traçado predictivo, o qual por sua vez nos dará uma idéia de

como o paciente ficará após a cirurgia.

Paralelamente a este desenvolvimento de tratamento cirúrgico,

novas técnicas de estudos cefalométricos realizados no computador tornam-se

cada vez mais acuradas. Trabalhos como o de Grubb24 (1992); McCance et al.29

(1992); Betts et ai." (1993); Eales et ai."·" (1994); Fuhrmann et ai." (1994);

Konstiantos et at26 (1994) enfatizaram de modo especial a análise cefalométrica

computadorizada como fator importante no planejamento do tratamento dos

(17)

Assim, o traçado predictivo passa a ter função preponderante

no plano de tratamento da correção destas deformidades.

Araujo & Wolford1 (1978) publicaram um método de avaliação e

desenvolveram um plano de tratamento com vistas a cirurgia ortognâtica. Nesse

plano, o traçado predictivo nos orienta sobre como ficará o paciente após a

realização das cirurgias.

Vârios métodos para a realização de traçado predictivo podem

ser empregados, desde aqueles mais sofisticados que exigem o emprego de

programas avançados de computador e que, reproduzindo a foto do paciente

mimetizam as cirurgias, até os métodos mais simples, que são realizados

normalmente sobre traçados cefalométricos básicos.

questionáveis:

Fundamentados no exposto levantamos duas hipóteses

a) estes traçados simples e de acesso fácil a qualquer cirurgião,

ou ortodontista determinam bons resultados?

b) devemos nos dedicar somente a métodos mais sofisticados?

Com base na premissa dessas hipóteses nos propomos a

realizar este trabalho procurando avaliar a eficiência de traçados predictivos

realizados por cirurgiões experientes, há mais de vinte anos, entre o traçado

(18)

2 REVISÃO DA LITERATURA

Nohoum32 (1971} após estudar 52 cefalogramas laterais de

pacientes com mordida aberta e comparar com 166 cefatogramas de pacientes

adultos com oclusão tipo Classe I, concluiu que a altura do 1/3 superior era

menor do que a altura do 1/3 inferior, o que fazia com que a altura total da face

ficasse maior quando comparado com pacientes sem mordida aberta.

Bel14 (1971} descreveu como corrigir a mordida aberta

esqueletal. Segundo o autor, a característica dominante desta deformidade

é

o

excesso de crescimento vertical. Mostrou as características facial, dental e

esqueletal da mordida aberta anterior tais como: aumento da dimensão vertical

do 113 inferior da face, ângulo do plano mandibular excessivo, falta de

proeminência no menta, excesso vertical da altura da síntese mentoniana, pobre

relação de lábio, incisivos superiores proeminentes, e mordida aberta anterior.

Revelou, ainda que o plano de tratamento

é

baseado no estudo clínico do

paciente, em radiografias cefelométricas onde é feito um traçado predictivo, e

em modelos em gesso. O tratamento, então, deverá ser realizado através de

técnicas ortodonticas e cirúrgicas, de forma a se obter uma oclusão funcional

com um balanço facial harmôníco. O autor então descreveu várias técnicas

cirúrgicas para correção da mordida aberta e relatou alguns casos clínicos.

McNeill et al.31 (1972) demonstraram um método de traçado

(19)

sobreposição de estruturas de tecidos duros que não sofrerão alteração, e que

servirão como base para o reposicionamento dos maxilares e de tecido mole.

Exemplificaram com um caso clínico de prognatismo mandibular e outro de

retrognatismo mandibular. Concluíram que o diagnóstico e o plano de

tratamento para casos ortodônticos cirúrgicos devem ser realizados com

participação mUtua do orlodontista e do cirurgião. Afirmaram também que ao

exame do paciente, estudo em modelos de gesso, e análises cefalométricas,

pode ser acrescentado um traçado predictivo do relacionamento

dento-esqueletal e das estruturas faciais de tecido mole.

Em estudo realizado por Nohoum et al.33 (1972), foram

comparados os cefalogramas de 92 pacientes com boa oclusão, 18 pacientes

com classe li e mordida aberta anterior, e 18 pacientes com mordida aberta de

classe III. Na média, pacientes com mordida aberta tem uma altura do 1/3

inferior da face mais longa e uma altura posterior da face mais curta. Polígonos

faciais foram utilizados para mostrar diferentes características de cada grupo.

West & Epker46 (1972) fizeram um estudo sobre cirurgia na

região posterior da maxila. Realizaram uma breve revisão da literatura e

enfatizaram o plano de tratamento que consiste em exame clínico, fotográfico,

exame de radiografias dentais, análise cefalométrica e estudo em modelos.

Segundo os autores, este tipo de cirurgia

é

indicado em 4 casos:

1. correção de hiperplasia alveolar posterior da maxila;

2. correção de hiperplasia alveolar total da maxila;

(20)

19

4.

reposição

distal do fragmento posterior da maxila para abrir espaço para um dente impactado.

Asseveraram também que as duas últimas indicações podem

ser tratadas apenas ortodonticamente, uma vez que a cirurgia apenas diminui o

tempo de tratamento. Os autores ainda descreveram as técnicas cirúrgicas

deste tipo de procedimento e relataram alguns casos clínicos.

Unes & Steinhauser28 (1974) relataram a importância da ação

conjunta do cirurgião e do ortodontista. Descreveram meios de diagnóstico,

plano de tratamento onde enfatizaram o uso da cefalometria, e modelos em

gesso. Apresentaram uma técnica de traçado predictivo onde relacionaram

médias de avanço do tecido mole acompanhando o tecido duro, e, ainda

descreveram o plano de tratamento pré cirúrgico, trans-cirúrgico e pós cirúrgico

em pacientes com má oclusão do tipo classe 11, classe III, com mordida aberta e

com assimetrias.

Eisenfeld et al.19 {1975) mensuraram tecido mole e duro da

face em vista frontal de nove mulheres caucasianas. Baseadas nessas

mensurações, criaram fórmulas de regressão para determinar o tecido mole

baseado nos dados obtidos do tecido duro. Os resultados são apresentados em

desenhos no computador. Os dados sugerem uma influência previsível exercida

do esqueleto sobre o tecido mole.

Epker

&

Wolford

20

(1975) descreveram uma forma sistemática

de se avaliar o

1/3

médio dos pacientes, o qual, segundo os autores, é pouco

citado na literatura. Determinaram o que deve ser analisado no paciente de perfil

(21)

deformidade considerando a estética, anatomia, o esqueleto, a oclusão, bem

como sua etiologia. Asseguraram que o estudo clínico

é

fundamental e que o

problema se associa a dados cefalométricos e de mã oclusão para se chegar a

um plano de tratamento. Relataram ainda oito casos clínicos onde foi discutida a

deformidade, o plano de tratamento e a técnica cirúrgica para correção das

deformidades no 1/3 médio da face.

Hall & Roddy JuniofS (1975) mostraram a forma de tratamento

de pacientes com hiperplasia alveolar através da osteotomia total da maxila.

Apresentaram como vantagens o fato de não haverá necessidade de se dividir a

maxila em vários segmentos, a altura do palato ser reduzida, não sendo

necessário a utilização de enxerto ósseo, e de a união se realizar em até seis

semanas. Relataram dois casos clínicos onde foram discutidos o plano de

tratamento e a técnica cirúrgica. Os autores ainda diagnosticaram a deformidade

como um aumento da altura do processo dento-alveolar da maxila, aumento da

altura facial, e lábio superior curto.

Nohoum34 (1975) fez uma descrição da mordida aberta

esqueletal diferenciando da mordida aberta dental, e a importância do

crescimento como estratégia para o tratamento desta deformidade.

Wolford & Epker47 (1975) discutiram a técnica combinada de

osteotomia anterior e posterior da maxila. Segundo os autores, ela

é

indicada

para pacientes com 1/3 inferior da face alongada que mostram muito a gengiva

e os incisivos superiores ao sorrir (pacientes com excesso vertical da maxila), e

que

é

possível, em um único ato cirúrgico, corrigir todos esses problemas.

Oemostraram a forma de plano de tratamento, a técnica cirúrgica foi descrita e

(22)

2l

Schendel et al.40 (1976) descreveram a Síndrome da Face

Longa, baseados no estudo realizado de 31 pacientes, onde 15 eram portadores

de Mordida Aberta e 16 não. Analisou-se as características estéticas, da

morfologia esqueletal e da oclusão. Segundo os autores, clinicamente, o

paciente apresenta o

1/3

superior normal, e no 1/3 médio se observa: nariz

estreito, base alar estreita e sulco naso labial profundo. No 1/3 inferior

normalmente, há excessiva exposição dos dentes anteriores da maxila, com

uma pobre relação dente lábio-superior, uma distância inter labial grande, e

ainda 1/3 inferior longo e mostra ao sorrir muita gengiva. Concluíram que a

deformidade se deve ao excesso vertical da maxila, e que a mordida aberta ou

não, são duas variãveis desta síndrome, e ainda, que o plano mandibular com

alta angulação são características dos dois grupos estudados e que um

comprimento normal do lábio superior, mostrando em excesso os dentes

anteriores da maxila, foi encontrado nos dois grupos.

Schendel et al.41 (1976) estudaram a estabilidade e mudanças

no tecido mole em pacientes submetidos

à

cirurgia para reposição superior da

maxila pela osteotomia tipo Le Fort I, ou simultaneamente osteotomia anterior e

posterior da maxila. Foram selecionados 31 pacientes e estudados por um

modelo craniofacial computadorizado. Excelente estabilidade foi encontrada no

controle pós-operatório de 14 meses. Após a cirurgia a redução da altura facial

do 1/3 inferior e da exposição do incisivo central superior resultaram numa

melhora no balanço facial. Segundo o autor, a utilização de modelos

cranio-faciais computadorizados determina uma nova dimensão na avaliação de

mudanças após cirurgias associadas

à

correções de deformidades crânio-faciais

(23)

Bell et aL 7

{1977), em artigo clássico na literatura com o título

Correção cirúrgica da S;ndrome da Face Longa descreveram as características

dentofaciais e estéticas dessa síndrome, bem como sua forma de tratamento.

Segundo os autores, apenas o tratamento ortodôntico não

é

suficiente para sua

correção, uma vez que a deficiência de lábio superior persiste. Torna-se

necessário uma complementação com cirurgia ortognática. Além de

demostrarem de forma detalhada como predizer os resultados pós-operatórios

através de traçado predictivo e cirurgia em modelo de gesso, ilustraram a forma

de tratamento de cinco casos clínicos tratados com osteotomias do tipo Le Fort I

mais ortodontia para correção da Síndrome da Face Longa.

Bell & Mc8ride6 (1977) enfatizaram a correção da face longa

através da osteotomia do tipo Le Fort I da maxila. Descreveram minuciosamente

a técnica cirúrgica. Discutiram alguns casos clínicos em que os problemas

técnicos no planejamento e ・セ・」オ￧ ̄ッ@ do trata.mento foram revelados.

Araujo et aL2 (1978) em trabalho considerado clássico na

literatura realizaram estudos determinando quando usar ou não enxertos ósseos

nos casos de avanço de maxila.

Burstone et al.13 (1978) apresentaram uma forma de análise

cefalométrica chamada de cefalometria para círurgia ortognática (COG5). Pelo

fato de se tratar de mensurações lineares pode ser aplicado tanto nos traçados

predictivos e estudos em modelos de gesso como servir de base para avaliação

da estabilidade no pós-operatório. Foi analisada a base do crânio, perfil

esquelético horizontal e vertical, o comprimento da maxila, mandíbula e relações

(24)

23

Fish et al.21 (1978) discutiram a melhor época para cirurgia no

tratamento ortodôntico cirúrgico de excesso vertical da maxila. Afirmaram existir

dois tipos de Excesso Vertical Maxilar: um com Mordida Aberta e outro sem

Mordida Aberta. Reiteraram que a época da cirurgia varia para cada caso:

1 nos pacientes com Excesso Vertical Maxilar sem Mordida

Aberta praticamente se pode realizar a cirurgia em qualquer

fase do tratamento ortodôntico, tanto no início, durante,

como após o término do tratamento;

2 nos pacientes com Excesso Vertical Maxilar com Mordida

Aberta atingem-se ótimos resultados apenas quando com

tratamento ortodôntico prévio.

Discutiram, ainda, as características estéticas cefalométricas e

oclusais das duas formas de variações, apontando suas diferenças e as

ilustraram com alguns casos clínicos<

Bell et al.8 (1980) descreveram o excesso maxilar,

apresentando uma forma sistemática de descrição da deformidade, relacionada

com o tratamento ortodôntico cirúrgico, onde relataram as bases e as diversas

formas da técnica c·lrúrgica. Demonstraram como se planeja através de traçado

cefalométrico predictivo, revelando de forma minuciosa como

é

realizado bem

como a cirurgia em modelos de gesso. Relataram diversas formas de

osteotomias de maxila, descrevendo a técnica cirúrgica de cada uma delas:

Osteotomia tipo Le Fort !, a mesma combinada com segmentação da maxila,

retroposicionamento da maxila, osteotomias combinadas anterior e posterior de

(25)

Fish & Epkef2 {1980) apresentaram um método de traçado

predictivo para pacientes que necessitavam: avanço de mandíbula, reposição

superior da maxila e cirurgia combinada de maxila e mandíbula. Através de

casos clínicos, descreveram de forma detalhada como se deve realizar o

traçado predictivo em cada caso. O objetivo

é

mostrar a importância do traçado

predictivo em um tratamento ortodôntico drúrgico, sendo preferível retratar o

paciente várias vezes no pape! até se chegar a uma conclusão, do que

submeter o paciente

à várias cirurgias provindas de erro de planejamento. Ainda

concluíram ser o julgamento clínico mais importante do que tratar apenas com

números.

Legan et al.27 (1980) desenvolveram uma análise cefalométrica

para pacientes a serem submetidos

à

cirurgia ortognática. Concluíram que as

variações do tecido mole de recobrimento facial devem ser !evadas em conta, e

que conclusões erradas podem ser tiradas se o diagnóstico e o planejamento

foram baseados somente em traçados dos tecidos ósseo e dental. Concluíram

ainda que a distância inter labial traz um parâmetro funcional importante a ser

adicionado nas considerações morfológicas. Se o objetivo principal da cirurgia

ortognática é harmonia facial, a análise do tecido mole torna-se imprescindível

no plano de tratamento.

Turvey et al.44 (1982) indicaram um plano de tratamento

ortodôntico cirúrgico para cirurgias combinadas de maxila e mandíbula,

objetivando a correção de deformidades faciais. De acordo com a complexidade

deste tipo de tratamento,

é

preciso ter certeza da indicação da cirurgia e o que

deve ser feito na mesma, e a ünica forma

é

com um bom planejamento

(26)

25

traçado predictivo, a cirurgia em modelos de gesso e a seqüência do tratamento

ortodôntico cirúrgico.

Schendel & Carlotti Júnior42 (1985) estudaram as variações do

excesso vertical da maxila. Cinqüenta radiografias cefalométricas em norma

lateral de pacientes que foram submetidos a redução de excesso vertical da

maxila foram analisadas pela análise estrutural e arquitetural de Delaire. Seis

diferentes variações de excesso vertical da maxila foram identificadas . Ficou

evidente a influência de excesso vertical do menta. Sete diferentes padrões

craniofaciais foram identificados:

1 ti pico excesso vertical;

2 lábios superiores curtos sem deformidade na maxila (oito

casos tinham excesso vertical de menta dando ao paciente

face longa na vertical);

3 hiperplasia maxilar tornando-se pior de posterior para anterior

com uma posição inferior de pré-maxila em relação ao plano

do palato. Concomitantemente ao excesso de menta e

retrusão moderada da maxila;

4 excesso de maxila com palato localizado em uma posição de

"rotação" a linha de plano ideal do palato;

5 excesso de maxila e palato posicionado inferiormente;

6 excesso vertical da maxila com a pré-maxila numa posição

(27)

7

excesso

vertical anterior da maxila, deficiência posterior e plano de palato normal.

Bell et at.9 (1986) escreveram um artigo mostrando o plano de

tratamento e análise de tecido mole para cirurgias de reposição simultânea de

maxila, mandíbula e menta. Demonstraram uma forma mais simplificada de

análise cefalométrica para avaliar as proporções de tecido mole facial no sentido

vertical, 。ョエ・イッセーッウエ・イゥッイ@ e posição dos incisivos, sendo o último considerado de

grande valia na avaliação das proporções verticais da face. Seis casos clínicos

foram apresentados.

Sarver et aL39 (1988) apresentaram o uso de vídeo imagem

como uma ferramenta auxíliar no planejamento da cirurgia ortognátlca.

Revelaram qual hardware e software foram utilizados e estudaram as distorções

deste sistema. Mostraram ainda suas vantagens e desvantagens em um

questionário que foi aplicado a 18 pacientes com quatro meses após a cirurgia,

com 11 perguntas a respeito do uso do vídeo imagem, onde 89% dos

entrevistados acharam que as imagens predictivas eram realistas e que o

resultados desejados foram alcançados. Concluíram que a vídeo imagem pode

ser parte integrante do plano de tratamento para cirurgiões e ortodontístas e que

tem um papel importante na comunicação entre o profissional e paciente.

McNamara JuniofO (1990) relatou um método de avaliação

cefalométrica para a avaliação e planejamento do tratamento ortodôntico e de

cirurgias ortognáticas. A maxila e mandíbula foram relacionadas entre si com as

estruturas cranianas, determinando padrões para a avaliação das posições

。ョエ・イッセーッウエ・イゥッイ@ e vertical dos incisivos superiores e inferiores. Segundo o autor,

(28)

27

angulares, de modo que o planejamento, particularmente de cirurgia ortognática,

fica mais fácil, e

é

mais sensível na avallação de alterações verticais do que as

outras análises.

Polido et al?7 (1991) avaliaram nos casos de reposicionamento

da maxila usando a mandíbula como guia, a predictividade dos pontos de

referências internos e externos. Foram avaliados 146 pacientes, dos quais em

cem foi mensurada a parede lateral da maxila (ponto de referência interno) para

se determinar a dimensão vertical da maxila, e em 46 pacientes, a dimensão

vertical foi determinada pela mensuração através de fio de kirschner entre a

borda nasal e incisivo superior (ponto de referência externo). Foi comparado o

que estava programado para a cirurgia através de traçado predictivo e cirurgia

nos modelos com o resultado pós-operatório obtido. A análise estatística,

segundo os autores revelou haver diferença na posição vertical e horizontal do

incisivo (p < 0,001} nos dois grupos. Houve diferença entre a acurácia da

reposição vertical dos dois grupos estudados (p < 0,001}.

O ponto de referência externa mostrou ser o melhor método.

Sendo os pontos de referência internos limitados para determinar o

reposicionamento vertical da maxila.

Oonatsky et aL16 (1992) apresentaram um programa de

computador chamado TIOPS, capaz de realizar o traçado predictivo e avaliar

sua fidelidade através de mensurações lineares, angulares e sobreposição.

Após estudarem a aplicação do programa em um grupo de dez pacientes que

foram submetidos a cirurgia ortognática concluíram que o TIOPS

é

útil na

(29)

transferidos para os modelos e para os procedimentos cirúrgicos com uma

precisão aceitável (P > 0,03- não existiu diferença estatística).

Grubb24(1992), através de um relato de caso, mostrou, através

de uma breve revisão de literatura, os avanços ocorridos nos métodos

predictivos de cirurgias ortognáticas. Segundo o autor, os métodos normais são

trabalhosos e demorados e estão sujeitos a erros humanos. Os realizados pelo

computador são mais rápidos e acurados, permitindo através da vídeo imagem,

melhorar a comunicação com o paciente; porém, segundo o mesmo, seria uma

inverdade afirmar que as previsões realizadas pelos vários programas de

computador hoje existentes são completamente acuradas.

McCance et al.29 (1992) compararam o planejamento ーイ←セ@ operatório de pacientes que necessitavam de cirurgia ortognática para correção

de deformidade maxilar com o resultado obtido cirurgicamente. Selecionaram

cinco grupos de pacientes que foram submetidos a tomadas radiográficas para

obtenção de radiografias cefalométricas em norma lateral, obtidas no pré e 48

horas após a cirurgia. Em seguida as compararam pelo método de sobreposição

sugerido por Ekstron (1992) e Houston et ai. (1987). Os resultados. segundo os

autores, foram desapontadores, e, em todos os grupos, houve pouca

semelhança. Na opinião deles, é necessário desenvolver uma técnica que

auxilie o cirurgião na manipulação correta dos maxilares durante o ato cirúrgico.

Acreditam que, com a facilidade que existe hoje em dia de se construir modelos

em 3-0 do crânio e de se simular movimentos cirúrgicos no computador,

poder-se-á construir placas para ossos ーイ←セ」ッョヲ・」」ゥッョ。、。ウ@ que seriam utilizadas para

(30)

29

Stoker et ai."' (1992) , desenvolveram o uso da computação

gráfica no planejamento dos casos cirúrgicos. Através de modelos

stereolitográficos construídos a partir de dados de imagens digitais (tomografia

computadorizada e ressonância magnética) o cirurgião pode ter uma visão em

três dimensões. Afirmaram que a visão em três dimensões tem vantagens

significativas, podendo o cirurgião planejar, estudar a anatomia, e produzir peças

protéticas pré-operatórias, entre outras. Ilustraram com um caso clínico de um

paciente que foi submetido

à

cirurgia para correção de deformidades faciais

severas.

Betts et aL11 (1993) estudaram as alterações no tecido mole do

nariz e lábio após reposição cirúrgica da maxila, em 32 pacientes que foram

submetidos a osteotomias do tipo Le Fort I, foram tiradas radiografias

cefalométricas norma lateral pré e pós operatórias e foram tomadas impressões

em gesso do nariz antes da cirurgia e um ano após. Este material foi estudado e

os autores concluíram que a alteração de tecido mole causadas pela reposição

maxilar ocorre mais devido

à

localização da incisão e sua forma de sutura do

que às alterações ósseas ocorridas.

Eales et al.17 (1994) estudaram a fidelidade da predicçâo do

perfil do tecido mole em 25 pacientes tratados com osteotomia tipo Le Fort I para

correção de discrepância no sentido antero-posterior na maxila, 33 pontos foram

determinados na imagem do perfil do paciente nas radiografias cefalométricas

tiradas duas semanas antes da cirurgia, três dias após a cirurgia, e seis meses

de pós-operatório. Todos os pontos foram medidos no sentido horizontal e

vertical e submetidos

à

análises estatística. A acurácia da predição da alteração

do tecido mole realizada pelo computador foi estudada e os autores concluíram

(31)

que apesar da maioria das partes tivessem sido bem predictadas

(principalmente mandíbula e menta), em alguns casos, particularmente no nariz

e lábio superior, o resultado foi menos consistente. Acreditam ser uma excelente

ajuda no planejamento da cirurgia ortognática, devendo, entretanto, ser

interpretado com precaução.

Fuhrmann et al.23 (1994) compararam o plano de tratamento

ortodôntico cirúrgico realizado num articulador semi-ajustável convencional com

a tomografia computadorizada tridimensional (30CT} usada para a confecção

de modelos do crânio esculpidos individualmente. Após se completar a

tomografia computadorizada do crânio e face, os resultados são transferidos

para modelos individuais de poliuretano. Os arcos dentais são substituídos por

modelos de gesso, permitindo um melhor planejamento orla-cirúrgico a ser

realizado. Afirmaram que o sistema é indicado somente para pacientes com

deformidades severas de difícil planejamento, pois tem um custo elevado e

muito gasto de tempo.

Konstiantos et al.26 (1994}, avaliaram as predições de

alterações de tecido mole após osteotomias do tipo Le Fort I realizadas por um

programa de computador (Dento Facial Planner- DFP), vinte e dois casos foram

analisados através de radiografias cefalométricas adquiridas pré-operatório e

pós-operatório. Foram determinados vários pontos no pertil do paciente que

foram comparados com a radiografia pós-operatório. Concluíram que o

programa mostrou diferenças significativas em alguns pontos sendo necessário

ainda um ajuste do programa para poder ser utilizado na construção do futuro

(32)

31

Cottrell & Wolford14 (1994) apresentaram um método diferente

no planejamento cirúrgico de cirurgias combinadas de maxila e mandíbula. Ao

contrário do método tradional, onde a cirurgia da maxila

é

realizada em primeiro

lugar com auxílio de uma goteira intermediária e posteriormente a mandíbula, as

autores realizaram primeiramente a cirurgia na mandíbula e demonstraram

nesse artigo, passo a passo, o planejamento em modelos de gesso e em

articuladores, bem como as vantagens e desvantagens desta técnica.

Bilodeau12 (1995) afirmou que para a correção de qualquer má

oclusão

é

fundamental no plano de tratamento a avaliação esqueletal nos

sentidos vertical e horizontal. Apresentou as técnicas de McNamara, Delaire,

Legan e Merrifield como meios de análise vertical e antero-posterior dos tecidos

duro e mole da face, e ilustrou suas aplicaÇões através de relato de um caso

(33)

Com o objetivo de contribuirmos para o desenvolvimento da

cirurgia ortognátíca quando do tratamento da Síndrome da Face Longa, iremos

realizar um estudo comparativo entre o traçado cefalométrico predictivo e o

realizado no pós-operatório imediato, com a finalidade de verificarmos as

(34)

4 MATERIAL E MÉTODO

Para que pudéssemos desenvolver nossa proposição

utilizamos como amostra 15 pacientes de ambos os sexos (nove do sexo

feminino e seis do sexo masculino), na faixa etária entre 15 e 44 anos. Destes,

quatro pacientes eram portadores da síndrome da face longa com mandíbula

em classe III de Angle, nove pacientes eram portadores de síndrome da face

longa com a mandíbula em classe li de Angle, e dois pacientes eram portadores

da síndrome da face longa com a mandíbula em norma oclusão de Angle.

Destes, sete pacientes apresentavam mordida aberta anterior.

Todos os pacientes foram submetidos as seguintes etapas pré

e trans operatório:

1) avaliação pelo ortodontista;

2) avaliação pelo cirurgião;

3) elaboração conjunta do plano de tratamento;

4) realização da ortodontia pré-operatória;

5) reavaliação do paciente pelo cirurgião;

(35)

As cirurgias consistiram sempre de reposição superior da

maxila com conseqüente rotação, da mandíbula com avanço (maloclusão tipo

classe li Angle) ou com retrusão (maloclusão tipo classe III de Angle). Em alguns

casos, houve complementação no mesmo ato por meio de mentoplastia.

Em todos os pacientes houve fechamento da incisão na maxila

sob a forma de V-Y objetivando alongamento do lãbio superior.

Em 14 dos pacientes, a fixação esquelética foi obtida através

de fios de aço e em um caso obtida através da fixação rígida (placas e

parafusos de titânio*).

De todos os pacientes foram obtidas radiografias

cefalométricas em norma lateral, oclusão cêntrica e lábios em repouso, no

máximo até uma semana antes da cirurgia (radiografias pré-operatórias) e até

uma semana após a cirurgia. (radiografias pós-operatórias imediatas).

Traça dos cefalométricos foram realizadas sobre um

negatoscópio de luz centralizado usando folhas de papel acetato Ultraphan de

18 x 24 cm.

A

análise facial foí realizada dando ênfase à comparação entre

os três terços da face, largura da base do nariz, distância inter-labial,

relacionamento vertical do incisivo central com o lábio superior, linha média

superior e inferior, presença ou não de mordida aberta e maloclusões tipo

Classe 11 ou III de Angle, segundo Araujo & Wolford2

(1978). A seguir, realizou-se

nos modelos de gesso a cirurgia prevista para o paciente. (Figura 1)

(36)

35

FIGURA 1 - Cirurgia realizada nos modelos de gesso montado em articulador (SAM III). Foi confeccionada uma goteira intermediária e outra definitiva.

Os dados resultantes da cirurgia realizada nos modelos foram

(37)

1) foi traçado em papel Ultraphan 18 x 24 cm uma cópia da

maxila envolvendo tecido mole, tecido duro e dentes, de

acordo com Bell' (1977) e Lines & Steinhouser''. (1974).

2) o mesmo procedimento acima foi realizado com relação

à

mandíbula;

3) traçou-se as estruturas faciais que não sofrerão mudanças.

(Base do crânio, órbita, nasio, conduto auditivo interno);

4) foi reposicionada a maxila superiormente e anteriormente ou

posteriormente {conforme dados obtidos no modelo de

gesso);

5) foi posicionada a mandíbula também conforme cirurgia

realizada nos modelos de gesso;

6) foi sobreposto outro papel Ultraphan e realizado novo

traçado com o posicionamento obtido da maxila e

mandíbula e, neste momento, completou-se o traçado com

cirurgias complementares, como por exemplo, a

mentoplastia;

7) neste ponto obtivemos o traçado predictivo da cirurgia a ser

realizada no paciente.

Em cada traçado obteve-se uma linha formando um ângulo de

7' com a linha Sela- Nasio (S-N) partindo de Sela (S), Burstone13 (1978), e outra

(38)

37

linha de Burstone, passando por N (Nasio), criando um sistema de coordenadas

X-Y. (Figura 2; Figura3 e Figura 4).

Desta forma, obtivemos 2 linhas de referência para

mensurações tanto no sentido vertical como no sentido horizontal.

Para se mensurar a maxila, utillzamos quatro pontos: Espinha

Nasal Posterior (ENP), Espinha Nasal Anterior (ENA), Ponto A (ponto mais

posterior da concavidade anterior da maxila), e IS (Borda incisai do incisivo

superior). (Figura 2; Figura 3; e Figura 4).

De cada ponto ENP, ENA, A, IS, foi traçada uma linha

perpendicular

à

linha de Burstone (Vertical) e

à

linha N perp' (Horizontal) de

forma que foram mensuradas com régua milimetrada essas distânclas e

anotadas. (Figura 2; Figura 3 e Figura 4).

Desta forma, foi passivei obter em milímetros como a maxila

estava antes da cirurgia (Figura 2), e o que foi planejado no traçado predictivo

(Figura 3) mostrando como ficou depois da cirurgia (Figura 4}. Através da

diferença entre o Traçado Predictivo e o Traçado Pós-Operatório Imediato,

pudemos avaliar a fidelidade ou não das propostas de movimento da maxila

(39)

3

.. 5

FIGURA 2 - Traçado inicial do paciente n° 8 : 1 - Unha de Burstone; 2 - Linha

(40)

39

;

(41)

)

.

(42)

'

{

\

\

'

'

',

'

'

'

I

I \ \ \

',,

I I I I

'

I / I I / ;

________

...

'

'

I

J

'

'

' '

I

I I I I

/)

;

,r,

..

I

\

\

' '

\

J

'

/ ; ' I I J I I

'

,

,

41

/

FIGURA 5 - Sobreposição do traçado predictivo (contorno) com o traçado

(43)

4.1 Metodologia da análise estatística:

Os resultados obtidos foram consolidados e tabulados, e a

seguir, submetidos a análise estatística descritiva (média, desvio padrão da

média, coeficíente da variação de Pearson, erro padrão da média, intervalo de

(44)

5 RESULTADOS

As tabelas apresentadas a seguir, numeradas de 1 a 8,

representam os resultados obtidos a partir das mensurações da maxila,

tanto no sentido vertical (LBUR) preconizado por Burstone

13

(1978), como

no horizontal (Nperp') preconizado por McNamara Júnior

30

(1990), dos

pontos ENP. ENA, A e IS. Foram comparados os traçados cefalométricos

predictivo com o traçado cefalométrico pós operatório imediato e suas

diferenças foram analisadas estatisticamente com o objetivo de avaliar a

(45)

Tabela 1 -Ponto ENP- LBUR- Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto ENP com a linha de Burstone {sentido vertical), dos traçados

predictivo e pós-operatórios imediatos, bem como suas diferenças.

Paciente

Pred. Pós-O o. Diferenca

1

40

37

3

2

49

51

2

3

45

43

2

4

46

48

2

5

42

42

o

6

46

47

1

7

55,5

52,5

3

8

42,5

44

2,5

9

40

46

6

10

47

52

5

11

44

45

1

12

42

41

1

13

39,5

43,5

4

14

40

45

5

15

43

49

6

A variável ENP-LBUR indicou que no paciente 5 não houve

diferença estando assim o resultado cirúrgico fiel ao planejado no traçado

predictivo; porém diferenças foram encontradas nos restantes dos pacientes.

Verificou-se que nos pacientes 9 e 15, a diferença chegou a 6 mm, ou seja,

nestes pacientes, a maxila neste ponto desceu significativamente em relação ao

(46)

45

Tabela 2- Ponto ENP- NPERP'- Representa a mensuração (em milímetros) do

ponto ENP com a linha Nperp' (sentido horizontal), dos traçados

predictivo e pós-operatórios imediatos, bem como suas diferenças.

Paciente

Pred.

Pós-o,_

Diferença

1

-52 • 46

I

6

2 . 46 . 46

o

3

- 51.5 . 48 3,5

4

-54 . 52 2

5

-56 -51,5 5,5

6 -49 -47

2

7 -44 -45 1

8 -44 -43,5 0,5

9 -55,5 -52,5 3

10 . 58 -55 3

11

-53 -52 1

12

. 53 -47,5 5,5

13

. 52,5 -52 0,5

14

-50,5 . 50 1,5

15

. 59 -60,5 1,5

A variável ENP-Nperp' indicou que no paciente 2 não houve

diferença, estando assim o resultado cirúrgico fiel ao planejado no traçado

predictivo; nos pacientes 8 e 13, a diferença foi mínima, 0,5 mm; nos demais

pacientes, houve diferença, chamando atenção os pacientes 5 e 12, com uma

diferença de 5,5 mm e o paciente 1 com 6 mm, ou seja, a maxila nestes pontos

(47)

Tabela 3- Ponto ENA- L BUR- Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto ENA com a linha de Burstone (sentido vertical), dos traçados

predictivo e pós operatórios imediatos, bem como suas diferenças.

Paciente

Pred. Pós-Op. Diferença

1

41 40 1

2

44 46,0 2

3

48 45,0 3

4 52 53,0 1

5 44,5 41 3,5

6 46 45 1

7 56 58 2

8 41,5 41,5

o

9 39,5 39,5

o

10

40,0

I

40,0

o

11

40,0 35,5 4,5

12

45,5 40 5,5

13

46,0 47,0 1

14

43 42 1

15

43,5 45 1,5

A variável ENA- LBUR indicou que nos pacientes 8, 9 e 1 O não

houve diferença, estando assim o resultado cirúrgico fiel ao planejado no

traçado predictivo; nos pacientes 1, 4, 6, 13 e 14, a diferença foi mínima, de

apenas 1 mm; nos demais pacientes, houve diferenças, chamando-nos a

atenção os pacientes 11 e 12, com diferenças de 4,5 e 5,5 mm respectivamente,

ou seja, neste ponto a maxila subiu excessivamente em relação ao que foi

(48)

47

Tabela 4 - ENA - NPERP' K Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto ENA com a linha Nperp' (sentido horizontal) dos traçados

predictivo e pós-operatórios imediatos, bem como suas diferenças.

Paciente Pred. Pós-O

o.

Diferença

1

o

5 5

2 4 5 1

3

5,5 9 3,5

4 5 7 2

5 1,5 3 1,5

6 11,5 14 2,5

7 10 2 8

8 13,5 13,5

o

9 3 5,5 2,5

10

1 2 1

11

1,5

I

+ 1 0,5

12

- 1,5

I

4 5,5

13

8 8

o

14

6 4,5 1,5

15

2

- 1 3

Nesta variável ENA- Nperp' observamos uma grande variação

das diferenças. No paciente, 13 a diferença foi zero, estando assim o resultado

fiel ao que foi planejado; nos pacientes 2, 1 O e 11 a diferença foi de até 1 mm,

sendo esta mínima. Nos demais pacientes, diferenças de até 3 mm,

chamando-nos a atenção os pacientes 1, 12, com diferenças de 5 e 5,5 respectivamente,

estando assim a maxila neste ponto muito avançada em relação ao que foi

planejado, e o paciente 7, com diferença de 8 mm, estando a maxila neste ponto

(49)

Tabela 5 - Ponto A - LBUR - Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto

A

com a linha de Burstone (sentido vertical), dos traçados

predictivo e pós-operatórios imediatos, bem como suas diferenças.

Paciente

Pred. Pós-Oo. Diferenca

1

45

45

o

2

54

51,5

2,5

3

52

50

2

4

58

59

1

5

50

46

4

6

56

55

1

7

63

65

2

8

47,5

48

0,5

9

46

41,5

4,5

10

48

48

o

11

48

43

5

12

52

46

6

13

47,5

49

1,5

14

51

51

o

15

48,5

I

51

2,5

A variâvel A- LBUR indicou que nos pacientes 1, 10 e 14 não

houve diferenças. estando assim o resultado fiel ao que foi planejado no traçado

predictivo, Nos pacientes 4, 6, 8, a diferença foi de atê 1 mm, sendo esta

mínima. Nos demais pacientes, houve diferenças maiores, chamando-nos a

atenção os pacientes 5 e 9, com diferenças de 4 e 4,5 mm respectivamente, e

os pacientes 11 e 12, com diferenças de 5 e 6 mm respectivamente, indicando

assim que a maxila neste ponto subiu excessivamente em relação ao que foi

(50)

49

Tabela 6- Ponto A - Nperp' - Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto

A

com a linha Nperp' (sentido horizontal), dos traçados

predictivo e pós-operatórios bem como suas diferenças.

Paciente

Pred. Pós-Op. Diferença

1

3

2

1

2

-2

-2

o

3 - 1 2 3

4

- 2

o

'

2

I

5

-4 - 1 3

I

6 3 6 3

7 4 - 1,5 5,5

8 7 7

o

9

o

3,5 3,5

10

-7 -5 2

11

-2,5

- 1 1,5

'

12

-6,5

o

6,5

13

-0,5

I

1

I

0,5

14

- 1

- 1,5 0,5

15

-5

-7,5

2,5

A variável A - Nperp' nos revelou que nos pacientes 2 e 8 a

diferença foi zero, estando assim o traçado predictivo fiel ao obtido no

pós-operatório. Nos pacientes 1, 13 e 14 a diferença foi mínima, de até 1 mm. Nos

demais pacientes, houve diferenças maiores, chamando-nos a atenção o

paciente 7, com diferença de 5,3 mm, indicando que a maxila neste ponto retraiu

demasiadamente em relação ao que se foi planejado, e o paciente 12 com

diferença 6,5 mm, onde a maxila neste ponto avançou excessivamente em

(51)

Tabela 7 - Ponto IS - LBUR - Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto IS com a linha de Burstone (sentido vertical), dos traçados

predictivo e pós-operatórios imediatos bem como suas diferenças.

Paciente Pred. Pós-Op. Diferença

1

76

76

o

2

75,5

79,5

4

3

79

76

3

4

83

83

o

5 76

72

4

6

84

I

83

1

7

90

I

96

'

6

I

'

8

75

75,5

I

0,5

9

73

I

'

73

o

10

76

76

o

11

77

I 72

5

12

80

79

1

13

78

79

1

14

74,5

75

0,5

15

79

81

2

A variável IS - L BUR nos revelou que nos pacientes 1, 4, 9 e

10, não houve diferenças, estando assim o traçado predictivo fiel ao resultado

obtido. Nos pacientes 6, 8, 12, 13 e 14, a diferença foi mínima, de até 1 mm.

Nos demais pacientes, houve diferenças maiores, chamando-nos a atenção os

pacientes 2 e 7, com diferenças de 4 e 6 mm respectivamente, indicando que a

maxila neste ponto ''desceu" muito em relação ao que estava planejado. E o

paciente 11 teve uma diferença de 5 mm, indicando que a maxila neste ponto

(52)

51

Tabela 8- Ponto IS- NPERP'- Representa as mensurações (em milímetros) do

ponto IS com a linha Nperp' (sentido horizontal), dos traçados

predictivo e pós-operatórios imediatos bem como suas diferenças.

Paciente Pred. Pós-OD. Diferenca

1 5 5

o

2 6 6

o

3

- 1 2 3

4 2 5 3

5

o

5 5

6 4,5 10 5,5

7 7 - 1 8

8

6 9 3

9 2,5 9 6,5

10

-8,5 -4 4,5

11

5

'

9

4

12

-4

5,5 9,5

13

-0,5 - 1,5 2,0

14

-2,5

o

2,5

15

- 1,5

o

1,5

Observamos na variável IS - Nperp' grande variação das

diferenças. Nos pacientes 1 e 2, a diferença foi zero, sendo assim, o traçado

predictivo fiel ao resultado obtido. Nos demais pacientes, houve diferenças

maiores, chamando-nos a atenção o paciente 8, com uma diferença de 8 mm,

revelando que neste ponto a maxila retraiu excessivamente em relação ao

planejado, e os pacientes 9 e 12, com diferenças de 6,5 e 9,5 mm

respectivamente, indicando que a maxila neste ponto "avançou" excessivamente

(53)

As Tabelas, apresentadas a seguir, numeradas de 9 a 11,

mostram os resultados obtidos na análise estatística descritiva. Na Tabela

12, apresentamos os resultados obtidos na análise estatística inferencial,

ou seja, aplicamos o teste de significância para a média das diferenças

(hipótese de nulidade igual a zero).

Tabela

9 -

Medidas de tendência central e de dispersão das médias das

diferenças observadas nas grandezas verticais

Grandezas

Médias

s

EPM

C.V.Pf%J

A-LBUR

2.1

1.9241

0,4968

88.8073

IS-LBUR

1,8

2,0219

0,5220

108,316

ENA-LBUR

1,8

1,6561

0,4276

92,0087

ENP-LBUR

2,9

1,9105

0,4932

65,8792

s

-

Desvio padrão

EPM

- Erro Padrão da Média

(54)

53

Tabela 10- Medidas de tendência central e de dispersão das médias das

diferenças observadas nas grandezas horizontais,

Grandezas

Médias

s

EPM

C.V.Pf%1

ENP-Noero'

2.4

1.9444

0.5020

79.9096

ENA-Nperp'

2,5

2,2360

0,5773

89,4427

A-Nperp'

2.3

I

1.8974

0.4899

82,50

/S-Nperp'

3.8

I

2,7154

0,7011

70.2278

s - Desvio padrão

EPM

- Erro Padrão da Média

(55)

Tabela 11 -Intervalo de Confiança de 99% para as diferenças das médias

observadas nos traçados predictivos e pós-operatórios, de

acordo com as grandezas estudadas .

Grandezas

Li

xd

Ls

ENP-LBUR

1,431

2,900

4,368

ENP-Noero'

0,938

2,433

3,928

ENA-LBUR

0,526

1,800

3,073

ENP-Noero'

0,781

2,500

4,219

A-LB_JJR

0,687

2,167

3,645

A-Noero'

1,249

2,300

3,351

IS-LBUR

0,312

1,867

3,421

QUMndセイpG@

1 779

3 867

5 954

Li

- Limite inferior da diferença das médias

xd

-

Diferença das médias

(56)

55

Tabela 12 - Resultados do teste t (ao nível de 99%), segundo as

grandezas estudadas.

Grandezas

t

ENP-LBUR

5,87"

ENP-Noerv'

4.84'

ENA-LBUR

4,21'

ENA-Noero'

4,33'

A-LBUR

4,36'

A-Noero'

4,69'

/S-LBUR

3,57"

/S-Noem'

5 51*

(57)

Concordamos plenamente com Unes & SteinhausefS (1974)

que ressaltaram a necessidade do trabalho conjunto entre o cirurgião e o

ortodontista. Vamos mais longe, podendo mesmo dizer que se a cirurgia

ortognática é um dos tempos operatórios da ortodontia, é, portanto,

praticamente impossível de se realizar cirurgicamente um bom trabalho sem a

participação do ortodontista e více e versa,

Em todos os nossos pacientes encontramos o que Schendel et

aL40 (1976) relataram como características estéticas morfo-esqueletais e

oclusais dos pacientes com a síndrome de face longa, tais como: terço inferior

da face proporcionalmente longo, base nasal estreita, face adenoidéia

mostrando muita gengiva ao sorrir. distância inter labial aumentada.

As cirurgias realizadas neste trabalho seguiram as orientações

de Bell & Mc8ride6 (1977), bem como o método do traçado predictivo e o modo

de se realizar as cirurgias nos modelos de trabalho.

Nosso principal objetivo neste trabalho foi o de avaliar, se o

método de traçado predictivo preconizado por Bell & McBride6 (1977) levou a um

prognóstico fiel, quando comparado ao resultado obtido. Tal dúvida foi criada a

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