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Uma nova espécie da Amazônia Brasileira para Amastris StĂL, 1862 (Hemiptera, Auchenorrhyncha, Membracidae, Smiliinae).

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Academic year: 2017

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UMA NOVA ESPÉCIE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA PARA

Amastris STĂL, 1862 (HEMIPTERA, AUCHENORRHYNCHA,

MEMBRACIDAE, SMILIINAE).

Antonio José C R E Ã O - D U A R T E 1

RESUMO ­ Uma nova espécie de Amastris Stal, 1862, A. duckei sp.n., da Amazônia brasileira 

é descrita e ilustrada. 

Palavras-chave: Amazônia, Hemiptera, Membracidae, Smiliinae, Amastris.

A N e w S p e c i e s from B r a z i l i a n A m a z o n to Amastris S t â l , 1862 ( H e m i p t e r a , Auchenorrhyncha, Membracidae, Smiliinae).

ABSTRACT ­ A new species of Amastris Stal, 1862, A. duckei sp. n., from brazilian Amazon 

is described and illustrated.  Key-words: Amazonia, Hemiptera, Membracidae, Smiliinae, Amastris

Introdução

Ao estudar a hemiptero­fauna do 

Rio de Janeiro Stâl (1862) criou o gęnero 

Amastris. Naquela oportunidade tręs 

espécies foram incluídas no gęnero. 

Trabalhos subseqüentes acrescentaram 

novas espécies e efetuaram alteraçőes 

de nomenclatura (Metcalf & 

Wade,1965; Broomfield, 1976; Creăo­

Duarte & Sakakibara, 1994; 2001). 

Atualmente o gęnero acomoda setenta 

e uma espécies distribuídas desde o 

oeste dos Estados Unidos, até o 

Paraguai. Apenas duas espécies estăo 

registradas para Regiăo Neártica — A.

templa Bali, 1933 de Utah e A. lyciola

Bali, 1933 do Arizona — as quais se 

encontram separadas pelo deserto 

mexicano das demais congęneres da 

Regiăo Neotropical. 

Uma nova espécie para 

Membracidae é aqui descrita da Reserva 

Ducke, Manaus, Amazonas. O mate­

rial tipo pertence ao acervo da Coleçăo 

Entomológica do Instituto Nacional de 

Pesquisas da Amazônia (IN PA). 

Descrição

Medidas (mm). Fęmea/macho. 

Comprimento do pronoto: 4,44/3,70. 

Comprimento das tégminas: 3,95/3,33. 

Altura do pronoto: 1,67/1,36. Largura 

do pronoto: 2,16/1,97. Largura da 

cabeça incluindo olhos: 1,85/1,80. 

Diagnose. Superfície geral do 

corpo com manchas em amarelo de 

d i v e r s a s  t o n a l i d a d e s que se 

entremeiam irregularmente. Cabeça 

com uma  m a n c h a vertical escura 

desde o clípeo até a margem anterior 

do metopídio 

Holótipo fęmea. Cabeça, base 

das tégminas e pronoto pontuados, 

pilosos, com manchas em amarelo de 

d i v e r s a s  t o n a l i d a d e s que se 

entremeiam irregularmente por toda 

superfície. Cabeça com carena coro­

nal distinta e mancha vertical escura 

desde o clípeo até a margem anterior 

do metopídio. Pronoto elevado com a 

extremidade se estendendo até ŕs 

proximidades do ápice das tégminas; 

em perfil com a linha de contorno en­

1  Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Sistemática e Ecologia, Campus I, Joăo Pessoa, Paraíba, Brasil. CEP: 58059­900. e­mail creao@dse.ufpb.br 

(2)

Figura I. Amastris duckei η . sp. a - Vista lateral; b - Vista frontal; c - Edeago e parâmetro esquerdo. 

(3)

tre o  m e t o p í d i o e o  d o r s o , lisa. 

Tégminas com terceira célula apical 

assimétrica e a quinta oculta; veias, da 

parte  e x p o s t a das  t é g m i n a s , com 

p o n t u a ç ő e s  e s c u r a s ;  v e i a s anais 

escuras. Tíbias com espinhos nas 

m a r g e n s , os da tíbia III  b e m 

desenvolvidos sobre a margem I. 

Macho um pouco menor. Pronoto 

c o m a linha de  c o n t o r n o entre o 

metopídio e o dorso com discreta 

sinuosidade. Tégminas com quinta 

célula apical parcialmente descoberta. 

Edeago em U com dois processos 

apicais, laminares e bem desenvolvidos. 

Material examinado. Holótipo 

fęmea da Reserva Ducke/Manaus/ 

Amazonas/Brasil, 15.X.1987, Rafael 

(INPA).  P a r á t i p o s : 2  m a c h o s e 2 

fęmeas com os mesmos dados do 

holótipo (INPA). 

C o m e n t á r i o s . A. dukei

aproxima­se de A. dama Broomfield 

(1976) diferindo desta pela ausęncia de 

processos subapicais anteroventrais do 

edeago e pelo tamanho ligeiramente 

maior. 

Etimologia. O nome específico é 

dado em  h o m e n a g e m a Adolpho 

Ducke. 

Bibliografia citada

Broomfield, RS. 1976. A revision of the genus  Amastris (Homoptcra:  M e m b r a c i d a e ) .  Bull. Br. Mus. (Nat. Hist.) Entomol. 33  (4):247­460. 

Creăo­Duarte, A.J.; Sakakibara, A.M. 1994.  T r ę s novas espécies de  M e m b r a c i d a e  ( H o m o p t e r a ) . Revta. bras. Zool. 11  (4):617­621. 

Creăo­Duarte, A.J.; Sakakibara, A.M. 2001.  Novas espécies de Amastris Stâl, 1862 do  M a t o  G r o s s o , Brasil  ( H e m i p t e r a , 

Membracidae, Smiliinae). Revta. bras. Entomol., 45(4): 335­338 

Metcalf, Z.P.; Wade, V. 1965. General Cata-logue of the Homoptera. A Supplement to Fascicle I — Membracidae of the General Catalogue of the Hemiptera. Membracoidea .In two Section., North  Carolina State University, Raleigh, i­vi, 

1552pp. 

Stâl, C. 1862. Bidrag till Rio de Janeiro­trakens  H e m i p t e r a ­ f a u n a  ( I I ) . Òfvers. finska

Vetensk Soc. Forh. 3: 1­75. 

Aceito para publicação em 03/04/2002

Imagem

Figura  I. Amastris duckei η . sp. a - Vista lateral; b - Vista frontal; c - Edeago e parâmetro esquerdo. 

Referências

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