4º Congresso de Extensão Universitária Saúde
267 - ATIVIDADES PSICOMOTORAS E A CRIANÇA ESPECIAL
1MIYOSHI, L. H. (Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente), BOFI, T. C (Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente), CARVALHO, A. C (Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente), SILVA, A. R. C (Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente), MASTROIANNI, E. C. Q. (Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente) - lhmiyoshi@bol.com.br
Introdução: O desenvolvimento psicomotor é semelhante para todas as crianças, contudo a ordem em que às atividades são dominadas depende do fator maturacional, enquanto que o grau e a velocidade em que ocorre o domínio estão mais relacionados com as experiências vividas. Assim, um fator negativo ao desenvolvimento e o crescimento infantil seria a impossibilidade da ação corporal provocada pela ocorrência de uma deficiência psicomotora. A inadequação de movimentos e padrões posturais, o atraso cognitivo ou vários outros tipos de deficiências (visual, auditiva, mental, física) impedem a criança com necessidades especiais de vivenciar as situações próprias do mundo infantil. Pensando nisto, o uso das atividades lúdicas como recurso para o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais exerceria a função de favorecer as vivências.
Objetivos: O presente estudo tem como propósito avaliar o desenvolvimento psicomotor de crianças com necessidade especiais que apresentam dificuldades no aprendizado motor e, desta forma, aplicar um Programa de Reeducação psicomotora, baseada em técnicas lúdicas.
Métodos: Participaram do estudo 15 crianças com idade pré-escolar e escolar, de ambos os sexos, freqüentadoras do Laboratório de Atividades Lúdico-Recreativas da FCT/UNESP de Presidente Prudente que apresentassem dificuldades no aprendizado motor. Utilizou-se a Escala de Desenvolvimento Motor – EDM (ROSA NETO, 2003) a qual designa um conjunto de atividades marcadas para uma determinada idade cronológica (IC), sendo que os resultados permitem determinar o avanço ou atraso motor de uma criança, compreendendo a idade motora (IM), todos os participantes apresentaram déficits psicomotores. Assim, as crianças foram encaminhadas a um Programa de Reeducação Psicomotora, baseada na prática de jogos e brincadeiras, de acordo com as necessidades individuais apresentadas em cada criança. Após um ano de terapia, tais crianças foram reavaliadas.