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Avaliação de genótipos de bananeira em Botucatu-SP

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Academic year: 2017

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1(Trabalho 261-08). Recebido em: 16-10-2008. Aceito para publicação em: 27-10-2009.

2 Doutoranda pelo Departamento de Produção Vegetal-Horticultura, Bolsista CNPq, Faculdade de Ciências Agronômicas/FCA/UNESP – Cx. P. 237 – CEP 18610-307 - Botucatu-SP – pitchagro@yahoo.com.br.

3Profa do Depto. de Produção Vegetal-Horticultura, FCA/UNESP – Cx. P. 237 – CEP 18610-307 – Botucatu-SP – sarinel@fca.unesp.br. 4Profa do Depto. de Bioestatística, Cx. P. 510 – CEP 18618-000 – Botucatu-SP – mmischan@ibb.unesp.br.

5 Pesquisador do APTA, Rod. Régis Bittencourt, km 460, Cx. P. 122 – CEP 11900-000 – Registro-SP - erval@apta.sp.gov.br

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA

EM BOTUCATU-SP

1

DAYANA PORTES RAMOS2, SARITA LEONEL3,

MARTHA MARIA MISCHAN4,ERVAL RAFAEL DAMATTO JÚNIOR5

RESUMO - O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de genótipos de 3 grupos genô-micos de bananeira: ‘Nanicão-IAC-2001’, ‘Grande Naine’, ‘Caipira’ e ‘Nam’ (AAA); ‘Maçã’, ‘Thap Maeo’, ‘Prata-Anã’ e ‘Prata-Zulu’ (AAB); ‘FHIA 01’, ‘FHIA 18’, ‘Prata-Graúda’ e ‘Maçã Tropical’ (AAAB), em Botucatu-SP. Foram avaliadas as seguintes características de crescimento: altura de plantas, circunferência do pseudocaule, número de folhas, número de dias entre o plantio e o fl orescimento, entre o fl orescimento e a colheita e do plantio à colheita. As características de produção avaliadas foram: peso do cacho, número de pencas, número de frutos, peso médio dos frutos, produtividade; peso, número, comprimento e diâmetro de frutos da 2ª penca. Os resultados mostraram que, no grupo AAA, ‘Nanicão’ apresentou boas caracterís-ticas de crescimento e produção, no entanto ‘Grande Naine’ apresentou maiores valores produtivos. ‘Nam’ apresentou menor porte e ciclo, porém baixos valores produtivos. No grupo AAB, ‘Prata-Zulu’ apresentou maior circunferência do pseudocaule, boas características produtivas, porém ciclo longo e porte maior. ‘Thap Maeo’ destacou-se por apresentar boas características de produção. ‘Prata-Anã’ apresentou porte reduzido, menor ciclo, porém não apresentou bom desempenho produtivo. ‘FHIA 01’, no grupo AAAB, apresentou maiores valores na maioria das características avaliadas. Pode concluir-se que ‘Grande Naine’ se destacou no grupo AAA, ‘Thap Maeo’ no grupo AAB e ‘FHIA 01’ no grupo AAAB.

Termos para indexação: Musa sp., crescimento, ciclo, produção.

EVALUATION OF BANANA GENOTYPES IN BOTUCATU,

STATE OF SÃO PAULO, BRAZIL

ABSTRACT - The purpose of this research was to assess the plants growth and production of genotypes of 4 genomic groups of banana: ‘Nanicão-IAC-2001’, ‘Grande Naine’, ‘Caipira’ and ‘Nam’ (AAA); ‘Maçã’, ‘Thap Maeo’, ‘Prata Anã’ and ‘Prata Zulu’ (AAB); ‘FHIA 01’, ‘FHIA 18’, ‘Prata Graúda’ and ‘Maçã Tropical’ (AAAB), in Botucatu, state of São Paulo, Brazil. Some growth characteristics were evaluated such as: plant height, the pseudostem circumference, number of leaves, number of days between planting and fl owering, number of days between fl owering and harvest and number of days from planting to harvest. The production characteristics such as the bunch weight, number of fruits, average weight of the fruits, number of hands and weight, number, length and diameter of the fruits of the 2nd hand and yield. The results indicated that in the

group AAA, ‘Nanicão’ showed good characteristics regarding to growth and production. However, ‘Grande Naine’ had the highest values in productive terms. ‘Nam’ showed the lowest height and the shortest cycle, but it had low productive values. Regarding to the group AAB, ‘Prata Zulu’ showed the biggest pseudostem circumference, good productive characteristics, but it had the longest cycle and the highest height. ‘Thap Maeo’ stands out as it shows good production characteristics. ‘Prata Anã’ had the lowest height and the short-est cycle. However, it did not have a good productive performance. In relation to the group AAAB, ‘FHIA 01’ showed the highest values in most of the characteristics which were evaluated, standing out among the other hybrids. We can conclude that ‘Grande Naine’ stands out inside the group AAA, ‘Thap Maeo’ and ‘Prata Zulu’ inside the group AAB and ‘FHIA 01’ inside the group AAAB.

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INTRODUÇÃO

A bananicultura brasileira possui grande importância econômica e social, sendo que o Brasil vem destacando-se no cenário mundial como o quarto maior produtor da fruta em 2007, segundo dados da FAO (2009), com produção em torno de 7,0 milhões de toneladas em uma área cultivada de 513 mil ha, sendo que o Estado de São Paulo se encontra entre os maiores produtores (Agrianual, 2008).

Apesar do grande número de cultivares existentes no Brasil, são poucos os que apresentam potencial agronômico para exploração comercial com alta produtividade, tolerância às pragas e doenças, porte reduzido e menor ciclo de produção.

Uma das estratégias para a solução dos pro-blemas mencionados é a seleção de novas cultivares, mediante o melhoramento genético e, posteriormen-te, avaliação dessas cultivares em áreas de produção. Os caracteres normalmente estudados em avaliação de genótipos são o ciclo da cultura, altura da planta, perímetro do pseudocaule, peso do cacho, número de frutos por cacho, comprimento e diâmetro dos frutos, descritores relevantes para a identifi cação e a seleção de indivíduos superiores (Silva et al., 2000).

Sabendo do enorme potencial da bananicul-tura para o Estado de São Paulo e considerando-se a eminente expansão da cultura para áreas do planalto paulista, além do grande número de cultivares exis-tentes no Brasil, somado à ausência de dados sobre essas cultivares em áreas de produção, o trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de plantas, ciclo vital e produção de genótipos de 3 grupos genômicos de bananeira: ‘Nanicão-IAC-2001’, ‘Grande Naine’, ‘Caipira’ e ‘Nam’ (AAA); ‘Maçã’, ‘Thap Maeo’, ‘Prata-Anã’ e ‘Prata-Zulu’ (AAB); ‘FHIA 01’, ‘FHIA 18’, ‘Prata-Graúda’ e ‘Maçã Tropical’ (AAAB), em Botucatu-SP.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2008, no pomar experimental do Departamento de Produção Vegetal – Horticultura, da Faculdade de Ciências Agronômi-cas – UNESP, Câmpus de Botucatu-SP, localizado nas coordenadas geográfi cas de 22º55’55’’ latitude S, 48º 26’22’’ longitude W e altitude de 810 m. O tipo climático predominante no local é o temperado quente (mesotérmico) com chuvas no verão e seca no inverno (Cwa – Köeppen), tendo temperatura média anual de 20,5 ºC e precipitação pluviométrica média anual de 1.533 mm (Cunha et al., 1999). O solo da área foi classifi cado como Nitossolo Vermelho,

se-gundo os critérios da Embrapa (1999).

As mudas, oriundas do processo de micropro-pagação, foram transplantadas para o campo, em área previamente preparada, num espaçamento de 2,5 x

2,5 m, com uma área de 6,25 m2/planta. Durante o

primeiro ciclo de produção, as plantas receberam os seguintes tratos culturais: irrigação complementar, controle de plantas daninhas, desbaste, retirada de folhas secas, eliminação do coração e corte do pseu-docaule após a colheita.

Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 12 tratamentos (ge-nótipos-Tabela 1), 5 repetições e duas plantas úteis por parcela experimental, completamente rodeada por quatro plantas na bordadura. Foram realizadas as análises de variâncias e, quando houve signifi -cância, o teste de Tukey (P≤ 0,05) foi utilizado para a comparação entre médias de genótipos, dentro de cada grupo genômico.

Foram avaliadas as seguintes características de crescimento: altura de plantas, circunferência do pseudocaule e número de folhas, medidas na época da emissão da infl orescência. Em relação ao ciclo da planta, avaliou-se o intervalo em dias entre o plantio e o fl orescimento, entre o fl orescimento e a colheita e entre o plantio e a colheita. Também foram mensu-radas as seguintes características de produção: peso do cacho, número de frutos, peso médio dos frutos, número de pencas, peso, número, comprimento, di-âmetro de frutos da 2º penca e a produtividade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 2, são apresentados os resultados referentes às características de crescimento da planta. Para altura da planta, observa-se que os genótipos que apresentaram o maior porte dentro de cada grupo genômico foram ‘Grande Naine’ (AAA), ‘Prata-Zulu’ (AAB) e ‘Maçã Tropical’ (AAAB). Os outros genóti-pos em estudo apresentaram porte variando de médio a baixo, sendo mais recomendado comercialmente, segundo Santos et al. (2006).

Leite et al. (2003), em Belmonte-BA, rela-taram que ‘Grande Naine’ apresentou uma altura parecida com a do presente trabalho (2,6 m). Fancelli (2003) confi rma que a cultivar Prata-Zulu possui um porte alto. De acordo com Saes et al. (2005), ‘Maçã Tropical’ apresenta uma altura média de 3,2 m, cor-roborando os resultados deste trabalho.

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e broca. Além disso, a altura da planta é um descritor importante, tanto do ponto de vista fi totécnico como genético, permitindo maior adensamento e, conse-quentemente, maiores produtividades.

Para a circunferência do pseudocaule, no grupo AAAB, os híbridos não diferiram entre si, notando que estes apresentaram valores maiores que os das cultivares triploides, o que permite inferências sobre a possível indicação de alguns híbridos para a diversifi cação de cultivares.

Silva & Alves (1999) relatam que a circun-ferência do pseudocaule está relacionada ao vigor, e refl ete a capacidade de sustentação do cacho, por isso genótipos que apresentam maior diâmetro são menos suscetíveis ao tombamento.

É interessante observar que ‘Grande Naine’ (AAA) e ‘Prata-Zulu’ (AAB) apresentaram maiores valores em relação à altura e vigor, indicando que apesar de apresentarem porte mais elevado, são ca-pazes de sustentar seu cacho.

A média do número de folhas no fl orescimen-to é importante, pois refl ete o potencial produtivo da variedade, que depende da taxa de fotossíntese e a tolerância às doenças, como, por exemplo, a Sigatoka-amarela (Alves, 1990). O maior número de folhas no fl orescimento sugere que o cacho poderá ter condições satisfatórias para o seu desenvolvimento, o que credencia esta característica como importante descritor na avaliação de genótipos (Silva et al., 2000). Neste trabalho, observa-se que as cultivares Grande Naine (grupo AAA) e os híbridos FHIA 01, FHIA 18 e Prata-Gráuda (grupo AAAB) apresentaram os melhores resultados.

Segundo Soto Ballestero (1992), a presença de mais de oito folhas no fl orescimento é um fator considerado como sufi ciente para o desenvolvimento normal do cacho, indicando que os genótipos avaliados apresentaram cachos bem desenvolvidos.

Na Tabela 3, são apresentados os resultados relacionados com o ciclo da planta e observa-se que houve diferenças signifi cativas dentro de cada grupo genômico. A cultivar Nam apresentou menor período para fl orescer no grupo AAA, ‘Prata-Anã’ no grupo AAB, ‘Maçã Tropical’ e ‘FHIA 01’ no grupo AAAB.

Ledo et al. (1997) observaram, nas condições de Rio Branco-AC, que ‘Nam’ demorou 248 dias para fl orescer. No entanto, Pereira et al. (2003), em Lavras-MG, relataram, para a mesma cultivar, 406 dias e para ‘FHIA 01’: 401 dias. Ganga et al. (2002), nas condições de Jaboticabal-SP, relataram 361 dias para ‘FHIA 01’ e Lima et al. (2005), em Cruz das Almas-BA, mostraram que ‘Maçã Tropical’ apresentou 276 dias, valor bem abaixo do presente trabalho.

Segundo Silva et al. (2000), o menor período para atingir o fl orescimento está relacionado com a precocidade do genótipo, sendo considerada uma ca-racterística importante, especialmente sob o ponto de vista econômico, pois resulta na obtenção de ciclos sucessivos de produção em menor espaço de tempo, aumentando a produção e a produtividade.

Os genótipos que apresentaram menores números de dias do fl orescimento à colheita foram: ‘Nam’ (AAA), ‘Maçã’ e ‘Thap Maeo’ (AAB), ‘Maçã Tropical’ e ‘Prata-Graúda’ (AAAB). Pereira et al. (2003), em Lavras-MG, relataram que ‘Nam’ apre-sentou 185 dias da fl oração à colheita. Gomes (2004), em Botucatu-SP, observou para ‘Maçã’: 101 dias. Andrade et al. (2002), em Teresina-PI, mostraram que ‘Thap Maeo’ apresentou 80 dias. Rodrigues et al. (2006), no norte de Minas Gerais, observaram para ‘Prata-Graúda’: 118 dias.

Segundo Damatto Júnior (2005), genótipos com menores intervalos entre o fl orescimento e a co-lheita apresentam a vantagem de menor permanência dos frutos em campo, ou seja, menores as chances de ocorrerem injúrias aos frutos, além de o retorno econômico ser mais rápido.

O ciclo apresenta uma fundamental importância no melhoramento genético da bananeira, pois é um caráter que expressa a precocidade. A redução do número de dias necessários para a emissão do cacho representa a antecipação do investimento aplicado (Santos et al., 2006). Nota-se que ‘Nam’ (AAA), ‘Maçã’ e ‘Prata-Anã’ (AAB), ‘Maçã Tropical’ (AAAB) destacaram-se por apresentar menor ciclo, sendo interessante para o produtor rural, pois este terá uma antecipação do seu investimento aplicado, bem como maior produção, em menor espaço de tempo.

Apesar de ‘Prata-Anã’ apresentar menor ciclo, foi a cultivar que apresentou maior número de dias entre o fl orescimento e a colheita, indicando que esses fatores não estão relacionados. Segundo Lima et al. (2005), os genótipos que apresentaram os maiores períodos do plantio à colheita, não foram os mesmos que apresentaram mais tempo para fl orescer, mostrando com isto que existem diferenças marcantes, entre os genótipos, no período que vai do fl orescimento à colheita.

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relataram para a mesma cultivar um ciclo de 510 e 320 dias, respectivamente. Leonel et al. (2004), em Botucatu-SP, observaram para a cv Prata-Anã, um ciclo de 434 dias e para o cv Maçã: 437 dias. Gomes (2004) relatou, para as mesmas condições e para as mesmas cultivares, menores valores, onde ‘Maçã’ apresentou um ciclo de 404 dias e ‘Prata-Anã’: 396 dias. Segundo Lima et al. (2005), em Cruz das Almas-BA e Silva et al. (2002b), em Petrolina-PE, ‘Maçã Tropical’ apresentou um ciclo de 376 e 384 dias, respectivamente.

Nota-se variação nos resultados referentes ao ciclo da planta, dependendo de cada região e até mesmo na mesma região, porém os maiores valores foram verifi cados em Botucatu-SP e Lavras-MG, devido apresentarem maiores altitudes e menores temperaturas, retardando o ciclo da planta, pois, segundo Gomes (1980), estes dois fatores exercem infl uência considerável sobre o fenótipo das plan-tas. É de concordância na literatura sobre a cultura que, a cada elevação de 100 m na altitude do local, onde a bananeira está sendo cultivada, ocorre pro-porcionalmente um incremento de 30 dias no ciclo vital da planta (Simão, 1998). Além do clima, adu-bações, tratamentos fi tossanitátios, tratos culturais e diferenças clonais também podem interferir nas características avaliadas (Siqueira, 1984).

Na Tabela 4, são apresentados os resultados referentes a características de produção e observa-se que houve diferenças signifi cativas para todos os parâmetros avaliados.

‘Grande Naine’ e ‘Nanicão’ (AAA), Zulu’ e ‘Thap Maeo’ (AAB), ‘FHIA 01’ e ‘Prata-Graúda’ (AAAB) apresentaram maiores valores em relação ao peso dos frutos, do engaço, do cacho e consequentemente da produtividade. Percebe-se que esses genótipos mais produtivos apresentaram ciclos maiores, devido possuírem cachos mais pesados, consequentemente maior o tempo para a formação e enchimento dos frutos. Dentro desses genótipos, ‘Grande Naine’ (AAA), ‘Thap Maeo’ e ‘FHIA 01’ apresentaram um ciclo menor, sendo interessante para o produtor rural associar genótipos produtivos e precoces.

Segundo Saes et al. (2005), o peso do cacho de ‘Nanicão-IAC-2001’ variou entre 20,0 e 45,0 kg, corroborando os resultados deste trabalho. Carvalho et al. (2002) relataram que ‘Grande Naine’ apre-sentou produtividade de 37,4 t ha-1 e ‘Nanicão’:

34,5 t ha-1, em Teresina-PI. Leonel et al. (2004) e

Barbosa (2008), em Botucatu-SP, reportaram para ‘Nanicão’ produtividades de 30,6 t ha-1 e 24,7 t ha-1,

respectivamente.

Segundo Moreira (1999), ‘Prata-Zulu’

apresenta peso de cacho variando entre 20,0 e 25,0 kg. No entanto, Damatto Júnior et al. (2005), em Botucatu-SP, citaram que a bana-neira ‘Prata-Zulu’ apresentou cachos pesando 33,9 kg e produtividade de 54,3 t ha-1. Leite et

al. (2003), em Belmonte-BA, observaram que ‘Thap Maeo’ apresentou cachos pesando 16,0 kg. Segundo Carvalho et al. (2002), em Teresina-PI, a mesma cultivar apresentou produtividade de 19,5 t ha-1.

Observaram-se variações entre os resultados citados para os diferentes autores, até mesmo, na mesma região, e isto deve-se fundamentalmente aos fatores edáfi cos, climáticos, genéticos e ao manejo cultural adotado.

Pereira et al. (2003), em Lavras-MG, notaram que ‘Prata-Graúda’ apresentou cachos pesando 14,7 kg e ‘FHIA 01’: 12,3 kg; no entanto, Moura et al. (2002), em Itambé-PE, observaram para ‘FHIA 01’: 17,0 kg e para ‘Prata-Graúda’: 16,0 kg. Segundo Carvalho et al. (2002), em Teresina-PI, ‘Prata-Graúda’ apresentou produtividade média de 28,5 t ha-1.

Nota-se que os valores citados no preNota-sente trabalho são superiores aos relatados por outros autores, indicando que os híbridos se adaptaram bem às condições de Botucatu-SP.

No grupo AAA, ‘Grande Naine’, ‘Nanicão’ e ‘Caipira’ apresentaram maior número de frutos/ cacho. No grupo AAB, ‘Prata-Zulu’ e ‘Thap Maeo’. No grupo AAAB ‘FHIA 01’ e ‘FHIA 18’.

Leonel et al. (2004), no muncípio de Botucatu-SP, Lima et al. (2005), em Cruz das Almas-BA e Gan-ga et al. (2002), em Jaboticabal-SP, encontraram para a cultivar Nanicão 141; 136 e 116 frutos por cacho, respectivamente. Silva et al. (2004b) observaram, nas condições de Cruz das Almas-BA, que os valores variaram para ‘Nanicão’ de 165 a 110 frutos por cacho e para ‘Grande Naine’ de 163 a 95 frutos, mostrando que existem diferenças clonais nas cultivares.

Damatto Júnior et al. (2005), em Botucatu-SP, relataram que ‘Prata-Zulu’ apresentou 215 frutos/ cacho, mostrando valores superiores aos citados no presente trabalho. Ledo et al. (1997), em Rio Branco-AC, Leite et al. (2003), em Belmonte-BA e Silva et al. (2002a), em Cruz das Almas-BA, observaram que ‘Thap Maeo’ apresentou 168; 160 e 149 frutos/cacho, respectivamente.

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As citações variaram para cada região, sendo que Silva et al. (2000) relataram que outros estudos realizados no Brasil e no exterior constataram va-riações no número de frutos por cacho de distintos genótipos de bananeira, os quais foram atribuídos à sua constituição genética e às condições edafoclimá-ticas em que foram testados.

‘Grande Naine’ e ‘Nanicão’ (AAA), ‘Prata-Gráuda’ e ‘FHIA 01’ (AAAB) apresentaram as maiores médias de peso dos frutos. No grupo AAB, as cultivares não diferiram entre si.

Segundo Lima et al. (2005), ‘Nanicão’ apre-sentou frutos com peso médio de 128,2 g, em Cruz das Almas-BA. Donato et al. (2006), em Guanambi-BA, observaram que ‘Grande Naine’ apresentou frutos pesando 200,4 g e ‘Nanicão’: 194,0 g.

Rodrigues et al. (2006), no norte de Minas Gerais, relataram que o híbrido Prata-Graúda apresen-tou frutos pesando 213,0 g e os de ‘FHIA 01’: 182,0 g. Segundo Pereira et al. (2003), em Lavras-MG, os mesmos híbridos apresentaram frutos com peso de 157,1 e 127,2 g, respectivamente.

Houve diferença nos resultados citados entre regiões e até na mesma região, cabendo as mesmas explicações dadas anteriormente.

‘Grande Naine’ e ‘Nanicão’ (AAA), ‘Prata-Zulu’ e ‘Thap Maeo’ (AAB), ‘FHIA 01’ e ‘FHIA 18’ foram os genótipos que apresentaram maior número de pencas.

Segundo Saes et al. (2005), ‘Nanicão-IAC-2001’ produz até 11 pencas por cacho.Leonel et al. (2004), em Botucatu-SP, observaram que o cacho de ‘Nanicão’ apresentou 9 pencas; no entan-to, Barbosa (2008) relatou 8 pencas. Para Gonzaga Neto et al. (1993), cachos de ‘Grande Naine’ e de ‘Nanicão’ apresentaram 9 pencas, no Submédio São Francisco.

Segundo Damatto Júnior et al. (2005), no município de Botucatu-SP, cachos de ‘Prata-Zulu’ apresentaram 14 pencas e Moreira (1999) relatou 10 pencas, corroborando os resultados deste trabalho. Segundo Silva et al. (2000), em Cruz das Almas-BA, e Ledo et al. (1997), em Rio Branco-AC, cachos de ‘Thap Maeo’ apresentaram 10 e 11 pencas, respec-tivamente.

Rodrigues et al. (2006) observaram, no norte de Minas Gerais, que ‘FHIA 01’ apresentou cachos com 11 pencas e ‘FHIA 18’: 10. Ganga et al. (2002), em Jaboticabal-SP, relataram para os mesmos híbri-dos 9 e 8 pencas, respectivamente.

As citações apresentadas estão próximas aos resultados encontrados neste trabalho.

No grupo AAA, ‘Grande Naine’ apresentou maior peso da 2ª penca, no grupo AAB, ‘Thap Maeo’

e Zulu’, no grupo dos híbridos AAAB, ‘Prata-Graúda’, ‘FHIA 01’, e ‘Maçã Tropical’.

Gonzaga Neto et al. (1993), no Submédio São Francisco, reportaram valores de penca para ‘Grande Naine’ próximas ao encontrado neste trabalho (4,1 kg). Em condições de Botucatu-SP, Damatto Júnior et al. (2005) citaram para ‘Prata-Zulu’ peso de 2,9 kg. Ledo et al. (1997), em Rio Branco-AC, relataram que ‘Thap Maeo’ apresentou peso médio de pencas igual a 1,2 kg. Rodrigues et al. (2006), no norte de Minas Gerais, observaram que os híbridos Prata-Graúda e FHIA 01 apresentaram peso da 2ª penca: 3,8 kg.

No grupo AAB, ‘Thap Maeo’ apresentou maior número de frutos da 2º penca. Os genótipos do grupo AAA e AAAB não diferiram entre si.

Leonel et al. (2004) e Barbosa (2008), em Botucatu-SP, observaram que os cachos de ‘Nanicão’ apresentaram 18 e 14 frutos na 2ª penca, respecti-vamente. Gonzaga Neto et al. (1993), no Submédio São Francisco, reportaram que cachos de ‘Grande Naine’ e ‘Nanicão’ apresentaram 17 frutos/pcnca. Rodrigues et al. (2006), no norte de Minas Gerais, observaram 23 frutos na 2ª penca de ‘Caipira’, 19 na ‘FHIA 01’, 18 na ‘FHIA 18’ e 16 na ‘Prata-Graúda’, concordando com os dados deste trabalho.

‘Grande Naine’ apresentou frutos mais com-pridos, no grupo AAA. As cultivares do grupo AAB não diferiram entre si e apresentaram frutos medin-do, em média, 15,5 cm. No entanto, para o grupo

AAAB,Prata-Graúda’ e ‘FHIA 01’ apresentaram

maiores valores.

Donato et al. (2006), em Guanambi-BA, e Carvalho et al. (2002), em Teresina-PI, relataram que ‘Grande Naine’ apresentou frutos com comprimento de 23,1 cm e 22,3 cm, respectivamente, confi rmando que esta cultivar possui frutos compridos.

Damatto Júnior et al. (2005), em Botucatu-SP, citaram, para ‘Prata-Zulu’, comprimento de 14,3 cm e para ‘Prata-Anã’: 13,4 cm. Leonel et al. (2004) observaram frutos com comprimento de 12,6 cm para ‘Prata-Anã’ e 12,1 cm para ‘Maçã’, no município de SP. Segundo Gomes (2004), em Botucatu-SP, as mesmas cultivares mediram 12,0 e 10,7 cm, respectivamente. Segundo Leite et al. (2003), em Belmonte-BA, frutos de ‘Maçã’ apresentaram 16,0 cm, os de ‘Prata-Anã’: 14,0 cm e os de ‘Thap Maeo’: 14,7 cm.

Rodrigues et al. (2006), no norte de Minas Gerais, observaram que ‘Prata-Graúda’ apresentou frutos com 16,8 cm de comprimento e ‘FHIA 01’: 16,1 cm. Conforme Parrela et al. (2002), no norte de Minas Gerais, ‘Prata-Graúda’ apresentou frutos com 21,3 cm de comprimento e ‘FHIA 01’: 19,2 cm.

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para cada região e na mesma região, cabendo as mesmas explicações já expostas.

Os genótipos não diferiram entre si para ne-nhum grupo genômico, pois os frutos foram colhidos no estádio de desenvolvimento equivalente a “¾ gordo” (36-38 mm).

Segundo os resultados apresentados e dis-cutidos, pode-se fazer um resumo para cada grupo genômico, com o intuito de verifi car qual genóti-po se destacou nas condições edafoclimáticas de Botucatu-SP.

No grupo genômico AAA, ‘Nanicão’ apresentou boas características de crescimento e de produção, porém apresentou ciclo longo. ‘Grande Naine’ apresentou boas características de crescimento e de produção. ‘Caipira’ somente se destacou em relação ao porte reduzido. ‘Nam’ apresentou menor

porte e menor ciclo, no entanto apresentou baixos valores produtivos.

Para o grupo AAB, ‘Maçã’ apresentou ciclo curto, porém baixos valores produtivos. ‘Thap Maeo’ apresentou boas características produtivas. ‘Prata-Anã’ apresentou porte reduzido, menor ciclo, no entanto não apresentou bom desempenho produtivo. ‘Prata-Zulu’ apresentou maior circunferência do pseudocaule, boas características produtivas, porém ciclo longo e porte maior.

Em relação aos híbridos, ‘FHIA 01’apresentou as melhores características de crescimento e produção. ‘FHIA 18’ apresentou ciclo mais longo. ‘Prata-Graúda’ apresentou boas características de crescimento e produção. ‘Maçã Tropical’ apresentou o ciclo mais curto, porém mostrou-se com o porte elevado e os menores valores produtivos.

TABELA 1- Descrição dos genótipos de bananeira avaliados. Botucatu-SP, 2006-2008.

Genótipos Grupo Descrição

Nanicão-IAC-2001 AAA

1Subgrupo Cavendish, selecionado pelo IAC. É resistente à

sigatoka-amarela e tolerante à sigatoka-negra, imune ao mal-do-panamá e suscetível ao moko, baixa tolerância ao ataque da broca-do-rizoma e do nematoide cavernícola.

Grande Naine AAA

2S u b g r u p o C a v e n d i s h . É s u s c e t í v e l à s s i g a t o k a s , a o s n e

-matoides e à broca-do-rizoma e resistente ao mal-do-panamá

Caipira AAA

3Oriundo da África Ocidental e introduzido no Brasil pela Embrapa. É

resistente às sigatokas, ao mal-do-panamá e à broca-do-rizoma, suscetível ao moko e ao nematoide cavernícola

Nam AAA

4Introduzido da Tailândia, é resistente à sigatoka-amarela e ao

mal-do-panamá

Maçã AAB

4É medianamente suscetível à sigatoka-amarela, medianamente resistente

à broca-do-rizoma, altamente suscetível ao mal-do-panamá e ao moko e resistente aos nematoides

Thap Maeo AAB

3Introduzido da Tailândia e selecionado pela Embrapa. Apresenta

resis-tência às sigatokas e ao mal-do-panamá, baixa incidência de broca-do-rizoma e de nematoides

Prata Anã AAB

4É suscetível às sigatokas, ao moko e ao mal-do-panamá, medianamente

resistente à broca-do-rizoma e resistente aos nematoides

Prata Zulu AAB

3Originário da África. É altamente resistente às sigatokas, suscetível ao

moko, mal-do-panamá, broca-do-rizoma e ao nematoide cavernícola

FHIA 01 AAAB

3Híbrido de Prata-Anã, introduzido de Honduras. É resistente às sigatokas

e suscetível ao moko

FHIA 18 AAAB

4Híbrido de Prata-Anã, introduzido de Honduras. É resistente à

sigatoka-negra, medianamente resistente aos nematoides, medianamente suscetível à sigatoka-amarela e à broca-do-rizoma, e suscetível ao moko e ao mal-do-panamá

-Prata Graúda AAAB

4Híbrido de Prata-Anã, introduzido de Honduras. É resistente ao

mal-do-panamá, mediamanente suscetível à sigatoka- amarela e sucetível ao moko e nematoides

Maçã Tropical AAAB

4Híbrido criado pela Embrapa, semelhante à ‘Maçã’. É resistente à

sigatoka-amarela, medianamente resistente aos nematoides, tolerante ao mal-do-panamá e suscetível ao moko.

(7)

TABELA 2- Valores médios de altura de plantas, circunferência do pseudocaule e número de folhas por planta de genótipos de bananeiras de diferentes grupos genômicos, em Botucatu-SP (jan. 2006 a jan 2008).

Genótipos

Altura de plantas

(m)

Circunferência do pseudocaule (cm)

Número de folhas por planta

GRUPO AAA

Nanicão 2,4AB 71,2 B 11,8 AB

Grande Naine 2,7 A 76,7 A 13,4 A

Caipira 2,2 B 61,8 C 11,3 B

Nam 2,3 B 63,2 C 10,5 B

CV (%) 6,66 3,23 7,97

GRUPO AAB

Maçã 2,5 B 65,2 B 11,8 A

Thap Maeo 2,6 B 66,4 B 11,2 A

Prata-Anã 2,1 C 67,7 B 12,8 A

Prata-Zulu 3,0 A 80,1 A 12,4 A

CV (%) 5,85 4,69 9,18

GRUPO AAAB

FHIA 01 2,6 B 88,8 A 11,8 A

FHIA 18 2,8 B 84,9 A 11,8 A

Prata-Graúda 2,7 B 82,5 A 12,2 A

Maçã Tropical 3,2 A 86,4 A 10,0 B CV (%) 3,61 4,27 7,04

Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna, para cada grupo genômico em separado, não diferem pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

TABELA 3 - Valores médios de número de dias do plantio ao fl orescimento, número de dias entre o fl orescimento e a colheita, e número de dias do plantio à colheita (ciclo vital) de genótipos de bananeiras de diferentes grupos genômicos, em Botucatu-SP (jan. 2006 a jan. 2008).

Genótipos Nº de dias do plantio ao fl orescimento

Nº de dias do fl orescimento à colheita

Nº de dias do plantio à colheita (ciclo) GRUPO AAA

Nanicão 448 A 113 A 561 A

Grande Naine 429 AB 109 A 538 A

Caipira 416 AB 103 AB 519 AB

Nam 398 B 88 B 486 B

CV (%) 5,66 7,88 4,14

GRUPO AAB

Maçã 372 B 90 C 462 B

Thap Maeo 413 A 109 C 522 A

Prata-Anã 350 C 126 A 476 B

Prata-Zulu 428 A 118 B 546 A

CV (%) 4,37 3,43 3,15

GRUPO AAAB

FHIA 01 393 B 135 A 528 BC

FHIA 18 435 A 138 A 573 A

Prata-Graúda 420 A 111 B 531 B

Maçã-Tropical 391 B 103 B 494 C

CV (%) 3,61 8,13 3,52

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TABELA 4 - Valores médios de peso de frutos (PF), peso do engaço (PENG), peso do cacho (PC), número de frutos por cacho (NºF), peso médio do fruto (PMF), produtividade (PROD), número de pencas por cacho (NºP), peso da 2ª penca (P2ºP), número de frutos na 2ª penca (F2ºP), comprimento (CF) e diâmetro de frutos (DF) de genótipos de bananeiras de diferentes grupos genômicos, em Botucatu-SP (jan. 2006 a jan. 2008).

G

PF (kg)

PENG (kg)

PC (kg) NºF

PMF (g)

PROD (t ha-1) NºP

P2ºP (kg) F2ºP

CF (cm)

DF (mm)

GRUPO AAA

1

23,0A 2,1AB 25,2A 163A 142,2A 36,9A 10AB 2,9B 19A 20,9B 36,0A

2 29,3A 2,6 A 31,9A 192A 152,8A 46,9A 11 A 4,0A 22A 23,3A 35,5A

3 13,3B 1,5 B 14,9B 159A 83,8 B 21,3B 8 BC 1,9C 22A 14,7C 32,0A

4 8,4 B 1,5 B 9,9 B 104B 81,0 B 13,5B 6 C 1,7C 19A 13,8C 34,0A

CV 17,25 8,90 17,22 11,08 3,23 17,25 10,98 8,00 15,31 4,22 7,03

GRUPO AAB

5

6,2 B 0,8 C 7,0 B 60B 104,1A 9,9 B 6 B 1,0C 10D 15,5A 35,6A

6 16,1A 1,4 B 17,6A 174A 92,3 A 25,8A 12 A 2,1A 20A 15,2A 35,8A

7 8,4 B 1,1 B 9,5 B 85B 99,3 A 13,4B 7 B 1,2BC 13C 16,0A 35,1A

8 17,2A 1,9 A 19,1A 180A 95,4 A 27,5A 12 A 1,6AB 16B 15,0A 34,5A

CV 19,59 8,54 19,08 14,34 2,45 19,59 10,63 9,31 11,53 5,74 3,18

GRUPO AAAB

9

26,9A 3,3 A 30,2A 167A 161,2A 43,1A 11 A 3,3 A 18A 22,4A 36,0A

10 18,6BC 2,1 B 20,7BC 163A 114,0B 29,8BC 10 A 2,1 B 17A 18,5B 32,9A

11 24,4AB 2,5 B 26,9AB 137B 179,7A 39,1AB 9 B 3,4 A 17A 22,7A 37,3A

12 16,7 C 1,9 B 18,6 C 137B 122,5B 26,7 C 8 C 2,8 A 19A 17,8B 37,0A

CV 14,92 7,71 14,42 9,38 3,23 14,92 6,45 6,77 7,82 6,15 7,83 Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna, para cada grupo genômico em separado, não diferem, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. G: Genótipos. 1: Nanicão-IAC-2001. 2: Grande Naine. 3:Caipira. 4: Nam. 5: Maçã. 6: Thap Maeo. 7: Prata-Anã. 8: Prata-Zulu. 9: FHIA 01. 10: FHIA 18. 11: Prata-Graúda. 12: Maçã Tropical.

CONCLUSÃO

Os genótipos que se destacaram nos diferentes grupos genômicos foram: ‘Grande Naine’ (AAA), ‘Thap Maeo’ (AAB) e ‘FHIA 01’ (AAAB), pois dentro dos mais produtivos foram os que apresentaram menor ciclo.

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, pelo suporte fi nanceiro que viabilizou a execução deste trabalho.

À Maria Izabel Furst Gonçalves, pela doação de parte do material vegetal.

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TABELA 1- Descrição dos genótipos de bananeira avaliados. Botucatu-SP, 2006-2008.
TABELA 3 - Valores médios de número de dias do plantio ao  fl orescimento, número de dias entre o  fl orescimento e a colheita, e número de dias do plantio à colheita (ciclo vital) de genótipos de  bananeiras de diferentes grupos genômicos, em Botucatu-SP (j
TABELA 4 - Valores médios de peso de frutos (PF), peso do engaço (PENG), peso do cacho (PC), número de  frutos por cacho (NºF), peso médio do fruto (PMF), produtividade (PROD), número de pencas  por cacho (NºP), peso da 2ª penca (P2ºP), número de frutos na

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