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Observações sôbre o Triatoma rubrofasciata (De Gerr, 1773) no Estado da Guanabara.

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Academic year: 2017

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PRÊMIO PROF. JOSÉ RODRIGUES DA SILVA

Instituído pela “Hoechst do Brasil, Química e Farmacêutica S/A .” a partir de 1969 Art. 1.» — O prêm io Prof. J. Rodrigues

da Silva foi instituído bienalm ente pela H oechst do Brasil, Quím ica e F arm acêu­ tica S/A. a p a rtir de 1969, em h o m ena­ gem a êsse “G rande R enovador” da Me­ dicina Tropical B rasileira.

Art. 2.° — A tendendo ao espírito re ­ novador do hom enageado poderão con­ correr ao prêm io som ente brasileiros n a ­ tos ou naturalizados, pós-graduados até 5 anos, que apresentem trab alh o original e ainda não publicado de pesquisa no campo da Tropicologia Médica, relaciona­ do às Doenças Infecciosas e P arasitárias.

§ l — O trab alh o deve ser escrito em língua portuguêsa com resum os em inglês e alemão.

§ 2 — O trab alh o deve ser ap resen ta­ do em quatro vias datilo grafa­ das e eventuais figuras em fo­ tografias. Não devem ser m en­ cionados no mesmo o nom e e endereço do autor, que porém acom panharão o trab alh o em envelope fechado, à parte. § 3 — O trab alh o deve te r real valor

científico e ser u m a contribui­ ção especial e in éd ita p a ra a pesquisa no cam po das doenças infecciosas e p arasitárias. § 4 — O au to r do trab a lh o não pode

ser prem iado duas vêzes.

§ 5 — Se o trab alh o fôr um a pesquisa con ju nta de dois ou m ais au to ­ res o nom e do au tor principal, que receberá a bôlsa de estudos, deve ser m encionado no envelo­ pe fechado. Não será possível di­ vidir o prêmio.

§ 6 — O prêm io deve ser aceito pelo prem iado no prazo de dois m e­ ses. Se o prêm io não fôr aceito, o próxim o prêm io se rá concedi­ do no ano seguinte em vez de bienalm ente.

Art. 3 o — O prêm io constará de um a m edalha a rtística com o seu respectivo di­ plom a e de u m a b ô ls a d e e s tu d o s p a r a u m e s tá g io d e s e is m e s e s e m u m a I n s t i t u i ç ã o d e P e s q u is a n a A le m a n h a , indicada pela

Direção do In stitu to B rasileiro de T ropi­ cologia M édica, em conform idade com a F irm a patro cin adora e os interesses es­ peciais do prem iado.

§ 1 — A bôlsa de estudos inclui o pa­ gam ento de:

a) passagem aérea, ida e volta, classe tu rista, da cidade b ra ­ sileira onde reside o prem ia­ do até a cidade n a Alem a­ n h a onde fa rá o estágio. b) Bôlsa em dinheiro p a ra a ju ­

da de custo no valor de DM 500 m ensais d u ran te seis meses.

§ 2 — O estágio deverá com eçar no ano em que o prêm io fôr con­ cedido. A época dependerá das possibilidades da In stituição de Pesquisas n a A lem anha e as so­ licitações do prem iado por m o­ tivos pessoais serão aten didas n a m edida do possível.

§ 3 — Não é exigência o dom ínio da língua alem ã, porém p a ra faci­ lita r a vida n a A lem anha acon- selha-se ao prem iado o estudo do alem ão em um a Casa de G oethe ou em curso sim ilar por alguns meses. P a ra ap ro ­ v eitar o estágio é necessário pe­ lo m enos dom inar o inglês.

Art. 4 o — A Comissão Ju lg ad o ra cons­ ta rá de 3 (três) professores de M edicina Tropical indicados pelo P residente da So­ ciedade B rasileira de M edicina Tropical e do D iretor do In stitu to B rasileiro de Tropicologia Médica, que a presid irá sem direito a voto, exceto p a ra desem pate.

Art. 5.° — As inscrições serão aceitas até o dia 30 de novem bro de cada ano im ­ par, a p a rtir de 1969, n a sede do I.B.T.M., à R u a L au ra de A raújo, 36 (Caixa Postal 1859 — Rio de Janeiro) — m ediante a apresentação do trab alh o original, em qu atro vias, acom panhadas do nome, “curriculum vitae” e pretensões, científicas do cand id ato em envelope opaco e fecha-

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OBSERVAÇÕES SÔBRE O TRIATOMA RUBROFASCIATA (DE

GEER, 1.773) NO ESTADO DA GUANABARA *

Felipe Becerra Fuentes * * José Rodrigues Coura *** e Luiz Fernando Ferreira****

O s a u to r e s r e a liz a n d o c a p tu r a s d e T r ia t o m ín e o s n a fa v e l a d o M o rro d o T e ­ lé g r a fo ( S ã o C r istó v ã oG B ) , o n d e a s c o n s tr u ç õ e s , n a s u a m a io r ia s ã o d e b a r r o o u e s tu q u e p u d e r a m c o n s ta ta r :

1)T o d o s o s e x e m p la r e s c a p tu r a d o s e r a m d a e s p é c ie T riato m a rubro-

fasc iata (D e G e e r, 1 .7 7 3 ) .

2 )D e 170 d o m ic ílio s e x a m in a d o s , f o r a m e n c o n tr a d o s tr i a to m í n e o s e m 23, s e n d o q u e o m í n i m o d e tr i a to m í n e o s p o r c a s a f o i d e 1 e x e m p la r ' e o m á x im o d e 56 e x e m p la r e s . E s ta ú l t i m a c if r a f o i o b tid a e m d u a s c a p tu r a s c o n s e c u tiv a s n o m e s m o lo c a l.

3E n t r e 115 e x e m p la r e s c a p tu r a d o s , 8 e r a m n i n f a s d o P e s tá g io , 15 de 29, 10 d e 39 5 d e 59, 11 d e 69, 42 e r a m a d u lto s m a c h o s e 24 fê m e a s

4)N e n h u m d o s h e m ip te r o s e x a m in a d o s m o s t r o u - s e in f e c t a d o p o r q u a l­ q u e r fla g e la d o .

5)A r e a ç ã o d e p r e c ü p itin a f e i t a e m 17 e x e m p la r e s r e v e lo u r e s u lta d o p o ­ s it iv o p a r a s a n g u e h u m a n o e m 15, p a r a r a to e m 1 e p a r a p o r c o e g a li n h a em.

1-INTRODUÇÃO

O problem a ida Doença de C hagas n a G u an ab ara tem sido ventilado por di­ versos autores, seja em relação a sua transm issão por doadores de sangue [F er­ reira e cols. (13), Coura e cols. (7), Mor- teo (18), C oura (5) ] seja em relação ao encontro de casos aparen tem en te au tóc­ tones, (Benchim ol e col. (1), ou a íocos potènciais [N èry-G uim arães e Ja n se n (14), Coura e col. (6), Rodrigues da Silva e Qüeiroz (23)].

O enco ntro esporádico ou intencional de T riatom íneos vem sendo relatado h á já algum tem po. 'A . prim eira referência foi feita por Neiva e P in to (20) seguindo-se

os trabalho s de Dias (9), G uim arães e Ja n se n (14), Costa Leite (4) e F erreira e col. (13). Em 1943 L ent descreveu um a nova espécie enco ntrad a em biótopo sil­ vestre no bairro de S a n ta Tereza.

Segundo L ent (16) as seguintes espé­ cies foram descritas no Estado da G u ana­ b ara: P a n s tr o n g y l u s m e g is tu s , P a n s tr o n -g y lu s -g e n ic u la tu s , T r ia t o m a r u b r o fa s c ia ta , T r ia t o m a v it tic e p s , T r ia t o m a tib ia m a c u la -t a e P a r a b e lm in u s ca rio c a .

Em 1965 um de nós (J. R. C oura), em Tese de Concurso, procurou reunir e siste­ m atizar o que se conhecia até então sobre, a q u e stão .

C ontinuando o estudo de alguns aspec­ tos do problem a, a presente publicação visa

--- -j

■' T ra b a lh o -d o D e p artam e n to de C iências B iológicas d a F . E . N . S . P .

.*• A uxiliar d e E n sin o d o D e p artam e n to de C iências B iológicas d a F .E .N .S .P .

1 *** P ro fe S s o r /n tu la r de C línica de D oenças In feccio sas e P ara s itá ria s d a F aculdade de M edicina d á . Uni ver si dade F ed eral do R io de J a n e iro e d a U niversidade F ed eral F lu m in en se . , »»■ >. P ro íe sso r-T itu ia r d e P arasito lo g la — C hefe do D e p artam e n to d e C iências Biológicas d a F .E .N .S .P .

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Vol. V — NO 1

a p re s e n ta r p arte do que se observou após aquela da,ta.

O T r ia to m a r u b r o fa s c ia ta foi en co n tra­

do infectado com T . c o n o r r h in i por Do-

navan (12), que adm itindo se tr a ta r de um parasito do inseto denom inou-o C r ith iã ia c o n o r r h in i.

Dias e Campos S eabra (10) descrevem pela prim eira vez n a Am érica o encontro de T . r u b r o fa s c ia ta infectado por T. c o n o r ­ r h i n i; outros trabalho s referem o mesmo

achado (8, 17).

A infecção n a tu ra l do T r ia t o m a r u b r o ­ fa s c ia t a pelo T r y p a n o s o m a c r u z i foi assi­

nalada por Dias e Neves (11), Lucena e Marques (17) e por Costa (3) . Ao que p a ­ rece en treta n to a im portância epidem io- lógica dessa espécie dom iciliar é pequena exceto n a rona L itoral-M ata de P e rn a m ­ buco onde parece ad a p ta d a como vetor n a tu ra l de T . c r u z i.

Procurando coletar m ais dados sôbre o problem a, em preendem os a c a p tu ra de T riatom íneos e a pesquisa de sua infecção por flagelados no Morro do Telégrafo no Estado da G uanabara.

MATERIAL E MÉTODOS

A área em estudo é constituída por um a favela situada no Morro do Telégrafo, em São Cristóvão, GB. Foram exam inadas 170 residências, sendo 134 de taipa, 32 de a l­ venaria e 4 de m adeira. A pesquisa era feita em todos os locais possíveis de serem encontrados triatom íneos. D entro do do­ m icílio foram deslocados objetos, móveis, torrões de te rra das paredes; revistaram - se as cam as com tôda cautela, travesseiros e papéis presos n as paredes. O teto e re ­

gião peridom iciliar tam bém foram exam i­ nados. Usou-se insetífugo (Pirisa 5%) em bom ba tipo H udson. Quinze a vinte m inu­ tos após a borrifação, fazia-se o exame.

Alguns exem plares foram capturados por m oradores após esclarecim ento do que preten díam o s.

Os exem plares capturados, eram tra z i­ dos p a ra o laboratório onde se fazia a pes­ quisa de flagelados, através de exam e do conteúdo intestinal.

Colheu-se tam bém m aterial em papel de filtro, que era enviado ao Dr. Ilvan Ric- ciardi, no In stitu to de Microbiologia, p ara realização da reação de p recip itina (21,22). O m aterial foi testado co n tra os seguintes

antisôros: rato, galinha, porco, cão, gato e h o m em .

Q uando não se conseguia obter m ate­ rial fecal do barbeiro, êste era alim entado em galin has e posteriorm ente exam inado. Nêstes casos evidentem ente não se fazia a reação de precip itina.

RESULTADOS

Das 170 casas exam inadas, foram e n ­ contrados triatom íneos em 23. Em 14 ca­ sas, o encontro foi resultado de pesquisa dirigida. Nas 9 restantes, os insetos foram trazidos por m oradores, e depois se fêz a busca sistem ática, tendo-se en tão encon­ trad o triatom íneos em apen as um a.

A única espécie en co ntrad a foi o T r ia ­ t o m a r u b r o fa s c ia ta (De G eer 1.773).

Das 23 infestadas, 20 eram de ta ip a e 3 de alv enaria. Não foram encontrados T riatom íneos n as casas de m adeira. (Q ua­ dro I ) .

Nas casas de alv enaria só foram encon­ trados exem plares adultos.

Foram capturados 115 exem plares, cuja distribuição por estágio evolutivo se en ­ co n tra no Quadro II.

A distribuição dos exem plares, em re la ­ ção aos diferentes estágios evolutivos, por residência está assin alada no Q uadro III. Aí con stam as 14 casas, tôdas de taipa, cujo encontro infestados foi resultado de busca sistem ática.

N aquelas casas, onde se obteve o encon­ tro ocasional por p arte dos m oradores, apenas em 1 se obteve n a busca poste­ rior, m ais 2 exem plares, sem pre adultos;

nas dem ais n ad a se encontrou.

No exam e do conteúdo in testin al n ão foi en co ntrad a a presença de flagelados em nen hu m caso.

A reação de p recip itina feita em 17 exem plares revelou ersultado positivo p a ra sangue hum ano em 15, p a ra ra to em 1 e p ara porco e galin ha em 1.

DISCUSSÃO

O encontro do T r ia t o m a r u b r o fa s c ia ta

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Q U A D R O I

CASAS EXAMINADAS NO MORRO DO TELÉGRAFO (SAO CRISTÓVÃO — GB) DE ACÔRDO COM O TIPO DE CONSTRUÇÃO E A PRESENÇA DE TRIATOMÍNEOS

TAIPA ALVENARIA MADEIRA T otal de

casas exa­ m inadas Número

de casas exam i­

nadas

Com T riato ­ m íneos

%

Número de casas

exam i­ n adas

Com T riato ­ míneos

%

Número de casas

exam i­ nadas

Com T riato ­ míneos

%

134 20 15 32 3 16 4 — — 170

ra tu ra acham os referência à cap tu ra de exem plares em ru as centrais da cidade, como São José, E spírito S anto (hoje Pedro I), A ndradas, São Pedro, nos bairros de Botafogo (Rua M arquês de O lin d a), S an ­ ta Tereza, T ijuca (Haddock Lôbo) e nos subúrbios de São F rancisco Xavier, Rocha e Riachuelo” .

Coura e col. (6) trab alh an d o tam bém n a área de São Cristóvão relatam a cap­ tu ra de 28 exem plares de T . r u b r o fa s c ia ta

em 6 casas das 205 investigadas no Morro do T uiuti. R elatam o pequeno núm ero de exem plares em cada casa, sendo o máximo de 6.

Espécie de origem asiática, T . r u b r o ­ f a s c ia t a se distribui largam ente pela orla

m arítim a, sendo que em Pernam buco e B ahia é encontrado m ais p ara o Interior.

O achado de ovos e form as jovens em algum as das residências exam inaddas mos­ tra a sua fixação n a á rea. O núm ero m

á-Q U A D R O I I

TRIATOMA RUBROFASCIATA. CAPTURADOS NO MORRO DO TELÉGRAFO (SÃO CRISTÓVÃO — GB) EM RELAÇÃO AOS

DIFERENTES ESTÁGIOS EVOLUTIVOS

ESTÁGIO EVOLUTIVO NÚMERO DE EXEMPLARES

n in fa l" estágio ... 8

n in fa 2Ç estágio ... 15

n in fa 3" estágio ... 10

n in fa 4" estágio ... 5

n in g a õ* estágio ... 11

Adultos m achos ... 42

Adultos fêm eas ... 24

(5)

Q U A D R O I I I

TRIATOMA RUBROFASCIATA CAPTURADOS NO MORRO DO TELÉGRAFO (SÃO

CRISTÓVÃO — GB) EM RELAÇÃO AOS DIFERENTES ESTÁGIOS EVOLUTIVOS EM CASAS DE TAIPA, POR RESIDÊNCIA, E EM BUSCA SISTEMÁTICA

Casa N.° Ovos 1.°

Estágio

2.° Estágio

3.° Estágio

4.° Estágio

5.° Estágio

Adulto m acho

Adulto fêm ea

1 8 5 6 3 3 7 24 9

2 + 3 7 4 1 2 3 —

3

4

5

6

7

+

-2 3 1

2

2

2

1

1

8

9

10

11

12

— —

2

1

2

1

1

2

1

13

14 - — — —

1

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ximo de exem plares por residência foi de 56 e o m ínim o de 1.

Os nossos resultados cham am ainda a atenção, p ara o encontro, de hem ípteros, sugando sangue hum ano. Na área, existe um grande núm ero de indivíduos em igra­ dos de áreas endêm icas, o que poderia f a ­ vorecer a transm issão da doença. O T . r u ­ b r o fa s c ia ta é capaz de se in fecta r com o T. c r u z i, quer experim entalm ente (19)

quer natu ralm en te (3, 17).

Lucena e M arques (17) cham am a atenção p ara o seu papel n a transm issão da Doença de Chagas em São Lourenço e Nazaré da M ata. A adaptação do T. c r u z i

a êsse hospedeiro como já se deu nessas áreas poderia ocorrer em ou tras.

Assim o problem a da Doença de Chagas na G u anab ara apresenta a seguinte pe­ culiaridade: de um lado, a presença, em S ta. Tereza, de P a n s tr o n g y l u s m e g is tu s .

com altos índices de infecção por T . c r u zi,

porém não adaptado ao domicílio, em es­

tado silvestre. De outro lado, a presença em São Cristóvão e o u tras áreas de T . r u -b r o fa c ia t a adaptado ao domicílio, porém

não apresentando infecção por T . c r u z i.

Sabem os de trabalho s anteriores (13, 23, 24) que os índices de positividade p ara reação de G uerreiro-M achado apreseutam percentuais de até 2% em doadores de s a n ­ gue, e de 0,4% em estu dan tes de m edicina no Estado da G uanabara.

C ham a-se m ais um a vez a atenção p a ra o “foco potencial” de Doença de

Chagas n a G uanab ara.

Assinalam os ainda, que n a área tra b a ­ lhada, (Morro dos Telegrafos) grande p a r­ te da população provem de áreas endêm i­ cas p ara Doença de Chagas.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao Dr. Ilvan Ricciardi do In stitu to de M icrobiologia da Universidade F ederal do Rio de Janeiro, a realização dos testes de precipitina.

S U M M A R Y

W h i le c a p t u r i n g tr i a to m i d a e s i n a s h a n t y to w n o n t h e M o r r o d o T e lé g r a fo (S ã o C r is to v ã oG B ) w h e r e t h e d w e llin g s , i n t h e i r g r e a t m a j o r i t y , a r e m a d e o f c la y o r s tu c c o , t h e a u th o r s w e r e a b le to v e r i f y t h e fo llo w in g :

1) A li o f t h e s a m p le s c a p tu r e ã w e r e o f t h e T riato m a rubrofasciata s p e c ie s . (D e G e e r, 1 .7 7 3 ) .

2) O u t o f 170 d o m i c ile s e x a m in e d , t r i a to m i d a e s w e r e f o u n d i n 2 3 . T h e s m a lle s t s a m p l e o f t r i a to m i d a e s p e r h o u s e w a s o n e and, t h e m a x i m u m w a s 56. T h is la s t n u m b e r w a s o b ta in e ã i n tw o c o n s e c u tiv e c a p tu r e s i n t h e s a m e p la c e . 3) O u t o f 115 s a m p le s c a p tu r e ã , 8 w e r e n y n p h s i n t h e f i r s t s ta g e , 15 w e r e i n t h e s e c o n d , 10 i n t h e t h i r d , 5 i n t h e f i f t h , 11 i n t h e s i x t h, 42 w e r e a d u l t m a le s a n ã 24 fe m a l e s .

4) N o t o n e o f t h e h e m i p t e r a e x a m in e d w a s i n f e c t a ã b y f l a g e lla te s .

5) A p r e c i p it in e t e s t m a ã e i n 17 b u g s s h o w e ã 15 p o s iti v e r e s u lts f o r h u m a n , o n e f o r r a t a n d o n e fo r t h e p ig a n d c h i c k e n b lo o ã .

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Jan.-Fev., 1971

Rev. Scc. Bras. Med. Trop.

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19 — NEIVA, A. — Contribuição p ara o estudo dos redúvidas hem atófagos. Mem. In n stitu to Oswaldo Cruz, 6: 35-39, 1914.

20 — NEIVA, A. & PINTO, C. F. — Dos reduvideos hem atóphagos en co ntra­ dos no D istrito Federal e Estado do Rio de Janeiro com a descrição de um a espécie nova — Brasil. Med. 37: 45-47, 1923.

21 — RICCIARDI, I. D. & MELLO, M. T. — Identificação e hábitos alim en ta- res de ártropodos hem atófagos, p rin ­ cipalm ente barbeiros, por meio de provas de im uno-difusão em gel de agar (O uchterlony) . Resumo dos trabalho s apresentados ao XVII Con­ gresso Brasileiro de Higiene, Salva­ dor, B ahia, 22 pp. Rev. Bras. Malariol. D. T rop. 1968 (em publicação) .

22 — RICCIARDI, I. D. — Nova técnica p a ra evidenciar linhas de precipita­ ção form adas em processos de gel- difusão. Ciência e C ultura, 21(2): 488-89, 1969.

23 — RODRIGUES DA SILVA, J . & QUEI­ ROZ, G. — Investigações sôbre a Doença de Chagas no Distrito Fede­ ra l. Inquérito sorológico entre aca­ dêmicos de M edicina. J . B ras. Med. 2: 483-488, 1960.

(9)

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

Vol. V - N’ l

( Co n tin u a ç ã o d a p á g in a 46)

Art. 6.° — O parecer da Comissão J u l­ gadora deverá ser em itido até o início do Congresso da Sociedade B rasileira de Me­ dicina Tropical nos anos pares, quando o prêm io será solenem ente entregue ao ven­ cedor. A prim eira en treg a de prêm io se­ rá em 1970.

Art. 7.° — Os casos omissos neste re ­

Referências

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