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Tese de Mestrado, apresentada A "Escola de P6s!Graduação em
~co nomia"(EPGE), do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE ), da Fundação
letdlio Vargas
(FGV),
pelo economista M'rcio O;:mPio Guimarães Benriqu8s,~am1nada pelos professôree Ieaac Kerstenetzky, Edmar Lisboa Bacha e Werner
:aer, e aprovada com grau 9,33 (nove pontos e trinta e três cent6simos).
Form~ ! o Internacional !IOx297mm 13.00.37
Rio de Janeiro (GB), 25 de novembro de 1971.
Ao Se nhor D ir etor da Escola de Pós - Graduação de Eco nomia da F unda ção Ge tÚlio Var gas
D ECLARO" para os devid os fins e efe i to s , que exami
-nei a tese de Mestrado em Economi a do E c onomista MÁR CIO OLYMPIO
G. HENRIQUES , intitulada nA E c onomi a Latino - Amer icana: Reflexões ",
apr esentada
à
Escol a de Pós - Gr ad uaç ão em Economia da Funda çãoGetú-lio Va r~ as em d ezembro de 19 6 9.
Apr eciando ê s se trabalho , atribuo-lhe a nota ou o gr au
10 (dez) .
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Prof . Mari o Henr i Que Si monsen
Dir etor da Escola de Pós-Graduação em Ebonoci a
Fundação Getúlio Vargas
Senhor Diretor
A tese do Sr . Márc io Ol ympio Ouimarães TIelU'iques , que me f oi
en.
t r egue para parecer na última s emana de março p. pCl. ssado , se int i tul a Ir A
Economia Latino- Americ ana : Ref l exõ es ".
Na apresentação de seu trabalho , o autor salienta qu e lia prese!!.
te monografia , tendo um caráter a penas ezploratorio , tem como car act
erís-t ic a principal seu aspecerís-to descri erís-tivo" . E à página 93 explic i ta melhor
seu prJ;ito, afirmando quo lia nossa monografi a tem mui to mais um caráter
especulat ivo, de a p rofunda ~ cnto de no ssos conheciment os em r e l ação à
Amé-r ica Latina , do quo uma pAmé-r eocupação de apAmé-resentaAmé-r conclusõe s oAmé-r i gi nais " .
Hest es têrmos , t r ata- se de um exercício interessante , (tue
1ne-gàvel rnent e deverá t er c6n tribuído pare. a formaç ã o profissional do autor ,
dada a massa de dados mani pu l ados e a r el ativa abundância de f ontes
bi-bliográficas consultadas .
Como tese de m es tra do ~strictu s e nsu ~ con tudo , de ixa algo a
de-sejar. Trata- se mais de um conju nto de anotações eôbre probl emas r efer e!!.
te s ao desenvo l vi mento é integração da knéric a Latina , que nã o chegam a
se constituir em uma t ese acabada .
Há muitos def eitos na forma de apresentação , e de paGsagem
po-dem se c i tar alguns : nã o se d iz de onde saíram as i nformações sÔbre a
re-fo rma agrária na Bo lívia (p. 24) ; a prioeir a frase do quarto parágrare-fo nao
faz sentido (p . 29); dados sem font e (p . 31 ) ; quadro sem fonte (p o 38); -percentagens r efer entes ao Uruguai não somam a 100 no Quadr o LI (p . 101);
conteúdo no Quadro LIV é inin te ligíve1 (p o 110) ; ao contrár i o do que af ir
ma o texto , Pernambuco não está i ncluído no Anexo lI; Anexo VI não
fontes ; etc .
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Sem cnbargo dos d efeit os de a pres entação e da falta de acabam~
t o da t ese / os tenas abordauos p elo autor s ão s em dúv ida r e lev ~l tes . nêste
modo , pelo esfôr ço original de elaboração de uma monografia abr angente e
re l evante , embora , a meu ver , não beo sucedi da , sugi r o a a) rovação da
te-s e , concedondo nota 8 (o i to) .
THE FORO FOUNDATION
ESCRITÓRIO NO BRASIL
PR ... IA 00 FL .... M~NGO. \00
APT9S 11 01 & ' 20\
RIC DE "'ANE1RO- BRASIL
C .... IXA POSTAL 4 9-ze·co
RIO DE JANEIRO· BRASIL
Professor Ney Coe de Oliveira Fundação Getulio Vargas, EPGE
Dear Professor Ney:
TELEGRAMAS: FO R 06R A Z I L
2 45-8023
TELEFONES: 225-7 391
245-802 ....
Ju1y 7, 1970
I have read the Maater ls thes1s of Márcio Olymp10
Gu1lJl8rãea, "A Economia Latino-Americana: Reflexões".
I flnd 1t to be a well analyzed and documented piece of reaearch and I recommend the grade of 10.
S1ncerely yours,
Werner Baer
APR ESENTADA
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MARCIO OLYMPIO GUlMA2XBS USNRIQUSS
Belo
Borbonte
A p ... te IIOnogralia t ... do WI carlter .penu explorat6rl0,
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aspecto de.critivo. Para . .obter WIl trabalho DO qu.al O U!'«=to ual1tico sobres.ai .... , seda
dicar qu.a •• que
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COI'li'ecção.lIão
t .... o DDS.Ocaso.
Sabora
t..u.a.o.
COIltaclo coa as preciosu crltic ... do' Prol . .-sor Jos' Bircbal Vanderley e do aoci61ogo Pau.to lIeynaldo Alve. de
Brito as falhas obserYadas co...- por conta do autor, a flu o
DOS-B.lo Horizonte , 30 de deze3bro de 1969.
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tr.a illpUelto .... a6ri . . . . r i _ •• 110 pri_ire. 4eY14o • DOSS.
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couinlado coa .. _ a ,.
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de . . ta1c:o iascr-to IN CC111C111to poAe lnU'... 4b~ão de 1'Ualta40 • • • COIICluõ . . pouco NlnIDt . . .
Paral1tlr10 40 alie- •••• ",1Y14o. tM40. - • ... iAw1-. o
_ e,.o de ~t18~io 4ehndIIMo • • _1E7 o de _ -a~ão-44
l1a1te40 pelo _ t o iasút1Ct,.Il. o _ le M . . .
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1") IlltiP'açio -a.d.ca
.,) CoIII14eraçõea ,.la.h.
A . . 111M 40 NIIlM 4. PZ'Ol'ria4 .... 4. tin'I no. peraiúd
procas<> de a _YOln-to -e.1eo. o p.wpel ~140 pelO ntor agr1cola OCIIpa \111 lllQar . . . t . . . ~ . . 40 4_YOld_to;
o pl'O.,l_ 40 _ ... ao 4ecorrer 40 ~8o ao. parece lIq
4 . . . tal a . . . allzotutha
aio
.,.1 D " ... oplaiio ,..8Oal . . .... NllDta o c:c.n-8o . . . ,..al. A c:apcl4e4e 40 . . ter ele
.fOZ'llDCa al1.-toa a . . &61'1 . . priaaa.
ao
lado da liberaçio deaio--de obra a 40 DXcD4eata 1IIJI'1cola. "ai 4J.tar o :rl~ de
dea.wld-_ t o a o _ t I O
ou
Dão
,da pol1Uca de lA4l1Str1al1&açio.o
at.ples.fato de . . lD4ut:rialbar
Dio . -
4iM:&' que o C_iDIIo 40 4 _ ...1-n - t o loi alc."çado. Oa _ _ iAiciais po4_ OCIiltar __
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çio 4a .fato e, 4u:r_te aaos. o _ COiOp01't . . . to po4D
Dio
alatar . .wwSmç . . _t:rIlturals que ao. prilllll'4J.oa 40
jm:IC"'"
de 4_.wl'Vi-_ t o p a r 4_.wl'Vi-_ 0C0ft'C' arlta).
llutate _la&40 •• A partir 4e liacerto lIO_to,
as
relaçõe.
de p:ro4laçio DO . . tor agr1col.a po4a. . _gi .. COIlO \111 40a obat1cllloa que i ..., . . a 8COAoll1a 4e atulIir a a at.!!
.. i4ade. Dal. o papel de 4aatao(ue, 110 nosso trabalho. 40 aatlol4o 4a
ut:rlltura llUI4J. ...
1a. .,.
algua palHa l.ati.ao-lMZ'icano ••8=40 • 1fttDg:raçio \111 _ 4Mb_ta
ao.
-.10. latiao-...rie .... ,
4&41car_a parta 40 aoaao trabalhoao ut1M1o
4a ft01.II/;iocio seu codrc1o 110' lIIbi to. NgiOll&l. e mm4ial, e ao 4aseopmho de
nas DCOIIOai... ! CNIIça . . . que gaal ... atra .... ela 1fttDg:raçio acoallftica a AlItrica LaCilla po4.,.1& ".DIICOIItrU' o cawiJIho 40 4_921
"t.ato. l1li& ... que todo • • io aco:r4Da que o .processo da
.1&b.Ut1ú-çio de "Ip"rtações,
a
111 .... 1 .a.c1aaal. c:begcnlao
lia. pal.o - . . . DA .1Ia .blipa lIals fkU.~ _ , . t o de pa:rtiela
'-1
a) o processo desub.!
tltu1c;io de ll1po1't&ÇÕa . . . sua Dblipa aal. IleU . . . U esgotado; ti) alt . . taxa •.se
de • • YOln-to lor_ alcaaçadas , . . .c:ca
o COrrC'40 tDllpO, a lalte de •• Uda. de pol1tlca acoa&ú.ca • social ... 'Vi-... a integraçio 4. tG4 . . . . ftglõe. (detro 4a \111 _ _ o pal.) ao
proc . . tIO, ao la40 de creaceDtu preUÕDs ln.flacll1Dirl ... Ih coa . . . • e pa:rd . . . . o "111 . . ' . . . _ . . _ l a . c . . iabar . . para a a.taQl\l
.se
td.t.to ••
Á lIU'aIIIa C . . . . i ' .... oc1ou ais_te 110 . . torill4llJ.
trial. al1ada .. polltica
.se
OOIIbate .. W~io . . . c:o.41Iaiu . . _~ . . 1.tu"' . . . lc . . . . 1 .. .,:re •• io • • • tOa1C'A 110 COIlt~te. AO
a . . i n _ a o deaVIIP=1!o ela _ _ . l a wU . . . a . . . . poIIto. o'-.t
Cadol edat_te •• WIa " . . . . . . ~IlU""" protea1c1oa CCIIlua .c~
cGn"c1. UUaDije1r ••
lIio ...
U ... 0Ilo::reac:e:r . .
mito poaco •" , " . d o . . ÚIC'QIIp.tiftia coa • c:&pllCldade iJUltala4a0 Se hoIl... ...
~hlEt1oi1 . . _to do P . . . 1acIII.er1&1. 1aso . .
.se...
mito . . 1&aos eq\Ú.p_tos 1:Iportado.. tkn1c_ta baat_te avaçacSo •• 110 que • crlt6:riol irrllCicm.b 110 .... NNZ'1acSo. lia ....sid . . . qI08 • pa11ti-C'A tarU6:r1.. ~ lado de CMltru poliCie . . prot«:1ce1ataa. :r ___ .".
os ~ado. a.c1GDd.
,aIf ...
1ad4aula. AStu...
uuaa.geir . . .não quaren40 . . exclu1du de tda ..-cadoa. ali
e:r . .
obri,ad . . . . .1IlItala:r a. nat1lrale .. te. uu1aa do ... P.SM,
.se
ori,.
at"",!
ca que . . tav . . lICO.àlea40 • • e.ipula:r. coa brill •• te. rellllltlldoa.
SUa s1apl . . operação de um.pl . . te de ~log1a acSçt_a da
"!2
110 .aUsEat6rio DO Wcio 110 processo. lUlA vaa qIIe o lOU'Çadu
at_
no era suEicieate.
o
l\mC'iOJl . . . . to do p:roce . .o
.se
nl>stitul.çio de ÚIpOrtaçãoaio ....
p _ e tão irrllC1G11a1 C_ colocado . . c:erU Uter.turaec.2
D8raic.. A regra de que' b . . t ... ex . . bar • PAllt. de lIiportaçõea paza
se deur;allar . . qI08 vali • • P " investir üO AOS pa:rece viU ela. Seri ••
se
aa grandu aprhas '1\18acaui
se
instal ... , , , _ de pro-prle4ad. de aaciond ••o probl_ cio. 1IO_lIOa v . o
.se ..
1IIdI&au1al1&alfl 0Il . .' - - e .. o. otiabtas . . . ...u.du restriti"as tiob _ c:o.o . . t.
pJ'iIlci'al •
COJ'J'eÇiD
de eleaeqail1brioa 110 baluço ele ,as_toa. a coa isso. cMgCN-_ J'.,id .... te. aunta ele .... nolução grad.ti.,..a _ pol1Uca protec:iOlliaUI o d ... uuageir ••
Aio
pwde:ro MrCIIdo.
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CJ'tItII>a qae . . . . to:ridadu " .... a_ . . 10. , ....cIete:r-aia . . . lU de .... _ OIIer. ""'Sea. A tar'IIA\og1a lIOCle:rBa vi . . .
COlI • liJ'aa aauaD!leira.
Por O1ltl'O 111do. ao . . to:r agr1C01 •• GIlda
o.
inceativo. eraexi.tirM.
A partir 40 _ n t o . . . . o PU'Cl'l8 illd . . tNal M=-U ...
4e lUiore.
--.:..so..
at =_;111' • • Rl'Vir u crlUcu.o
probl_4e ecoIlom.U de escal •• 40 1180 . . t6caicu -.ito •• a~a4a. a
a.ce.-d 4 _ de lIIIa intesraçio -allica ,ar • ...,lbr o --.:&40. etc •• pu
-linf'lla _ i . _ a o a t i _ . . . m1nç_ . . trIltlir.b _ _
J'C'M
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_ 1 u 1.tia_I •• ricau. PG1 • • io ter ocorri4o . . rluo •• u.t.t6rio par. leYar • _ 1 . l NtlIZ'i4als. . . pelo _IlOS o praeiro pano 101 clado. 9
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ções par. o probl_ . . coloc . . . t ... de . . retirar
JIão-cl ...
br. 40 cllllPO e _ n t a r • procl1aUY14a4e ... esr1C11ltlir •• Sr.,... '!IM.tão
4 . . . . alocaçio 40 I.tor traballlo, bto " • sua absorçio pelos . . tores .XaIId'rio e tC'CUrio. Se . . . 1Uu.o. ..to....não
COIlHg\Ú.1'P ... .,.,..,... satbt.clld . . . . C. &11 . . . . 10 . . . lhe .foi
t.Uo,
_tio _ coiau ca1.har. 4iI_tas . , ... io siçl1.t. ,
. . tas ~u cair. N . . tllPaçio.
A g.er.lbação 40 ""'10 tr&4ic1oaa1 • elob seto .... para
• ,,*,ica L.Usa, toas...s-.. a terra coa0 . . cla40, _ I Yillelo . .
. . ~illclll' o •• gota .ato elos relos deY140 • ~.8Õ" t •• ngrlllc_
s&bre o
_ao.
'.s ..
c&so. tal ....o
p:robl.ata ...
o d. - a . t a r •pro4 .. t1Y14ad. elo . . tor •• a.tual.nu, . . . . Mlllori • • •
procl1atlY1.-dada ..,...ia COJ1aegu14 • • ao . . . . d. intro4llção da nOY" tIo>1c . . . E. c.l
ao
COIltr..,10, _ . lI04elo. d _ser
bu.aca40 ••s.
aceita • bip6te . . da a.tagnaçãoe • exlat"'d.
de c ... cidade ocio •• no .etor industr1al. alia1a . . . leU . . . . tagaaçioDO . . tor 1III%'1cola, . . . que ne . . . 1Ut111!' a terra uja u. dado, pelo
.) ... tOJllad. do procesao da 4eHII'lOh~to ecoa&a1c:o . i .
c:o
-a6rc:io exterior Ib) ategr8Ção ec:ODIlatc: •• po . . ibiUtaDdo. upliaçio dos IMJ'
-c:a4os Daei .... 1s;
c) integração nacioDal.
AIotes da pro~s.
de,.
n .... tcar ....
pl'OClIl'_sDi<>
g _ . l 1 s a par. tllda • Allirice 1..tiaa. _ " " .... os 4edos.a
-bre o Brasil e il fiil sibUlÇ., . . . . str _ _ lto.ah Ik11 • • te a"'s.pelo a<>easo .os . . aros. 40 .... oa clMais ,ai . . . 40 ContiD_te.
J'
reasalt.aos DO co-'ço .... o prob"-a 4. bosog~drda ,ara liaa 4eani ...
DO caso 1.t1llo-_1c_ • • wu t ... idrda.llio optaresos -il pr1or1- por
_h" ..
du t $ altera.ti . . . eci . . sugeridas .lio resta a _ r 4 . . 14a 4e .... trabalhaMos sob Wla sUi.
da .... tr1çÕila e o aoaao . . tado t.. . . •• WI carlter esplorat6r10.
DestaCaJllOS ... ta prl.reir. patel
a) o 1'1 .. do processo de substituição 4e importaçõea. Da s_
parte rais tkil;
to) a estageação 4as ec01lor 1as laUno-_ricaDas;
c) 4iscordares dos lDOdelos 4e des .... vol villlll!nto ecoD8111ico q ...
tratam a terra coro ur dado do problera e .e preocup . .
ap .... s com a realoc8Ção de mão-de-obra e ... to 4e pro
-dutividade na agricultura.
I - O Regime de Propriedade 4a Terra
lia opiDiio de alguns alltoras. a c.usa do .tr.so .,. q.... se
eacontra a AJatric. L.taa se deve . 0 reg1_ de propriedade 4. ter-ra. Os cAlculos levados a efeito por t .. es ilutores .ugere. q ... e 3/4
parte. 4e t04as as unidades de produção .grlcol& na reg1io d . Wla
l-tbbel total; l,~ de
te4u ••
_i4ades 4e proc!1Içiosão
superiores a 1000 ba~ s ... do qu.e euas lIIÚelad . . repreHDt . . Dio _ . qu.e 65" d.are.
cv.ltivad •• bte l/1'.u de conc_traçio eI. proprieclade , múto lIAior qu.. o vigorante . . qu.alquer outr. regiio do &IDcIo, de lU8JIitllde
coçar .... l .
AO se COnl11'lll"" t.l al1reati'l'a, conclusões _ ... te
iDte-ru.aates poderio
ser
tiradas.o
IIrasil. nio 1I&giDclo , regra geral 1atiDo-... lcan •• ~ CO!! posto de ireas cujas expansões não se processar . . de ... e11'. unito:!:me. O
ex..,...
de dado. globai. l.t.1-..t. b.trodu&11'1 distorçÕes nanossa an~l1se qu.e. na medida do poulvel. tat...".,. contornar.
O .. dmero de estabe1eciMntos(6) e heas ocupadas, e .. tabal~
cendo-se
ua
conlroDtoeatre
os cansos de 1920, 1940. 1950 e 1960 e, tOUJl4o-se ~te as proprieclede. inelivlduais, era:Quadro I
i:.tabelec~to. ele Propried.ele Iadividu,ü
1920
1940
1950
1960
NR de E.tabeleciaento.
627 809
1 530 482
1 747 605
:I 888 968
Area (ha)
156 335 655
144 964 884
182 844 353
213 353 177
(6) Estabelecimento: "Todo o terreno. de irea contlnua, indepeftelee-ta do t . . anho, fora&4o de uaa ou mais parca1 . . cODfinante.,
a.-jeito ... bica adJoiDhtraçio, o"ele .e proc . . . . va waa exp1or~
çio .l/1'Opeculria, 011 seja: o CII.ltho do 11010 coa cultvas
J'8II'I!I
_ t e . 01l t.-poririas, 1Dc1usi_ bort,üiç •• e fl4re.; criação , recriaçio ou engordA de gado, etc.
UA ftS que U '-'ala 1 _ 4. proprle4a4es aio butat.
1aexpren1vaa. aio houve aec: . . . 14114. 4e relaclonl-laa.
Quuto l ... v_a ecoatrG' a MIJIliJlte 4istrlbu1ção: (ver DO Qv..dro lI. l p. lO. . . . anexo)
&x.-ind40 o. qIIACb'oa I • II. "...,. que o a6Joero ele e. tal>;!
1ecicleatoa(6a) p . . . . d. 6<18 153 . . . 1920. para' 337 769. _ 1960.1.1
to f • • llJIIeftta . . h de cinco "'"as. enquanto • lrea do.
estabelec:1-aeatos cresce nteDOS
de
duaa"'sea. o
crescimmlto ela Are ... pocleser
e.!';plicado e ~ t~s ele deslocamento ela Pronteira agr1c01.o. - ocupaçio
de novas terras. O n4Joero ele e.tabeleciuntos COIl . . . . as 1nP ... iores
a
10 ha allJlleftt.o. de 1940 a 1960 ele 3.2"'''u:
os ele 10 ... 1IelO. ele 100lia 1.5 ". ••• :
o.
4eooa1. t _ o .... ad!oero ""'&11t.o.40 . . tllmo de 1.2v'zes e a. suu lreu crese . . . . 4e 2.1. 1.4. 1.3 e 1.2 v'zes re.pec:
-t i v _ -t •• 2.nal t ... a1a4a que. atre 1950 e 1960. o n_era de p~prle4e4.s COlll _ a ele 10 ha &1 _ _ . . . !la1s qu. o 4IIbro. O 1Q10r
cresciunto tato . . a6Mro 'IIlDto . . . parece sug ... 1r ... Hlbor
ou aais justa distribuiçio daa terras. A
upreuão
.,U
49ft.o.tru
consigo tMa ... coaot.çio que içUc . . . julll"_to d. valor. Se o
MSsa objetivo" o estlldo do ele_volrl:lento · econ&úco. a a6s
iate-resSG'l. partlC1llar_t.. aio . . todo. pos ... terr.. aas o que
is-.0
sigaiJic. eatar.o.
de ecoao2ia cap1talista ou nll&& Paseprf-ca-pitalista. Os prob1"M
ret ....
5 . . ltblOrcje
4. 1IÃo=d!=obra pilO seSor.1SOA' •
l '\11,cplCidt4t
4. r.1ROB4v l 4Mt!d. 4.Ali,...
to, •••
t6r1u
,riaM
1a4gtz:iti • •H
soy515l!ir!! !!FCtd0l PV'
OI pmlto. pro]M1-Y' 40
"tot
1A4vtr
1&l • •vjo
obJ't0l4.DOM'
PE!OÇupK'jo.
Dois pOlltO. serio ioc:ali,..dos na seqt.lDcia:
a} . . Mo pre401aialacla 4a peque. proprie4e4e. volte4. pa-ra a l ... va . - _ t e • teaporlri.;
b) 0Il gr . . elea propr1e4ades. OII4e a pecalria
enzoce
o papelprincipal e u ... ltlldU para. l a _ a (t.,.,orlr1 ria 011
.-_t.)
11gurp Jl\lll segwl40 plano.1920 19~ 1950 1960
OrllPO' de Areu •• 4. e.t~ Are. •• de •• t~ Are.
1/' de .It~ Are. 1/' de ."t~ Are.
lMI1ec~to (ba) lMIleeiMnto (Ila) lMIlecbato (ba) lMIlecÚlellto (ba)
•• no. de 10 ba 4U,879 . 15,708.314 6540557 2.893.439 710.934 3.025.372 1.495.020 5.952.381
10.~s4.1oou 975.438 )).112.160 1.052.557 35.50.747 1.491.415 47.566.290
100 • _ . de 1000 ba 157.959 48.415.737 243.818 66.184.999 268.159 75.520.717 3140l!31 16.029.455
1000 • -.os de 10000 ba 240647 65.487. 92' 26.539 62.024.817 31.017 73.093.482 30.88) 71.420.904
10000 b • • u h 1.668 45.492.696 1.273 33.504.832 1.611 45.008.788 1.597 38.893.112
rONT&1 Caaso Agr1cola, 1960.
Eatada, o. c:o.p ,.",rm_ pz'Oprledolde. ao decorrer de 1IOa-•• aposição. aqlle1as COII
ar..
Werior ~ 50 ·ba, partindo da hip6t.! se de que essa &rea pode ser trab.lbada por uma iaai11a coast1tu1d.de ~ a quatro _bros.
Jl""ao resta a
...mor
d~da de qIlA • agrlclClt\u'a brasileir.respondeu satisiatllria:lle!lte l de:;..,da de al1_tos, embora se tellba
constatado em v&rios estudo., que a sua produt1vidade semente ~ a1
-guaas &reas atinge a nlveis considerados .atisiatOrios e mes~oOti-m.os.
D "~ilm<1o o Quadro U , v ... " encontrar 00 anexo estati,!
tico l, • lre. totAl doa estabeleci_to. e o seu n6raero dividido _
~ clas . . . , propriedades 1adividlla1a CO" """,os de 50 lia: 4e 50 lia
• _os 4e 10000; de 10000 e 11&18, por t stados e graDdes regiões bra
-aileiras (norte, DOrdeste, sudeate, sul, centro-oeste) ••• região norte, 55,6" doa e.t.belec~toa COll1llel10S de 50 ba
oc:upu
WI4 irea correspoac1e.te a 38,3% do total; na região Dorde.! te, o. estabelecimentos COII • dt.ensão acua correspond.. a 70,8",
das propried~des co", &rea aproldlll&d_te de 14,8% da lrea total. A
observação do quadro nos !IOstra ainda qIle, excetuando • região
cen-tro-oeste, o odnlero de estabeleciJcelltos co", irea inlerior a 50 ba
correspoode em ""dia a mais de 65% do n11lllero total de eatabelecu_
-tos, ou seja, hl predo:ú.n~cia de pequenas propriedade. ocupando '-reas ea Iddia u tenio de 19%. Se eli:Dinar.os a região centro-oeste
a média passa par. 23,2%, o . qIle caracteriza tIIlIa e,trutura de propr1
-edada que sugere .... a agricuaura ...,1 tada para a C1ÜtIlre desub,ia-ttncia. O ex_ do ","",o . . t.t1,tico I JlOstra a ,itl1AçÃo das d _ h
regiões , não sendo necessirio .aiores co~siderações.
Um eXaJH .. ais apura<!0 visando lIIOstrar o grau de concentra-ção da propriedade da terra pode ser Eeito utilizando as "curvas 4e
LOreftz." .
Par" o levantallle!lto das "CllrYas de Lo ... ,,", cujo. cUcv.lo. e grUicos .e eacontr ... no .,,00 e.tat1sUco (mexo II) escol_.
para a caracteriaaçÃo da COClceatraçio oa "atados de Pernurabuco,
a) o Estado de Per1Iubuco I representatho da estrutura ~
d1lria do ~ordeste brasileiro ~ Irea probleaa;
b) Minas Gerais represeata as terras de colonização antiga I c) PumA, as terras ele cOlOllbação recente (devido
loc_to da 1'roateira agrlcola);
ao du
-d) são r_lO, terr . . ih ... l u C:Olonhaçio, onde se nota
.ais _ t u a d _ t e , 110 Br . .
n,
a lfttrodQÇio da . odematecllologla.
Os resw.tados não são slU'p~ d entes. Pelo contrlrio ,
00»-tram que a afiraatlva inicial , verdadeira.
Para o Irasil CO,:IO UIII todo, 81,5% dos estabel.ec:ilIatos OC\O
-pa 13,8% ela Irea total. Sue perceatllal ê atingido qllaDelo ainda nos encontrAlllOs na Eaixa elos enabelecblentos co .. 1lI8I10S de 50 loa; et:I
pernamb1lco 85,8% dos estabelecilDeJltos ocupam 25,5% da irea total
,
sendo que bse percentual' alcançado na f aixa das propriedades COII=en05 de 20 ha; e:ll Minas Gerais, 80,9% dos estabelecillleDtos oCllpa
21,1% da irea, na faix a d. 50 a 0181105 de 100 ha; em são Paula,
ain-da na laixa de " 50 u, 81,'% do. estabelecilleftto. ocupa 18% da irea.
110 Par ... ', 85,9% dos .tabelec1lllentos oCllpa Wla Irea de 32,8%, na
laixa das pl'Opriedadas coa _os da 50 U, senel .. ana .. si tlIlIÇão ... 11 Eayarbel nos caso. exaaiftados.
A caracteriz ação ele um alto grau de concentração da propri
-ecSade ela terraem
si 11185" ", não pode nos conduzir a grandes conclll-sõe •• O lato da ..., . .. a existir, apenas pode nos sugerir novos c ....i-nhos a
ser..
exAllinados, ou _ja, se esta concentração leva " WIl aal aproveitamento das terras ali se a Sua .. " istencia , beDIUca para ..econollia COIlO um todo a responde satisEatOriamente aos anseios eSe de
-8avolviMnto 5_ se constituir nwa entrave aO MeSllO.
PU'a a verificação das idéias SIlgeridas ac:ilIIa, exll!lineQO.
como são utilisada. as terras. No anexo estatlstico III
regi-oi., ..
o ...
N I _ao . . .
4. ten'. p . . . . prop:r1aclad..coa . . .
DOa àe 50 lia; ele 50 lia a _ . de 10.000 e 10.000 e u i •• ,.. A:reas.qlUlllto 1 utilização,
:zoe/v_se
b destinadas a lnou:ras teIlpodri-as e pe1'lllanentes, pteIlpodri-astagens natlU'e1a e III'titieie1s, llata . . . aturai.e ref lorestadas e terras incultas(7).
la MqIIjrteia l e v _ t _ o q\Iedro .".trmdo a participação
percentual, em relação ~ A:rea total das propriedad.. ... cada re~i
io, dos diversos usos dados ~ terra. (Quadro 111).
Tudo indica que, nas propriedades com """"OS de 50 ha, _
ve WIl lMIlhor ""roveita;:oen to das terras ; a sua utilização para lnoll
-ras peraanentes e temporlrias loi bea sugestiva e isto pode ser
.a-lhor caracterba<lo atravês da observação do aUJllento de suas h.as.
a
u .. dro IV .. o. /IlO.tra a sitll.ação, tomando 1950=100. liot .... os nas re -giões nordeste e sudeste, principalmente na dlt ima ,as
~edasmaia
acentuadas nas terru incultas (quadro I V).A. terras dedicadas a lavoura apresentaa cresci .... to
supe-rior a
100%,
em
~as. teduas
regiões, exceto para a sudeste.oesoeeJo a .... lora. detalloe., o ex .... <los c_ao. agr1colas de 1950
e
1960, ..,.tr . . . o ... 8'to 4as l.vo ... ta.po:rlrla. . . deu u h ac_tuad_te .... propriedad . . COll _ . de 10 ba(a).Tendo isso ocorrido, pod ... então alir .... que aas
peque-nas propriedades houve da tend8neia par. a ecoaoai.a d,
sllbsiatllt-da. A. taxas de crescimento da população no .etor rural e o
bet
-lIIdice de .-prego. SIlIíJIm! que . . a iuxbthcia de exc:edellte ~1_
la _ a s propr1edad . . (Sa). Quc'er tirar IIÚ. coaclusõe. do.
q...az.o.
apre_~s, • i r al'" do .... Iles DOS podea ioraecer.
(7) Terras Incultas - Ccmstitll1das peta. ....as não utUis.das na data
do Censo, &aS q ... t i .... _ eoadições de prest...-. . . plantaÇÕes ou pastagens (defin ição do censo)
( 8) Censo agr1eOla - 19~0 - Brasi l - I BGIl censo agr1cola - 1960 - Brasil - IBGE
(8a) Ao .,. ... 1aIll'lllO • • estJ'lltura de eeprlgo, veresos " ... condição de
(% )
Lavoura Pastag<>ns Mat as
Regiões
PerIIanen t e T~ p or âria Naturais Art1 P1c iaia Naturais J:el1o<>.sta<1 as , Q.n
' M"
, o."
,
",;"
1O."
I,o..n
' <'I'"
,,,,,n :'Mn
' Mn
,,,<n
Jlort. 2 .8 4.0 11 . 8 16. ~ 3. 5 4 . 9 2.0 1. 9 26. 9 34. 5 0. 5
Jlordeste 4. 2 7 .1 25 , 5 30 . 2 15 . 8 21 . 8 5. 9 6. 1 12 . 1 12. 5 0 . 5 Sudeste 11 .0 12. 4 26 . 4 27. 7 22 . 9 29.1 9.7 10. 0 8 .1 8 .1 0. 7
Sul 3. 8 8 . 9 32, 3 34. 9 15.3 14 . 8 3.0 4. 4 17. 0 17.0 1. 1
Catro-Oeste 1.6 3. 3 16 ,1 23 . 7 25.2 23.6 12.3 13. 8 22.7 25 . 1 0, 3
••
lIraoU 6 .1 8 . 8 27 . 2 30 . 2 17 . 6 20 . 9 6 .2 6, 8 13.3 14 .2 0 . 8
PONTE - C ~l c ~ los s6bre os dados do anexo e s tat1stico 111
• - Os t otais das linhas não so ~~ 100, 0 devido a não inclu. ão da. terras improdutivas
•• - R xc l~ l m os a ârea em li tígio entre 111nas Cerais e ~s p1rit o Santo
, ""n
1.5
0 . 9
0. 8
1 .7
O. tI
0, 9
Terras Incvltu
.19 50
46 . 8
27 . 9
14.5
21.9
15 .4
22 .2
."",n
32.3
16 .5
7,7
14,'
6,7
13,7
...
leGiões
IClll'te
IClll'dHte
SlIdate
SIl1
c.tro-Oelte
lI'ull
Propriedades com Are" Interior a 50 ha: Awlento da
.'Ir"" -
1 950 • 100Lavoura ?"stagens hatas Terra s
Re.l'
lores-Perlll4Del1tes Temporúias Natl.lrais Artificiais Natl.lrais
tadu InCl.lltas
218 219 220
.
148 201 460 109246 174 2 0 2 151 152 273 87
147 137 166 135 131 141 70
358 165 149 224 152 221 103
548 399 253 288 300 622 118
214 164 175 163 159 169 91
I,\,imento
4e
Are.'rota1
4as Proprl..s..se.
156
147
131
152
271
147
..
14
it.~s a coacluaio . . que IIo1lve ... _llIOr ... f t i t _ t o
das terras !lU regi.Õea Hordeste e &lOIIeJIte, HD40 que Jl&4WIla 80t ... DA10r
preaaio
sllbre o solo. lias regiões Horte , Sul e Centro-Oeste 1'0-
-de20S dizer que a ocupação de novas terras, e a Sua disponibilidade seAdo bel! lllAior do que no lIordeste, Eoi Hspensi .... l pelos al.llllentos a
-precUftis (QuadrO IV) nas ire . . destinadas a lavoura e pastagens.Os uadros V e VI nos ao.tr .... a situação nas propriedad . .
c o irea entre 5<) e 1 0 .000 ha. A red...;ão das ire .. de terras incul taa
parece ter sido mais aprecUvel ainda que nas propriedades
anterior-mente analisadas . A irea de ~taa ref l orestadas apresenta
um
aumento s ubstanciado: de 100 , eJ:I 1950, passando para 168 . em 1 960. Em segui-da o au ... to .. ais significativo ê observado nas terras dedicadas a1.1
vourU pcn:Ianentes. o iNCM!ftto da irea das propriedades" ele ~; .,..,.,. que o auaento das COM macos d. 50 ~a f oi de 47% (Quadro IV).
A elil:linuição elo plso das terras incultas (Quadro V) ..
apre-cUvel e, ainda no Quadro V, pod ... os observar que as ireas de
pasta-lIens , nesta tipo de propriedade., se destacam tanto no censo de 1950
quanto no de 1960. AS ire ... dedicadas &os lavouras são bast.>nte
meno-res e a sua colocação "'" ord ... de grandeza nos aostra essa situa.;io
( Q1&adro IX).
1I0s Quadros VII e VIII, temos a situação nas propriedades
CO" irea de 10.000 e mais hectares. e lS primeiro lugar, a 1I0$5a
aten-çeo ê despertada para o fat o de que houve uma queda na irea totü
( uadro VIII); as ireas reflorestadas , exceto para Nordeste, awaea
-t a.'ll en-tre 189 e 264%, entre 1 950 e 1 960. I\.S ireas dedicadas às l avolI-ras permanentes al'resenta. .. s<lbstancial aumen to lias regiões Hordeste
e Sul ;
na
região ~ udeste, o auaento .. pouco significativoe
naS r~ões Norte e Centro-Oeste a queda ê bastou:.te acentuada. Em t ênoos ab-solutos, o confrollto co", os outros dois tipos anteriormente
"estuda-dos. ,""stra que os au.entos ocorridos são pouco signif1cat1 vos
(me-xo estat1st1co 111).
Propriedade. entre 50 e 10. 000 ha
( %)
LavoUJ'a Putagn •• Matas
Terra. lJIeIllt . .
llegtõe.
l'eraanente l'empodria Naturais ArtiPiciais lIat ur ais ReP1ol'Q.tadas1930 1960 1950 1960 1950 1960 1950 1960 1950 1960 1950 1960 1 9~0 ' .... n
.art. 0 .4 0 . 6 0 . 8 1 , 4 16. 0 20 .1 0. 8 1. 9 65 . 5 56 . 6 0.1 0 . 5 12.7 14,6
... t. 1.1 3.0 5 .7 6,7 24, 7 29,0 5,3 6 . 8 26.1 25 . 5 0 .5 0, 9 26, 9 aO,6
S ... t. 4.0 3. 9 7 .3 7 .6 42 . 7 47.7 14,9 15. 8 11,5 11, 2 0,8 I • 1,1 11, 9 7,2
S1ll. 1.4 3,5 5 ,7 8 ,7 61,3 55.4 1, 7 3,2 13,8 15 .9 0,7 1,1 12, 0 9,0
Cenuo-oe.te 0 .2 0 .3 1 .1 1 . 8 59 . 5 5~ . 8 7. 1 9 . 6 15. 5 16 . 2 0, 2 9, 0 9,4 6.9
_ . . 11
1 .8 2, 6 4 . 9
' .9
42 . 9 45 . 4 7 , 8 9 ,3 19 . 4 19 ,1 0 . 5 11, 5 15,611,5
..
LavourA Pastagens Ml.t as
Terr a.
Regiões
Permanente Tcrnporâria Naturais ArtiUc1ais Nat urais Reflor estadas
Incultas
1950 1 960 1950 1960 1950 1960 1 950 1960 1 950 1960 1950 1 960
Norte 0,1 0 , 1 0 , 0 0 , 0 7 ,2 3 , 3
I
0 , 1 0 ,1 86 , 3 84,4 0 , 0 0 ,0 4, 4 10,1Nordes t e 0, 2 1 , 0 2 , 0 0, 9 29 , 8 33 , 0 1,2 1 ,1 37 , 0 28,5 0 ,0 1,2 20,3 20,6
Sudeste 0 , 4 0 , 6 1 , 6 2, 9 47 , 6 50 ,3 7 , 8 14,0 20 , 4 16,6 0 , 4 1,7 13, 2
6,7
Su l 0, 0 0 ,2 0 . 9 1, 4 47 , 0 45 ,0 0 , 7 3 ,2 31 , 2 35 ,4 1,4 3,1 13,2 3. 8
Centro-Oaste 0,0 0 , 0 0 , 3 0,1 67 , 5 70 , 8 1, 4 3 , 5 21 , 0 16,3 0 ,0 0 , 2 4, 9 5,2
~ rasil 0 , 0 0 , 2 0 ,6 0,4 40 , 6 39 , 0 1, 5 2 ,7 44 , 0 44 ,0 0 ,1 0 , 5 8 ,1 8 , 6 - - -- - - --- - -
'---..
lo 9 ~ O
Area I n ferior a 50ba Area GIl tre 50 e 10000ha ~rea de 10oo0ha e mais
Terras Terras Terras
l<eglões Lavoura pas t agens Mata s IncUltas Lavoura Pastagen s Matas
I ncultas Lavoura Pastag ens Mat as Incul1:u
p l' 11 A 1I R P T 11 A 11 R P T 1/ A 11 >:
lorle 5 j 4 6 :1 7 1 6 4 2 ~ 1 7
,
4 6 2 5 1 7 ~1oJ'4 •• te 6 2 3 5 4 7 1 6 4 3 5 2 7 1 6 4 2 5 1 7 3
awleate 4 1 2 5 6 7 3 6 5 1 2 4 7 3 6 5 I 4 2 .7 J
8\11 5 1 4 G 3 7 2 6 4n 1 5 2 7 3 7 5 I 6 2 4 3
c.atro-Oeate 6 _3 1 5 2 7 4 6 r- I 4 2 7 3 6 5 1 4 2 7 3
lJ'uil G 1 3 5 4 7 2. . . L 1- _ ' - _ 1 4 2 _ 7 _ 3 _ .7
,
, 1 4 1 - 6 3 _. _-
....-
-lort. 5 .3 4 _ 6 1 7 2 6 5 2 4 1 7 3 5 6 3 4 1 7 2
1 te 5 I 2 6 4 7 3 : L6 5 I 4 2 7 3 I> 1 1 5 2 4 3
81&4.5te J 2 1 4 5 7 6 1'6 4 I 2 3 7 5 7 5 1 3 2 6 4
11&1 5 1 3 6 2 7 4 5 4 1 . 6 2 7 3 7 6 1 4 2 5 3
C ate 6 2 3 4 1 7 5 7 5 1 3 2 6 4 7 6 1 4 2 5 3
·ul1 5 1 2 6 3 7 4 6 5 1 4 2 7 3 I 6 2 4 I 5 3
....
QIlA<Iro VI
Propriedades COla Area entre 50 e 10.000 !la
1950 - 100
Lavoura Pas ta~CIUI Mat a s Terras Auoen ~o cU
c-
lrea totalgiões p T 11 A N
t ];i llIcu1tas
das pl'O,r,i
<>dades
lIorte 145 154 115 227 18 311 104 91
"or- 314 129 128 139 106 209 8 3 109 deste
Sudes
100 107 194 108 99 148 62 102
-t e
SUl 251 154 91 184 196 150 75 100
Cen-tro-O
-
223 198 124 215 235 18 5 91 123e ste
lira-156 127 114 1 2S 106 168 79 108
5il
Um estu:1o(g) do Ibra( 10) . realizado sabre o s dados obti40s quando do cadastrruoento das propriedades "grlcOlas. aostra que " SI)
-negação de informações ocorridas !lO censo. para Iste tipo de propr.i edade. 1'oi DIIlito grande. isto. !latlaa1_te. pode prejudicarale-lIaS conclusõe ••
o Quadro I X. citado linhas atrls. onde e!lco!ltramos . ordena-d as ordena-d e 1 a 7 . por orordena-de .. ordena-de granordena-deza. as lreas ordena-deordena-dicaordena-das b diversas Pi nal.id4des . e:nbora não JJlOstre da aneira clara =a tendência defl-!lida. r essalta a importSncia das pastagens nas pro rledad.s c o", ~
as entre 50 .. 10. 000 ha e as COll lrea acaa de 10.000. onde . .... 1950 as regiões Norte e Nordeste as tin ham em 2' e 3' lugar.
aai:s hectares. a irea de matas naturais d1nl1nuiu; nas regiões 1I0rt.
e Centro-Oest •• u terras ÚICIlltu cresceru • as h'eas de pastag_
exceto na região Centro-Oeste. decresceral:l. As Areas reElorestadas
aW2entarall lIlI tlldas llS regiõe •• Pareca-nos que • atiridade
extrati-va foi bastllllt. int . . . a li . . . . c1 . . . . 4. propr1ed.c1e •• da1 a di-i.uA
ção da irea da atas naturais e o creacillel1to das reflore.tad ....
Quadro VIII
Propriedades COIl Areas de 10.000 e mais ba
1950 - 100
LlOVOura Pas tagens Ilatas TerrllS AWlento da
Regiões ir ... total
das proprl
P '1' II A N
t li IIlC1l.1tas edades
-Nor te 97 99 47 158 102 -498 24:;! 104
Nord.ste 325 26
65
55
45 13'/59
59
Sudeste 108 131 77 133 60 289 37 73
SUl 373 126 17 366 91 364 23 80
Centro-35 32 537 204 66 300 381 85
-oe.t.
Brasil 159 62 86 151 86 290 91 86
EGora nas propriedades d. 50 a
_o.
de 10.000 ha, a ...dedicada . . lnouras teh& creJIctdo • as t.rras ineIal t •• dil!liDu1do
(e-s tfrllos relativos), as Are ... voltadas para" putag ... tOrllar_.
e .. 1960. a contiraar a sua predo::Únância. A expressão a.lcança4a P.I
las terras voltadas para as pastagens nos coloca er.o condições c1e •
pera que o rebanho brasileiro se situe entre os maiores do undo.
s e isso não Ocorre na realidade . ê porque, ou .. criação extensiva não cleve produzir re5ILlt"dos ... !to saUsfat6rios. Oll
_tio
ascl1l14u . . putages. ql&ado . . Y8l'da4e ... i . . terru 1acultu.
s.
a atividade peca&riA ocupa o 111981' d.deu ...
IlU g r _de" propriedades. podemos dadudr qIle o nivel de ,",prAgo deve ....
butanta bauo. Ul:la v .. ,. qIl1I aS
t erras
dedicadas ,\s lavourasperIla-nentes Q tampor!rias não aprasaa taM grande significado e a
ativida-de pecll!ria • pouco absorvedora da aÃo-ativida-de-obra , se persistir essa
tendancia . e os setoras ,I.cllnd!rios e terci!rios não conseguir . .
0-ferecer esprAgos suficientes para acolber a .ão-de-obra liberada.i~
talmente a economa no !leu todo se ressentiu e pode ter ocorrido WI&
concentração QUito f orta no setor de subsistCncia.
Di!,$eI:lOS anteri01'lllel1te dos riscos il que nos ppOebllllOs ~
analisar dados globai •• li ... "li .... a população rural nio ... ~ __ tra distribuida de modo .... 11'0 ... no territOrio n.ciOl\al &11 regiÕes
os efeitos do dese.p~o ou do s~rtgo ~ ter um car!ter
mui-to aais "'rio. 1;0 lIor doste, por 8XeoIpl0, grande parta da população
sa conceatra na laixa litorlD*a. A existência de grandes vallio •• ~
-da a s ... em povoados, poü vir a ser ... SOlução. lIaS essa qIles tio
ellt! uito ais ligada a aspectos institucionais. do que a
conside-rações pur_te .conll:rlc .... A volta pura e su!p1e. 11 econo<da de
subsistência. através de uma r.fol"llla agr!ria. por "" ... plo. p e
Dão
ra&llver os problem.s de mercado que a economia brasileira enireata
no momento.
EJI 1950, vuos encontrar 33.161.506 pessou DO seotr rural.
das quais -.os de 1/3 se encontra 8lIIPreljada e . . . . 1960. a
poP\lla-çio rural era de 37.647.694 pe . . ou (dados .,reJbia_ do censo
d.t
JII09X'Uico de 1960) . das qIlaU pollCO ... 1$ d. 1/3 se eDCODtrava ~ geda.
o
setor agrlco1a. no que d1~ res?e1to a ocupações, assiase
110stra nos censos de 1950 e 196O(ll ) , (onde se pesquisou assegui»-tes categorias: _regados ~tes e te.opor!rios, pareeires e respoaslvel e _ r o s aão remunerados da 1&11111 .. ).
(11 ) o c .... so de 1950 nio !ncl .. ! a cat.goria ·o .. tru condições-. qIIII
, . 1"0, os cIaoSos pnl1a1Dues do caso d,s"P'U1co _
110.
trp
que, dA popIIl~ão l'\IJ'sl total, 17.314.908 ~AO"são _ a
<S. 14 lIII0', isto ê, aproxilladallellte 46" da população 1'\Il'al I 1~.U'.257pessoas .e IlIcontravam I!IlprsgacS ... EJI 1950, o n6mrro <Se r::IPregado •
.!
ra de 10.995.210 pessoa., ou
s.ja,
o crrsci..ato da população ocup_ da entre 1950/60 f ol de 4~:No Qlladro X, t u os a distrlbllição por categorias de e"",rf-gos , levantada nos censos de 1950 e 1960, por sexo e por grupos de Area.
o
Quadro XI nos mostra a participação das diversas categori as , e~ têrnos percentuais , den tro dos três tipos de propriedade quevimos anali sando. Nas propriedades com menos de 50
a,
a partiCipa-ção no amprêgo total, que ea 1950 era de 53 , 8", passa, em 1960,pa-r a 6 5 ,~. !Ias propriedades de 10.000 e .. ais hectare., .... relaçio AOS
OlltrOS dois tipos, a participação no ",,?rê o t ot al atinge 0 , 8 e 0,3" em 1950 e 1960 r espectivamente; o decrêsciClo do n6n:ero de emprega-dos em tôdas
as
categorias , êum
fa t o observado . !lo tipo 1termadl-irl0 de propriedade (50 a ~ais de 10. 000) a SUa participação , que •
-ra de 45 ,4% em 1950, passa
a
34, 3%em
19 O.uadro )[!
Participação Percentual das Categorias de Ellprêgo nos três tipos de Propriedades, nos anos de 1950 - 1960
Propriedades com Cat egori as 14enos de
50 ba De 50 a r.leno . de· 10. 000 10 . 000 e .,aia
1950 1960 1950 1960 1950 1
~ e5pon s~vel e em
bros não realWlerã
-
39 . 5 50,3 15 , 2 1 2, 6 0 , 0 0,0dos da Eam111a
E pregadas perllla- .
nen tes 2,3 2, 4 10,1 6,6 0 , 5 0 ,2
S .. pregados te:
po-8 , 9
rârios 9 , 1 12 , 0 9, 9 0 , 2 0,1
Parceiros 3,1 2 , 1 8 ,1 3, 8 0 .1 0,0
OUtras Condições
-
1 ,5-
1 , 4-
0,0To t al 53 , 8 65,4 45.4 34, 3 0 , 8 0,3
..,
..
Ru ,
_"'1 •• ' .... 0.
Di. . ... •• des Pehl.Nlu t ~s _p r egat!os t eJIiICIl'ArlG$ !'arce i ro :::r-a_ados ~ ,oloQ!l1&
CJru.pos d ~ !relU .
I !!cr.o.e:1S
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K.n~ s de 50 .2 7115 830 1 '55 .se4 11' ." " 424 77~ 727 2C1 7 1 7 247 71' 94
se,
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I
415 83'.,.
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114 m • 31 4S:! 2 " 041 ~ 7 35 158 6 0 3 , ~""
''''
t- 1 000 ~9 2 149 J.~2 :tl7 " ,.. ' 1'3 139 591 661 942 117 641 421 437 134 2141 = t- I O eco
I
65 flOlI
2tj 9 9 3...
,..
54 11!1!i 173 620 29 Cf! 6 9' 722 026 5 '250 f- Ie CCC I l 143 79<4 ! 30 150
li,
"3
225 36S 1 090 603 22 ~ 466 6 n 76 2 21 ~ 23110 eco. 1I!&1. I 3 7 8) 1 81.2 47 U:S a J7~ 14 167
,
...
.
.,,,
2:6"
I
I'roTA!. I ) ~ 3 3 «-9 :< c~" m 1 ll1 ' 4J 22' 171 1 8n 495
I
...
"
929 <) 46 31 5 -491
-lHO
ilUyons.tvel e
_bra,
1ta,.
li lia .nia rilEw :u ~ r ados ~ 1.!
I
p. t u !tJr:pru(;ado. t _ por&r1o. Pan:ciros Outra coa41çictG20u pos 4 .. arcas zdlb
~ __ s
M\l1 beres
1-
-
-
...
I
.'·-u ,l.beres .-n.1
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I 12 661 ~5 51O , . lO9 ,83 262 68 oa7_.
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1 0 73 u So 1 49.61 '"
5 3 699 16 9' -4 3l 74:1 11 70'lO t- :.c 1 -4U 8 2 .. n9 7!. !j 1157 . , . . . OU 464 1!691 103 2 61 1047 9 78 47 855
"
.
.,
lt 681)I_ O. 4rII 5IJ , C73 , 18 :2 767 9~2 306 11.
...
1 14(: 2~a 27 3 272 2-4 2 780 77 410 1" 494 64 701'"
....
l CC 603 775 291 6SC'"
...
.. :rIO 3 26S911
72 1 24 I 11 5 li1:SCl 35 S03"
, ]C 12 9 ~ 100 t- 1 COO 689 2YI :!93 930 52' 41't 111 851 770 9 6C! 154 ' 27 v.a 162 1:"\ 349 ,8 391 28 4.t!41 OCO t- le 00< 67 2:6-4 25 381 175 21'1
.,
".
1116 811.· 28 272 , .. In 1 1 E~ C ' Z1 Cl! 2..
.,
,.
t- le c;co 1 360 2EO 611.CC7 ! S l3 6Q'" !SlO 1 2!!4 ot.82 251 'Jl.3 46.3 61 7 l ati 502 16 4 4C)O} 46 0 34
l e CCC Q u.1s 3 493 1 134
I "'"
,
"
..
13 056 ~ .: 1 , w; 1 C67.
'"
.,..
11 . 101.320 são homens e 4.516.931 mulheres . Se distribuirmos pelas'
diversas categorias e levant artlOs o nllmero de enores ""'pregados t~
re=s(12) :
0 1 de ... ores o! de ceno ....
(I:o .... s ) (MUltares)
Responslvel e =cabros não
rermma-rados da iam11ia 1. 369.ll6 847. 6 78
Empregados per:al1llentes 142 . 364 75 . 615
"'Pregados temperArios 231 . 618 103. 682
Total 1 . 743 . 098 1. 026 . 975
o
n6mero de menores do sexo masculino. na categoria deres-po ns~ve1 e membros não remunerados das ia 11ias . ê bast ante sigoiti
-cativo , pois represent a quase 9% do e prêgo total;
a
parte f~nin . se situa pr6xi ~ de 6%. Pertencendo ' categoria c itada , 1 gic~ eDt.êstes não recebem nenhuma re~cração , ajudando a Pamilia nos servi ços . Nas dllas outras categorias (pernanentes e t empor!rios ) podeoool
argumentar que o s alaria pago aos bomens ê superior ao das s ulherel a o <los a enores 6 menol) a inda do que o das ulberes . T.,.05 , então
""'" redução 4a Paixa dos que perce1>ea renda.. TirandO do ndmero to-tal de empr.egados a part e referente a menores pertencentes li. c a te~
ria "i.esponstlvel" , viClOs que a ciha cai para 13. 401 . 463 .
Podemos entev r ai o p rob l~ existente na econ o~a br ~i
leira : a t axa de cresci ento da população rural , no per1ado de 1 9~ O
a 1960 f oi de 1 , 1% , pulação brasileira .
inferior , portant o , 11 taxa de cresc.icento da ~
-Ainda assi,. , e ape.ar de tlldas as Arg>lo1lE!1 taÇÕell
contrt.rio , a agricul t ura e a pccuh'ia brasileira nio se constit,s i r .... em pont o de estrangulilJlll!nto no quo se refere li. oIerta de ali-mentos e .. at&-ias pri as industriais . Se q"isermos avançar mais _ passo , pa6eJnos dizer que , se a /1JI1PliaçãO das heas de pastagens se deu do modo indicado pelo Censo, ela aco~p an hou o dasenwolv1oento
2
corrido no Br asil . A mudança de btIbt ios alimentares não ~ ~ indic ~d01"l S. houve ua10r procura de prodlltos aniJaa1s, tIldo lava a crer
que o setor respondeu satiafatOrlaaente. p.or outro lado, o não
"""A
ci ento da hea !IlOnetizadA. na agricultura, parece ser mais Ou _
-nos 6bvio. Quadro XII aostra o cresci , ento da população ocupada entre os dois censos.
o
maior crescigcnto se deu naS âreas COM di~são inferior a la La e nas entre la a menos de 20
a..
Nas COIa lIre&superior a 1.000 ha , o decrtscL,o foi bastante acentuado. A an l1~ dos dados a @sse n1vel de agregação talvez não reflita a situaçÃc
real no Brasil. porém 6 bea sugestiva. Se o ~aior crasc~ento
ocor-r eu nas âocor-reas infeocor-rioocor-res a 20 ba, uma tend@ncia l econolllia de
sllb-sis t@ncia parece evidenciar-se nov~üente. Desagregando os dados do Quadro XII.
Quadro XII
Drasil
Tar.lan dos Cre sc ~en t o da População Estabe1ecir.1entos ocupada - 1950 - 1960
Menos de 10 ha
115
10 a
... 0.
de 20 4a 6220 .a o.enos
e
50 ha 3850 a naenO$ da
na
19100 a QODOS de 1000
na
51000 a lI!eIIOS de 10000 ha
(-)
11~ XIII
T ~ o dos esta
-
Cre.c iaent o da população ocupada - 1950/60 l>elecir.umtos !l!eSponslvel e_!!
E:apregados E"m prQ~ados(ha) dos da fa;a1li a bras não re:ouner~ PeTllIanent e te:npodrios Parceiros
lleno s de 10 123 95 55 13
10
I
20 67 52 ll5(- )
J20
I
50 41 29 38 ( - ) 1250
I
100 23 13 27 (-) 28100
t--
1000 5 ( - ) 5 16 (-) 341000
t--
10000C-l
2(-)
23 6(- )
4310000 e ais
(-)
17
C-l
55 28C-l
61'1""'0$ que a absorção da mão-de-obra se aostrou s als a tiva
nas pe quenas propriedades e que, nas grandes .,ropriedades,
wu
tendência para a redução . Conseqaente.'Olcnt e , teranos UJ1Ia . alor
pres-são
exercida sabre o solo , por parte da população . A partir d t~VC ~ se pudes se passar a rac iocinar em têroos de aumen t o de r
odut1-vidade, através da introdução de novas t enicas . Mas, se assL ..
pas-d s SC!!lOs a raeiocift&' estarl !111lOs i gnorando que, no Brasil, ainda
e:!
contr a~ s grandes vazi os e n~", se ~ pre êsses vazi os são t ão osli, . .
dos dos gr""des centros que não poss"", ser ocupados (ou cOlonhado.
e alguns casos ) .
Podemo. e1tar nesse pont o , o iDteressante estudo do Professor Ruy lIil ler Paiva(13), quCl levanta o pro bl a da iJlposslbilidade da moder
-na tecnOl ogia e produzir a custos que sej~ menores ~ os das no-vas terras ocupadas . onde a f ertilidade do solo . pelo 1IH!n0S no prin-cipio. 6 bast ante alta. A introduçio de novas t~ icas não i~p lica
n' aw:.tcnto do 'QSO do .fator capital? ão ê êsse UJ'II Fa t or escasso Q palses subdesenvolvi os?
s e
quando se fala em a u~ent o de produtivi-dade significa intrOduz ir novas tacnicas . qual ser~ seu resultado no que se refere ao nivel de .aprfs01' l mos. linhas a tr s. que . eo 160. 54% da população rur al e
-ra constltulda de maiores e 14 anos . O n ero total de pessoas ocu-padas . 15 . 618 . 257; o n~ero de onores a ti gia a 2 .770.073. cons1de
-rand se sbaente as três primeiras cato~orias ( espons~vel •••• pe~~cn t e e ta~orârios ) . Se subtrairoos o n ero de enores o
espra
-go t otal e su b trai~os da população rural total cnore.s
v os encontrar 7 . 4 . 602 pessoas sea e~preso . Ist o ê. da popul8Çio idade de trabalhar . cerca de 20% não encontra e::lprêgo regular.Co
-mo a categoria de " ~ espollslvel" absorve o .aior nd::oero de pessou-
oc:upadas e as proprieda,les com menos e 50 !la mais a metade do
eM-pr@go total . os 1ndices de produtividade da mão-de-o ra nas
peque-Das propriedades ev ser bastante aixos . E o nMero de pessou s remuneração bastante alto . 1. plic ando isto nuoa parcela ainda
aen s de pessoas qu pcrcebea renda monetâria .
Os estudos para a integração do setor agr1col a brasileiro no processo de desenvolvi.J:Ient o exigiria enfoques regional!!. O
"11M!!
to da produtivida e jun to aos grandes centros. través d introdu -ção e tecnOlogia ~ais avançaja e de Q~a elhor distri uiç-o e t.~ras nas regiões ~s ai stadast S~~ que isso impl ique n~~ r etôrno l
econoa1a de subsistência. que não teri a nent.= sentido econôl.tico ,~
-deriü ~liar o n1vel de eapr@go e trazer para a econoNia de ~ ercado =a maior parcela desta população
Do
e marginalizada . O a~ ~to(13) Paivü, uy
expansão "
1968 .
_ . Hecani s
elhori técnica "
do aut ocontr6le no p grlcultura . in R •
esse 4e