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Sumário
Regra geral, a taxa interna de retorno de um dado
fluxo de caixa só pode ser determinada de forma aproximada,
e mediante o emprego de procedimentos iterativos. Concentran
do atenção na classe dos fluxos de caixa ditos do tipo
sim-ples, sao abordados certos casos particulares para os quais,
muitas vezes com base em interpretações financeiras,
é
possí-·vel a abtenção de soluções analíticas .
I - Introdução
Sendo dado um projeto, caracterizado pela
se-qüência de fluxos de caixa líquidos periódicos {aO,al ,··· ,a
n},
onde aOa
n #= O, diz-se que i
> -
1 é uma taxa interna deretor-no (TIR) do projeto se for verificada a relação:
n V(i)
=
L
j=O
a. (l+i)-j = O.
J (1)
Fazenqo-se x
=
l/(l+i), segue-se, então, que adeterminação da(s) taxa(s) interna(s) de retorno do projeto
considerado é equivalente
ã
busca das raízes reais positivasdo seguinte polinômio do grau n em x:
n
P(x)
=
Lj=O
(2)
·Ora, corno é fartamente sabido do estudo da
teo-ria das equaçoes, nao é em ger~l possível, se n
>
4, calcularas raízes de P(x) por intermédio de soluções analíticas.
As-sim, regra geral, a determinação da TIR de um dado projeto só
pode ser efetuada, de uma maneira aproximada, fazendo-se uso
de um procedimento de cunho iterativo, tais como os
algorít-mos de Boulding e de Newton-Raphson, ou o método da bisseção,
corno discutido em de Faro (1985).
No que se segue, iremos concentrar a atenção so
bre a cham~d.:l classe de projetos do tipo investimento si~ples,
na seqüencia formada pelos coeficientes do correspondente
po-linômio em x, decorre da chamada Regra de Sinais de Descartes
que temos semi:Jre uma e somente uma TIR. Além do mais,como ir!:,
mos discutir, existem certos casos particulares de projetos
do tipo investimento simples para os quais, por meio de
solu-ções analíticas relativamente simples, se pode calcular o
va-lor exato de sua única TIR. Ressalta também que, como
vere-mos, em muitos casos a correspondente. expressão 'para a TIR
pode ser f~cilmente justificada por meio de uma interpretação
financeira.
2 - Alguns Casos Particulares de Projetos do Tipo Simples
Sem que se tenha a pretensão de efetuar um
lé-vantamento exaustivo, esta seção contém a análise de sete
ca-sos particulares de projetos do tipo investimento simples, aI
•
guns dos quais já foram anteriormente abordados em de Faro
(1985),para os quais o valor da correspondente TIR pode ser
calculado por meio de fórmulas algébricas.
Com o intuito de propiciar uma imediata
inter-pretação financeira para alguns dos resultados que serao apre
sentados, suponha-se que -aO repres~nta o valor de um empr~s
timo, o qual deve ser restituido por intermédio da seqüência
de n pagamentos aI' a
2, .•• , an. Obviamente, .estaremos
interes-sados no cuso em que a soma desses n pagamentos periódicos é
diato que a correspondente TIR, que
é
a taxa cobrada noem-pr~stimo, ~ nula.
2.1 - O Caso de pagamento único
O caso mais trivial, que será aqui abordado tão
somente para que a análi~e contemple todas as situações
conhecidas, ~ aquele onde a. = O, para j =1,2, •.• ,n-l,
mais
J
unicamente a sendo positivo. Em tal eventualidade,· como
n
bem conhecido, decorre imediatamente de (1) que:'
(3)
2.2 - O caso de dois pagamentos
Sendo m um inteiro positivo, considere-se o com
.-e
ca-so onde a. = O
J se j
*
m ou se j*
n = 2m. Ou seja, somente os pagamentos a m e a sao positivos. Neste caso, o valorn TIR i deve s~r tal que:
-a
+
a (l+i)-m + a (l+i)-2m =O
O
m
n
(4)Logo, definindo-se a incógnita auxiliar
-m
y·= (l+i) (5).
da
segue-se que precisamos tão somente resolver uma equaçao do
segundo gr:111 em y. Como só a raíz positiva ~ de interesse,
I
. I
i = {«a2 -.4a
Oa ) 1/2
m
n
(6)"~ interessante notar as seguintes situações
es-peciais, cujas soluções são decorr~ncias imediatas das
análi-ses dos "casos 2.3, 2.4 e 2.5, respectivamente:
a)
c)
a n
=
a m - aO
Em tal eventualidade, tem-se:
i
=
(l-ala
)l/mm O
ITeremos agora:
i
=
(a la )l/m - 1n
m
2(2a -a )
n
m
= -
aO
Para esta situação, tem-se:
i
=
{1+2(a - a )/a }l/m - 1n
m
O
. 2.3 • O caso de pagamento periódico dos juros
"( 6 I )
(6" )
(6"')
Consideremos agora a situação na qual a. = P
>
O I)
j = l,2, ... ,n-l,e an=p-ao.Decorre de (I), que "o valor da TIR
deve ser soluç~o da seguinte equaçao:
~ fácil verificar, por .substituição direta, que
V(~P/aO) =O.Por conseguinte, a TIR do fluxo de caixa em
apre-ço é:
i. = - p/a o (8)
Tal particilar tipo de fluxo de caixa, que já
havia sido estudado por Boulding (1936), apresenta a
seguin-te inseguin-terpretação financeira. O valor financiado, -.a
O' deve
ser resgatado mediante o pagamento periódico dos juros,
cal-culados
à
taxa i = - P/aO' como
principal sendo restituído-no final dos n períodos que correspondem ao prazo do
empres-timo.
2.3.1 - O caso· onde os juros periódicos sao cobrados
an-tecipadamente.
Uma variação do caso considerado neste item, e
-aquele em que aO
=
P-K<O, a.=
P>O, j=1,2, .•. ,n-:I.,e a=K>O.)
n
Decorre de (1), que devemos agora resolver a seguinte equaçao
em i:
V(i) =P-I<+Pll-(l+i)-nj / i + (K-P) (l+i)-n = O (9)
Como poJe ser facilmente verificado, V(P/(K-P»=O.
Logo, face
à
unicidade da TIR para projetos do tipoinvesti-mento simples, conclui-se que a solução procurada é:
6.
Relativamente
à
correspondente interpretação financeirQ desta variação, denotemos P = a K, para 0< a<l. De~
te modo, podemos interpretar P como sendo o valor dos juros
que são periodicamente cobrados
à
taxa de desconto a, incidente sobre o valor financiado K. Sendo um resultado clássico da
Matemática Financeira (cf. de Faro (1982, pgs. 85-86», decoE
re, então,que a taxa efetiva de juros que está sendo cobrada
-e igual a:
i = ai (l-a) (10 • )
Neste ponto, convem observar que, do ponto de
vista formal, não existe nenhuma distinção entre a variação
aqui considerada e o caso geral de pagamento periódico dos
juros. A única diferença é a relativa
à
correspondenteinter-pretação financeira. Assim, por exemplo, sendo dado o f"luxo
de caixa no qual aO = - 200; a
j = 20, j = 1,2, ..• ,n-l; an=220,
podemos ter as duas seguintes interpretações financeiras: a)
(
o empréstimo de 200 unidades de capital deve ser resgatado me
diante o pagamento periódico dos juros vencidos, calculados
à
taxa i
=
20/200=
10% por período, com o principal sendores-tituído no fim dos n períodos que correspondem ao prazo total
da operação de financiamento considerada. b) o empréstimo de
220 unidades de capital deve ser resgatado através do pagame~
to antecipado dos juros periódicos vincendos, calculados
à
taxa de desconto a = 20/220, com o principal sendo também
2.4 O caso de pagamentos em progressão geométrica
Suponha-se agora que. as prestações .formem uma
j - l .
progressao geométrica; isto é:
a.
=
Pa ,J = 1, •.• ,n, com P > OJ "
e a> O. Tendo em vista (1), segue-se que devemos resolver a
seguinte equação em i:
P {1-[ a/ (l+i)
1
n} / (l+i - a), se a =1= l+iV (i)
=
aO+
(11)np/a se a = 1
+
i~, então, de conclusão imediata que, se for veri
. ficada a relação
a
= -
np/aO
(12)teremos que a TIR do fluxo de caixa em questão será igual a:
i = a - 1 (13)
Deve-se observar que, para valores de a que nao
satisfaçam a relação (12), não
é,
em geral, possível a determinação do valor exato da correspondente TIR.l
1 Note-se que, se a=l teremos o caso de pagamentos constantes, o qual
"tem sido extensivamente estudado na literatura sobre o assunto. Para a
anâl j :;c de algumas formulas apreximadas, bem como de extensões para o
2.4.1 - Empréstimo com cláusula de correçao monetária
pré-fixada.
Supondo a presença de inflação; para a qual se
estima a taxa periódica 'constante 0, reconsideremos o caso on
de o empréstimo de -aO unidades de .capita1 deve ser resgatado
mediante o pagamento periódico dos juros vencidos,
à
taxare-a1, fixada ex-ante, R. Agora, para que se incorpore a
inf1a-ção, o valor do primeiro pagamento será fixado em -Ra
O (1+0) i.O .
. 2
valor do segundo em ~RaO{1+0) i ••• i e o valor do n-ésimo em
-Ra
o{1+0)n, mais o valor monetariamente corrigido do
princi-- n
pa1, que e -aO{1+0) . Deste modo, os ?aga~entos. periódicos
dos juros formam urna progressão geométrica de razão igual a
1+0, com a taxa periódica aparente que está sendo cobrada no
empr6stimo sendo igual a
i
=
(I+
0) (I+
R) - 1 (14)Consequentemente, se o fluxo de caixa considera
j-:-l . _ n-1 n
do for tal que a
j = P a , J -1,2, .•. ,n-l,com. an=pa -aOa,
decorre que o valor da correspondente TIR será dado por:
-e:
i
=
a - I - p/aO (lS)Observando que a equaçao que deve ser resolvida
V(i) =dO+P {l-la/{l+i)]n}/(l+i-a)-aola/{l+i)]n = o.
e fácil verificar, por substituição d·ireta, que,efetivarnente,
V(a - 1- P/aO)
=
o.Cabe ainda notar que, obviamente, se a
=
1, quecorresponde ao caso onde não há. correção monetária
pré-fixa-'da, recairemos no caso estudado no item 2.3.
2.5 - O caso de pagamentos em progressão aritmética
Consideremos agora o caso onde a seqüênci? de
pagamentos periódicos forma uma progressão aritmética. Isto
.
-é, se j a o caso onde a. = P +
B
(j -1)>
O , j = 1, ... , n , sendo J8*0
a razão da progressão; que tanto pode ser positivaquan-to neg.:ltiva.
Tendo em vista (i), segue-se que a TIR do fluxo
de caixa ora considerado é a taxa i tal que:
V(i)
=
aO + P[l-(l+i)-n]/i + (B/i){[l-(l+i)~n]/i-n
- n(l+i) }
=
O (17)No caso particular em que se verifica a
rela-çao
n (nB
+
P)+
aO ::: O (18)é fácil ver, mediante simples substituição em (17), que
venS/ao)
=
O. Por conseguinte, para este casoparticular,tem-se que a correspondente TIR é dada por:
Com relação à respectiva interpretação finance!
ra, .que se refere ao caso particular em apreço, basta que se
recorde do chamado sistema de amortizações constantes (SAC).
Isto e, o capital emprestado, -aO' deve ser resgatado , por
meio de prestações compostas de uma parcela constante de amor
tização, no valor de -a0/n, e de uma parcela de juros
deter-minada, em cada caso, pela aplicação da taxa i sobre o -saldo
devedor remanescente. Deste modo, como o saldo devedor
de-cresce linearmente, devemos ter:
a
j = - aO/n+i~O{(j-l)/n-l}, j = l , .•. ,n (20)
Ou seja, as prestações seguem uma progressao
aritmética, com razao
B
= iaO/n<
o.
2.6 - O caso de um duplo empréstimo
Estudemos agora a situação que, por razoes que
•
serao feitas claras a seguir, denominamos de caso de um
du-pIo empréstimo. Tal situação, em termos de fluxo de caixa, e
-caracterizada pelo fato de que, sendo'n um número par, tem-se
que, para j = l, 2, ••• ,n-l:
com
= { a
>
O, se j for impar a.J
B
>
a,
se j for pari1
=
r. -
aOn
(21)
(22)
rUND/\çl .. · ,-. " ',~; 'f~\~GAS
Para esta eventualidade, é fácil verificar,
co-mo decorre de (1), que a equação que deveco-mos resolver para a
determinação da correspondente TIR pode ser escrita como:
V(i)
=
aO + al 1- (l+i)-n]/i+ (B-a)[1-(1+i)-nJ
/[i(2+i)]-n
-a (1
+
i) = OO (23)
Para a resolúção da equação dada por (23),
ire-mos fazer uso da seguinte interpretação financeira.
Imagine-mos que o valor financiado, como sempre igual a -aO' é
cons-tituido por dois distintos empréstimos: o primeiro no valor
El , o segundo no valor E2 , e tais que, sendo k
>
1, tenha~se:(24 )
•
Para o primeiro empréstimo, os juros periódicosvencidos serão cobrados
à
taxa .i,com o principal sendoresti-tuido no fim dos n períodos do prazo de resgate. Deste modo, .
devemos ter a = iR l •
Quanto ao segundo empréstimo, os juros
venci-dos serao cobravenci-dos a cada dois períovenci-dos,
à
mesma taxa i doprimeiro empréstimo, com o principal também devendo ser
res-tituido no fim do prazo n. Consequentemente, devemos ter
B - a=i(2+i)E 2.
apresentad~, que a taxa i que está sendo cobrada no
emprésti-mo totul deve ser solução do seguin~e sistema:
{ k
= -
iaO/a(3 -a=(2+i) (k-l)
(25 )
Logo, é de imediata conclusão que a TIR do
flu-xo de caixa considerado será dada por:
i = {2a
o
+a + [ (2a 2 1/2O + a) - 4aO (a + (3)] }/(2aO) (26)
2.7 - Taxa líquida real de um empréstimo com pagamentos
constantes em termos correntes
Concluindo nossa análise,consideremos o caso re
centemente estudado em Leung e Tanchoco (1986). A situação
diz respeito a um empréstimo de valor -aO' ·0 qual deve ser p~
•
go por meio de n prestações anuais constantes, calculadas
..
ataxa anual conhecida
p>
O. Dado que se estima a presença deinflação,
à
taxa anua~ constante 0, sem que haja cláusula decorreção monetária para o valor das prestações, e que, .para
fins de imposto de renda, os juros anuais são dedutíveis,
de-seja-se estimar o valor da taxa efeti.va anual real, i, que.es
tá sendo implicitamente cobrada, na hipótese de que a alíqü~
ta para fins de cálculo do imposto de renda mantenha-se
cons-tante e igual a t.
A preços correntes, o valor da prestação
-n
P = - aop/[ 1- (l+p)' ] (27)
Também a preços correntes, denotando-se por C k
o valor do saldo devedor .10go após o pagamento da k-ésima
prestação, e lançando mão do chamado método prospectivo,. cf.
de Faro (1982, pgs. 235-236), segue-se que o valor da parcela
de juros contida na k-ésima prestação, para k=1,2, .•. ,n é:
J'
=
k
ou
J
k = p[ 1 - (1 + p) -n+k-l] (28)
Deste modo, tendo em .vista a estimativa da taxa
de inflação e a alíqüota do imposto de renda, segue-se que, a
preços da data do empréstimo, o valor efetivo do k-ésimo paga
menta, para k=l,2, . . . ,n,
é
igual a:= P{l-'t[ 1_(1+p)-n+k-l]}(1+0)-k (29)
Por conseguinte, face
à
(1), segue-se que ata-xa efetiva anual, em termos reais, cobrada no financiamento
considerado,é a ~IR i tal que:
n
V(i)
=
aO + I:.oP{l-t[ l_(l+p)-n+k-l] }[(l+0) (l+io>rk = Ok=l
(30)
extensivo uso do ferramenta 1 analítico genericamente denomina
do transformada-Z, ou geométrica, para a determinação de
uma
expressão sob forma fechada para a equação
(30).Embora
tal
ferramental seja de grande valor em si mesmo,
~ãohá
necessi-dade de sua aplicação na situação em apreçoi basta que se
pr~ceda como no caso estudado no item
2.4.Para tanto,
analoga
-mente ao
feito pelos autores citados, e conveniente
introdu-zir a notação:
V (i)
1
+
P
(1
+
0) (1+
i)Podemos, então, reescrever
(30)como:
n
=
aO
+
P{(l-t)
r
k=l
B-k+ta-
n - l~
(a/B)k} = Ok=l
(31)
(30 I )
Para a obtenção de uma forma. fechada para a
ex-""
pressao
(30')yprecisamos distinguir dois casos:
a)
a
=
BEm t?l eventualidade, devemos ter:
+
p{ (l-t)
t
1 -a-n
j
-n-l
O
(32)V (i)
=aO
a - I
+
nta
}
=Ou seja, tendo em vista o valor de P como
dado
por (27), decorre que devemos ter:
(32 I )
i9u~ldadc
esta que só ocorre no caso trivial onde t
=
O
~~~~---15.
b) a:1=
a
. . Neste caso, que
é
o de verdadeiro
~interesse
pr~tico, teremos que
(30 I ) _pode -se:r escri t'a -como:
V(i)
=
1-p
-n
l-(l+p)+
-a-I
t {a -
a(33 )
o
ponto que merece ser aqui destacado
é que,
c~mo apontado por Leung e
Tanchoco (1·986) ,a solução da equaçao
(33)
é
dada simplesmente por
i = {(l-t) P - 0
}I
(1+0) (34)Para a comprovaçao de tal resultado,
repetire-mos aqui, por sua 'pertinência, a análise desenvolvida por
a-queIes autores. Para tanto, iniciemos reescrevendo
(33)de
tal modo que:
ou
ou
(a-I) an
.l-t
- - - - f
an-I
a-I
n (n-I)u
I-t
an-l
{ - ( - - ) +
a-I
Sn
t
+
a-a
t 1 n an
tCa-l)a
n
Qn
a - I - )
{ n n
n
n
an _ 1., _ (a-1) a
«(3
-1)a
e
(a-(3)ou
,
n. n
n
n
t
{Ca -I) )(13-1)-
(13-l)a (a-B) }
=anB
n
(a-B) «(3-1)
ou
n a -1
n
(a-I) a
Bn
+
l
+
(3n _
an
+
l Bn
+
a n
+
l _ a n
a
n
(3n(a-l) «(3-1)
ou
t =
do que decorre a relação (34)
3 - Conclusão
(!3-1)(3n
16.
Como é bem sabido, para a deter.minação do valor
numérico da taxa õe retorno de um dado fluxo de caixa é,
em
geral, necessário que se faça uso. de um procedimento de cunho
iterativo.
Taisprocedimentos, além de extremamente
. I
Todavia, como discutimos aqui, existem certos
tipos particulares de seqüências de .fluxos de caixa, para os
qu~is é possí"Jel a determinação do valor numérico das
respec-tivas taxas internas de retorno, mediante o emprego de
fórmu-las exatas~ Ademais, em muitos desses casos tais fórmulasp~
dem ser facilmente justificadas por imtermédio de
Referêncius
K. E. Boulding (1936), "'rime arid Investment'~, Economica, Vol.
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51. A TEORIA MONETARIA MODERNA E O EQUILrBRIO GERAL WALRASIANOCOM UM NOMERO INFINITO DE BENS - A. Araujo -1984 (esgotado)
52. A INDETERMINAÇÃO DE MORGENSTERN - Antonio Maria da Si 1veira - 1984 (esgotado)
53. O PROBLEMA DE CREDIBILIDADE EM POLTTICA ECONOMICA Rubens Penha Cysne -1984 (esgotado)
54. UMA ANALISE ESTATTsTICA DAS CAUSAS DA EMISSÃO DO CHEQUE SEM FUNDOS: FORMU-LAÇÃO DE UM PROJETO PILOTO - Fernando de Holanda Barbosa, Clovis de Faro e Aloísio Pessoa de Araujo - 1984
55. POLTTICA MACROECONOMICA NO BRASIL: 1964-66 ~ Rubens Penha Cysne 1985 -(esgotado)
56. EVOLUÇÃO DOS PLANOS BAslCOS DE FINANCIAMENTO PARA AQUISiÇÃO DE CASA PROPRIA 00 BANCO NACIONAL DE HABITAÇÃO: 1964-1984 - Clovis de Faro - 1985 (esgotado)
57. MOEDA INDEXADA - Rubens P. Cysne - 1985 (esgotado)
58. INFLAÇÃO E SALARIO REAL: A EXPERI~NCIA BRASILEIRA Raul José Ekerman -1985 (esgotado)
5'. O ENFOQUE MONETARIO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS: UM RETROSPECTO - Valdir Ramalho de Melo - 1985 (esgotado)
60. HOEDA E PREÇOS RELATIVOS: EVID~NCIA EMPTRICA Antonio SaLazar P. Brandão -1985 (esgotado)
61. INTERPRETAÇÃO.ECONOMICA, INFLAÇÃO E INDEXAÇÃO Antonio Maria da Silveira -1985 (esgotado)
62. HACROECONOMIA - CAPTTUlO I - O SISTEMA MONETARIO - Mario Henrique Simonsen 'e Rubens Penha Cysne - 1985 (esgotado)
63. HACROECONOMIA - CAPrTULO I I - O BALANÇO DE PAGAMENTOS - Mario Henrique Simonsen e Rubens Penha Cysne - 1985 (esgotado)
64. HACROECONOMIA - CAPTTULO III - AS CONTAS NACIONAIS - Mario Henrique Simonsen e Rubens Penha Cysne - 1985 (esgotado)
65. A DEMANDA POR DI VI DENDOS: UMA JUSTI FI CATI'VA TÉORI CA - TOMMY CH I N-CH II:J TAN e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang - 1985 (esgotado)
66. BREVE RETROSPECTO DA ECONOMIA BRASILEIRA ENTRE 1979 e 1984 - Rubens Penha Cysne - 1985
69. BRAZll INTERNATIONAl.TRADE ANO ECONOMIC GROWTH - Mario Henrique Simonsen - 1986
70. CAPITALIZAÇÃO CONTrNUA: APLICAÇÕES - Clovis de Faro- 1986 (esgotado)
71. A RATIONAL EXPECTATIONS PARADOX - Mario Henrique Simonsen - 1986 (esgotado)
72.
A
BUSINESS CYCLE STUDY FOR THE U.S. FORM 1889 TO 1982 - Carlos Ivan Simonsen Leal - 198673. DINAMICA MACROECONOMICA - EXERCrCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS - Rubens Penha Cysne - 1986 (esgotado)
74. COMMONKNOWLEDGE ANO GAME THEaRY - Sérgio Ribeiro da Costa Werlang - 1986
75. HYPERSTABILITY OF NASH EQUILIBRIA - Carlos Ivan Simonsen °Leal - 1986
76. THE BROWN-VON NEUMANN DIFFERENTIAL EQUATION FOR BIMATRIX GAMES -Carlos Ivan Simonsen Leal - 1986 (esgotado)
77. EXISTENCE OF A SOLUTION TO THE PRINCIPAL'S PROBLEM - Carlos Ivan Simonsen Leal - 1986
78. FILOSOFIA E POLrTICA ECONOMICA I: Variações sobre o Fenômeno, a Ciência e seus Cientistas - Antonio Maria da Silveira - 1986
79. O PREÇO DA TERRA NO BRASIL: VERIFICAÇÃO.DE ALGUMAS HIPOTESES - Antonio
Sal azar Pessoa Brandão - 1986 o
80. M~TODOS MATEMATICOS DE ESTATrSTICA E ECONOMETRIA: Capitulos 1 e 2 Carlos Ivan Simonsen Leal - 1986 - (esgotado)
81. BRAZILIAN IND~XING ANO INERTIAL INFLATION: EVIDENCE FROM TIME-VARYING ESTIMATES OF AN INFLATION TRANSFER FUNCTION
Fernando de Holanda Barbosa e Paul D. MocNel is - 1986
82. CONSORCIO VERSUS CRtDITO DIRETO EM UM REGIME DE MOEDA ESTAvEL-~ Clovis deoFaro ;. 01986
83. NOTAS DE AULAS DE TEORIA ECONOMICA AVANÇADA I - Carlos Ivan SimonsenLeal-1986
84.
FILOSOFIA E POLTTICA ECONOMICA II - Inflação e Indexação - Antonio Maria da Si lveira - 1936 - (esgotado) .85. SIGNALLlNG ANO ARBITRAGE - Vicente Madrigal e Tommy C. Tan - 1986
86. ASSESSORIA ECONOMICA PARA A ESTRATrGIA DE GOVERNOS ESTADUAIS: ELABORAÇÕES o SOBRE UMA ESTRUTURA ABERTA - Antonio Maria da Silveira - 1986 - (esgotado)
•
89. MACROECONOMIA COM RACIONAMENTO UM MODELO SIMPLIFICADO PARA ECONOMIA ABERTA
- Rubens Penha Cysne, Carlos Ivan Simonsen Leal e Sérgio Ribeiro da Costa
Werlang - 1986
90. RATIONAL EXPECTATIONS, INCOME POLICIES ANO GAME THEORY - Mario Henrique Simonsen - 1986 - ESGOTADO
91. Nal'AS SOBRE IDDErDS DE GERAÇÕES SUPERPOSI'AS 1: OS FUNDAMEN1.'QS
F.CX::Noocns
- Antonio Salazar P. Brandão - 1986 - ESGOTADO
92. TOPICOS DE CONVEXIDADE E APLICAÇÕES
A
TEORIA ECONOMICA - Renato Fragel1i Cardoso - 198693. A TEORIA DO PREÇO DA TERRA: UM RESENHA - Sérgio Ribeiro da Costa Werlang - 1987
94. INFLACAO, INDEXACÃO E ORCAMENTO DO GOVERNO - Fernando de Holanda Barbosa
- 1987
95. UMA RESENHA DAS TEORIAS DE INFLAÇÃO Maria Silvia Bastos Marques - 1987
96. SOLUÇÕES ANALÍTICAS. PARA A TAXA INTERNA DE RETORNO
- Clovis de Faro - 1987
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