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Utilizando a placa de som do micro PC no laboratório didático de física.

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Utilizando a Plaa de Som do Miro PC no

Laboratorio Didatio de Fsia

UsingthePCSoundCardinaClassroomPhysisLaboratory

Rafael Haag

Institutode Fsia, UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul,

CaixaPostal15051,91501-970, PortoAlegre,RS,Brasil

E-mail: haagif.ufrgs.br

Reebidoem03/01/2001. Aeitoem15/02/2001

DesrevemosnestetrabalhomaneirasdeutilizaraplaadesomdoPComoalternativanaaquisi~ao

dedadosemumlaboratorio didatio defsia, dispensandoautiliza~aode interfaesonversoras

analogio-digitaisinternasouexternas. Umaexperi^eniaomump^endulofsio ilustraaoletade

dadosviaportajoystyk. Expliamosomoutilizaraentradaesadadeaudioeapresentamosuma

olet^aneadesoftwareslivresdisponveisnaredequesevalemdestesreursos.

We report inthe present work on the use of the sound ard of a PC for data aquisition in a

lassroomphysislaboratory,insteadofusinganalogial-digital internal orexternalonverters. A

physialpendulumexperimentillustratesdataaquisitionviathejoystikport. Weexplainhowto

usetheaudioinanoutentranesandpresentaolletionofrelatedsoftwaresavailablefreewareon

theWeb.

I Introdu~ao

Nosultimosanos diversosartigosforampubliadosna

Revista Brasileira de Ensino de Fsia sobre a

apli-abilidade do miroomputador na aquisi~ao de

da-dos em laboratorios didatiosde fsia [1℄-[7℄. Alguns

destes trabalhos s~ao desenvolvidos om interfaes

o-meriais, as quais t^em ustos elevados [5℄-[7℄. Ja em

outros trabalhos, sugerem a onstru~ao de interfaes

a serem aopladas a porta paralela do

miroompu-tador [2℄-[4℄. Estas interfaes requerem a onstru~ao

deiruitoseletr^oniosque,emboran~aosejam

ompli-ados, exigem algumonheimento de eletr^onia para

asua manufatura, bem omo algum usto eon^omio.

Tambememnvelinternaionaltemsidopropostoouso

deportasparalelasnaaquisi~aodedados[8℄-[13℄. Neste

trabalhoapresentamos umaalternativapara aquisi~ao

de dadosque dispensa umainterfae onversorade

si-naisanalogiosemdigitais,vistoqueaaquisi~aoefeita

diretamente pela plaa de som do miroomputador,

que umpre esta fun~ao. Como onsequ^enia, nossa

proposta alem de ser mais pratia e eonomiamente

menos dispendiosa, mantem a preis~ao requerida em

laboratoriosdidatios.

A neessidade de onversoresanalogio-digitaisna

aquisi~aodedadosdeve-seaofatodequeamaiorparte

das medidas fsias s~ao analogias (temperatura,

or-rente, voltagem, press~ao,...), enquanto o omputador

proessa as informa~oes na forma digital, que e

om-posta pelo alfabeto dos bits 0 (baixo) e 1 (alto). A

plaa de some geralmentea uniainterfae analogia

presente em um miroomputador, podendo ser

on-siderada omo um onversor analogio/digital e

digi-tal/analogio disponvel abaixo usto. Podemos

on-sidera-laomoumainterfaeentreomiroomputador

PC e omundo externo, ujo ustoeda ordem de um

deimodasinterfaesomeriaisdesenvolvidasparatal

m.

Umaplaadesomonvenionalpossuiumaentrada

parajoystikesuportedeMIDI,entradadebaixonvel,

entradademirofoneesadadeaudio. A aquisi~aode

dadosatravesdaentradadejoystik,tambemhamada

deportagame,jafoipropostahaalgunsanos[1℄, mas

injustiadamentepareeter sidorelegada. Neste

tra-balho implementamos esta possibilidade para um

sis-temaomputaionalatual 1

. Alemdisto,apresentamos

apossibilidadedeutiliza~aodaentradaesadadeaudio

da plaade som naaquisi~aode dados. Embora haja

softwareslivresdisponveisnaredequesevalemdestes

1

(2)

reursos [14℄-[19℄,desonheemosdoumenta~ao

perti-nente ao assunto que introduza osoneitos basios e

permitaqueoproprioprofessorsevalhadesta

possibi-lidadeparaodesenvolvimentodeumsistemadeoleta

dedados. Comentaremosasaraterstiasteniasde

funionamento da plaa de som e desreveremos uma

simplesexperi^eniaparadetermina~aodaamplitudede

osila~ao de um p^endulo em fun~ao do ^angulo de

os-ila~ao. Comisto,deseja-seabrirumanovajanelapara

o ensino dentro do laboratorio didatio de fsia, que

permita desenvolvernovasexperi^eniasqueaminham

ao ladodas novas tenologiase dosoneitos siosa

elas relaionados.

II Prinpio de Funionamento

da Plaa de Som do PC

A seguir abordaremos asaraterstias tenias

rele-vantesdaplaadesomnaaquisi~aodedados.

II.1 Porta Joystik daPlaa de Som

S~ao pouos os trabalhos a respeito da utiliza~ao

da porta joystik [1℄ para aquisi~ao de dados em

ex-peri^eniasnolaboratoriodefsia. Aportajoystikusa

umonetordotipoDB15(f^emea)eestaloalizadana

plaadesom. Nagura1,identiamosospinosdeste

onetor.

Figura1. Diagramadepinagemdoonetordejoystik

DB15.

Nesta porta, temos quatro entradas (bot~oes) que

s~aoutilizadasparareeberinforma~oesdigitaisbinarias

(alto ou baixo) e quatro entradas (stiks) analogias.

A porta joystik para o omputador e simplesmente

uma porta de 8bits que usaoendereo I/O201h. A

CPU do miroomputador l^ee esreveosdados desta

porta no endereo 201h. Osquatro primeiros bits

in-diamoestadologio dosbot~oesdaportajoystik. Os

ultimosquatrobitsmostramoestadodos

multivibrado-resusadosparamedirovalordaorrenteexistentenas

entradas analogias da porta joystik. Esta orrente

varia em fun~ao da resist^enia existente na entrada e

tambem doresistor interno queenontra-se ligadoem

serieom estaentrada. Adiferena depotenial

apli-ada em ada entradaanalogia e padronizada(5 V).

A entradaanalogiadaportajoystikonsistedeuma

multivibradores monoestaveis. Estes multivibradores

s~aoiruitoseletr^oniosqueproduzemumpulso

retan-gular uja dura~ao e diretamente proporional a

or-rente existente na entrada. A dura~ao deste pulso e

ent~aomedidaearmazenadausandoumarotinavia

sof-tware. Na gura 2, temos um iruito tpio de uma

destasentradasanalogias.

Figura2.Diagramasimpliadodofunionamentodos

mul-tivibradoresmonoestaveisexistentesnaplaadesom.

Estes multivibradores monoestaveis trabalham do

seguintemodo:

1. NormalmenteoapaitorC1estaarregado(5V)

easadadomultivibradorenontra-seemnvellogio

alto(1).

2. EstevaloreregistradonoendereoI/O201h;ent~ao,

eenviadoumsinalderesetparaomultivibrador.

Ree-bendoestepulsoomultivibradordesarregaoapaitor

C1. De imediatoasadadomultivibrador passa para

oestadobaixo(0).

3. Em seguida o apaitor omea a arregar-se

no-vamente devido a orrente existente em R 1 e na

re-sist^enia presente na entrada da porta, pois ha uma

diferenadepotenialde5Ventreestesdoisresistores.

4. Quando a voltagem do apaitor C1 atinge um

valor limite, a sadado multivibrador volta ao estado

logioalto(1)erepete-seoilo.

Quantomaiorforovalordaresist^eniaexistentena

entradamaiorseraotemponeessarioparaoapaitor

atingiravoltagemlimitedemudanadeestadologio.

Otempoqueomultivibradordemoraparaatingiro

es-tado alto apos reeber osinal de \trigger"seralido e

onvertidoparaumvalornumerioquevariaentrezero

(resist^enia nula) e 255(resist^enia innia), que pode

serrepresentado omo o valor de resist^enia existente

naentradadaporta. Ointervalomedioentreada

lei-turaparaasentradasanalogiasede1 a2 ms.

(3)

exis-pelo proessadoratravesdaentradaI/O. Estas

entra-das est~ao onetadas por meio de um resistor a um

potenialde 5V, assim, normalmenteapresentamum

nvel alto (1). Quando ligamos uma destas entradas

aoterminal\ground"(terra)estaassumeovalorlogio

baixo(0). Ointervalodeleituraparaadaentrada

digi-taldojoystikedeaproximadamente1s. Estas

entra-dasdigitaispodemserusadasparamara~aodetempo

ouomoontadoreslogios. Umdiagramaeletrio

sim-pliadoda interfaedejoystikde umaplaa desom

tpiaemostrado na gura3. No ap^endietemos

al-gunsprogramasdetesteparaasentradasanalogiase

digitais.

Figura3. Ciruitotpio deumainterfae dejoystik

pre-sente na plaa de som do PC. Os pinos 12 e 15 n~ao s~ao

utilizados.

II.2EntradaseSadasde

AudiodaPlaadeSom

Quandoaplaadesomeutilizadaparagravarum

sinalanalogio,omoumsinalsonorodeummirofone,

este sinal depois de ampliado passa por um

mistu-rador analogio (mixer), logo apos e onvertido num

odigo digital pelo onvesor A/D (analogio/digital)

que seralido pelo proessadordo PC. Quando

quere-mos transformarum sinaldigital emanalogio,temos

oaminhoinverso,ainforma~aodigitalproduzidapelo

PCeonvertidaemsinalanalogiopeloonversorD/A

(digital/analogio) edepoise misturadaeampliada

para ser transmitida (pelo alto-falante,por exemplo).

A gura4mostra umdiagrama simpliado de

funi-onamento das entradas e sadas de audio da plaa de

Figura 4. Resumode funionamento de uma interfae de

audioexistentenaplaadesomdoPC.

Aonvers~aoA/DeD/A podeserfeitageralmente

em8ou16bitseomumataxadeamostragemdeate

44,1 kHz. Para uma melhor resolu~ao devemos optar

pela maior quantidade de bits e maior veloidade de

amostragem. Notequeesteslimitestambemdependem

daveloidadedoproessadoreapaidadedememoria

domiroomputador. Umagrandedesvantagemquea

plaa de som do PC apresentaeo fato de n~ao

traba-lhar om sinais de orrente ontnua. Isto deve-se ao

fato queasplaasdesompossuemapaitoresligados

emserienassuasentradasesadasdeaudio. Olimite

defunionamentodasplaasomunsestanafaixade20

Hzateaproximadamente 20kHz. Nagura5temos a

representa~aodasentradasesadasdeumatpiaplaa

desometambemosseusprinipaismodulos.

Figura 5. Uma plaa tpia de som e seus onetores e

modulosprinipais.

III Um Exemplo de Aquisi~ao

de Dados Atraves da Porta

A entrada de joystik pode serusada diretamente na

aquisi~aode dados. Podemosutilizarasquatro

entra-das digitais atravesde sensores optios(LDR(resistor

ujovalordependentedaintensidadedeluz),F

ototran-sistor, et.) ou magnetios (\reed-swith", por

exem-plo) para determina~ao de intervalos de tempo

en-tre eventos numa experi^enia. Tambem podemos

uti-lizar as entradas analogias adaptando sensores uja

resist^enia seja variavel, omo poteni^ometros, LDR,

PTC(resistor om varia~ao positiva em fun~ao da

temperatura) e NTC(resistor om varia~ao negativa

em fun~ao da temperatura), para a determina~ao da

(4)

respeti-ate8grandezasfsiaspodemsermedidas

simultanea-mente.

Comoexemplodeaquisi~aodedadosviaporta

joys-tik, vamos empregar um poteni^ometro na entrada

analogiaparamedirposi~oesangularesdeump^endulo

fsio. Umexperimentosemelhanteestadesritonas

re-fer^enias[4℄e[11℄,ondefoiutilizadaumainterfaeem

omunia~aoparalela.

Umdiagramadamontagemexperimentale

apresen-tadonagura6. Opoteni^ometroestaxonosuporte,

que e preso na mesa de \massa innita". O extremo

superiordahastedop^enduloepresoaoeixoderota~ao

do poteni^ometro. Quandovariaaposi~aoangular do

p^endulo, o eixo gira, provoando uma varia~aona

re-sist^eniadopoteni^ometro. Destaformatemosum

sen-sorqueonverteumamedidade^angulonumvalorde

re-sist^enia. Osterminaisdeste poteni^ometroest~ao

liga-dosdiretamentenospinos1e3daentradaanalogia 2

.

OprogramaesritoemlinguagemQBASICparaa

lei-turaeregistrodovalorderesist^eniadopoteni^ometro

em fun~ao do tempo e apresentado no ap^endie 3

. O

numero total de medidas tomadas e o unio dado de

entradadoprogramaomputaional. Oarquivode

da-dosgerados(dados.dat)ontemt~aosomenteduas

olu-nas: uma ontendooinstante detomada damedida e

aoutraontendoosvaloresmedidosparaaresist^enia.

A partir deste arquivode dadospode-seonstruir um

graoutilizandoqualquerapliativoqueumpra esta

fun~ao. AquiutilizamosoprogramaMathematia.

Figura6. Diagramadoexperimento.

Nopresenteexemplo utilizamosumpoteni^ometro

linearde100k,porempoteni^ometrosdevalores

en-tre 47 k e 1 M s~ao aeitaveis. A linearidade do

poteni^ometrofoi testadamedindoomummultiteste

ovalordaresist^enianosseusterminaisparadiferentes

posi~oes angularesdop^endulo. Veriamos queo

des-vioeinferiora2%.

Eimportantequeopoteni^ometro

seja linearparaque aorrespond^eniaentre amedida

da resist^enia e a posi~ao angular seja imediata. Do

ontrario, seria neessario iniialmente determinar a

rela~ao entre estas duas grandezas e, ent~ao, fazer a

orrespond^enia entre os valores oletados para a

re-sist^eniaeaposi~aoangularviasoftware.

A desri~ao teoria deste experimento e simples,

visto tratar-se de um p^endulo fsio. Pela vers~ao

ro-taionaldasegundaleideNewton,temos:

0 =I 0 (1) sendo 0

o modulo do torque restaurador, I

0 o

mo-mentodeineriaemrela~aoaoeixo derota~aodo

po-teni^ometro e o modulo da aelera~ao angular do

p^endulo.

O modulo do torque restaurador e dado por

MgLsen(), onde L e a dist^ania do eixo ao entro

de massa do sistema e M = M

h

+m e a massa

to-tal do p^endulo, sendo M

h

a massa da haste e m a

massa suspensa. e o^angulo om a dire~ao vertial.

Ent~ao, desprezando a resist^enia do ar edo atrito no

poteni^ometro,temos:

I 0 d 2 dt 2

= MgLsen: (2)

Parapequenos^angulossen',demodoque

d 2 dt 2 + MgL I 0

=0: (3)

Estaeaequa~aodiferenialquedesreveomovimento

harm^oniosimplesdop^enduloparapequenas

amplitu-des.

Efailmostrarqueasolu~aodesta equa~ao

dife-renialedadapor

=

max:

sen(!t+Æ); (4)

ondeafrequ^eniaangular! edadapor

! 2 = MgL I 0 : (5)

Assim,operodoT e

T = 2 ! =2 s I 0 MgL : (6)

O momento de ineria I

0

deste p^endulo pode ser

aluladode I 0 =( 1 3 M h a 2

)+m " b 2 +d 2 12 + a+ b 2 2 # : (7)

Nesta equa~ao o primeiro termo orresponde ao

mo-mentodeineriadahasteemrela~aoaoeixoquepassa

2

Outrosparesdepinospoderiamtersidoseleionados.

3

(5)

nasuaextremidade,osegundotermorepresentao

mo-mento de ineria da massa suspensa em torno do seu

entro de massa eoultimo termo provemdo teorema

doseixos paralelosparadetermina~aodomomento de

ineria da massa suspensa em torno do eixo do

po-teni^ometro. Ospar^ametrosgeometriosa;b edest~ao

indiadosnagura6.

Usandoosdadosapropriadospara op^endulofsio

em uso, obtemos: I

0

= 0,247 kg m 2

. O perodo e,

ent~ao, T =1;850 s, ondeusou-separa g ovalor loal

daaelera~aodagravidade,g=9,79 m/s 2

.

Nagura7apresentamosresultadostpiosparaum

experimentoem queop^endulofoi soltodorepousoda

posi~ao iniial de 5 0

. Ospontos experimentais foram

normalizadosdemodoqueaamplitudemaximae1. A

urvaorrespondeaEq. 4,onde

max:

=1eÆ=0. A

frequ^enia angular ! foi ajustadaomo programa

es-tatstio 2DCurve, tendo-se obtido ! = 3;382, rad/s

om uma orrela~ao de 0,96. Assim, o perodo

ex-trado dos dados e T = 1;857, s. O pequeno desvio

entre operodo aluladoteoriamente eo obtido

ex-perimentalmente revela que o sistema de aquisi~ao de

dadosatravesdaportadejoystikempregadonesta

ex-per^eniapossuiumasatisfatoriapreis~ao.

Ainda ha outros estudos interessantes que podem

ser feitos om este sistema. Pode-se investigar

efei-tos ausados por foras dissipativas, prinipalmente

pelo atrito seo presente no eixo de rota~ao do

po-teni^ometro e o atrito visosoque pode serampliado

xando-se uma plaa retangular rgida a massa

sus-pensa no p^endulo fsio. Ao leitor interessado

sugeri-mos arefer^enia [4℄, ondeedisutido em detalhe este

experimento es~aoapresentadosresultados obtidos

ex-perimentalmente om uma interfae em omunia~ao

paralela. Resultadossemelhantess~aoobtidosomnosso

sistemadeaquisi~aodedadosviaportajoystik.

Outrasitua~aointeressantequepodeserexplorada

omapresentemontagem,eomovimentodo p^endulo

para ^angulos quaisquer; em partiular, o perodo do

movimento em fun~ao da amplitude. Em aulas

ex-perimentais tradiionais, ostuma-se limitar o estudo

domovimentodop^enduloapequenos ^angulos,paraos

quaisefeitaaaproxima~aosen()'eaequa~aodo

movimentoadmiteumasolu~aoanaltiadadapelaEq.

4. Viston~aohaversolu~aoanaltiaemformafehada

paraum^anguloqualquer,limita-seoestudoapequenos

^

angulos. Neste tipo de experimento o

miroomputa-dor torna-se um instrumento util no laboratorio n~ao

somentenaoletadedados,masnasuainterpreta~ao.

Pode-seutiliza-lo para rapidamente resolver a Eq. 2,

usando-seprogramasdeomputa~aoalgebria,omoo

Mathematia,MapleeMatlab,eampliar-seoestudodo

movimentopara^angulosquaisquer. Numfuturo

traba-Figura7. Graodospontosexperimentaisparaosila~oes

om amplitude maxima de 5 0

. A urva orresponde a

solu~aoteoriadesritanotexto.

IV A Plaa de Som

Substi-tuindo Instrumentos de

Me-didas

Existemvariossoftwaresqueusamasentradasesadas

de audio da plaa de som para simular instrumentos

demedida. Estessoftwaresest~aodisponveisna

Inter-net. Apresentaremosaseguirdiversossoftwaresqueja

testamos em laboratorio e apresentaram um bom

de-sempenho. Todoseles s~aofreeware.

IV.1 FrequenmetroDigital

AplaadesomdoPCpodeserusadaomoum

e-ientefrequenmetrodigitalparaexperi^eniasno

labo-ratoriode fsia. A faixadefrequ^enia permitidapara

usoestaentre 20Hzatepouomaisde15kHz. Sendo

satisfatoria para experi^enias didatias para as quais

usualmente se requerafaixa de20 Hza10 kHz.

Uti-lizamosoonetordemirofonedaplaadesomomo

entrada de sinal. Ha varios softwares que podem ser

utilizados,sugerimosoFrequenyCounter1.01 [14℄.

IV.2 Gerador de Sinais

Outrapossibilidadedeusodaplaa desomdoPC

eomogeradordesinais. Atualmente existedisponvel

naInternetumavariedadedesoftwaresquesimulamno

miroomputador esteinstrumento. Certosprogramas

podemgerarnasadadaplaadesomvariasformasde

onda,omo: senoidal;retangular;dente deserra;entre

outras. Outrossoftwaresv~aoalemepossibilitamoutros

reursos que n~ao s~ao enontrados em geradores de

si-naisonvenionais. OTTG, TestToneGenerator[15℄,

permitegerarumsinalquepodevariarafrequ^enia

en-tre umminmoeum maximonumintervalo detempo

(6)

20Hze20kHzemalgunsmilisegundos, para

determi-naraurvaderesson^aniadeumobjeto,analisandoa

absor~aodestesinalgeradoomoauxliodeum

anali-sadordeespetro.

O sinal gerado pelo PC e retirado no onetor de

alto-falante da plaa de som. Devemos observar que

a imped^ania de sada sera de 4 a 16 , dependendo

daplaautilizadaeapot^eniamaximadisponveleda

ordemde2a3watts.

IV.3 Osilosopioe Analisador de Espetro

Di-gital

Umdosinstrumentosdemedidaeanalisemais

dese-jadonolaboratoriodidatioesemduvidaoosilosopio

digital. Este versatil instrumento pode ser utilizado

em inumerasexperi^enias. Certamente esteetambem

um dos instrumentos de maior usto em qualquer

la-boratorio didatio de fsia. Como os demais

instru-mentosaquiexpostos,ososilosopiosdigitaisbaseados

naplaa desomdoPCest~aolimitadosaopera~aoem

baixa frequ^enia, aproximadamente nolimite da faixa

de audio ( 20 kHz). Uma vantagem obtida na

uti-liza~aodestesinstrumentosdigitaiseapossibilidadede

usodafun~aodememoriaparaarmazenarumaimagem

obtidanomonitordomiroomputador. Estaimagem

pode sersalva emum arquivode imageme

posterior-menteseroloadadiretamentenorelatoriosobrea

ex-peri^eniadesenvolvidapelosalunos. Existemvarios

sof-twaresqueumprem muitobem estafun~ao. Citamos

omoexelentealternativaoOsillosopeandSpetrum

Analyzer [16℄. Esteapliativopossibilitavarios

reur-sosomo: duplotrao,modoXY(Lissajous) epermite

exporta~aodedadosparaanaliseposteriornaformade

imagem ou texto. Alem destes reursos, ele possui a

fun~aodeanalisadordeespetrodigitalemtemporeal.

Existemoutrosapliativosexlusivosparaaanalise

de espetro. Alguns monitoram em tempo real o

es-petro do sinal analisado, isto e, apliam uma rotina

de FFT (TransformadaRapidade Fourier) que

possi-bilitaobterinforma~oesvaliosasarespeitodosinal

ana-lisado. Doisotimos softwaresquepodem serutilizados

paraaanaliseespetrals~aooSpetrogram [17℄eoFFT

[18℄. Oprimeiro apliativoapresenta osinalna forma

de graofrequ^eniaversustempo. Estereursopode

ser usado por exemplopara estudar o efeito Doppler.

Na gura 8, temos uma analise espetral obtida pelo

Spetrogram,orrespondente ao sinal sonorooriginado

porumavi~aoabaixaaltitude,podendo-senotar

lara-mente o efeito Doppler. O arquivo em formato WAV

Figura8. Imagemobtida peloSpetrogram. Observamoso

sinalsonoroemitidoporumavi~aovoandoabaixaaltitude.

AesalahorizontaledadaemsegundoseavertialemkHz.

Podemos ainda utilizaralguns softwares de edi~ao

deaudio,omoporexemplooCoolEdit,daSyntrillium

Software[19℄. Esteprogramapode serusadono lugar

dogravadordesomqueaompanhaosistema

operaio-nalMICROSOFTWINDOWS,poispermiteummaior

ontrolesobre osinalaserarmazenado epropiia

ou-trosreursos,omoonvers~aodosinalarmazenadopara

variosformatos(WAV, AU, et).

V Conlus~ao

Neste trabalho mostramos omo utilizar a plaa de

somdomiroomputadornaaquisi~aodedados,

subs-tituindo varios instrumentos de medidas onsiderados

indispensaveisnumbomlaboratoriodeensinodefsia.

Areditamos que esta alternativa e prefervel a

ons-tru~aodeiruitoseletr^oniosquevenhama

desempe-nhar afun~ao de onversoresanalogios-digitais, bem

omoautiliza~aodeinterfaesomeriaisparatalm,

querpelaquest~aodoustoeon^omio,querpela

prati-idade.

Areditamos ter ontribudo no sentido de dar ao

professorferramentasparaadaptarasatividadesdo

la-boratoriodidatioaFsiaContempor^aneaeaomundo

moderno que esta em onstante mudana, para

mos-traraFsia omo uma Ci^enia, n~ao somente inserida

neste ontexto, mas omo umimportante agente

des-tas transforma~oes. Nossosprofessores preisamestar

onsientesdaimport^aniadeinserirnovastenologias

nolaboratoriodidatioepreisamserauxiliadosnesta

tarefa. Como mostramos neste artigo, n~ao se faz

ne-essarioonheimentoprofundoporpartedoprofessor

querdeumalinguagemdeprograma~aoquerde

\har-dware",bastateramenteabertaasnovastenologias,

poisoensinodafsiaparaaidadanianeessariamente

obrigaoprofessorarepensaroseupapelnasaladeaula

enolaboratorio.

Agradeimento

AprofessoraElianeA.Veitpeloauxlionaorre~ao

(7)

du-Ap^endie

Coloamosneste ap^endiepequenosprogramasem

linguagem QBASIC e C usados para oletar dados

atraves da porta joystik. Mostramos nestes

progra-masautiliza~aodasentradasdigitaiseanalogias

dis-ponveis na porta joystik. O primeiro programa l^e o

valorderesist^eniadopoteni^ometroonetadonos

pi-nos1e3doonetorDB15(entradastik(0))e

grava-o juntamente om otempodo relogiodo omputador

num arquivohamado de dados.dat. Neste programa,

quefoi utilizadonoexperimento omop^endulo,

utili-zamos apenas aentrada analogia stik(0). As outras

entradasna linguagemQBASICs~ao aessveisusando

osomandosstik(1)(pinos 6e 8),stik(2)(pinos11e

9)estik(3)(pinos13e9).

CLS

SCREEN 12: COLOR 7

INPUT "Numero de medidas: ", k

OPEN ":\dados.dat" FOR OUTPUT AS #1

TT = TIMER

FOR i = 1 TO k

r1 = STICK(0)

T = TIMER - TT

PRINT #1, T, r1

NEXT i

CLOSE #1

Abaixo desrevemos outro programa, muito

seme-lhante ao primeiro,esrito emlinguagemC, que pode

serusadoparaveriarofunionamentodasquatro

en-tradasanalogiasdaportajoystikouserviromobase

paraoutroapliativo.

#inlude <stdio.h>

#inlude <dos.h>

#define GPADR 0x201

#define MMASK1 0x01 /* pinos 3 & 1*/

#define MMASK2 0x02 /* pinos 6 & 8*/

#define MMASK3 0x04 /* pinos 11& 9*/

#define MMASK4 0x08 /* pinos 13 & 9*/

main()

{

int ount;

delay(0);

while(1)

{

ount =0;

disable();

outportb(GPADR,0);

while(inportb(GPADR) & MMASK1)ount++;

enable();

printf(" %d\n",ount);

delay(500);

}

}

Aseguirtemos doispequenos programasque

utili-zamasentradasdigitaisnaportajoystik. Oprimeiro

utiliza a fun~ao STRIG da linguagem QBASIC para

monitoraroestadologiodasentradasdigitais. Em

se-guidatemosumprogramasemelhanteemlinguagemC.

Ambospodem serusadosomo refer^enia paraaesso

asentradasdigitaisdaportajoystik.

FOR j = 1 TO 200

IF STRIG(1) = 0 THEN PRINT "Pino 2 aberto"

ELSE PRINT "Pino 2 fehado";

IF STRIG(2) = 0 THEN PRINT "Pino 7 aberto"

ELSE PRINT "Pino 7 fehado"

FOR i = 1 TO 10000 ' apenas um tempo de espera

NEXT i

NEXT j

END

OprogramaaseguirestaesritoemlinguagemCemonitoraasentradasdigitaisdaportajoystik.

#inlude <stdio.h>

#inlude <dos.h>

#define GPA 0x201 /*Porta Joystik I/O endere\ o*/

#define MASK2 0x10 /*Entradas Digitais*/

(8)

#define MASK14 0x80

main()

{

unsigned har x,y;

delay(0);

for(;;)

{

x = inportb(GPA); /*l\^e a porta*/

printf("\n\n");

if(x & MASK2)printf("Pino 2 aberto\n");

if(x & MASK7)printf("Pino 7 aberto\n");

if(!(x & MASK14))printf("Pino 14 fehado\n");

if(inportb(GPA) & MASK10)

{

printf("Pino 10 aberto\n");

}else{

printf("Pino 10 fehado\n");

}

delay(500);

}

}

Referenes

[1℄ W.M.Gonalves,A.F.HeinriheJ.C.Sartorelli,Rev.

Ens.Fs.,13,63(1991).

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Bras.Ens.Fs.,17,196(1995).

[3℄ R. V. Ribas, A. F.de Souza e N. Santos, Rev.Bras.

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[4℄ D. F. de Souza, J.Sartori, M. J. V. Bell e L. A. O.

Nunes,Rev.Bras.Ens.Fs.20,413(1998).

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421(2000)

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aquisi~aodedados.

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Exelentesiteomvariossoftwaresqueutilizamaplaa

desomdoPC.

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geradordefun~oesomvariasformas deonda.

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Osilosopiodigitaleanalisadordeespetro,utilizando

aplaadesomdoPC.

[17℄ http://www.monumental.om/rshorne/gram.html.

Softwareparaanaliseespetral.

[18℄ http://www.geoities.om/apeanaveral/la b/27 73.

Analisadordeespetro.N~aopermiteanaliseemtempo

real.

[19℄ http://www.syntrillium.om. Editor de audio om

Imagem

Figura 1. Diagrama de pinagem do onetor de joystik
Figura 4. Resumo de funionamento de uma interfae de
Figura 6. Diagrama do experimento.
Figura 7. Gr ao dos pontos experimentais para osila ~ oes
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