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Medida da pressão arterial: circunferência braquial e disponibilidade de manguitos.

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Academic year: 2017

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MEDI DA DA PRESSÃO ARTERI AL:

CI RCUNFERÊNCI A BRAQUI AL E DI SPONI BI LI DADE DE MANGUI TOS

Eugenia Velludo Veiga1 Edna Apar ecida Mour a Ar cur i2 Ly ne Clout ier3 Jair Lício Fer r eir a Sant os4

Par a ev it ar m edidas im pr ecisas da pr essão ar t er ial ( PA) , a Am erican Heart Associat ion ( AHA) r ecom enda que a largura do m anguit o ( LM) circunde 40% da circunferência do braço ( CB) e o com prim ent o 80- 100% . Obj et ivo: I dent ificar as CB de pacient es int ernados, os correspondent es m anguit os e os t am anhos disponíveis nas clínicas. Mét odo: 81 CB for am m edidas no br aço dir eit o. As lar gur as for am ident ificadas segundo a r azão CB/ LM 040, propost a pela AHA. Result ados: As CB variaram de 17,5 a 40,5 e os m anguit os correspondent es de 6 a 16 cm . O m anguit o padr ão 1 2 x 2 3 cm , único disponív el nas clínicas, foi apr opr iado par a apenas 1 7 , 3 % dos suj eit os, cu j as CB v ar iar am en t r e 3 2 , 5 e 3 4 , 3 cm . Discu ssão: A f alt a d e d isp on ib ilid ad e d e d if er en t es t am an h os d e m anguit os cont inua sendo um desafiant e pr oblem a a ser encar ado. Conclusão: O m anguit o padr ão disponív el não at ende às CB ident ificadas, r esult ando em r egist r os super ou subest im ados da PA.

DESCRI TORES: det er m inação da pr essão ar t er ial; pr essão ar t er ial; hiper t ensão; cuidados de enfer m agem

BLOOD PRESSURE MEASUREMENT:

ARM CI RCUMFERENCE AND CUFF SI ZE AVAI LABI LI TY

To av oid in accu r at e blood pr essu r e ( BP) r eadin gs, t h e Am er ican Hear t Associat ion ( AHA) r ecom m en ds cu f f w idt h ( CW) encir cling 4 0 % of t he ar m cir cum fer ence ( AC) and cuff lengt h at least 8 0 - 1 0 0 % . Obj ect iv e: To ident ify inpat ient s´ AC, t he corresponding cuff size and t he cuff size availabilit y. Met hods: 81 AC were m easured in t he right arm . The cuff sizes t o fit t hem were calculat ed according t o AHA AC/ CW widt h 0.40 rat io. Result s: The AC varied from 17.5 t o 40.5 cm and t he corresponding cuff widt h from 6 t o 16cm . The st andard cuff 12 by 23 cm , t he only size available in t he clinics, w as appropriat e for only 17.3% of t he subj ect s, w hose AC varied bet ween 32.5 and 34.3 cm . Discussion: The lack of availabilit y of different cuff sizes cont inues being a challenge problem t o be faced. Conclusion: The st andard cuff available, 12cm large, did not fit 82.7 of t he ident ified AC, r esult ing in ov er or under est im at ed BP r egist er s.

DESCRI PTORS: blood pr essur e det er m inat ion; blood pr essur e; hy per t ension; nur sing car e

MEDI DA DE LA PRESI ÓN ARTERI AL:

CI RCUNFERENCI A DEL BRAZO Y DI SPONI BI LI DAD DE MANGUI TOS

Par a ev it ar m edidas im pr ecisas de la pr esión ar t er ial( PA) , la Am erican Heart Associat ion ( AHA) r ecom ien da qu e el an ch o del m an gu it o( AM) cir cu n de el 4 0 % de la cir cu n fer en cia del br azo( CB) y el lar go el 8 0 - 1 0 0 % . Obj et ivo: I dent ificar las CB de pacient es int er nados, los cor r espondient es m anguit os y los t am años disponibles en las clínicas. Mét odo: 81 CB fuer on m edidas en el br azo der echo. Los anchos fuer on ident ificados según la r azón CB/ AM 0 4 0 , pr opu est a por la AHA. Resu lt ados: Las CB v ar iar on de 1 7 , 5 a 4 0 , 5 cm y los m an gu it os cor r espondient es de 6 a 16cm . El m anguit o pat r ón 12x 23cm , único disponible en las clínicas, fue apr opiado para sólo el 17,3% de los suj et os, cuyas CB variaron ent re 32,5 y 34,3cm . Discusión: La falt a de disponibilidad de difer ent es t am años de m anguit os cont inúa siendo un pr oblem a desafiador a ser enfr ent ado. Conclusión: El m anguit o pat rón disponible no at iende a las CB ident ificadas, result ando en regist ros super o subest im ados de la PA.

DESCRI PTORES: det erm inación de la presión sanguínea; presión sanguínea; hipert ensión; at ención de enferm ería

1Enferm eira, Professor Associado, Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o Desenvolvim ent o

da Pesquisa em Enferm agem , Brasil, e-m ail: evveiga@eerp.usp.br; 2Enferm eira, Professor Titular, Universidade de Guarulhos, Brasil , em ail: earcuri@globo.com ; 3Enferm eira, Ph.D., Université du Québec à Trois- Rivières, Canadá, e- m ail: lyne.cloutier@uqtr.ca; 4Professor Titular, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,

(2)

I NTRODUÇÃO

D

iferent es fat ores que podem influenciar a m edida pr ecisa da pr essão ar t er ial ( PA) t êm sido dest acados n a lit er at u r a. Mu it os er r os podem ser co m et i d o s p el o o b ser v ad o r ( p esso a q u e m ed e a pr essão ar t er ial)( 1) dev ido à falt a de conhecim ent o da m edição de PA, ou m esm o falta de atenção( 2- 4). As principais font es de leit uras im precisas da PA est ão relacionadas ao uso incorret o do equipam ent o( 5- 6), ao am biente( 7) e ao aum ent o da pressão do pacient e na presença do seu m édico ( efeito do avental branco)( 8). Ent ret ant o, o uso do m anguit o com t am anho errado em relação à circunferência do braço ( CB) é a causa m ais discut ida de m edida im precisa.

Pa r a e v i t a r q u e a PA se j a su p e r o u su b est im ad a, a r azão d a cir cu n f er ên cia b r aq u ial/ m anguit o ( CB/ LM) dev e ser em t or no de 0. 40 e o com pr im ent o do m anguit o dev e cir cundar de 80 a 1 0 0 % d a CB( 9 - 1 0 ), co n f o r m e r e co m e n d a çã o d a

A m e r i c a n H e a r t A s s o c i a t i o n( 1 1 ). D e a co r d o co m or ien t ação est abelecida pela con f er ên cia an u al da

European Societ y of Hypert ension 2007( 12), o m anguito padrão deve t er 12- 13cm de com prim ent o, t am anho apr opr iado par a a cir cunfer ência br aquial de cer ca d e 1 0 a 3 0 % d e ad u lt os. Além d isso, t am b ém é r e co m e n d a d o q u e u m m a n g u i t o m a i o r se j a d i sp o n i b i l i za d o p a r a b r a ço s co m ci r cu n f er ên ci a s m aior es q u e 3 5 cm e u m m en or p ar a b r aços com cir cunfer ências m enor es( 12).

Manguit os est reit os superest im am os valores d a PA co m o d em o n st r a d o em 1 9 0 1( 1 3 ). As al t as m ed i d as r esu l t ar am n u m co n su m o ex cessi v o d e drogas ant i- hipert ensivas com consequências graves com o t ont ur as e desm aios. Manguit os m aior es, ao contrário, subestim am as leituras da PA em indivíduos m ag r os, r esu lt an d o em d iag n óst ico e t r at am en t o incorret os para hipert ensão( 14). Apesar desses fat os, o s p r o f i ssi o n a i s d a sa ú d e a t u a l m en t e u sa m u m m anguit o padrão para m edir PA sem dist inção ent re as diferent es circunferências de braços.

A possibilidade de av aliação equiv ocada da PA n ã o é u m a q u e st ã o q u e p r e o cu p a m u i t o s enfer m eir os e m édicos. Em bor a v ár ias or ient ações t e n h a m r e co m e n d a d o o u so d e m a n g u i t o s co m larguras corretas desde 1951( 15), não há consenso em relação àqueles que seriam os t am anhos corret os de

m anguit os par a o uso em cr ianças e adult os. Além disso, não se sabe se os profissionais da saúde seriam cap azes d e selecion ar t am an h os ap r op r iad os d os m a n g u i t o s se e sse s f o sse m d i sp o n i b i l i za d o s n o m ercado e unidades m édicas.

Muitas questões estão sem respostas há m ais de cinco décadas, desde que a Am erican Heart Societ y at est ou que o m anguit o apr opr iado dev e ser 2 0 % m aior que o diâm etro do braço para garantir m edidas precisas da PA. Exist em dois aspect os que precisam se r co n si d e r a d o s: a q u a n t i d a d e n e ce ssá r i a d e diferent es t am anhos de m anguit os que se aj ust em a t oda gam a de t am anhos de circunferência de braço da população m undial e se haveria diferenças ent re pessoas de países e r egiões dif er en t es ou , ain da, pacient es int ernados em clínicas diferent es.

Há vários est udos que invest igam a precisão d e e sf i g m o m a n ô m e t r o s e o co n h e ci m e n t o d e en f er m ei r os sob r e o p r oced i m en t o p ar a m ed i r a pressão arterial, m as m uito pouco tem sido feito para iden t ificar a gam a de cir cu n fer ên cias de br aço de adult os int ernados, associada ao t am anho apropriado do m anguit o. A am ost ra de um est udo desenvolvido r ecen t em en t e n o Br asil in clu iu ap en as cr ian ças e adolescent es não hospit alizados( 16). Muit os indivíduos incluídos em estudos de hipertensão são afetados por sín d r o m e m e t a b ó l i ca , d i a b e t e s e o b e si d a d e . No r m a l m e n t e , a ci r cu n f e r ê n ci a b r a q u i a l d e sse s pacient es é m aior que 33cm , o que exige m anguit o m aior que o padrão tradicional ( 12x23cm ) . No entanto, m uit os indiv íduos, com o j ov ens, m ulher es, pessoas m agras ou com peso norm al, que têm a circunferência do br aço m enor que 2 9 cm , pr ecisam de m anguit o m ais est r eit o que o padr ão. A escolha de t am anho in cor r et o de m an gu it o par a esses pacien t es pode result ar não apenas em diagnóst icos equivocados e t r a t a m e n t o i n co r r e t o m a s t a m b é m e m a n á l i se im precisa de qualquer variável associada à PA com o cont role de t rat am ent o ant i- hipert ensivo, obesidade, ex er cício físico, t abagism o, aspect os em ocionais e psicológicos, ent re out ros.

(3)

OBJETI VOS

I d e n t i f i ca r a ci r cu n f e r ê n ci a b r a q u i a l d e p a ci en t es i n t er n a d o s e o t a m a n h o d e m a n g u i t o correspondent e, de acordo com o padrão t radicional da r azão de 0 . 4 0 CB/ LM, r ecom en dado pela AHA. Verificar a disponibilidade de t am anhos de m anguit os nas enferm arias para m edir a PA nesses pacient es.

MÉTODO

Um est u d o t r an sv er sal f oi con d u zid o com pacient es int ernados nas alas m édicas de diferent es especialidades de um hospit al escola no int er ior do Est ad o d e São Pau lo. O t am an h o d a am ost r a f oi i n i ci a l m e n t e ca l cu l a d o co n si d e r a n d o u m a probabilidade de 0.90 de erro m áxim o de 0.10 nas estim ativas e testes de proporção: ( n= 2,69x0,25/ 0,01 r esu lt ou em n = 6 7 , 2 )( 1 7 ). O aj u st am en t o d e 0 . 1 0 r esult ou em am ost r a com 8 1 indiv íduos. Todos os p aci en t es co n v i d ad o s acei t ar am p ar t i ci p ar d est e estudo e, sendo assim , o erro m áxim o caiu para 0.90. Os 81 volunt ários t inham idade ent re 17 e 60 anos, 63% eram hom ens. Foram internados em alas clínicas de v ár ias u n idades de especialização: Car diologia ( 35,8% ) , Nefrologia ( 12,3% ) , Endocrinologia ( 12,3% ) , Hem at ologia ( 1 2 , 3 % ) , Gast r oen t er ologia ( 1 2 , 3 % ) , Geriat ria ( 8,7% ) e Clínica Geral ( 6,2% ) . A am ost ra in clu iu ap en as p acien t es com b oa saú d e m en t al, capazes de ent ender o procedim ent o da pesquisa e responder às pergunt as das pesquisadoras. O est udo foi conduzido após t er sido aprovado pelo Com it ê de Ét ica e Pesqu isa e a assin at u r a dos pacien t es f oi obt ida.

As cir cunfer ências br aquiais for am m edidas d u r a n t e a m e d i çã o d e r o t i n a d a PA p o r t r ê s en f er m eir as esp ecializad as n a ár ea car d iológ ica, t r e i n a d a s p a r a e v i t a r e r r o s. D e a co r d o co m o recom endado pela Am er ican Hear t Associat ion 1993, a circunferência foi m edida no pont o m édio ent re o acr ôm io e o olécr ano do br aço dir eit o, apoiado no nív el do cor ação ( quar t o espaço int er cost al) com o pacient e sent ado ou deit ado. O br aço esquer do foi u sa d o e m ca so s d e d e sco n f o r t o p o r ca u sa d e caut erização art erial ou condições especiais.

Para est im ar a largura corret a do m anguit o par a cada pacient e, adot ou- se a r azão 0.40 CB/ LM r e co m e n d a d a p e l a AH A. Em b o r a a r a zã o 0 . 3 8 r epr esen t e ex at am en t e u m m an gu it o com lar gu r a 20% m aior que o diâm etro do braço, adotou- se, aqui, 0.40 porque esse é aceito e usado universalm ente. O

com p r im en t o d o m an g u it o d ev er ia cir cu n d ar p elo m enos 80% do braço.

A disponibilidade de m anguit os foi verificada quando a PA dos pacientes foi m edida. Enferm eiros e m em br os da equ ipe r espon sáv eis pela com pr a de esfigm om anôm et r os t am bém for am ent r ev ist ados.

RESULTADOS

Os result ados são apresent ados na seguint e or dem : dist r ibuição de pacient es de acor do com a especialidade clín ica e sex o ( Tabela 1 ) ; ín dice de m assa corporal de acordo com o sexo dos pacient es ( Tabela 2) ; dist ribuição do índice de m assa corporal d e acor d o com a id ad e ( Tab ela 3 ) , e a Tab ela 4 apresent a a circunferência braquial dos pacient es e largura de m anguit o correspondent e. Com relação à análise das caract eríst icas dem ográficas da am ost ra, 51 ( 63% ) dos 81 indivíduos estudados eram hom ens, idade m édia de 55,4 anos. A am ost ra foi com post a por adolescent es ( 4,9% ) , adult os ( 54,3% ) e idosos ( 40,7% ) . Em bora a ident ificação do diagnóst ico não fosse obj etivo deste estudo, a Tabela 1 perm ite saber o tipo de clínica na qual os pacientes foram internados.

Tabela 1 – Dist r ibuição por sex o de acor do com a especialidade clínica. Ribeirão Pret o, 2002

Os dados de pacient es nas enfer m ar ias de car d iolog ia e n ef r olog ia alcan çam q u ase 5 0 % d a a m o st r a . No t e q u e 1 2 , 3 % d o s p a ci e n t e s f o r a m int er nados por pr oblem as endócr inos. Muit os deles apr esen t av am obesidade sev er a. No m om en t o de colet a d e d ad os, 2 5 % d a am ost r a t in h a p r essão a r t er i a l si st ó l i ca ≥1 4 0 m m Hg e 2 3 , 4 % d i a st ó l i ca ≥90m m Hg. A m aioria dos pacient es recebeu t rês ou m ais diagnóst icos, t ot alizando 11 diagnóst icos par a dois deles, o que sugere a com plexidade de avaliações e t rat am ent os.

e d a d i l a i c e p s E

a c i n í l c

o x e S

o n i l u c s a

M Feminino Total n % n % n %

a i g o l o i d r a

C 22 27,1 7 8,7 29 35,8

a i g o l o r f e

N 6 7,4 4 4,9 10 12,3

a i g o l o n i r c o d n

E 3 3,7 7 8,6 10 12,3

a i g o l o m u e n

P 9 11,1 1 1,2 10 12,3

a i g o l o r e t n e o r t s a

G 6 7,4 4 4,9 10 12,3

a c i d é M a c i n íl

C - - 5 6,2 5 6,2

a i r t a i r e

G 5 6,1 2 2,5 7 8,7

l a t o

(4)

Tabela 2 – Distribuição de índice de massa corporal como função do sexo dos pacientes. Ribeirão Preto, 2002

Tabela 4 – Dist ribuição da circunferência do braço e largura de m anguit o correspondent e, obt idas para os pacient es. Ribeirão Pret o, 2002

Os dados na Tabela 2 m ost ram a alt a t axa de pacientes obesos, que chega a 38,2% da am ostra. A associação ent re índice de m assa corporal e sexo i n d i ca q u e g r a n d e p a r t e d o s p a ci e n t e s d o sex o m asculino est av am abaix o ou com peso nor m al, o d o b r o d a t a x a e n co n t r a d a e n t r e a s m u l h e r e s. Ent ret ant o, com o m uit os dos pacient es não puderam ser pesados, não foi possível obt er avaliação precisa da am ost r a est udada em r elação à classificação do índice de m assa corporal.

Tabela 3 – Dist ribuição do índice de m assa corporal de acordo com idade. Ribeirão Pret o, 2002

Fonte: * I LI B Rating ( 1994)

Dados relacionados à associação entre índice de m assa cor por al e idade r ev elam que dois ent r e t rês adolescent es est avam dent ro ou abaixo do peso n or m al. Mu it os in d iv íd u os ad u lt os t am b ém f or am classificados dent ro dessa cat egoria. Em relação aos idosos, esses apresentaram altos índices de obesidade g r au s I e I I , em b o r a, n esse caso , o n ú m er o d e pacien t es com peso descon h ecido é m aior do qu e nos adult os. Tal fat o pode t er influenciado os dados, q u e r ev elam f r eq u ên cia m ais b aix a d e p acien t es abaixo ou com peso norm al entre o grupo dos idosos.

Com o se pode observar na Tabela 4, o uso d a r azão 0 . 4 0 d a cir cu n f er ên cia b r aq u ial/ lar g u r a corret a do m anguit o m ost rou que m ais de 50% dos indivíduos t em a circunferência do braço m enor que 30cm . Portanto, seria necessário m anguito m enor que 1 2 cm d e l ar g u r a. Em r el ação à p ossi b i l i d ad e d e su p e r e st i m a r o s v a l o r e s d a p r e ssã o a r t e r i a l , a circunferência braquial era m aior que 32cm em 22,3% da am ost r a. Man gu it os m aior es qu e 1 2 cm ser iam necessários para esses pacient es. Apenas 17,3% dos part icipant es t inham a circunferência do braço ent re 30 e 32cm para os quais o m anguito padrão de 12cm é adequado. O uso da razão de 0.40 para calcular o t am an h o ap r op r iad o d o m an g u it o em r elação às cir cunfer ências br aquiais est udadas r esult ou num a gam a de largura de m anguit o ent re 6 e 16cm .

A o b se r v a çã o , a q u i , d e q u e a p e n a s o m anguit o padrão era disponibilizado nas enferm arias f o i co n f i r m a d a p e l o s e n f e r m e i r o s e t é cn i co s d e engenharia responsáveis, quando afirm aram que esse t a m a n h o d e m a n g u i t o e r a u sa d o e m t o d o s o s pacient es. O pessoal responsável pela com pra de t al e q u i p a m e n t o n ã o h a v i a si d o o r i e n t a d o so b r e a p ossib ilid ad e d e ad q u ir ir d if er en t es t am an h os d e m a n g u i t o s, a p esa r d e ex i st i r p eq u en a g a m a d e t am anho de m anguit os disponív eis no m er cado. Os r esu l t ad o s m o st r ad o s n a Tab el a 4 , m o st r an d o a n ecessidade de div er sos t am an h os de m an gu it os, revela a discrepância ent re o arcabouço t eórico e o tam anho de m anguitos usados para checar a pressão art erial em pacient es hospit alizados.

e d a d I s o n a 5 2 -7 1 s e t n e c s e l o d a s o n a 0 6 -6 2 s o t l u d a s o n a 0 6 > s o s o d

i Total n % n % n % n %

u o o x i a b A 5 2 l a m r o n o s e p m o

c 1 1,2 19 23,4 16 19,7 36 44,4 5 , 7 2 -5 2 o s e p e r b o

S 1 1,2 5 6,1 4 4,9 10 12,3 9 , 9 2 -5 , 7 2 I u a r g e d a d i s e b

O - - 7 8,6 1 1,2 8 9,9

9 , 9 3 -0 3 II u a r g e d a d i s e b

O 1 1,2 10 12,3 2 2,5 13 16

o d a r o n g

I 1 1,2 3 3,7 10 12,3 14 17,3

l a t o

T 4 4,9 44 54,3 33 40,8 81 100

o d a t e r r o c a r u g r a L ) m c ( o t i u g n a m o d a i c n ê r e f n u c r i C ) m c ( o ç a r

b n %

7 17,5-19,4 5 6,2

8 20-22,3 10 12,3

9 22,5-24,2 6 7,4

0

1 25-27,2 16 19,7

1

1 27,5-29,9 12 14,8

2

1 30-32 14 17,3

3

1 32,5-34,3 6 7,4

4

1 35-37 8 10

5

1 38-38,6 3 3,7

6

1 40,5 1 1,2

l a t o

T 81 100 ² m / g k * C M I o x e S o n i l u c s a

M Feminino Total n % n % n %

m o c u o o x i a b A 5 2 l a m r o n o s e

p 24 29,6 12 14,8 36 44,4

o s e p e r b o S 5 , 7 2 -5

2 9 11,1 1 1,2 10 12,3

9 , 9 2 -5 , 7 2 I u a r g e d a d i s e b

O 3 3,7 5 6,1 8 9,9

e d a d i s e b O 9 , 9 3 -0 3 II u a r

g 6 7,4 7 8,6 13 16

o d a r o n g

I 9 11,1 5 6,1 14 17,3

l a t o

(5)

DI SCUSSÃO

A

s caract eríst icas dem ográficas relacionadas a sexo e idade confirm am a atual realidade no sistem a d e sa ú d e d e m u i t o s p a íse s. Pa ci e n t e s sã o h osp it alizad os con f or m e os seu s d iag n óst icos em enfer m ar ias super lot adas de hospit ais ger ais, onde adolescent es, adult os e idosos são m ant idos j unt os n a m e sm a u n i d a d e . O n ú m e r o d e i n d i v íd u o s h i p e r t e n so s a t i n g e m a i s d e 2 5 % d a a m o st r a . Ent ret ant o, m uit os desses pacient es podem t er sido m a l d i a g n o st i ca d o s p o r ca u sa d a q u e st ã o d e disponibilidade de m anguit os.

De acordo com o índice de m assa corporal, u m se g m e n t o ( 4 4 , 4 % ) si g n i f i ca n t e d a a m o st r a estudada foi classificada com o estando abaixo ou com peso norm al. Esses resultados são diferentes daqueles

colet ados no cam pu s da Universidade de São Paulo

nos anos 80, quando quase 20% dos indivíduos eram m agros e 50% t inham peso norm al( 18). O núm ero de obesos ( 30% ) na época estava abaixo do encontrado n o pr esen t e est u do em qu e 3 8 , 2 % dos pacien t es ap r esen t ar am ín d ice d e m assa cor p or al acim a d e 27,5.

As t a x a s d e o b e si d a d e sã o d i f e r e n t e s daquelas est im adas no Br asil há alguns anos: 40% est ava acim a do peso ou eram obesos, sendo 15 a 20% crianças e adolescentes. Nesses dois grupos, as t a x a s d e o b e si d a d e t ê m d u p l i ca d o e t r i p l i ca d o , r espect iv am en t e. A pr ev alên cia de obesidade t em cr escido no m undo t odo e o ex cesso de peso est á asso ci ad o a d o en ças cr ô n i co - d eg en er at i v as, q u e r esu lt am em baix a qu alidade de v ida e t êm sér io im pact o socioeconôm ico, represent ando preocupação relevant e para a saúde pública. A solução para esse problem a t em sido um dos grandes desafios da área de saúde nest e início de século.

Apesar da possibilidade de viés, quando se com par a a condição de saúde de duas populações

diferentes, pessoas no seu espaço de trabalho versus

indivíduos hospit alizados, os result ados dest e est udo confirm am o fat o de que as t axas de obesidade t êm aum entado no Brasil. A associação de obesidade com h iper t en são, diabet es, doen ças car diov ascu lar es e n ef r ológ icas r esu lt am n as alt as t ax as ob ser v ad as n e st a a m o st r a . Essa s t a x a s ch a m a m a a t e n çã o especialm ent e para a avaliação de indivíduos obesos,

em particular daqueles subm etidos a tratam entos em h osp it ais, p or q u e su as m ed id as d e cir cu n f er ên cia braquial m aiores que 33cm exigem que as larguras dos m anguit os sej am m aiores que o padrão. Muit os p e sq u i sa d o r e s, e n f e r m e i r o s, m é d i co s, farm acologist as e out ros não sabem que o t am anho p a d r ã o d e m a n g u i t o é i d e a l p a r a b r a ço s cu j a s circunferências estão entre 30 e 33cm . Além do m ais, eles não sabem com o correlacionar idade, índice de m a ssa co r p o r a l e ci r cu n f e r ê n ci a d o b r a ço à s dim ensões do m anguit o.

Dados associando idade e índice de m assa corporal m ost ram que se pode achar qualquer valor de índice em crianças, adultos e idosos. I sso significa que são necessár ios m anguit os m enor es que 12cm para atender idosos m agros e tam bém indivíduos com peso, cir cunfer ência do br aço e t am anho nor m ais, pr incipalm ent e m ulher es, no Japão, Cor eia, Áfr ica, Ásia e França, assim com o em out ros países. Muit os t êm a cir cu n f er ên cia d o b r aço m en or q u e 3 0 cm , m ulheres j ovens e m agras têm a circunferência m enor q u e 2 6 cm , d i f e r e n t e d e i n d i v íd u o s o b e so s q u e pr ecisam de m anguit os m aior es. Com o enfat izado, a p e n a s m a n g u i t o s m a i o r e s t ê m si d o m o t i v o d e p r eocu p ação n a av aliação d a m ed id a d e p r essão arterial, com o pode ser verificado nas recom endações para a m edida da pressão arterial da Am erican Heart Associat ion 2005, quando indica que um m anguito de 12cm é recom endado para circunferências braquiais entre 22 e 26cm( 19).

Est u d o co o r t e d e 5 3 0 i n d i v íd u o s d a Univ er sidade de São Paulo, dur ant e os últ im os 26 anos, t em m ost rado que o uso do m anguit o padrão ( 12cm ) em braços cuj as circunferências est ão ent re 22- 26cm podem resultar em diagnóstico e tratam ento de hiper t ensão equiv ocados por causa das leit ur as d e p r essão ar t er i al su b est i m ad as. Co m p l i caçõ es ca r d i o v a scu l a r e s e g e st a ci o n a i s, a ssi m co m o insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, pré-ecl â m p si a , e d esl o ca m en t o p l a cen t á r i o p r eco ce, foram problem as com uns observados na coorte desse est udo longit udinal( 18).

Felizm en t e, as r ecom en d ações b r asileir as 2006 para a m edida da pressão art erial m ant iveram a decisão t om ada pela Am erican Heart Associat ion( 10) que inclui um m anguit o de 10cm de largura. A 2007

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m an gu it o padr ão de 1 3 x 3 4 cm . Com o m en cion ado acim a, t am bém r ecom endam m anguit o m aior par a braços m aiores e m enor para braços m ais m agros( 21). Os adu lt os apr esen t ar am ín dice de m assa corporal m ais alto do que os idosos, o que leva a crer q u e o u so d e u m “ m an g u it o p ar a ad u lt os” p od e i n t e r f e r i r n o s r e su l t a d o s j á q u e ci r cu n f e r ê n ci a s b r a q u i a i s n e m se m p r e co r r e sp o n d e m a t a l d e n o m i n a çã o . Os a u t o r e s d a s o r i e n t a çõ e s d a

Am er ican Hear t Associat ion 1967( 9) recom endam não rot ular o m anguit o padrão de 12cm com o “ m anguit o para adult os” porque esse nem sem pre corresponde à lar gur a apr opr iada. Além disso, alt os índices de o b e si d a d e n ã o p o d e m se r i n d i st i n t a m e n t e cor r elacionados com br aços ou m anguit os m aior es com o evidenciado nos result ados ora apresent ados. O uso da razão de 0.40 CB/ LM revelou que m ais de 50% dos indivíduos precisavam de m anguit o m enor que 12cm e 22,2% precisavam de m anguitos m aiores ( cir cunfer ência do br aço m aior que 32cm ) . A gam a d e l a r g u r a s d e m a n g u i t o s p a r a a t e n d e r a s cir cunfer ências br aquiais dos indiv íduos est udados varia de 7 a 16cm . Entretanto, nas unidades em que o est u d o f o i co n d u zi d o , ap en as u m a l ar g u r a d e m a n g u i t o e st a v a d i sp o n ív e l ( 1 2 cm ) , a p r o p r i a d o apenas para 17,3% dos participantes. A possibilidade das leit ur as de pr essão ar t er ial est ar em abaix o ou acim a do valor verdadeiro é real. Com o m ost rado na Tabela 3, m uit os pacient es deveriam est ar recebendo t r at am en t o co n t r a h i p er t en são , m as av al i ação e t r at am ent o pr ecisos não são facilm ent e obt idos em tal situação, o que provavelm ente ocorre em hospitais ao redor do m undo.

A Am er ican Hear t Associat ion recom endou a razão de 0.40 ent re circunferência do braço/ largura corret a de 1951 a 2005( 11,15). Em 2005, um a razão de 0.46 t am bém foi m encionada( 11). Com o m ost rado na Tabela 5, o uso da razão de 0.40 nesta am ostra levou a se con clu ir q u e ex t en sa g am a d e t am an h os d e m anguit o ser ia necessár ia par a que os v alor es de p r essã o a r t er i a l n ã o f o ssem su p er est i m a d o s o u su b est im ad os. Dad o q u e ap en as u m t am an h o d e m anguit o est ava disponível na clínica onde o est udo f o i co n d u zi d o , é p r o v á v el q u e m u i t o s p a ci en t es hiper t ensos t enham sido er r oneam ent e av aliados e est ej am seguindo t rat am ent o incorret o.

A falta de disponibilidade de vários tam anhos d e m an g u it os é u m p r ob lem a sér io n o m er cad o, e n f r e n t a d o n ã o a p e n a s p o r a l g u n s cl ín i co s e

en f er m eir os m as t am bém pelos pesqu isador es n a ár ea de m edida da pr essão ar t er ial. Depois que o er r o d e t am an h o d e m an g u it o f oi ob ser v ad o em cr ianças, m ulher es gr áv idas e pacient es cr ít icos, o pr im eir o aut or dest e est udo lev ant ou um a quest ão ét ica r elacionada ao r egist r o de v alor es er r ados da p r e ssã o a r t e r i a l n o p r o n t u á r i o d e p a ci e n t e s( 5 ). Enferm eiros brasileiros t êm realizado pesquisas sobre a m edida da pressão arterial e tentado atrair a atenção de especialistas para a questão da m edida da pressão ar t er ial, pr oblem a sér io que lev a a diagnóst icos e t r a t a m e n t o s d e h i p e r t e n sã o i n co r r e t o s( 1 8 ). É desconcertante as sociedades de hipertensão acharem t ã o d i f íci l r e so l v e r o s p r o b l e m a s ca u sa d o s p o r t am anhos inapropriados de m anguit os.

Est e est udo cont r ibui par a o conhecim ent o dos enferm eiros em relação às discrepâncias ent re o ar cabouço t eór ico sobr e os disposit iv os usados na m edida da pressão arterial e o tam anho do m anguito usado na prát ica. A m edida da pressão art erial é o p r oced i m en t o d e en f er m ag em m ai s r eal i zad o n o m undo. Os aut or es acr edit am que esfor ços dev am ser f eit os p ar a f or n ecer in f or m ação com v ist as a m elhor ar o conhecim ent o de enfer m agem , focando n o ef eit o do t am an h o do m an gu it o n a m edida da pressão art erial. Essa quest ão pode ser discut ida em pr ogr am as de educação per m anent es, m elhor ando a con sciên cia de en fer m eir os sobr e a n ecessidade de m aior disponibilidade de instrum entos de m edição, o que, consequentem ente, pode m elhorar a qualidade de vida dos pacient es e dim inuir cust os na área da saú de.

CONCLUSÃO

O est udo m ost rou que diferent es t am anhos de m anguit os são necessár ios par a at ender t oda a g a m a d e ci r cu n f e r ê n ci a s b r a q u i a i s q u e i n cl u i adolescentes, adultos e pacientes idosos de um hospital ger al.

(7)

m anguit os não é um problem a local com o report ado em m uitos outros estudos( 3- 5,7,18). Com o m ostrado aqui, a p e n a s o t a m a n h o p a d r ã o é n o r m a l m e n t e disponibilizado nas unidades de saúde. I nfelizm ent e, a pressão arterial de m uitos indivíduos continua sendo m a l a v a l i a d a e i sso , g e r a l m e n t e , r e su l t a e m diagnósticos de hipertensão incorretos e com plicações cardiovasculares e gest acionais, além de óbit os.

AGRADECI MENTOS

Os aut or es gost ar iam de agr adecer a Sr a.

Car olina Godoy Veiga da Cunha ( Mest ra em Ensino

d e I n g lês com o seg u n d a lín g u a, Un iv er sid ad e d e

I llinois em Urbana- Cham paign, EUA) pela revisão do

art igo em inglês.

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1 Enferm eira, Mestre em Enferm agem , Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Brasil, e-m ail: m fck@yahoo.com.. 2 Enferm

1 Enferm eiro, Doutor em Enferm agem , Professor Adjunto; 2 Enferm eira, Doutor em Filosofia da Enferm agem , Professor Titular; e-m ail: alacoque@newsite.com .br; 3

da Universidade de São Paulo, Brasil, e- m ail: m ariacel@usp.br, e- m ail: leilaneag@yahoo.com .br; 3 Enferm eira Executiva do Hospital 9 de Julho, Brasil,.. e-m ail:

1 Enferm eira, Professor Adj unt o da Universidade Federal de São Paulo, Brasil, e- m ail: solandic@denf.epm .br; 2 Enferm eira do Hospit al Sírio Libanês, aluna de m estrado

1 Enferm eira, Universidade Est adual de Cam pinas, aluna de dout orado, e- m ail: rosangelahiga@bol.com .br; 2 Enferm eira, Livre- docent e, Professor Associado, e- m ail:

1 Mestre em Enferm agem , Enferm eira da Secretaria de Saúde de Maringá, Brasil, e- m ail: analuferrer@hotm ail.com ; 2 Doutor em Filosofia da Enferm agem , Docent e

em Enferm agem , Professor Adj unt o da Escola de Enferm agem da Universidade Federal da Bahia, e- m ail: lilian.enferm agem @bol.com .br; 3 Mestre em Enferm agem , Professor