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Familiares visitantes e acompanhantes de adultos e idosos hospitalizados: análise da experiência na perspectiva do processo de trabalho em enfermagem.

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Academic year: 2017

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1 Trabalho ext raído de est udo financiado pela Fundação de Am paro à Pesquisa do Est ado de São Paulo ( FAPESP) , processo 01/ 13273- 8, Apresentado no 56º Congresso Brasileiro de Enferm agem - Gram ado,RS - 2004; 2 Professor Dout or da Faculdade de Medicina de Bot ucat u da Universidade Est adual Paulist a “ Júlio de Mesquit a Filho”, e- m ail: sbocchi@fm b.unesp.br, cj uliani@fm b.unesp.br, wilza@fm b.unesp.br; 3 Enferm eira, Mestranda Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , e- m ail: lusilva@eerp.usp.br

FAMI LI ARES VI SI TANTES E ACOMPANHANTES DE ADULTOS E I DOSOS HOSPI TALI ZADOS:

ANÁLI SE DA EXPERI ÊNCI A NA PERSPECTI VA DO PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM

1

Silv ia Cr ist ina Mangini Bocchi2

Lucía Silva3

Car m en Mar ia Caquel Mont i Juliani2

Wilza Car la Spir i2

Tr at a- se d e est u d o q u alit at iv o, u t ilizan d o- se com o r ef er en cial m et od ológ ico a Gr ou n d ed Th eor y e com o r efer encial t eór ico o Pr ocesso de Tr abalho em Enfer m agem , par a com pr eender o papel assum ido pelo enfer m eir o per ant e as nor m as e r ot inas hospit alar es, r elat iv as aos fam iliar es v isit ant es e acom panhant es de adu lt os e idosos in t er n ados em u m Hospit al Un iv er sit ár io. A an álise dos dados per m it iu a iden t if icação do t em a: definindo- se a m odalidade de apoio fam iliar durant e a hospit alização, que reúne duas cat egorias principais: t or nando- se fam iliar v isit ant e e t or nando- se fam iliar acom panhant e. Por m eio da análise, pôde- se apr ofundar a com pr eensão do quant o as r egr as est abelecidas, com o obj et iv o de disciplinar e t or nar eficient e o t r abalho d esen v olv id o n o h osp it al, p od em ex p licit ar o d esp r ov im en t o d e au t on om ia n o p r ocesso d e t r ab alh o, p ar a m odificar as r elações nesse cont ex t o e o quant o a apr opr iação do fam iliar com o par t e da equipe de saúde, est á dist ant e de ser pensada no concr et o das inst it uições.

DESCRI TORES: en fer m agem ; en fer m agem fam iliar ; r elações pr ofission al- fam ília; adu lt o; idoso; t r abalh o

FAMI LY VI SI TORS AND COMPANI ONS OF HOSPI TALI ZED ELDERLY AND ADULTS: ANALYSI S

OF THE EXPERI ENCE FROM THE PERSPECTI VE OF THE NURSI NG W ORKI NG PROCESS

This is a qualit at ive st udy using Gr ounded Theor y as t he m et hodological r efer ence and t he Pr ocess of Wor k in Nu r sin g as t h e t h eor et ical r efer en ce in or der t o u n der st an d t h e r ole assu m ed by n u r ses r egar din g hospit al norm s and rout ines applied t o fam ily visit ors and com panions of adult and elderly pat ient s in a t eaching hospit al. Dat a analysis ident ified t he t hem e: defining t he m odalit y of fam ily support during hospit alizat ion. This t hem e aggregat es t wo m ain cat egories: becom ing t he fam ily visit or and becom ing t he fam ily com panion. Through t he analysis, it could be observed how est ablished rules, w hich aim s at disciplining and developing an efficient work in t he hospit al, can expose t he lack of aut onom y in t he work process t o m odify relat ions in t his cont ext and how t he fam iliar appropriat ion, as part of t he healt h t eam , is far from being considered in t he inst it ut ions.

DESCRI PTORS: nur sing; fam ily nur sing; pr ofessional- fam ily r elat ions; adult ; aged; w or k .

FAMI LI ARES VI SI TANTES Y ACOMPAÑANTES DE ADULTOS Y

ANCI ANOS HOSPI TALI ZADOS: ANÁLI SI S DE LA EXPERI ENCI A BAJO

LA PERSPECTI VA DEL PROCESO DE TRABAJO EN ENFERMERÍ A

Se t rat a de un est udio cualit at ivo que ut iliza com o referencial m et odológico la Grounded Theory y com o referencial t eórico el Proceso de Trabaj o en Enferm ería para com prender el rol asum ido por el enferm ero frent e a las nor m as y r ut inas hospit alar ias, de los fam iliar es visit ant es y de los acom pañant es de adult os y ancianos int ernados en un hospit al universit ario. El análisis de los dat os perm it ió la ident ificación del t em a: definiéndose la m odalidad de apoy o fam iliar dur ant e la hospit alización, que r eúne dos cat egor ías pr incipales: t or nándose un fam iliar visit ant e y t ornándose un fam iliar acom pañant e. Por m edio del análisis, se puede profundizar la com prensión acerca de las reglas est ablecidas que, con el obj et ivo de disciplinar y hacer eficient e el t rabaj o desarrollado en el hospit al, perm it e explicar la ausencia de aut onom ía en el proceso de t rabaj o, para de est a form a, m odificar las relaciones en est e cont ext o y resalt ar la int egración a la inst it ución del fam iliar com o part e del equipo de salud.

(2)

I NTRODUÇÃO

E

st e a r t i g o e m e r g e d a n e ce ssi d a d e d e a p r o f u n d a r a co m p r e e n sã o d a e x p e r i ê n ci a d e fam iliar es acom panhant es e visit ant es de adult os e idosos hospit alizados, na perspect iva do processo de t r abalho em enfer m agem .

Du r an t e v iv ên cia com o en f er m eir a, h ou v e reflexão sobre a sit uação de doent es hospit alizados, n a m aior ia d as v ezes d esacom p an h ad os d e seu s fam iliares, recebendo a visita em horários previam ente det erm inados pela I nst it uição, enquant o a poucos é co n ce d i d a a o p o r t u n i d a d e d e se t o r n a r e m a co m p a n h a n t e s. Co n si d e r a - se a co m p a n h a n t e a pessoa que perm anece em tem po integral com o idoso. Essa condição é am par ada pela legislação, conform e o artigo 16 do Estatuto do I doso( 1) e 26, da Lei Est adual dos Direit os do Pacient e, ao conferir o direit o ao idoso de t er acom panhant e, subm et endo a r elação p acien t e- f am ília ao p od er d e con t r ole d a I nst it uição, ao declar ar “ o dir eit o a acom panhant e, se d e se j a r, t a n t o n a s co n su l t a s, co m o n a s int ernações, as visit as de parent es e am igos devem ser disciplinadas em horários com pat íveis, desde que não com prom etam as atividades m édico- sanitárias”( 2). A p a r t i r d e ssa p r i m e i r a o b se r v a çã o , desen v olv eu - se est u do an t er ior a est e, v isan do a com preensão da experiência interacional de fam iliares visit ant es e acom panhant es durant e a hospit alização d e a d u l t o s e i d o so s, n a p e r sp e ct i v a t e ó r i co -m et o d o l ó g i ca d o I n t er a ci o n i s-m o Si -m b ó l i co e d a Gr ou n d ed Th eor y .

A an ál i se d em o n st r o u q u e, q u an d o h á o est abelecim ent o de r elacionam ent o m ais pr óx im o e t e r a p ê u t i co co m a e q u i p e d e e n f e r m a g e m , o s fam iliares acom panhant es passam a ver e a agir em solidar iedade às dificuldades im post as pela pr ópr ia instituição ao processo de trabalho da enferm agem( 3). Por ou t r o lad o, a ex p er iên cia d o f am iliar v i si t a n t e m o st r a - o p e r ce b e n d o o e n f e r m e i r o a ssu m i n d o o p a p e l d e co n t r o l e e r e l e g a n d o a opor t u n idade de se deix ar apr ox im ar de seu en t e hospit alizado em defesa do cum prim ent o de norm as da instituição. Ele não consegue ter um a com preensão m ais am pla dos desafios enfrentados pelo enferm eiro e sua equipe na execução do processo de trabalho( 3). A pesquisa dem onst rou que a fam ília passa a ent ender a equipe de enfer m agem , lider ada pelo enferm eiro com o ser sim bólico e cent ral no processo de int eração pacient e- enferm agem - fam ília, revest ido

do poder legít im o e n or m at iv o in st it u cion al, com o barreira ao exercício da autonom ia da fam ília ao livre m ovim ent o ent re os papéis de fam iliar visit ant e e de acom panhant e( 3).

Ent endendo que os result ados apresent ados em est udo ant erior guardam est reit a relação com o processo de t rabalho em enferm agem na inst it uição hospitalar, julgou-se pertinente o desenvolvim ento deste estudo considerando a análise sob tal perspectiva.

Sent iu- se a necessidade de com pr eender o papel do enferm eiro no que diz respeito às norm as e r ot in as h osp it alar es, r econ h ecid o p elos f am iliar es v i si t an t es e acom p an h an t es d e ad u l t os e i d osos hospit alizados.

Com pr eendeu- se, t am bém , m os o pr ocesso de t r abalho com o o m odo que o hom em pr oduz e r e p r o d u z su a e x i st ê n ci a , se n d o q u e a o f a zê - l o , e st a b e l e ce r e l a çõ e s so ci a i s e o b j e t i v a a su a subj et ividade( 4).

Na saú d e, o p r ocesso d e t r ab alh o g an h a d i m en sões com p l ex as, p oi s se t r at a d e t r ab al h o essencial para a vida hum ana e é part e do set or de ser v iços, ou sej a, est á na esfer a da pr odução não m at erial, e se com plet a no at o de sua realização. O produt o é indissociável do processo que o produz, é a própria realização da at ividade( 5).

Ao a n a l i sa r o p r o ce sso d e t r a b a l h o d e e n f e r m a g e m e m r e a l i d a d e s co n cr e t a s p o d e - se apreender as cont radições e dinâm icas da prát ica e cont ribuir com est rat égias de m udança da realidade, visto que é possível a m elhor com preensão das razões sociais d esse t r ab alh o, d as su as p ossib ilid ad es e lim it ações( 4).

É im p or t an t e q u e se ap r of u n d e e q u e se especifique m ais as análises de est udos acer ca do p r o ce sso d e t r a b a l h o e m e n f e r m a g e m , p a r a com preender m elhor as razões sociais desse trabalho e art iculações com o set or saúde, em m icroespaços inst it ucionais concret os e nas suas especificidades( 4). As m esm as autoras referem a gerência com o inst r um ent o de t r abalho, ou com o at iv idade- m eio, cu j a a çã o ce n t r a l e st á p o st a n a a r t i cu l a çã o e integração, e que, ao m esm o tem po em que possibilita a t ransform ação do processo de t rabalho, é t am bém passível de transform ação m ediante as determ inações que se fazem presentes no cotidiano das organizações de saúde.

(3)

perspect iva de em ancipação de suj eit os sociais, quer sej am eles os ag en t es p r esen t es n o p r ocesso d e t rabalho ou client es que se ut ilizam dos serviços de saúde( 4).

Nesse cont ext o, ainda é im port ant e lem brar q u e cu i d ar e g er en ci ar são i n d i sso ci áv ei s e são dim ensões do cuidado hum ano, se se considerar que o paciente é o foco para o qual as ações são dirigidas, em qualquer um a dessas sit uações( 6).

O obj etivo do estudo foi analisar o fenôm eno d e ap oio f am iliar d u r an t e a h osp it alização sob a perspectiva do processo de trabalho em enferm agem .

TRAJETÓRI A METODOLÓGI CA

Trat a- se de est udo qualit at ivo, realizado com nove suj eit os ident ificados com o fam iliares visit ant es ou acom panhant es de adult os ou idosos int er nados em u n id ad es clín icas e cir ú r g icas d e u m h osp it al u n iv er sit ár io p ú b lico d e g r an d e p or t e, d o in t er ior paulista, há m ais de sete dias, sendo cinco visitantes e quat r o acom panhant es. O núm er o de suj eit os foi definido após a sat uração t eórica que se deu com a nona ent revist a.

Ocorre a sat uração quando nenhum novo ou relevante dado em erge e quando a história ou a teoria est á com plet a( 7).

Dos nove suj eit os, oit o deles eram do sexo fem inino e um m asculino. Tinham entre 26 e 52 anos de idade e um per íodo de set e dias a t r ês m eses com o fam iliar visit ant e ou acom panhant e. O grau de parent esco se dist ribuiu ent re um a esposa, um filho, cinco filhas, um a prim a e um a sobrinha, sendo quatro d on as- d e- casa, u m a p r of essor a ap osen t ad a, u m a balconist a, um a operadora de m áquina, um a auxiliar adm inist rat iva e um aj udant e de produção.

Os d a d o s f o r a m co l h i d o s n o se g u n d o se m e st r e d e 2 0 0 2 , p o r m e i o d e g r a v a çõ e s d e entrevistas não estruturadas do tipo focalizada, tendo com o quest ão nor t eador a: — com o t em sido a sua experiência com o fam iliar visit ant e ou acom panhant e de pessoa hospit alizada?

Ressalt a- se que est e est udo foi av aliado e aprovado por Com it ê de Ét ica em Pesquisa e t odos os f am iliar es q u e con cor d ar am em p ar t icip ar d o m esm o r eceber am ex plicação det alhada sobr e sua f i n a l i d a d e e o b j e t i v o , e a ssi n a r a m o Te r m o d e Consent im ent o Livre e Esclarecido para Part icipação em Est udo Cient ífico.

Pa r a o r e g i st r o d o s d a d o s, f o r a m f e i t a s anotações durante os eventos ou, quando o local não se m ost rava apropriado, era realizado im ediat am ent e após.

A análise dos dados ocorreu de acordo com o r ef er en cial m et od ológ ico d a Gr o u n d e d Th e o r y, confor m e as est r at égias básicas apr esent adas par a a form ação de cat egorias( 8).

Ca t e g o r i a s, se g u n d o a s a u t o r a s, sã o ab st r ações d o f en ôm en o ob ser v ad o n os d ad os e form am a principal unidade de análise da Gr ounded Theor y. A t eoria se desenvolve por m eio do t rabalho r eal i zad o co m a s cat eg o r i a s, q u e f az em er g i r a cat egor ia cen t r al, sen do ger alm en t e u m pr ocesso, com o conseqüência da análise( 8).

As f a se s d a a n á l i se d o s d a d o s sã o : d e sco b r i n d o ca t e g o r i a s, l i g a n d o ca t e g o r i a s, desenvolvim ent o de m em orandos e ident ificação do pr ocesso( 8).

O processo se consolidou com a descobert a d a ca t e g o r i a ce n t r a l “ m o v e n d o - se p e r a n t e a sinalização do enferm eiro ent re os papéis de fam iliar v isit ant e e fam iliar acom panhant e: com par t ilhando um a experiência de poucos prazeres em solidariedade ao adulto e ao idoso hospitalizados”. Para isso, inter-r e l a ci o n o u - se o s d o i s f e n ô m e n o s: VI VEND O A EXPECTATI VA PELA I NTERNAÇÃO NO HOSPI TAL UNI VERSI TÁRI O e ASSUMI NDO O PAPEL DE FAMI LI AR VI SI TANTE OU D E FAMI LI AR ACOMPANHANTE, b u sca n d o co m p a r á - l o s e a n a l i sá - l o s p a r a com pr eender com o se dav a à int er ação ent r e seus com ponent es. Essa est rat égia perm it iu ident ificar as cat egorias e subcat egorias chaves que evidenciassem o m ovim ent o da fam ília durant e a hospit alização de um ente( 3).

Para o atual estudo, trabalhou- se com o tem a que const it uiu o segundo fenôm eno: DEFI NI NDO- SE A MODALI DADE DE APOI O FAMI LI AR DURANTE A HOSPI TALI Z AÇÃO.

A escolha dest e t em a par a análise deu- se pela im port ância do m esm o no processo de t rabalho e m e n f e r m a g e m , e m e sp e ci a l a o su b p r o ce sso : ger enciar em enfer m agem .

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

(4)

subcategorias que serão citadas a seguir e discutidas à luz do processo de t rabalho em enferm agem .

Tornando- se fam iliar visit ant e

É a prim eira m odalidade de suporte oferecida pela fam ília ao doent e adult o e idoso hospit alizado, em situações em que a m esm a não consegue rom per as barreiras norm ativas de visita, bem com o naquelas ex p er i ên ci as em q u e n ão p o d em d ei x ar as su as at iv idades par a assum ir o papel de acom panhant e, ou quando o cliente não exterioriza a necessidade de um suport e fam iliar const ant e, para preservar a sua própria fam ília do sofrim ent o.

- Não conseguindo rom per a aust eridade norm at iva para se t ornar acom panhant e

Significa que, ao dem onst rar disponibilidade de per m an ecer com o acom pan h an t e do clien t e, a fam ília encont r a bar r eir as nas nor m as hospit alar es im pondo restrições pelo fato da m esm a não preencher os r equisit os par a se t or nar acom panhant e. Assim , ela se m ove para transgredir as regras e acaba sendo co i b i d a p e l a e q u i p e d e e n f e r m a g e m , q u e é responsável pelo cont role das norm as. I sso despert a nos fam iliares um sentim ento desacolhedor da equipe de saúde da inst it uição.

O dia int eiro seria m elhor ( para a visit a) , m as t am bém

não é possível...eu digo assim porque quem m ora fora não é

possível vir t odos os dias...digo m ais para quem t em dificuldade

de t ransport e e quem m ora fora...( 5) .

Na concepção do processo de t rabalho, esse pode ser decom post o em t r ês elem ent os: o obj et o do t rabalho, aquilo sobre o que incide a at ividade e q u e ser á t r an sf or m ad o n o d ecor r er d o p r ocesso, const it uindo- se em produt o, os m eios e inst rum ent os d o t r ab alh o e a at iv id ad e ad eq u ad a a u m f im , o t rabalho propriam ent e dit o( 9).

Se se consider ar os const it uint es hist ór icos da profissão de enferm agem , ent ende- se que desde o início de sua organização, no século XI X, sofreram inúm er as t r ansfor m ações. Por ém , a t r ansfor m ação que ainda hoj e não par ece t er sido com plet am ent e assim ilada, talvez porque o sofrim ento hum ano ainda cause estranheza, redundou em distanciam ento entre p r o f i ssi o n a l e cl i e n t e e , p o r e x t e n sã o , a se u s f am iliar es, ger an do u m a r elação au t or it ár ia en t r e esses. Assim , “ o doente foi substituído pela doença e o foco do trabalho foi subtraído dos suj eitos envolvidos

no processo terapêutico para localizar- se na estrutura de assistência. As rotinas e m étodos se tornaram m ais im port ant es que o suj eit o possuidor da carência que originou o trabalho, ou m ais im portante que o próprio t r abalhador ”( 5).

Por outro lado, a rotina é o m eio pelo qual é possível responder às ocorrências do cot idiano e faz par t e da exper iência nor m at iva de um a I nst it uição, ou sej a, as ações r ealizadas pela equ ipe v isam a m anut enção da ordem( 10).

Sob essa per spect iv a, a r ot ina pr ecisa ser co n si d e r a d a co m o i n st r u m e n t o d o p r o ce sso d e t rabalho e não com o finalidade desse.

- D e p a r a n d o - se co m a s r e g r a s p a r a se t o r n a r acom pan h an t e

Significa que, ao fazer as prim eiras visit as, os fam iliares com eçam a conhecer as regras para se t o r n a r e m a co m p a n h a n t e s, p o r m e i o d e a v i so s d i sp o st o s e m p o r t a s d e a ce sso s p r i n ci p a i s d a s unidades de int ernação. Eles percebem que um a das condições para se obter a condição de acom panhante é o client e possuir um a idade acim a de 60 anos.

Quando a gent e chega, j á vê: aut orização... ent rar

som ent e... é a regra. Lá na port a est á escrit o assim , acho para

pessoas acim a de 65 anos e o out ro eu não lem bro...( 8) .

Quando eu vinha com o visit ant e, j á via ali aquelas

regras... ( 8) .

O Est a t u t o d o I d o so( 1 ) a sse g u r a a per m an ên cia e isso n ão pode ser con t r olado pela equipe de saúde.

Historicam ente, o sistem a de saúde brasileiro, hospit alocênt r ico, não foi est r ut ur ado pensando no acom p an h an t e, sen d o essa d iscu ssão e g ar an t ia relat ivam ent e recent es. O cuidado inst it ucionalizado, fragm ent ado e ext orquido de subj et ividades de cert a f or m a v em su st en t an do u m m odelo de at en ção à saú de in j u st o e desigu al e v olt ado aos in t er esses capit alist as( 11).

Esse cont ex t o cont r ibui par a que as r egr as est abelecidas alienem ou obscureçam o direit o de se t or nar acom panhant e.

- Sen t in do- se coibido pelas r egr as par a se t or n ar acom pan h an t e

(5)

p r e e n ch e a s co n d i çõ e s i m p o st a s p e l a s r e g r a s ex pr essas nos av isos.

Eu est ava com receio porque quando a gent e chega j á

vê ( as regras) ... a gent e fica assim : eu posso ou não posso ficar...

eu não sei se ela ( enferm eira) não falasse se eu ia pergunt ar...( 8) .

O q u e r eg e, ain d a, a “ con d u t a ét ica” d a enfer m eir a em sua at uação ger encial é a busca da e f i ci ê n ci a e m co n so n â n ci a co m a s n o r m a s inst it ucionais( 12).

O se g u i m e n t o r íg i d o d a s n o r m a s e d o s r e g i m e n t o s p o d e i m p e d i r so l u çõ e s r á p i d a s e e f i ci e n t e s, r e p r e se n t a n d o u m a d i sf u n çã o d a burocracia( 13). Out ro fat or que afet a negat ivam ent e a t o m a d a d e d e ci sã o d a e n f e r m a g e m é a t e n sã o ocasion ad a p ela f alt a d e t em p o q u e en v olv e seu t r abalho, por ém , isso pode ser m inim izado at r av és da det erm inação de prioridades durant e o dia( 10).

Ar g u m en t a- se em p r ol d e n ov a lóg ica d o cuidar, onde se exercit e o auxílio que, sendo poder, tanto subj uga, com o em ancipa. Assum ir a politicidade do cuidado com o r efer ência analít ica e pr oposição indut or a de m udança significa apost ar num a aj uda que priorize a libert ação de fazeres, desconst ruindo a s a m a r r a s q u e o a p r i si o n a m e p o t en ci a l i za n d o enfrent am ent os de sit uações opressoras( 14).

A enferm eira na gerência coordena o trabalho colet iv o, que, na enfer m agem , cont inua com poder d e ci só r i o p e q u e n o e d e p e n d e n t e d a s r e g r a s d e funcionam ent o da inst it uição, delim it ando assim , as possibilidades de ação( 15).

Est udo inglês sobre a sat isfação no t rabalho e n t r e e n f e r m e i r a s, q u e p r e st a m a ssi st ê n ci a e m i n st i t u i çõ e s h o sp i t a l a r e s, a p o n t a q u e o b o m r e l a ci o n a m e n t o d a e n f e r m a g e m , t a n t o co m a i n st i t u i ção co m o co m a eq u i p e m éd i ca e o u t r o s pr ofissionais, além de am pliar as possibilidades de ação, tam bém consiste em um dos m ais significativos fat ores que perm eiam a sat isfação e o crescim ent o pessoal no t rabalho em enferm agem( 16).

- Per cebendo as var iações das nor m as de visit a de acordo com o local

Significa que, ao vivenciar a experiência de fam iliar visit ant e, durant e o processo de int ernação de um ente, a fam ília é exposta às regras norteadoras da m odalidade de apoio que irá oferecer, anexada às p o r t a s d e a ce sso s p r i n ci p a i s d a s u n i d a d e s d e internação. Ao lê- las, ela percebe que à fam ília não é d ad a a lib er d ad e d e escolh a q u an t o ao h or ár io e

núm ero de pessoas e que as regras são m ais rígidas em unidades de int er nação ao pacient e em est ado crítico, quando com paradas às unidades de internação clínicas e cirúrgicas.

Eu fiquei m uit o cont ent e da m inha m ãe vir para cá

( enferm aria) ... porque que lá no CTI a gent e vinha um a hora,

sent ava rapidinho, você chegava e j á t inha que ir em bora ( 7) .

Não podia ficar de jeito nenhum (CTI )... não podia dorm ir

lá no banco em hipót ese algum a no CTI ...( 9) .

A sa ú d e i n st i t u ci o n a l i za d a e st a b e l e ce relações hierárquicas nas quais o suj eit o- enferm o e, p or con seq ü ên cia, su a f am ília, v ai p er d en d o su a dim ensão de subj etividade com pouca autonom ia para pleit ear sua pr esença pela subor dinação às r egr as i n st i t u ci o n a i s, q u e , n o ca so d a co m p l e x i d a d e assist encial, dificult am a discussão e reflexão sobre a i m p o r t ân ci a d e su a p r esen ça p ar a q u e o u t r as dim ensões possam ser abr angidas.

A dim ensão de subj et ividade da saúde pode ser relacionada ao conceit o que classifica o cuidado à sa ú d e co m o h u m a n i t á r i o e a f e t u o so , se n d o , por t an t o, u m r elacion am en t o in t er pessoal ou u m a int ervenção t erapêut ica( 17).

- Aceit ando as regras

Sign if ica qu e n as ex per iên cias em qu e os f am iliar es per cebem o doen t e in depen den t e, com equilíbr io em ocional e a saúde est áv el, acat am as r est r i çõ es p o r q u e en t en d em q u e o p aci en t e n ão necessita de suporte fam iliar perm anente e, portanto, n ã o sen t em a u st er i d a d e n a s n o r m a s d e v i si t a s, cor r ob or an d o com a im p osição d a in st it u ição em cu m p r i r em - se as r eg r as, ex p r o p r i an d o o su j ei t o enferm o da perm anência de um acom panhant e.

Acho que se fosse só um a pessoa ( visit ant e) poderia

ficar m ais t em po... e t am bém às vezes, t em pacient e que quer

dorm ir ou que sent e m uit as dores e a pessoa fica falando, às

vezes irrit a, eu acredit o, né?( 5)

O enferm eiro parecia que j á ia com eçar a falar algum a

coisa para a gent e, que não pode... acho que a gent e t am bém

at r apalh a, n é? Mu it as v ezes eles qu er em dar ban h o, f azer

m edicação nela...( 6) .

(6)

Tor nando- se fam iliar acom panhant e

É a segunda m odalidade de suporte oferecida pela fam ília ao doente hospitalizado nas situações em que são considerados m ais dependent es de cuidados de enferm agem , bem com o quando um elem ent o da f am ília t em dispon ibilidade de se af ast ar de su as a t i v i d a d e s d i á r i a s p a r a a ssu m i r o p a p e l d e acom pan h an t e.

- Sent indo- se acolhida pela enferm agem

É u m se n t i m e n t o e x p r e sso p e l a f a m íl i a q u a n d o a m e sm a é t r a t a d a co m a t e n çã o e consider ação pela equipe de saúde, assim , quando vê que esse t rat am ent o é est endido ao doent e.

Agora com o a gente fica com o acom panhante... conhece

m ais, pergunt a o que est á sent indo necessidade de pergunt ar ...

ant es algum a coisa m e im pedia de pergunt ar m as agora não... a

gent e t em m ais liberdade... m e sint o m ais confiant e...( 8) .

As enferm eiras são m uit o at enciosas, m uit o hum anas

principalm ent e porque m eu pai j á t em 75 anos...em t erm os de

atendim ento, m edicam ento e em relação paciente- m édico tam bém

est á sendo m uit o bem at endido...( 5) .

Em est udo que buscou v alidar um a escala de razão das necessidades de fam iliares em Unidade de Terapia I nt ensiva, o “ sent ir que os funcionár ios s e i n t e r e s s a m p e l o p a c i e n t e ” f o i t i d o c o m o a n ecessidade com m aior gr au de im por t ân cia par a os m esm os( 18).

No m om en t o em q u e a f am ília p er ceb e a en f er m eir a com o q u em in f or m a, or ien t a e ap óia, pode- se const at ar o fort alecim ent o da profissão por m e i o d e u m p a p e l d e f i n i d o a u m a i d e n t i d a d e form al( 19).

No am biente hospitalar, os enferm eiros, m ais d o q u e q u alq u er ou t r o p r of ission al d a saú d e t êm freqüent es oport unidades de facilit ar e m anifest ar o r espeit o pelos dir eit os dos pacient es. Com o líder es d e e q u i p e , o u se j a , a ssu m i n d o a l i d e r a n ça d a assist ência prest ada ao pacient e, os enferm eiros são a fonte principal de contato pessoal, íntim o e contínuo com os pacientes, não obstante seu envolvim ento com a t ecnologia e com a burocracia hospit alar( 20).

Dependendo das caract eríst icas pessoais dos en v olv idos, é possív el qu e ocor r am m om en t os de i n t e g r a çã o o n d e a e q u i p e a co l h e o su j e i t o , co n si d e r a n d o su a s d i m e n sõ e s b i o p si co sso ci a i s, envolvendo a fam ília nesse processo. Sob tal aspecto, a g er ên cia é con sid er ad a com o p r ocesso ab er t o,

r ep l et o d e p o ssi b i l i d ad es d en t r o d o p r o cesso d e t rabalho em saúde( 4).

No processo de cuidar em enferm agem , no qu al est ão en v olv idos a equ ipe, o pacien t e e su a fam ília, dev e- se lev ar em consider ação a bagagem hist órica e cult ural que cada um dos envolvidos t raz consigo em um a sit uação de enferm idade( 17).

- Tendo de se adapt ar ao cenário host il

Si g n i f i c a q u e , a o s e t o r n a r u m acom panhant e, o fam iliar se v ê obr igado a m udar o s s e u s h á b i t o s , a c o m p a r t i l h a r d e o u t r a s ex per iên cias de sofr im en t o e a apr en der com o se port ar diant e de sit uações hospit alares. A equipe de saúde o aconselha a se adapt ar aos ev ent os, um a vez que os m esm os não podem ser m odificados para lhe garant ir confort o. Nesse cont ext o, ele com eça a acum ular papéis além de acom panhant e, agor a de cuidador, ao perceber que a qualidade da assist ência de enferm agem est á afet ada pelo déficit de recursos hum anos na ár ea.

Quando chega a noit e...é um a sit uação m eio difícil... o

acom panhant e... a gent e não t em um lugar... t em que dorm ir no

chão, eles t em um colchão aí...( 4)

Ont em t iveram que fazer uns exam es lá... em um a

senhor a...e ficou aquele m au cheir o...e nós r eclam am os e o

enferm eiro virou e falou assim : vocês t em que se acost um ar

porque é assim m esm o...a gent e j á est á acost um ado... ( 4) .

Essa d el eg ação d o p ap el d e cu i d ad o r ao fam iliar t raz à t ona a fragm ent ação do t rabalho que n or m alm en t e é ef et u ado pela en f er m agem , t en do conseqüências na abor dagem int egr al do pacient e. Ne ssa si t u a çã o , a e n f e r m a g e m e x i m e - se d a r esp o n sa b i l i d a d e d a g l o b a l i d a d e d a a ssi st ê n ci a , realizando m enor vínculo com o paciente. A instituição, não conseguindo adequar a quant idade necessár ia de recursos hum anos para o cuidado integral, dificulta um a form a m ais abrangent e de assist ir.

Os m odelos de organização do t rabalho em e n f e r m a g e m sã o d i r e t a m e n t e r e l a ci o n a d o s à sobrecarga ou à satisfação no trabalho. Alguns autores m ostram que quando m odelos nos quais o funcionário é responsável pelo cuidado int egral de um pacient e, dur ant e t odo seu t ur no, são adot ados, a sat isfação no t rabalho é evident e( 16).

(7)

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Est a r eleit ur a do papel dos acom panhant es e v isit an t es de adu lt os e idosos h ospit alizados n a perspect iva do processo de t rabalho em enferm agem per m it iu r esgat ar im por t ant es aspect os: o pr im eir o ( v i si t a n t e) r ef er e- se à el u ci d a çã o d a s b a r r ei r a s e n co n t r a d a s p e l o f a m i l i a r p a r a se t o r n a r acom panhant e, t ais com o não conseguir r om per a a u st e r i d a d e n o r m a t i v a , d e p a r a r - se co m r e g r a s rígidas, sentir- se coibido pelas m esm as, perceber que exist e variação dessas e aceit á- las pelo fat o de não conseguir rom pê- las, no segundo ( acom panhant e) o fam iliar sent e- se acolhido pela enferm agem , porém , t ent a adapt ar- se a um cenário que lhe é host il.

O e st u d o a u x i l i o u n a co m p r e e n sã o d o q u a n t o a s r e g r a s e s t a b e l e c i d a s , c u j o o b j e t i v o pr incipal é disciplinar e t or nar eficient e o t r abalho d e s e n v o l v i d o n o h o s p i t a l , p o d e m e x p l i c i t a r o d e s p r o v i m e n t o d e a u t o n o m i a n o p r o c e s s o d e t r abalho par a m odificar as r elações nesse cont ex t o e o quant o a apropriação do fam iliar com o part e da

equ ipe de saú de est á dist an t e de ser pen sada n o concr et o das inst it uições.

O p ap el g er en cial q u e a en f er m eir a v em desem penhando exim e- a da generosidade, sobret udo consigo m esm a, fazendo com que não desfrut e dos benefícios de um t rabalho fundam ent ado em out ros v a l o r e s, m a i s co i n ci d e n t e s co m su a n a t u r e za hum ana( 12).

Ao atuarem em instituições é im portante que o enferm eiro m ant enha equilíbrio ent re os processos gerencial e assist encial, considerando o client e e sua fam ília. Por out r o lado, faz- se necessár io dest acar que a opção por um a form a ou outra de organização d o t r a b a l h o n ã o é i so l a d a m e n t e u m a e sco l h a individual ou inst it ucional, m as est á det erm inada por condicionant es hist óricos e suas m últ iplas m ediações, tais com o as políticas sociais e de saúde, os m odelos assist enciais, as condições de t rabalho e out ros( 9).

Acredita- se que este trabalho perm ite am pliar o ent endim ent o da com plexidade em que o cont ext o inst it ucional est á inserido e buscar possibilidades de at uação efet iva e reflet ida nessa prát ica.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

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6. Lim a MADS, Gust av o AS, Coelho DF, Schm it z UV, Rosa RB. Concepções de enferm eiras sobre seu trabalho no m odelo clínico de at enção à saúde. Rev Bras Enferm agem 2000 j ulho-set em br o; 5 3 ( 3 ) : 3 4 3 - 5 4 .

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10. Wat er w or t h S. Tim e m anagem ent st r at egies in nur sing pr act ice. J Adv Nur s 2003 Sept em ber ; 43( 5) : 432- 40. 1 1 . Pir es MRGM. Polit icid ad e d o cu id ad o e p r ocesso d e t rabalho em saúde: conhecer para cuidar m elhor, cuidar para confr ont ar, cuidar para em ancipar. Ci Saúde Colet iva 2005 dezem br o; 10( 4) : 1025- 35.

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(8)

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Referências

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