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O Sistema de franquia na organização pública: o caso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

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ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLIC .

CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA .

CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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o

SISTEMA DE FRANQUIA

NA ORGANIZAÇÃO PÚBLICA

-CASO EMPRESA BRASILEIRA DE

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IOS E TELÉGRAFOS

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA POR

AÍDA HELENA CERQUEIRA DE AZEVEDO

(2)

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BB-00065565-1

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique SimonsenIFGV

Azevedo, Aída Helena Cerqueira de.

O sistema de franquia na organização pública -caso Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos / Aída Helena Cerqueira de Azevedo. -1999.

vii, 151f.

Orientador: Paulo Reis Vieira.

Dissertação (mestrado) - Escola Brasileira de

Administração Pública, Centro de Formação Acadêmica e Pesquisa.

Inclui bibliografia.

1. Franquias (Comércio varejista) - Estudo de casos.

\..J J

2. Concessões administrativas - Estudo de casos. 3. Empre- v

sa Brasileira de Correios e Telégrafos. I. Vieira, Paulo v

Reis. ll. Escola Brasileira de Administração Pública.

Cen-tro de Formação Acadêmica e Pesquisa. ll. Título.

CDD - 658.8708

(3)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

o

SISTEMA-DE FRANQUIA NA ORGANIZAÇÃO

.

PÚBLICA - CASO EMPRESA-BRASILEIRA DE

CORREIOS

É

TELÉGRAFOS

DISSERTAÇÃO APRESENTADA À ESCOLA

BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU

DE MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

AÍDA HELENA CERQUElRA DE AZEVEDO

(4)

-FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

E

o

SISTEMA DE FRANQUIA NA ORGANIZAÇÃO

PÚBLICA - CASO EMPRESA BRASILEIRA DE .

CORREIOS E TELÉGRAFOS

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA POR

AÍDA HELENA CERQUEIRA DE AZEVEDO

APROVADA EM 17.08.99

PELA COMISSÃO EXAMINADORA

PA()REIS VIEIRA

Doutor em Administração Pública (PhD)

PAULO ROBERTO DE MENDONÇA MOTTA

Doutor em ministração P , . a"(PhD)

(5)

o trabalho afasta de nós

três grande.fi; males:

o tédio, o vício e a necessidade.

(6)

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, Professor PAULO REIS VIE�

por todo o interesse, apoio, paciência, boa vontade, orientação e tempo

dispensados durante todo o curso e ao exame desta dissertação, o meu

sincero agradecimento.

Aos meus professores, que durante todo o período do

mestrado me transmitiram não só informação, mas também interesse e

empolgação com uma nova fase a se iniciar.

Aos funcionários da Escola Brasileira de

Administração Pública - EBAP e da FGV, que sempre se mostraram

prestativos e de grande ajuda, em especial a Vânia Mattos da Silva

Oliveira, Juarez de Oliveira, Jorge Santos, Marly Batista e às pessoas

(7)

.-A realização deste trabalho não teria sido possível sem

o estímulo e a presteza de pessoas ligadas à Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos - ECT, em especial ao Sr. Haroldo Corrêa de

Mattos e ao Sr. Paulo Machado Belém Filho; à Associação Brasileira de

Franchising - ABF; ao Instituto Franchising de Marcelo Cherto;

ao-Intemational Franchise Masters - IFM presidido por Luiz Felizardo

Barroso; e à Professora Sylvia Constant Vergara que me permitiu

participar de algumas entrevistas de seu trabalho com a ECT.

Finalmente, agradeço a confiança, o apOlO e o

incentivo recebidos de meu marido, pais, irmão e amigos, que sempre me

fizeram acreditar nos meus sonhos e realizá-los.

(8)

RESUMO

A proposta deste trabalho é descrever o sistema de

franquia no seu aspecto geral, dentro do contexto da presente conjuntura

econômica brasileira, onde cortes nos gastos governamentais e

implementação dos processos -de privatização. e licitação estão sendo

-utilizados como fatores fundamentais para a competição e a atualização

da indústria e dos serviços públicos no âmbito da globalização.

Buscou-se fazer uma revisão da parte conceitual do

sistema de franquia e das organizações públicas. A ECT - Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos é um estudo de caso concreto de uma

empresa pública utilizando o sistema de franquia em larga escala e com

sucesso.

Paralela a esta apresentação, buscou-se demonstrar

outras modalidades de parceria entre a iniciativa privada e a organização

pública, através da licitação, privatização e terceirização, de forma a

fornecer serviços e produtos ao consumidor com maior qualidade e

(9)

ABSTRACT

The purpose of this work is to describe the franchising

system lU its general aspect inside the actual brazilian economical

conjucture, which reduction in govemment spendings and privatization

and public tender processes are being implemented, and are used as the

most important factors to the competition, the industry and the public

services updated facing up with the globalization scenario.

It was intended to make a revision of the conceptual

part of the franchising system and the public organizations. The ECT

-Brazilian Mail&Telegraph Company is a real study case of a public

organization making use of the franchising system in large scale and

successfully.

In addition to this presentation, it was wanted to

demonstrate other types of association between the private company and

the public organization, through the public tender, privatization and

outsourcing, in order to supply services and products to the costumer

with better quality and less investments to the govemment.

(10)

suMÁRIo

Páginas

CAPÍTULO 1- rNTRODUÇÃO

1.1 - Justificativa do Tema . . . 01

1.2 - Objetivos do Estudo . . . 06

1.3 - Metodologia . . . 09

1.4 - Definições dos Termos . . . 11

CAPÍTULO II - O SISTEMA DE FRANQUIA 2.1 - Conceito . . . 15

2.2 - Histórico . . . ... . . 17

2.3 - Classificação . . . 22

2.4 - Vantagens da Franquia . . . 26

2. 5 - Desvantagens da Franquia . . . 30

2.6 - A Franquia e a Lei . . . 33

2.7 - Considerações Gerais . . . 37

CAPÍTULO lU - AS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS 3. 1 - Conceito . . . 47

(11)

CAPÍTULO IV

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

4. 1 - Histórico e Finalidade da ECT . ... . ... .. . ... . . . .... . . . ... . ... . . . . 57

4.2 - A Franquia na ECT . .. . .. . . ... . . . ... . ... . ... . . ... ... . ... ... . . . ... . 67

. 4.3 - Considerações Gerais .. . . "... 75"

CAPÍTULO V

A ORGANIZAÇÃO PÚBLICA E A INICIATIVA PRIVADA

5 . 1 - Licitação . . . ... . . ... "... 80

5.2 - Privatização ... "... 104

5.3 - Terceirização ... .... . .... ... ... 120

CAPÍTULO VI - CONCLUSÃO

Conclusão . .... . . .. . . . ... ... . . . .. .. . .. . . . .... . . .... . . .. . . . ... . . . ... . .. . .. . . 124

ANEXOS .... . ... . ... . . . ... . . . ... . ... . . . ... . . . . .... . ... . . ... . . . 1 3 1

BffiLIOGRAFIA ... ... 143

(12)

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

1.1 - Justificativa do Tema

A sociedade moderna apresenta mudanças

constantes em sua estrutura face ao aparecimento de tecnologia,

concorrência, produtos e serviços novos que são detectados pelo grau

de contato e comunicação existentes entre as nações, ou seja, a

globalização está presente e é uma detenninante importante nas

mudanças que ocorrem no mercado. As organizações, sejam públicas

ou privadas, devem ter estruturas ágeis, flexíveis, enxutas, com pessoal

qualificado e boa interligação e conhecimento de seus diversos setores,

mercados e público. As alternativas procuradas referem-se aos

procedimentos operacionais, aos métodos de administração e à gestão

de produção para, dentro das perspectivas econômicas e sociais, se

tomarem competitivas no mercado internacional e interno.

De fato, transformações devem ocorrer na

mentalidade dos dirigentes e na estrutura de suas empresas de forma a

(13)

produzidos e dos serviços prestados, o atendimento eficaz às demandas

dos clientes e uma maior competitividade e inovação no mercado.

As empresas públicas, que têm participação efetiva

do Estado, necessitam de articulação interna, estratégia de

investimentos e reestruturação em relação ao seu papel na atual

conjuntura social, política e econômica brasileira. As questões de

enfraquecimento do monopólio e da privatizaçao são realidade,

trazendo à tona o questionamento da função do Estado, as atividades e

os resultados esperados de suas organizações.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos­

ECT, é uma empresa de destaque dentro do contexto organizacional

Público brasileiro, seja pelo seu tamanho, sua estrututura ou pelas

inovações que vem realizando para enfrentar as mudanças necessárias,

a fim de manter seu negócio de forma correta no atendimento às

necessidades da sociedade. É uma empresa estatal que presta serviços

monopolizados (objetos postais, correspondência e telegrama) e não

monopolizados ( encomendas, transporte� distribuição de produtos,

fornecimento de passaportes, recebimento de pagamento de contas, de

(14)

inscrição em concursos e outros serviços).

Em 1 989 a ECT adotou o sistema de franquia, a fim

de se expandir, em parceria com a iniciativa privada, possibilitando o

aumento de pontos de venda, maior agressividade. comercial, menores

custos na gerência e na manutenção de pessoal, impostos e beneficios

sociais, maior flexibilidade e sensibilidade para as mudanças do

mercado, maior conhecimento de mercados· específicos e motivação do

franqueado, maior agilização de informação, atendimento e acesso ao

usuário e rapidez em detectar e ocupar nichos de mercado.

A ECT caracteriza-se como uma empresa sujeita ao

controle de preços, pelo Estado, dos serviços monopolizados, à

proibição legal de investir em publicidade, aos grandes custos com os.

funcionários, à necessidade de implantação e manutenção da rede de

agências, além de ter função social e de integração do território

nacional. No entanto, ela apresenta credibilidade frente ao público,

boas condições . logísticas e tecnológicas de atividades operacionais,

liberdade sobre os preços de serviços não monopolizados,

(15)

automação dos pontos de venda. Com a implantação e a utilização do

sistema de franquia, algumas mudanças foram percebidas e necessárias

para a eliminação de conflitos e o maior aproveitamento dos recursos

disponíveis. As agências próprias repassam tecnologia de operação às

franqueadas e à ECT é dado concentrar investimentos em questões

-logísticas, tecnológicas e de gestão do sistema de franquia. Neste

sentido, há maior demanda dos produtos e serviços por atender um

maior número de pessoas, através do aumento de pontos de venda,

criando-se uma barreira de entrada aos possíveis concorrentes e uma

nova mentalidade e perspectiva quanto às atividades, recursos

humanos e clientes. Assim, é possível trabalhar em harmonia o poder

público com a iniciativa privada obtendo bons resultados.

Em 1 993, a ECT apresentava cerca de 1 700 agências

franqueadas, que representavam 1 2,5% do faturamento da empresa. É

a primeira empresa estatal brasileira a utilizar o sistema de franquia e a

privatizar algumas de suas funções. O sistema de franquia na ECT

demonstra a participação efetiva dos micro e pequenos empresários no

mercado, a viabilidade da parceria entre os setores públicos e privados

e a utilização desse sistema em empresas públicas, principalmente de

(16)

serviços, sejam federais, estaduais ou municipais.

Em recente nota no Jornal O Globo de 23 de

dezembro de 1998 (p.27), o Ministério das Comunicações anunciou as

metas para os próximos três anos, em que a relação agência/usuário

passará dos atuais 5837 habitantes por ponto de atendimento para 5625

habitantes/ponto em 1999, 5173 habitantes/ponto em 2000 e 5051

habitantes/ponto em 2001, possibilitando assnn o atendimento cada

vez maior às novas comunidades.

A Secretaria de Serviços Postais enviará o Projeto da

Lei Postal para o Palácio do Planalto no início de 1999, visando a

abertura do mercado, criando funções específicas para a ECT, pois

11.652 das 16.137 agências serão terceirizadas. Isto demonstra que

muitas e novas mudanças irão surgir. Possibilidades como privatizar,

dar concessões ou ampliar o sistema de franquia são consideradas para

alcançar essas metas. Daí a importância do estudo sobre o sistema de

franquia na relação entre empresário e empresa pública para o aumento

dos pontos de venda vinculado ao melhor atendimento ao consumidor

(17)

, "

, "

1.2 - Objetivos do Estudo

Este estudo tem como principal objetivo apresentar o

desenvolvimento e as características do sistema de franquia de forma

geral, e em específico na trajetória da ECT, como forma de incentivo

para modificar as atuais práticas de gestão e de relação entre as

estruturas públicas e privadas. É importante salientar outras formas de

relação entre as empresas das áreas públicas e privadas, como a

licitação, a privatização e a terceirização, para a criação ou

continuidade da prestação de servIços ou bens à comunidade.

Desta forma, o trabalho tenta abranger o sistema de

franquia, o conceito de organizações públicas, os dados da ECT,

modalidades de relação entre as empresas públicas e privadas e a

possibilidade de implantação e utilização da franquia na organizações

públicas. Neste contexto, conceitos, históricos, análises e legislação

serão apresentados como forma de embasamento para o que se

pretende apresentar neste estudo.

(18)

o capítulo II trata do sistema de franquia nos seus

conceitos, classificação, histórico, legislação, vantagens e

desvantagens e dados atualizados do sistema em funcionamento no

Brasil, além de algumas informações sobre sua estrutura em outros

países.

o capítulo IH descreve as organizações públicas nos

seus conceitos, descrições, - áreas e legislação, considerando-se a

qualidade do serviço prestado.

o capítulo IV refere-se à ECT na sua criação,

histórico, descrição, produtos e serviços e dados gerais da empresa e

do próprio sistema de franquia.

o capítulo V apresenta outras modalidades de

relação entre as empresas públicas e privadas, através de breve

histórico e conceituação, enfatizando a licitaçao e a privatização como

alternativas de relação entre o poder público e a iniciativa privada.

(19)

feito um resumo do estudo, além de tecer algumas considerações finais

relevantes.

o estudo em questão não pretende propor um

modelo de sistema de franquia Ideal e compatível para as organizações

públicas em geral, nem tampouco abordar e analisar minunciosamente

o caso da ECT, pois seria extenso e por demais exaustivo. O que se

pretende, portando, é analisar e apresentar opções de relações de

convivência e comércio entre os setores públicos e privados no atual

estágio de privatizações, mudanças e globalização em que nos

encontramos, tendo o caso da ECT como parâmetro de estudo, sem, no

entanto, abranger uma agência franqueada específica.

nno franquia sempre despertou interesse, seja

por parte de empresários, mídia, teóricos da administração ou público

em geral. O grande núme

'Pontos de venda, a facilidade de acesso

ao público, a possibilidade em

negócio já testado, e a própria

tru' - . . ai d

d d

' rees turaçao orgamzaclOn que po e pra

, respon e, em gran e

parte, por este interesse. Assim sendo, o sistema de franquia pode

significar um incentivo à revisão das atuais práti

e gestão e da

(20)

relação entre o poder público e

caminhos

mpetitividade e

. . d

di , .

maXImIZan o os recurso

omvels.

1. 3 - Metodologia

a iniciativa privada, buscando

modernidade no mercado e

o presente estudo tem um caráter inicial descritivo e

explicativo, além de exploratório, visando a exposição das

características e evolução do sistema de franquia, em especial na ECT.

Uma análise dos dados obtidos, com o objetivo de justificar os fatores

que contribuíram para a utilização do sistema de franquia e, a

investigação de possíveis relações de comércio entre o poder público e

a iniciativa privada, a fim de atender ao consumidor, são realizadas.

Os meIos utilizados foram, principalmente, a

pesqUIsa bibliográfica e documental, através de levantamento de

material disponível sobre o assunto em revistas especializadas, jornais,

teses, livros, manuais e legislação. O estudo de caso retratando a ECT

serve para dar maiores subsídios para o detalhamento do tema e o

(21)

feita em curto período de tempo, por diversos fatores de dificuldade,

mas o suficiente para se ter uma visão ampla do contexto do tema

abordado, através de técnica de entrevista aberta.

Assim, este estudo, através de um método

qualitativo, tem uma interpretação das informações coletadas para

melhor sistematizar todo o material encontrado, retratando o universo

do franqueador, do franqueado, do usuário e da empresa pública. A

flexibilidade na abordagem do tema e no registro dos dados foi

bastante utilizada e necessária. Os dados quantitativos foram utilizados

apenas para exemplificar o que se pretendia expor, quando relevantes.

As limitações se deram pela pouca disponibilidade

de material específico sobre os Correios em relação à criação e à

continuidade do sistema de franquia e pela disposição e tempo das

pessoas envolvidas com o assunto. Desde o momento da decisão de

realizar o estudo até o momento de fazê-lo, muitas mudanças

ocorreram na conjuntura mundial e brasileira e ajustes foram feitos

para a atualização da abordagem do estudo. O grau de subjetividade

não retira o aspecto científico do estudo nem o esforço em concretizar

(22)

a proposta inicial. O estudo não pretende criar um modelo ou padrão

de sistema de franquia para as organizações públicas, mas conhecer,

documentar e interpretar esta realidade brasileira, com algumas

generalizações.

1.4 .Definições dos Termos

Franquia (ou Franchislng): acordo entre as partes envolYen_º9 __ o uso de

marca, distribuição e comercialização de' produtos e serviços, mediante

um conjunto de direitos e obrigações.

Franqueado (ou Franchisee): pessoa fisica ou jurídica, adquirente do

direito .de instalar, operar, administrar e explorar o negócio, conforme

orientação recebida.

Franqueador (ou Franchisor): pessoa jurídica, que detém a marca e a

tecnologia de instalação e operação do negócio, que autoriza terceiros a

utilizar seu negócio e tem experiência para exploração e ganhos, de

(23)

Empresa pública: pessoa jurídica de direito privado com atividades

administrativas relativas ao capital privado� criadas por lei, como

instrumento de ação do Estado.

-Administração pública: conjunto de meIOS institucionais� materiais,

-financeiros e humanos preordenados à execução das decisões políticas.

Qualidade: conjunto de propriedades e características de um produto ou

serviço� satisfazendo as necessidades explícitas e implícitas.

Qualidade na organização: resultado conjunto da qualidade dos

processos� do cumprimento da missão e do perfil de motivação de seus

clientes.

Atendimento eficaz: qualidade do serviço prestado no que se refere ao

tempo� à solução das necessidades e aos anseios do cliente.

Produtividade: utilização eficaz dos recursos produtivos com vistas a

obter a máxima quantidade de bens e serviços ao custo mais baixo.

(24)

Consultoria de campo: visitas periódicas que o representante do

franqueador faz a cada franqueado para levantar problemas, fornecer

informações, treinar, atualizar procedimentos, reciclar, etc.

Conselho de franqueados: representação coletiva dos franqueados junto

ao franqueador para melhor comunicação.

Manuais de franquia: registro detalhado do sistema operacional e dos

conhecimentos sobre o negócio (instalação, operação e gestão) que o

franqueador passa ao franqueado.

Treinamento: programa para capacitação do franqueado a fim de manter

o padrão de qualidade.

Unidade Piloto: unidade implantada, operada e gerida pelo próprio

franqueador. Teste prático do seu negócio. Pode servir como local de

treinamento, teste de inovações ou padrão do negócio.

Taxa de royalties: valor pago, mensalmente, pelo franqueado para ter

(25)

Taxa de franquia: valor pago pelo franqueado uma única vez quando.

adere à rede e, talvez, também, na renovação do contrato. Remunera os

custos iniciais para o franqueador passar o negócio.

Taxa de publicidade e propaganda: valor pago, em geral mensalmente,

pelos franqueados, para um Fundo de Propaganda da rede com o objetivo

de divulgar os produtos e serviços, com base no faturamento.

(26)

CAPÍTULO 11 - O SISTEMA DE- FRANQUIA

2.1 - Conceito

A franquia é um método de distribuição de produtos

e/ou servIços que, apesar de- funcionar em diversos locais e sob a­

responsabilidade de diferentes pessoas, mantém o conceito do negócio

através da unifonnidade do sistema técnico- e gerencial e da padronização

das lojas, produtos e atendimento, conforIne a sua marca. A relação se dá

entre o franqueador, que detém a marca e o sistema de funcionamento da

empresa , e o franqueado, que implanta o sistema de acordo com as

especificações e o controle do franqueador.

No Brasil, o Conselho de Desenvolvimento Comercial

(CDC) do Ministério da Indústria e do Comércio, define franquia como

um sistema de distribuição de bens e serviços, em que o titular de um

produto, serviço ou método, devidamente caracterizado por marca

registrada, concede aos outros comerciantes, de sua relação, por ligação

contínua, licença e assistência para exposição do produto no mercado. O

(27)

uma estrutura corporativa maior e mais organizada com toda _ uma rede

formada por várias empresas menores independentes, nas áreas

econômica e jurídica, porém sujeitas às normas de conduta e atuação

derivadas da vinculação com a empresa-mãe.

o sistema de franquia fornece vários benefícios para

quem pretende operar o seu negócio, pois oferece uma marca conhecida e

um negócio já testado e aprovado no mercado e, permite ao franqueador

expandir a sua rede e marca sem dispender um investimento tão alto. Um

franqueador transfere experiência, ferramentas, manuais e treinamento

para o franqueado, a fim de garantir a qualidade de todos os que detém a

sua marca.

Franqueado ou jranchisee é a pessoa física ou jurídica

que adquire a franquia para administrar e operar, segundo os padrões

estabelecidos. Franqueador oufranchisor é a pessoa jurídica que autoriza

terceiros a usar a sua marca, comercializar os seus produtos e representar

os seus servIços e, que dita como o negócio deve se apresentar e

funcionar no mercado.

(28)

ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO 1

Resum�: Franquia X Negócio Independente . . .... . . ... . . . . .. . .. . . .. . . 1 3 1

ANEXO 2

A Lei no. 8.955/94 sobre Franquia . . . .. . . .. . . .. . . ... . . .. . . 1 3 2

ANEXO 3

(29)

2.2 - Histórico

Basicamente franquia é a combinação da energia e do

trabalho do pequeno empreendedor com a experiênci� o reconhecimento

e o poder de compra da empresa que detém a marca. Apresenta-se,

assim, como uma alternativa para o pequeno empresário constituir seu

próprio negócio ao mesmo tempo em que oferece às empresas

franqueadoras uma estratégia de expansão de bastante eficácia.

A noção de franquia se reporta às expedições

marítimas européias que visavam o comércio, o lucro e o mercado

fornecedor de novos produtos para obtenção de um mercado consumidor

estável e dependente. Os reinos partilhavam os custos e as recompensas

com os aventureiros ou navegadores. Também a Igreja Católica, na

Idade Médi� mantinha parceria de direitos e deveres com os senhores

feudais para a cobrança e coleta de impostos.

A franquia no setor público se apresenta em diversos

graus, na forma de concessão de serviços públicos, fornecimento de

serviços ou construçao civil para empresas particulares ou de economia

(30)

mista . Sua origem se deu na Igreja Católica que se confundia com o

próprio Estado.

A ongem mais remota da palavra franquia está no

idioma francês, franchisage , significando a outorga de um privilégio ou

de uma autorização. As cidades franqueadas ofereciam a livre circulação

de pessoas e bens. O termo também poderia significar a liberdade ou

dispensa de servidão. Mas com o fim da Idade Média, o termo também

desapareceu. Hoje a França representa 50% das franquias de toda a

Europa.

O termo franchising na língua inglesa significa,

juridicamente, um direito que alguém adquire de fazer algo por

autorização ou concessão de outrem. Reapareceu em 1 950 nos Estados

Unidos como um sistema de distribuição, mas sua origem é de 1 860

através da Singer Sewing Machine Company, criando as Lojas Singer.

Depois vieram grandes empresas como a General Motors em 1 898 e a

Coca-Cola em 1 899 , utilizando formas de franquia através do sistema de

(31)

F oi somente no início do século :xx que a franquia

-desenvolveu-se como método para a expansão de empresas de diversas

atividades. Nos anos 30 as companhias de petróleo converteram os postos

de gasolina operados diretamente em franquias operadas por pessoas

franqueadas do local. Após a Segunda Guerra Mundial, com pouco

. dinheiro e mão -de obra disponível, o setor de alimentação cresceu muito

pelo sistema de franquia, como é o caso do McDonald's.

Na língua portuguesa,· franquia representa concessão,

permissão ou autorização. Teve origem no Brasil com os Calçados Stella

em 1 910. As Lojas Ducal não chegaram a se expandir através desta

modalidade por problemas financeiros, mas criaram os manuais da sua

franquia, considerados avançados em 1975.

Em 1 987, em São Paulo, constituiuse a ABF

-Associação Brasileira de Franchising, com a finalidade de:

.divulgar a franquia e as suas vantagens para o franqueador, o franqueado e

o consumidor;

• incentivar o aprimoramento técnico das empresas que a praticam;

.promover a defesa do sistema junto às autoridades e associações de classe;

(32)

• manter intercâmbio com as entidades congêneres;

• estabelecer padrões mínimos para moralizar o mercado e garantir seriedade

e profissionalismo da franquia no Brasil.

A Associação dos franqueadores do Brasil também tem

por objetivo promover, aperfeiçoar e assistir o sistema de franquia,

através de promoção de palestras, integração com outras associações,

representação junto às entidades públicas, entre outras.

o SEBRAE, visando o incentivo às micro, pequenas e

médias empresas, orienta, assessora e divulga o conceito e a fonna do

sistema de franquia.

Muitas empresas brasileiras adotaram o sistema de

franquia e dispõem de um plano bem estruturado de desenvolvimento,

expansão e assistência aos franqueados. São pioneiras no sucesso e no

tamanho conquistados, utilizando a franquia para o seu crescimento,

como é o caso do Yázigi (cursos de inglês) em 1 960 e O Boticário

(33)

As franquias se encontram em diferentes estágios de

evolução atualmente, chamadas de gerações, que são:

. 8 _

.FranqUlas de 1 geraçao ou de marca e produto sem exclusividade:

enfatizam o uso da marca com a revenda, mas sem exclusividade para o

franqueado, não havendo transferência de tecnologia nem treinamento e,

tendo outros pontos de venda concorrendo com o ponto da franquia;

.Franquias de i geração ou de marca e produto com exclusividade: são as

franquias empresariais em que há a licença da marca com a venda de

produtos. Apesar de haver exclusividade de fornecimento, o sistema de

planejamento e gestão do negócio não é repassado;

.Franquias de 38 geração ou de formato de negócio: é a transferência de

experiência, tecnologia, conhecimento e metodologia sobre a operação e

gestão do negócio já previamente testado, havendo parceria entre

franqueado e franqueador, para obter qualidade e uniformidade visual e

operacional de toda a rede;

• Franquias de 4 8

geração ou redes inteligentes ou de aprendizado contínuo:

abrange a estrutura da franquia de 3' geração com o canal de

comunicação ampliado, valorizando a missão, os valores e a participação

ativa dos franqueados nas decisões estratégicas do negócio com maior

liberdade de atuação.

(34)

2.3 .Classificação

A prencípeo a franquea pode ser devededa em Franquea

Empresareal (Uniform Business Format Franchising) e Franquea

Tradeceonal (Product and Tradename Franchising). A franquea

Tradeceonal refere-se ao fabrecante ou destrebuedor que detém a marca e

vende os seus produtos ao revendedor autorezado. São concessões

representadas pelas destrebuedoras de derivados de petróleo, pelas

montadoras de veículos, pelos fabrecantes de refregerantes e cervejas,

etc ..

Na franquea Empresareal, o franqueador despõe aos

seus franqueados não apenas o direeto à comercealezação dos produtos,

mas também o know-how, a assestêncea total e permanente e o controle

maes rígedo, constante e entenso dos serveços necessáreos à es truturação e

(35)

A ABF identeficou quatro· categoreas de franque�

segundo seu grau de desenvolvemento e dos serveços prestados aos

franqueados, que são:

1. Franquea de marca e produto: rudementar, poes a franquea não é o úneco

canal de destrebueção e o franqueado pode sofrer o constragemento de

. seguer um padrão de compra de um úneco fornecedor e ter como­

concorrente alguém com leberdade de comercealezação do produto;

2. Franquea de revenda ou destrebueção exclusiva: não há lemetes terretoreaes

garantedos para a comercealezação do produto, tendo o franqueado outro

franqueado como concorrente;

3. Franquea de conversão: transformação de um negóceo independente em

um negóceo formatado pelo franqueador, recebendo a marca, o produto, o

sestema operaceonal, o treenamento gerenceal e admenestratevo e o sestema

de propaganda;

4. Franquea do negóceo formatado: refere-se a todo o sestema de operação

do negóceo, além da marca e do produto, com terretóreo exclusevo e

padrões estabelecedos .

A franquea pode apresentar quatro nívees, a saber:

(36)

e Franquea de produção: o franqueador produz e vende seus produtos para a

rede de franqueados, servindo-se de uma ou váreas marcas;

e Franquea de destrebueção: o franqueador atua como uma central de compras

para o franqueado, seleceonando fornecedores para a produção dos

produtos sob sua marca;

eFranquea de serveços: o franqueado reproduz os servIços de seu

franqueador através de métodos de gestão;

eFranquea endustreal: o franqueado fabreca produtos do franqueador,

utelezando sua marca, tecnologea, métodos e assestêncea técneca.

Dentro dos tepos básecos descretos, a franquea pode

adotar formas específicas, algumas até não são utelezadas aenda no Brasel.

São elas:

e Subfranchising, também chamado de master franchising, é a franquea da

franquea, ou seja, os franqueadores adquerem o direeto de constetuer e

comercealezar franqueas dentro de áreas delemetadas, ficando a seu cargo a

prestação de todos os serveços e a oretentação aos franqueados, podendo

também, ter o dereeto de comercealezar os produtos que deverão ser

(37)

• Area-development franchisees ou franqueados para o desenvolvemento de

área, que são aqueles que adquerem do franqueador o dereeto de explorar

deretamente um terretóreo, ou seja, não outorgam concessões, mas

enstalam e exploram as franqueas prevestas para o terretóreo determenado;

• Franquea mesta em que se englobam váreos tepos de franquea num negóceo,

como serveços e produtos, ou produtos e end ústrea, etc;

• Franquea assoceateva que ocorre com a partecepação recíproca do

franqueador no capetal do franqueado ou vece-versa, geralmente através

de ações na Bolsa de Valores em que os franqueados adquerem ações da

empresa. Comum nos EU� essa forma se aproxema das soceedades

regulares e se destancea do conceeto báseco de franquea, já que a

endependêncea dos contratantes não é manteda;

• Franquea financeera re fere-se ao franqueado que adquere a franquia

exclusevamente para envestemento de capetal, não gerendo o negóceo

deretamente, mas através de pessoa de confiança. Não é mueto utelezado

no Brasel;

• Franchise comer dez respeeto aos pontos enstalados estrategecamente nos

pequenos espaços cededos nos corredores dos shopping centers, de forma

onerosa ou gratueta, em que o franqueador contrata com o franqueado a

enstalação do negóceo formatado;

(38)

• Franquea de nova enstalação no qual o franqueado se obrega a adquerir o

local em que a atevedade comerceal será desenvolveda�

• Franquea de reconversão é quando o franqueado despõe de ponto comerceal

com outra atevedade e o converte em franquea, já menceonada

antereonnente;

• Franquea multemarcas refere-se ao franqueado que detém duas ou maes

franqueas destentas com poderes contratuaes para gerí-Ias�

• Multefranquea trata do franqueado que possue maes de uma franquea da

mesma rede em pontos deversos;

• Franquea etenerante é quando o franqueador transfere seu negóceo para

unedades móvees operadas pelo franqueado a fim de atenger locaes

destantes e de defícel acesso ou mercados incepeentes.

2.4 -Vantagens da Franquia

A franquea apresenta vantagens e desvantagens para o

franqueador e o franqueado. Cabe a cada parte fazer uma avaleação das

suas necessedades e objetivos e escolher o que melhor se adapte às suas

(39)

franqueador são:

As prencepaes vantagens do sestema de franquea para o

1. Rapedez na expansão: o franqueador pode contar com o capetal e a força

de trabalho de cada franqueado;

2. Desenvolvemento de mercado: o franqueador· despõe do empenho,

expereêncea, conhecemento e envolvemento dos franqueados em mercados­

específicos ou em locaes destantes, podendo en gressar em novos

mercados;

3 . Fortalecemento da inarca: a franquea permete crear, manter e devulgar a

marca maes facelmente, sendo o franqueado também uma combenação de

outdoor e show room da marca;

4. Baexo envestemento de capetal: o franqueador necesseta de baexo capetal

para enyester na expansão da empresa, poes conta com o envestemento do

franqueado;

5. Alta motevação dos admenestradores dos pontos de vareJo: os

franqueados apresentam maeor grau de motevação do que os gerentes,

poes são donos de seu própreo negóceo, e vesam maxemezar o faturamento,

a rentabeledade e os nívees de eficeêncea operaceonal, tendo a

responsabeledade direta sobre os custos;

(40)

6. Confiabilidade: o consumidor tem mais segurança com negócios testados

e encontrados em diversos locais�

7. Maior eficiência administrativa e menor envolvimento nos problemas

diários dos pontos de venda: os franqueados ficam com a

responsabilidade diária do ne

g

ócio, cabendo _ ao franqueador tratar da

produção e do desenvolvimento do produto, da orientação aos

franqueados e do sistema de marketing, através da descentralização do

processo administrativo�

8. Menos problemas de natureza trabalhista: o franqueador é juridicamente

independente do franqueado e, portanto, não se envolve nas questões

trabalhistas do franqueado �

9. Maior garantia de mercado para seus produtos/serviços: os franqueados

somente podem comercializar os produtos confonne as especificações do

franqueador�

10 . Estrutura central reduzida: os franqueados gerem e contratam seus

próprios funcionários, possibilitando ao franqueador ter uma equipe

menor e de melhor nível para coordenar o negócio�

11.Feedback: há uma relação de comunicação, troca de idéias e experiências_

em que o franqueador tem contato, através de seus franqueados, do

(41)

12.Canal deferenceado para seus produtos e/ou ser veços: os pontos de venda

deferenceam a marca e o produto em seu canal de destribueção.

franqueado são:

As prencepaes vantagens do sestema de franquea para o

1. Marca conheceda: o consumedor já teve contato com a marca e presume

que há garantea da qualedade dos produtos;

2. Redução dos rescos e maeor garantea de sucesso: o negóceo já foe testado e

despõe de uma estrutura pronta de fornecemento, publecedade e de todo o

sestema operaceonal;

3. Faceledades eneceaes: a oreentação, a assestêncea e o suporte técneco

prestados pelo franqueador quanto à enstalação e manutenção das

operações, localezação do ponto de venda, projeto de enstalação e

aqueseção de matereaes, acompanhamento de obras, apresentação de

manual de operações e treenamento, geram suporte para o eníceo de um

negóceo;

4. Propaganda e marketeng: o franqueado tem acesso às campanhas

promoceonaes e publecetáreas, locaes e naceonaes;

(42)

5. F eedback: o franqueador, atra vés do contato direto e constante com os

demaes franqueados, despõe de melhor conhe cemento do mer cado,

podendo pre ver e repassar ajustes no negó ceo;

6. Suporte mote va ceonal: o su cesso do franqueado depende do franqueador e

ve ce- versa, promo vendo apoeo, ajuda e suporte mote va ceonal m útuo;

7. Desen vol vemento constante de no vos produtos e técnecas: o franqueado

despõe de produtos no vos e té cne cas geren ceaes ad vendos ·da. assessorea do

franqueador;

8. Rentabeledade maes rápeda: o franqueado não ne cesseta realezar todo o

trabalho de afirmação e projeção no mer cado, despondo de maes tempo

para o esforço de venda;

9. Maeor poder de barganha: o poder de nego cear refere-se a toda uma rede,

podendo ter a cesso a preços reduzidos e condeções de pagamento maes

fa celetadas;

IO.Desen vol vemento contínuo: atra vés de enformações e sugestões coletadas

de toda a rede, pelo franqueador e, o contato constante entre os

franqueados, surgerão edéeas e melhoramentos para o negó ceo.

(43)

frangueador são:

As desvantagens do sestema de franquea para o

1. Rentabeledade menor: se a empresa tem capetal para envester d i retamente,

terá maeor lucratev idade do que deveder a receeta com um franqueado, esto

a curto prazo;

2. Retomo a prazos maes longos: o franqueador despõe de capetal para o

planejamento e instalação de unedades-peloto, confecção de manuaes,

contratação de profisseonaes qualeficados -e recrutamento e treenamento de

franqueados e, esses investementos retomam maes a longo prazo;

3. Redução do controle sobre os pontos de venda: a rede de lojas não é

próprea, cabendo o controle dereto ao franqueado, sóceo no negóceo;

4. Possebeledade de desputas com os franqueados: após algum tempo, o

franqueado adquere maes conhecemento e segurança e passa a presseonar

por alterações nos métodos operaceonaes, a reclamar pelos royalties

pagos, a trocar de franqueado r, entre outros problemas.

franqueado são:

As desvantagens do sestema de franquea para o

1. Pouca endependêncea: o franqueado deve obedecer os procedementos e

padrões estabelecedos pelo franqueador;

(44)

2. Pagamento ao franqueador: o franqueado deve pagar uma taxa inicial ou

royalties periódicos pelo uso da marca e pelos serveços prestados pelo

franqueador;

3. Inflexibilidade: a regulamentação da relação franqueado-franqueador é

estabelecida em contrato com a determinação dos critéreos de operação,

. mas tornando as - alterações e as-respostas ao mercado local mais lenta;

4. Limitações na venda do negócio: há limitação, por contrato, para a

transferência da franquia ou do ponto de venda por prazo pré-definido;

5. Risco associado à performance do franqueador: o franqueado deve fazer

uma seleção regorosa do franqueador para ter certeza que receberá a

assistência técnica e os produtos necessários durante a sua relação de

franquia;

6. Limitações quanto aos estoques e materiais: os materiais e suprementos

necessáreos ao negócio, os produtos e os fornecedores só podem ser

adqueridos através do franqueador ou por ele estabelecido;

7. Dependência de outros franqueados: o sistema de franquia é integrado e,

portanto, a atuação de um ou mais franqueados pode afetar o

desempenho da estrutura em relação à marca e à qualidade;

8. Risco vinculado à imagem da marca: qualquer coisa que afete a imagem

(45)

2.6 -A Franquia e a Lei

o sistema de franquia possui uma legislação específica

para regulá-lo no Brasil, podendo, no entanto, ser regido pelo Código

Civil e Comercial e por outras leis, direta ou indiretamente, tais como: lei

anti truste, Códigos de Defesa e Proteção do Consumidor e da

Propriedade Industrial, a lei que trata dos crimes contra a ordem

econômica e o Código de Auto-regulamentação em Franchising com

re gras internacionais de conduta. A Lei no.8.955 de 15 .12. 1994 dispõe

sobre o contrato de franquia empresarial e define a franquia empresarial

como "o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o dereito

de uso de marca ou patente, associado ao dereito de destrebuição exclusiva

ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também o

direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio

ou sistema operacional desenvolvedos ou detidos pelo franqueador,

medeante remuneração dereta ou endereta, sem que, no entanto, fique

caracterizado vínculo empregatício".

33

(46)

o INPI - Instetuto Naceonal da Propreedade Industreal,

até bem pouco tempo não reconhecea no contrato de franquea nenhuma

transferêncea de tecnologea ou repasse de técnecas, deficultando o en veo

de royalties para franqueadores estrangeiros, poes o Banco Central

autoriza a remessa medeante o regestro do contrato no INPI. Como a

enternaceonalezação da franquea é ene vetá vel e até necessárea, a Resolução

no . 35/92 do própreo INPI veeo faceletar os pagamentos ao extereor

decorrentes dos contratos de franquea. Assim, os contratos que

conte vessem a concessão temporárea de direetos en vol vendo o uso da

marca e a prestação de serviços de assestêncea técneca ou outra

modaledade de know-how, passaream a ser examenados pela Deretorea de

Transferêncea de Tecnologea, autorezada a a verbar os contratos de adesão

conforme a Lee no. 5.772 de 21.12.71. Com a lee no . 8.383/91, os

roya/fies passaram a ser dedutí vees pelo uso de patentes e marcas e pela

assestêncea técneca e adminestrate va, para fins de apuração do lucro real, e

pagos pela subsedeárea braseleera a quem detém o controle no extereor, se

o contrato foe a verbado pelo INPI e regestrado no Banco Central.

Basecamente, a lee nO.8.955 eno vou na caracterização

(47)

obrigação do contrato escrito e na obrigatoriedade do fornecimento, pelo

franqueador, da Circular de Oferta de Franquia ao franqueado­

interessado, com todas as informações sobre o negócio, obrigações e

direitos que existirão na relação. Esta circular decorre da adoção do

princípio do disclosure, que a tornou obrigatória, à semelhança do

prospecto exigido pela lei das S.A e mercado de capitais (CVM). Deve

ser especificado o total do investimento inicial para a aquisição,

implantação, compra de equipamentos e produtos e filiação à franquia,

inclusive com as condições de pagamento. Pagamentos e taxas futuras,

seguro, taxa de publicidade, aluguel de imóvel ou de equipamentos,

assistência esperada, relação dos demais franqueados e participantes da

rede, inclusive os que saíram no prazo de 12 meses, situação perante o

INPI, entre outros ítens, estão presentes na lei e são necessários para

haver uma relação mais transparente entre parceiros de negócio para se

adquirir maior confiabilidade e clareza na partipação de cada um.

O contrato de franquia é um contrato de adesão, com

cláusulas gerais, uniformes, abstratas e imutáveis. Deve ser comutativo,

oneroso, formal, personalista, misto, com duração continuada,

consensual, desdobrável ou não. Como o contrato faz lei entre as partes,

(48)

necessário é que todos os ítens importantes dessa relação estejam

contidos no contrato, de comum acordo, ressaltando a figura do

franqueador e do franqueado, titular da marca, o licenciamento, a

concessão da franquia, a transferência do know-how e seu

acompanhamento ao longo do contrato, o pagamento de taxa de ingresso,

.. contínuas e de propaganda, calculadas em percentual sobre

0-faturamento, as condições de treinamento, a indicação do fornecedores se

possível, além do território de atuação. a prazo não pode ser inferior ao

retomo do investimento. A renovação geralmente é automática. O fim da

relação pode ser por rescisão (ruptura por desejo de uma das partes, por

inadimplemento ou descumprimento de alguma cláusula), resilição

(dissolução por ambas as partes) ou resolução (por sentença judicial). Os

manuais de operação, administrativo, financeiro, arquitetônico, design,

treinamento, seleção de ponto, propaganda, etc. são partes integrantes do

contrato de franquia.

Quanto ao Fisco, o Imposto de Renda incide

normalmente sobre as declarações de rendimentos e patrimônio,

deduzidos, como despesa operacional, tudo o que o franqueado paga ao

(49)

Munecepal tem atenção redobrada sobre o pa gamento do Im posto sobre

Serveços, . que encede sobre a atevedade prencepal das franqueadoras

(concessão de novas unidades ) e sobre o a genceamento e a intermedeação

de contratos de franque a, Há uma descussão equevocada de equepara r

-trebutavelmente a outor ga de franquea à locaçã o de bens móvees, o que só

.

é possível pa ra efeetos cíves, em casos determenados,

2.7 -Considerações Gerais

A franquea empresareal no Brasel cresceu mueto através

dos franqueados d

asse médea que, após perderem ou saírem de seus

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mas um numero m Ulto ma IOr tem SI oO a e rto por outras e novas re es,

mesmo em tempo de crese e desemp

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reque za e oportunedades de trabalho ,

(50)

Em prencípeo qualquer atev idade econômeca é

franqueável, desde a fabrecação até a venda de produtos. Franquear é uma

estratégea de crescemento medeante a assoceação de forças com o

franqueado. Ao se deceder em franquear, o empresáreo deve vereficar a lee

que rege a franquea, além de encomendar um estudo de veabeledade

econômica e negocea I, através de um questeonáreo de avaleação com cem

perguntas aproxemadamente, referentes aos setores operaceonaes

financeero, jurídeco, come rceal, marketeng, etc., finalezando com um

parecer sobre a adoção ou não do sestema de franquea para o seu negóceo .

Se o parecer for posetevo, a empresa deverá elaborar a " Cercular de Oferta

de Franquea", abr indo os seus dados empresareaes conforme a lee e o

códego de Defesa e Proteção do Consu medor .

A franquea representa atualmente no Brasel 1/3 de todo

o movemento de v arejo. O sestema de franquea faturou em 1996 US $ 8,3

belhões, com 151.908 funceonáreos e, em 1997, com as altas taxas de

juros, evasão de dólares e desemprego crescente, teve faturamento de

US $ 9,9 belhões com 196.381 empregados, um aumento segneficatevo de

190/0 no fatura mento e 30% no n ú mero de empregados, apesar do n ú mero

(51)

Pequenas Empresas Grandes Negócios (Ano X, no . 118, nov 98, p.121 ).

As franquias são representadas, principalmente, por micro, pequenas e

médias empresas, através de recursos próprios dos franqueados, tomando

evidente o potencial para que o Governo incentive o setor a fim de

diminuir as taxas de desempr ego . Está em funcionamento no Ministério

da Ind ústria, do Comércio e do Turismo, Grupos de Trabalho: GT l

(Aperfeiçoamento da Lei de Franquia ), GT2 (Financiamento ) e GT3

(Educação e Qualidade ) dentro do Sistem a de Franquia Empresarial .

As empresas, em geral, não estão criando novos

negócios em setores diversos, mas concentrando-se nos setores que já

conhecem e sabem fazer, terceirizando as demais operações, para evitar a

v ulnerabilidade de u m mercado globalizado com mudanças constantes. A

franquia é uma forma de terceirização, com uma relação mais estreita

entre a empresa maior e o pequeno empresáreo. Até planos de sa úde e

odontológicos utilizam o sistema de franquia . Mas a atividade seg uradora

ainda é proibida de utilizar este sistema.

A lei no . 8955/94 do Deputado Magalhães Teixeira,

instit ucionalizou o princípio do full and fair disclousure (revelação

(52)

ampl� irrestreta e sencera dos dados empresare aes ), já presente na lee das

Soceedades Anônemas e da C VM. Assem, o franqueador deve fornecer ao

candidato à sua franquea a Circular de Oferta de Franquea (C OF ), com

pelo menos dez dias de antecedêncea do recebemento de qualquer

import âncea ou ass inatura de contrato ou pré -con trato . É um documento

legal, em lenguagem clara e a cess ível, contendo dados cadastraes e um ­

hestóreco da empresa, balanços e demonstrações financeiras, pendênceas

ju diceaes, descrição detalhada da fran quea, perfil do franqueado,

requesetos do envolvemento direto do franqueado na operação e

admenestração do negóceo e direetos e obrigações, setuação do registro da

marca no INPI, total eniceal para a aqueseção e en íceo de operação, valor

do aluguel dos equepamentos e ponto e taxa de publecidade, seguro,

manua is, vantagens o f erecedas, territorealedade, experação e rescesão do

contrato, modelo do contrato, relação com os atuaes franqueados, recebo

de entrega da Circular ao franqueado com termo de segelosedade e

fidede gnidade; sob pena de devolução das quanteas pagas pelos

franqueados, perdas e danos e anulabeledade do contrato . A atualização é

anua L A lei também trouxe a obrigatoreedade do contrato escrito,

(53)

Geralmente, quando há a intenção de ce'ebrar um

contrato no futuro, faz-se um contrato preliminar, ou pré-contrato ou

ainda, carta de intenção, que compromete às partes frrmarem novo

contrato. É muito útil por ser a franquia um contrato de quase adesão,

com cláusulas posteriores, de acordo com a implementação efetiva da

-franquia. Além do contrato preliminar e do principal, pode-se firmar,

posteriormente, contratos derivados ou vinculados (licenciamento da

marca) e contratos subordinados (locação ou sub-locação, comodato).

Apesar da eficiência do sistema de franquia ser

consequência dos recursos dos franqueados, uso de técnicas de

marketing, desenvolvimento tecnológico e automação, padronização,

controle de qualidade, treinamento, seleção de bons pontos comerciais,

economia de escala, marca conhecida e assistência contínua, o Governo

não incentiva a sua expansão, pois não há linhas de crédito ou

fmanciamento disponíveis. A falta de conhecimento das instituições

financeiras, privadas ou não, sobre o sistema de franquia e vice-versa,

além do pouco comprometimento do franqueador com os resultados

do-franqueado, acarretam a não utilização deste veículo para o aumento das

franquias e acesso a outros empresários, seja pelo franqueador no seu

(54)

projeto, manua IS, d i vulgação, ou pelo franqueado na implantação da

franquea, estoque, aqu iseção de equ ipamentos ou instalações. A franquea

também tem seus r i scos e sofre as influênceas da conjuntura econômeca.

A inademplêncea dos franqueados ocorre, e é com o d i álogo constante, a

fim de conhecer o que está acontecendo com cada parte, que franqueados

e franqueadores podem ter maes êx ito para resol ver este problema .

Segundo matérea da re vista Veja sobre montar o

própreo negóceo, a p articepação das mecro e pequenas empresas no P IB

brasele iro em 1998 foe de aproxemadamente 40%, com 40 melhões de

empregados em 1997, ou 60% da mão -de -obra ocupada, respondendo por

40% da requeza prod uzeda. O n úmero de pessoas que procuram o Sebrae

- Ser veço Bras ileero de Apo io às M i cro e Pequenas Empresas, ped indo

or ientação para abr ir uma empresa foe de 1,2 melhão em 1997. Segundo o

Sebrae, das empresas abertas no país, 80% não completam do is anos de

ate vedade . Em 1997 foram abertas 400.000 empresas, mas em 1998

restaram 80.000 aenda em funceonamento. Conforme pesquesa feeta pela

agêncea de publecedade Standard, Ogil v y&Mather, em 1997 o segundo

maeor desejo das pessoas era ser empresáreo, atrás do sonho da casa

(55)

transferindo para as empresas menores tarefas que as empresas maiores

faziam anteriormente. Pesquisas sobre o desempenho das micro e

pequenas empresas mostram que a maioria não dá certo na primeira vez.

Em média, o empresário brasileiro quebra três vezes. Mas é um grande

cresimento para um país que não as favorece com crédito barato, apoio

tecnológico e legislação trabalhista flexível. O único beneficio é a carga

tributária menor do que a das grandes empresas. Nos Estados Unidos,

essas empresas são responsáveis por 80% do PIB americano e no Japão

por 60% das exportações. De cada dez novos empregos gerados no

mundo, seis são proporcionados por pequenas empresas, ainda de acordo

com a revista Veja (Eu quero ser Patrão. Seção Economia e Negócios,

25. 1 1 .98, p. 1 58-163).

As peq

enas e médias empresás tem passado por um

processo de constante re

struturação de

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às mudanças crescentes,

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ter um negócio franquead

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em quer investir nesta realidade. Na

franquia, a liberdade é/

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e diz respeito à condução do

negócio e à tomada d

ecisões. O negócio jà está testado e aprovado por

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(56)

outros franqueados� com toda uma estrutura de distribuição e propaganda .

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sistema efetivo de compra,

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descontos devido à

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adquirida dos fornecedores, n há

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padrão

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a e tomada de decisões, podendo

talvez vir a se to

ni

ar uni franqueador no fu-turo.

Em 1 992, havia no país 1 6.000 unidades franqueadas.

Em 1 998 são mais de 32.000, fazendo do Brasil o terceiro maior mercado

de franquias no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. O

perfil dos franqueados são executivos que perderam ou deixaram o

emprego e investiram a indenização no negócio próprio. Mais de 70%

dos candidatos a franqueado dispõem de 40.000 a 70.000 reais para

iniciar o negócio. A taxa de mortalidade é inferior à dos negócios

independentes. 65% das pequenas empresas vão à falência antes de

completar o segundo ano de vida. No caso das franquias, este índice é de

20% nos primeiros cinco anos de existência, apesar de não existir uma

(57)

mundo da franquia. Seção Guia. São Paulo: Abril, 17.06. 1998, p.

132-134).

Segundo matéria da revista Pequenas Empresas

Grandes Negócios (Os Pilotos da Franquia. São Paulo: Globo, Ano I,

-no.6, outl94, p. 17-25), o perfil do franqueado brasileiro é: homem com

menos de 40 anos, curso universitário completo, negócio instalado em

São Paulo, exigente e satisfeito com o negócio. 35% são mulheres, 26%

tem entre 20 e 30 anos, 42% entre 3 1 e 40 anos, 25% entre 4 1 e 50 anos e

8% acima de 5 1 anos e, 65% tem fonnaçào superior, geralmente em

Administração ou Economia. As principais razões para a escolha do

sistema de franquia é a segurança (58%) e a falta de experiência (22%).

Geralmente as franquias são pequenas empresas com poucos

funcionários: 41 % tem de 3 a 5 empregados, 24% de 6 a 9, 1 6% tem até

2 funcionários, 8% de 12 a 1 5 e 1 1% com mais de 20 empregados. 48%

tem a franquia há menos de um ano, 37% entre um e três anos e somente

2 1 % tem o negócio há mais de três anos. Talvez por isso, 80% dos

franqueados possuem apenas uma loja. Geralmente, os investimentos dos_

franqueados ficam entre US$ 1 0.000 a 50.000. O perfil do franqueado

apresentado na mesma revista (Uma prova de fogo. São Paulo: Globo,

(58)

Ano III, no. 14, fev/96, p.44-52) em 1 996, demonstra que, apesar de

algumas variações, foram mantidas as características desse perfil em

relação ao número de funcionários e ao valor do investimento.

o sistema de franquia tem crescido tanto no mundo

como no Brasil e a previsão para após o ano 2000 é que a franquia

responderá por 50% do total de vendas a varejo. Vários novos serviços

serão adaptados ao sistema para crescer e atender a todos. Motivação,

treinamento, atualização e internacionalização serão a essência do

sistema de franquia. A internet, para o uso externo, e a intranet, para o

uso interno da cadeia de franquias terão papel fundamental para a

comunicação e a transmissão de informações de forma rápida, eficaz e

interativa, além da divulgação da empresa, e venda de produtos e

serviços ao consumidor final. Quem detém a informação e o

conhecimento, detém a ação para a mudança. E nesta estrutura

globalizada, é fundamental saber usar as informações para manter a

(59)

CAPÍTULO IH - AS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS

3. 1 -Conceito

o Estado . se manifesta através de seus órgãos

supremos, ditos constitucionais, com o exercício do poder político,

denominado como governo ou órgãos governamentais ou, através de seus

órgãos dependentes ou administrativos representados pela Administração

Pública.

Administração Pública pode ser entendida como o

conjunto de meios institucionais, materiais, financeiros e humanos,

ordenados conforme a necessidade de execução das decisões políticas,

segundo 1. Afonso da Silva ( 1992). Pode ser direta, indireta ou

fundacional no que se refere à União, Estados, Municípios e Distrito

F ederal. A administração direta é aquela centralizada em órgãos

administrativos subordinados diretamente ao Poder Executivo nas esferas

governamentais do Estado (entidades estatais). A administração indireta é

descentralizada, formada pelos órgãos integrados de prestação de

serviços ou exploração de atividades econômicas, vinculadas ao Poder

(60)

Executivo, e representadas pelas autarquias, · empresas públicas e as

sociedades de economia mista. As entidades fundacionais são instituídas

pelo Poder Público, criadas por lei específica.

As empresas públicas e de sociedade de econorma

. . mista podem criar subsidiárias com o objetivo de explorar a atividade­

econômica ou prestação de serviços, sujeitas ao regime jurídico das

empresas privadas e com obrigações trabalhistas e tributárias.

A administração pública é regida por princípios

constitucionais, a saber: da legalidade e da finalidade (o fim submetido à

lei), da impessoalidade (os atos são imputáveis aos órgãos e não aos

funcionários), da moralidade e da probidade administrativa (exercício das

funções sem favorecimento), da publicidade, da licitação pública, ·da

prescritibilidade dos ilícitos administrativos e, da responsabilidade civil

(reparação dos danos patrimoniais).

o enfoque será dado à administração indireta. As

autarquias são pessoas jurídicas de direito público, autônomas, criadas

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