• Nenhum resultado encontrado

Desvendamento nas demonstrações financeiras no Brasil: análise de sua evolução e posição atual

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Desvendamento nas demonstrações financeiras no Brasil: análise de sua evolução e posição atual"

Copied!
262
0
0

Texto

(1)

'

..

A~ESTADO DE

REVISÃO

.Atesto,para os devidos fina, que o texto-da dis-sertação para a obtenção do grau de Mestre, da Prof.a Ivonete Catarina RigãoBast±ani, foi revisto por mim duas vezes antes de âer datilografado~ e outra depois disso, na fase definitivao

Posso assegurar que, ressalvado o que está sujei-to

à

fragilidade humana, o texto está escoimado das

imperfei-.

..

ções ortográficas que tantas vezes vexam publicaçõe? até de caráter científico, em afronta direta às normas elementares da nossa querida Língua Portuguesa.

.r Passo este atestado com elevado espírito de ad-miração pela Autora, por sua competência e fidalguia de tra-to, aprêsentando-lhe os cumprimentos efusivos pela disserta-çãot a qual, apesar da minha confessada incompetência no

as-sunto, ~eve ser de valor científico que, sem dúvida, lhe

,

,

merecera o grau de Mestre na area •

.W~ri~ 27 de março de

1979.

~

A

Prof. Agostinho Baldin

~.

1.0 Ofício .

DIOGBNES PINTO

cpp003H6119 • ç•• n.P.

UANA CLAUDIA VARGAS P~10

SUl'. JURAMl!N'l"J.uA .

(2)

----T

-,~""-". -'<:, ~.; .

"',

,I

(3)

I

CURRICULUMVITAE ET STUDIORUM

(z-e sumo )

Nome: AGOSTINHO BALDIN ..•...

Situação civil: Nascido em Antônio Prado, RS, a 14 de feverei-ro de 1930; caSado; CI 990.779 PR; CPF 013.

,

2770559-04; residente a Avo Brasil, 545, Ma-ringá,.fone 22.46.18.

"

Vida eecolar: Fez curso de nível médiO, em Porto Alegre, RS, no Colégio Champagnat,de 1943 s, 1950.

. '.

Em 16 de outubro de 1974 conseguiu

aprova-~ió

fio concurso de títulos e provas para Livre Do~éncia em L~tras, tendo conseguido o gr~u de

V'"'0 Doutor em Letras e Título de Livre Docente.

,,;:,;, '....c \~

1:9'1

em var-aas cidades: Santa Mar~a, Passo

Ç) "'.,,,\

, ~~- t."I~'C

F.a.n4ô,

Joaçaba, Joinville, Porto Alegre, Guri-,

' 'oJo1 ~ ~

~ ~,; O

~-:s" \\ ~-:: l.~

ti~~

e

Maringá.

o \ \'~ ~ \ ..~.

~~ \\\ f~, -s \ "\ Ê~ê:l-'àéti Ó' mgistério superior em Passo

. •• \ \\\~;:.~.; Fi:ttido

jê;;,

1,963 e 1962; em Mandaguari, em 1970,

\ ~\<~!\~<~\~c~.

iª1i:

ê,197~;

flf.n Santa JYfatria,em 1968; em

ma-l, ~\ \\\\~_~~",

\ ~ presente ..

··..Jb

-.

.

.

.

.

.

.

.

o. gostinho \

..:tl "t....-;: ~

~!~.

to

OfíCio

IIÓGfiN ES PINTO

cpp003t36179 • 9,. a.P.

!ANA ClAUDIA VARGAS PINTO

aNJI. IURAlliWt·l'1'AtlA '

Cursou o Curso de Letras Neolatinas, na Fa-culdàde Católica de Filosofia, Ciências ~ Le-tras da UCP, de 1952 a 1956.

.,'

,-Fez curso de especialização na Faculdade de Letras da Univ. de Lisboa de julho de 1967

à maio de 1968, com os Prof. Luiz F.L.Cintra, Jacinto do Prado Coelho e José A. Peral

Ribei-r-o ,

nas disciplinas de Filologia Portuguesa e

(4)

~--_

..

_-

.

I .

4~cUOr;A

ro

L[ '~lJ I '"'''

DO 1.0

O;-íCIO

DIÓGBNES PISTO

T.bcl/ão -CPF 003 "36 179 LlANA ClAtlDIA VARGAS PINTO

fl",p, T"r."entAdo - CPp 003136/79 •Dflp.

'''''",CA

PARA"

-' ';:; A U TE N T ICA

ç

A

O

(

.~

....

, , A P>'e.'cu", Fotoc6pia ""nkre

co'" •

""',>aI ••• <andrio ~ dou "

~~

~'CBNA VARGAS PINTO

(5)

DESVEImAl\ffiITTO NAS DEMONS1'RAÇéJES FINANCEIHASÚÓ'"BRASIIJ:

...•.•.....,...

-,

"

Análise de Sua Evolução e Posição Atual

DISSERTACÃO,

IVOHETI CATEARINA lUGÃO J3ASTIANI

Curso: Mestrado em Administração

Escola de Administração de Empresas de são Paulo

da Fundaç áo Getúlio Vargas

Dezembro de

1978

Fundação Getulio Vargas

Escola de Administração , de Empresas de Silo Paulo '

Biblioteca

co

<,

co

(6)

r-(

"l..ç~'tilde fodmJnla:fT'se&o do

I E".prtJj;#H~Of! São Pauta SP-OOOl. 7005-8

' ,w.~~~~~I~"'1~.:~:Q~':;E~'

-?>:~.t:O

I

~~S~~:~f36a ~. ~~~-~ __ ~-J

._ •••".,,',."".!:-.<>' •.n •••••'~I.'~ 302.6

CIv

. N.(:!·.... "-..1111\\0; I~ ,,">_•• ~..-~

(7)

smr~R10

LISTA DE AP~NDICES ••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••••• 006

L 1STA D}~ TAJ3E]~AS ••••••.•••••••••••••••••••••••••••.•••••••••.• 007

Pl....efácio ...•..•.•••... 0 ••••••••••••••••••••••••••••••• 010

~

Introduçao ••...••.••.••...•....•.••••..•...••.•••.... 011

CAPíTULO I: ANÁLISE DA LITERATURA ••..•.••••••.•••••••..••••.•• 014

1 - NatlITeZa do Desvendamento Contábil •.•.•••••••.•••.•••••••. 015

1.1 A Medida Contábil •••••••••••.••.••••.•••••••••.••••••••• 018

1.2 A Natureza de l'v1edidaContábil •...••••.•••••.•••••••••••• 018

1.3 Restrições à Medida Contábil ••...•••••••.••.•••••••••••• 019

2 - O Processo de Comunicação na Contabilidade ••....•.•••••••• 021

2.1.- Natureza. da Comunicação em Contabilidade •.•..••••••••••. 021

2.2 Teoria da Comunicação e Relatos Contábeis ••...•••••.•••• 022

2.3 Comunicação da'Informação Contábil •••••••••••••••••••••• 025

3 - Objetivos .das Demonstrações Contábeis Financeiras •....•••• 028

3.1

3.2

4

5

5.1

5.2

Proposição Geral das Demonstrações Financeiras •..••••••• 030

Objetivos Específicos das Demonstrações Financeiras ••••• 033

Diversos Conceitos de Desvendamento •...••••••••••••••.•• 034

Materialidade e Relevânc ia •••..•••••.••••••••••••.•••.•••• 039

_Relevância •..•••••••.•• '~•••.. -••.••••.••••••••••••••••••• 039

~

l\1aterialidade ••..••••.••••. '.•••••••••••••• ~,_••.•••••••••• 040

6 - Métodos de Desvendamento ••.•••••••.••.••••••. ~•.••:••••••••• 042

6.1 Forma e Distribuição dos Demonstrativos Formais ••...•••• 043

6.2 Terminologia e Apresentação Detalhada ••..••••••••••••••• 044

6.3 Informações Entre Parênteses •...••••••••••••••.••••••••• 044

6.4· Notas de Rodapé ...•••••••••••.•••••••••••••• o •• o ••••••• ., •• 045

6.5 Demonstrativos e Anexos Suplementares ••....•••••••.••••• 047

6.6 O Certificado do Auditor ••..••.••••••.••••••.••••••••••• 048

(8)

7 - Desvendamento para Empresas Diversificadas 049

7.1 - Necess:Ld:J.de de Doevendnmorrt.o 050

7.2 - Dificuldades Contábeis 050

8 - Desvendamento de Eventos Posteriores à Data de Encerràmento

das Demonstraç6es Contábeis 052

9 - Outros Trabalhos Impor-tan te s que Ser'v ir'am de Base à Elabora

ção dos Pressupostos Teóricos 055

10 - J..âteratura Brasileira 060

CAP1TUI,O11: API).ESENTAÇÃODO PROBlillMA 062

1 - Definição do Problema i •••••••••••••••••••••••• 064

2 - Importâ11cia T'eórica e Prática do Problema 066

,3 - Formulação de Jiipóteses ' 066

4 - Conceitos Exp.Li ca'tívo s 070

CAI. -..LJ..yf,rrU'L'O 111' lllE.-·rnODOIOGIAI.l- .J' ~ .•••••••••••••••••••••••••••••••••••••• . 072

1 - Planejamento da Pesquisa 073

2 - Universo e Amostragem 074

3 - Coleta de Dados 079

4 - Tratamento dos Dados ~ 080

cAPt~rUIJO IV: EVOLUÇÃOE POSIÇÃO ATUAJJDO DESVEI'illAMENTONO

BRA-SIIJ 083

1 - Antecedentes ao Dcc:ccd;r;"·J,8:L n~ 2627 ' 084

2 - De c r-eto+Le í nº 2627 de 26 de Setembro .de 1940 ... 085

3 - Dec r'e to=Le í nº '1-728de 04 de Julho de 1965 ... 090

3.1 - Resolução nº

SS

do I=)811c o Central do Bras il ... 091

3.2 - nesolução nº 106 do Banco Central do Brasil ... 094·

3.3 '-'Hesolução de nº 214 do Bane o Central do Brasil ... 094

3.4· - Resolução de nº 220 do Banco Central do ]3rasil 096

4· - Lei nº 6404 de 15 de De zembro de 1976 104.,

4.1 - O Processo de Comunicação de Dados Empre aa.r i.a.í.s de Acordo

com a Lei nº 6404 108

4.2 - Demonstraç6es Contábil-f:i.nanceiras 110

4.3 - Parecer do Cons e Lho J!'iscal 120

(9)

~,

CAPíTUJ-,OV: EVOLUÇÃODOS P.ADHÕESDT~DESVENDAI/lENTOE DESJ!.:HVOLVI

T./IEl{/l' O E C O 1'TdI\'ITC O ..."... 124

.

1 - Padrões de Desvendamento e Desenvolvimento Econômico ••••• 125

2 - AF1mção do Mercado de Capitais •.•••••..••••••••••••••••• 127

3 - O Papel das Bolsas de Valores ••.•••••••.••.••..••.•.••..• 128

4- - E:st;:igios de Evolução dos' Padrões de Desvendamento no

Bra-sil 0 •••••••• 0 ••••••••••••••••••••••••••••.••• 130

5 - Estabelecimento de padrõoo Mínimoo do Dcsvendamento no Bra

sil o •.•.•.••.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•. _ •.••.•.•.•••. o •.•••.•.•.•.•.••.•.••.•.•.•.•.•••. 134

G -

Padrões dc Desvcndamcnto no Brasil c n08 Estados Unidos ••• l35

GAPíTUJ-,OVI: AN1\LISEDO NíVEL INFOHr.TATIVODAS I;;r:.D?RESASDE CAPI

rrAL AJ3ERTONO 1'311.ASIL...•...••••.••••••.••••.•••• 137

,

.

~ .

1 - Ca.raot er-Lstí. cas Gerais o •.•.•.•.••.•••.•.•.•.•.•••. o ••.•.•.•.•. 138

2 - :Pr:Lncipaj_8, ,1\.8))Oct08Abordo.c1oDno l1clo.tórJ.o do Diretoria ••• 139

2.1 - Detalhamento das Lnf o'rrnaçóes Contidas nos Relatórios de

J)iretoria " o ••••.••• 140

3 - Ji'orma de Apresentação dos Demonstrativos Formais ••••••••• 145

3.1 - Ba.Lanço Pa~trimonial ...•....•••.•.•..••...•••. 145

3.2 - Demonstração de Luc r os e Perdas •••••••••••••• o ••••• o • o • 146

4- - Informações Apr-e aent ada s Entre Parênteses 0 ••••••••••••••• 148

5 - Notas Explicativas

8.8

Demonstrações Financeiras •••••••••• 149 5.1 - Notas Explicativas Heferentes a critérios ContálJeis

Ado--tados. . . . .o. CIo o l!~9

5.2 - Inform::lções, na Forma de Notas Explicativas, Sobre Itens

do Balanç o Pa'tr.í.mon.í.aâ ••••••••••••••••••••••.•••••••••• CIo 151

5.3 - Informações na J?or:rrn de Notas Explicativas Referente a, Demonstração de Lucr-es e Perdas ••••..• .-•• o •••••••••••• o 154·

5.4· - Outras Informaçõeo e ob a Forma de Notas Explicativas as" Demonstrações Fin311c eiras ••••.•••••••••••••••••• o •••••• 155

6 - Parecer do ConseJJlo Fis cal •••••••••••••••••••••••••• o •••• 156

7 - Parecer de .Auditoria (Certificado do .Auditor) •••• o •• 0'0 •• o 157

(10)

to 16 O

CONCIJUSÃO 162

J3IDIJIOGJlAFIA 165

1 - lJib1iografia 13:.:Í,sica 166

(11)

1 - Sugestões Quanto a Trabalhos a Serem Realizados em Corrt í.nui

dacle à presente dí saer taç áo 175

2 - Nominata das Empresas Selecionadas Aleatoriamente Através.

; h

da Tabela de Numeros Randomicos 177

3 - Roteiro para a Coleta de Dados 179

4 - Posição Atual Quanto às Exigências Mínimas de Desvendamento

nos Estados Unidos 186

5 - Exemplos de Con jun tos Sj_stêmicos de Informações Heferentes ,

a:

5.1 - Baixo Nível Informativo ...•... 237

5.2 - Médio Nível Informativo 238

5.3 - Bom Nível Informativo 239

5.4 - Uso intensivo de Notas Explicativas(Notas de Rodapé·) 240

(12)

1 - Car-act er-í zaç ao das Empresas •...••.•••.••.••....•.•••••.. ·~1243

1.1 Tipos de Empresas •.•.•..•...••..•. CI ••••••••••• ' •••••• 243

1.2 - Audí.tor-ia.•••...•••.•• 0 ••••••••••••••••••••••••••••••••• 243

2 - Document os Publicados Pelas Empresas no .lmo de 1975 à

Dis-po::üção do Público Investidor ...•.••. 243

2.1 - Demonstrativos e iUlexos Suplementares .••••.•..•...••••• 244

3 - Relatórios de Diretoria: Principais Aspectos Abordados •••• 244

3.1 - Informações Sobre Conjurrtur-a Econômica .• ,..•..••..•••••• 245

3.2 - Informações Sobre a Situação Operacional da Empresa ••.• 245

3.3 - Informações Sobre a Situação Comercial da Empresa ••••.• 2~.6

3.4 - Informações Sobre a Situação Administrativa da Empresa •• 247

3.5 - Dlformações Sobre a Situação Financeira da Empresa ••••• 247

3.6 - Prj_l1cipais Indicadores Econômico-Fil1o.l1cciros Aprosent a

-dos nos Relatórios de Dí.r-etor La •••••...•••••••••• ~••.•• 248 3.7 - Informações Sobre Subsidiárias Coligadas e/ou Controla

-das •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• e • • • • • • • • • 249

3.8 - Lnfor-maçóo s Sobre Planos de Expansão ••.•.•..••....•.••• 250

3.9 - Lnf or-maçóo s Contidas no Título "Considerações Gerais" ••• 250

3.10- Outra s Informações .•....•...•...•.•..•.•...• e•••••• o. 251

4 - Por-ma de Apresentação das Demonrrtraç õe s Formais •••••••.••• 251

4.1 - Forma de Apre sentação do Balanç o Pa't r-í.moní.a'L ••••••••••• 251 4- .1.1 - Distribuição dos Principais Grupos de Contas do Ativo. 251

4.1.2 - Distribuição dos Principais Grupos de Corrt as do

Passi-vo .••..••••••.•••••.••••••.•.•••.••••••••••••••••••••• 252

4.1.3 - Critérios Adotados na Distribuição das Contas do Ativo

e Passivo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8 • • • • • • • ó • • 252

4.2 - Por-ma de Apresentação da Demonstração de Lucros e Perdas 252

(13)

G

tas Contidas na Demonstração de Lucros e Perdas .••.••• 252

5 - Informações Apresentadas Entre Parênteses •.•••••••.••••.•• 254

6 - I\To·tél,S Explicativas ... 8 •••••••••••••••• e .•••••• e ••••••.••••••• 255

6.1 - Notas Explicativas Heferentes a Critérios Contábeis Adot.§::

dos: critérios de Avaliação ...•...•.•.••..•.•.• 255

6.2 - Nofas Explicativas Referent es e critérios Contábeis Adot a

dos: Critérios de Apropriação ...•...•..•. 255

6.3 - Notas Exp.Lí.ca't i vari Heferemtes a Mudanças nos Critérios

Contábeis Adotados e os Efeit Os Decorrentes sobre o Ba.Lan

ço Patrimonial e as Demonstl~ações de Lucz-o s e Perdas .••• 256

6.4- - Outras Notas Exp.Lica't Lvas Referent es a critérios

contá-boí.s .•• fi ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2,56

6.5 - Notas E:x:plicativas Esclarecedor'as de Itens do Balanço

Pa-tl""imonial ' CIo ••••••• o ••••• 257

6.5.1 Corrt eúd o das Notas Expl.í.c ati.vaa Referentes a

Institui-~ 258

çoes Finru1cell'"las , .

6.5.2 - Conteúdo das Notas Exp.l.Lca'tLva.s Referentes a

Imobiliza-ções Técnicas o •.••••.•.••••.•.•••• e .•.•.•.••.•••.•••.•• 258

6.5.3 - Itens Arrolados nas Notas Explicativas Referentes a

Ca-Pital - o' .••••••.••.•• o o •• ~ • 259

6.5.4- - ItensA.rrolados em Notas Explicativas Referentes a

Imo-bOlo ~ n" ".. 259

l azaç çe s 1Iln811Cel.r8. ...S •••..•••••••••••.••••••• $ ••••• 0.

6.6 - Informações na Forma de Notas Explicativas Referentes a

Demonstração de Lucros e Perdas ••..•.•.•.•.•..••.••.•••• 260

6. '7 - Outras Informações na Forma de Notas Explicativas .•••.•• 260

7 - ConseLho Fis cal: Pareceres Emitidos .•.•••••.••••.••••.•.•• 261

[3 - Parecer de Auditoria

8.1 -

Tipos de Pareceres

...

.

.".

.

.

.

. .

.

. . .

.

. . . .

.

.

. . .

. . . .

.

. . .

. .

262

262

Emitidos o ••••

8.2 - Obje to de .Auditoria 262

9 - Demonstração Suplementar •..•..•..•.•••...•...•..•.•..•. , 263

9.1 - Demonstração das Mutaç õe s Patrimoniais ••••..•••.••.•..•. 263

9.1.1 - Principais Informações Contidas nas Demonstrações das

(14)

902 - TIemonstrativo de OriGens e Aplicações de Recursos ••.•• 0263

9.2.1 ,- Cont cúd o das Enf or mações na TIemonstração de Origens e

Aplicações de Rccur s os ••...•....•...•....•... 263

10 - Anexos S11plementares ••.• o ••••••••••••••••••••••••••••••• 264

10.1 - Quadro Sobre Os Pr-Lnc í.pa.í.s Indicadores

Econômico-Fine..l1-ceiros ,_ 264

. ,

(15)

PIillFÁCIO

~

Nossa preocupaçao e interesse em estudar o processo de comun1--t7

caça0 de dados empresariais - o princípio contábil geralmente acei·

,

to do desvendamento"disclosure" -, surgiu apos termos cursado a

disciplina de Teoria Superior da COntabilidade no Curso de

Mestra-do em Adminj.stração desta Escola, principalmente com o .i.nc érrt í.vo

que recebi, na época, de nosso saudoso professor Fredianó Quilici.

Estudar o princípio contábil do desvendamento

é

algo

extraor-di.nrir.io poí o , à medida que n08 apz'of'undamoano assunto, mais e

mats idéias vão surgindo sobre novos estudos que podemos realizar.

Toda pessoa envolvida com os problemas de contabilidade não

pode-ria deixar passar despercebido algo tao tmportante dentro da teo

rLa corrtáb íL, mas nossa real:i.dade

ó

bem diverso..

Po rmuLamos nossos agradecimentos ao professor Mtl ton Huppert

Mont e Carmello, Professor Or:Lentador, pelas sugestões val'iosas·por

ocasião da pr í.meí ra redação da pr-e serrt.cdissertação.

Em especial somos agradecida a Tadeus Franctsco Bastiani, 'es

poso, amtgo e companheiro de todas as horas.

(16)

A melhor conceituação dada ao desvendamento foi elaborada por

Chandr a.

- IlDesvendamento contábil é o processo através do qual uma

en-tidade se comunica com o meio externo". ( l)

A comunicação de dados empresariais desempenha papel vital no

desenvolvimento de uma nação. Pode-se afirmar, sem qualquer

re-ceio, que ela se constitui a linha mestra orientadora de todas as

decisões de caráter econômico, social e político, num país.

Sabe-se, por outro lado que, quanto maior for o nível de desen

volvimento econômico de um país, melhor tende a ser o nívelinfol:

nacional por parte das empresas. Este fenômeno

é

explicado pelo

conceito econômico da escassez de recursos, pois,

à

medida que e~

tes recursos se tornam eocassos,principalmente na forma de

capi-tal, as unidades empresariais deixam a estrutura fechada de até

então e passam a uma abertura gradativa para o meio em que

convi-vem n fim de obterem, jUl1to ao público, os recursos necessários

à

sua sobrevivência e crescimento, principa.lmcnte os de capital.

Se, numa face, nos defrontamos com a empresa que busca

recur-sos na outra, o público investidor a ofertar recursos de capi tal

de que a primeira necessita. Quanto melhor informado, maiores e

melhores condições terá este público para decidir. Isto 80, sera,

possível em decorrência do nível de abertura informacional da em

presa. Por outro lado, quanto mais fechada for a empresa em

rela-( 1 ) C HAl'l"DRA, Gyan. A Study oi the Consensus on Disclosure Among

Public Accountants and Securi ty Ana.Ly ste , The Accounting

(17)

12

çao à revelação de informações ao pú.blico investidor, menores

con-dições terá este de avaliar o potencial de lucros e maiores são as

oportm1idades de:

lº) Man.í.pu.Laçáo dos preços das açoes; 2º) Pr'aude s e outros fa

o

nível informativo das empresas depende de dois fatores bási

cos:

.lº) Exigências j.nformacionais por parte de entidades cr'ed en _

ciadas (agentes governamentais e outras).

2Q) Atitudes da empresa quanto ao fOTTIecimento voluntário da

informação;

Esta dissertação envolve o âmbito geral da comunicação de

da-dos empresariais ou seja, o desvendéuJ1ento (lIdisclosure") contábil:

'l'em como objetivo primordial conhec er-r . '),v/

. ,

,

a) Evolução e posição atual do desvendamento no Brasil.

b ) Nível .í.nf'o rma'tiv o das ernpz-eaas que mantêm suas ,açoes

publi-c ament« neGociadas, mais pr'ec í.aamerrto , as aoc í.edade s

anôni-mas de cap.i.t.aI aberto que operam junt o

à

Bolsa de Valores

de são Paulo.

Nossa j.nvestigação c í.ent ifí.ca f'ol conduzida obedecendo as se-,

g1.Üntes fases:

1ª fase: Nesta fase, fizemos a cU1él1ise da li

tE2ra'turaexisten-te sobre o a.aeurrto cem a qual f'undamentamos nossas hipóteses que

nortearrun a realização desta dissertação.

Compreende esta etapa, também a apresentação do problema e' a

metodologia usada.

2ª fase: De posse da legislação brasileira, analisamos a

evo-lução legal do processo de comunicação dos dados empr-eaar-Laí s

(pa-drões mínimos de desvendamento). Em paralelo fizem6s uma análise

das exigências mínimas de "disclosurc" nos Estados Unidos a qual

(18)

Jlnd.roesmanamoc de desvendtJm.ento em nosso pai s , com a evoluçao da

economia brasileira.

fase: Esta fase consistiu na busca da evid~ncia .emplrlca,..

quanto aos métodos de desvendamento usados pelas empresas e 8l1áli

se do nível informacional das mesmas. Nossa evid~ncia foi desen

volvida sobre os doc~unentos publicados pelas empresas

(19)

C A P I T U L O I

(20)

Em ocorrências esporádicas, mas numa forma constante de

di-reçao o escopo do desvendamento contábil tem-se desenvolvido nos

Estados Unidos desde o início deste século.

o

desenvolvimento do conceito de desvendD1nento foi longo e

lento c, por um longo período nos primeiros anos do século

:XX,pa-recia ser um conceito estrsnho ao campo da responsabilidade dos

\

contadores.

For-am as mudanças das condições sociais, mudanças das atí

tu-des das organizações empresariais em rela.ção aos ací.orn.stas e a

preocupação governamental americana que imbuíram o contador da

responsabilidade substancial quanto

à

adequação do desvendamento.

A origem do movimento de abertura total de informações ao

público investidor deu-se em decorrência da crise da Bolsa em

1929, nos ImUU, principalmente quanto à necessidade verificada da

existência de um sistema amplo de informações disponíveis ao

blico investidor.

,

(21)

lG

Cone ei tos Pr-c Lanunar e s

III,'/cbsterls New 'liorc1Dictiono.ry" conceituou "disclosure" de.

seguinte forma: "a diacLoe í.ng or be ing disclosed; a Lh i.ng

disclo-sed; revelation".

Conceitua ainda o te rmo "d iscLo s e " como sendo: 11to revea1;

Outro di cion-ir ío de renome é o "','.'ebstcr' s 'I'hird New

Intcrn3.-tional Dáct i.oria'ry " que as sume "d í sc Losur-e " como "1- 'I'he act 01'

an .í netanc c of dí sc Losí ng : the act 01' .instanc e of openning up to

vicw , know.Lc dge , or c ompr-ehcris í on : ,~XPOSUilE. 2- Something t.h at is

diac Los c d : ](;;;V:'~:L/\ri'ION,DIV1JJl;A'I'JON".

"TheJ.. . - OX'C'OI~Q".L Uni ve r s a.l, Dí.c.l '. v ." _ C _ _._ "'l'II oriur'y ",1 1. :."'" ,c....aasume...J _ 11di scLo sur-e" como

s e nd o : "The ac tion 01' disclosing or r eve a Lí.ng , dese overy, exp

oau-re" .

1\1. de li'aria Calvet Mn.gu.Jhn.es, a.sSUJTlCa traclução do t.e rrào

"di se losure" c orno sendo: 1- rt~vCLl.Ç~LOm.m.íf'e St:1Ç3.0, dec1araçi3.0;

2-desvend'J.r, r-eve Lar .

Autores como C. de Fi{;ueiredo, AuréJj,o Bu ar'que de Holanda

'~'erreir:l, c onc eitruam desvendar como sendo: "1_ descobrir,reveln.r,

dar a conhecer, tornar patente 01Á man.ife st ov •

'l\Joo~o. 0 ..."') l'l'1a~ U. e ..~q. \..,0Cl/,ro]vG_._ me~'[-'r'C Drof'::'0.1 .. ..:..., .L._ ._ Fr-edí.ano Quil1ici assumiu a

t.r-aduç.io d o termo "d i.sc losure" c omo sendo a pa.Lavr a

desvenda-me nto c onstan te no progr8ffia da dí sc j,plinaTe oria ~3uperior da

(;on-tabilidade, item VII, de 02/10/78 para o Curso de Idcstrado em

Ad-. .. t ~ d '" ~''-''-'J)/'-V''1T

rm.niatr-aç ao a J~t\,J:J'.). .l'uv.

O Pr-o f . Monte Carmell0 em seu tr:lbalho de investigação

cien-Líric:l t.ambérn assume !J expressão de eve ndamenco como tradução da

pa.l.avr-a .í ng.l.e aa "disclosure". ( 2 )

( 2 ) '''~onll',n C \r>1'.'r,.,' '[ O ~", 1 .

'r

O '

),'11. I.U ,i.~ LlLl.L,~.LLJ, JiU_ -GOn1uppe rt , De ave nd amen't o Con tabil

Fi-nanceiro. Uma Contrtbuição par-a o Início da Di'lrul[,'ação e

1n-c e nt i,vo do seu:';studo e Pe squ.i aa no Brasil. Tese apr'e ae nüad a

par a obtenção do ~rítulo de Pr of e a s or P'l eno

à

l~A~SP/IFGV. São

(22)

Baseado ne~::rtes autores e outros de renome assumimos, também,

o termo desvendamento como sendo o corresponden.te em nossa língua

ao termo "d í.s c.Losrur o " usado na ter-mí.no.Logí.a j,nGlesa.

Definições J?und8IJlentais

A definição maí s abr-angorrt e dada ao termo desvendamento foi

a elaborada 1Jor Chandra: Desvendamento contábil é o pr'o c eas o ' atra

vés do qual uma entidade se comunica com o meio ext er-nov , (3)

-Trumbull definiu desvendamento corrt áb iL de forma mais preci

Sél quando disse:

"Desvendamento contábil consiste na apresentação de todas as

inform;:.lções contábeis siGnificantes tão pr cc í.sa e informativ2JIlente

quarrt o possível 11. (4)

A definição dada por '.rru..m.bull se resume no objeti vo básico

das demonstrações contábeis fí.nan c oLr-ao .

Podemos também conceber o desvendamento contábil como um es

tado do que deve a administração informar ao público ou, como um

estudo da informação que pode ser deaonvo.Lv.í da e transmitida

tan-to à administração quanto ao público através do uso da disciplina

contábil.

Operacionalment e, podemos definir desvendamento corrttib.í.L co

mo mn conjunto de mapas, quadros, tabulações, resumos, g-ráficos,

ou quaisquer outras representações simbólicas das atividades rela

cionadas com a entidade.

Para IIendriksen: "0 aasunt o sobre desvendslllento é muito

am-1;10 pois abr-aça quase todo o campo da apresentação das informações

(3) C'H!J1DHA,Gyan, op. c.it .

(4) TRúlvIBULL,1,'1endell P. Disclosure as a standard of Income nepor

(23)

financeiras".(5)

1.1. A Medida Cont~bil

Para analisarmos a natureza do desvendamento c orrtáb í L

neces-sário se faz lJJTIaaná.I'í so preliminar das técnicas de medidas usa _

das para desenvolver a informação contábil, bem como uma análise

das técnicas de comul1icação usadas, atualmente, pela contabilida:":'

de.

Considerem.os, de um lado, os objct.i.voa gerais da contabilida de assim enunciados:

a) A contabilidade deve fornecer elementos para a administra

ção tomar decisões - contabilidade gerencial _

b ) A contabilidade é dirigida a pessoas e:x:ternas à entidade

c, portanto, deve :fornecer elementos informativos sobre o. situa _

cão econômtco-fjnanceira.' da entido.de - cOJ.rtabj_lj_dadefin8J1ceira- .

c) A contabilidade deve fornecer elementos para estudos

eco-nômicos, sociais e até mesmo politicos.

De outro lado, o objet:Lvo básico da medida c orrtáb í.Lé desven

dar o mont8J1te pelo qual caracteristicas especificas de um objeto

ou si tuaçõ.o tenha mudado .

1.2. A Nature za da lledj.da Contábil

o

"Comm.ítte e :on Fundat í on of Account.í ng Meaauz'emerrt " definiu

(5) l~JENDRIKSEN,Eldon S. 'I'eor-La ele La Contabilidad. (Accourrtí.ng

(24)

a medida contábil como urna "atribuição nwnérica a um fenômeno eco

nômico passado, presente e futuro da entidade, baseado na

vaçao e de acordo com regras pertinentes".(6)

obser

As medidas contábeis não revelarn só a atividade econômica

mas, também, a eficácia dos negóc í.os com a qual a atividade é de

sempenhada.

,

Note-se que a contabilidade nao se r'estr í.nge so a medir aqu2 las atividades refletidas no balanço patrimonial e na

demonstra-ção de lucros e perdas. MQltiplas medidas contábe is são usadas pa J:"o' atender às nni.lt í.p.Laa proj)osições do' contabilidade.

A vantagem de medir e quantificar descrições

é

que elas dão uma precisão a estas o que não é possível quando as informações

não são passíveis de quantí.f í.caç ao . Esta varrt agem

é

também uma li mitação em razão da comunic'ação descri ta contabilmente não poder

ser totalmente compreendida, a menos que os métodos usados para

medir e quantificar sejam revelados. O montante atribuído a um e-vento econômico é válido dentro do contexto do método de medida u

sado.

SO,lientO,-sc, a í.nda , que, o. c omuní.c açrio d.a.s oper-aço es

empresa-riais,em termos quantitativos, provê UJna maior precisão das infor maç óe s doque as decorrentes de descrições não quantit.ati.vaa -zrumé

ricas-, as primeiras poderão ser melhoradas através da revelaçã,o

dos métodos de medida usados.

1.3 - :Restricões à Medida Contábil

Segundo IIendriksen, as principais limitações da medida na

contabilidade surgem porque os dados econômicos sãó apresentados

sob o pressuposto de .que têm alguma consistência na predição do

futuro. (7)

Por outro lado, a incapàcidade de medir atributos especiais

(G) 1'11eAccouting RevLew Supplement, 1971, p. 4.

(25)

20

de forma que esta medida seja confi~:tvel,' deve-se

à

falta de

téc-nicas de medidas dignas de confiança e da incapacidade de

encon-trar procedimentos de medi dae que descrevam ade quad amente os atri

butos que se eS1;80 med í.nd o ,

As principais limi tações

à

medida contábil têm como base a

incerteza; a f'a I ta de obje ti vidade e verific abilidade das

medi-das : a falta de urna unidade mone tar ia estrlvele o

conservadoris-mo.

A incerteza está associada ao fato de a contabilidade

regis-t.r ar os dados de uma enti.dad e pressupondo que a mesma tem vida in

determinada, além de se supor que os dados medidos pela

contabi-Lid ad e r-ep r-e se nt.arn expressões morietrir ias d a riqueza e que rCT'mit,Jlll

estimati v as de valores futuros incertos.

A concei tU.'J.ç8.0de objetividade, que tem ma.ior- s í.grrifí.c ad o p,ª

r a a teorÜI. da medida em contabilidade, é aquela de que se pode

d iz e r que as medidas são obje ti v as se se puder vcr-Lf í c á-Tas

atra-,

ves do consenso intersubjetivo dos "experts".

Segundo Moonitz: "Objetivo ... quer dizer ..•

imparcial;sujei-to

à

verificação por outro observador competente". ( 8)

A definição mais correta de ve r íf í.cab.í.Lí.darí e é a proposta p~

lo "Committ e e to Pr-ep are a Statement of Basic Accouting Theory" ,

c orno " ... o atri bu to da informação que pe rnri te a pessoas

qualifi-cad as que trabalham Lndepcnde n t.emente urnas das outras , desenvolver

med Lda.a ou conclusões semelhantes partindo do examc da mesma

evi-dência". (9

A principal limitação quanto a objetividade, e a,

verificabi-lidade esti no fato de que tem significado coisas distintas a tra

(8 ) Al'\lEHICAN TNSTITUTJ~01" CEHTIl"IED FUBIJlC ACCOUN'llANI'S.lsx:

Ac-counting Hesearch Study nº 1 - Maur-Lc e Moonitz. 'l'he Basic of

Po s Lu.Lat.e s of Accounting. New York, AleIJA, 1961, p . 42.

( 9 ) AlvI2IUCANACCOUNTINGAS;::;OCTATION.A Sta.tement of Basie Aceoun

ting Theory. The C:ommit.t e e to Pr-e p ar-e a Statement of Basic

(26)

tadistas distintos.

Limitações da unidade monetária

A limitação básica da unidade monetária

é

a que se depreende

do fato de que a mesma nao

é

estável ao longo do tempo.

Esta restrição exige alguma modificação no emprego dos

ços de troca presentes e futuros em diferentes espaços de

expressos em função da moeda.

pre-tempo

Limitações do conservadorismo

De forma geral o conservadorismo

é

empregado com o signifi

cado de que os valores de ativo e receitas devam ser apresentados

o mais baixo possível e os valor-es do passivo e despesa o' mais

a.Lto possível. Implica que as despesas devam ser reconhecidas o

mais prontamente possí~el e 8B receitas o mais tardiamente. Desta

forma pressupoe-se que na apresentação das informações

financei-ras o pessimismo é melhor que o otimismo, em razão de estar-se

supe r-ava.Lí and o passivo e despesas e sub aval iando ativos e

recei-tas.

2. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO NA CON1:ABILIDADE

(27)

J3edford definiu comunícaçâo em contabilidade como sendo 110

~

processo. de desenvolver uma expz-esaao , um mapa ou um quadro de UJTICl. atj,v:ldaêLe ou. situação e c onduzi=La a outra pessoa ou Grupo de

pessoas de tal forma que a atividade ou situação seja entendida".

(10)

Dentroc1este contexto a oomuní.caçâo contábil está confinada

ao processo Global de cOl1lmlicação. Esta consiste 'em transmitir a

informação ao r ec eptor de tal forma que o conteúdo e suas impJ.j.ca-çoes sejam entendidas.

A pr-eocupaç ao f'undamerrta.L do processo de c omuní caç ao

contá-bil é a transmissão de .í.nt'ormaçâo sobre a at Lv i.d.ad e empresarial. A c omuní.c aç ao dessas Lnf'ormaç óe s está de algwna forma relacionada

com os pas sos envolvidos em sua medí.da , .

mencionada anterior-mente.

2.2. 1:eor:La do. Comuní cacfio e Helatos Contábeis

SeC;LUldoBeclford, o processo de c omuní.cuçâo na conbab í.Lí.dade

envolve 0.3 se[;l.-Ünte3 etapas: (11)

1) Um evento, acontecimento ou situação existe ou ocorre no mundo. O papeL do contador consiste em selecionar quais-quer mudanç ae que POSS,3JTI ser :JiOüfic811tes aos

atuais e futuros dos relatos contábeis.

usuários

2) O contador (observador de eventos econômicos) seleciona os

eventos sig11j.ficativos e registra-os através de uma repre

sentação sí.mbó Lí ca , conhecida dele e dos usuários

tes relatórios.

des-3) O c ont'ado r-, através da representação simbólica, relata os

(10) DEDJ?OHD,Norton'M. Income Determination Theory, JI.,n Acc oun-ting Pr-ame \'lork. Addis on Wesle;y, PubLí.ahí.ng Company Inc., 1965.

p. 194.

(28)

eventos ocorridos durante um determinado período de tempo. 4) O contador transmite seu relato aos receptores das

infor-mações contábeis.

5)

O receptor(leitor dos relatórios contábeis), analisa os

,.,.

eventos e toma açoeso

Bedford sumarizou as etapas de comunicação dos dados beis através do diagrama nQ 1, o qual nos dá uma concepção ca do que

é

a comunicação contábil.(12)

contá-, .

generl-Diagrama nº 1

MATRIZ DE COMUNICAÇÃO DE DADOS EMPRESARIAIS

r----I C.

I I

1

t

,!>:lI

~I

~I

'gl

(1)1

~ I I

1(.

I

IL _

Observa Eventos Econômicos

U.

Onde:

,... E.E.

=

Eventos econôm.í.co s - D.C.

=

Demonstrativos contábeis - U. :::Usuário dos demonstrativos

contábeis C.

=

Contador

(29)

(1) A matriz de s ituaç áo de comunicação é indicada pelo gr8-,Q

de círculo. Ela. representa ;1 composiçao e solução do

s i.stema ec onom.íc o no qual ;':1. c omuní caç âo contábil se

in-sere~

(2) Os quatro elementos bás í.c os da si 'tuaçao da c omunic ação,

revelados pela matriz de c omum.c acâo de dados . empresa

..

,"...-rl8.1S S8.O:

a) O círculo i:; •. ~;.represent<l o universo de eventos econo-,..

mic os, ele uma empresa.

b) O quadrado C. representa o contador(representa o staff

c orit abiI .í ntc .ir o , 118mcomo o aud it or' independente da

cmpre s a ) .

c) O círculo D.C. representa os demonstrativos contábeis

de uma firma.

d ) () quadrado U, representa o uaurir io do demonstrativo

contábil.

( ~)--' O f'Luxo de Ln f'or-ma .." . --.cáo e r'ep' r e ae n--'- dta o pe ..J a dlreç:3.oí - que e,

.ind.i.c ad a através das setas ao longo d8.S linhas verticais

e ho riz ont a'i s .

(IJ-) O relac ionmnento enLr-e os elementos:

a) C.(- E.~.~. Indica o r eLac í.onamen.t.o entre o contador (C.)

e o universo de eventos econômicos (E. i~.) de uma

em-b ) C.. -) D.C. I\.epresenta o relacionnmento entre o contador

8 os d emonst.ra ti vos c ont.ábe .i s (D.I~~. ) •

c) U (- D. C. Indica o r'e Lac.i oname nt o entre o usuár-í o do

demonstrativo c orrt ab íL (U.) o o d.omonstrativo c on.t abí I

(D.C.).

d ) U·0~~.E. Hepresenta o .re.Lacioriamerrt o entre o usuarlO, .

do demonstrativo contábil (U)e o mundo de eventos sd

(30)

(~))FIDT';:LIl)Al):~ - I'r-e s supóe a c or-r-esponde nc ía entre o que e,

e n'Le nd ido pelo usuár-I.o elo demona t.r a.t.Lvo c on tábtl (u.) com

a(s) mensagem(s) expressas pelo contador (C.), como

pre-tendida(s) ser(em).

(6) BTI?OR1'?..NCIA - Pressupõe o grau de r-el.evánc í a e adequação

ao qual os demonetrr ati.vos corrt.abe is (D. C.) têm em

rela-çao ao universo de eventos econômicos

(E.E.),

que eles

(D.C.) representmn.

(7) }~2ED-BACK - Consiste na h.ab.i Li.d ade do contador em fazer

~. l- -l- d 1 ,.

correçoes, .i.nter'p r-e can o e. c pr opr i o os demonstrativos

contábeis (D.C.) jó. codi fí.c adoe , mas nao publicados.

fi. ef'etivn tr:élnsrniss2.o da Lnf'ormaç iio exige que a

representa-çao simbo l i.ca (as medidas, classificações, ar-r-anjos e

terminolo-gia) desvende (d irsc Lonc ) as operações desempenhadas durante o

pe-ríodo contábil. (13)

2 . ."3. Comunj.cação de]. Inform<:l.ç3.o Cont~:í.bil

o

termo desvendamento contábil implica em co.Locar a.l€.)llilla coi

s a par a ::üguém ver. Neste p r-oc e s s o e stri implícito o pressuposto

de que o leitor do desvend,3mentoo compreenda. Por esta razão o

estudo da na tur-e z a do desvend::u:nento contábil deve incluir um

exa-me dos métodos ee comunicação.

Os métodos de comunicação em contabilidade estão envolvidos

na área dos métodos de .í.nf'orm aç áo e estõ.o baseados na t'ransmissão

e entendimento da .í.nf'orrnaçâo , seu variado impacto s obr-e

diferen-t.e s Lnd í.v fduo s ou grtlpos. A comunicação representa um

nn o.tiví.dad e c ont ab iL.

,

elo vital

o

"Oomm.ítte e " propoe cinco linhas de aç ao par a a c omurrí c

a-(J 3) l:>l,'-r)·li'o·pl) '.

(31)

26

ção contábil: (14)

1. Ser apr-oprí.ada ao L180 esperado.

2. Desvendamento de relacionamentos ai.gni.ficarrtce .

J. Inclusão de .í.nformaç óes ambientais.

4.

Uniformidade de nráticasJ. dentro e entre entidades.

5.

Consistência da prática através do tempo.

Llesmo seglündo a orientação destas c í.nc o dí.nhan de ação a

co-mun.icaç ao con·~ábil deixa mui to a desejar, veremos porque ao

811ali-sarmos cada item.

lº) A comuní.caç ao eleve ser apropriada ao uso esperado:

Consideremos que os dados a serem comunicados servem a

duas classes distintas de usuários - usuários internos e usuarlOS, .

ext.erno s . O usuário interno

é

representado pelas pessoas chaves den

tro da empresa, para estas a decisão quarrt.oa investir pode

resu-mir-se em decisões como hoje ou amanhâ . Enquarrto que, para o usuá

-rio e:;.-:terno,os dados servem como base para decisões de investimeE_

to, caracterizando-se por aqui ou ali, ou seja, nesta ou

ernpre sa . (15)

naquela

~ de crucial importância, por ocaa iao da tomada.de decisão

para estas duas classes de usuários que os dados em que se baseiam

sejam apropriados ao uso a.que se destinam.

2º) Desvendamento de relacionamentos significantes:

Os demons tra tivos contábj.l-financeiros, quer para fins

externos quer para fins internos, deve.rí.am ser preparados para per

mitir a observação de atividades fin811ceiras e operacionais

signi-fLc ante s de uma empr eaa . Para que o usuário possa entender e

ava-liar a atividade fundamental geradora dos dados

é

necessário que

a informação seja apresentada de acordo com a linha de ação acima

descrita. Esta está diretamente associada às decisões de

sumariza--

-çao e agrega-çao.

(14) .MI.iEHICANACCOUTING ASSOCIATION. A Statement ... , op. cit., p.

lJ

(32)

Necessário se torna que abordemos o problema sob dois aspec _

t.oo : - o forJll·:11c o Lnf'o rrnaL. O informal envolve a .í.nf'ormaçfio apr~

sentada num nível apropriado de agregação para ser útil aos fins

internos para a tOll1.adade decisão.

o.

fo:rmal

é

aquele que envolve as características inerentes aos procedimentos usados na análise e

sintetização dos dados.

As implicações são decorrentes. A excessiva smnarização pode

ocultar dados relevantes, bem como quando os relatórios são

basea-dos sobre dados agregados, deve-se' t.oma.r cuidado tanto no processo

de agregação, quanto no da interpretação dos resultados ..

As implicações básicas decorrentes do processo de agregação

é

o fato que mui t.as operações matemá.t icae desenvolvidas sobre os da-dos agregada-dos fornecem r'esu.Ltados diferentes daqueles obtidos quan do as mesmas operaçoes são desenvolvidas sobre bases não agregadas

3º) Inclusão de informações ambientais

Informações ambí.enta ís incluirimn dados tais como: 1)

ní-vel geral de preços; 2) situação do setor a que pertence a empr~sa;

este :Lncluiria informações relacionadas a mercado, liquidez, rent..§:

biLi dad e , investimento e endí vidamento médios ; 3) dados sobre

si-tuaç50 ccon6mica geral.

4º) Uniformidade de práticas entre entidades e dentro delas.

o.

"Committee to Prepare a Statement of J3asic Accounti.ng

'I'heor-y " ;justificou a uniformidade na sele.ção do melhor método

de-vido à importância da consistência e a diretriz da propriedade

pa-ra o uso adequado.

Por outro lado a fim ele que possa haver comparabilidade -,'?2},tre

os demonstrativos ff.nancei.r-ce, duas questões são colocadas: (.16)

(33)

a) Quanta ul1iformidade deve ser exigida?

b) Quant:J. éUvers:i.dade deve ser permitida?

AO responder a primeira questão deve-se considerar as neces

sidades informacionais básicas dos ueuár-Lcs dos demonstrativos fi

nanceiros. Por exemplo, a comparação pode ser um conceito impor

-tante caso se suponha que os'usuários dependam de comparações de

aspectos detalhados referentes as empresas ao invés de avaliá-las

em seus Cl.SpeC"~08gerais. De outra forma, as diferenças nos

proce-dimentos utilizados pelas empresas pe.r-t.encerrtes a um mesmo setor

econômico serão 'permissíveis desde que as mesmas nao este jam em j.dênticas condiç ões. Portanto, em cad o caso, se usaria o procedi

mento que proporcionará dados mais confiáveis. Nos casos de ocor

rer pouca diferença nos vários procedimentos, deve-se adotar a

unif'orruí.d.ade como meta desejável.

5º )

Consistência da prática através do tempo

A corivenç áo da consistência nos diz que uma vez adotado um

determinado critério, processo ou método não devamos mudá-lo com

ô.emas í.ada freqüêncüt pois, desta forma, prejudicar-se-ia a compa-rallilidade dos demonstrat:i. vos contábeis. (17)

No caso de haver necessidade prepond or-ant.e de ad oçjic de um

novo critério esta adoção deve ser desvendada de forma a cientifi

car o leitor.

A finalidade d'esba convenção

é

reduzir a área de inconsistên cí.a entre relatórios de uma mesma empresa e dentro de um.mesmo ra mo de atividade econômica.

3. O:DJ·E1l'IVOSDASDEIv10NSTHAÇOESCONTÁ.I3IL-FINANCIUP.AS

Para que possamos entender quais sejam os reais objetivos a

trj.1J1.üdos às demonstrações contábil-financeiras, pr-ocur-amos

1"es-ponder às inte:l:-rogaç ê}es expressas. a+ravés das seguintes

"

(34)

ras?

2f!) Quais sao os objetivos e usos das demonstrações

contá-bil-financeirél:3 ?

Uma 8n~lise' hist6rica da evolução dos interesses pela

infor-maça.o c ont abí L :fornece subsídios

,

a melhor c ompreensão da

primei-ra questão. No início do século XX, nos .l~stados Unidos,a

contabi-lidadc na TIL3.iorparte (.'LLS emprc sas servia ap e nas aos lllueresses.

4-dos proprietários. A necessidade de oote nçao de recursos na forma

de empréstimos fez que entrasse em cena ~3.fiGura do credor.

f'a.s e da .i nf'ormaç ào c on t.abi L passou a ser a de atender tanto

ncc e saí dade s dos proprj.etr3rios, quanto (1S dos credores.

'"

A en-, a.s

A emergência no t.oc arrt e

à

r-e af iz açào e expansão de suas

ati-vi dade s f'e z com que parte do capital fODse provi.do pelos

acionis-tas. Desta forma, a propriedade d:1S orgmüzações empresariais pas

sou grn.dativamente ao domínio do público, tendo como causa direta

i:. SCparil.çaO da propriecltJdc e da administraçõ.o .;i;m c onseqüêneia tQ

mos o fenômeno r-e Lat ivamcnte pe rmanent c dentro d:J.s organi.zaçõcs

empre s ar i.ais onde a pr-op r í.cdade n8.0 assume c ar:iter permanente,

is-t ' . f·' . I·

o e, os pr-op rn et ar-a os errur-am e

t;r;-msferência de SU::J.Sações.

saem da organizaçio através

Atualmente ;J. informaç8.0 c ontab.iL

é

diriGida'l dois tipos de

uau ar ios , o interno

à

or-garrí.z aç áo e o ext.e r-nc , e as demcns tr-açôe s

contábeis c onst ituem-se no elemento f'u.ndamental do sistema de

co-municação dessas infoTIí1r'LÇÕes.

A c ont.abiLtd ade deve C1S, ne c e ae i.d ado s da adrní ní st r-açfio

(uso interno) e elos usu~rios externos, ou seja, aquelas classes

ou grupos que tenh3Jll interesse direto ou indireto na empresa.

Identi fi c arnos os usuár-í.oc externos da .ínf'ormaç ão! c ont ábiL c o

mo: .inve st id or-ea presentes e em potencial; credores; empregados;

bolsas ele valores; uruôad e s governmneni;::üs; concorrentes;

(35)

Associa-30

-

-<;oos (112 an:.tl:L:::;t:lc;do ac oco ; :"L::;:::;oc:i.:J,ç:oc:.".ic omercLai c c tndu:::;Lr:i.:üs ;

servtços de proteção ao crédito; banco de dados empresariais (no

J3rasil temos a" SEPJ'l.SA),sindicatos, etc. (18)

A .í.nf'o rmaç ao contábil

é

condição f'und amerrt a.L para a

da incerteza sob a qU2.1 os usuários externos agem , E'La e,

redução

cruei.a.L

8 cstc:::; u:::;uários, pois o:::;mcsmos não t2m con'tatos pr6ximos com a

cnt i.duô.c o muí tas vezes não conhecem o ve rdaôeí.r-o sí gní f ícado dos

eventos, o que nao ocorre com os usuários internos, pois

sentem o evento da mano í.r-a como ele se realiza.

estes

o

problema da c omuní.caç áo da informação contábil para usua-,

rios externos

é

muito complexa em razão de que eles formam

lJJ1lgru-po heterogêneo comurna variedade muito gr811de de interesses.

Dentre a classe dos usuários externos das informações contá

-beis existem aqueles que, além de terem necessidades

informacio-nais especiais, têm maior poder de obtenção das mesmas. Por

exem-plo, autoridades govel~amentais e credores.

3.1. Proposição Geral das Demonstracões Fj.nanceiras

Resposta

à

segunda questão, ou seja: "Quais sao os objetivos e usos das demonstrações contábil-financetras?", é dada pela análise

. dos fí.ns a que se deetí.namas demonstrações .cont ábe í.s , ou se ja, a

pr-opo sí.ç áo geral das demonstrações contábeis .. Segundo Harvey

Kap-n í.Kap-nk'. .. 0 objetivo geral das demonstrações contábeis

é

comunicar in

fÇlrmações relacionadas a natureza e valor dos recursos econômicos

de urna organização empresarial, os interesses dos ore'dores ...e dos '. proprietários nos reCl..,ITSOSeconômicos e as mudanças na natureza e

valor daqueles recursos de período para paríodoll (19)

,

"

11uO) Vel- " '" 0')'7

\ - ' paglncc n-.)

(36)

:~;3ta dcfi ní c iio l:iJn:i.-La o rcc;ic·;tr'o c :J.pre:·3cntrl.çao de dad on

ern-pr e s ar í.ms só aos recursos r:!conomicos caracterizados pela

nego-c ü:.bilidade ,

./ . d IlrlS SlVClS e

e se assez c u tj.lid~~.de. Os va't.o re s .ínt.angiveis nao

-

sao

-registro. ~stes seriam refletidos nos recursos

eco-n6micos 0uc refletem a processo de lucros.

A proposiç~o geral das demonstraç6es contibeis defendida por

KrWllink lla.O c onrsi.d er a o abandono da ,::.oordagem tra...'1sac.í.oriat. de cus

to orientado. J..I.. •.:)~,-..'!'rC))l'~J. c... .:.;(." :;n C~o',.:".21'"c- C'O__on.. t i nulJ . ..(.C.J."'r~__ ( ",-.L.····m Corno o. . pr-í nc í.pa'L crité

rio tier'econhccj.mento elas mud.iriç as de vn.Lor. O que mod i.fi c a

,

e o

n~con1l2cimento do va.Lo r como

oo

jet ivo c o custo passaria a ser

e on s i.der ad o como rne io de repre ce nt ar (transmi til') a infonn;:~ção s o

br e valor. A abordagem de custo deí xar ia de ser um objetivo em si

A :lprescnt::l\~ao, d a :i.nformação sobre os recursos cc onomic os

1. ~ '1 d '- - .l ''o . " .

l):lS'2::)ú:~,no va.to:r , nas emonscr-aç ce s con;a ei s se ri a (la maa or

re-Le vanc ia para os investidores, credores e outr as P[:Xt8S que usam

:lS demonst'r aç ce s c ori tabe .is , pois, ela .indi cé3TÜ:l a força ec onômic a

ela empresa. C~O)

Define-se valor de um recurso ec oriónu.c o em qualquer tempo p~

10 seu preço de troca. 'J v::1..10rpode ser Lndí.c ad o pelo custo

ini-c üü, pe 10 custo dc r-o pr oduz..ir um produto ou. s er-v í c o s ími Lur-,

pe-lo preço de mercado, ou por refcrêncL3, o. vn.Lo r e e de outros

recur-sos econômicos que proverimn serv:Lços c cmpur áve í.a. A que st.ào de

que base de valor usar envolve d Lf í c e is ár-e as de julgmnento mas

2S·t:tS (lifi.cu.Ldade s de vem se r c ons í de r-aô as se rl .í.nf'orrnaçjio é

re~ll.-mente útil.

Além da pr-op os i.ç áo e nunc i.ad a e defondida por Kapnink outras

proposiç6es atendem aos ob,joti vos gera,is das demonstraç6es

contá-o

AICPA defende quo o 6bjetivo ~or~. das demonstraç6es

(37)

-[;:íbc.is é "ac rv Lr b:ls:i.c;J1ncntc aque Len UC:lUnTJ.OS que riao tem

;1.u~;ori-dad e , hD.bili;1.u~;ori-dade, ou possuam recursos limitados para obter a

in-forrnnc ao c Que_ L COnfÜJIIl nne demonstrlções contábc is como sua

prin-'cí p a.l fonte de informJ.ções sobre as atividades econômicas da

or-ganização emp.re s rrria.L'". (21)

Ao que mais urna vez reforçamos que o objetivo geral da

con-tabilidade f'Lnano e ír-a é servir as nec e s sí.ô ade s comuns de um amplo

e;rupo de ueuár í.os .

As proposições bás í c ae das informações s ao dirigidas

-

para au

xiliar nas avaliações da potencia1ido.de de crédito, para

auxí.Li.ar-na tornada ele decisões sobre investimento::5, para fins de arrecad-ª

ç3.o de .i.mpost os , par a julgar desempenho da admj.nistr:'lção e

ou-tras, sendo f'undamenta'l que sejam entendívcis por aqueles que as

us arn ((J.spec to utili t:í.rio) .

Para \\'(1.tson " ... hoje, o contador estiei imbuído de produzir de

t - 'b .

mone t.r-aç oe s conta e is q'ue r-e:..J .•....tr e.tcm,..=I~I.... .•.. '.""':.1 cnro r-e co"-.t. _~ ~ ...)< ~ (22)

-~ - d "./ I ') t 1

:~ p re ocup aç ao . e vat.s ori quanto ao pape; que o con .ano r deve

desempenho.r é uma resposta ao objetivo b.is í c o das demonstrações

contábeis, ou se j11, a efetiva c omuní.cac âo da situação ec onômic

0-financeira da empresa.

Be r'gwer-k (23), quando aborda o p;1.:pe.L do c ont.ado r em produzir

informações fínanc eí r-ac relevantes a fim de que se processe a e:fe

tiva c omun í.c aç ào de dados empresariais diz:

11Account ant s are usua.l Ly r-e Luctant to c Las si f'y an item as un

important and i t is therefore adv is abl e to determine in ad'vanc e

ho ..\' rnany items should bc highlighted. TllC decisj.on v"ill· t.he n be

v:1Üch .inf'o'rmation is more important r;'J.ther Lhan which information

is hnimportan·t". ( 24)

I ti1"))

\ cÓ, ,

(21) AICPA .... Study nº 1, op. cito p. 17.

'.(1\'1'30N, A. ~T. ~)tatements in c'?uotes - J)oI"inoncia1 Stat(~ments

Communicate? -Iour-na.L of Acc ourrt ancy , ApriL, 1969,p. 59.

K.i;;{G\'i:mK, Rud ol.ph J. Ef'c ctíve COJIlJ.ilu..rüc;J.tionof i'inanc:i.DJ.

DaL;::. Journal o:C Ac c ou.nLaricy , F'ebrua_ry 1970, p. 48.

(38)

o

mesmo autor defende ainda que só haverá uma efetiva comuni

cação de dados empresariais se houver uma contínua

preparaçao,es-tudo e atualização entre o preparador (contador) e o usuário dos

mesmos, em razão das mudanças nas exigências' dos referidos

da-dos.(25)

Podemos definir a natureza destas mudanças como sendo de

na-tureza econômica, legal e científica.

3.2. Objetivos Específicos das Demonstrações

çontábil-F'inan-ceiras

a) ])emonstrações contábeis usadas para tendências futuras.

As demonstrações contábeis deveriam auxiliar o investidor e

outros interessados a predizer as tendências futuras de uma

em-presa. Estas demonstrações representam a base que consubstancia

todas as decisões econômicas relacionadas com uma empresa.

b) Função contábil - f'unçâo investidor.

A função contábil deveria ser cuidadosamente delineada da

função investidor.

A função investidor:- avaliação e predição, se baseia sobre

as infol~ações fornecidas pelos contadores.

c) Inteligibilidade - compreensibilidade.

A premissa básica das demonstrações contábeis

é

de que elas

sejam compreendidas por aqueles que possuam um conhecimento

míni-mo das demíni-monstrações contábil-financeiras. ( 26)

d) Subjetividade.

A utilidade das demonstrações contábeis

é

acrescida, quando

há aceitação, do pressuposto de que a medida, a acumulação

rJ

a

( 25) BERG'NER1C, op . cit., p. 54.

(39)

surnar-Lz aç.io de uma vast a onlem de d:ulos cc onorn.i c o s sobre uma

em-presa. é um a s sunt o :llt,::l1ilcmte subjetivo. (27)

Desvenô amcnt.o .junt o

Dcsvend:)11lcnto completo

De svendnme nt.o ad cquado

Des vendame nto justo cons l ste num objctivo ético com a

condi-Ç:10 dotraté3n1ento ie;ual a tOdOD os 18j.tores.

De s ve ndame nt o completo .irnpLi.c a na :lprefF:;ntn.ção de todas as

r·elevcll1tes.

'1") C' J ' d ·.,~,,),~,',')O :-:1. 1,1':',.·,:,,""0'(' de um desvend ..

',:~,-,!.e Ulila ,J.OY1J1a {;er:L. os conca ores "' ",v ~ _ .~._

mento completo.

Isto em razão de serem os demonstrativos financeiros

basea-dos, mc smo sob os mais rí{jülos c onc eit.o s de ho jc ,

à

opinião e jul

CHJ:ncnto do contador.

Kap n.ink de fende, ne sta mesma linha de pc n s ament o , que os us~

:ir:Los dO~3 clcmonsLrat:ivosf:LnanccjTos ne c c s s ít.am de j,nform,<:.ções re

J . '-. [' ~

.i.cv.mt.e s e riao a nr ortnaç oe s

('t:c.c",..• ;::). (28,J

irrelevantes que .!.)O~)Séll1l

"test~:l.-E:J,zões p ar a um desvendamento ampl o em :'-:3CUS três conceitos fo

r am c ol.oc ad os por Silbermoll: " ... ;·~xccutivcs today are pr-obab.l.y mo

r e .intc r-e sto d .i.n t.he price 0:1:' thej.rcomp;:mY':::i at oc k (and j.ts

re-puí.c ;.uTIong st.ockho.Ld e.r s ) Lh.an at any 'Lime SÜIC e the 19~20' s. 'í'his

is duc , in part , to t.he rise of executive stock-option p Lan s , in

p art to the ree ent 1":::.s11of pr oxy bat Ll e s , whic h h ave rnaô e t.op exe

:~:;'lpn:i.nk,

Idem, p.

eJt. .~. ,o • 11.

(40)

cutives increasingly sensitive to stoclcholder opinion". C29) .

É ev.í.dcnt c que urna adequada informação faz com que a própria

empresa possa se beneficiar através de um maior desvendamento além

de auxa Lí.a r os auditores na determinaç8.0 de seus próprios cursos

~ de açao.

Analistas são os principais usuários de informações

contábil-financeiras, como investidores ou con.selheiros de investidores, ele s

têm direito ao desvendam.ento adequado das informações empresariais

que de lU11af'or ma geral os capacitarão a to:m..ardecisões inteligen -teso

Desvendamentoadequado: o conceito de desvendamento adequado

desempenha um papeL f'undamcrrta.L tanto na teoria quanto na l)r,9'.tica contábil.

Segv..ndo I-lendriksen " ... o conceito é suficientemente amplo pa

ra abranger quase a área global das demonstrações financeiraslJ

C30)

Um claro entendimento da na ture za do desvendamento adequado

é necessário para que se possa avaliar os méritos e deficiências

das propostas correntes, quarrt o aos objetivos dos demonstrativos

contábeis financeiros.

Os objetivos das demonstrações contábil financeiras

basj.camen-te sãó:

- Promover informações relevantes aos usuários com a finalida

de de auxiliá-los no processo de tomada de decj.sões econômicas

re-lativas.à empresa.

- Fornecimento de informações que possam ser usadas na

previ-sao de variáveis cl1.aves na empresa, tais como: taxas de

crescimen-to de vendas, ativos, poder de lucro, polítj.cas de utilização dos

recursos, etc.

Outro aspecto relacionado à análise da natureza do

desvenda-(29) SIJ..l.13EHl\'LUf,Char-Les E. "\Vall street's Inf1uential AnaLyst.a''

(41)

menta adequado di.z respeito a: - met as c proposições dos usuár-Los

cLw infonIlé.lçÕCS, tipos de :i_nformações a serem desvendadas,

técni-c as de desvendmnento, époc a do des ve nd arnerrt o (timing).

DeCinioçõc::; de do svcndnmc nt» adequado.

Mooni t.z , in Acc ount i.ng Pe s e ar-ch St1.doy nº 1, declarou que \I •••

o c onc eí to de ô.e sveridame n t.o seria concebido nos ma.i s amp Los

ter-,-.. '~0:' -00'c' n e Ie ve r i'o <"ero de sve ndnd o?

mo,:>pOo0lvel,o,. \J QU lJo .0'),";> 00 0'_' 0.0'0'0c '

." - A quem? Como o

des-::; I-O d.eve ri "'DI' fel' +0',)1\(31)

v e nn arne nt o 'o _a ,)t_ _o <.<,

o p o stul aôo C t) sumar í.z ou dc s ve ndamc nt o adequado da seguinte

f'orrna " ... relatórios contábeis de avendari am o ne c e s s ar i.o a fim de

qU8 n800 se jnm e ng,cono soe " .

U

2 )

o

Con@ittee do AICPA sobre procedimentos de

~uclitoria,discu-tindo a natureza do de,::;vend,cunento ad equado , decLar-ou que: 11 ••• a

justeza de apresentação dos demonsLrnttvos financeiros em

confor-om.10]0_(lc80Q~_ e com. prln~lplos. A -' o con~auels-, < '1~ . geralmente aceitos, compreende a

;1dcquaç800 de desvendar <1.S;3untos mat.e r iais envolventes. Estes

as-cunt.o s r-eLac i cnnru-rse com oa f'orma , arr an.j o 8 conteúdo das

demons-tr aç ócs f'Lrianc e iras c om suas no tas anexas, a t.c rmí noLog.í a usada,

o ,

o montante ele ôet a.Lhes usado, a cLas sí f icaçao dos itens nos

de-mono t.r a t i.vo s , as bases dos montantes r-ea.Lç ados , etc ... "(33)

Notamos que esta e numer-aç ào não t.e nt a ser totalmente Lnc Lu.s í

v n m;1S sirnple srnent.c indica a natureza c tipo de de ave nd amcntc

ne-c ne-c s srir-í o par a que 0:'3 c1cmonstr at i,VO:3 fj nane e i.r-os se jam suf í.c iente

mente .inf'o.rmat ivos.

o

Accounting Princtples Doard tndtcou " ... a tnformação finan

,

c e ir a que reune objetí v os qua.I it a't i.vo s ela contabilidade

financei-ra também reúne pad.r-oe s de relato de de sve nôarae rrt o adequado 11 • (34)

(31 ) tI.lCl)/\ Study nº 1, cp . cito p . 48.

AlcrA Study nº 1, op. cito p. 50.

C:ommittee on Audi ting Pr-oc e dur e s of t.he AlCPA Statement on

Audi, ting ~:;t;)"'1daTds nº l-Codifica-cions of Aucliting Standards

and Pr oc e ô.ur-es , New York, AICFA, 1973, p. 78.

1-,') )

\.).:.

(3.3)

(34) Americ an Institute of Cert.ifi e d Pub l í,c Acc ount.ant s ,

Accoun-ting Pr inc í.p Le s Bo ar-d. "Ba.s ic Concepts Undcrling. Financial

(42)

Questões .í.nt er'r-eLac í.onadus ao de svcndamerrt o adequado:

. ~, . J 1 ..,

- A quem a .l.nf'ormaçcio c d.csver1CiJ.c.:l';

Qual D. pr01Josição ela informação?

- Qllé.U1ta.i.nf'ormaçáo deve ser desvendada?

- Como a infonnação deveria ser desvendada?

- Quando a .í.nf ormaçáo deveria ser desvendada?

Li. 1JJJlagama de classes, direta ou indiretamente

nas informações contábeis financeiras, tais como: investidores

atuais e em potencial, credores, empregados, analistas fí.nanc eí.r-oa

governo, sindicatos trabalhistas e outros.

I'Iloonitz, em sua discussão sobre desvendamento, reconheceu que

a adequação de um dado desvendado pod e ser uní.c amen t;e determinado

dentro do contexto de uma identificação. (35)Isto fundwnenta- se

em que diferentes usuários possuem diferentes proposições e desde

que a contabilidade está p reocupada com o desvendamento, medida e

tra.nsmissão de infor.rnação, ela tem de estar relacionada às neces

-sidades informacionais dos diferentes usuários que usam a

informa-çao na tOi11ada de decisões.

o

desvendamento adequado dependerá em parte da perícia ou

ha-bilidade do leitor usuário em interpretal~· o dado contábil. Este mes

mo dado será inadequado para aquele leitor que não possui mn

co-nhec imerrt o mínimo paz-a .í.nt erp re t.a.r o desvendamento

contábil-finan-ceiro. (36)

Chet lcovích se Tefcr:i.u a este leitor como roendo o "leitor

nor-mal", si tU<:U1do-o entre o leitor não informado e o '1expert" (analista

ele Lnve st írncn tos ) . (37)

Embora o desvendamento contábil tenha sido r-ar-amerrt e

associa-do com o problema social de valores, os objetivos desejáveis

es-tão, ncce saar-íamente , baseados nos pressupostos em torno dos

obje-(35) AICPA ... Stuely nº 01, op . cit.

(36) Vide página 33

(37) ClTETKOVICH,Michael 1iJ. Stan.dards of Disclosure and Their

Referências

Documentos relacionados

A Geografia pode contribuir para a interpretação das realidades espaciais de mulheres e homens que encarnam o feminino no Maracatu-Nação, seja no batuque, na corte real,

The Bray-Curtis sim- ilarity was used in cluster analysis to estimate the simi- larity between the sandfly or rodent populations across different districts of North Sinai,

Este trabalho tem como finalidade mostrar o que é JavaScript Isomórfico, quais suas finalidades, quais as características que o diferem de uma abordagem de desenvolvimento

v. Decorrido o prazo de duração do estágio acrescido de seis meses, nele se incluindo os períodos de tempo de suspensão a que se refere o ponto 6.7. c) A cessação por acordo

Diante do pressuposto, pretende-se abordar questões de relacionamento do profissional nutricionista com a equipe multiprofissional e com os demais membros da área

As regiões em cinza indicam regiões onde não houve quebra de safra, ou seja, ou a produtividade aumentou em relação ao ano anterior, ou houve uma queda de produtividade inferior a

Crop failures are apparently more frequent in the case of maize because it is a lower technology crop compared to soybeans, and because it is a crop commonly used for the

• For MATOPIBA, it is an Agricultural Frontier, with production related to the fast growing Agribusiness, corn is increasingly exposed to areas that had previously no cultivation,