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Análise da aplicabilidade da teoria de orlando em periódicos brasileiros de enfermagem.

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Academic year: 2017

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PESQU I SA

ANÁLISE DA APLICABILIDADE DA TEORIA DE ORLANDO EM PERiÓDICOS BRASILEIROS

DE ENFERMAGEM1

ANALYSIS OF ORLANDO THEORY APPLlED lN THE BRASILlENS' NURSING MAGAZINS

ANÁLlSIS DE LA APLlCABILlDAD DE LA TEORIA DE ORLANDO EN LAS REVISTAS BRASILENAS DE ENFERMERIA

Ana Cláudia de Souza Toniol1i2 Lorita M arlena Freitag PagliucaJ

RESUMO: A aplicabil idade de uma teoria de enfermagem permite explicitar os propósitos, contextos, variáveis, explicações teóricas, evidência empírica e a uti l ização de novas abordagens na prática de enfermagem que determinam a natureza dos seus elementos descritivos. Ass i m , após i dentificar em a rtigos científicos de periódicos brasileiros de enfermagem que util izaram a teoria de Orlando, buscou-se à luz do Modelo de C h i n n e Krammer, verificar sua apl icabilidade. Estudo do tipo descritivo e exploratóri o . Explorou-se em Banco de dados, via on-fine, os periódicos brasileiros de circulação nacional A e B , encontrando um atigo que foi tratado q ualitativamente, e analisado em 5 categorias para extrair a essência dos elementos ind icados pelo modelo de análise escolhido. As i nferências incidiram sobre o conteúdo, permitindo reun i r um rico materia l sobre a aplicabilidade da teoria de Orlando otimizada p e l a assistência de enfermagem prestada em uma situação específica a clientes que enfrentam cancelamento de cirurg i a .

PALAVRAS-CHAV E : teoria , enfermagem, a n á l i s e , aplicabilidade

ABSTRACT: The a pplicability of a nurse theory allows us to explicit the purposes, contexts, variables, theoretical explanations, empirical evidences and the use of n ew approaches i n the n u rsing practice that a re d eterm i nant for the nature of the descri ptive elements i n this fi eld . Thus, after identifying the a rticles published in d iferent B razi lian N u rsing magazi nes conta i n i ng Orlando's Theory, the a pplicability of this theory was verified through the Model of C h i n n & Krammer. The study is descri ptive and exploratory. It was conducted through the analysis of B razilian o n l i n e databases containing national publications rated A and B . An article was located and analyzed under a qualitative m ethod . Five categories were applied i n order t o extract the basic elements i n d i cated b y the chosen mode!. Considerations concerned the content o f the a rticle, allowi ng the collection of a rich material related to the applicability of Orlando's Theory together with the nursing assistance practiced i n a specific situation where customers face surgery ca ncellati o n .

KEYWORDS: theory, n u rs i n g , a n alysis

RES U M EN: La aplicabilidad de una teoría de enfermería permite explicitar los propósitos, contextos, variables, explicaciones teóricas, evidencia empírica y el uso de nuevos enfoques utilizados en la práctica d e enfermeria que determinan la naturaleza de sus elementos descriptivos. Así , tras identificar en a rticulos científicos de periódicos brasilenos de enfermeria que util izaron la teoria de Orla ndo, se buscó -bajo el Modelo de C h i n n&Krammer- verifi car s u aplicabilidad. Estudio de tipo descri ptivo y exploratorio. E I materi a l , recogido via on-fine, con d atos d e los periód icos d e circulación nacional A y B perm itió encontrar u n a rtículo q u e fue tratado cualitativa mente y se analizó en 5 categorias para extraerle los elementos indicados por el modelo d e análisis escog ido. Las i nferencias incidieron sobre el el contenido y permitieron reu n i r u n excelente material sobre la aplicabilidad d e la teoría de Orlando optimizada p o r la asistencia d e enfermería prestada en u n a situación específica a clientes q u e enfrentan ca ncelación de ciru rg i a .

PALAB RAS CLAVE: teoría , enfermería, análisis, aplicabil idad

Recebido em 26/05/2002 Aprovado em 20/1 2/2002

1 Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise Crítica de Teorias de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem DENF/FFOE/U FC.

2 Enfermeira . Doutoranda em Enfermagem pela U niversidade Federal do Ceará ( U FC). Bolsista da CAPES. Membro do Projeto Integrado em Saúde Ocular da U FC .

3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular do Departamento em Enfermagem pela U niversidade Fed�ral do Ceará (UFC). Coordenadora do Projeto I ntegrado em Saúde Ocular da U FC .

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Análise da apl icabi l idade .. .

INTRODUÇÃO

Exi ste u m n ú m e ro co n s i d e rável d e teorias d e enfermagem dispon ível na l iteratura , no enta nto precisam ser testadas e analisadas. Para isso, é n ecessário que as enfermei ras enca rem o desafio na sua prática . As teorias, para Chinn e Krammer ( 1 994 ) desafiam a prática e esta ta mbém desafia as teorias, criando novas abordagens e remodelando a estrutu ra de normas e pri ncípios.

Além d i ss o , o desenvo lv i m e nto d e uma teoria depende da sua aplicabilidade n a prática . As contri buições das enfermeiras nesse sentido podem ir desde o surgi mento de novos questionamentos e reflexões até o surgi mento de novas hipóteses e teorias, ressignificando o elo entre a teoria e a prática , promovendo o saber científico em enfermagem. As melhorias n a prática de enfermagem são metas que devem g u i a r a teori a . No e ntanto , são esquecidas comumente qua ndo estas são apl icadas i ntencional mente, em especial quando são aplicadas de maneira prematura ou i m própri a . É , porta nto , n ecessário con s i d e ra r como os j u lgamentos dos arg u m entos são fe ito s , observa ndo a apl icação da teoria na prática ( C H I N N ; K RAM M E R , 1 994, C H I N N , 1 998).

Se a construção do con heci mento n os leva a algo incerto, as teorias são, por natureza, algo inacabado e limitam­ se à busca de soluções para fenômenos observados no universo estudado e no contexto histórico vivenciado. A sua aplicabilidade indica a possibilidade de novas situações, outro contexto . C a b e, p o rta nto , à s e nfe rm e i ra s ve rifi c a r a apl icabil idade na sua prática específica , onde o novo pode surg i r a parti r d e situações não a b a rcad a s até então, fornecendo-lhes ou não subsídios para o seu crescimento i nterno.

Pretende-se, pois, n este estud o , identificar artigos científicos de periódicos brasileiros d e e nfermagem que uti l izaram a teoria de Orla ndo e , à luz do modelo de análise de teorias proposto por Chinn e Krammer, anal isar sua apl icabilidade.

TEORIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM DE ORANDO

Para i n iciar o estudo d e uma teoria de enfermagem é essencial compreender sua trajetória de vida e o contexto e situação em que sua proposta foi desenvolvida. Para tanto, apresenta-se uma peq uena biografi a de Ida Jean Orlando Pelletier. Orlando é u ma teorista de enfermagem, con hecida pelo seu trabalho em administração , saúde mental com enfoque nas rel ações i nterpessoais dinâmicas . N ascida em 1 926 , na cidade de N ova York ( U SA) d i p l omou-se como enfermei ra em 1 947 pelo N ew York Medical College. Em 1 95 1 , bacharelou-se em E nfermagem em Saúde Públ ica na U n iversidade de St. Johns, no Brooklin e o bteve o g rau de mestre em Consu ltoria em Saúde Menta l , na U n iversidade de Columbia em 1 954 . E m seg u i d a , foi para a Escola de Enfermagem de Yale, em Connecticut ( U SA), tornando-se assistente de pesq uisa e investigadora pri ncipal num grande projeto intitulado I ntegração de Conceitos em Saúde Mental ao currícu lo básico. A anál ise dos seus achados por meio da observação e partici pação neste projeto resultou na publicação de seu primeiro l ivro "O Relacionamento Dinâmico Enfermeiro - Paciente : função, processo e princípios d a

prática profissional d e e nfermagem", em 1 96 1 . Atuou como d i retora do Progra ma de Graduação em Saúde Mental e Enfermagem Psiquiátrica , na U n iversidade de Yale e casou­ se no mesmo ano ( F I S C H E R et aI . , 1 994 , GEORGE, 2000). E m 1 962 , m u d ou-se p a ra Massachu setts , torn ando-se durante quatro anos, consultora em Enfermagem Clínica no Hospital McLean , onde estudou a i nteração das enfermeiras com seus pacientes, com outras e nfe rmeiras e outros membros e como as atividades afetavam o processo de ajuda aos pacientes , obtendo apoio da d i reção do hospital para treinar o serviço de enfermagem e do governo federal o apoio para avaliar o treinamento d a disci p l i n a no processo de trabalho. A partir dos resu ltados d estas atividades lançou, no ano de 1 972, seu seg undo l ivro , i ntitu lado "A discipl i na e o ensino do processo de Enfermagem: um estudo avaliativo". De 1 972 a 1 98 1 conduziu 60 workshops , foi consultora e conferencista de sua teoria dos Estados Unidos ao Canadá . Desde então, desenvolve além destas atividades, várias competências como membro de programas e de comitês de servi ços. E m 1 98 1 aceitou a posição de educadora no Hospital Metropolitan State em Massachusetts, i nfluenciando a a d m i n i stração com s u a s posições de enfe rmage m , tornando-se , e m 1 987, assistente d iretora para a educação de enfermagem e pesq u i sadora . Em 1 990, a Liga Nacional de E nfermagem d os Estados U n idos reed itou a publ icação de Orlando de 1 96 1 (MARR I N E R-TOM EY, 1 994 , GEORGE, 2000).

P a ra O rl a n d o ( 1 978 ) , o ser h u mano é u m ser comunicante , possui necessidades, as quais são traduzidas como exigências na tentativa de diminuir o estresse e ajudar a a d q u i ri r o bem-esta r. As causas dos problemas que requerem a i ntervenção de E nfermagem estão relacionadas a indivíduos que sofrem ou que antecipam uma sensação de desamparo. Quando não podem fazer ou não entendem com clareza essas necessidades e requerem uma ajuda imediata. A natu reza do processo de e nfermagem é interpessoal , imediatista e i nteracion ista .

O uso da teoria de Orlando i nfluencia bastante na educação e em situações a d m i n i strativas em enfermagem nos Estados U n idos, mas não é o caso no Brasi l ou em outro país. Foi usado pelo Centro de Saúde Menta l em Columbia e no Hospital Geral em Antigonish na Nova Escócia e por Schmied i n g , em 1 999, na sua prática administrativa (SC H M I E D I NG , 200 1 ) . Atualmente , o Hospital de New Hampshire está usando a teoria de O rlando para prática e administração de enfermagem.

O MODELO DE CHINN E KRAMMER

Há uma gama variada de conceitos do que seja teoria . Aceita-se, para efeito deste estudo, o conceito de Chinn e Krammer ( 1 994 , p . 28), que a descreve como "uma estruturação d e idéias criativas e rigorosas que projeta a visão experi mental (tentativa ) , i nte ncional (propósito) e sistemática do fenômeno". Este modelo de análise serve de guia para análise d e teori as de enfermagem. Possui seis eleme ntos d escritivos de a n á l i s e : p ropó$ito , conceito, defi n ição, re lação, estrutu ra e s u posição. E em cada elemento descritivo, há questões de análise, tornando possível discerni r o que é a teoria e que tipo de teoria é essa.

O propósito d a teoria é desenvolvido para alguma

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razão identificável, contudo determi nadas teorias podem não exp l i citá- l o c l a ra m e n t e . C o n ce i t o s s ã o fo rm u l a ç õ e s complexas a n ível mental, da experiência objetiva e subjetiva , que carregam signiicados expressos em deinições e podem se estrutu rar numa malha de relações. A estrutu ra torna possível formar o a rcabouço dos conceitos com base no racional ismo d a teoria n a sua i nteg ra l idade. As suposições são as verdades impl ícitas que determ i n a m a natureza dos elementos descritivos .

A aplicação deli berada da teoria é um dos processos para a criação empírica teórica e, também, um dos fatores q u e i n t e ra g e m c o m a p rá t i c a e c o n t r i b u e m p a ra o desenvolvimento da teoria . Vários aspectos são obsevados para verificar se a teoria é aplicável àquele contexto prático: 1 ) - a congruência entre o objetivo da teoria e os objetivos da prática de enfermagem e entre o contexto pretendido da teoria e a situação na qual a teoria foi aplicada ; 2) - a existência de similaridade entre as variáveis teóricas e as variáveis práticas; 3) -o uso das explicações teóri cas como base para ação de

enfermagem; 4) - a evidência empírica como suporte da teoria; 5 ) - a i nfl uência de novas abordagens n a fu nção prática na un idade de enfermagem (CH I N N ; KRA M M E R , 1 994) .

METODOLOGIA

Trata-se de um estud o descritivo exploratório da aplicabilidade da teoria de Orlando na prática de enfermagem , que segundo o modelo de anál ise de teorias de C h i n n e Kra m m e r ( 1 994 ) torna p o s s ível e n contrar e l e m e ntos indicativos de congruência como importantes para a melhoria da prática .

B u s c o u - s e n o u n i v e r s o d o s p e r i ó d i c o s d e e n fe rm a g e m b ra s i l e i ro s i n d e x a d o s p e s q u i s a s q u e uti l i zassem a teoria d e O rlando n a prática d e enfermagem . Para Pag l i uca et a I . (200 1 ) a i n dexação de periódicos científicos é u m i m porta nte i n d icador d e q u a l i d a d e da pesq uisa e do n ível de abrangência d a circulação.

Assim, para este estudo selecionou-se os periódicos de enfermagem brasileiros de circulação nacional (N íveis A e B ) e i nternacional ( N ível B ) seg u n d o a classificação do Qual is-CAPES de 200 1 , excl u i n d o periódicos temáticos e de outras á reas de con hecimento. E m seg u i d a , procedeu­ se a busca de abstracts/resumos nos seg u i ntes bancos de dados do sistema on-line: C I NAH L (Cumulative I ndex to Nursing&Allied Health Literature), SciELO (Scientíic Eletronic Lybrary Online), Medline ( I ndex Medicus/l nternational Nursing Index- I N I ) e Lilacs ( Literatu ra Lati no-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), d u rante o período de maio a j u n h o de 200 1 . Para o processo d e b u sca foram acoplados aos operadores lógicos boleanos "and" e "or" , i n d ica n d o os u n itermos : e n fe rm a g e m , teori a , O rl a n d o , d i a g n óstico, processo, assistência e N A N DA ( N o rth American N u rsing Diagnosis Association ) .

Os periódicos selecionados foram : Acta Paulista de Enfermagem, Escola Anna-Nery-Revista d e E nfermagem , Revi sta B a i a n a de E n fe rm a g e m , Revista B ra s i l e i ra d e E nfermagem , Revista d a Escola d e E nfermagem d a U S P, Revi sta E n fe rm a g e m d a U E R J , R e v i s t a G a ú c h a d e Enfermagem e Revi sta Lati no-American a d e E nfermagem. Após a identificação do res u mo/abstract p rocedeu-se a obtenção do artigo para leitura na ínteg ra .

TON IOLLI , A. C . de S . ; PAGLlUCA, L. M. F.

Para real izar a análise dos elementos considerados pelo Modelo de Análise d e C h i n n e Ka mmer, selecionou-se no documento as categorias após leitura e releitura do conteúdo referentes aos propósitos, contextos, variáveis, explicações teóri c a s , evi d ê n c i a e m p í ri c a e a uti l i zação de n ovas abordagens na prática de enfermagem . Esse procedi mento faci l itou encontra r os elementos dissonantes e associativos relacionados à teoria de O rlando.

RESULTADOS

A busca por trabal hos científicos contemplando a teoria de O rlando foi exaustiva e min uciosa . E ntretanto, é visível na l iteratu ra científica o pouco uso das teorias d e enfermagem n a prática. D a s revistas consultadas, somente u m trabalho científico a p resentava a teoria de Orlando apl icada n a prática de enfermagem.

N esse p rocesso d e b u sca , fo i evi d e nte o uso predominante de teori as de enfermagem pelas enfermeiras dos Estados U n idos das Américas , enquanto que em outros p a í s e s , especifi c a m e nte no B ras i l , a i n d a o seu uso é inci piente. N o entanto, percebe-se um sensível cresci mento de publicações de trabal hos sobre o assu nto em periódicos. N a anál ise do a rtigo que util izou a teoria de Orlando fora m evi denciadas as categorias: aplicabil idade da teoria (contexto, situação e p ropósitos) , novos alcances para a apl icação da teori a , s i m i l a ridade entre as variáveis teóricas e as práticas, as expl i cações teóricas como base para ação de enfermagem, a evidência empírica como supote da teoria.

CATEGORIA I - APLICABILIDADE DA TEORIA DE ORLANDO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM: contexto, s ituação e p ropósitos.

O títu l o do trabalho em estudo é "Diagnóstico e I ntervenção de Enfermagem em paciente cirúrgico: aplicação do m o d e l o de O rl a n d o " . F o i desenvolvido em 1 99 7 e publ icado em u m periódico brasileiro de circulação nacional de n ível B (CAVALCANTE ; PAGLl U CA; SOARES, 1 998). As autoras, enferme i ras e docentes em enfermagem de uma u n iversidade p ú b l i ca d o Ceará , local izada na cidade de Fortaleza sen s íveis à situação gerada pelo cancelamento de ci ru r g i a s em u m H os p ital U n iversitári o , enfoca m o contexto i n d ividual das expectativas, d úvidas e temores de pacientes que vão enfrentar cirurgias oculares.

( ... ) u m estudo descritivo, com abordagem qualitativa , do tipo estudo de caso, tendo como sujeito u m paciente no período pré-operatório, i nternado na clínica cirúrgica do H o s p ital U n iversitário ( . . . ), n o período de o u t u b ro a novembro de 1 997 (CAVALCANTE; PAGLl UCA; SOARES, 1 998, p . 80).

Além d o contexto i n d ividual atrelado ao cenário c l í n ico onde é desenvolvida a prática d e enfermagem , o contexto socia l e pol ítico do Hospital Universitário reflete as d ificu ldades d e recu rsos h u manos e materiais existentes, inteferi ndo n a qualidade da assistência prestada ao cliente que procura o serviço de saúde.

O p ropósito d a s autoras para desenvolver o artigo científico foi de identificar os diag nósticos de enfermagem e a s n e c e s s i d a d e s d e aj u d a a o p a c i e n te n o p e r í o d o perioperatório e i m p lementar i ntervenções com base n o

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Análise da aplicabil idade d a teoria . . .

processo d e enfermagem d e O rl ando e n a taxonomia de d i a g n o stico d a N A N DA ( C AVA L C A N T E ; PAG L l U CA ; SOARES, 1 998).

É importante conhecer o propósito geral da teoria que se quer uti l izar, pois especifica o contexto sociopol ítico, as tendências sociais, as idéias fi losóficas e a situação, fornecendo expl icações de como ela foi form u l ad a e como pode ser aplicada. A necessidade de ajuda do paciente citado no trabalho científico estava atrelada ao cancelamento da ci rurgia ocu lar e suas repercussões sociais e pol íticas. I sto determina propósitos teóricos fora do contexto clínico d a prática de enfermagem q u e , ta m b é m , contri buem para mudanças na prática profissional e sugerem novos ru mos para a teoria . As autoras sugerem ações de e nfermagem como que fazendo parte d a teori a de Orlando e buscam o entendimento do fenômeno que ocorre no contexto da prática de enfermagem (CH I N N ; KRAM M E R , 1 994). A participação das enfermeiras nesse processo foi o de desatar os nós acerca do cancelamento de cirurgias o qual envolve, também, componentes administrativos.

O propósito do Processo de E nfermagem de Orfando quando utilizado entre uma enfermeira e u m paciente é aquele que permite satisfazer as necessidades de ajuda do paciente, compreendendo de que forma a dinâmica da responsabilidade proissional e material da enfermeira e do paciente pode afetar o outro (GEORGE, 2000).

A construção do con hecimento , neste caso não é somente ded utivo-lógica , mas i n d utiva na sua fase i n icial. A con catenação do objeto emp írico aos propósitos teóricos remete à formulação progressiva da u n i cidade entre os métodos, permitindo a i nteração e ntre os pressu postos empíricos e teóricos. Corroborando com esta reflexão, Charter ( 1 975) dá ênfase ao planejamento d a pesq uisa como o responsável pela previsão de problemas relacionados à coleta de dados, onde se verifica a relevância do estudo, viabilidade e embasamento teórico.

CATEGORIA" - NOVOS ALCANCES PARA A APLICAÇÃO DA TEORIA DE ORLANDO

Para Orlando ( 1 978), cada encontro com o paciente é diferente , único. I sso torn a d ifíci l adequar uma taxonomia própria para as diversas situações d e necessidade das pessoa s . Assi m , Leorn a d e C ra n e ( 2 0 0 0 ) s u g e re m o desenvolvimento de categorias de áreas com as causas das necessidades de aj uda d a pessoa cuidada . Sugestão bem aceita pelas autoras ao associar os padrões de resposta humana para identificar as necessidades de aj uda pela taxonomia de diagnósticos d a NAN DA.

Dessa forma, a análise das necessidades de aj uda da pessoa a ser cuidada no período perioperatório, percebidas pelas autoras, permitiu priorizar as ações de enfermagem e compartilhar as suas reações como e nfermeiras com o paciente de forma disciplinada, correlacionando-as com uma ling uagem padron izada d e enfermagem, como se vê n a citação abaixo.

A util ização d a teoria d e O rl a n d o nos permitiu u m a compreensão da i nteração enfermeira-paciente em q u e a n e c e s s i d a d e d e aju d a i m e d i ata d o p a c i e n t e fo i identificada e assistida e poss i b i l itou , ainda o trabalho com a taxonomia da NANDA tendo a identificação do

d i a g n ó s t i c o co rres p o n d i d o à d eterm i n a ção d e s s a necessidade (CAVALCANTE; PAGLl UCA; SOARES, 1 998, p.89).

O uso d a taxo n o m i a d a NAN DA para prod uzir d i ag n ósticos foi rea l izado m e d i a nte a i d entifi cação d e comportamentos i n eficazes ou eficazes do paciente com re lação à suspensão da s u a c i ru rg i a . Foi id entificado, ta m b é m o d i a g n óstico que foca l i zava a necess i d a d e desencldeadora d e outras demandas de saúde e que foi considerada prioritária , sendo atendida conforme os objetivos da teoria de Orlando.

A perspectiva de mudanças na situação e contexto apl icados sugere o a l cance da teoria (CH I N ; KRAM M E R , 1 994) . Nesse aspecto, as autoras relataram a existência d e um relacionamento d i n â m ico entre enfermeira e paci ente , com o desenvolvimento de i nteração positiva leva ndo a mudanças no comportamento d o paciente.

CATEGORIA 111-SIMILARIDADE ENTRE AS VARIÁVEIS

TEÓRICAS E AS PRÁTICAS

O processo, a estrutu ra e os resu ltados são as variáveis ava l i adas n a a p l i cação deli berada da teoria . O processo de enfermagem sendo u m d os caminhos teóricos organ izados para a prática de enfermagem é resu ltante de dados de a n á l ise a va l i ativa. Às veze s , é denom i nado racionalismo científico para deli near o plano de cuidado de enfermagem. Na prática, o julgamento é feito, freqüentemente, sem esforço consciente ou expl icação clara das bases para o julgamento . N essa perspectiva , a maioria das enfermeiras poderia citar algumas razões válidas para seus julgamentos. Em bora as teorias pudessem oferecer uma explicação que parecesse raci onal e bem fu n d a me ntada , é impota nte considerar a adequação das teorias como base para fazer ju ízos . A adequação das teorias é igual mente crítica quando são consideradas como uma base para d i rig i r ações de enfermeiras (CH I N N ; KRAM MER, 1 994) .

Os elementos d o P rocesso de E nfermagem de Orlando (comportamento do paciente, reação da enfermeira e ações de enfermagem ) foram desenvolvidos pelas autoras ao oferecer subsídios para orientar a enfermeira a agir de forma profissional e d isci p l i nada, em vários estág ios da sua interação com o paciente , n a bu sca d a satisfação das necessidades d e aj u d a , real ou potencial , numa situação imed iata . Os aspectos emocionais, foco das atenções da enfermei ra e d o paciente tiveram p rioridade das ações de enfermagem ao buscar a solução para o cancelamento da c i r u rg i a e a d i m i n u i ç ã o do estresse p ré - o p e rató r i o , promovendo i nteração e mudança no comportamento do paciente. Esses resultados desenham as relações entre os conceitos e a estrutura do Modelo de Orfando, segundo Chinn e Krammer ( 1 994 ) ao l evar em consideração a essência, d i reção , eficácia e q u a l i d a d e das i n terações entre os conceitos.

A estrutura do Modelo d e Orlando se aproxima de cinco conceitos maiores e i nter-relacionados, a fu nção da enfermeira proissional, o comportamento imediato do cliente, a reação imediata ou resposta i nterna da enfermeira , o processo de enfermagem d isci p l i nado e o melhoramento (CH I N N ; KRAM MER, 1 994, FISCH E R et al . , 1 994). Obsevou­ se a presença d esses conceitos que compõem a estrutu ra

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do Modelo de Orlando no artigo científico analisado e discutido nesse estudo.

O raciocínio cl í n i co advin d o da situação específica do paciente vivendo em um contexto e situação particu lar permitiu a concatenação d e relações, trazendo a defi nição e o significado da situação. As a utoras determinaram como d iagnósticos de dor relacionada à lesão ulcerosa no olho esquerdo, ansiedade relacionada à a meaça/m udança no estado de saúde e necessidades não atendidas, medo de morrer relacionado à cirurgia prog ramada, senso-percepção visual alterada à esquerd a relacionada à lesão no órgão de recepção (olho esquerdo), potencial para infecção relacionada à lesão u l cerosa no o l h o esquerd o, I nteg ri dade tissular prejudicada relacionada a fator mecânico (presença de massa tu mora l no o l h o esqu erd o ) e d éficit de con hecimentos relacionados à doença, ciru rg ia, prog nóstico e motivos das suspensões da cirurgia. Este ú ltimo d iagnóstico foi priorizado pelas autoras como tendo forte i nfl uência sobre os demais, leg iti mando a su posição do Modelo de Orlando ( 1 978) ao tratar da interação imediata enfermeira-paciente .

O s c r i t é r i o s u t i l i z a d o s p a ra fo rm u l a ç ã o d o diagnóstico d e e nfermagem não são usados como critéri o para formu lação de conceito n o d esenvolvimento da teoria. No entanto, o diagnóstico d e enfermagem pode vir a ser um conceito para a teoria (CH I N N ; KRAM MER, 1 994). Considera­ se, então o Diagnóstico priorizado pelas autoras como u m novo conceito, desenvolvido para uma situação específica e concatenado aos pressu postos teóricos de Orla ndo.

CATEGORIA IV - AS EXPLICAÇÕES TEÓRICAS COMO BASE PARA AÇÃO DE ENFERMAGEM

A teoria de Orlando é indutiva. Os seus pressupostos foram constru ídos a partir de observações de situações entre pacientes e enfermeira e testados para serem validados, tanto no que diz respeito ao melhoramento do cliente qua nto à fu nção da enfermeira de provedora do a l ívio. Para FISCHER et a I . ( 1 994) durante esse processo de va lid ação observou­ se que o cliente reage mais à hospital ização propriamente d i ta do que à doença. D a í a i m portâ ncia de uma boa i nterpretação d o q u e o p a c i e nte e stá v i ve n d o como experiência pela enfermeira , dado a d ificuldade de expressão ou a inabilidade de com u n i car-se clara mente.

Na metodologia especificada pelas autoras constam visitas de enfermagem para ava l i a r as respostas às ações implementadas ao cliente, como se vê nos escritos abaixo. Esse procedimento, além d o ca ráter si stemático, propicia laços com a teoria de Orlando, quando postu l a a d isci p l i n a d a s reações d e e n fe r m a g e m p a ra e n contrar as rea i s necessidades do cliente .

( . .. ) posteriormente à entrevista foram real izadas mais duas visitas ao paciente com o objetivo de avaliar como as ações de enfermagem desenvolvidas i nfl uenciara m n o co m p o rta m e n t o d o m e s m o , i n d i c a n d o s e s u a n e cess i d a d e d e aj u d a fo i a m e n i z a d a o u sati sfe i t a (CAVALCANTE; PAGL l U CA; SOARES, 1998, p. 89).

O diagnóstico constru ído no padrão Con hecer foco das ações de enfermagem observado no artigo científico em q u estão foi o " (00') j u l g a m e nto d a s n ecess i d a d e s d e i nformação e orientação para torna r o pacie nte ativo e participante nos seus cuidados d e saúde" (CAVALCANT E ;

TON IOLL I , A. C . de S . ; PAGLlUCA, L. M . F.

PAGL l U CA ; SOAR E S , 1 998, p. 89).

As explicações teóricas de Orlando serviram de base para orientar a experiência vivida pelas enfermeiras d i a nte do cenário cl í n i co apresentado . No entanto as enfermeiras, a u t o r a s do a rt i g o n ã o c o m e n ta r a m a s p e rc e p ç õ e s, s e n t i m e n t o s , c re n ç a s e v a l o res v i v e n c i a d o s fa ce a o d i ag n óstico d e d éficit d e con heci mlntos relacionados à doença, cirurg i a , p rognóstico e motivos das suspensões d a cirurgia que fazem parte da forma disciplinada da fu nção d e enfermeira, e q u e contribui para a tomada d e decisões acerca da reação adota d a . Esse processo d i sci p l i nado req uer habil idade da e nfermeira, sendo necessário haver um prévio treinamento e estu d o d o que se diz e faz na sua prática . Para F i scher et a I . ( 1 9 94 ) a d i sci p l i n a n o processo de enfermagem perm ite a visão do atendimento dentro de uma perspectiva de enfermagem e não biomédica.

A uti l ização de teorias impu lsiona o surg i mento de q u esti o n a m e ntos e rela ções e ntre s i e a prática . As experiências d a prática podem desafiar conceptualizações teóricas existentes e elas podem revelar nós que ainda não tenham sido correlacionados com um conceito particular ou com a teoria (C H I N N ; K RAM M E R , 1 994).

CATEGORIA V - A EVIDÊNCIA EMPíRICA COMO SUPORTE DA TEORIA

A aval i ação dos efeitos da aplicação do Modelo de Orlando na obtenção das metas de enfermagem pode trazer à tona as relações entre o método emp írico uti l izado por Orlando e o método utilizado pelas autoras do atigo cientíico em q u estão. As evi dências e ncontradas pelas autoras do a rtigo fora m respa l d a d a s pelos postu lados teóricos d e Orlando, facilitando o processo de compreensão da interação enfermeira-paciente, onde a necessidade de aj uda imediata do paciente foi identificada e assistida, como se vê no registro abaixo.

Eviden ciou-se nesse estudo que o i n d ivíd u o que se s u b m ete a u m a c i r u r g i a traz c o n s i g o expectativa s , d úvidas e temores s o b re o s aconteci me ntos q u e i rá vivenciar. A real ização da cirurgia pode i nterferir em vários

aspectos da vida desse paciente, ( .. ) físico, ( .. ) emociona l ,

espiritual e fi nanceiro . N esse processo o paciente pode apresentar necessidade de ajuda que requer atenção e i ntervenção da enfermeira . ( . . . ) A uti lização da teoria foi considerada viável , pois na fase de avaliação o paciente a p re s e n t o u m o d i f i c a ç õ e s p o s i t i v a s no s e u comporta mento q u a ndo comparado a o comportamento a p resentado no primeiro contato com a entrevistadora

(CAVALCANTE; PAGLl U CA; SOARES, 1998, p. 89).

As s u p o s i çõ e s d o M o d e l o d e O rl a n d o fo ra m e m p i ricame nte i n vesti g a d a s , serv i n d o de base para o d esenvolvimento teórico fi losófico. Além do que a estrutura das relações conceitu ais é clara e suficientemente precisa, aspectos que facilitam a aplicabilidade do Modelo de Orlando (CH I N N ; KRAM M E R , 1 994 , F I S C H E R et a l . , 1 994 ).

As afirmações teóricas de Orlando ( 1 978) de que a e nferme i ra d eve a g i r autonomamente de forma imediata e disci p l i nada para a l iviar o desconforto físico e mental do p a c i e n te , u t i l i z a n d o o processo d e e n fe rm a g e m n a assistência direta a o cliente foram evidenciadas pelas autoras do a rtigo científico.

(6)

Análise da apl icabil idade da teoria . . .

Schmieding (200 1 ) divulga o s enormes benefícios que esta teoria tem trazido para a sua prática de enfermagem, aumentando a efetividade, satisfazendo as necessidades dos pacientes. Tem mel horado habilidades em deci d i r o fazer entre enferm e i ra s e p e s s o a l , d eterm i n a n d o fu n ções , permitindo negociações mais efetivas e sol uções de confl itos entre enfermeiras e equipes. Com isso i nfluenciou na criação de uma identidade de enfermagem m a i s positiva e n o surgi mento da un idade entre equipes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os componentes do processo, da estrutura e dos resu ltados defi n i ram a qualidade da aplicação deliberada da teoria de Orlando. Estas variáveis foram explicitadas nas discussões quando se mostrou que as idéias dos autores que aplicaram a teoria de O rl a n d o possu íam a mesma estrutu ra ; se organizaram de forma esquemática, trazendo relações e expandindo os conceitos.

H á coerência e ntre os propósitos d a teoria d e Orlando e os propósitos apl icados n a prática p e l a s autoras do artigo científico . A atuação d i sciplinada n a interação enfermeira e paciente para resolução do problema identificado pela enfermei ra como prioritário coad una com os propósitos de Orlando.

A util ização da taxonom i a da NAN DA pelas autoras revelou outras possibilidades para a aplicabilidade da teoria de Orlando na prática, sem perder de vista o valor subjetivo e único da pessoa a ser cuidada.

Para desenvolver o processo d i nâmico de Orlando u t i l i z a n d o u m a s i s t e m a t i z a ç ã o d o s p a d rõ e s d e conhecimentos será necessário racional izar a s atitudes, b u s c a n d o p r i o r i z a r a n e cess i d a d e re s p o n sável p e l o surgi mento d e outras necessidades. E , talvez, como cada situação com o mesmo paciente é n ova para a enfermeira , aquela necessidade focal d everá s e r reava l iada a cada encontro. A cada nova situação empírica de enfermagem há possibil idade de repensar a prática e como a d i mensão cogn itiva e afetiva pode afetar a tomada de decisões no processo de trabalho da enfermeira .

O modelo de C h in n ; Krammer ( 1 994) pode servi r, i n d i reta m e n t e , d e g u i a p a ra reexa m i n a r os p r ó p r i o s julgamentos fi losóficos d o s pesqu i sadores quanto a o s seus conceitos d e e nfermagem , s a ú d e , pessoa, a m b i e nte e

sociedade. O contexto teórico e a situação a qual foi aplicada a teoria, auxi liam n a reflexão expl ícita a cerca da escolha da situação, quando esta converge da util izada pela teoria.

REFERÊNCIAS

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Porto Alegre: Ates Médicas, 2000 .

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