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Contando uma bela história: a trajetória da ABEn - Bahia.

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Academic year: 2017

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TELLI N G A BEAUTI FUL STORY: TH E TRAJ ECTORY OF TH E B RAZILIAN

ASSOCIAT I O N O F N U RS I N G (AB E n ) IN THE F E D E RAL STATE O F BAH IA

CONTAN DO U NA H ERMOSA H I STORIA: LA TRAYECTORIA D E LAABE n­

BAH IA

leda Pessoa de Acantara 1 Maria Antonieta de Vasconcellos Luckesi 2 Miian Santos Paiva 3

RESUMO: Trata este trabalho de contar a historia da ABEn-Ba desde sua criag80 ate os dias atuais, tragando u m paralelo com a trajetoria da ABEn Nacional e destacando os g randes marcos deste cam i nhar de cinquenta e tres anos. Fica evidente que a historia repetiu-se ao colocar no destino da ABED / ABEn - Ba um comego relacionado a fundag80 da Escola de E nfermagem da U niversidade Federal da Bahia, pois a vivencia na Associag80 experimentada pelas professoras - enfermeiras em seus estados de origem, que as impulsionou para a criag80 da Seg80 Ba. Historia semelhante teve a Regional Feira de Santana, tambem formada apos a criag80 do Curso da U niversidade Estadual de Feira de Santana. Ao longo da sua historia a ABEn - Ba vem primando por ser uma entidade democratica sempre atenta as l utas da categoria, na defesa da saude da populag80 brasileira , bem como, na busca do fotalecimento da Entidade .

PALAVRAS-CHAVE : ABEn, historia da enfermagem , organizag80 profissional

Compreender as ra izes da historia da ABEn - Ba, e confund i-Ia com a propria historia da ABEn - Nacional e com 0 sistema que se expandiu por todas as partes do mundo caracterizado como "enfermagem moderna", nascido na I nglaterra e implantado por Florence N ightingale em 1 86 0 , ou seja , uma enfermagem "implantada em bases cientfficas" .

Com a funda:ao da Escola de Enfermagem da U n iversidade Federal da Bahia em 1 946 e para viabiliza:ao do Hospital das Clfnicas da Faculdade de Medicina da U niversidade Federa l da Bahia, surgiu a premente necessidade de trazer de outras regioes enfermeiras q u e pudessem com por 0 corpo docente da nova Escola, assim como, para organizar e dirigir 0 Departa mento de Enfermagem do Hospital U niversitario.

Para organizar essas duas i nstitu i:oes fora m recrutadas enfermeiras d a Escola de Enfermagem da U niversidade de Sao Paulo ( U S P ) , que nao pararam por ai, expandira m seus papeis, tra:ara m metas e pianos que fora m mais alem, firmou-se entao u m compromisso maior entre as enfermeiras docentes e hospitalares que somaram for:as numa luta (mica sob a lideran:a das profissionais oriu ndas do sudoeste do P a is .

F o i esse grupo , i ntegrado por professoras - enfermeiras, com alguma vivencia das Associa:oes do Distrito Federal (na epoca , Rio de Janeiro) e de Sao Paulo 0 respons3ve l , pela ideia de criar a Se:ao - Bahia, cuja fu nda:ao foi concretizad a em 1 2 de maio d e 1 94 8 .

A historia repetiu-se a o colocar no destin� da ABED I ABEn - Ba u m come:o relacionado a fu nda:ao da Escola de Enfermagem da U n iversidade Federal da Bahia . A primeira Diretoria foi

1 Direlora da ABEn-BA na Geslao 1986- 1989; Pres/denle da ABEn-BA Geslao 1992- 1995. 2 Direlora da ABEn-BA nas Gestoes 1980- 1984 e 1992- 199.

J Direlora da ABEn-BA nas Gestoes 1980- 1984 e 1992- 1995 e da ABEn Naciona/ nas Gestoes 1995- 1998 e 1998-200 1.

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Contando uma bela historia . . .

proposta pela entao d iretora d a Escola, Professora Haidee Guanais Dourado, e formada pelas docentes do curso , tendo side escolhida para a 1 a Presidente a enfermeira Olga Verderese (Gestao 1 948/1 949).

Os primeiros passos da nova Associagao d izem respeito a sua estruturagao . Foram feitos os regimentos provisorios e encaminhados a AB E D - Centra l para analise e aprovagao. As d i retrizes centra is eram rigorosamente observadas. As reu n i6es ord i n arias ocorri am mensalmente , a pri meira q u inta-feira do mes, inicial mente, em uma das salas do Hospita l das Cl fnicas, com horarios pre - estabelecidos para 0 i n fcio e 0 termino ( 1 6 : 0 0 as 1 7 :20 h ) , rigorosamente cumprid o . Esta rigidez era entendida e cumprida na epoca (decadas de 1 9401 1 950), onde a m u l her nao tinha a autonomia dos dias atuais.

U m dos cu idados i n iciais e sempre presentes , foi com os Anais d e E nfermagem, denominado posteriormente de Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), por entender ser 0 maior orgao de d ivulgagao da Associagao e o gra nde estimulador da produgao do conhecimento cientffico da categoria . AABEn - Ba sempre cola borou com a R E B E nl Anais de Enfermagem, nao so na sua divulgagao, como tambem atraves de publicag6es de trabalhos cientfficos realizados por suas associadas e que refletiam 0 dia a dia de sua pratica , apresentados em diversos eventos cientfficos , particularmente nos Congressos Brasileiros de E nfermagem (CBEn). Mas, contri buiu e vem contri buindo, principal mente , a partir do trabalho d e suas associadas que coordenaram a Comissao/Diretoria responsavel pela publicagao da Revista , como tambem por aquelas q u e compusera m e comp6em 0 corpo de consu ltoras ao longo de todos este anos.

A preocupagao com a d ivu lgagao da profissao e com 0 estabelecimento de u m canal que aproxi masse a diregao da entidade e suas associadas fez com que, a exemplo da N aciona l , fosse criado u m outr� orgao de divulgagao a l e m da R E B E n - 0 Boletim I nformativo. Vale salientar, que 0 1 0 nu mero do Boletim I nformativo (BI) da ABEn - Ba foi ed itado em novembro de 1 957.

Para a composigao do seu quadro de socios foi criada a Comissao especffica para 0 "al icia mento de socias" , no sentido de "atra ir a s i , convidar, seduzir, angariar" associadas(os) para a entao recem criada ABED - ABEn - Ba. 0 quadro d e socias foi e continua sendo, a grande preocu pagao das(os) suas/seus dirigentes .

Todos sabemos que uma Entidade para ser forte, participativa e respeitada e necessario que seja representativa . Este quadro sempre sofreu grandes oscilag6es. Tivemos momentos de grande participagao e de grande evasao. Em determinado momenta da decada de 1 950 houve 1 00% de adesao . Eram cerca de 300 enfermeiras e todas socias. Ja na decada de 1 960, a nao partici pagao motivou a formagao de uma Comissao para descobrir "0 q u e estava afasta ndo a enfermeira de sua Associagao" . Na decada de 1 980 voltamos a ser fortes . Hoje mais uma vez, experi mentamos osci lag6es , porem necessitamos compreender a conj u ntu ra e identificar os porques da d ificu ldade de associ agao.

No infcio, a enfermeira para ser socia era apresentada por uma outra associ ada e aprovada em plenari a . No presente, basta a decisao de ser socia(o) da A B E n e comprovar que e enfermeira(o). Mu itas tem sido as estrateg ias util izadas para i ncrementar 0 quadro , como : campanhas de associagao, envio d e correspondenci a s , visitas a s re u n ioes d e servigo , esclareci mentos no Boletim I nformativo , mas como a associagao e u m ate de l ivre escolha de cada profissiona l , 0 q u adro esta sempre na dependencia do gra u d e conscientizagao e compromisso ind ivid ual com a profissao.

Paralelo a preocupagao de aumentar 0 quadro de socias, estava 0 cuidado com a Imagem

da Enfermeira e a Enfermagem como Proissao, pois por ser a epoca uma profissao

emergente, necessario se fazia d ivulga-Ia j u nto a sociedade como profissao de n fvel su perior. Para ta nto , a ABED exercia u m papel de fiscal izadora , principalmente , quanto a postu ra da enfermeira (vestuario, comportamento). 0 tratamento no local de trabalho era formal , ate mesmo entre colegas e a vigilancia com a imagem era grande, interferindo, i nclusive, na organizagao de

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desfiles civicos e de agremia90es carnava lescas .

Mas a preocupa;ao da imagem d a E nfermeira n a o se l i mitava a aparencia . Exigia-se, principalmente , a competencia tecnica e 0 conhecimento cientffico. N este particular, a Se9ao Bahia , da Associa9ao Brasileira de E nfermag e m , ganhou proj e9ao nacion a l , pois e um celeiro de gra ndes expressoes e referencias em todo 0 Bras i l . Nossas associadas sao convidadas para proferir palestras, conferEmcias, m i n istrar cu rsos dentro e fora da Bahia . Sao ind icados para coordenar e / ou participar da Comissao de Temas de Congressos, participaram e participam de cargos na Diretoria da ABEn no ambito N acio n a l , e , como sabemos , por duas vezes, socias da ABEn - Ba presidiram os destinos a nossa Associagao, nacional mente, a saber Profa Dra. Enfa . Maria Ivete Ribeiro de Ol iveira e a Profa . E nfa . Stella Maria Pereira Fernandes de Barros . Por volta do ana de 1 98 3 , a A B E n - Ba i nteriorizou-se com a i nstalagao da Regional Feira de Santana, tambem formada apos a criagao do Curso da U niversidade Estadual de Feira de Santana. Outros nucleos foram viabilizados, como os de Vitoria da Conquista , Jequie, Itabuna

/ I Iheus, sendo que, no momento , estao desativados.

U ma outra expansao que ora se desenvolve e a articulagao com os grupos de especialistas em enfermagem . Gru pos de I nteresse fora m criados, colegas agregadas por especialidades util izam 0 espago da ABEn - B a , para com ela tragarem diretrizes de a;ao. No momenta temos em atividade: Grupo de I nteresse em CC e C M E ; Associagao Brasileira de Obstetrizes e E nfermeiras O bstetras , N ucleo d e E nfermag e m e m E d u cagao Conti n u a d a . As d e m a i s Sociedades e Gru pos trabalham c o m a ABEn - Ba de forma esporad ica, como acontece neste

momenta em que se organiza 0 1 ° Congresso Baiano das Especi a l idades em E nfermagem , a

ser rea l izado em setembro vindouro.

AABEn - Ba ja fu ncionou em q uatro sedes . N o i n icio as reu n ioes da ABED - Ba era m realizadas em u m a sala do Hospital d a s Cl inicas , hoje Hospital U niversitario Prof. Edgard Santos. Posteriormente passou a funcionar na Escola de Enfermagem da U niversidade Federal da Bahia (EE - U F Ba) onde Ihe foi destinada uma sala e par u m grande periodo desenvolveu suas agoes. No enta nto 0 sonho da sede propria , espago onde poderia coordenar mel hor suas atividades e facilitar 0 acesso das associadas , foi concretizado em 20 de dezembro de 1 968. Baluarte nesta iniciativa foi a enfermeira N i lza Garcia , que com dinamismo comandou a sua compra , pagamento e instalagao na Avenida 7 de Setembro, no Ed ificio Fundagao Politecnica, Salas 88/89. Entretanto com 0 cresci menta do centro da cidade, surgira m problemas com a seg u ranga , tornando cad a d i a mais d ifici l 0 seu acesso , pri ncipalmente, e m atividades noturnas. A Categoria passa a reivind icar a sua muda nga . Mais uma vez trava-se grande esforgo para concretizar este desejo. Mas em novembro de 1 992 a sede d a ABEn - Ba m udou-se para 0 bairro do Rio Vermelho, sendo sua primeira reforma conc l u ida em 1 99 5 . Na sede atu a l , as (os) associadas(os) tem acesso ao acervo bibliografico atualizado e d is poe d e u m aud itorio frequentemente util izado para a realizagao de eventos cientificos .

A melhoria da qualidade da assistencia de enfermagem sempre foi a principal motivagao para que a ABEn - Ba se empenhasse ao longo de sua historia, em promover atividades diversas, de cunho cientifico - cultura l . Foru ns de d iscussoes , cursos , seminarios , palestras, encontros , congressos gara ntira m a troca d e experiencias e 0 estfmulo ao d esenvolvimento cientifico , cultura l , pol itico e socia l . Curiosamente n a pri meira reu niao a pos a i n sta lagao da AB E D - B a , fora m criados cursos e reciclagens n o s proprios servi;os, para auxiliares de enfermagem , especia l mente de puericu ltura e tubercu lose.

o que a ABEn vem fazendo pela enfermagem baiana e brasileira e i nd iscritfvel pois e i mposs ivel d esassociar a ABEn da enfermagem . N a sceram e crescera m j u ntas , vejamos :

EDUCACAo EM ENFERMAGEM

Tem sido 0 grande carro-chefe da ABEn e sempre orquestrada pela Comissao Permanente

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Contando uma bela hist6ria ...

de Educa:aol Oiretoria de Educa:ao, desenvolveu atividades visando a : - forma:ao d a ( 0 ) enfermeira( 0 )

- forma:ao e m enfermagem de n ivel medio - profissionaliza:ao das( os) exercentes - qualifica:ao em n ivel de p6s - gradua:ao.

A a:ao magna foi e tem side 0 a mplo e permanente d ebate, em n ivel nacional sobre 0 ensino de enfermagem na defi n i:ao de u m a pol itica d e forma:ao e profissionaliza:ao das categorias - Leis do Ensino. Alerta e vigilante a ABEn - Ba sempre correspondeu e colaborou, apoiando firmemente os embates d a ABEn - Nacional na area d a ed uca:ao destacando - se nesta luta a atua:ao d iscussao nas d iversas mudan:as de Pareceres que institu ira m os curriculos minimos para os cursos de enfermagem e a luta atual para a aprova:ao das diretrizes curriculares para 0 ensino su perior e os referenciais curriculares para 0 ensino profissional­ 'habilita:ao tecnico. Este trabalho vem sendo desenvolvido de forma articulada com a Comissao

de Especialistas de Enfermagem/Sesu/M E C , na qual d estaca mos 0 trabalho das associadas Profa Maria Jenny Silva Araujo e Profa Ora Josicelia Ou met Fernandes.

lEGISA;Ao

A Comissao Permanente de Legisla:ao, junto com a Comissao Permanente de Educayao, deli neara m por mu ito tempo 0 tra balho d a ABEn. Os problemas do ensino e do exercicio sao interdependentes. Longo foi 0 caminho para a regulamenta:ao da profissao e para as enfermeiras serem reconhecidas como profissionais l i berais.

S6 0 esfor:o das enfermeiras reu n idas em associa:ao de classe, possibil itou 0 i nteresse do Governo na aprova:ao, pelo Congresso das Leis que regem a enfermagem brasileira . Mais uma vez a ABEn - Ba esteve a lerta e agil em acompanhar todo esse processo, enviando telegramas como forma de pressao aos sen hores deputados e senadores , criando, assim, outra forma de apoio. Aos poucos, tornou-se possivel, a aprova:ao do salario base do padrao basico da carga horaria , da legisla:ao referente a acumu la:ao de cargos (contida na CLT) e demais conq uistas da categoria , obtidas no ambito federa l .

A reclassifica:ao de cargos e fu n:6es dos fu ncionarios civis da uniao, bem como a gara ntia de fiscal iza:ao j u nto aos servi:os q u e se i nstalavam sem a presen:a da enfermeira , i nfringindo a lei nO 775 , sao outros exemplos q u e merecem destaques na hist6ria de vit6rias trabalhistas.

No ambito da mobiliza:ao pol itica estadual cou be a ABEn - Ba encampar a luta pela forma:ao do quadro da enfermagem da Secretaria Estadual de Saude. Posteriormente foi travada uma batalha mais especifica que visava 0 enquadramento da enfermeira no n ivel u niversitario , medida que implicava na melhoria de salarios, intervindo e participando na redefini:ao do plano de cargos e salarios dos servidores estad uais. N a reformula:ao dos estatutos da AB E n , como nao poderia ser de outro modo, destacou-se 0 brilhante trabalho da ABEn - Ba, liderado pela Profa . Maria Jenny Si lva Araujo.

Nos dias atuais, a grande batalha que se tem travado e a institui:ao da carga horaria de 30horas para as(os) trabalhadoras(es) de enfermagem, ja que ap6s seis anos de tramita:ao 0 Projeto foi aprovado no Congresso, porem vetado pelo Presidente da Republica .

ENTIDADES DE CASSE

AAB En foi a entidade - mae das demais que hoje representam e defendem os interesses dos profissionais de enfermagem. Foi atraves do esfor:o de suas diretorias, da conscientiza:ao das suas associadas sobre a importancia dos d iversos papeis assumidos, que hoje elas existem. Tudo come:ou com a necessidade d e u m Sindicato para 0 enfrentamento das q uest6es

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trabalhistas . Assi m em 1 959, motivada e esti m u lada pela ABEn - Ba e criada a Associa:ao dos Profissionais libera is em E nfermagem do Estado da Bahia (AP l E N ) . Entreta nto sua atua:ao e pequena, esbarra na falta de a poio d a categoria e nas restri:oes pol fticas i nstaladas no pais

nos anos 60 aca ba se exti nguindo, para ressurgirem nos a nos 70.

E m 1 973, mais uma vez, ca pita neada pela ABEn - B a , surge a Associa:ao Profissional das E nfermeiras d a Bahia (AP E B ) . E m 1 979 a ABEn - Ba cria uma Comissao Especia l para

j u nto com a APEB agilizar a cria:ao do Sind icato. Em 1 980, durante a rea liza:ao do Congresso

Brasileiro de Enfermagem, real izado em Brasilia , a entidade recebe, finalmente, a Carta Sindica l .

o Sind icato d o s E nfermeiros do Estado da Bahia ( S E E B ) passa s e r uma realidade em 1 98 1 ,

ate mead os dos a nos 90 fu ncionou nas dependencias da sed e da ABEn e d u rante toda a sua

existencia vem desenvolvendo uma agenda de forma integrada e articulada com a ABE n . Diante d a necessidade d e i ntensificar a reg u l a menta:ao e fiscaliza:ao do exercicio profission a l , tornou-se necessaria a cria:ao de u m novo 6rgao. Depois de mu itos embates, em 1 973 foi criado 0 Conselho Federal de Enfermagem e instalada a sua primeira Diretoria Provis6ria em 1 97 5 , med ia nte a apresenta:ao de uma lista pela A B E n . Do mesmo modo a A B E n - Ba tam bem ind icou a J u nta Especia l para a instala:ao do Conselho Reg ional de E nfermagem (COREN - Ba), formada por duas enfermeiras e u ma auxiliar de enfermagem.

Ao longo da sua h ist6ria a ABEn - Ba vem pri mando por ser uma entidade democratica sempre atenta as l utas da categoria e na d efesa da saude da popu la:ao brasileira . Por esta razao, nao se atem a penas as lutas especificas , mas, busca estar i ntegrada as lutas gerais d a popula:ao. Dentro deste principio e q u e n o s a nos oitenta , a l e m de participar d o s movimentos

sociais que cla mavam pel a democratiza:ao do pais, integrou 0 Movimento Participa:ao, que se

constitu i u n u m movimento de oposi:ao , q u e tinha como objetivo democratizar a entidade,

questionando 0 papel q u e ela vinha desempenhando, buscavando articula:ao com a classe

trabalhadora e engajando-se nos demais movimentos sociais e da area da saude. Embora , no

ambito nacional , a primeira diretoria advinda deste movimento tenha tomado posse em 1 986, na

ABEn - Ba a partir d e 1 983 e ate os d ias atu ais, sao associadas originarias deste movimento

q u e tem d irigido a entidade .

ATIVIDADES CIENTrFICAS CULTURAIS, POLrTICAS E SOCIAlS

Estas atividades refletem a preocu pa:ao consta nte com a pratica da enfermage m . Sao

f6runs de d iscussoes , de troca de experiencias, acompa n h a ndo sempre 0 desenvolvimento

cientifico e tecnol6gico.

Destacamos , e m seg u i d a , os eventos de maior porte:

- E ncontro de E nfermagem em Centro Cirurgico e Centro de Material Esteril izado - Jornada de E nfermagem Medico C irurg ica .

- Reuniao de E nfermagem Materno - I nfantil da Bahia - Jornada d e Administra:ao em Enfermagem

- Encontro d e E nfermagem Social da Bahia

- Jornada Baiana de E nfermagem

- Jornada Baiana de Enfermagem na Assistencia Domiciliar

- Ciclos de Estudo em Ad m i n i stra:ao de Servi:os de E nfermagem e Aud itoria - Encontro d e Pesq u isa em E nfermagem da Bahia

- Encontros Regionais - ENF Nordeste

1 ° Encontro de Enfermagem do N ordeste ( 1 ° E N F Nordeste) Tema - Nordeste: Desafio para a E nfermagem

Gestao - Enfa Rosamaria Silva N u nes

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Contando uma bela hist6ria . . .

1 1 ° E ncontro d e Enfermagem do Nordeste ( 1 1 ° E N F Nordeste)

Tema - Especializa;ao em E nfermagem

Gestao Enfa l eda Pess6a de Alcantara

1 6° Encontro d e Enfermagem do Nordeste ( 1 6° E N F Nordeste)

Tema - Prod uzindo e Pesqu isando 0 Cuidado de Enfermagem a realidade do N ordeste

Gestao - Ana L igia Cumming e Silva

- Encontro I nternaciona l

1 ° E ncontro I nternacional de E nfermagem de Pa rses de Lingua Oficial Portug uesa Tema -A E nfermagem no Desenvolvimento da Aten;ao Primaria em Saude - um desejo

para a q u alidade

Gestao - l ed a Pessoa de Alcantara

- Congressos Brasileiros de E nfermagem (CBEn)

4° CBEn -1 950

Tema - E nfermagem Profissional Gestao - E n� Aline Regis Galvao

1 6° C B E n - 1 964

Temas - E nfermagem e Pesq uisa Assistencia em Enfermagem E nfermagem Profissao Li bera l Gestao - E nfa E u rides Correia Rocha

27° C B E n - 1 975

Temas: I ntegra;ao do Ensino e Servi;o de Enfermagem

Participa;ao do Pessoal de Enfermagem nos Programas de Assistencia a Saude nas Popula;oes da Zona Rural

Problemas d e Assistencia de Enfermagem nos Hospitais e C l i n icas Particu lares de Grandes Centros U rbanos

Recentes Pesq uisas em E nfermagem Gestao - Enfa Jand ira Santos Orrico

39° C B E n - 1 98 7

Tema: 0 Tra balho na E nfermagem Gestao: Enfa Nair Fabio da Silva

50° C B E n -1 998

Tema : C u idar - A;ao Terapeutica d a E nfermagem Gestao: E nfa Ana L igia C u m ming e Silva

Semanas Brasileiras de E nfermagem

Como todos os eventos cientificos real izados pela ABEn - Ba foram calorosamente celebrados, com as Semanas Brasileiras de Enfermagem nao poderia ser d iferente.

Sempre com 0 objetivo de d ivulgar a profissao, refletir sobre a pratica da enfermagem , trocar experiencias e favorecer 0 congra;amento da classe. Destacamos como uma das atividades d esse evento a " Feira de Saude", rea lizada a partir do final d a decada de 1 98 0 ,

promo;ao que vai ate 0 seio da comu nidade, cuja iniciativa deveu-se a enfermeira Nair Fabio da

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S i lva, entao Presidente da ASEn - Sa .

AASE n - Sa, como toda a enfermagem brasileira , cresceu e tornou-se adulta . N a decada de 1 980 passa a d i scutir a pratica de enfermagem levando tambem em consideragao seu aspecto pol itico - socia l . Com 0 entendi mento de q u e , 0 trabalho de enfermagem nao e so tecnico, mas q u e reprad uz as relagoes sociais, firma-se a necessidade de aprofundar a competencia tecnico-cientffica agregada a competencia pol ftica .

AASEn tem participado de forma crftica e efetiva nos foru n s pol iticos de d iscussao : - Conselho N acional de Saude

- Conselho Estad ual de Saude

- Conselho M u n icipal de Saude d e Sa lvador e de Feira d e Santana - Comite M u nicipal de Mortalidade Matern a .

A o completar 0 s e u J u b i leu de Oura em 1 2 de m a i o de 1 99 8 , a AS E n - Sa comemorou ,

em grande estilo, atraves de u ma progra magao excl usiva , com eventos realizados nos pred ios do Hospital U niversitario Prof. Edgard Santos da U F Sa (ex Hospital das Cl inicas) , da Escola de Enfermagem da U FSa e da propria sede da ASEn. Na ocasiao foi descerrada a placa comemorativa

do seu 50° a niversario, cu l m inando com u m significativ� momento , onde se homenageou as

I fderes baianas que dirigira m a E ntidade n estas ci nco decadas de existenci a , atraves d a inauguragao da "Galeria de Presidentes", resgatando ass i m a trad igao da enfermagem baiana. Estiveram presentes, neste momenta significativ� , mu itas dessas I fderes que fizeram parte da

historia da enfermagem , exercendo 0 papel de presidentes.

AAB E n - Sa tem plena consciencia d e suas responsa bilidades frente ao momenta pelo q u a l passa a Entidade. E preciso refletir sobre 0 passado, fortalecer 0 presente, desenvolvendo seu tra balho e cumpri ndo seus objetivos , respeita ndo 0 compromisso etico e os postu lados democraticos.

E preciso resgatar 0 prazer de ser ASEn! ABEn, um ben que e seu .

E gratificante pertencer a uma Associagao que nos seus 70 a nos escolheu somo slogan " M u itas Luta s , M u itas Conq uistas , u ma causa: a vida e , que aos 7 5 a nos

ABSTRACT: This study presents the story of the B razilian Association of N u rsing i n Bahia federal state

It paral lels the trajectory of this association to the h istory of the N ational B razi lian Association of N u rsing, pointing out the most important events i n its fifty-three years of work. It is clear that the history of the B razilian Association of Trained N u rses (AB ED)/ABEn-Bahia beg ins with the foundation of the N u rsing School of the Federal U n iversity of Bahia. Teachers at this u n iversity, who were nurses in their home states, and had paticipated i n other associations previously, were motivated to create a new branch of ABEn i n Bahia. The branch of ABEn i n the city of Feira de Santana-Bahia, had a similar trajectory, since it was also fou nded after the creation of the State U niversity of Feira de Santana. The branch of ABEn i n Bahia is considered a democratic association , which is attentive to the claims of the n u rsing professionals, the health of the B razi lian population and also to the strengthening of the org a nization .

KEWORDS: ABEn, history of nursing , professional association

RESUM E N : Este trabajo trata de contar la historia de la ABEn-Ba desde su creaci6n hasta la actualidad

dibujando u n paralelo con el recorrido de la ABEn Nacional y destacando los marcos de ese cam i no de cincuenta y tres aios. Queda evidente que la historia se ha repetido al poner en el destino de la ABED / ABEn-Ba u nos com ienzos que se relacionan a la fundaci6n de la Escuela de Enfermeria de la U niversidad Federal de Bahia, pues el convivio en la Asociaci6n que las p rofesoras y enfermeras tuvieron fue el elemento propulsor para crear la Secci6n Ba. U n a historia similar tuvo la"Regional Feira de Santana". A 10 largo de su h istoria la ABEn-Ba prima por ser una entidad democratica siempre atenta a las luchas de la categoria y en la defensa de la salud de la poblaci6n brasileia, asi como, en el fortalecimiento de la Entidad .

PALABRAS CLAVE : ABEn, historia de la enfermeria , organizaci6n profesional

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