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A new species of Clinodiplosis Kieffer (Diptera, Cecidomyiidae) associated with Melissa officinalis Linnaeus (Labiatae) in Brazil.

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Academic year: 2017

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UMA NOVA ESPÉCIE DE CLlNODIPLOSIS KIEFFER (DIPTERA, CECIDOMYIIDAE) ASSOCIADA COM

MELlSSA OFFICINALlS LlNNAEUS (LABIATAE) NO BRASIL

Valéria Cid Maia 1

ABSTRACf. A NEW SPECIES OFCLINODIPLOSIS KIEFFER (DIPTERA, CECIDOMYIIDAE) ASSOCIATED WITH MELISSA OFFICINALIS LINNAEUS (LABIATAE) lN BRAZIL. Clinodiplosis melissae, sp.n. (type-locality - BRAZIL: Rio de Janeiro, Maricá) associated with Mellissa off1ci nalis is described from larvae, pupae, male and female.

KEY WORDS. Dipte ra, Cecidomyiidae, Clinodiplosis, new species, Melissa off1cinalis

Clinodiplosis Kieffer, 1895 é um gênero cosmopolita, que inclui formas

micófagas, fitófagas e galhadoras (GAGNÉ, 1989). As espécies deste gênero ocorrem em diversas famílias de plantas, sendo este o seu primeiro registro em Labiatae, na região Neotropical.

Clinodiplosis melissae,

sp.n.

Figs 1-12

Adulto. Comprimento total: 2,1-3,4 mm (N =4). Cabeça: olhos com facetas circulares. Pico pós-vertical presente. Antena com 12 flagelômeros, binodais e tricircunfilares no macho e cilíndricos na fêmea, ornados como nas figuras 1 e 2; escapo medindo 1,0-1,3 vezes o comprimento do pedicelo e com 1,0-1,3 vezes o seu próprio diâmetro; flagelômero I com 1,7-3,5 vezes o com-primento do escapo, medindo 3,0-3,5 vezes o seu próprio diâmetro. Peças bucais: frontoclípeo com várias cerdas, labro triangular, alongado, com três pares de cerdas longas; hipofaringe triangular, alongado, com a margem do terço apical setulosa; labelo alongado, convexo, com seis cerdas; palpo com quatro artículos: o primeiro curto com três ou quatro cerdas, os restantes cilíndricos e alongados; o segundo com cerca de 1,5-2,5 vezes o comprimento

do primeiro, medindo 2,2-3,1 vezes

°

seu próprio diâmetro e com cinco a seis

cerdas; o terceiro com cerca de 1,0-1,3 vezes o comprimento do segundo, medindo 2,7-4,4 vezes o seu próprio diâmetro e com seis a nove cerdas; o quarto com cerca de 1,1-1,5 vezes o comprimento do artículo precedente, medindo 4,3-4,7 vezes o seu próprio diâmetro e com cinco a sete cerdas. Tórax: com-primento da asa 1,9-2,4mm; nervuras alares como na figura 3. Escuto com duas

1) Museu Nacional do Rio de Janeiro, Quinta da Boa Vista, 20940-040 Ri o de Janeiro, Ri o de Janeiro, Brasil. Bolsista da CAPES.

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fileiras irregulares de cerdas dorsocenlrais e duas laterais; anepímero com uma fileira longitudinal irregular de sete cerdas; anepislerno e calepisterno nús.

Garras simples, curvas próximo à metade de seu comprimento; empódio com

cerca da metade do comprimento das garras (Fig. 4).

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MM セセMM 0,1 mm MMMMMMM ᆱI@ Figs 1-6. cQゥョB、ゥーャLLセゥセ@ ャQャ・ャ「セ。・N@ sp.n. ( I) Machu, nagcl ômeru V; (2) fêmea, Ilagelômcro V; (3) macho, asa; (4) macho, último tarsômero, perna I; (5) macho, ge nitália em vista dorsal; (6) fêmea , ovipositor em vista lateral.

Macho. Abdômen: tergitos 1-7 esclerotinizados, retangulares com uma única fileira de cerdas caudais e várias cerdas lalerais; tergito 8 escleroti nizado, alongado, estreito e sem cerdas. Esternitos 1-8 retangulares, com cerdas dislri-buídas em toda a sua extensão, formando uma fileira caudal nílida. Tcrminália masculina: gonóslilo com 0,7 vezes o comprimenlo do gonocoxito, estriado, exceto na área basal setulosa; edeago delgado, arredondado no ápice e mais longo que o hipoprocto; hipoprocto bilobado e setoso; cerco com dois lobos com margem irregular e setoso, mais curto que o hipoproclo (Fig. 5).

Fêmea. Tergitos 1-7 e escleritos 2-7 esclerotinizados, retangulares, com cerdas distribuídas em toda a sua extensão, formando uma fileira na margem caudal. Tergito 8 como no macho. Esternito 8 e tergito 9 não esclerotinizados e sem cerdas. Esternito 9 não esclerotinizado, com cerdas distribuídas em toda sua extensão. Ovipositor alongado; cerco alongado, ovóide, seloso, com duas cerdas apicais mais espessas que as demais (Fig. 6).

Pupa. Comprimento total: 2,5-3,3 mm (N = 5). Cabeça: chifres antenais

nítidos e pouco proeminenles; espinhos fronlais superior e inferior ausentes; arranjo de papilas cefálicas como na figura 7; cerda apical longa (Fig. 8). Tórax: espiráculo protorácico alongado, medindo 0,29 mm, um pouco curvo, setiforme (Fig. 9). Abdômen: tergitos 2-8, no terço basal com duas fileiras transversais irregulares de espinhos de tamanho variado.

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Uma nova espécie de Clinodiplosis". 697

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7

Figs 7-12. Clinodiplosis ュ・ャゥセセ。・N@ sp.n. (7) Pupa. região cefálica em visla venlral ; (R) pupa. cerda apical; (9) pupa, espiráculo prolorácico; (10) larva, espátula protorácica em vista ventral ; (11) larva, segmento terminal em vista dorsal; (12) galha, aspecto geral.

Larva. Comprimento total: 2,6-3,3 mm. Tórax: espátula protorácica bem desenvolvida com dois dentes triangulares no ápice; um par de papilas esternais não setosas; três pares de papilas laterais, dois se tosas e um não setosa (Fig. 10). Abdômen: segmento terminal com quatro pares de papilas dispostos como na figura 1] e abertura anal em forma de fenda.

Holótipo macho. BRASIL: Rio de Janeiro, Maricá, ]6-VIl-1991, I. dos

Santos leg., obtido de galhas em erva cidreira -Melissa officinalis L. (Labiatae).

Parátipos: mesma procedência, data e coletor, duas fêmeas, cinco pupas e três larvas.

Galha. Esférica, verde, unilocular e foliar (Fig. 12).

AGRADECIMENTOS. Ao Dr. Raym ond J. Gagné (Systematic Entomo logy Labo ra tory.

USDA) pela ajuda na identiricação do material.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GAGNÉ, R..I. 1989. The Plant.Feeding Gall Midges of North America. Ithaca, Cornell University Press, 356p.

Recebido em 20.x.1Q9}: acei to em 25. 1I1.19'l4.

Imagem

Figs  1-6.  cQゥョB、ゥーャLLセゥセ@ ャQャ・ャ「セ。・N@ sp.n.  ( I)  Machu,  nagcl ômeru  V;  (2)  fêmea,  Ilagelômcro  V; (3)  macho, asa; (4)  macho, último tarsômero, perna I; (5) macho, ge nitália em vista dorsal; (6) fêmea ,  ovipositor em vista lateral
Figs 7-12.  Clinodiplosis  ュ・ャゥセセ。・N@ sp.n.  (7)  Pupa.  região cefálica em  visla  venlral ; (R)  pupa

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