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Polpa cítrica em dietas de vacas em lactação. 1. Consumo de nutrientes, produção e composição do leite.

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Academic year: 2017

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Polpa Cítrica em Dietas de Vacas em Lactação. 1. Consumo de Nutrientes, Produção e

Composição do Leite

1

Anderson Jorge de Assis2, José Maurício de Souza Campos3, Sebastião de Campos Valadares Filho3, Augusto César de Queiroz3, Rogério de Paula Lana3, Ricardo Frederico Euclydes3,

Josué Mendes Neto2, André Luiz Rodrigues Magalhães2, Sandro de Souza Mendonça4

RESUMO - Doze vacas lactantes, da raça Holandesa puras e mestiças, com peso vivo médio inicial de 550 kg, foram distribuídas em três quadrados latinos. O período experimental foi de 18 dias, sendo sete dias de adaptação à dieta e onze dias para coleta de dados. A alimentação fornecida foi para atender os requerimentos de vacas não gestantes produzindo 20 kg de leite com 4,5% de gordura, com o objetivo de avaliar os efeitos da substituição (0, 33, 67, 100%) do milho pela polpa cítrica em dietas completas no consumo dos nutrientes, produção e composição do leite e variação de peso. Não houve diferença para produção de leite sem e com correção para 4% de gordura, teor de gordura, proteína, extrato seco total, extrato seco desengordurado. O consumo dos nutrientes não foi afetado pela dieta, exceto para o consumo de extrato etéreo, mostrando decréscimo de 0,47 g para cada 1% de substituição do fubá de milho pela polpa cítrica adicionada na dieta. A polpa cítrica pode substituir até 100% do milho em dietas completas para vacas produzindo em média 20 kg de leite.

Palavras-chave: alimentação, dieta total, silagem de sorgo, variação de peso

Citrus Pulp in Diets for Milking Cows. 1. Intake of Nutrients, Milk Production and

Composition

ABSTRACT - Twelve milking cows, purebred and crossbred Holstein, with average weight of 550 kg, were allotted to three Latin Squares 4 x 4. The experimental period lasted 18 days, seven days for the adaptation to the diets and eleven days for data collection. Feeding was supplied to met the requirements of non pregnant cows, producing 20 kg of milk with 4.5% fat. This work aimed to evaluate the effects of replacement (0, 33, 67, 100%) of corn meal by pelleted citrus pulp in the concentrate in total mixed rations, on nutrients intake, milk production and composition and weight variation. The treatments did not differ for milk production and composition with or without correction for 4% fat, fat content, protein, total dry extract, degreased dry extract. The nutrients intake was not affected by level of replacement of corn meal by citrus pulp. However, the ether extract intake decreased 0.47 g for each 1% increase in citrus pulp in the concentrate. The citrus pulp can replace up to 100% of the corn in total mixed rations for lactating cows.

Key Words: feeding, sorghun silage, total mixed rations, weight variation

1Parte da dissertação de Mestrado do primeiro autor apresentada à Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG. 2Estudante de Doutorado – Bolsista da CAPES. E.mail: a.j.assis@ibest.com.br

3Professor do DZO/UFV. 4

Introdução

A pecuária de leite passa por profundas transfor-mações econômicas nesses últimos anos, tanto no âmbito da produção primária, quanto no processamento e distribuição. Dentro dessa nova realidade, a estra-tégia de gestão orienta-se no sentido da redução dos custos de produção, visto que praticamente não há como os produtores influenciarem os preços recebi-dos (Silva Neto, 2000).

A polpa cítrica é um dos subprodutos da indústria alimentícia de grande utilização na alimentação de ruminantes em todo o mundo, com destaque para os países europeus e os Estados Unidos, onde neste

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ácido é um dos principais precursores da gordura do leite, por isso, sugere-se que a polpa cítrica pode auxiliar na manutenção de altas porcentagens de gordura do leite em condições onde o volumoso é escasso ou de baixa qualidade (Rocha Filho, 1998).

No Brasil, a média da produção de polpa cítrica nas safras de 96/97 até 99/00 chegou a 1,23 milhões de toneladas (Abecitrus, 2001). Despertou-se, nes-ses últimos anos, o interesse por este subproduto apesar do país exportar a polpa cítrica peletizada desde 1970. Uma das justificativas para este interes-se é a redução de preço no mercado externo e interno, chegando a alcançar preços inferiores ao milho. Esta baixa no preço tornou a polpa cítrica economicamen-te atraeneconomicamen-te. Entretanto, como a sua utilização na alimentação animal é recente no Brasil, são poucas as pesquisas sobre os seus benefícios em relação aos aspectos nutricionais, produtivos e econômicos na alimentação de vacas leiteiras nas condições brasilei-ras. Talvez, devido à falta dessas informações, mui-tos produtores deixam de utilizar a polpa cítrica na alimentação de seus animais com receio de que este produto possa diminuir o desempenho ou até mesmo afetar a saúde de seus animais. Este fato ocorre não somente com a polpa, mas com vários outros alimen-tos que possam substituir os alimenalimen-tos tradicionais que são o milho e a soja. Este tradicionalismo geral-mente impede que o produtor possa melhorar sua eficiência econômica e manter-se mais competitivo no mercado.

Segundo Belém & Soares Filho (1999), em extensa revisão de literatura sobre o envolvimento da polpa cítrica em quadros referidos como intoxicação e caracterizados, em linhas gerais, por uma síndrome hemorrágica, febre e prurido, não conseguiram rela-cionar tal fato com o uso de polpa cítrica. Entretanto, ressaltaram possível contaminação que pudesse ocor-rer em virtude de problemas climáticos, ou, até mes-mo, desacerto na utilização do produto. Os mesmos autores ainda registraram que quadros clínicos em bovinos, como síndrome hemorrágicas, prurido e fe-bre, foram também associados ao consumo de milho, cevada, resíduo úmido de cervejaria, feno e silagens, mas em nenhuma das vezes se conseguiu determinar a etiologia, ficando como principal suspeita o envolvimento de micotoxinas sem qualquer comprovação.

O consumo de alimentos determina o nível de ingestão dos nutrientes e dessa forma o desempenho animal. Alguns estudos avaliaram níveis de inclusão de polpa cítrica e seu efeito no consumo de matéria seca.

Os resultados mostraram que a polpa cítrica não afetou o consumo de nutrientes (Menezes Jr. et al., 2000; Ítavo, 1998; Belibasakis & Tsirgogianni, 1995). Todavia, Nussio et al. (2000) compararam formas de processamento do grão de milho (grão moído fino e grosso e milho floculado) e a inclusão de polpa cítrica substituindo 50% da MS do milho moído fino ou floculado em dietas contendo 53% de silagem de milho em dietas de vacas em lactação. A polpa cítrica, associada ao milho floculado, promoveu me-nor consumo nos animais em relação à substituição parcial do milho moído fino (16,1 vs 19,6 kg de MS). Estes resultados mostram que, dependendo do ingrediente da dieta, a polpa cítrica pode influenciar o consumo dos nutrientes.

Como a substituição de cereais ricos em amido por polpa cítrica resulta em maiores concentrações de ácido acético, e sendo este um dos principais precur-sores da gordura do leite, sugere-se que a polpa cítrica pode auxiliar a manutenção de altas porcentagens de gordura do leite. A literatura é discordante quanto aos resultados encontrados para teor de gordura e produ-ção de leite corrigida para gordura, mostrando que o fornecimento de polpa cítrica tanto pode aumentar estes parâmetros (Menezes et al. 2000; Belibasakis & Tsirgogianni, 1996; Lucci et al. 1975 citados por Car-valho, 1995; Van Horn et al. 1975), quanto pode resultar em nenhuma alteração na composição e pro-dução de leite corrigida para gordura ou não (Ítavo, 1998; Fegeros et al. 1995).

Existe tendência atual, motivada principalmente por fatores econômicos e ambientais, em substituir grãos de cereais por subprodutos (Rocha Filho, 1998). Sutton et al. (1987) comentaram que a consequência nutricional desta mudança é que o amido é substituído pela fibra como principal fonte de energia e que pouco é conhecido sobre os efeitos desta mudança, na produção de leite, consumo e digestibilidade dos volumosos. Assim, tendo em vista a escassez de informações na literatura, realizou-se o presente es-tudo com o objetivo de avaliar o efeito da polpa cítrica no consumo de nutrientes, produção e composição do leite em animais característicos da pecuária brasileira.

Material e Métodos

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Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa Preto e Branco, puras e mestiças, não gestantes, no terço médio da lactação e peso vivo médio inicial de 550 kg, distribuídas em três quadrados latinos, 4 x 4, balanceados.

O experimento foi constituído de quatro períodos com duração de 18 dias cada um, sendo os sete primeiros dias de adaptação e os demais para avalia-ção do consumo de nutrientes, produavalia-ção e composi-ção do leite e variacomposi-ção de peso.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e de regressão ao nível de significância de 5%, utilizando-se o programa SAEG, versão 7.0 (UFV, 1997). Como tratamento é uma variável con-tínua (nível de substituição), os graus de liberdade deste efeito foram desdobrados em efeito linear, quadrático e cúbico.

Os animais receberam quatro dietas completas, contendo 0, 33, 67 e 100% de polpa cítrica em substituição ao fubá de milho, na matéria seca (MS). Foram usados, no balanceamento das dietas, como alimento concentrado polpa cítrica, fubá de milho, farelo de soja, premix mineral e vitamínico e como

volumoso silagem de sorgo. Os ingredientes para formulação do concentrado foram adquiridos, mistu-rados e doados pela empresa Agroceres Nutrição Animal LTDA. A relação volumoso : concentrado foi de 55:45, base MS. Após análise dos ingredientes disponíveis, as dietas foram formuladas conforme requerimentos do NRC (1989).

A composição dos concentrados e das dietas experimentais, formuladas de acordo com o NRC (1989), encontra-se nas Tabelas 1 e 2. Periodicamen-te foram feitas estimativas do Periodicamen-teor da MS do volumo-so, para ajuste da relação volumoso:concentrado das dietas ao longo dos períodos experimentais.

No momento da alimentação foram feitas amostragens das dietas e sobras que foram acondici-onadas em sacos plásticos e congeladas para poste-riores análises.

Na Tabela 3, encontra-se a composição bromatológica média dos concentrados e da silagem de sorgo utilizada nos quatros períodos experimen-tais, enquanto a Tabela 4 mostra a composição bromatológica média das dietas experimentais. Ob-servaram-se teores crescentes de fibra em

detergen-Tabela 1 - Composição percentual dos ingredientes utilizados nos concentrados experimentais (% na MS)

Table 1 - Percentage composition of the ingredients used in the experimental concentrates (%DM)

Ingredientes Nivel de polpa cítrica (%)

Ingredients Citrus pulp level ( %)

0 33 67 100

Polpa cítrica 0,0 15,1 30,3 45,0

Citrus pulp

Fubá de milho 45,4 30,3 15,1 0,0

Corn meal

Farelo de soja 25,6 25,6 25,6 25,6

Soybean meal

Farelo de trigo 12,2 12,2 12,2 12,2

Wheat meal

Farelo de algodão 12,2 12,2 12,2 12,2

Cotton meal

Uréia 1,3 1,5 1,7 1,9

Urea

Fosfato bicálcico 1,0 1,0 1,0 1,0

Dicalcium phosphate

Calcário calcítico 1,0 0,8 0,6 0,4

Limestone

Sal mineralizado 1 1,3 1,3 1,3 1,3 Mineral mix

1Composição percentual (Percent composition): NaCl (64,57%); KCl (23,07%); NH3SO4 (7,69%); ZnSO4 (3,85%); CuSO4 (0,77%); CoSO4 (0,015%).

Tabela 2 - Composição percentual dos ingredientes uti-lizados nas dietas experimentais (% na MS)

Table 2 - Percentage composition of the ingredients used in the experimental diets (%DM)

Ingredientes Nivel de polpa cítrica (%)

ingredients Citrus pulp level ( %)

0 33 67 100

Silagem de sorgo 55,00 55,00 55,00 55,00

Sorghun silage

Polpa cítrica 0 6,80 13,63 20,43

Citrus pulp

Fubá de milho 20,43 13,63 6,80 0

Corn meal

Farelo de soja 11,50 11,50 11,50 11,50

Soybean meal

Farelo de trigo 5,50 5,50 5,50 5,50

Wheat meal

Farelo de algodão 5,50 5,50 5,50 5,50

Cotton meal

Uréia 0,60 0,68 0,75 0,85

Urea

Fosfato bicálcico 0,45 0,45 0,45 0,45

Dicalcium phosphate

Calcário calcítico 0,44 0,36 0,29 0,19

Limestone

Sal mineralizado 1 0,58 0,58 0,58 0,58 Mineral mix

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te neutro, fibra em detergente ácido e lignina, à medida que o fubá de milho foi substituído pela polpa cítrica. Este fato é explicado em virtude de a polpa cítrica ser mais rica nestas frações em relação ao milho. Após o parto, as vacas foram manejadas em curral coletivo para vacas em início de lactação, recebendo como alimentação silagem de milho a vontade e 1 kg de concentrado para cada 2,5 kg de leite produzido em duas refeições diárias (sistema de produção adotado pelo Setor de bovinos do DZO/UFV).

Após atingirem o pico da lactação, as vacas foram transferidas para baias individuais cobertas, tipo "tie stall", com piso de cimento, contendo comedouros e bebedouros individuais. O piso era limpo todos os dias quando os animais eram retirados para a ordenha.

As vacas foram ordenhadas mecanicamente, duas vezes ao dia, fazendo-se o registro da produção de leite (PL). Foi coletada uma amostra de leite de cada

tratamento na ordenha da manhã e da tarde no 12o e 15o dia, para fins de análise dos teores de proteína bruta (PB), gordura do leite (G) e estimativa do extrato seco total (EST) e desengordurado (ESD).

No início e no final de cada período foram feitas pesagens de cada vaca. Os pesos nestas épocas foram as médias de duas pesagens diárias, feitas antes do fornecimento das alimentações e após as ordenhas. A alimentação era fornecida em duas refeições diárias, ad libitum, às 8 e 16 h, permitindo-se sobras de até 10%.

As análises de matéria seca (MS), matéria orgâ-nica (MO), compostos nitrogenados totais (Nt), ex-trato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra detergente ácido (FDA) e lignina (Lig) foram feitas segundo Silva (1990). A FDN foi corrigida para cinza. Os carboidratos totais (CHO), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT), foram calculados segundo Sniffen et al. (1992), em que:

Tabela 3 - Teores médios de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina (Lig) dos concentrados e da silagem de sorgo

Table 3 - Average contents of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), total carbohydrates (CHO), neutral detergent fiber (NDF), nonstructural carbohydrates (NSC), acid detergent fiber (ADF) and lignin (Lig) of the concentrates and sorghun silage

Itens Nivel de polpa cítrica (%) Silagem

Items Citrus pulp level ( %) Silage

0 33 67 100

MS % 87,0 87,9 88,2 88,4 25,0

% DM

MO1 93,4 93,3 92,4 91,7 93,4

OM

PB1 27,4 25,9 28,3 25,9 4,0 CP

EE1 3,5 3,2 3,0 2,7 2,3

CHO1 63,5 65,1 62,2 63,3 86,3

FDN1 19,1 19,5 23,2 23,3 68,1

NDF

CNF1 44,4 45,6 39,0 40,0 18,2 NSC

FDA1 9,7 10,3 10,1 12,8 38,0 ADF

Lig.1 1,9 2,0 2,4 3,1 6,0

1Porcentagem da MS (DM percentage).

Tabela 4 - Teores médios de matéria seca (MS), maté-ria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (Lig) e nutrientes digestíveis totais (NDT) obtidos para as dietas experi-mentais

Table 4 - Average contents of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), total carbohydrates (CHO), neutral detergent fiber (NDF), nonstructural carbohydrates (NSC), acid detergent fiber (ADF), lignin (LIG) and total digestible nutrients (TDN) obtained for the expe-rimental diets

Itens Nivel de polpa cítrica (%)

Items Citrus pulp level ( %)

0 33 67 100

MS % 52,9 53,3 53,4 53,5

% DM

MO1 93,4 93,3 92,9 92,6

OM

PB1 14,5 13,8 14,9 13,8

CP

EE1 2,8 2,7 2,6 2,5

CHO1 75,6 76,3 75,0 75,5

FDN1 46,0 46,2 47,9 47,9

NDF

CNF 29,6 30,1 27,1 27,6

NSC

FDA1 25,2 25,5 25,4 26,6

ADF

Lig.1 4,2 4,2 4,4 4,7

NDT1 72,4 71,8 72,2 70,7

TDN

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CHO = 100 - (%PB + %EE + %CINZAS); CNF = CHO - FDN

NDT = (PBing - PBfecal) + (CTing - CTfecal) + 2,25(EEing - EEfecal),

em que: PBing = PB ingerida; CTing = CT ingerido e EEing = EE ingerido.

Para corrigir a produção de leite para 4,0% de gordura (PLG), utilizou-se à equação do NRC (1989): PLG = 0,4(kg de leite) + 15(kg de gordura). A determinação do extrato seco total (EST) e desengordurado (ESD) do leite foi feita pelo método de Gerber (Behmer, 1984).

O teor de nitrogênio total do leite, analisado pelo método micro Kjeldahl (Silva, 1990), foi multiplicado pelo fator 6,38 para determinação da PB do mesmo.

Resultados e Discussão

Os consumos médios diários de MS, MO, PB, EE, CHO, FDN, CNF e NDT são apresentados na Tabela 5. O consumo de MS não diferiu entre as dietas, independentemente da forma expressa. O valor mé-dio diário de consumo neste estudo foi de 18,73 kg de MS, equivalente a 3,32% do peso vivo ou 161,78 g/kg0,75.

Talvez o consumo de MS não tenha diferido entre os tratamentos por estar dentro do nível de inclusão de polpa cítrica de até 30% da MS total da dieta, recomendado por Ammerman & Henry (1991), e de 20%, recomendado por Carvalho (1995). Para níveis acima de 20%, Carvalho (1995) recomenda analisar a relação cálcio e fósforo da dieta, pois a polpa cítrica é rica em cálcio e pobre em fósforo.

Resultados semelhantes foram encontrados por Menezes Jr et al. (2000), que não observaram dife-rença no consumo de MS quando incluíram polpa cítrica e grão de milho processado em dietas de vacas em lactação, onde registraram consumo médio diário de MS de 19,4 kg, estando 0,7 kg acima do encontrado no presente estudo. Belibasakis & Tsirgogianni (1995) também não encontraram diferença no consumo de MS das dietas experimentais contendo ou não polpa cítrica, observando consumos médios diários de MS de 18,7 kg, média igual à encontrada no atual estudo. Entretanto, Nussio et al. (2000), em estudo onde avaliaram diferentes processamentos do grão do milho (moído fino ou grosso e floculado) e inclusão de polpa cítrica, observaram que a polpa cítrica estimu-lou o consumo de MS, quando combinada com milho moído fino (19,6 kg de MS), mas não com milho floculado (16,1 kg de MS).

Como polpa cítrica apresenta alto teor de cálcio, as rações foram formuladas para atenderem aos requerimentos deste nutriente. Dessa forma, e prin-cipalmente por não haver diferença no consumo de MS entre os tratamentos, os consumos de MO e de CT mantiveram-se constantes nas diferentes dietas. O teor médio de FDN das dietas foi de 46,6% estando bem acima daquele sugerido por Mertens (1983), citado por Allen (1991), que está entre 34 a 38% para vacas produzindo 16 a 24 kg de leite corri-gido para 4% de gordura. Este teor médio de FDN da dieta está associado ao teor de FDN do volumoso na dieta que atingiu o teor médio de 68,1%. Dessa forma, o consumo de FDN em relação ao peso vivo foi de 1,55%, acima do valor de 1,2 ± 0,1% peso vivo sugerido por Mertens (1996), como valor para se obter consumo ótimo de MS. Porém, no Brasil, vários autores encon-traram consumos de FDN entre 1,3 e 1,6% de peso vivo (Araújo, 1995; Malafaia, 1996; Almeida, 1997; Campos, 1998; Moreira, 2000), podendo ser uma adap-tação dos animais às forrageiras tropicais.

Constam na Tabela 6 as exigências recomenda-das pelo NRC (1989) e NRC (2001) e os consumos observados no presente estudo de PB e NDT.

Não houve diferença para os consumos de PB, observando-se valor médio de 2,86 kg, que está acima em 0,4 kg PB em relação ao recomendado pelo NRC (1989), conforme pode-se visualizar na Tabela 6. Porém, a diferença encontrada de PB recomendado pelo NRC (2001) e do presente estudo foi de -0,17 kg PB. Este resultado pode ser atribuído à evolução no cálculo das exigências de PB, obtendo-se maior precisão entre o recomendado e consumido. Tam-bém, a porcentagem de PB na MS consumida, que foi 15,2%, está acima do teor utilizado no balanceamento da dieta como mostra a Tabela 4, mostrando a capa-cidade que o animal tem em selecionar os alimentos, mesmo estes estando na forma de dieta completa. Como as dietas foram balanceadas para serem isoprotéicas e os consumos de MS e MO não diferi-ram entre os tratamentos, podem ter sido estes os fatores que mais contribuíram para não haver dife-rença no consumo de PB.

(6)

Houve decréscimo linear (P<0,05) no consumo de EE em 0,47 g de EE/dia para cada 1% de substi-tuição do milho pela polpa cítrica. Este resultado pode ser explicado pelo decréscimo de EE na dieta, devido à substituição do fubá de milho pela polpa cítrica (Tabelas 3 e 4).

Os valores médios obtidos para a PL, PLG e teores de G, EST, ESD e PB do leite são apresenta-dos na Tabela 7.

Não houve diferença entre os níveis substituição do milho pela polpa cítrica, para PL ou PLG para 4% de gordura. Isto pode ser explicado pelo fato de o consumo dos nutrientes não ter sido diferente entre os tratamentos.

Os resultados de produção de leite obtidos nesta

pesquisa corroboram aqueles obtidos por Belibasakis & Tsirgogianni (1996), que utilizaram 20 vacas Ho-landesas com 80 a 130 dias pós-parto e não observa-ram diferenças para produção de leite corrigida ou não para gordura (24,4 e 23,4 kg de leite/dia). Resul-tados semelhantes foram encontrados por Ítavo (1998), quando substituiu a silagem de milho pela silagem de bagaço de laranja em 0, 25, 50 e 75% da matéria seca.

Entretanto, Drude et al. (1971), Van Horn et al. (1975) e Lucci et al. (1975), citados por Carvalho (1995), Nussio et al. (2000) e Menezes Jr. et al. (2000) encontraram maiores produções de leite cor-rigido para gordura para os tratamentos que conti-nham níveis crescentes de polpa cítrica.

Tabela 5 - Consumos médios diários de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) das dietas experimentais e suas respectivas médias e coeficiente de variação (CV)

Table 5 - Average daily intakes of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), total carbohydrates (CHO), neutral detergent fiber (NDF), nonstructural carbohydrates (NSC) and total digestible nutrients (TDN) of experimentals diets and average and coefficient of variation (CV)

Itens Nível de polpa cítrica (%) Média geral CV (%)

Items Citrus pulp level ( %) Average

0 33 67 100

Consumo (kg/dia)

Intake (kg/day)

MS 18,56 18,72 19,06 18,59 Y = 18,73 6,14

DM

MO 17,23 17,58 17,72 17,22 Y = 17,44 6,32

OM

PB 2,87 2,71 2,95 2,92 Y = 2,86 5,83

CP

EE 0,595 0,507 0,553 0,526 * 10,06

EE

CHO 13,76 14,36 14,21 13,77 Y = 14,02 7,14

CHO

FDN 9,08 7,97 9,03 8,88 Y = 8,74 13,35

NDF

CNF 4,67 6,38 5,17 4,89 Y = 5,28 29,92

NSC

NDT 13,44 13,45 13,76 13,15 Y = 13,45 7,48

TDN

Consumos (%PV)

Intake (%LW)

MS 3,30 3,30 3,38 3,28 Y = 3,32 5,75

DM

FDN 1,62 1,41 1,61 1,57 Y = 1,55 14,04

NDF

Consumo (g/kg0,75) Intake (g/kg0.75)

MS 160,87 161,26 164,94 160,06 Y = 161,78 5,81

DM

* Significativo a 5% de probabilidade (* significant at 5% of probability).

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Contrários a todos os resultados encontrados estão os observados por Leiva et al. (2000), onde a produção de leite com e sem correção para gordura e proteína foi maior 3,9 e 2,6 kg de leite/dia para o tratamento cuja fonte energética foi amido. Também, Sutton et al. (1987) encontraram aumento de 22% na produção de leite de vacas, quando estas receberam dietas com níveis de 80% de concentrado amiláceos,

em relação ao mesmo nível com polpa cítrica, porém os autores comentaram que houve severa depressão no teor de gordura do leite.

Quanto à composição do leite, não houve diferen-ça para os tratamentos nos teores de G, PB, EST e ESD, conforme pode ser observado na Tabela 7, tal fato pode ser atribuído ao consumo semelhante de FDN. Isto implica que, independente da dieta, o nível de FDN foi mais que suficiente para evitar qualquer possível depressão do teor de gordura. Também não houve diferença entre os tratamentos para consumo de PB (Tabela 5), contribuindo para não alterar o teor de PB do leite.

Estes resultados são contrários aos obtidos por Leiva et al. (2000), que verificaram maior teor de gordura (+0,18%) e uréia no leite (0,76 mg/100 mL) na dieta que continha polpa cítrica.

Vários autores (Drude et al., 1971; Van Horn et al., 1975; Lucci et al., 1975, citados por Carvalho 1995, Nussio et al., 2000; Menezes Jr. et al., 2000) verificaram que o teor de gordura foi maior para dietas contendo polpa cítrica. Todavia, estes mesmos autores não encontraram diferença para o teor de PB do leite, assim como Belibasakis & Tsirgogianni (1996) também não observaram diferença para ESD. A variação de peso médio diário no presente estudo foi de + 433 g/dia, mostrando que as dietas garantiram a produção de leite juntamente com ganho de massa corporal, como pode ser observado na Tabela 6. Isto também pode ser explicado em virtude de as vacas estarem no terço médio do seu estádio

Tabela 6 - Exigências (E) de proteína bruta (PB) e nu-trientes digestíveis totais (NDT) para vacas com 568 kg de peso vivo produzindo 20,5 kg de leite/dia com 4,5% de gordura e ganho de peso de 330 g/dia recomendadas pelo NRC (1989) e NRC (2001) e consumo (C) destes nutrientes observado e suas percentagens na matéria seca (MS)

Table 6 - Requeriments (R) of crude protein (CP) and total digestives nutrients (TDN) for the cows with 568 kg live weight producing 20.5 kg of milk/day with 4.5% fat and 330 g gain/day of live weight, according to NRC (1989) and NRC (2001) and intake (I) of these nutrients observed in the present study and its percentagens in the dry matter

Itens PB NDT

Items CP TDN

E (R) C (I) E (R) C (I)

1989 2001 1989 2001 kg/dia 2,46 3,03 2,86 11,84 11,71 13,45

kg/day

Diferença1 (kg/dia) 0,40 -0,17 1,61 1,74 Diference (kg/day)

MS % 13,9 16,3 15,2 66,9 63,0 71,8

% D M

1Consumido –Exigência(intake-requeriment).

Tabela 7 - Produções médias diárias de leite (PL) e com correção para 4% de gordura (PLG) e composição média do leite de vacas recebendo diferentes níveis de polpa cítrica e suas respectivas médias e coeficientes de variação (CV)

Table 7 - Average daily milk production without (MP) and with correction for 4% fat (MPF) and average milk composition of cows fed different levels of citrus pulp and its respective averages and coefficients of variation

Itens Nível de polpa cítrica (%) Média geral CV (%)

Items Citrus pulp level ( %) Average

0 33 67 100

PL (kg/vaca/dia) 20,2 20,7 20,6 20,5 Y = 20,5 5,92

MP (kg/day)

PLG (kg/vaca/dia) 21,9 22,2 22,4 22,5 Y = 22,2 5,83

MPF (kg/day)

Gordura (%) 4,55 4,49 4,57 4,63 Y = 4,56 3,99

Fat (%)

Proteína (%) 3,52 3,51 3,52 3,52 Y = 3,52 3,20

Protein (%)

Extrato seco total (%) 13,86 13,91 13,68 13,92 Y = 13,84 3,42

Total dry extract (%)

Extrato seco desengordurado (%) 9,31 9,42 9,32 9,28 Y = 9,35 3,44

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lactacional, caracterizado pela partição dos nutrientes favorável ao restabelecimento da condição corporal. Apesar de as dietas não terem afetado nenhuma variável avaliada neste trabalho, exceto EE, a economicidade mostrou-se vantajosa para os níveis crescentes de polpa cítrica. A margem bruta relativa aos tratamentos contendo polpa cítrica nos níveis de substituição 33, 67 e 100% foi superior ao tratamento com 0% de polpa cítrica em 17,5; 37,5 e 52,5%. Também, o maior nível de substituição do fubá de milho pela polpa cítrica proporcionou a redução no custo de R$ 0,01/ litro de leite ou 4,6 pontos percentuais.

Conclusões

O milho grão pode ser substituído em 100% por polpa cítrica peletizada em rações concentradas e balanceadas, inclusive para cálcio, para vacas produ-zindo, em média, 20 kg de leite. A decisão da inclusão de polpa cítrica na dieta de vacas em lactação depen-derá apenas de fatores econômicos.

Agradecimento

À Universidade Federal de Viçosa; ao Departa-mento de Zootecnia da UFV; e à empresa Agroceres Nutrição Animal, pelo apoio.

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Recebido em: 17/06/02

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