• Nenhum resultado encontrado

Masculinização de larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) a partir de banhos de imersão com 17a-metiltestosterona.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Masculinização de larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) a partir de banhos de imersão com 17a-metiltestosterona."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Masculinização de Larvas de Tilápia do Nilo (

Oreochromis niloticus

L.) a Partir de

Banhos de Imersão com 17

α

αα

αα

-Metiltestosterona

Robie Allan Bombardelli1, Carmino Hayashi2

RESUMO - Determinaram-se os períodos ontogênicos de maior sensibilidade das larvas de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) à masculinização, com 17 α-metiltestosterona (MT), a partir de banhos de imersão, contendo 2,0 mg MT.L-1, por 36 horas, em um

experimento realizado em duas fases – a primeira com tratamentos hormonais e a segunda na fase de alevinagem. Foram utilizadas 1.200 larvas provenientes de um mesmo lote de reprodutores e distribuídas em 24 recipientes plásticos (0,5 L), em delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por seis tratamentos hormonais e quatro repetições. Considerou-se, como unidade experimental, um recipiente plástico contendo 0,5 L de solução hormonal e 50 larvas. Os tratamentos constituíram-se na imersão das larvas em diferentes fases de desenvolvimento ontogênico, correspondentes a 133,7 UTAs (dias – grau) ou 5 DPE (dias após a eclosão); 188,2 UTAs ou 7 DPE; 242,3 UTAs ou 9 DPE; 296,8 UTAs ou 11 DPE; 352,6 UTAs ou 13 DPE; e 408,2 UTAs ou 15 DPE. Após os tratamentos, as larvas foram cultivadas até atingirem o comprimento padrão mínimo de 25 mm. Os resultados de masculinização evidenciaram a existência de um período de maior sensibilidade aos 15 DPE ou 408,2 UTAs, com 85,19% de machos. Observou-se relação linear positiva entre o período ontogênico e as taxas de masculinização. As médias de comprimento total e peso final, fator de condição e sobrevivência não diferiram entre os tratamentos.

Palavras-chave: andrógeno, banho de imersão, ontogênese, Oreochromis niloticus, reversão sexual, tilápia

Masculinization of Larvae of Nile Tilapia (

Oreochromis niloticus

L.) by Immersion Baths

with

α

αα

αα

-Methyltestosterone

ABSTRACT - An experiment was carried out to in two steps (the first was hormonal treatments and the other the larvae grow up phase) to determine the best ontogenic periods for larvae of the Nile tilapia (Oreochromis niloticus) regarding masculinization hormonal treatments with 17 α-methyltestosterone (MT) by immersion baths in 2.0 mg MT.L-1 solution for 36 hours. One thousand and two

hundred larvae of Nile tilapia, from the same reproduction bunch, were allotted to 24 plastic containers with 0.5L in a completely randomized experimental design composed of six treatments and four replicates. An experimental unit consisted of a 0.5 L plastic container with hormonal solution and 50 larvae. Treatments consisted of immersion of larvae at different ontogenic phases, 133.7 UTA (days – degrees) or 5 DAE (days after eclosion); 188.2 UTA or 7 DAE; 242.3 UTA or 9 DAE; 296.8 UTA or 11 DAE; 352.6 UTA or 13 DAE; and 408.2 UTA or 15 DAE. After the treatments the larvae were cultivated till they reached a standard length of 25 mm. Masculinization results showed 15 DAE or 408.2 UTA as the best period, with 85.19% males. Results also suggested a positive linear relationship between the ontogenic period and masculinization rates. There was no difference in treatments with regard to average final length and weight, condition factor and mortality.

Key Words: androgyny, immersion baths, ontogenesis, Oreochromis niloticus, sexual reversion, tilapia

1 Professor Assistente do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Campus de Toledo.

Rua da Faculdade, nº 645 – Jardim La Salle – CEP: 85903-000, Toledo/PR. E.mail: rabombardelli@unioeste.br; rabombardelli@bol.com.br

2 Pesquisador do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica da Agronegócio de Pescado Continental, Instituto de Pesca, APTA;SAA,

São José do Rio Preto/SP. E.mail: hayashi@pesca.sp.gov.br.

Introdução

Entre as espécies de peixes usadas na aqüicultura, as tilápias, sobretudo as do gênero Oreochromis, são

algumas das mais promissoras (Stickney, 2000), em países de clima tropical ou subtropical (Campos-Ramos et al., 2003; Desprez et al., 2003). Com exceção das carpas, as tilápias são os peixes mais cultivados no mundo (Alceste & Jorry, 1998) e no

Brasil (Lovshin & Cyrino, 1998). Peixes do gênero

Oreochromis, em especial Oreochromis niloticus,

são considerados importantes para as condições de cultivo brasileiras, graças à sua rápida taxa de cres-cimento, à adaptabilidade aos diversos sistemas de cultivo e à alta aceitação pelo mercado consumidor (Meurer et al., 2000; Boscolo et al., 2001).

(2)

baixa fecundidade, que no gênero Oreochromis pode

alcançar índices de 6.000 a 13.000 ovos/kg/desova (Phelps & Popma, 2000). Esta baixa fecundidade é compensada pela característica de desovas assincrônicas, associada às altas taxas de sobrevivên-cia das proles, em virtude do cuidado parental, do tamanho das larvas ao nascer e da incubação bucal dos ovos e/ou larvas (Turner & Robinson, 2000).

Associada às características reprodutivas, as tilápias apresentam ainda maturação sexual precoce, fato que pode levar a problemas em condições de cultivo, como desvio da energia destinada ao crescimento para a reprodução, superpopulação e queda da qualidade de água (Stickney, 2000).

Na tentativa de minimizar estes problemas, técnicas de produção de populações monossexuais (Phelps & Popma, 2000), a partir da utilização de andrógenos, têm sido largamente utilizadas (Penman & McAndrew, 2000). Atualmente, a técnica mais empregada na produção de populações monosexuais masculinas é a incorporação, na ração (MacIntosh & Little, 1995; Leonhardt, 1997), do andrógeno sintético 17 α-metiltestosterona (Beardmore et al., 2001), um derivado metilado da testosterona (Piferrer & Donaldson, 1991), utilizando o protocolo de 30 a 60 mg de 17 α-metiltestosterona.kg-1 de ração, durante os primeiros 21 a 28 dias de cultivo (Popma & Green, 1990; Kubitza, 2000).

Apesar da simplicidade e facilidade de aplicação desta técnica, fatores ambientais e as hierarquias sociais prejudicam a obtenção da ração pelas larvas (MacIntosh & Little, 1995), levando à redução das taxas de masculinização. Associado a este problema, existe a necessidade da redução da dosagem e do tempo de exposição nos tratamentos (Piferrer, 2001). A técnica de banhos de imersão envolve exposi-ções periódicas ou contínuas dos animais em solução contendo agente alterador da diferenciação de sexo (Pandian & Sheela, 1995), é um método alternativo à suplementação dietética. A imersão apresenta me-nor custo de aplicação (Pandian & Sheela, 1995), pode minimizar o efeito de variáveis potencialmente influentes no método de incorporação de esteróides na ração (Gale et al., 1999; Beardmore et al., 2001), e possui menor grau de intervenção. Este método diminui o tempo de exposição do manipulador ao hormônio, sendo mais seguro para o ambiente, por possibilitar o armazenamento do resíduo para poste-rior degradação (Gale et al., 1999) ou filtragem em

carbono ativado (Specker & Chandlee, 2003).

Experimentos de banhos de imersão têm sido realizados desde 1965 (Phelps & Popma, 2000), utilizando-se principalmente salmonídeos

Oncorhynchus kisutch (Goetz et al., 1979; Piferrer

& Donaldson, 1989; Piferrer & Donaldson, 1991),

Oncorhynchus tshawytscha (Piferrer et al., 1993),

truta arco–íris (Fiest et al., 1995) e tilápias

Oreochromis aureus (Eckstein & Spira, 1965;

Torrans et al., 1988), Sarotherodon mossambicus

(Billy & Liley, 1985) e Oreochromis niloticus (Apple

& Leboute, 1995; Fitzpatrick et al.,1997; Gale et al., 1999; Wassermann et al., 2000).

A imersão não é empregada comercialmente, em razão da inexistência de protocolo efetivo, para nível de intervenção, idade das larvas, densidade de estocagem e outros.

Segundo Blázquezet al. (1995) e Piferrer (2001), a determinação do período de desenvolvimento ontogênico de maior sensibilidade dos animais aos tratamentos com hormônios exógenos estabelece regimes efetivos para a reversão sexual. Parâmetros como duração dos tratamentos, dose entre outros poderão ser ajustados para maior eficiência dos tra-tamentos (Strussmann et al., 1996).

Um dos pioneiros na área de reversão sexual, Yamamoto (1969), determinou que a administração dos esteróides deveria iniciar em gônadas indiferenciadas e terminar após a sua diferenciação. Contudo, estudos em diversas espécies de peixes teleósteos têm mostrado que os tratamentos hormonais podem se limitar a curtos períodos de tempo, quando realizados no período de maior sensibilidade da espécie (Piferrer, 2001). Foram observadas respostas diferenciadas em diferentes estádios ontogênicos, tanto em metodologias empregando suplementação dietética dos hormônios 17 α-metiltestosterona (Hiott & Phelps, 1993; Blázquez et al., 1995), 17 α-metildihidrotestosterona (Blázquezet al., 2001), quanto por imersão em 17 α-metiltestosterona (Billy & Liley, 1985; Piferrer & Donaldson, 1989), 11 β-hydroxyandrostenodiona (Fiest et al., 1995), testosterona (Koger et al., 2000) e 17 β-estradiol (Krisfalusi & Nagler, 2000).

(3)

Material e Métodos

O experimento foi realizado no Laboratório de Aqüicultura do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Maringá, com início em 21/01/2003 e término em 02/03/2003, totalizando um período experimental de 40 dias.

Foram adotadas duas fases – a primeira cons-tituída pelos tratamentos hormonais de imersão de larvas, em diferentes idades ou fases de desenvolvi-mento ontogênico, e a segunda, pela fase de cresci-mento ou alevinagem dos animais até atingirem o comprimento necessário para avaliação dos resulta-dos de masculinização e desempenho (peso, compri-mento, fator de condição e sobrevivência).

Foram utilizadas 1.200 larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), provenientes de diversas

proles de um mesmo lote de reprodutores. Inicialmente, foi retirada uma amostra de 100 larvas para a determinação do peso e comprimento inicial médio. Em seguida, as larvas foram alojadas em 24 gaiolas de volume útil de 1,5 L, a uma densidade de 50 larvas por gaiola. Cada gaiola foi alojada em um tanque rede experimental, de malha 1,0 mm e dimensões de 0,4 m x 0,5 m x 0,6 m, que estavam distribuídos dentro de quatro caixas de fibro-cimento (1.000 L) (Figura 1). As gaiolas receberam aeração por pedra micro poro-sa e, as caixas de 1.000 L, circulação constante de água, proporcionando uma taxa de renovação de aproximadamente 20% do volume total ao dia. Este procedimento teve duração até a realização do último tratamento hormonal e foi realizado para manter a homogeneidade entre as densidades de estocagem.

Na primeira fase, os animais foram transferidos das gaiolas para recipientes plásticos (Figura 2), de 0,5 L de volume útil, sendo distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, composto por seis tratamentos hormonais e quatro repetições, totalizando 24 unidades experimentais. Foi considerada como uma unidade experimental um recipiente plástico, contendo um volume útil de solução de 0,5 L e 50 larvas em cada. Com base em ensaios prévios, os seis tratamentos foram constituídos pela imersão das lar-vas em diferentes idades ou fases de desenvolvimen-to ondesenvolvimen-togênico, correspondentes a 133,7 UTAs (dias – grau) ou 5 DPE (dias após a eclosão); 188,2 UTAs ou 7 DPE; 242,3 UTAs ou 9 DPE; 296,8 UTAs ou 11 DPE; 352,6 UTAs ou 13 DPE; e 408,2 UTAs ou 15 DPE. O andrógeno utilizado foi 17 α-metiltestosterona e o veículo de diluição o álcool etílico (95 GL). Em

todos os tratamentos, os banhos tiveram duração de 36 horas e, com base em ensaios prévios, utilizou-se uma concentração hormonal de 2,0 mg de 17 α -metiltestosterona.L-1 de solução, procurando-se man-ter concentração alcoólica final da solução de 0,04%, que não é prejudicial aos peixes (Goetz et al., 1979).

Durante os banhos de imersão, as unidades expe-rimentais receberam aeração por pedra micro porosa para possibilitar a constante homogeneização da so-lução (Gale et al., 1999) e evitar a hipóxia. As unidades experimentais foram mantidas em uma caixa d´água de fibro-cimento com aproximadamente 400L, em forma de banho-maria, a fim de permitir a homogeneização da temperatura entre as unidades experimentais (Figura 2). A caixa d´água era dotada de sistema de aquecimento por resistência elétrica de 2.000 W ligada a um termostato, mantendo-se a temperatura máxima e mínima entre 28,3ºC e 27,0ºC, respectivamente. Durante os tratamentos hormonais, a temperatura da água foi aferida a partir de um termômetro de máxima e mínima, com escala de precisão de 1ºC.

Após os banhos de imersão, durante o início da alevinagem, as larvas permaneceram dentro das gaiolas de 1,5 L, sendo liberadas nos respectivos tanques-rede de cada tratamento, somente após o último tratamento de imersão. Nesta fase (fase II), os animais foram distribuídos em um delineamento em blocos inteiramente casualizado, composto por seis tratamentos e quatro repetições. Foi considerada

Figura 1 - Desenho esquemático das instalações utili-zadas para alojar aos animais durante o perí-odo experimental. A - Caixa de fibro - cimento de 1.000 L, B - Tanque-rede experimental (0,4 m x 0,5 m x 0,6 m) e C - Gaiola de 1,5 L. Figure 1 - Installation schematical drawing used to lodge the

(4)

como uma unidade experimental um tanque-rede, contendo 50 larvas e os blocos constituídos por uma caixa de fibro-cimento (1.000 L), contendo seis uni-dades experimentais, referentes a cada tratamento. Os animais foram cultivados até atingirem o comprimento-padrão mínimo de 2,5 cm, necessário para a realização da análise de proporção entre os sexos. As larvas foram alimentadas cinco vezes ao dia (Sanches & Hayashi, 2001), diariamente, em regime ad libitum, com uma ração-base e sem o uso

de hormônio (Tabela 1), atendendo às exigências nutricionais da espécie nesta fase, contendo 38,5% de proteína digestível e 3.800 kcal de energia digestível.kg-1 de ração (Hayashi et al., 2002). Os alimentos utilizados na formulação da ração foram processados de acordo com Hayashi et al. (1999) e Meurer et al. (2003).

Os tanques-rede utilizados nesta fase (fase II) receberam aeração por pedra micro porosa e a temperatura da água das caixas foi controlada por resistências elétricas, de modo a manter este parâmetro por volta de 26 a 28ºC, evitando a masculinização devida à exposição a altas tempera-turas (Baroiller & D´Cotta, 2001).

Diariamente, pela manhã e à tarde, foi mensurada a temperatura da água das caixas com termômetro de mercúrio, escala de 1ºC e, realizada a sifonagem da água das caixas e limpeza da tela dos tanques-rede, para a retirada das excretas e restos de alimento. Semanalmente, foram mensurados o oxigênio

dissol-vido (mg.L-1), condutividade elétrica (µS.cm-1) e pH da água das caixas.

Ao término do experimento, os alevinos foram dessensibilizados por choque térmico a aproximadamente 2ºC e em seguida sacrificados para mensuração do peso (mg) e do comprimento total (mm) final. Também foram calculados os fato-res de condição e as taxas de sobrevivência (%).

Em seguida, os animais foram fixados inteiros em solução de formalina a 10%, para análise sob microscopia óptica das gônadas coradas (Popma & Green, 1990), para a determinação da proporção entre os sexos.

O modelo estatístico utilizado para as análises das variáveis estudadas foi:

ij i

o

ij

x

x

e

Y

=

β

+

β

1

+

β

2 2

+

,

em que

Y

ij

=

observação referente ao recipiente j onde se utilizou o período ontogênico i;

β

o

=

constante geral;

β

1

=

coeficiente linear de regressão da variá-vel Y em função do período ontogênico i;

β

2

=

coeficiente quadrático de regressão da variá-vel Y em função do período ontogênico i;

x

i

=

perí-odo ontogênico i;

e

ij

=

erro aleatório associado a cada observação

Y

ij.

Figura 2 - D e s e n h o e s q u e m á t i c o d a s e s t r u t u r a s utilizadas para a realização dos tratamentos hormonais. A - Recipiente plástico de 0,5 L e B - Caixa d´água de fibro - cimento de 400 L. Figure 2 - Structure schematical drawing used to accomplishment hormonal treatments”. A – 0.5L Plastic container and B – 400L water box.

Alimento Quantidade (%)

Food Amount (%)

Farinha de vísceras de frango 54,63

Poultry viscera meal 1

Farelo de soja 19,15

Soybean meal 2

Levedura 6,00

Spray dried yeast 1

Milho 7,68

Corn 2

Óleo de soja 10,02

Soybean oil 2

Suplemento (min + vit) 2,00

Supplement (min + vit)

Sal 0,50

Salt

Antioxidante BHT 0,02

Antioxidant BHT

Tabela 1 - Composição percentual da ração-base utili-zada durante o período experimental Table 1 - Percentage composition of the basal ration fed

during the experimental peiod

1De acordo com os valores de digestibilidade de Meurer (2002). 2De acordo com os valores de digestibilidade de Boscolo et al.

(2002).

(5)

Os dados dos índices zootécnicos, de proporção entre os sexos e parâmetros físico-químicos da água, foram submetidos à análise de variância ao nível de 1% de probabilidade e, no caso da evidência de diferença significativa, foi aplicada a análise de regressão. O software utilizado para a realização das análises estatísticas, foi o Sistema de Análise Estatística e Genética (SAEG) (UFV, 1997).

Resultados e Discussão

Os valores médios de temperatura, pH, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica da água nos diferentes tratamentos não apresentaram diferença (P>0,01) e suas médias foram de 27,30 ± 1,14 ºC; 7,85 ± 0,60; 7,52 ± 0,51 mg.L-1; 0,16 ± 0,05 µS.cm-1, respectivamente, mantendo-se dentro dos limites considerados adequados para o cultivo de peixes (Boyd, 1990; Sipaúba-Tavares, 1995) e para o bom desempenho da espécie (Popma & Phelps, 1998).

O percentual de machos variou de 69,84% a 85,19% (Tabela 2), sugerindo a existência de um período de maior sensibilidade da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) aos tratamentos hormonais

aos 15 DPE ou 408,2 UTAs, com 85,19% de machos. Os resultados mostram, para a faixa de idade testada, uma relação de dependência linear positiva (P<0,01), entre idade das larvas e as taxas de masculinização (Figura 3). Contudo, novos experimentos utilizando intervalos com idades superiores podem indicar comportamento quadrático dos resultados.

Apesar dos resultados de percentual de fêmeas não apresentar diferença (P>0,01) entre os tratamentos, seus valores permaneceram entre 9,75 e 16,97% (Tabela 2).

Observou-se redução linear do percentual de interssexuais de 14,05 para 3,27% (Tabela 2) com o aumento da idade (P<0,01). Considerando que, indivíduos interssexuais podem ocorrer devido à ineficiência dos tratamentos hormonais (Pandian & Sheela, 1995; Carvalho & Foresti, 1996), os resultados corroboraram os dados de masculinização, onde os tratamentos tornam-se mais eficientes quando as larvas são mais velhas, reduzindo, consequentemente, os índices de interssexualidade.

A existência de um período ontogênico de maior sensibilidade aos tratamentos hormonais tem sido verificado em diversas espécies como Oncorhynchus kisutch (Goetz et al., 1979; Piferrer & Donaldson,

1989) Dicentrarchus labrax (Blázquez et al., 1995),

Oryzias latipes (Koger et al., 2000) Oncorhynchus mykiss (Krisfalusi & Nagler, 2000).

Taxas de masculinização semelhantes às determinadas no presente experimento foram obtidas por Gale et al. (1999), ao submeterem larvas de tilápia do Nilo a dois banhos de imersão consecutivos de 3 horas, com 0,1 mg de 17 α-metiltestosterona.L-1, em dois períodos ontogênicos (10 e 13 dias após a ferti-lização), obtendo 73 e 83% de machos, em dois ensaios consecutivos.

Apple & Leboute (1995), realizaram banhos de imersão de 2 horas em tilápias do Nilo com 7 e 14 DPE e verificaram que os tratamentos realizados no 14º DPE foram mais eficientes. Por outro lado, Wassermann et al. (2000) não verificaram

consistência nos resultados de masculinização em tilápia do Nilo com 14 DPE, a partir de banhos de imersão de 4 horas com 17 α-metiltestosterona. Fiest et al. (1995) verificaram a existência de um período de maior sensibilidade para truta arco-íris, submeti-das a tratamentos com 17 α-metiltestosterona. Con-tudo, esses autores observaram que a imersão resul-tou em vários graus de masculinização, enquanto a imersão associada com a suplementação dietética foi 100% efetiva.

Os resultados neste experimento podem não ter sido totalmente eficientes, em razão do efeito linear observado para o intervalo de idade testada, conside-rando que o ponto de máxima sensibilidade possa vir

Figura 3 - Porcentagem de masculinização de larvas de tilápias do Nilo, submetidas a banhos de imersão com 17 α-metiltestosterona em dife-rentes períodos ontogênicos.

Figure 3 - Percentage of masculinization of larvae of Nile tilapia, submitted to bath imersion with 17 α-metiltestosterone, in different ontogenic stage.

50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

100 150 200 250 300 350 400 450

Y= 63,8829 + 0,05219x r2 = 0,92

UTA (dias-grau)

ATU (degree-days)

Porcentagem de machos

(6)

a ser superior a 15 DPE e, as dosagens hormonais, devem ser ajustadas para a referida idade de maior sensibilidade.

O comprimento inicial médio das larvas, em cada tratamento, variou de 9,10 a 13,30 mm, e os melhores resultados de masculinização foram obtidos com larvas de 13,30 mm (Tabela 2). Estes valores condi-zem com Hiott & Phelps (1993), que recomendaram a utilização de larvas de tilápia do Nilo com tamanho inicial entre 13 e 14 mm.

Em relação ao peso final médio (g), comprimento final médio (cm), fator de condição e sobrevivência (%), não foram observados diferença significativa (P>0,01) entre os tratamentos (Tabela 2). Koger et al. (2000), estudando o estádio de maior sensibilidade de Oryzias latipes a testosterona e 17 β-estradiol,

não verificaram diferenças significativas quanto à mortalidade e peso corporal. Para Gale et al. (1999) os tratamentos de imersão não afetam a mortalidade dos animais. A inexistência de diferença significativa entre os tratamentos para peso, comprimento, fator de condição e sobrevivência, pode ser explicada pela

curta duração dos tratamentos hormonais, sendo o andrógeno rapidamente metabolizado e excretado, não causando efeito anabólico. Como as dosagens hormonais utilizadas foram as mesmas para todas as idades, espera-se efeito anabólico homogêneo entre os tratamentos. Isto sugere ainda, a inexistência de uma relação entre o andrógeno e a idade dos animais, quanto à capacidade anabólica e toxidade.

A partir dos resultados observados neste estudo, ajustes de parâmetros como dose, duração dos tratamentos, densidade e manejo, deverão ser executados a fim de melhorar a eficiência e viabilidade da reversão sexual por banhos de imersão.

Conclusões

Os tratamentos de imersão não causam problemas de crescimento e mortalidade das larvas. O período ontogênico de maior sensibilidade das larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), aos tratamentos

hormonais com 17α-metiltestosterona, foi de 15 DPE ou 408,2 UTAs, apresentando 85,19% de machos.

Unidade térmica acumulada/UTA (dias-grau)

Accumulated thermal unit/ATU (degree-days)

Resultados 133,7 188,2 242,3 296,8 352,6 408,2 CV

Results

Peso inicial (mg) 9,23 11,56 14,46 19,12 27,62 30,19

Initial weight (mg)

Peso final (mg) 930,00 840,00 860,00 810,00 890,00 890,00 13,19ns

Final weight (mg)

Comprimento inicial (mm) 9,10 9,55 10,00 11,30 13,10 13,30

Initial lenght (mm)

Comprimento final (mm) 28,6 28,5 26,8 27,2 28,5 27,9 5,87ns

Final lenght (mm)

Fator de condição 0,040 0,037 0,045 0,040 0,039 0,041 13,06ns

Condiction factor

Sobrevivência (%) 90,00 94,00 91,00 96,00 91,00 88,50 5,16ns

Survival (%)

Machos (%)1 69,84 73,16 79,64 78,85 81,28 85,19 7,43**

Male sex ratio (%)

Fêmeas (%) 16,12 19,97 13,27 13,20 15,45 9,75 44,76ns

Female sex ratio (%)

Interssexuais (%)2 14,05 9,87 7,09 7,96 3,27 5,07 66,45**

Intersex ratio (%)

Tabela 2 - Valores de desempenho zootécnico e proporção entre os sexos de larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), submetidas a banhos de imersão com 17 α-metiltestosterona, em diferentes períodos ontogênicos Table 2 - Values of performance and sexual ratio of larvae of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) submitted to bath immersion with

17 α-metiltestosterone, in different ontogenic period

* * Dados com diferença significativa a 1% de probabilidade. n s Dados sem diferença significativa.

** Data with significant difference at 1% of probability. ns Data without significant difference.

1 y=63,8829+0,05219x, 2=0,92

(7)

Literatura Citada

ALCESTE, C.; JORRY, D.E. Análisis de las tendencias actuales en la comercialización de tilapia en los Estados Unidos de Norteamérica y la Unión Europea. In: AQUICULTURA BRASIL, 10., 1998, Recife. Anais... Recife: Associação Brasileira de Aquicultura, 1998. p.349-364.

APPLE, H.B.; LEBOUTE, E.M. Masculinização de pós-larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) utilizando andrógenos através de tratamentos de imersão. In: ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 3., 1995, Ibirubá. Anais... Ibirubá: COTRIBÁ e Universida-de FeUniversida-deral do Rio GranUniversida-de do Sul, 1995. p.113-119. BAROILLER, J.F.; D’COTTA, H. Environment and Sex

determination in farmed fish. Comparative Biochemistry and Physiology Part C, v.130, p.399-409, 2001.

BEARDMORE, J.A.; MAIR, G.C.; LEWIS, R.I. Monosex male production in finfish as exemplified by tilapia: applications, problems, and prospects. Aquaculture, v.197, p.283-301, 2001. BILLY, A.J.; LILEY, N.R. The effects of early and late androgen treatments on the behavior of Sarotherodon mossambicus (Pisces: Cichlidae). Hormones and Behavior, v.19, n.3, p.311-330, 1985.

BLÁZQUEZ, M.; PIFERRER, F.; ZANUY, S.et al. Development of Sex control techniques for European sea bass (diacentrarchus labrax L.) aquaculture: effects of dietary 17 a - metiltestosterone prior to sex differentiation. Aquaculture, v.135, p.329-342, 1995.

BLÁZQUEZ, M.; ZANUY, S.; CARRILLO, M.et al. Critical period of androgen – inducible sex differentiation in a teleost fish, the European sea bass. Journal of Fish Biology, v.58, p.342-358, 2001.

BOSCOLO, W.R.; HAYASHI, C.; MEURER, F. Digestibilidade aparente da energia e nutrientes de alimen-tos convencionais e alternativos para o tilápia do Nilo (O r e o c h r o m i s n i l o t i c u s) . R e v i s t a B r a s i l e i r a d e Zootecnia, v.31, n.2, p.539-545, 2002.

BOSCOLO, W.R.; HAYASHI, C.; SOARES, C.M. et al. Desem-penho e características de carcaça de machos revertidos de Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus), linhagens tailandesa e comum, nas fases inicial e de crescimento. Revista Brasi-leira de Zootecnia, v.30, n.5, p.1391-1396, 2001. BOYD, C. E. Water quality in ponds for aquaculture. Alabama:

Birmingham Publishing Co, 1990. 482p.

CAMPOS-RAMOS, R.; HARVEY, S.C.; MCANDREW, B.J. et al. An investigation of sex determination in the Mozambique tilapia, Oreochromis mossambicus, using synaptonemal complex analysis, FISH, sex reversal and gynogenesis. Aquaculture, v.221, p.125-140, 2003.

CARVALHO, E.D.; FORESTI, F. Reversão de sexo em tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus Trewavas, 1983, induzida por 17 α−metiltestosterona: proporção de sexo e histologia das gônadas. Revista Brasileira de Biologia, v.56, n.2, p.249-262, 1996.

DESPREZ, D.; GÉRAZ, E.; HOAREAU, M.C. et al. Production of a high percentage of male offspring with a natural androgen, 11 b - hydroxyandrostenedione (11bOHA4), in Florida red tilapia. Aquaculture, v.216, p.55-65, 2003.

ECKSTEIN, B.; SPIRA, M. Effects of sex hormones on gonadal differentiation in a cichlid, Tilapia aurea. Biological Bulletin, v.7, p.482-489, 1965.

FIEST, G.; YEOH, C.; FITZPATRICK, M.S. et al. The production of functional sex-reversed male rainbow trout with 17 α

-metiltestosterone and 11 β-hydroxyandrostenedione. Aquaculture, v.131, p.145-152, 1995.

FITZPATRICK, M.S.; GALE, W.L.; CONTRERAS, W. et al. Masculinization of Nile Tilapia (Oreochromis niloticus) by short-term immersion in methyldihydrotestosterone. In: THE ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE & EXPOSITION OF THE WORLD AQUACULTURE SOCIETY, 1997, Seatle. Proceedings... Seatle: World Aquaculture Society, 1997. p.158.

GALE, W.L.; FITZPATRICK, M.S.; LUCERO, M. et al. Masculinization of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) by immersion in androgens. Aquaculture, v.178, p.349-357, 1999. GOETZ, F.W.; DONALDSON, E.M.; HUNTER, G.A. et al. Effects of estradiol 17β and 17 α-methyltestosterone on gonadal differentiation in the coho salmon, Oncorhynchus kisutch. Aquaculture, v.17, p.267-278, 1979.

HAYASHI, C.; BOSCOLO, W.R.; SOARES, C.M. et al. Exigên-cia de proteína digestível para larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) durante a reversão sexual. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, n.2, p.823-829, 2002. HAYASHI, C.; BOSCOLO, W.R.; SOARES, C.M. et al. Uso de

diferentes graus de moagem dos ingredientes em dietas para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) na fase de cresci-mento. Acta Scientiarum, v.21, n.3, p.733-737, 1999. HIOTT, A.E.; PHELPS, R.P. Effects of initial age and size on sex

reversal of Oreochromis niloticus fry using methyltestosterone. Aquaculture, v.112, p.301-308, 1993. KOGER, C.S.; TEH, S.J.; HINTON, D.E. Determining the sensitive developmental stages of intersex induction in medaka (Oryzias latipes) exposed to 17 beta-estradiol or testosterone. Marine Environmental Research, v.50, n.1-5, p.201- 206, 2000.

KRISFALUSI, M.; NAGLER, J.J. Induction of gonadal intersex in genotypic male rainbow trout (Oncorhynchus mykiss) embryos following immersion in estradiol – 17beta.Molecular Reproduction and Development, v.56, n.4, p.495-501, 2000. KUBITZA, F. Tilápia – tecnologia e planejamento na produção comercial. Jundiaí: Divisão de Biblioteca e Documentação, 2000. 289p.

LEONHARDT, J.H. Efeito da reversão sexual em tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1757). Jaboticabal: Universidade Estadual Paulista, 1997. 128p. Tese (Doutorado em Aquicultura) - Universidade Estadual Paulista, 1997. LOVSHIN, L.L.; CYRINO, J.E.P. Status of commercial fresh

water fish culture in Brazil. In: SIMPÓSIO SOBRE MA-NEJO E NUTRIÇÃO DE PEIXES, 2., 1998, Piracicaba. Anais... Piracicaba: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, 1998. p.1-20.

MACINTOSH, D.J.; LITTLE, D.C. Nile tilapia (Oreochromis niloticus) In: BROMAGE, N.R.; ROBERTS, R.J. (Eds.)

Broodstock management and egg and larval quality. London: Blackwell Science Ltda., 1995. p.277-320. MEURER, F. Digestibilidade aparente dos nutrientes e

energia de alguns alimentos protéicos para juvenis de tilápia do Nilo (Orechromis niloticus L.) e efeito do processamento da ração durante a reversão sexual. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2002. 57p. Dissertação de mestrado (Mestrado em Zootecnia) - Univer-sidade Estadual de Maringá, 2002.

(8)

MEURER, F.; HAYASHI, C.; SOARES, C.M. et al. Utilização de levedura spraydried na alimentação de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.). Acta Scientiarum, v.22, n.4, p.479-484, 2000.

PANDIAN, T.J.; SHEELA, S.G. Hormonal induction of sex reversal in fish. Aquaculture, v.138, p.1-22, 1995. PENMAN, D.J.; MCANDREW, B.J. Genetics for the

management and improvement of cultured tiliapias In: BEVERIDGE, M.C.M.; MCANDREW, B.J. (Eds.) Tilapias: biology and explotation. London: Kluwer Academic Publishers, 2000. p.227-266.

PHELPS, R.P.; POPMA, T.J. Sex reversal of tilapia. In: COSTA-PIERCE, B.A.; RAKOCY, J.E. (Eds.) Tilapia aquaculture in the Americas. Louisiana: World Aquaculture Society, 2000. v.2, p.34-59.

PIFERRER, F. Endocrine sex control strategies for the feminization of teleost fish. Aquaculture, v.197, p.229- 281, 2001. PIFERRER, F.; DONALDSON, E.M. Dosage – dependent

differences in the effect of aromatizable and nonaromatizable androgens on the resulting phenotype of coho salmon (Oncorhynchus kisutch). Fish Physiology and Biochemistry, v.9, n.2, p.145-150, 1991.

PIFERRER, F.; DONALDSON, E.M. Gonadal differentiation in coho salmon, Oncorhynchus kisutch, after a single treatment with androgen or estrogen at different stages during ontogenesis. Aquaculture, v.77, p.251-262, 1989. PIFERRER, F.; BACKER, I.J.; DONALDSON, E.M. Effects of

natural, synthetic, aromatizable, and nonaromatizable androgens in male sex differentiation in genotypic female chinook salmon (Oncorhynchus tshawytscha). General and Comparative Endocrinology, v.91, n.1, p.59-65, 1993 POPMA, T.J.; PHELPS, R.P. Status report to commercial

tilápia producers on monosex fingerling productions techniques. In: AQUICULTURA BRASIL, 10., 1998, Recife. Anais... Recife: Associação Brasileira de Aquicultura, 1998. p.127-145.

POPMA, T.J.; GREEN, B.W. Aquacultural production manual: sex reversal of tilapia in earthen ponds. Research and Development Series, v.35, p.1-15, 1990.

SANCHES, L.E.F.; HAYASHI, C. Effect of feeding frequency on Nile tilapia, Oreochromis niloticus (L.) fries performance during sex reversal in hapas. Acta Scientiarum, v.23, n.4, p.871-876, 2001.

SIPAÚBA-TAVARES, L.H.S. Limnologia aplicada à aqüicultura. Jaboticabal: FINEP, 1995. 70p.

SPECKER, J.L.; CHANDLEE, M.K. Methodology for estradiol treatment in marine larval and juvenile fish: uptake and clearance in summer flounder. Aquaculture, v.217, p.663-672, 2003.

STICKNEY, R.R. Status of research on tilápia In: COSTA-PIERCE, B.A.; RAKOCY, J.E. (Eds.) Tilapia aquaculture in the Americas. Louisiana: World Aquaculture Society, 2000. v.2, p.21-33.

STRUSSMANN, C.A.; TAKASHIMA, F.; TODA, K. Sex differentiation and hormonal feminization in pejerrey Odontesthes bonariensis. Aquaculture, v.139, p.31-45, 1996. TORRANS, L.; MERIWETHER, F.; LOWELL, F. Sex-reversal of Oreochromis aureus by immersion in Mibolerone, a synthetic steroid. Journal of the World Aquaculture Society, v.19, n.3, p.97-102, 1988.

TURNER, G.F.; ROBINSON, R.L. Reproductive biology, mating systems and parental care. In: BEVERIDGE, M.C.M.; MCANDREW, B.J. (Eds.) Tilapias: biology and explotation. London: Kluwer Academic Publishers, 2000. p.33-58. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV. SAEG

-Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas. Versão, 7.1. Viçosa, MG: 1997. 150p. (Manual do usuário). WASSERMANN, G.J.; AFONSO, L.O.B.; OTT, R.P. et al.

Masculinização de larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), usando andrógenos, através de banhos de imersão. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37., 2000, Viçosa, MG. Anais... Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2000. (CD-ROM) YAMAMOTO, T. Sex differentiation. In: HOAR, W.S.; RANDALL D.J. (Eds.) Fish physiology. New York: Academic Press, 1969. v.3, p.117-175.

Recebido em: 05/09/03

Referências

Documentos relacionados

A relação entre o solo e a paisagem pode ser entendida como o padrão de distribuição espacial dos atributos do solo e suas relações de dependência com a disposição do relevo,

Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) and Cardiovascular Disease: A Viewpoint on the Potential Influence of Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/Angiotensin Receptor Blockers

A nossa prática clínica, como temos delineado no caso exposto no início deste artigo, tem nos levado a divergir desse modo de condução dos casos de so- frimento psíquico que nos

gica, doença respiratória, doença renal crónica, doença neoplásica, doença autoimune), origem (Atendimento Permanente, Enfermaria), dias de evolução da doença (à

Esse tipo de associação tem sido feita somente em poucas ocasiões no Brasil como em plantios de café e comparações entre plantio convencional e direto (Pimentel et al.,

A EJA é um ensino desafiador, quem a procura, busca também transformações de vida. É preciso olhar efetivamente para esses educandos, de modo a compreender suas experiências

LISTA DE SIGLAS AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem CAF – Colégio Agrícola de Floriano Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CEAD – Centro

• Os atributos de qualidade identificados como mais importantes pelos atacadistas entrevistados (doçura, coloração e tamanho) foram ratificados na avaliação dos lotes