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Fenologia e produtividade da fruta-pão (Artocarpus Altilis) e da Jaca (A. heterophyllus) na Amazônia Central.

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Academic year: 2017

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FENOLOGIA Ε  PRODUTIVIDADE DA FRUTA­PÃO (zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAArtocarpus altilis) Ε  DA JACA (A. heterophyllus) NA AMAZÔNIA CENTRAL

Martha de Aguiar FALCÃO2

, Charles R. CLEMENT3

, João Batista Moreira GOMES3

, Wanders Β . CHÁVEZ  F L O R E S4

, Filomena Ferreira SANTIAGO5

, Vilma Pereira FREITAS6 

RESUMOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA — A fruta­pão (zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAArtocarpus altilis) e a jaca (A. heterophyllus) são comumente cultivadas na 

Amazônia. Ambas apresentaram vários picos de floração ao longo do ano. A fruta­pão floresceu na época  chuvosa e na de estiagem, enquanto que a jaca floresceu principalmente na época chuvosa. A proporção  de inflorescências estaminadas e pistiladas na fruta­pão alternou irregularmente ao longo do ano, enquanto  as flores pistiladas na jaca foram quase sempre mais frequentes. Os frutos da fruta­pão estavam presentes  durante a maioria do ano, com picos de abundância no início da época chuvosa (janeiro a março) e na  época de estiagem (agosto a outubro), enquanto frutos de jaca estavam presentes com abundância na época  chuvosa de 1988 (janeiro a março) e na época de estiagem de 1988 e 1989 (julho a setembro). O vingamento  dos frutos da fruta­pão foi maior que o da jaca, com médias de 76% e 48% por semestre, respectivamente.  Tanto a fruta­pão como a jaca apresentaram uma acentuada caída de frutos entre o vingamento e a maturação,  com médias de 36% e 28% por ano, respectivamente. Embora o número de frutos produzidos por planta  não foi muito diferente (médias de 53 e 45 por planta, respectivamente), a produtividade da jaca foi  expressivamente maior (475 kg/planta) que a da fruta­pão (48 kg/planta), porque os frutos da jaca são  maiores que os da fruta­pão (médias de 8,9 kg e 1,1 kg, respectivamente). As abelhas foram os principais  insetos visitantes, sendo muito mais numerosas que as formigas, borboletas ou moscas. 

Palavras chave: floração, frutificação, vingamento, mudança foliar, insetos visitantes 

Phenology and Yield of Breadfruit (Artocarpus altilis) and Jackfruit (A. heterophylus) in  Central Amazonia 

ABSTRACT — The breadfruit (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg) and the jackfruit (A. heterophyllus

Lamk) are native to Oceania and south Asia, respectively, and were domesticated for their starchy fruits  and nutrient rich seeds. Both are commonly cultivated in Amazonia, in both urban and rural settings. Both  species presented various flowering peaks during the year, with breadfruit flowering in both the rainy and  the dry seasons, while jackfruit flowered principally in the rainy season. The proportion of staminate and  pistilate flowers of breadfruit alternated irregularly during the year, while the pistilate flowers of jackfruit  were generally most abundant. Breadfruits were present on the trees during most of the year, with peaks 

of abundance in the early rainy (January to March) and late dry seasons (August to October), while jackfruits were abundant in the rainy season of 1988 (January to March) and the dry season of 1988 and 1989  (July to September). Fruit set of breadfruit was greater than that of jackfruit (means of 76% and 48% per 

semester, respectively). Both breadfruit and jackfruit presented pronounced fruit abortion between fruit set  and maturation (means of 36% and 28% per year, respectively). Although fruit number produced per tree  was not much different (means of 53 and 45, respectively), estimated jackfruit yield was much greater  (475 kg/tree) than that of breadfruit (48 kg/tree), because jackfruits were much larger than breadfruits (means  of 8.9 kg and 1.1 kg, respectively). Bees were the principal insect visitors, always more numerous than  ants, butterflies or flies. 

Key­words: flowering, fruiting, fruit set, leaf change, insect visitors 

1

 Pesquisa feita com apoio do convênio UA/INPA entre 1987 e 1990, e do CNPq entre 1997 e 2000. 

2

 Bolsista do INPA, modalidade DTI. Av. Col. Teixeira, 386, Cond. Rio Tupana, Apto. 602­A, 69030­481 Manaus, AM, Brasil. E­mail: mfalcao@internext.com.br 

3

 INPA, Cx. Postal 478, 69011­970 Manaus, AM, Brasil.  4

 Doutorando em Botânica, PPGBTRN/INPA, a/c CPCA/INPA, Cx. Postal 478.  5

 Bolsista do CNPq; atual bolsista do INPA, modalidade PCI, com apoio do CNPq.  6

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INTRODUÇÃO zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

As espécieszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg, fruta pão, e A.

heterophyllus Lamk, jaca, da família  Moraceae, são originárias da Oceania  e do sul da Asia, respectivamente.  A m b a s são  c o s m o p o l i t a s e  c o m u m e n t e  c u l t i v a d a s em  t o d a  Amazônia. Sabe­se que sementes da  fruta­pão foram introduzidas no Pará  em 1801 e no Rio de Janeiro em 1809,  procedentes das Antilhas (Corrêa, 

1926). A jaca foi introduzida no Brasil  em 1809, possivelmente em Belém,  p r o c e d e n t e de  C a y e n n e ,  G u i a n a  Francesa (Patino, 1969). 

Arvores da fruta­pão atingem  de 15 a 20 m de altura, com 1,2 m de  diâmetro do tronco a altura do peito.  As inflorescências são unissexuais e  são produzidas nas axilas das folhas;  as masculinas são pêndulas e um tanto  esponjosas, enquanto as femininas são  globosas e eretas; uma inflorescência  chega a ostentar de 1.500 a 2.000  flores (Jarrett, 1976). Aproporçãao de  inflorescências masculinas em uma  á r v o r e é de  6 0 ­ 8 0 % , e se forem  tocadas durante a ântese, elas liberam  uma nuvem de pólen, sugerindo que a  polinização maior é anemófila (vento).  As flores são polinizadas e fertilizadas  no período de 3 a 6 dias (Barrau, 

1976),  s e n d o  p o s s í v e l a  a u t o ­ fecundação pela presença de flores  masculinas e femininas no mesmo  período. Os frutos sincárpicos são  g l o b o s o s ou  o b l o n g o s ,  a m a r e l o ­ esverdeados, com 50 a 60 sementes de  cor  m a r r o m ­ c l a r o ,  u s a d a s  c o m o  alimento, cozidas ou assadas, pois 

p o s s u e m ao redor de  1 3 , 3 % de  proteínas (Quijano & Arango, 1979;  N e g r o n de  B r a v o et al., 1983;  C a v a l c a n t e , 1991). As  p l a n t a s  possuem látex branco, usado para  calafetar embarcações  ( P r a n c e &  Silva, 1975; Ragone, 1997). A fruta­ pão é adaptada às regiões tropicais,  com temperatura de 20 a 35°C, regime  de chuvas de 2.000 a 3.000 mm, e  umidade relativa do ar de 70 a 90%  (Ragone, 1997). 

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tônica, com composição similar à da  fruta­pão (Prance & Silva, 1975;  Cavalcante, 1991). Na índia é também  usado em sopas e  o u t r o s  p r a t o s  culinários, bem como em coquetéis de  frutas e vegetais. O látex serve para  vários fins industriais, e na China é  usado como medicinal (Teaotia &  C h a u h a n , 1969;  T h o m a s , 1980;  Bennett &  N o z z o l l i l o , 1988;  Narasimham, 1990; Soepadmo, 1992;  Ragone, 1997). 

Wielgolaski (1974) definiu a  fenologia como o estudo do efeito  da  p e r i o d i c i d a d e  d a s  c o n d i ç õ e s  c l i m á t i c a s ,  i n f l u e n c i a d o  p e l a s  condições edáficas e ecológicas em  geral, sobre o ciclo biológico das  p l a n t a s ,  e s p e c i a l m e n t e  s o b r e os  ó r g ã o s  r e p r o d u t i v o s e de  c r e s c i m e n t o  v e g e t a t i v o . O  conhecimento da fenologia ajuda o  planejamento e manejo do plantio e  a  c o m e r c i a l i z a ç ã o dos frutos. O  objetivo deste trabalho foi observar e  c o n t r a s t a r a  f e n o l o g i a e a  produtividade de fruta­pão e jaca du­

rante três anos na Amazônia central. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

MATERIAL Ε  MÉTODOS 

Este estudo foi  i n i c i a d o em  agosto de 1987 no ensaio "Consórcio 

com três espécies frutíferas: fruta­pão zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (Artocarpus altilis  ( P a r k i n s o n ) 

F o s b e r g ) ,  j a c a (A. heterophyllus Lamk) e pupunha (Bactris gasipaes H.B.K.)," popularmente chamado da  "Floresta de  a l i m e n t o s " (Arkcoll,  1982), instalado em 1979 no campus  III do Instituto Nacional de Pesquisas  da  A m a z ô n i a ­ INPA,  A v e n i d a  E f i g ê n i o  S a l e s , s/n,  M a n a u s , 

Amazonas, Brasil. As mudas da fruta­ pão e da jaca foram obtidas de árvores  cultivadas nos quintais em Manaus,  selecionadas apenas por sanidade,  vigor e produção de frutos; a fruta­pão  usada foi daquela com sementes, pois  a fruta­pão de massa (sem sementes)  é muita rara em Manaus. O tipo de  solo é latossolo  a m a r e l o , textura  média a arenosa (Ν . P. Falcão, INPA,  com. pess.). O clima é  " A f i , " no  esquema de Kóppen, com médias  a n u a i s de 2.478 mm de  c h u v a e  t e m p e r a t u r a de 25,6°C  ( R i b e i r o ,  1976). Os dados climáticos (Figs. IA,  2A) foram  o b t i d o s da  E s t a ç ã o  M e t e o r o l ó g i c a do  M i n i s t é r i o de  Agricultura, em Manaus. 

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RESULTADOS Ε  DISCUSSÃO 

Floração zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA A fruta­pão apresentou três picos 

de floração ao longo de cada ano (Fig.  I B ) , com picos maiores em 1988  (janeiro/março, abril, julho/setembro)  e  u m a  t e n d ê n c i a de  r e d u ç ã o no  t a m a n h o dos  p i c o s ao longo do  período de observações. É possível  que esta redução foi devido a falta de  adubação. Fownes & Raynor (1993)  observaram apenas um ou dois picos  de produção em cultivares da fruta­ pão de massa em Pohnpei (Oceania). 

A  p o r c e n t a g e m de  inflorescências masculinas e femininas  variou ao longo do ano (Figs. IB, 1C),  com um máximo de 80% masculinas  em  f e v e r e i r o 1988, no pico de  floração, e um mínimo de  2 5 % num  período quase sem flores. Barrau  (1976) observou a mesma proporção  m á x i m a , mas a  m e n o r  p r o p o r ç ã o  observada aqui foi bem inferior ao  mínima observado por ele  ( 6 0 % ) ,  possivelmente por ter sido observado  num período de pouca floração. Em  picos alternados, as inflorescências  femininas foram mais abundantes que  as masculinas (Fig. IB), sem relação  aparente com a frutificação (Fig. ID). 

Vinte  p o r c e n t o das  inflorescências femininas da fruta­pão  revestidas com saquinhos de morim  d u r a n t e 15 dias  v i n g a r a m frutos,  sugerindo que a auto­fecundação é  p o s s í v e l .  B a r r a u (1976) havia  mencionada esta possibilidade, sem  apresentar uma estimativa da taxa de  a u t o ­ f e c u n d a ç ã o .  R a g o n e  ( 1 9 9 7 )  menciona ainda que inflorescências  'anormais' têm sido observadas com 

flores  m a s c u l i n a s e  f e m i n i n a s ,  sugerindo a existência de uma certa  taxa de hermafroditismo. 

A jaca floreceu durante quase  todo o ano (Fig. 2B), com menor  intensidade no período da safra. Em  1988, houve quatro picos sucessivos  de floração (fevereiro, abril/maio,  julho, setembro), enquanto houve três 

picos em 1989, sendo dois sucessivos  (abril/maio, julho) e um separado dos  outros, perto do final do ano (outubro/  n o v e m b r o ) . A floração  a c o n t e c e u  principalmente na época chuvosa e no  início da  é p o c a de  e s t i a g e m ,  extendendo durante a maior parte da  estiagem (1988), embora com menor  intensidade; em 1989 houve  u m a  pausa da floração no final da estiagem  (setembro/outubro). No sul da índia, a  floração da  j a q u e i r a  a c o n t e c e de  dezembro a maio, com variações que  d e p e n d e m das  c o n d i ç õ e s  a g r o ­ climáticas (Teaotia & Chauhan, 1969). 

O b s e r v o u ­ s e  q u e as  inflorescências femininas foram quase  sempre mais numerosas que as masculinas  ao longo do ano, variando de 50 a 65%  feminina durante os períodos de maior  floração (Fig. 2C). Quando teve pouca  floração, a proporção feminina aumentou  até 100%, como por exemplo em  dezembro 1988 e janeiro 1989. Estas  proporções contrastam com as da fruta­pão  (Fig. 1C), onde as inflorescências  masculinas e femininas variaram em  abundância ao longo do ano. 

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que ocorre na fruta­pão. Soepadmo  (1992) afirma que ainda não se sabe  se a jaca é principalmente anemófila  (polinizada pelo vento) ou entomófila  (por insetos), embora ambos processos 

tenham sido comentados. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Frutificação 

Na fruta­pão, o desenvolvimento  dos frutos ocorreu quase concomitante  à floração (Fig. ID), com o maior pico  de janeiro a março, na época chuvosa,  e um pico menor de agosto a outubro,  no período da estiagem. Durante o  maior pico, as árvores chegaram a  produzir 30 frutos, e durante o menor,  ao redor de 10 frutos. Embora as  safras foram  p r o n u n c i a d a s , havia  a l g u n s frutos nas 12  á r v o r e s na  maioria dos meses do ano. Fownes &  Raynor (1993) observaram que a  maioria das cultivares da fruta­pão de  massa tiveram apenas um pico de  produção num regime climática quase  sem estações, muito diferente das  observações aqui relatadas, embora  Rajendran (1992) afirma que a maioria  das cultivares da fruta­pão de massa  florecem e frutifícam ao longo do ano.  A maturação dos frutos da fruta­pão  levou de 60 a 90 dias após a  fecundação, fato isto também relatado  por Purseglove (1968). Observou­se  ainda  q u e os frutos foram  m a i s  atacados por fungos durante a época  chuvosa que na época de estiagem. 

Na jaca, o desenvolvimento dos  frutos  t a m b é m  o c o r r e u quase  concomitante à floração (Fig. 2D),  mas a ocorrência dos picos de safra foi  menos regular que na fruta­pão. Em  1988, houve um pico grande no início 

do ano (época chuvosa), seguido por  um pico na época de estiagem. Em  1989, o pico da época chuvosa foi  inexpressiva,  e n q u a n t o o pico da  época de estiagem foi similar ao do  ano anterior. Na  í n d i a , a  j a c a  normalmente produz no início do ano,  embora também pode produzir no  início do segundo semestre (Teaotia &  Chauhan, 1969), embora a relação  com a chuva não foi explicada. A  jaqueira teve frutos nas árvores du­

rante a maioria do meses, com um  mínimo no final da época de estiagem  e início da época chuvosa (novembro  a  f e v e r e i r o ) . Ao  l o n g o das  o b s e r v a ç õ e s , houve uma redução  gradual no  n ú m e r o de frutos  produzidos sugerindo mais uma vez o  esgotamento de nutrientes no solo. A  maturação dos frutos da jaca levou de  120 a 150  d i a s ,  c o m o  o b s e r v a d a  também na índia (Teaotia & Chauhan, 

1969). 

Mudança Foliar 

Tanto na fruta­pão como na  jaca, a mudança foliar ocorreu depois  da safra, como na maioria das fruteiras  estudadas por Falcão (1993). Supõe­se  que a senescência foliar seja devido à  translocação de fotoassimilados e  minerais das folhas para os frutos  (Browning, 1985). 

Vingamento 

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7 0 0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  ­ι  6 0 0 ­zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA _ i  5 0 0 ­

o

£  4 0 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I  3 0 0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Η zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

D.  2 0 0  100 

fa T e m p,

czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA( Y 2 ) Pl u v . ( m m)(Y1) U R( % ) ( Y 2 ) — - - l n so l.(Y1) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

..-•v..,

J

 u  

y-I

^ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Λ  Λ 

~7 r 120 

­ 1 0 0 

­ 8 0  51 

• o L 6 0 g 

ρ 

μ 40 ϋ 

Figura 1. Fenologia da fruta­pãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (Artocarpus altilis) na Amazônia Central de agosto 1987 a junho 

(7)

7 0 0 η  6 0 0 ­

5 0 0 ­zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

j  4 0 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I  3 0 0 Η  zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

>

ϊ   2 0 0 ­

100 

T e m p ' C  ( Υ 2 | zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA- P l u v . ( m m ) ( Y 1 )  UR (% )   ( Y 2 )  - - I n s o l .  ( Υ )  ρ  120 

­ 1 0 0 

­ 8 0 ; zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

/ \ J

Λ Λ

/ \

6 0 

­  I n f l o r .  F e r n . 

Figura 2. Fenologia da jacazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (Artocarpus heterophylus) na Amazônia Central de agosto 1987 a 

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p r i m e i r o  s e m e s t r e de 1989,  aumentando ligeiramente até o final  d a s  o b s e r v a ç õ e s (Fig.  3 A ) , com  média±d.p. de 76±14% por semestre.  Rajendran (1992) relatou que ao redor  de  7 5 % das inflorescências femininas  vingam, que concorda com nossas  observações. Rajendran (1992), no  entanto, afirmou que o vingamento é  reduzido na época chuvosa, que não  ocorreu em 1988, mas ocorreu em  1989. O padrão de vingamento não foi  claramente relacionado com a chuva  no período das observações; em lugar  deste, houve uma redução gradual até  meados das observações, seguida por  uma recuperação gradual, embora  parcial. As razões deste padrão não são  claras. 

O  v i n g a m e n t o  d a s  inflorescências femininas da  j a c a  t a m b é m foi alta  n o  i n í c i o  d a s  o b s e r v a ç õ e s  ( 8 0 % ) ,  c a i n d o  drasticamente no primeiro semestre de 

1989  ( 2 0 % )  a n t e s de  a u m e n t a r  novamente no final das observações,  com  m é d i a + d . p . de  4 8 ± 2 2 %  p o r  semestre. O padrão de vingamento da  jaca seguiu ao da fruta­pão, embora o 

vingamento tenha sido sempre menor. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Produtividade 

A produtividade da fruta­pão  depende do  n ú m e r o de flores  produzidas, o vingamento, o aborto de  frutos antes de sua maturação, o número  de frutos que chegam a madurecer e o  número de plantas/ha. A proporção de 

j-d 88 j-j 89 SEMESTRES

j-d 89 Η  90 

Figura 3. Percentagem de vingamento semestral em (A) fruta­pãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (Artocarpus altilis) e (B) jaca  (Artocarpus heterophylus) na Amazônia Central do segundo semestre de 1987 ao primeiro 

(9)

frutos caídos antes da maturação ao  longo do ano variou de 33 a 39% no  período, o que foi similar a proporção  observada por Fownes & Raynor (1993)  na fruta­pão de massa na Oceania  (média 34%, intervalo 9 a 65%). O  número médio de frutos maduros  colhidos das árvores foi 48 (Tab. 1),  com pouca variação de ano a ano. Este  número é muito inferior à produção  observada por Fownes & Raynor  (1993), de 100 frutos/planta,  provavelmente porque os solos de  Pohnpei são de origem vulcânico,  enquanto os da Amazônia central são  pobres em nutrientes. Seguindo Barrau  (1976), árvores da fruta­pão de massa  produzem de 50 a 150 frutos na  Oceania, cerca 200 frutos na índia, com  um máximo registrado de 700 frutos. 

Em 1987, a maioria dos frutos  maduros foram colhidas em abril e  maio, embora havendo alguns frutos  disponíveis de maio até dezembro  (Fig. 4A). Em 1988, a produção foi  mais uniforme ao longo do período de  abril a dezembro. Em ambos anos  houve pouca produção no primeiro  trimestre, quando é o pico da estação  chuvosa. 

O s frutos da fruta­pão com  sementes pesaram ao redor de 1 kg  (Tab. 1), com variação de 700 g a 1,6  kg. Esta variação é muito similar à  observada na fruta­pão de massa na  Oceania (0,8 a 1,8 kg; Fownes &  Raynor, 1993) e maior que aquela  relatado por Barrau (1976: 0,4 a 1,2  kg). As sementes representam ao redor  de 40% do peso do fruto fresco, sendo  o restante descartado. 

Com base nestes dados, estimou­

se que estas árvores de fruta­pão  produziram ao redor de 48 kg cada  (Tab. 1), perto do mínimo relatado por  Massal & Barrau (1954), que foi de 50  a 250 kg/árvore. Vale lembrar que  estas árvores estavam num sistema  a g r o f l o r e s t a l , de forma  q u e a  competição com as plantas ao redor  poderia ter reduzido esta produção,  além da  q u a l i d a d e do solo. A  produtividade foi 4,8 t/ha (assumindo 

100 árvores/ha), muito inferior às  estimativas mais comuns (16 a 30 t/ha;  Ragone, 1997). 

Na jaqueira, a proporção de  frutos caídos antes da maturação ao  longo do ano variou de 27 a 29% no  período. O número médio de frutos  maduros colhidos das árvores foi 53  (Tab. 1), com pouca variação de ano  a  a n o .  S o e p a d m o  ( 1 9 9 2 )  r e l a t o u  estimativas de 100 a 200 frutos por  planta na Asia, mas considerou a  maioria destas a serem altas, de forma  que o número de frutos observados  aqui pode ser considerado razoável, e  é maior que o número relatado por  Morton (1987) no oeste da índia—25  frutos/árvore. 

Em maio de 1987, ocorreu um  pico de frutos maduros de jaca e houve  um  r a z o á v e l  n ú m e r o de frutos  d i s p o n í v e i s  m e n s a l m e n t e até  d e z e m b r o (Fig.  4 B ) , diferente da  distribuição da produção de fruta­pão.  Em 1988, a  p r o d u ç ã o  a u m e n t o u  gradualmente de junho a dezembro.  Em  a m b o s anos houve  p o u c a ou  n e n h u m a  p r o d u ç ã o no  p r i m e i r o  trimestre, que é o pico da estação  chuvosa. 

(10)

redor de 9 kg (Tab. 1), com variação  de 7 a 11 kg. Esta variação é menor  que a relatada por Soepadmo (1992),  de 10 a 20 kg. Ε  possível que esta  diferença seja devido à imaturidade  das plantas, pois só estavam no início  de sua fase reprodutiva, mas também  pode ser devido aos genótipos e aos  solos pobres de Manaus. Diferente da  fruta­pão de caroço, a jaca produz  polpa em abundância (34%) e apenas 

12% de sementes. Similar à fruta­pão,  c a d a fruto  p o s s u e um  g r a n d e  porcentagem de casca e placenta que  é descartada (43%). 

Com base nestes dados, estimou­ se que estas jaqueiras produziram ao  redor de 475 kg cada (Tab. 1), bem 

abaixo das estimativas citadas na  literatura mas acima dos dados de  Malásia reportados por Soepadmo  (1992), de 70 a 100 kg/árvore. Vale  lembrar que estas árvores estavam  num sistema agroflorestal, de forma  que competição com plantas ao redor  pode ter reduzido a produção, além  destas plantas crescerem em solo de  baixa qualidade e ser relativamente  juvenis. Esta produção é equivalente a 

47,5 t/ha (assumindo 100 árvores/ha),  o que é bem maior que o Soepadmo 

(1992) considere real. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Insetos Visitantes 

D u r a n t e as  o b s e r v a ç õ e s ,  v e r i f i c o u ­ s e que  v á r i o s  i n s e t o s 

Maduros [x] Caídos

t ­ ^ y i Ρ 

d j f

1987 & 1988

Figura 4. Fenologia de frutos caídos e maduros na Amazônia Central ao longo de 1987­88. A. 

(11)

visitavam tanto as inflorescências da  fruta­pão, como as da jaca. Na época  de maior floração foram observadas as  s e g u i n t e s  e s p é c i e s :  a b e l h a s 

(Heminoptera: Apidae) ­zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Melipona seminigra cfr. merrillae (Cockerell), 

Apis mellifera cfr. adansonii (Latreille), Plebéia minima (Gribado),  Paratrigona impunctata  ( D u c k e ) ,  Trigona sp.; formigas (Heminoptera:  F o r m i c i n a e ) ­ Camponotus  s p . ;  borboletas (Lepidoptera: Nynphalidae:  Heliconiinae) ­ Heliconius numata ( C r a m e r ) ; e  m o s c a s  ( D i p t e r a ,  Syrphidae) ­ Ornidia obesa (Fabri­ cius). Ragone (1997) relata a presença  de abelhas em inflorescências da fruta­ pão, embora não seja claro se são  polinizadores ou apenas coletores de  pólen.  S o e p a d m o (1992) relata a  presença de moscas e besouros em 

i n f l o r e s c ê n c i a s da  j a c a ,  e m b o r a  t a m b é m  n ã o seja claro se são  polinizadores. Como ocorreu com os  outros autores, não podemos afirmar  que os insetos visitantes dessas árvores 

em Manaus são ou não polinizadores. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

CONCLUSÕES 

Tanto a fruta­pão como a jaca  apresentam various picos de floração  ao longo do ano, com a árvore de  fruta­pão florescendo tanto na época  c h u v o s a  c o m o na de  e s t i a g e m ,  enquanto que a jaqueira floresce mais  na época chuvosa. A proporção de  flores estaminadas e pistiladas da  fruta­pão alterna  d e  f l o r a ç ã o à  floração, enquanto que na jaca esta  proporção geralmente favorece às  flores pistiladas. Os frutos da fruta­pão  estão presentes durante a maioria do 

Tabela 1. Componentes dos frutos de fruta­pão (Artocarpus altilis) e jaca (A. heterophylus)

avaliados em 1984 e 1986, respectivamente, na Amazônia Central e estimativas de produção  por planta (dados de 1987 e 1988). Usa­se somente as sementes de fruta­pão em Manaus, 

enquanto tanto a polpa como as sementes de jaca são usadas. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

F r u t a - p ã o ( n = 3 2 ) J a c a ( n = 1 1 )

C o m p o n e n t e m e d i a± d.p. m ín.-máx. média± d.p. mín.-máx.

p e s o d o s f r u t o s ( k g ) 1.08± 0,02 0 , 7 0 - 1 , 6 0 8,89± 1,23 6 , 7 - 1 1 ,0

p e s o d a s s e m e n t e s ( k g ) 0,45± 0,15 0 , 2 0 - 0 , 8 5 1,1 3± 0,33 0 , 7 + 1 , 6 5

% s e m e n t e s 4 1 ± 1 0 1 3 - 5 8 12 ±2 9 - 1 6

n° d e s e m e n t e s 53± 17 2 8 - 9 6 174± 52 9 7 - 2 5 4

p e s o médio d a s s e m e n t e s ( g ) 8,7± 2,1 2 , 1 - 1 5 , 0 6,6± 0,6 5 , 8 - 7 , 5

p e s o d a p o l p a ( k g ) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA- - 3,07± 0,78 2 , 0 5 - 4 , 3 0

% p o l p a -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA- 3 4 ±6 0 , 2 5 - 0 , 4 6

% d e s c a r t e 59± 10 4 2 - 8 8 4 3 ±6 4 1 - 6 1

n° frutos/árvores 45± 1 5 3 ± 7

(12)

ano, com picos de maior abundância  no início da época chuvosa e no final  da época de estiagem, enquanto frutas  de  j a c a são mais  a b u n d a n t e s nas  árvores durante a época chuvosa. O  vingamento de frutos da fruta­pão é  maior que o da jaca. Tanto a fruta­pão  como a jaca apresentaram acentuada  caída de frutos entre o vingamento e  a maturação, com médias de 36% e  2 8 % por  a n o ,  r e s p e c t i v a m e n t e .  E m b o r a o  n ú m e r o de frutos  produzidos por planta não tenha sido  muito diferente, com médias de 53 e  45 por planta, respectivamente, a  produção estimada da jaca é maior  (475 kg/planta) do que da fruta­pão  (48 kg/planta), porque os frutos da  jaca são muito maiores que os da  fruta­pão, com médias de 8,9 kg e 1,1 

kg, respectivamente. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

AGRADECIMENTOS  Agradecemos ao Dr. Francisco J.  Peralta, Laboratório de Entomologia  do Instituto Nacional de Pesquisas da  Amazônia (INPA), pela identificação  dos insetos; a Ms. Biatriz Ronchi­ Teles pela  c o r r e ç ã o dos  n o m e s  científicos dos insetos; a Maria José  Printes Silva Rolim, Maria Gracimar  P a c h e c o de Araújo e  R o z a n a M.  Galvão, pela ajuda no laboratório e  manejo dos dados; a Dr­ Marlene  F r e i t a s da Silva,  p e l a s  c r í t i c a s e  sugestões sobre o manuscrito. 

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Aceito para publicação em 07/03/2001 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Imagem

Figura 1. Fenologia da fruta­pão zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  (Artocarpus altilis) na Amazônia Central de agosto 1987 a junho 
Figura 2. Fenologia da jaca zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  (Artocarpus heterophylus) na Amazônia Central de agosto 1987 a 
Figura 3. Percentagem de vingamento semestral em (A) fruta­pão zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  (Artocarpus altilis) e (B) jaca  (Artocarpus heterophylus) na Amazônia Central do segundo semestre de 1987 ao primeiro 

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