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A necrose da base da fôlha do sisal.

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Academic year: 2017

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BREVE REVISÃO DA LITERATURA

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de potássio na base de 2 0 0 gr por planta. Plantas novas de sisal come-çaram a apresentar, na idade de 12 a 18 meses, depois de terem crescido normalmente, manchas necróticas na base das folhas. O tecido neste lugar se tornava preto e as folhas secavam completamente mais tarde. Drummond (4, 5 e 6 ) descreve esta moléstia em culturas de Anápolis e Araraquara. Procurou estudar a causa do mal sem chegar a um resul-tado concludente. No início julgou tratar-se de uma deficiência de potássio dos solos, onde o sisal era cultivado, idêntica à constatada em Java, mas, depois, assegurou que a moléstia estava em estreita relação com as baixas temperaturas. Entretanto, aquele autor é de opinião que se trata de uma doença de natureza não parasitária.

Morstatt ( 8 ) descreve a moléstia da "dobra das folhas" na Africa Oriental, em Tanga e Dar-se-Salaam, onde apareceu pela primeira vez em 1 9 1 1 . O s bordos das folhas começam a morrer na zona estreita, próxima da base, tomando-se escuros. Em seguida, a folha murcha e dobra-se neste ponto. A moléstia ocorre somente em plantas com

18 meses de idade. Constatou ainda que as plantas que haviam rece-bido uma adubação de cinzas de madeira não eram atingidas pelo mal. Além da deficiência de potássio, o autor também supõe que os solos impermeáveis e pobres em ácido fosfórico são responsáveis pelo apareci-mento desta.

Rombouts ( 9 ) , em 1 9 3 6 , constatou, no Campo de Policultura do Instituto de C a c a u da Baía, em Almada, uma moléstia na base das folhas do sisal. A julgar pela sua escassa descrição, é idêntica à observada em nosso meio. Segundo o referido autor, lesões necróticas, asseme-lhando-se a queimaduras, se formam iniciando-se no centro ou nos bordos das folhas. Tais lesões aumentam e acabam por cercear a base da folha. Esta, freqüentemente, dobra-se no lugar da necrose. Adianta ainda que a moléstia é comum em solos ruins, especialmente em terrenos arenosos, como são os do Campo de Almada. A causa seria a falta de potássio ou de fosfatos no solo.

Staner e Verplancke ( 1 0 ) observaram um estado patológico seme-lhante em Inkisi, Congo Belga. Concluíram que as manchas presentes na base das folhas de sisal eram de origem fisiológica, isto é, devido à fome de potássio das plantas.

Silberschmidt ( 1 1 ) estudando material proveniente da cultura de Anápolis, acha que, provavelmente, a "leaf foot disease" é uma moléstia de virus .

SINTOMATOLOGIA

Uma planta com os sintomas típicos da necrose da b a s e da folha, apresenta as folhas afetadas dobradas na região das lesões necróticas, de modo que a extremidade toca o solo. Pelas figuras 1 e 2 pode-se observar o aspecto caraterístico de uma planta afetada em comparação com o de uma planta sadia.

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em uma, mais raramente na parte central. As lesões aumentam em tamanho até ocupar toda a página inferior da folha, numa extensão de c e r c a de 10 cm, seja pela coalescência de manchas laterais, seja pelo aumento de uma única. Forma-se aí uma larga faixa de tecido preto e seco, como mostram as figuras 3 e 4 . Quando a área necrótica atinge este ponto, a folha perde a sua turgescência e apresenta uma descolo-ração geral. Suas margens se enrolam para dentro, e, finalmente, dobram-se na região necrótica de modo que a sua extremidade toca o chão. As lesões são deprimidas em ambas as páginas da folha.

Constatamos que esta moléstia se manifesta sempre em plantas novas, com c e r c a de 12 a 2 4 meses de idade, nunca antes e nem em plantas j á adultas. Também, a julgar pelo que temos observado, ela inicia seu aparecimento em uma plantação somente nas folhas que atingiram um certo grau de maturidade. Nunca a constatamos em folhas novas, que acabam de se destacar do broto central, nem tampouco nas completamente maduras. Atinge somente aquelas situadas em um ângulo de 4 5 a 7 5 graus com a horizontal.

Notamos que, às vezes, se forma, na página inferior da folha, no ponto da necrose, uma exudação resinosa. Observamos também que, ao lado de plantas, às vezes, bem desenvolvidas e bastante afetadas pela moléstia, encontram-se outras menos vigorosas, mas completamente indenes. Finalmente, verificamos que folhas com necrose na fase inicial muitas vezes se regeneram e permanecem depois sadias.

ENSAIO DE ADUBAÇÃO

O ensaio de adubação para estudo da moléstia, o mais simples possível, obedeceu à distribuição seguinte:

C O N T R O L E K2SO4 C a C O s

C a C O s C O N T R O L E K 2 C O 4

K2S 04 C a C O s C O N T R O L E

Além dos tratamentos com sulfato de potássio e controle, acrescen-tamos também tratamento com carbonato de cálcio, porque, segundo Vageler ( 1 2 ) , o sisal requer para seu bom desenvolvimento um solo com pH acima de 7, afirmando categoricamente que, em solos ácidos, a necessidade de cálcio é o fator limitante da produção.

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Como material de plantio utilizaram-se bulbilhos mantidos em viveiro durante um ano. No transplante procedeu-se a uma escolha rigorosa das mudas, de modo a proporcionar aos tratamentos um material uniforme.

Cada tratamento constou de 10 plantas, dispostas em duas fileiras de 5, observando-se o espaçamento de 1,5 m entre as plantas e de 2 , 5 m entre as fileiras. O s tratamentos foram separados entre sfi por uma linha de bordadura, assim como o ensaio do resto do terreno.

ANÁLISES QUÍMICAS

Como suspeitássemos de que a causa deste distúrbio fisiológico se devia a uma deficiência de potássio no solo, mandamos efetuar uma análise química de folhas afetadas e sadias. O s resultados obtidos, média de duas amostras, estão dispostos na tabela I.

T A B E L A I

P E R C E N T A G E M MÉDIA D O S ELEMENTOS D O S A D O S EM F O L H A S A F E -TADAS E SADIAS, C A L C U L A D A NA S U B S T Â N C I A S E C A A 1 0 0 - 1 1 0 ° C .

ELEMENTOS

F O L H A A F E T A D A

Somente a p a r t e c o m n e c r o s e

S e m a p a r t e c o m a n e c r o s e

Folha sadia d e planta normal

C i n z a s K20 . .

C a O . P s O s . . N total M g O .

5 , 3 3 4 0 , 4 6 3 3 , 7 2 6 0 , 1 6 3 1 , 1 1 7 0 , 7 9 5

8 , 9 2 1 0 , 7 3 6 5 , 8 4 2 0 , 2 6 0 1 , 5 0 1 1 , 6 8 0

9 , 0 8 2 0 , 9 9 2 5 , 6 8 9 0 , 3 9 3 1 , 8 0 7 1 , 4 8 5

Segundo Doop ( 3 ) , o teor de K20 nas plantas sadias importa em

c e r c a de 1,8% da substância seca, enquanto nas afetadas este teor se reduz à metade. As diferenças entre os nossos resultados e os deste autor se devem possivelmente ao material analisado. Nós apenas anali-samos as folhas, enquanto Doop utilizou, para análise, a planta toda. Todavia, os resultados analíticos além de confirmarem a nossa previsão, concernente ao teor em potássio nas folhas sadias e afetadas, também mostram as variações existentes em outros elementos nutritivos.

Doop ( 3 ) , também aásegura existir uma relação direta entre o teor em potássio do solo e o distúrbio fisiológico em questão. Esta relação foi evidenciada por numerosas análises efetuadas por Vageler, em amostras de terra vermelha de Java, coletadas em culturas apresentando plantas atacadas. Vageler. determinou que existe nestes solos um valor limite

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esta moléstia é inevitável. Segundo o mesmo autor, este limite parece

importar em 1 4 0 Kg de K20 trocável por hectare, para a camada de

10 cm superiores do solo.

Uma análise sumária da terra do presente ensaio, executada pela S e c ç ã o de Química Mineral, sobre amostra média dos controles, revelou os seguintes resultados :

Perda ao rubro 1 2 , 5 0 7 %

K20 0 , 0 1 0 %

C a O 0 , 0 6 8 %

P20 5 0 , 0 2 2 %

N total 0 , 1 3 9 % Acidez 5 , 5 0 Por esta análise podemos verificar, em relação ao potássio, elemento

que mais interessa ao caso, que a terra em questão é muitíssimo fraca. Todavia, esse processo de tratamento do solo, com ácido clorídrico, extrai um teor de potássio superior ao trocável, que se acha retido pelos colóides do solo e que a planta pode assimilar. Porisso, mandamos efetuar uma determinação deste, em amostra média de terra coletada dos con-troles. Segundo a análise, efetuada pela S e c ç ã o de Agrogeologia, o teor em K20 trocável nesta terra foi determinado como sendo de 6 0 Kg

por hectare para os 10 cm superiores do solo. Naturalmente, não podemos generalizar às nossas condições o valor limite determinado por Vageler, para as terras vermelhas de Java, que tem apenas um valor local. Contudo, para o nosso caso, podemos asseverar que o teor de

K2 0 trocável está muito aquém do limite mínimo, o qual, entretanto,

não estamos possibilitados a indicar.

RESULTADOS E C O N C L U S Õ E S

Um ano depois de instalado o ensaio, portanto quando as plantas tinham um ano em cultura definitiva, foi efetuado o primeiro protocolo das plantas afetadas, anotando-se então o número de folhas sadias e doentes. O s protocolos subsequentes, em número de três, foram reali-zados bimensalmente. Para simplificar, em lugar de fornecer os dados por planta, apresentamos os dados para cada tratamento. Assim, na tabela II, estão dispostos os números de fôlhas sadias e afetadas e as percentagens destas, para cada tratamento e protocolo.

T A B E L A I I

NÚMERO DE F O L H A S SADIAS E A F E T A D A S E PERCENTAGENS DE F O L H A S A F E T A D A S P O R TRATAMENTO E P R O T O C O L O

P R O T O C O L O

K2S 04 C a C 03 C O N T R O L E

P R O T O C O L O

F . S . F . A . % F . S . F . A . % F . S . F . A . %

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A seguir, na tabela III, estão dispostos os resultados do número de plantas sadias e afetadas, assim como as percentagens destas, para cada tratamento e protocolo.

T A B E L A I I I

NÚMERO DE PLANTAS SADIAS E A F E T A D A S E PERCENTAGENS DE PLANTAS A F E T A D A S P O R TRATAMENTO E P R O T O C O L O

P R O T O C O L O

K2S 04 C a C O s C O N T R O L E

P.S. P . A . % P.S. P.A. % P.S. P.A. %

1 . 2 / 1 0 / 4 2 2 1 9 3 0 . 0 2 3 7 2 3 . 3 2 . 2 / 1 2 / 4 2 — — — 1 8 1 2 4 0 . 0 1 3 1 7 5 6 . 6 3 . 2 / 2 / 4 3 — — — 1 8 1 2 4 0 . 0 9 2 1 7 0 . 0 4 . 2 / 4 / 4 3 11 1 9 6 3 . 3 4 2 6 8 6 . 6

Para ilustrar a evolução da moléstia apresentamos, a seguir, dois esquemas do ensaio, para o primeiro e quarto protocolos, nos quais os x representam plantas afetadas e os pontos (.) plantas sadias.

1.° P r o t o c o l o 4 . ° P r o t o c o l o

X X X X . X X X X X . . X X X . X X

.

X X X

X X X .

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X

X X X X

X X X X

X X X

X . X

X X .

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AGRADECIMENTOS

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S i s a l ( A g a v e s i s a l a n a P e r r i n e ) g r o w i n g i n various l o c a l i t i e s of t h e S t a t e of S ã o P a u l o is often h e a v e l y d a m a g e d b y " l e a f b a s a l n e c r o s e " , w h o s e symptoms a r e i d e n t i c a l with t h e " l e a f foot d i s e a s e " r e p o r t e d from J a v a , E a s t Africa a n d B e l g i a n C o n g o .

T h e affected l e a v e s show in t h e initial s t a g e s s m a l l spots of b l a c k , slightly shrivelled tissue on t h e lower p a r t of t h e leaf. T h e s e g r a d u a l l y s p r e a d out. During t h e l a t e r s t a g e s t h e affected l e a v e s b e n t o v e r at this point. O n l y a p p r o x i m a t e l y m a t u r e l e a v e s of plants b e t w e e n 1 8 to 3 0 months old a r e affected.

This d i s t u r b a n c e was first o b s e r v e d in Anápolis, A r a r a q u a r a a n d C a m p i n a s . It was t h o u g h t to b e d u e to K d e f i c i e n c y in t h e soil. In o r d e r to p r o v e this a small fertilizer e x p e -r i m e n t was e s t a b l i s h e d at C a m p i n a s m a i n l y to study t h e effect of potassium sulfate a s a control m e a s u r e for this " d i s e a s e " . T h e e x p e r i m e n t also i n c l u d e d c a l c i u m c a r b o n a t e a n d c o n t r o l plots, e a c h t r e a t m e n t b e i n g r e p l i c a t e d t h r e e times.

T h e results d e m o n s t r a t e d that t h e t r o u b l e c a n b e e a s i l y c o n t r o l e d b y t h e u s e ot potassium sulfate a p p l i e d i n t h e first y e a r of cultivation (two y e a r s after p l a n t i n g i n t h e n u r s e r y ) . At all plots not t r e a t e d with K t h e t y p i c a l b l a c k spots a p p e a r e d on the l e a v e s a b o u t o n e y e a r after planting. C o n s i d e r a b l e d a m a g e was c a u s e d b y this p h y s i o l o g i c a l d i s t u r b a n c e in all t h e s e plots, u p to 8 6 , 6 % of t h e plants a n d 1 5 , 4 % of all l e a v e s b e i n g d a m a g e d at t h e t h r e e c o n t r o l plots 1 8 months after planting.

T h e " l e a f b a s a l n e c r o s e " is until now the s i n g l e p r e v a l e n t a n d destructive " d i s e a s e " of sisal in t h e S t a t e of S ã o Paulo, w h e r e t h e p l a n t is g e n e r a l l y cultivated o n K d e f i c i e n t soils. This e x p l a i n s its o c c u r r e n c e in almost ail plantations. T o avoid this d i s t u r b a n c e sisal should b e cultivated on r i c h soils a n d fertilised with K sulfate if g r o w n o n poor o n e s .

L I T E R A T U R A C I T A D A

1. D o o p , J . E . A . d e n K a l i m a n g e l e r s c h e i n u n g e n b e i sisal u n d m a n i o k (Kassave) D i e E r n á h r u n g d e r Pflanze 3 3 : 1 0 8 - 1 1 0 . 1 9 3 7 .

2 . D o o p , J . E . A . d e n T h e utilisation of sisal waste in J a v a a n d S u m a t r a . Part I I I . T h e East African A g r . J o u r . 4 : 3 4 3 - 3 5 1 . 1 9 3 8 - 3 9 .

3 . D o o p , J . E . A . d e n G r o e n e b e m e s t i n g , kunstmest in a n d e r e f a c t o r e n in S i s a l - e n C a s s a v e - p r o d u c t i e . D e r B e r g c u l t u r e s 9 : 1 2 9 3 - 1 2 9 8 . 1 9 3 5 .

4 . D r u m m o n d G o n c a l v e z , R . D o e n ç a do sisal. O B i o l ó g i c o 2 : 2 5 3 - 2 5 4 . 1 9 3 6 . 5 . D r u m m o n d G o n ç a l v e s , R . M a n c h a s d a fôlha d o sisal. O B i o l ó g i c o 5 : 1 7 9 - 1 8 0 .

1 9 3 9 .

6 . D r u m m o n d G o n c a l v e z , R . D o e n ç a d a fôlha d o s i s a l . O B i o l ó g i c o 7 : 2 9 6 - 2 9 7 . 1 9 4 1 .

7 . M e d i n a , J . C . Relatório do S e r v i ç o d e G e n é t i c a do Instituto A g r o n ô m i c o . 2 : 3 0 8 -3 0 9 . 1 9 4 0 - 4 1 (Não p u b l i c a d o ) .

8 . M o r s t a t t , H . B l a t t k r a n k h e i t e n d e r S i s a l a g a v e . D e r Tropenpflanzer 3 3 : 3 0 7 -3 1 2 . 1 9 -3 0 .

9 . R o m b o u t s , J . Duas moléstias do h e n e q u e n ( A g a v e s i s a l a n a ) . O C a m p o 8 : n . ° 8 6 : 6 0 . 1 9 3 7 .

1 0 . S t a n e r , P . e G . V e r p l a n c k e . U n Etat p a t h o l o g i q u e du sisal a u C o n g o B e l g e . Bul. A g r . C o n g o B e l g e 2 1 : 8 6 4 - 8 6 6 . 1 9 3 0 .

1 1 . S i l b e r s c h m i d t , K . D o e n ç a do sisal. O B i o l ó g i c o 2 : 3 4 1 . 1 9 3 6 .

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Imagem

Fig. 2 Planta normal  d e sisal

Referências

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