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Ecologia dos flebotomíneos da Serra do Mar, Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. I - A fauna flebotomínica e prevalência pelo local e tipo de captura (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae).

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Academic year: 2017

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Ecologia dos flebot omíneos da Serra do M ar,

It aguaí, Est ado do Rio de Janeiro, Brasil.

I – A fauna flebot omínica e prevalência pelo

local e t ipo de capt ura (Dipt era, Psychodidae,

Phlebot ominae)

1

Eco lo g y o f sand flie s in Se rra d o Mar, Itag uaí,

state o f Rio d e Jane iro , Brazil. I – Sand fly fauna

and p re vale nce o f the sp e cie s in co lle ctio ns site s

and me tho d o f cap ture (Dip te ra, Psycho d id ae ,

Phle b o to minae )

1

1 Trabalh o realizado com au x ílio d o CN Pq 2 Departam en to de En tom ologia, In stitu to Osw ald o Cru z , Fu n d ação Osw ald o Cru z . Av. Brasil 4365, Rio d e Jan eiro, RJ, 21045-900, Brasil.

Gu stavo M arin s d e Agu iar 2 Wagn er Mu n iz d e M ed eiros 2 Tan ia San tos De M arco 2 Sim on e Corrêa d os San tos 2 Sim on e Gam bard ella 2

Abst ract A t w o-yea r in vest iga t ion w a s con d u ct ed in It a gu a i, St a t e of Rio d e Ja n eiro, a n a rea w ith cases of cu tan eou s leish m an iasis, in ord er to stu d y th e ecology of san d flies an d th eir h abits an d role as p arasitic vector for m en an d an im als. Cap tu rin g took p lace at th ree sites: d om iciliary (h u m an bait, w alls, an d ligh t trap s); p erid om iciliary (w alls, from baits u sed sim u ltan eou sly: h u -m an s, d ogs, an d ch ick en s; an d ligh t trap s); an d sylvatic (h u -m an bait an d ligh t trap s). A total of 10,172 san d flies w ere cap tu red , belon gin g to 17 sp ecies of gen u ses Bru m p to m yia Fran ça & Par-rot, 1921 an d Lu tzom yia Fran ça, 1924.L. in term ed iaw as p red om in an t, 100 m above sea level, as com p a red t o L. m igo n e ia n d L. fisch e r i. In a d rier a rea 300 m a b ov e sea lev el L. m igo n e iw a s p revalen t, follow ed by L. lon gip alp isan d L. fisch eri.Th e sp ecies w h ich p resen ted th e greatest en -d op h ily w as L. fisch eri, sh ow in g a certain d egree of eclecticism regard in g th e bitin g site.L. in ter-m e d iaan d L. m igo n e ip roved t o be m ore ex op h ilic.L. in t e rm e d ia w as con sid ered t o be p ot en -tially th e m ain tran sm itter of th e d isease becau se of its p revalen ce, an th rop op h ily, an d th e fact it is k n ow n to be a vector of Leish m a n ia ( V.) b ra zilien sis in oth er areas of th e Sou th eastern region of Brazil.L. fisch eri, becau se of its an th rop op h ily, m igh t also be in volved .

Key words Lu tzom yia; San d flies; Ep id em iology; Ecology; Cu tan eou s Leish m an iasis

Resumo Du ran te d ois an os foi feito u m estu d o ecológico sobre os flebotom ín eos em foco d e leish -m an iose cu tân ea e-m Itagu aí, Estad o d o Rio d e Jan eiro. As cap tu ras (isca h u -m an a, p ared es e ar-m ad ilh a lu ar-m in osa) foraar-m efetu ad as, siar-m u ltan eaar-m en te, ear-m três sítios d e coleta: d oar-m icílio, p eri-d om icílio e floresta. Foram cap tu raeri-d os 10.172 flebotom ín eos, eri-d e 17 esp écies, sen eri-d o 3 eri-d o gên ero Bru m p to m yia e 14 d o gên ero Lu tzo m yia . A esp écie m ais p revalen te a 100m d o n ível d o m ar é L. in term ed ia, segu id a d e lon ge p or L. m igon ei e L. fisch eri. A esp écie m ais en d ófila e qu e ap resen -ta u m certo ecletism o qu an to ao local d e h em atofagia é L. fisch eri, en qu an to L. in term ed ia e L. m igon eip rovaram ser m ais exofílicas.L. in term ed iap od e ser in crim in ad a com o o p rin cip al ve-tor p oten cial d o agen te d e leish m an iose tegu m en tar, p ela su a p revalên cia, an trop ofilia e p or ser com p rovad a a v eicu lação d a Le ish m a n ia ( Via n n ia ) b ra zilie n sis em ou t ras áreas d o Est ad o d o Rio d e Ja n eiro.L. fisch e r i, p ela a v id ez com q u e p ica o h om em , p od e ser u m coa d ju v a n t e n a tran sm issão d o p arasita. Su a p red om in ân cia n a floresta su gere p articip ação d a tran sm issão em seu ciclo en z oótico n atu ral. A p resen ça d e L. lo n gip a lp isé u m risco p oten cial d e veicu lação d o agen te etiológico d a leish m an iose visceral n essa região, p articu larm en te p ela baixa im u n id ad e d a p op u lação local.

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Int rodução

O estu d o d a ecologia d os fleb otom ín eos n o Es-ta d o d o Rio d e Ja n eiro fo i in icia d o q u a n d o d a ocorrên cia d e casos d e leish m an iose tegu m en -tar n a an tiga cap ital da Rep ú blica. Desde en tão, a p arasitose vem ocorren d o d e form a en d êm ica, ep id êm ica ou d e casos esp orád icos. No en tan to, os p esqu isad ores cen tralizavam su as in -vestigações, p rin cip alm en te, n os asp ectos clí-n icos e terap êu ticos d a d oeclí-n ça. A p artir d a d é-cad a d e 1940, o u so d e in seticid as com o m ed d a p ro filá tica , n a s ca sa s e n o s a n exo s d e a n m ais d om ésticos, d ificu ltou o estu d o d os h áb i-tos d os vetores e su a relação n a tran sm issão d o p a ra sita a o h o m em e a n im a is. Mesm o a ssim , fo i n o tó rio o p ro gresso n a s in vestiga çõ es d e cam p o e lab oratório. As in form ações d isp on í-veis são, n o en tan to, ain da in su ficien tes p ara se co n h ecer m elh o r a rela çã o d o s veto res co m a d oen ça. Atu alm en te se con sid era a Leish m an ia (Vian n ia) brazilien sis o p rin cip al agen te etioló-gico d a leish m an iose tegu m en tar n o Rio d e Ja-n eiro, seJa-n do a iJa-n fecção de aJa-n im ais dom ésticos, com o cã es e eq ü íd eos, a ssocia d a a fleb otom í-n eos qu e se adap tam bem aos am bieí-n tes m odi-ficados, os qu ais p rop iciam aos in setos abrigo e a lim en to em m a io r a b u n d â n cia q u e n o s a m -b ien tes n atu rais (Marzoch i & Marzoch i, 1994). A ocorrên cia recen te de in úm eros casos de leish -m an iose tegu -m en tar n o Mu n icíp io de Itagu aí e, p rin cip alm en te, a con statação da ocorrên cia de ca so s d a d o en ça n o sítio Po ra n ga b a , a lém d a esca ssez d e estu d o s so b re o a ssu n to n a á rea , en sejou a realização d e u m estu d o p rolon gad o e sistem atizado sobre a ecologia dos flebotom í-n eos e o p ap el desses í-n a traí-n sm issão do p arasi-ta ao h om em e ou tros m am íferos.

Área de est udo

O Mu n icíp io d e Itagu aí, Estad o d o Rio d e Jan ei-ro, está localizad o en tre as coord en ad as d e 22° 42’ d e la titu d e Su l e d e 43° 41’ d e lo n gitu d e Oeste, n a zo n a fisio grá fica d a b a ixa d a d o rio Gu a n d u , lim ita n d o -se co m o s Mu n icíp io s d e Rio Claro, Piraí, Paracam b i, Nova Igu açu , Man -ga ra tib a e Rio d e Ja n eiro. A regiã o d esta ca -se co m o a p rin cip a l p ro d u to ra d e b a n a n a d o Es-tad o, já qu e o clim a qu en te e ú m id o lh e é favo-rá vel. A cu ltu ra é feita p referen cia lm en te n o s grotões d as en costas d a Serra d o Mar, alon gan d ose até os Mu n icíp ios d e Nova Igu açu e Du -qu e d e Caxias, RJ (FUNDREN, 1976).

O fracion am en to d as p rop ried ad es p or em -p resas de loteam en to extravasa as áreas qu e lh e são p eriféricas, valorizan d o as terras ao lon go ou p róxim as d as vias d e com u n icação. Em con

-trap artid a, im en sas gleb as p erm an ecem d eso-cu p ad as agu ard an d o m aior valorização.

Com tod o este p rocesso d e ocu p ação, h ou -ve u m a d im in u içã o a cen tu a d a d a fa u n a e d a flora region ais, q u e, se an tes eram ab u n d an tes e d iversificad as, agora estão restritas às m atas resid u ais rem an escen tes d a Floresta Peren iform e Higró fila Co steira (Alo n so, 1977) e liiform ita -das às raras áreas de p reservação com o o Horto Florestal Mu n icip al e ou tras p rop ried ad es p ar-ticu lares, on d e se in clu i o sítio Poran gab a.

A área estu d ad a situ a-se n as p roxim id ad es d a Fazen d a São Seb astião, Raiz d a Serra, Esta -d o -d o Rio -d e Jan eiro, com acesso p ela ro-d ovia m u n icip al IG-06 a p artir d o cen tro d o Mu n icí-p io, q u e é in terligad o à rod ovia Rio-San tos, BR 101. A sed e d o sítio fica a 100 m d o n ível d o m ar ( Figu ra 1).

M at eriais e mét odos

Pa ra o p resen te estu d o era n ecessá rio q u e a área n ão sofresse ação d e in seticid a u sad o p ela Fu n d ação Nacion al d e Saú d e d u ran te o d esen -volvim en to d o trab alh o. Neste asp ecto, foi d e-cisiva a co m p reen sã o d o p ro p rietá rio d o sítio q u e, in teressan d o-se p ela p esq u isa, n ão só es-tab eleceu con tato p erm an en te com o Lab oratório d e Dip tera, setor Ph leb otom in ae, n a Fu n -d ação Oswd o Cru z, com o tam b ém ce-d eu al-gu m as in stalações, facilitan d o, assim , a rotin a d a equ ip e d u ran te a p erm an ên cia n a área.

Du ra n te 24 m eses, rea liza ra m -se ca p tu ra s m en sa is d e fleb otom ín eos, com p erm a n ên cia d e d ois d ias con secu tivos n a área. Em tod as as cap tu ras u tilizou -se o tu b o d e su cção m an u al. As arm adilh as u sadas foram a lu m in osa, m ode-lo Falcão (Falcão, 1981), m od ificad a p or Agu iar et al. (1985 a); a d e Disn ey (Disn ey, 1966) e a d e Dam ascen o (Dam ascen o, 1955).

A p rim eira esta çã o d e ca p tu ra , situ a d a a 100 m do n ível do m ar (Estação A), foi in stalad a n a casa qu e serve de m oradia aos caseiros do sí-tio. O local é circun dado p or p lan tação de ban a-n a, q u e se extea-n d e p or u m ra io d e 300 m a té a flo resta . A segu n d a esta çã o fo i fixa d a a 300 m d o n ível d o m ar (Estação B), ain d a n os lim ites d a p rop ried ad e. No local, p revalecem as p lan -tações de m ilho e de m an dioca em área m ais se-ca e sem a p resen ça d o b an an al. A floresta d is-ta, ap roxim ad am en te, 450 m d a estação.

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ca ra cterística s d iferen tes, co m o m en cio n a d o an teriorm en te.

Programação das capt uras

De m arço d e 1984 a fevereiro d e 1985, n a Esta-ção A, e d e m arço d e 1985 a fevereiro d e 1986, n a Esta çã o B, rea liza ra m -se ca p tu ra s m en sa is d e fleb otom ín eos. Elas foram efetu ad as, sim u l-tan eam en te, em três sítios d e coleta: d om icílio (isca h u m an a e p ared es in tern as), p erid om icí-lio (isca h u m an a e p ared es extern as) e floresta (isca h u m an a), n os segu in tes p eríod os – m atu -tin o, d as 6h às 8h ; vesp er-tin o, d as 17h às 19h e n otu rn o, d as 20h às 22h e d e 0h às 2h .

As a rm a d ilh a s lu m in o sa s, em n ú m ero d e três, fo ra m u tiliza d a s n o s d o is a n o s, n a s esta -ções A e B, n o in terior d a casa, n o p erid om icí-lio (p ró xim o a o s a n exo s d e a n im a is d o m ésti-cos) e n a floresta, sem p re n o m esm o local e h o-ra, ou seja, eram ligad as às 18h e d esligad as às 6h d a m an h ã segu in te.

Co m o o o b jetivo era ca p tu ra r fleb o to m í-n eo s d e vô o b a ixo e esp ecia lm eí-n te a q u eles atraídos p elo san gu e de roedores, foram u tiliza-dos dois desses an im ais – Ak odon sp. e Oxym yc-teru s sp. – n a s a rm a d ilh a s Disn ey. O p rim eiro foi cap tu rad o e u sad o com o isca n o p erid om icílio, o m esm o ocorren do com o segu n do n o in -terior d o b a n a n a l. As a rm a d ilh a s fora m in

sta-Fig ura 1

Map a. Lo calização d a áre a e stud ad a, no Brasil, no Estad o d o Rio d e Jane iro e no Municíp io d e Itag uaí.

Ro d o via Fe d e ral

Ro d o via Municip al

Fe rro via

Limite Municip al

Áre a e stud ad a

Áre a Urb ana

E1 Estrad a d as Palme iras E2 Estrad a São Se b astião

M IN AS GERAIS

LO CALIZAÇÃO N O BRASIL Conselheiro Lafaiet e

Juiz de Fora

Volt a Redonda Teresópolis Além Paraíba

Campos

N it erói It aguaí SÃO PAULO

RIO CLARO

ITACURUÇÁ

ILHA DE ITACURUÇÁ CO RO A

GRAN DE

BAÍA DE SEPETIBA

BASE AÉREA DE SAN TA CRUZ VILA

M URIQ UI

E.F.C.B.

E.F.C.B. ITAGUAÍ

CAN AL DE ST. IN ÁCIO

CAN A L GUA

N DÚ PIRAÍ ESTAÇÃO DE CAPTURA – BESTAÇÃO DE CAPTURA – A

RIO DE JAN EIRO

O CEAN O ATLÂN TICO

ESPÍRITO SAN TO

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la d a s a 20cm d o so lo, em lo ca is p revia m en te selecio n a d o s d o p erid o m icílio e d o b a n a n a l, d as 18h às 10h d a m an h ã segu in te.

A arm adilha Dam ascen o foi em p regada ap e-n as o e-n d e o s fleb o to m íe-n eo s fica m co e-n fie-n a d o s, com o as tocas de tatu, buracos n o solo e ocos de árvores.

A m a io ria d o s fleb o to m ín eo s ca p tu ra d o s em isca h u m an a foi levad a viva, em p eq u en as caixas d e p olietilen o, com fin a cam ad a d e gesso, p a ra ser d isseca d a . As ca ixa s era m co lo ca -d as -d en tro -d e u m isop or qu e, forra-d o com u m a to a lh a u m id ecid a , p erm itia a so b revivên cia d esses in setos. No lab oratório, eram m ergu lh a-d o s em so ro fisio ló gico e tra n sferia-d o s, in a-d ivi-d u alm en te, p ara u m a lâm in a com u m a gota ivi-d e so ro, o n d e a ca b eça era rem ovid a e o tu b o d i-gestivo levem en te retirad o p ela p arte p osterior d o ab d ôm en . Ap ós este p roced im en to, a lâm i-n a era tra i-n sferid a a o m icro scó p io p a ra d ia g-n óstico d a esp écie, p rocu ra d e flagelad os e su a lo ca liza çã o n o tu b o d igestivo. A id en tifica çã o d a s esp écies fo i feita p ela s esp er m a teca s n o m om en to d a d issecção. Os exem p lares m ach os e as fêm eas n ão d estin ad as à p rocu ra d e flage-lad os foram tran sp ortad os em p equ en os tu b os con ten d o álcool a 70°, com os resp ectivos rótu -los d a cap tu ra.

Result ados

Foram cap tu rad os 10.172 fleb otom ín eos, p er-ten cen tes à s d ezessete esp écies lista d a s a se-gu ir, com a d esign ação d e Martin s et al. (1978):

Bru m ptom yia avellari (Costa Lim a, 1932) Bru m ptom yia cu n h ai (Man gab eira, 1942) Bru m ptom yia gu im araesi (Cou tin h o & Barretto, 1941)

Lu tzom yia (Lu tzom yia) lon gipalpis (Lu tz & Neiva, 1912)

Lu tzom yia (Pin tom yia ) fisch eri (Pin to, 1926) Lu tzom yia (Pin tom yia) pessoai (Cou tin h o & Barretto, 1940)

Lu tzom yia (Pin tom yia) sp.

Lu tzom yia (Micropygom yia) sch reiberi (Martin s, Falcão & Silva, 1975)

Lu tzom yia (Helcocyrtom yia) qu in qu efer (Dyar, 1929)

Lu tzom yia (Nyssom yia) in term edia(Lu tz & Neiva, 1912)

Lu tzom yia (Nyssom yia) w h itm an i (An tu n es & Cou tin h o, 1939)

Lu tzom yia edw ardsi(Man gab eira, 1941) Lu tzom yia m igon ei(Fran ça ,1920) Lu tzom yia barrettoi (Man gab eira, 1941) Lu tzom yia lan ei(Barretto & Cou tin h o, 1941)

Lu tzom yia firm atoi (Barretto, Martin s & Pellegrin o, 1956)

Lu tzom yia m on ticola(Costa Lim a, 1932)

Do gên ero Bru m p tom yia (Fra n ça & Pa rro t, 1921), foram cap tu rad os 82 exem p lares d e três esp écies; d e Lu tzom yia(Fra n ça , 1924), 10.091 exem plares perten cen tes a catorze espécies. Lut -zom yia (Pin tom yia) sp. n ão teve a sua iden tifica-ção co n firm a d a a té o m o m en to. As d em a is já h a via m sid o a ssin a la d a s n o Esta d o d o Rio d e Jan eiro.

Os fleb otom ín eos id en tificad os p erten cem a cin co su b gên ero s: Lu tz om yia, Helcocyrto-m yia, Pin toHelcocyrto-m yia, Microp ygom yiae Nyssom yia, três gru p os d e esp écies – m igon ei, brasilien sise lan ei– e d u as esp écies isolad as, L. firm atoie L. m on ticola.

Na Ta b ela 1, rep resen ta m -se o n ú m ero e a m éd ia , p or 10h , d e fleb otom ín eos ca p tu ra d os em isca h u m an a (dom icílio, p eridom icílio e flo-resta) e p ou sad os n as p ared es (in tern a e exter-n a) d o d om icílio, a 100 e 300m d o exter-n ível d o m ar. Ta n to n o p rim eiro co m o n o segu n d o n ível fo-ram gastas 288h de cap tu ra, som an do-se os três sítio s d e co leta . As m éd ia s o b tid a s a 100m fo-ram sem p re su p eriores às d e 300m , em d ecor-rên cia d a a m p la p reva lên cia d e L. in term ed ia so b re L. m igon eie L. fisch eri. En tre a s m en o s n u m erosas, d estacam -se L. sch reiberi, L. firm a-toie L. m on ticola. A 300m , o p red o m ín io é d e L. m igon ei, co m a m p la va n ta gem so b re L. fis-ch erie L. lon gip alp is.Da s esp écies m en os co-m u n s, registraco-m -se as p resen ças d e L. w h itm a-n i, ú n ica ca p tu ra d a so m en te n este n ível, e L. in term edia.

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ocorren d o n a floresta. Em isca h u m an a, ob ser-va -se u m p eq u en o p red o m ín io d e L. fisch eri sob re L. m igon ein o d om icílio; con tu d o, n o p e-rid om icílio ocorre o in verso. L. lon gip alp isd e-m on stra b aixa an trop ofilia, p ican d o o h oe-m ee-m , n a m esm a p rop orção, d en tro e fora d a casa.

A Ta b ela 2 in d ica o n ú m ero e a m éd ia , p o r 10h , d e fleb otom ín eos cap tu rad os em arm ad i-lh a s lu m in o sa s in sta la d a s n o d o m icílio, p eri-dom icílio e n a floresta, a 100 e 300m do n ível do m a r. Em a m b o s o s n íveis, fo ra m ga sta s 432h ; tal com o as cap tu ras realizad as em isca h u m a-n a e p ared es, as arm ad ilh as lu m ia-n osas tea-n d ram a ap resen tar m éd ias m ais elevad as n o p e-rid o m icílio e n o d o m icílio, o co rren d o m a io r n ú m ero d e esp écies n a flo resta . L. fisch eri, a 100m , foi n u m ericam en te d om in an te sob re L. ed w ard si e L. firm atoi,p orém , a 300m d o n ível

d o m a r, a situ a çã o se in verte. Co m rela çã o a o sexo, a n a lisa n d o-se os d ois n íveis, ob serva -se u m certo equ ilíb rio. L. in term edia, L. m igon eie L. lon gip alp istivera m u m p red om ín io d e m a ch os n o d om icílio e n o p erid om icílio, en q u an -to L. fisch eri fo i ca p tu ra d a co m su p rem a cia qu ase ab solu ta d e fêm eas, n os três locais on d e foram exp ostas as arm ad ilh as.

Na Tab ela 3, d em on stram -se o n ú m ero e as m éd ia s, p o r 10h , d e fleb o to m ín eo s, fêm ea s e m ach os, cap tu rad os n o p erid om icílio e n o b a-n aa-n al, u tilizaa-n d o-se arm ad ilh a Disa-n ey, com is-ca roed or, a 100m d o n ível d o m ar. Em 384h fo-ra m o b tid o s a p en a s 88 exem p la res, sen d o 26 n o p erid om icílio e 62 n o b an an al. Cin co esp é-cies foram atraíd as p elos roed ores: L. firm atoi, L. in term ed iae L. sch reiberi, m a is freq ü en tes n o b a n a n a l, en q u a n to L. m igon eie L. fisch eri,

Tab e la 1

To tal e mé d ia, p o r 10h d e cap tura, d e fle b o to míne o s, fê me as e macho s, cap turad o s simultane ame nte e m isca humana (d o micílio , p e rid o micílio e flo re sta) e p o usad o s nas p are d e s (inte rnas e e xte rnas), a 100 e 300m d o níve l d o mar, d e março d e 1984 a fe ve re iro d e 1985 e d e março d e 1985 a fe ve re iro d e 1986, Itag uaí, Estad o d o Rio d e Jane iro .

N ível Espécie Domicílio Peridomicílio Florest a

IH Pare d e s IH Pare d e s IH

F T F M F T F M F

100m L. inte rme dia 88 870 393 477 329 2687 1020 1667 –

L. mig o ne i 42 257 97 160 66 518 145 373 3

L. fisc he ri 127 286 286 – 90 119 119 – 68

L. sc hre ib e ri – 1 1 – – 22 16 6 4

L. firmato i – – – – – 1 1 – 7

L. mo ntic o la – – – – – – – – 7

*O utras – 1 1 – 1 2 2 – 2

To tal 257 1415 778 637 486 3349 1303 2046 91

Ho ras g astas 96 96 96 96 96

300m L. mig o ne i 45 266 91 175 43 209 37 172 2

L. fisc he ri 51 66 66 – 33 68 53 15 12

L. lo ng ip alp is 5 42 8 34 5 176 24 152 –

L. whitmani – – – – 4 20 11 9 3

*O utras – – – – – 16 13 3 14

To tal 101 374 165 209 85 489 138 351 31

Ho ras g astas 96 96 96 96 96

100m L. inte rme dia 9,1 90,6 40,9 49,6 34,2 279,8 106,2 173,6 –

L. mig o ne i 4,3 26,7 10,1 16,6 6,8 53,9 15,1 38,8 0,3

L. fisc he ri 13,2 29,7 29,7 – 9,3 12,3 12,3 – 7,0

L. sc hre ib e ri – 0,1 0,1 – – 2,2 1,6 0,6 0,4

L. firmato i – – – – – 0,1 0,1 – 0,7

L. mo ntic o la – – – – – – – – 0,7

*O utras – 0,1 0,1 – 0,1 0,2 0,2 – 0,2

To tal 26,7 147,3 81,0 66,3 50,6 348,8 135,7 213,1 9,4

300m L. mig o ne i 4,6 27,7 9,4 18,2 4,4 21,7 3,8 17,9 0,2

L. fisc he ri 5,3 6,8 6,8 – 3,4 7,0 5,5 1,5 1,2

L. lo ng ip alp is 0,5 4,3 0,8 3,5 0,5 18,3 2,5 15,8 –

L. whitmani – – – – 0,4 2,0 1,1 0,9 0,3

*O utras – – – – – 1,6 1,3 0,3 1,4

To tal 10,5 38,9 17,1 21,7 8,8 50,9 14,3 36,5 3,2

T – to tal; F – fê me a; M – macho ; IH – isca humana; L – Lutzo myia; B – Brump to myia

(6)

n o p erid om icílio, sen d o a ú ltim a cap tu rad a som en te n este local. Cosom relação ao sexo, o n ú -m ero to ta l d e fê-m ea s su p era o d e -m a ch o s e a p en a s L. m igon ei tem n ú m ero d e m a ch o s p ou co m ais elevad o n o p erid om icílio.

Na Tab ela 4, rep resen ta-se o n ú m ero d e fle-b o to m ín eo s ca p tu ra d o s em a fle-b rigo s n a tu ra is, u tiliza n d o -se a rm a d ilh a Da m a scen o, a 100m d o n ível d o m a r. Em 72h , fo ra m o b tid o s 144 exem p la res, p erten cen tes a o ito esp écies. A m aioria d os fleb otom ín eos ocorreu em toca d e tatu , sen d o B. gu im araesia m ais n u m erosa, se-gu id a p or L. barrettoi, L. ed w ard sie B. avellari. Em tro n co d e b a n a n eira , fo ra m ca p tu ra d a s L. firm atoi eL. in term ed ia. Em o co d e á r vo re, L. fisch eri fo i m a is freq ü en te q u e L. m on ticola; en treta n to, em tro n co d e á r vo re, essa esp écie foi a ú n ica cap tu rad a. Excetu an d o-se L. fisch eri e L. m on ticola, evid en cia-se u m p red om ín io d e m ach os.

Pa ra a o b ser va çã o d e in fecçã o n a tu ra l, fo -ram d issecad as 1.232 fêm eas. Tod as ap resen ta-ram resu ltad os n egativos. De L. in term edia, fo-ra m 582 exem p la res; d e L. m igon ei,362; d e L. fisch eri,234 e d e L. lon gipalpis,54.

Discussão

Du ran te o p rocesso d e colon ização d as regiões Su deste e Su l, n as décadas de 30 e 40, a veicu la-ção d o agen te etiológico d a leish m an iose tegu-m en tar esteve associad a a L. w h itm an i, L. p es-soaie L. m igon ei, esp écies d e com p ortam en to silvestre. Atu a lm en te, n a q u ela s m esm a s re-giões, L. in term ed ia p revalece n as áreas en d ê-m icas litorân eas e serran as d os Estad os d o Es-p írito San to (Falqu eto et al., 1986), Rio de Jan ei-ro, n o lito ra l, ca p ita l e in terio r (Agu ia r et a l., 1987, 1993; Sou za et al., 1981) e São Pau lo, on de o fleb o to m ín eo é en co n tra d o n o s va les d o s gran des rios (Gom es & Galati, 1989; Tolezan o et al., 1980). Nos Estados de Min as Gerais e Bah ia, em áreas do in terior (Três Braços), o flebotom í-n eo ií-n crim ií-n ad o é L. w h itm an i(Mayrin k et al., 1979; Vexen at & Barreto, 1986a). No Estad o d o Ceará (Serra d o Batu rité), em am b ien te flores-ta l, o veto r é L. w ellcom ei(Rea d y et a l., 1983), em bora a p rin cip al form a de tran sm issão seja a p eriu rban a e esteja associada a L. w h itm an ie L. m igon ei. No n o rte d o Esta d o d o Pa ra n á , L. in -term ediap red om in a n o p erid om icílio, L. w h it-m an i,n a m argem da floresta e L. fisch eri,n o in -terior d a m esm a (Agu iar et al., 1989).

Fig ura 2

(7)

Nos p rim eiros estu d os sob re a leish m an io-se tegu m en tar n o Brasil já io-se evid en ciava a p re-sen ça d e L. in term ediaem am b ien te m od ifica-d o, p orém , som en te a p artir ifica-d as p esqu isas rea-liza d a s p or Fo ra ttin i & Sa n tos (1952) é q u e foi con statad a u m a alta d en sid ad e d esse fleb oto -m ín eo d ivid in d o a fau n a altern ad a-m en te co-m L. w h itm an in o Estad o d e São Pau lo. Posterior-m en te, veio a h ip ótese d e su a p articip ação co-m o tran sco-m issor p rin cip al d a Leish m an ia brazi-lien sis(Forattin i & Oliveira, 1957).

A ca p a cid a d e a d a p ta tiva d e L. in term ed ia aos ecótop os artificiais, ob servad a p or Gom es et a l. (1980), fo rta leceu a h ip ó tese leva n ta d a p or Forattin i et al. (1976) d e in crim in ar a esp é-cie com o p rin cip a l vetor d o p a ra sita em á rea s p eriu rb an as.

Ao lon go d os an os, em Itagu aí, a crescen te d eva sta çã o d a flo resta e a exp a n sã o ca feeira , p osteriorm en te su b stitu íd a p ela cu ltu ra d e b a-n aa-n a, oa-n de os habitaa-n tes freqüea-n tem ea-n te coa-n stroem su a s ca sa s, h á b ito in icia d o p elo s lo tea -m en tos irregu lares n a d écad a d e 50, ocasion ou a dim in u ição da fau n a flebotom ín ica e a de an i-m ais silvestres, p oréi-m elevou a d en sid ad e d e L. in term ed ian o a m b ien te p er id o m icilia r e d o -m iciliar, on d e a esp écie en con trou su a sob

revi-vên cia ga ra n tid a gra ça s à estreita rela çã o a li-m en ta r co li-m o h o li-m eli-m , a n ili-m a is d o li-m éstico s e sin an tróp icos.

An alisan do-se a fau n a flebotom ín ica de Ita-guaí, Estado do Rio de Jan eiro, verifica-se que L. in term ed iaé a esp écie p red om in an te n as cap -turas a 100m do n ível do m ar, en quan to L. m igo-n eip revalece a 300m , em área m ais seca e sem a p resen ça d o b an an al. L. lon gipalpisn este n ível, foi a segun da em ordem de freqüên cia. Tal con s-tatação já havia sido feita p or Souza et al. (1981), n o su b ú rb io d e Ban gu , n a cid ad e d o Rio d e Ja-n eiro. Por falta d e iJa-n vestigações aJa-n teriores Ja-n a área estu d ad a, n ão foi p ossível d eterm in ar se a colon ização de L. lon gipalpis é recen te. Qu an to a L. fisch eri, em am bos os n íveis, esteve bem re-p resen tad a, sen d o a terceira re-p ela ord em d e fre-qü ên cia, o qu e in dica u m certo grau de adap tação ao am bien te p eridom iciliar e, esp ecialm en -te, d o m icilia r. Esta s o b serva çõ es sã o con tras-tan tes com as de Barretto (1943) em São Pau lo e Araújo Filho (1978) n a Ilha Gran de, Estado do Rio de Jan eiro; en tretan to, são con cordan tes com as in vestigações d e Mattos (1981) em Perob as, n o Estado do Esp írito San to e de Aguiar et al. (1991, 1993) em Picin gu ab a e Paraty, resp ectivam en te n os Estad os d e São Pau lo e Rio d e Jan eiro. Fig ura 3

(8)

Rela cion a n d o-se os d ois n íveis estu d a d os, ob serva -se q u e 94% d os fleb otom ín eos fora m ca p tu ra d o s n o p erid o m icílio e d o m icílio. En -tre as q u atro esp écies m ais n u m erosas – L. in -term edia, L. m igon ei, L. fisch erie L. lon gipalpis – re p re se n t a n d o 96% d o t o t a l, e vid e n cia -se q u e, ta n to n o d o m icílio co m o n o p erid o m icí-lio, so m a n d o -se to d o s o s tip o s d e ca p tu ra , L. in term ed ia fo i p re d o m in a n t e, se gu id a p e la s o u tra s três esp écies. En treta n to, n a s ca p tu ra s em isca h u m an a, n o in terior d a casa, L. fisch e-rip re va le ce so b re L. in term ed iae L. m igon ei, en q u an to L. lon gip alp isap resen ta n ú m ero

re-d u zire-d o re-d e exem p lares. No p erire-d om icílio, L. in -term ed iafoi m a is á vid a p elo sa n gu e h u m a n o, segu id a p or L. fisch erie L. m igon ei. Excetu an -d o-se L. fisch eri, com n ú m eros exp ressivos n a flo resta , L. m igon eifo i ca p tu ra d a em n ú m ero re d u zid o, e n q u a n t o L. in term ed iae L. lon gi-p algi-p ise st ive ra m a u se n t e s n e st e lo ca l. Assim sen d o, n a área estu d ad a, L. in term ed ia, L. m i-gon eie L. lon gip alp isestã o a d a p ta d a s a o a m -b ien te h u m an o, en qu an to L. fisch eri, ap esar d e te r sid o ca p tu ra d a e m n ú m e ro e xp re ssivo n o in terior d a casa, m ostran d o ser a esp écie m ais en d ófila, ap resen ta-se eclética q u an to ao local

Tab e la 2

To tal e mé d ia, p o r 10h d e cap tura, d e fle b o to míne o s, fê me as e macho s, o b tid o s e m armad ilhas lumino sas instalad as no d o micílio , p e rid o micílio e flo re sta, a 100 e 300m d o níve l d o mar, d e março d e 1984 a fe ve re iro d e 1985 e d e março d e 1985 a fe ve re iro d e 1986, Itag uaí, Estad o d o Rio d e Jane iro .

N ível Espécie Domicílio Peridomicílio Florest a

T F M T F M T F M

100m L. inte rme dia 104 23 81 1555 722 833 – – –

L. mig o ne i 51 18 33 605 214 391 1 – 1

L. fisc he ri 49 49 – 194 194 – 64 64 –

L. e dwardsi – – – 5 2 3 17 13 4

L. firmato i – – – – – – 19 14 5

L. sc hre ib e ri – – – 1 1 – 15 6 9

*O utras – – – 6 5 1 17 8 9

To tal 204 90 114 2366 1138 1228 133 105 28 Ho ras Gastas 144 144 144

300m L. mig o ne i 35 6 29 147 51 96 3 2 1

L. lo ng ip alp is 16 5 11 90 36 54 – – –

L. firmato i – – – 6 4 2 69 57 12

L. e dwardsi – – – 3 3 – 59 21 38

L. fisc he ri 11 11 – 31 29 2 15 15 –

L. whitmani – – – 9 9 – 8 8 –

L. b arre tto i – – – 3 1 2 13 4 9

B. g uimarae si – – – – – – 15 5 10

*O utras – – – 3 2 1 23 16 7

To tal 62 22 40 292 135 157 205 128 77

Ho ras Gastas 144 144 144

100m L. inte rme dia 7,2 1,5 5,6 107,9 50,1 57,8 – – –

L. mig o ne i 3,5 1,2 2,2 42,0 14,8 27,1 0,0 – 0,0

L. fisc he ri 3,4 3,4 – 13,4 13,4 – 4,4 4,4 –

L. e dwardsi – – – 0,3 0,1 0,2 1,1 0,9 0,2

L. firmato i – – – – – – 1,3 0,9 0,3

L. sc hre ib e ri – – – 0,0 0,0 – 1,0 0,4 0,6

*O utras – – – 0,4 0,3 0,0 1,1 0,5 0,6

To tal 14,1 6,2 7,9 164,3 79,0 85,2 9,2 7,2 1,9

300m L. mig o ne i 2,4 0,4 2,0 10,2 3,5 6,6 0,2 0,1 0,0

L. lo ng ip alp is 1,1 0,3 0,7 6,2 2,5 3,7 – – –

L. firmato i – – – 0,4 0,2 0,1 4,7 3,9 0,8

L. e dwardsi – – – 0,2 0,2 – 4,0 1,4 2,6

L. fisc he ri 0,7 0,7 – 2,1 2,0 0,1 1,0 1,0 –

L. whitmani – – – 0,6 0,6 – 0,5 0,5 –

L. b arre tto i – – – 0,2 0,0 0,1 0,9 0,2 0,6

B. g uimarae si – – – – – – 1,0 0,3 0,6

*O utras – –- – 0,2 0,1 0,0 1,5 1,1 0,4

To tal 4,3 1,5 2,7 20,2 9,3 10,9 14,2 8,8 5,3

T – to tal; F – fê me a; M – macho ; B – Brump to myia; L – Lutzo myia

(9)

Tab e la 3

To tal e mé d ia, p o r 10h d e cap tura, d e fle b o to míne o s, fê me as e macho s, cap turad o s e m armad ilhas Disne y, co m isca ro e d o r, instalad as no p e rid o micílio e no b ananal, a 100m d o níve l d o mar, d e março d e 1984 a fe ve re iro d e 1985, Itag uaí, Estad o d o Rio d e Jane iro .

Peridomicílio Bananal

Espécie T F M MH T F M MH

L. firmato i 6 4 2 0,3 42 28 14 2,1

L. mig o ne i 12 5 7 0,6 3 2 1 0,1

L. inte rme dia 3 2 1 0,1 9 6 3 0,4

L. sc hre ib e ri 2 2 – 0,1 8 5 3 0,4

L. fisc he ri 3 3 – 0,1 – – – –

To tal 26 16 10 1,3 62 41 21 3,2 Ho ras g astas 192 192

T – to tal; F – fê me a; M – macho ; MH – mé d ia p o r 10h d e cap tura

Tab e la 4

Núme ro d e fle b o to míne o s, fê me as e macho s, cap turad o s e m ab rig o s naturais, utilizand o -se armad ilha Damasce no , a 100m d o níve l d o mar, d e março d e 1984 a fe ve re iro d e 1985, Itag uaí, Estad o d o Rio d e Jane iro .

Espécies Bananeira Toca de Tat u Árvore Tot al

O co Tro nco

F M F M F M F M F M

B. g uimarae si – – – 47 – – – – – 47

L. b arre tto i – – – 23 – – – – – 23

L. firmato i 1 14 – – – – – – 1 14

L. fisc he ri – – – – 14 – – – 14 –

L. inte rme dia – 13 – – – – – – – 13

L. e dwardsi – – – 12 – – – – – 12

L. mo ntic o la – – – – 3 – 9 – 12 –

B. ave llari – – – 8 – – – – – 8

To tal 1 27 – 90 17 – 9 – 27 117

Ho ras g astas 18 18 18 18 72

F – fê me a; M – macho ; B – Brump to myia; L – Lutzo myia

d e h em a to fa gia , p o is, ta m b ém n a flo resta , m ostra-se d om in an te com u m a p op u lação sig-n ificativa. Cosig-n sid erasig-n d o-se q u e a esp écie tem n ú m e ro, d e ce rto m o d o, e q u ilib ra d o n o s trê s lo ca is e o b serva n d o -se a d istâ n cia d a flo resta p a ra o d o m icílio h u m a n o, a p roxim a d a m e n te 300m n a estação A e 450m n a estação B, p od e-se su gerir qu e esta esp écie e-seja a d e m aior d is-p ersão.

Co n sta to u -se q u e L. p essoai, tid a co m o d e h áb itos silvestres, n ão foi en con trad a n a flores-ta e, n o p erid om icílio, foi cap tu rad a em n ú m e-ro red u zid o. L. w h itm an i, L. firm atoi, L. ed

-w ard sie L. sch reiberim o stra ra m ten d ên cia a ad ap tação n o p erid om icílio.

(10)

n as extern as. L. fisch eri, n o en tan to, ao con trá-rio d e L. m igon eie L. lon gip alp is ap arece com gran d e m aioria d e fêm eas. A relação m ach o/ fê-m ea varia cofê-m o afê-m b ien te e cofê-m a esp écie. Algu m as vezes, h á con siderável desp rop orção en -tre os sexos, com o é o caso de L. fischeri. Em con -trap artid a, co m L. m igon ei, em to d o s o s a m -b ien tes, os m ach os são m aioria. Tais situ ações in dicam que os criadouros e abrigos n aturais de L. fisch eriesteja m m a is d ifu n d id o s d o q u e o s d e L. m igon eie L. in term edia.

Em arm ad ilh as lu m in osas, a 100m d o n ível d o m a r, evid en cia se a m esm a ten d ên cia o b -serva d a n a s ca p tu ra s em isca h u m a n a e p a re-d es, ou seja, a gran re-d e m aioria re-d os exem p lares é atraíd a p ela arm ad ilh a in stalad a n o p erid om i-cílio. Den tro d a ca sa só o co rrem a s esp écies m ais freqü en tes, com am p la van tagem d e L. in -term ed iasob re L. m igon eie L. fisch eri, q u e in -d icam n ú m eros ap roxim a-d os. No p eri-d om icí-lio, ocorreram sete esp écies, sen d o L. in term e-d iae L. m igon ei b em m a is n u m ero sa s q u e L. fisch eri. Na flo resta , fo ra m d oze esp écies e a p red om in ân cia é d e L. fisch eri. A 300m d o n ível d o m ar, com p rova-se u m equ ilíb rio en tre o p e-rid om icílio e a floresta. L. m igon eié su p erior a L. lon gip alp ise L fisch eri, segu in d o-se L. w h it-m an i, L. firm atoi, L. ed w ard si, L. barrettoi, B. avellarie B. cu n h ai.

Rela cion a n d o-se os d ois n íveis estu d a d os, d em on stra se q u e, en tre a s esp écies m a is n u -m erosas, o p erid o-m icílio foi o local on d e -m ais se cap tu rou fleb otom ín eos, en q u an to q u e en -tre as m en os n u m erosas, este local foi a flores-ta . Leva n d o -se em co n sid era çã o a o co rrên cia d e L. in term edia, L. m igon ei, L. fisch erie L. lon -gip alp is, verifica -se q u e a p rim eira e a q u a rta n ã o o co rrem n a flo resta , co m o já h a via sid o con statad o em isca h u m an a; a segu n d a ap are-ce, n este local, com n ú m ero redu zido e a tercei-ra m osttercei-ra u m certo equ ilíb rio en tre a floresta e o d om icílio. As ou tras d oze esp écies estão m ais rep resen tad as n a floresta.

Ap en as cin co esp écies são atraíd as p ara as arm ad ilh as m od elo Disn ey com isca d e roed or: L. firm atoi, L. m igon ei, L. in term edia, L. sch rei-berie L. fisch eri. L. firm atoié a m ais freq ü en te e o b an an al, o local on d e ocorre m aior n ú m ero d e exem p lares d a esp écie.

Na á rea d e estu d o, fo ra m exa m in a d o s 109 a b rigo s p o ten cia is d e fleb o to m ín eo s, p ro cu -ra n d o -se d ivid i-lo s em d o m icilia res e silves-tres, com o o fizera Barretto (1943). Os resu lta-d os foram n egativos p ara os ab rigos lta-d om iciliares e p erid o m icilia iciliares, co n tra sta n d o co m o u -tras in vestigações d e Barretto (1943), Forattin i (1954, 1960), Gom es (1986 a e b ), Dean e & Dean e (1957) e Sh erlo ck (1962), q u a Dean d o ca p tu ra

-ra m vá rio s exem p la res d e fleb o to m ín eo s n o s a n exos d e a n im a is d om ésticos d u ra n te a s h o-ras lu m in osas d o d ia, algu m as vezes, em p len o exercício h em atofágico. As tocas d e tatu são os locais on d e m ais se cap tu ra fleb otom ín eos e as esp écies q u e o co rrem sã o : B. gu im araesi, L. barrettoi, L. edw ardsie B. avellari. Tais resu lta-d o s co n firm a m a s p esq u isa s rea liza lta-d a s p o r Agu ia r & Vilela (1987) n o Pa rq u e Na cio n a l d a Serra d o s Órgã o s. L. firm atoie L. in term ed ia são ap an h ad as n o in terior d o b an an al, p ou sa-d a s n o s tro n co s. Qu a n to à p rim eira , su p õ e-se q u e esteja se a d a p ta n d o a o a m b ien te m o d ifica d o p elo h o m em e sen d o a tra íd a p o r ro ed o -res, com o é com p rovad o n as cap tu ras com ar-m ad ilh a Disn ey, acred ita-se qu e seja este o seu local d e rep ou so. Qu an to à segu n d a, em b ora o n ú m ero d e exem p lares n ão seja tão sign ificati-vo, d eve ser leva d o em co n sid era çã o q u e, em fo co s d e leish m a n io se tegu m en ta r, esp ecia l-m en te n a região Su d este, a p resen ça d esse fle-b otom ín eo está ligad a à cu ltu ra d a fle-b an an a. L. fisch erifoi cap tu rad a em oco d e árvore, a ap ro-xim ad am en te 5m d e altu ra; Agu iar et al. (1985 b ), n o Pa rq u e Na cio n a l d a Serra d o s Órgã o s, Estad o d o Rio d e Jan eiro, e Agu iar et al. (1989), n o n o rte d o Esta d o d o Pa ra n á , co n sta ta ra m a p resen ça d a esp écie em ocos d e ár vores, além d e evid en cia r seu s h á b ito s a cro d en d ró filo s. Tais resu ltad os levam a acred itar qu e a esp écie p rocu re estes locais p ara se ab rigar d u ran te as h oras lu m in osas d o d ia.

(11)

n a tu ra l. A p resen ça d e L. lon gip alp isem á rea m ais seca é d e gran d e in teresse ep id em iológi-co, p ois, m esm o sem a con statação d e casos d e ca la za r d u ra n te o p erío d o d a p esq u isa , p o d e h a ver risco p a ra a p o p u la çã o lo ca l, esp ecia l-m en te p ela p roxil-m id a d e d a regiã o estu d a d a co m o u tra s o n d e o co rrera m ca so s d a d o en ça , p articu larm en te os b airros d e Cam p o Gran d e e

Agradeciment os

Ao Dr. Jü rgen Dob erain er e à Dra. Joan a Dob erain er, ilu stres p esqu isad ores d a Em b rap a e p rop rietários d o sítio Poran gab a, p elas in stalações e facilid ad es con -ced id a s a o lo n go d o tra b a lh o. Ao s b ió lo go s An n a d e Fátim a Lim a Klein , Den ise Baron e, Karla Silva Bezer-ra, Ped ro Sch u b ack e Th ais Sou casau x Men d es Pires, p ela p articip ação eficien te n os trab alh os d e cam p o e la b o ra tó rio. Ao s em p rega d o s e ca seiro s d o sítio Po -ran gab a, Gilb erto Maria In ácio, Iren e Fern an d es In á-cio, Jo sia s Jo sé In á cio e Ma u ra d o s Reis In á á-cio, p ela cord ialid ad e.

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