• Nenhum resultado encontrado

Avaliação da microdureza superficial da resina composta fotopolimerizada por aparelho de luz halógena e de diodo(LED) em função de opacidade e ação do flúor fosfato acidulado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Avaliação da microdureza superficial da resina composta fotopolimerizada por aparelho de luz halógena e de diodo(LED) em função de opacidade e ação do flúor fosfato acidulado"

Copied!
138
0
0

Texto

(1)

AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA SUPERFICIAL DA RESINA COMPOSTA FOTOPOLIMERIZADA POR APARELHO DE LUZ HALÓGENA E DE DIODO (LED) EM FUNÇÃO DE OPACIDADE E

AÇÃO DO FLÚOR FOSFATO ACIDULADO

(2)

AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA SUPERFICIAL DA RESINA COMPOSTA FOTOPOLIMERIZADA POR APARELHO DE LUZ HALÓGENA E DE DIODO (LED) EM FUNÇÃO DE OPACIDADE E

AÇÃO DO FLÚOR FOSFATO ACIDULADO

Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia de São José dos Campos Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para a obtenção do título de MESTRE, pelo Programa de Pós-Graduação em ODONTOLOGIA RESTAURADORA, Especialidade em Dentística.

Orientadora: Profa Titular Maria Amélia Máximo de Araújo

(3)

“Sois as árvores de Meu jardim; deveis dar frutos belos e maravilhosos, para que vós e outros sejam por eles beneficiados. Assim compete a cada um ocupar-se em ofícios ou profissões, pois o segredo da riqueza está nisso, ó homens de compreensão! Resultados dependem de meios e a graça de Deus vos será toda-suficiente. Árvores infrutíferas sempre foram e serão destinadas ao fogo”

(4)

que é “suficiente para todas as coisas e acima todas de as coisas”

Báb

Aos meus Pais,

Farhad e Izaura cujos esforços dispenderam para a minha educação intelectual, moral e espiritual. Acreditando ser eu e minhas irmãs potêncialmente capazes de progredirmos e fazermos algo de bom para a humanidade. Sacrificaram-se e tiveram como objetivo de suas vidas, nos dar o melhor para o nosso desenvolvimento como seres humanos.

A eles o meu mais sincero obrigado!

À minhas irmãs,

(5)

À ProfessoraTitular

Maria Amélia Máximo de Araújo

(6)

Ao querido Giovani Meinez, pelo apoio e auxílio em todas as horas, carinho, incentivo e compreensão. Obrigada por ter dividido todos estes momentos comigo.

À querida amiga Márcia Okamoto Patriota que dividiu muito dos momentos, acompanhando minhas dificuldades, os obstáculos a serem vencidos bem como as alegrias. Muito obrigada pela sua amizade.

À querida amiga Márcia Maciel Menezes, que apesar destes últimos anos não termos tido um contato tão assíduo como era no passado, muito me apoiou. Tenho muito a agradecer por tudo que aprendi com a tua amizade e a tua pessoa.

Ao amigo cirurgião dentista Antônio Carlos Longo pelo seu incentivo, sua compreensão, sua admiração e torcida pelo meu êxito profissional.

Ao amigo Alexandre Rodrigues Silva, pelo auxílio nas inúmeras horas em que surgiram problemas no computador durante a redação deste trabalho.

(7)

Aos amigos Samira Afonso e Renato Palo, sendo solidários, amigos e generosos auxilliando no empréstimo de suas máquinas fotográficas, para que diversas pesquisas e até mesmo este trabalho pudesse ser ilustrado.

Aos meus tios e tias que admiram o meu trabalho, me apoiam e demostram o seu singelo carinho e atenção.

Aos meus queridos avós, que mesmo morando distante nunca deixaram de demostrar o seu amor, acreditando no meu potencial sempre incentivando e torcendo pelo meu progresso.

(8)

meus estudos nesta faculdade que tanto admiro.

À FAPESP pelo apoio, incentivo à pesquisa e auxílio financeiro para a realização deste trabalho.

Aos todos os docentes desta Universidade, que acompanharam meu desempenho na graduação e agora estiveram presentes nesta etapa do meu desenvolvimento acadêmico, pela dedicação e pelos valiosos ensinamentos.

Ao Sr. Nilton, representante da Gnatus pela sua constante gentileza e disponibilidade, fornecendo o aparelho de LED da (Gnatus) e recursos para a realização desta pesquisa.

À Sra. Ângela de Brito Bellini, Diretora dos Serviços de Biblioteca e Documentação, pelo auxílio na revisão das normas de apresentção deste trabalho.

Ao Professor Ivan Balducci, pela paciência e pronta colaboração para a análise estatística dos dados deste trabalho.

(9)

Às funcionárias do Departamento de Odontologia Restauradora, em especial Josi, Michelle e Rosângela, por todos os auxílios prestados durante a execução de pesquisas.

Às todas funcionárias da Biblioteca “Profa. Leila Novaes”, que tanto auxiliaram durante a aquisição de materiais literários, a fim de que sempre pudéssemos realizar pesquisas com um alto nível de qualidade.

(10)

LISTA DE FIGURAS ... 12

LISTA DE ABREVIATURAS ... 13

LISTA DE TABELAS... 14

RESUMO ... 16

1 INTRODUÇÃO ... 17

2 REVISÃO DA LITERATURA... 22

2.1 As resinas compostas... 22

2.2 Polimerização e fontes fotopolimerizadoras ... 29

2.3 O efeito tópico dos fluoretos ... 67

3 PROPOSIÇÃO ... 77

4 MATERIAL E MÉTODO ... 78

4.1 Descrição da matriz ... 78

4.2 Confecção das pastilhas de resina composta... 79

4.3 Armazenagem e embutimento dos corpos-de-prova ... 83

4.4 Polimento dos corpos-de-prova ... 83

4.5 Leitura em microdurômetro ... 84

4.6 Aplicação de FFA sobre a superfície e leitura final em microdurômetro ...86

4.7 Análise estatística ... 87

(11)

6 DISCUSSÃO ... 100

6.1 Discussão da metodologia ... 100

6.2 Discussão dos resultados ... 113

7 CONCLUSÕES ... 121

8 REFERÊNCIAS ... 122

(12)

FIGURA 1 - Matriz de aço inoxidável... 79 FIGURA 2 - Aparelho fotopolimerizador de luz halógena XL 3000 (3M) 80 FIGURA 3 - Aparelho fotopolimerizador de LED Optilight LD II (Gnatus) 81 FIGURA 4 - Resinas compostas Esthet-X (Dentsply) nas cores A2 e A2-O

... 81 FIGURA 5 - Esquema do delineamento experimental da metodologia.... 82 FIGURA 6 - Pastilhas de resina composta embutidas em RAAQ... 84 FIGURA 7 - Leitura em microdurômetro ... 85 FIGURA 8 - Desenho esquemático da pastilha de resina composta,

divisão em quadrantes e indentações realizadas ... 85 FIGURA 9 - Representação do ensaio de microdureza Vickers e diagrama esquemático da indentação ... 86 FIGURA 10 - Gráfico das médias de microdureza para as oito condições

experimentais estabelecidas pelas variáveis: aparelho, opacidade e profundidade de polimerização ... 91 FIGURA 11 - Gráfico das médias de microdureza para as quatro

condições experimentais estabelecidas pelas variáveis aparelho e opacidade. ... 93 FIGURA 12- Gráfico das médias de microdureza para as oito diferentes

condições experimentais estabelecidas pelas variáveis: aparelho, opacidade e ação do FFA. ... 97 FIGURA 13 - Gráfico das médias de microdureza para as quatro

(13)

ANOVA Análise de variância B/S Base / Superfície

BISGMA Bisfenol A glicidil metacrilato BME Benjoin-metiler

CIV Cimento de Ionômero de Vidro FFA Flúor Fosfato Acidulado

IL Intensidade de luz LED Diodo emissor de luz

MEV Microscopia Eletrônica de Varredura QTH Quartzo Tungstênio Halogênio

RAAQ Resina Acrílica Ativada Quimicamente TEGDMA Trietilenoglicolmetacrilato

TMPTMA Trimetilopropano-trimetacrilato UV Ultravioleta

°C Grau Celsius

h Horas

HV Dureza Vickers HK Dureza Knoop

g Gramas

min Minutos mm Milímetros Mpa Mega Pascal

mW/ cm2 Miliwatts por centímetro quadrado

N Newton

nm Nanômetro

rpm Rotações por minuto

s Segundos

Tp Pico de temperatura de polimerização

V Volts

(14)

Tabela 1 - LUZ HALÓGENA. Média (±desvio padrão) dos dados de microdureza sob as condições experimentais de opacidade e profundidade de polimerização ... 88

Tabela 2 - LED. Média (±desvio padrão) dos dados de microdureza sob as condições experimentais de opacidade e profundidade de polimerização... 89

Tabela 3 - Média (±desvio padrão) dos dados de microdureza sob as condições experimentais de opacidade e utilização de aparelhos fotopolimerizadores ... 89

Tabela 4 - ANOVA para os dados de microdureza Vickers obtidos .... 90

Tabela 5 - Teste de Tukey (5%) para as condições experimentais referentes às variáveis: opacidade e profundidade de polimerização sob ação do aparelho de luz halógena ... 92

Tabela 6 - Teste de Tukey (5%) para as condições experimentais referentes às variáveis: opacidade e profundidade de polimerização sob ação do aparelho de LED ... 93

Tabela 7 - Teste de Tukey (5%) para as condições experimentais referentes às variáveis: opacidade e aparelho polimerizador. . 94

(15)

condições experimentais de opacidade e de utilização de aparelhos polimerizadores... 96

Tabela 11 - ANOVA para os dados de microdureza (HV) obtidos... 97

(16)

2005, 137f. Dissertação (Mestrado em Odontologia Restauradora, Especialidade em Dentística) – Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, Universidade Estadual, São José dos Campos, 2005.

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da opacidade de cor, tipos de aparelhos fotopolimerizadores (luz halogena X led azul) e aplicação tópica do FFA 1,23% na microdureza da resina composta. A resina composta Esthet-X (Dentisply), nas cores A2 e A2-O foram inseridas em uma matriz de aço-inoxidável em cavidades de 5mm de diâmetro e 2mm de profundidade e fotopolimerizadas por aparelhos; de luz halogena, XL 3000 (3M) ou de LED azul, Optilight LD II (Gnatus), por 40s. Formaram-se 4 grupos com trinta amostras, sendo analisadas a superfície e a base das amostras. Estas foram armazenadas em água destilada, por 24h e posteriormente embutidas em RAAQ. Realizou-se a leitura da microdureza inicial em Microdurômetro Digital Vickers, utilizando 50g de carga por 30s de permanência. A seguir, foi aplicado o FFA 1,23% por 48 min e uma segunda leitura da microdureza foi realizada. O teste estatístico de ANOVA e Tukey (5%) demonstrou que a microdureza da superfície foi sempre maior que a da base. O aparelho de luz halógena apresentou maiores valores médios de microdureza da resina (57,61 HV) que o aparelho de LED (42,53 HV). Foram encontradas diferenças significantes entre os valores médios de microdureza ao se variar a opacidade, sendo que em profundidade, a resina A2-O apresentou os menores valores. A aplicação do FFA 1,23% promoveu menores valores de microdureza na resina. A opacidade da resina composta, o tipo e fonte polimerizadora, bem como a utilização tópica do FFA 1,23% influenciam no grau de microdureza resina.

(17)

A estética tem conquistado um importante papel em nossa sociedade, assim sendo, podemos observar uma grande valorização na utilização das resinas compostas visando satisfazer as necessidades estéticas no tratamento restaurador. Entretanto, para obtermos êxito neste procedimento, diversos requisitos devem ser observados a fim de garantirmos a longevidade da restauração e o sucesso clínico do tratamento restaurador adesivo direto.

A introdução das resinas fotopolimerizáveis foi um marco na dentística restauradora por apresentar vantagens como: maior tempo de trabalho, maior resistência ao desgaste, estabilidade de cor e menor grau de porosidade, quando comparadas às resinas autopolimerizáveis. Os materiais fotopolimerizáveis apresentam maior estabilidade de cor em relação aos quimicamente polimerizados, sendo que as resinas quimicamente ativadas, não atingem a grande demanda de longevidade estética (SCHULZE et al.56, 2003).

(18)

cavidade e o teor aumentado de monômeros residuais (ASMUSSEN 2, 1982; CORRER SOBRINHO et al. 12, 2000). É necessário que o material seja devidamente polimerizado, pois uma polimerização inadequada promove maior sorpção e solubilidade, diminuindo a microdureza do material, promovendo redução na longevidade e durabilidade da restauração (PEARSON & LONGMAN50, 1989)

Desta forma, a polimerização incompleta pode ser atribuída a fatores tais como; penetração insuficiente da luz incidente, distância entre a fonte de luz e a superfície da resina composta (ARAUJO et al.1, 1997; MOSELEY et al.43, 1986), direcionamento da luz, condições do aparelho fotopolimerizador (ARAUJO et al.1, 1997; MOSELEY et al.43, 1986), tempo de exposição à luz halógena, espessura das porções de resina (ATMADJA & BRYANT4, 1990; PIRES et al.51, 1993; RUEGGEBERG et al.53,1994; VICENTINI et al.69, 1996), cor da resina (FRIEDMAN & HASSAN20, 1984; PEREIRA48, 1999), tempo de polimerização (PIRES et al.51, 1993), assim como o tipo de carga da resina composta (CUNHA et al.14, 2001; LEONARD et al.33, 2002; KOUPIS et al.28, 2004).

Aparelhos fotoativadores, indispensáveis para a realização de restaurações com resina composta, são freqüentemente introduzidos no mercado oferecendo a vantagem da redução do tempo clínico na fotoativação. Desta forma, torna-se necessária a realização de estudos a fim de avaliar a técnica utilizada e a diminuição do tempo de fotoativação, verificando se estas variações não acarretariam mudanças nas propriedades físico-mecânicas do material (CUNHA et al.14, 2001).

(19)

com Hansen & Asmussen23, em 1993 a dureza superficial não é um indicativo adequado de perfeita polimerização da resina, porque mesmo diante da pouca intensidade de luz, a superfície da restauração poderá apresentar-se dura, porém na região mais profunda poderá restar resina não polimerizada.

Com a crescente exigência estética, os materiais restauradores vêm ganhando novas características a fim de reproduzir a estrutura dental com maior riqueza de detalhes. Existem alterações ópticas que ocorrem em materiais restauradores estéticos após a sua fotopolimerização e imersão em água, devendo estas alterações serem consideradas na seleção do material antes dos procedimentos clínicos (JOHNSTON & REISBICK27, em 1997). Além do matiz, croma e valor que caracterizam a cor da resina composta, estas podem ser encontradas com tons de opacidade para melhor reprodução das estruturas de dentina.

Friedman & Hassan20, em 1984 observaram que as resinas com cores mais escuras tiveram menores valores de microdureza. Ribeiro et al.52, em 2004 observaram que as resinas compostas opacas apresentaram menores valores de microdureza com o aumento da profundidade em relação às resinas translúcidas. De acordo com os resultados observados, é possível que os pigmentos de cor usados nos materiais possam agir filtrando seletivamente certos comprimentos de onda de luz emitida.

(20)

pulpar e uma maior contração de polimerização da resina composta. O filtro promove a seleção da faixa de comprimento de onda desejado.

A lâmpada convencional possui um filamento que, ao ser aquecido, emite uma luz branca de alta intensidade, promovendo uma grande emissão de radiação infravermelha. Grande parte da energia elétrica utilizada é convertida em calor e o efetivo rendimento diminui com o uso da lâmpada que precisa ser trocada de tempos em tempos. A lâmpada, refletor e filtro degradam devido às altas temperaturas e quantidades de calor produzido durante os ciclos de polimerização, resultando em redução da efetividade de polimerização em longo prazo (BARGHI et al.6, 1994), comprometendo as propriedades físicas e aumentando o risco de falhas nas restaurações.

Para contornar os problemas inerentes às lâmpadas halógenas, diodos emissores de luz (LEDs) vêm sendo estudados como fonte alternativa para a polimerização de materiais odontológicos (MILLS41, 1995). O LED é constituído por uma junção formada por materiais semicondutores que determinam o tipo de luz emitida. O semicondutor a base de nitrito gálio emite uma luz específica de coloração azul quando a corrente elétrica é fornecida ao material. O LED é um tipo de luz divergente e não coerente como a luz halógena, porém, apesar de não ser monocromático, o seu espectro de emissão é bem mais estreito que o da luz comum.

(21)

Atualmente os aparelhos de LED já podem ser classificados através de gerações, como é citado nos trabalhos de Ernst et al.18, em 2004 e Wiggins et al.73, em 2004. Recentemente foram introduzidos aparelhos fotopolimerizadores híbridos, que combinam as fontes LED e quartzo tungstênio halogênio (QHT). Com esses aparelhos, a polimerização é iniciada por uma fonte de LED e depois completada por uma combinação de luz de ambas as fontes (CRAIG13, 2004). A utilização de uma fonte de luz mais eficiente, com menor consumo de energia, induzindo menor aquecimento da resina e do remanescente dental, é uma alternativa extremamente atrativa.

Outra variável que pode interferir na microdureza das resinas compostas é a aplicação tópica do flúor, empregado como auxiliar na prevenção de cáries e remineralização do esmalte (MEDEIROS & BRUM40, 1998; WEI & YIU72, 1993; PEREIRA47, 2003) após condicionamento ácido, necessário na técnica adesiva de restauração. Nestes casos, restaurações de resina composta merecem maiores investigações já que a porosidade superficial destes materiais facilita a penetração de corantes, ácidos, acúmulo de placa dental e conseqüentemente a hidrólise. Papagiannoulis et al.46, 1997 verificaram alterações nas características morfológicas na superfície da resina composta após o uso tópico de flúor e Yap et al.77, em 2002 observaram uma redução significativa na microdureza da superfície da resina (TPH Spectrum), compômero (Dyract AP) e Giomer (Reactmer) quando tratadas com gel de flúor fosfato acidulado (FFA).

(22)

Para melhor compreensão do assunto abordado, dividimos este capítulo em subitens, enfocando; as resinas compostas, polimerização e fontes fotopolimerizadoras, e o efeito tópico dos fluoretos sobre a resina composta.

2.1 As resinas compostas

(23)

tipo de aminas, peróxidos e inibidores. Foram confeccionadas amostras em forma de discos. As resinas quimicamente ativadas foram misturadas por 25s e inseridas no molde formando amostras com 1,5mm de diâmetro e 1,8mm de altura, já as resinas fotoativadas foram irradiadas por 1min com os aparelhos Translux (Kulzer) de luz visível ou Duralux UV-20 (Kulzer) de luz ultravioleta (UV) formando amostras com 5mm de diâmetro e 0,9mm de altura. Para cada amostra dez medidas da microdureza foram realizadas. A força compressiva diametral foi medida quanto ao número de resina composta quimicamente polimerizada. Estes dados foram determinados como descrito na Especificação n.27 da American Dental Association. Para cada combinação das pastas, cinco medidas foram realizadas e um valor médio foi registrado. Verificou-se que para uma determinada composição de monômero o valor de dureza Wallace aumentou com o acréscimo de inibidor, diminuindo com o aumento de peróxido, e não houve alterações com a mudança do conteúdo de amina. A dureza foi correlacionada com a quantidade de ligações duplas remanescentes no polímero. Os polímeros com base em BISGMA não mostraram variação na dureza quando o monômero originado variava em relação ao conteúdo monômero bi ou trifuncional diluído. Os polímeros fotopolimerizados apresentaram-se relativamente duros quando comparados com os materiais quimicamente polimerizados. A resistência à tração foi correlacionada com a quantidade de ligações duplas remanescentes na constituição do polímero.

(24)

fabricante. Posteriormente, três grupos, contendo cinco amostras cada um, foram formados. Foram realizadas as cinco mensurações da dureza Knoop para cada amostra, utilizando uma carga de 2N com 20s de permanência, imediatamente após a confecção das amostras, após 15, 30, e 60min, 6h, 24h, uma semana e um mês. Cada um dos três grupos foi armazenado nas seguintes condições; 23oC e 37oC em ambiente seco e 37oC em água destilada. Foram deteminadas a microdureza Knoop e calculadas as médias que foram analisadas estatisticamente. Foi verificado que a microdureza aumenta com o tempo, tendendo a atingir um máximo, geralmente após uma semana. A taxa de aumento da microdureza foi substancial após uma hora, em todos os casos e foi maior para as amostras armazenadas a 37oC quando comparada com 23oC. Estes resultados refletem a progressiva reação em cadeia cruzada da resina que continua após a fotoativação. As superfícies das amostras armazenadas em água apresentavam-se mais moles quando comparadas com as amostras secas. Diferenças entre os materiais devem ser atribuídas a diferenças composicionais e a quantidade de polimerização.

(25)

composta. As indentações foram medidas e posteriormente calculada a média de microdureza a cada milímetro de profundidade. Quando comparada as médias de microdureza Vickers, as tonalidades de cor escuras de todas as resinas analisadas mostraram menor grau de microdureza que as tonalidades claras, quando testadas sob as mesmas condições. Foi possível concluir que os materiais com tonalidades de cor clara apresentaram maiores valores de microdureza que os de tonalidade escura, porém no primeiro milímetro de profundidade não houve diferença significativa entre as tonalidades de cor. Os melhores níveis de polimerização foram conseguidos no primeiro milímetro de profundidade, pois os próximos milímetros apresentaram uma relação indireta entre dureza e profundidade.

(26)

onde a diferença da profundidade média entre a cor A2 e as outras duas cores foram sempre menores que 10%. Para os materiais com opacidade diferentes de esmalte e dentina, houve uma profundidade de polimerização estatisticamente significante maior para as resinas com opacidade para o esmalte em todas as cores testadas. A profundidade de polimerização dos materiais de opacidade para o esmalte foi sempre maior para as mesmas cores de dentina para os materiais dos mesmos fabricantes.

(27)

escurecimento do material. A diminuição na opacidade foi encontrada como sendo um fator de descoloração para os materiais restauradores estéticos, podendo ser causado por uma mudança no índice de refração na matriz destes materiais.

Em 1997, Johnston & Reisbick27, conduziram um estudo a fim de avaliar nove tipos de resinas compostas e três materiais restauradores de cimento de ionômero de vidro (CIV), verificando as diferenças de cores que ocorrem durante a fotopolimerização e após a imersão em água. Adicionalmente, a translucidez foi avaliada através do uso de um parâmetro de translucidez para cada um destes materiais. O parâmetro de translucidez foi calculado a partir da observação das cores em camadas de 2mm de espessura nas cores clara, média e escura dos materiais restauradores em fundos preto e branco. As cores destes materiais foram também calculadas, para camadas em um fundo de cor B2. O teste ANOVA foi usado para identificar fatores estatisticamente significantes para as diferentes cores e parâmetros de translucidez. Interação estatisticamente significante foi encontrada entre os produtos, cores e intervalos de tempo ou tempos estudados para ambas, diferença de cor e parâmetros de translucidez. Há relativamente uma alta variabilidade na alteração de luminosidade e translucidez, entre estes produtos, com o aumento de alguns materiais e a redução de outros, com fotopolimerização e subseqüente imersão em água.

(28)

anos por um coletor de luz, e uma placa branca usando um espectofotometro rápido. O sistema de cor CIE 1976 L* a* b* foi utilizado para a determinação da diferença de cor. Para as amostras que ao analisar, possuiam um fundo branco, o ∆ E*ab de todas as cores aumentaram em três anos e seis meses por cinco anos, no tempo decorrido durante todos os tempos de polimerização. Entretanto, os valores a* b* para o tempo decorrido diferiu entre as cores e os tempos de fotopolimerização. Nos grupos em que o período de fotopolimerização foi de 20 a 120s, a porcentagem de opacidade de todas as cores aumentou em quatro ou cinco anos do tempo decorrido.

(29)

Em 2003, Schulze et al.56, investigaram as alterações na cor e microdureza de cinco resinas, nas cores A2 e U, quimicamente ativadas, Isopast Variant (Vivadent), Alfacomp (Voco), Bisfil II (Bisco), Superlux P/Anterior (DMG), Permalute (Ultradent) e cinco resinas fotoativadas Helioprogress (Vivadent), Polofil (Voco), Pyramid Enamel (Bisco), Superlux Solar (DMG), Vitalescence (Ultradent) em função da aceleração do tempo a partir da exposição à luz. De cada material utilizado cinco amostras de resina foram embebidas em resina epóxia anteriormente a determinação da microdureza Knoop da superfície do espécime. Para a análise da cor com espectofotometro, três discos por resina foram preparados. Após a mensuração do valor inicial da cor da dureza Knoop, onde foi utilizada a carga de 500g, as mesmas amostras foram expostas a uma luz de arco de xenônio e água em uma máquina Weather-Ometer com energia radiante de 150KJ/m2 por 122h. A microdureza e a cor foram novamente determinadas seguindo o tratamento de envelhecimento. Cada material apresentou um significante aumento na microdureza após o tratamento de envelhecimento (p< 0,05). Comparando as alterações na microdureza (em %) dos materiais fotoativados com os materiais quimicamente ativados, não foi encontrada diferença estatística. Perceptíveis diferenças de cor puderam ser observadas em todos os materiais. Três marcas mostraram pequenas diferenças ∆ E* = 1,6-2,2, enquanto quatro resinas tiveram ∆ E* variando de 6,2 a 15,5. Uma correlação significante entre os valores de microdureza e alteração de cor não pode ser estabelecida.

2.2 Polimerização e fontes fotopolimerizadoras

(30)
(31)

Friedman & Hassan20, em 1984, elaboraram um estudo para avaliar a dureza da superfície e da base de resinas compostas, utilizando cinco diferentes aparelhos fotopolimerizadores. Foram utilizados os aparelhos Command (Kerr), Elipar (Premier Dental), Trans-Lux (Kulzer), Optilux (Demetron), e Prisma-Lite (Caulk) para fotopolimerizar as resinas Silux (3M) microparticulada nas cores universal e cinza e Prisma-Fil (Caulk) nas cores clara e cinza-marrom. As amostras foram confeccionadas em uma matriz de teflon quadrada com 2,5mm de espessura e com uma cavidade de 6,3mm de diâmetro. A fonte de luz foi posicionada, por 20s, diretamente sobre a resina. Após 2 min, foi realizado o teste de dureza Barcol, realizando-se três medições de dureza na superfície e na base das amostras. Os aparelhos com maior intensidade de luz proporcionaram maiores valores de dureza da resina composta. O aparelho Optilux que apresentava a maior intensidade de luz promoveu maiores valores de dureza para todas as cores de resinas utilizadas. Para ambos materiais as cores mais escuras resultaram em menores valores de dureza. Os aparelhos com maior intensidade de luz e ampla área de transmissão promoveram um aumento da dureza na base das amostras.

(32)

do molde a fim de facilitar a posterior mensuração da profundidade de polimerização. As resinas Silux (3M), Durafil (Kulzer), Heliosit (Vivadent), Scintilux (Pierre Roland Prod Dent), Visio-Dispers (ESPE), Command Ultrafine (Kerr), Aurafill (Johnson & Johnson), Estilux Posterior (kulzer), Amalux (Pierre Roland Prod Dent), Heliomolar (Vivadent) em diversas coresforam inseridas no molde e fotopolimerizadas por 20, 40, 60 e 120s. Após a polimerização, as duas partes do molde foram separadas e as metades de cada amostra analisadas com o uso de uma sonda dental afiada a fim de limitar a área transicional entre a resina completa e incompletamente polimerizada. A parte não polimerizada foi removida e a porção remanescente medida com um paquímetro. Verificou-se que quatro dos aparelhos fotopolimerizadores possuíam filtros de transmissão o que explica a brusca queda na intensidade de luz em altos comprimentos de onda (aproximadamente 500nm). O pico dos comprimentos de onda variaram entre 459 a 496nm. O aparelho 3M/LC System 3505 apresentou a melhor intensidade de luz, apesar de ser equipado com uma lâmpada de 20W. Todos os produtos testados polimerizaram em profundidades de 3 a 6mm após 60s de exposição. A profundidade de polimerização variou conforme a cor, ou seja, mesmo tempo de irradiação para as resinas de cores mais claras polimerizou mais do que as mais escuras. Após 20s de exposição a resina Aurafill apresentou a maior profundidade de polimerização variando de 4 a 6mm. O mesmo foi notado com a resina para dentes posteriores, Estilux Posterior.

(33)

fielmente in vitro, o que ocorre clinicamente. Os testes de raspagem, dureza e mensuração do grau de conversão da resina podem ser descritos na literatura. No teste de raspagem o material não polimerizado é removido, sendo medida a porção remanescente polimerizada, que foi tomada como a medida da profundidade de polimerização. Este teste não fornece a indicação da quantidade de polimerização o que é de grande importância nas áreas mais profundas próximas ao local onde foi removido o material não polimerizado. Observa-se que o material de que é feito o molde (metal, teflon e polipropileno) interferem na quantidade de polimerização do material. A medida da dureza Barcol, Knoop e Vickers nas várias profundidades da resina tem sido utilizada por diversos autores. Verifica-se que amostras confeccionadas em moldes de plástico apresentam valores de dureza maiores do que em moldes de metal, e por isso a qualidade da polimerização diminui rapidamente antes de se alcançar às profundidades indicadas pelo teste de raspagem. Verificou-se que o perfil obtido, usando-se moldes de metal indica uma próxima correlação do que ocorre na estrutura dental. A mensuração do grau de conversão fornece quantitativamente os níveis de conversão alcançados. Na literatura são apontados os métodos Espectroscopia Refletiva Interna Multipla e Espectroscopia Laser. Há porém, fatores que afetam a polimerização das resinas compostas, tais como, variação na composição do material, a quantidade de incidência de luz e manuseio pelo operador (tempo de exposição e distância da fonte de luz do material).

(34)

armazenadas a 37oC por 24h em um recipiente a prova de luz. Três amostras de cada cor foram incluídas em resina epóxia e polidas antes da aferição da dureza Knoop, com a carga de 500g. O grau de conversão das ligações duplas de carbono para ligação simples foi analisado por um espectrômetro infravermelho. A translucidez foi determinada espectofotometricamente pela medida da transmissão (%T) de luz (λ = 470nm). A profundidade de polimerização foi determinada pelo teste de microdureza e grau de conversão, comparados favoravelmente com os resultados preditos através da comparação visual do guia de cores para a resina Prisma. A cor mais clara obteve maior profundidade de polimerização que as cores mais escuras. Entretanto, a cor mais escura da resina Aurafill teve uma profundidade de polimerização equivalente aquela, determinada pela dureza, para a cor mais clara. Os autores concluíram que a profundidade de polimerização das resinas pode ser menos dependente sobre a cor do que sobre outros fatores, tais como translucidez.

(35)

pela mensuração da irradiação no comprimento de luz correspondendo à máxima intensidade. A potência da luz x tempo, d) - foi medida pelo comprimento de onda correspondendo a intensidade máxima com as distâncias de 2, 5, 10 e 20mm da fonte emissora de luz, sendo que três medidas foram realizadas e a médias dos valores foram analisadas. A intensidade de distribuição, e) – foi analisada para detectar qualquer não homogeneidade na intensidade de luz através do guia de luz. Foram realizadas medidas, com o uso de uma tela de alumínio posicionada sobre uma fotocélula sensível à luz azul, numa distância de 1mm dos lados do guia de luz. A avaliação do risco de exposição UV, f) - foi realizada utilizando-se um radiômetro de Luz Actínica, que possui uma resposta espectral que iguala aproximadamente ao “espectro de risco”, definido pela American Conference of Governamental Hygienists - ACGI (1976). Verificou-se que todos os picos de emissão ficaram entre 400 e 500nm. Os cronômetros dos aparelhos apresentaram 20% de erro. A potência da luz foi traçada em função do tempo, e após 60s, variou de - 15 % a +38% a partir do tempo inicial. A diminuição na irradiação com distância, do final do guia de luz foi tal, que a irradiação a 20mm foi entre 20% a 40% daquela encontrada a 2mm. Foi encontrada uma significante falta de homogeneidade na distribuição de luz e o risco de exposição UV foi avaliado concluindo-se que nenhuma das fontes de luz apresentaram risco ao operador na utilização convencional.

(36)

realizada a mensuração da intensidade de luz em um radiômetro. Os aparelhos fotopolimerizadores foram ligados em um transformador com voltagem variável e a voltagem foi medida. A potência de cada aparelho foi medida após dez ciclos consecutivos de 20s, com 5s de intervalo entre eles e com três voltagens diferentes; 108V (-10%), 120V (normal), 132V (+10%). A resina composta Prisma Fill (Dentsply) nas cores (cinza-marrom, cinza escuro, amarelo escuro, amarelo-cinza claro, amarelo claro) foi utilizada para a realização das amostras, confeccionadas em moldes cilíndricos de metal com 8mm de diâmetro e com alturas de 2, 3 e 4mm. Os tempos de polimerização de 20 e 40s foram utilizados e três amostras foram feitas para cada grupo. As amostras foram armazenadas em um recipiente a prova de luz e armazenadas em temperatura ambiente. A profundidade de polimerização foi analisada após 1h, 24h e 1 semana, através da mensuração da dureza Knoop utilizando-se a carga de 200g. Três indentações foram feitas na superfície e na base de cada amostra. Puderam ser observados dois padrões comportamentais; um grupo foi sensível à variação de voltagem e o outro foi relativamente independente à variação de voltagem. Houve considerável diferença de intensidade entre os aparelhos polimerizadores. A dureza da base diminuiu com o aumento da espessura da amostra, e isto foi pronunciado quando utilizada uma menor voltagem e menor tempo de polimerização. As cores mais escuras da resina composta mostraram uma redução na profundidade de polimerização. Estes achados indicaram que melhores resultados de polimerização serão obtidos com máxima intensidade e uma voltagem regulada.

(37)

sendo que foi medido o comprimento de onda e intensidade luminosa de cada um dos sistemas ópticos. Foram empregadas três resinas compostas fotoativadas de tonalidade clara, sendo duas delas de micropartículas Durafill (Kulzer) e Heliosit (Vivadent) e uma com característica de carga híbrida Herculite (Sybron/ Kerr). Para a confecção das amostras, foi utilizada uma matriz metálica cilíndrica com uma cavidade de 10mm de comprimento por 5mm de diâmetro, que após a inserção, polimerização e remoção da resina do interior da matriz, o material não polimerizado foi desprezado. A amostra foi seccionada ao meio no sentido do seu longo eixo e incluída em uma barra de gesso. A avaliação foi realizada através do teste de dureza Vickers com carga de 50g e tempo de permanência de 30s, a cada milímetro de profundidade, na superfície interna dos de-prova. Foram realizados 45 corpos-de-prova, com um total de 810 medidas de dureza. Os dados obtidos foram submetidos ao modelo estatístico ANOVA, formando uma amostra com distribuição normal. Foi possível concluir até os 3mm de profundidade a dureza da resina composta não se alterou, sendo que a partir deste ponto houve uma relação inversa entre a dureza e profundidade. As resinas compostas apresentaram valores de dureza diferentes entre si e os três aparelhos empregados propiciaram o mesmo nível de dureza para todos os materiais.

(38)

realizadas na superfície e na base das amostras que variaram de 1, 2, 3, 4 e 6mm de espessura. Após a obtenção dos dados, as amostras foram armazenadas em água num recipiente a prova de luz, em temperatura ambiente por 24h e uma semana. Os valores obtidos sugerem que 40s de exposição da luz fotopolimerizadora são preferíveis, clinicamente, que 20s. Em todas as resinas utilizadas a dureza diminuiu com o aumento da profundidade. A resina microparticulada foi a mais afetada pelo declínio da dureza com o aumento da profundidade, já a resina híbrida apresentou um declínio mais gradual. A redução da espessura do incremento foi o meio mais adequado de se obter uma adequada polimerização do que o aumento do tempo de exposição à luz. As resinas fotoativadas continuam a sua polimerização mesmo após a remoção da fonte de luz. As resinas compostas possuem diferentes valores de dureza superficial, variando de acordo com a composição do material.

(39)

significante entre os aparelhos testados, porém não se pôde afirmar que haja, estatisticamente, diferença significante entre as voltagens. Houve interferência da cor da resina nos resultados finais sendo que, os corpos-de-prova da cor L mostraram-se mais profundamente polimerizados do que aqueles da cor DY.

Turbino et al.67, em 1992, estudaram as variações de dureza Vickers de várias resinas fotopolimerizáveis, expostas por 20 e 40s e avaliaram se existem diferenças entre a dureza superficial obtida imediatamente após a polimerização e a obtida após 24h. As resinas compostas Silux (3M), U,Y,G, DY, L, UO; P-30 (3M) U, G, Y, EL; Heliosit (Vivadent) 30, 36, 22; Estilux P (Kulzer), L,YO, XR1; Durafill (Kulzer) L, B, G, S, U, YO, BO, GO, UO, LO; Herculite XR (Sybron/Kulzer) YS, DG, GS, DY, LS; Prisma-Fil (Denstply) LG, L,GB, LYG, LY, DG, DY; Ful-Fil (Dentsply) One; nas suas respectivas cores foram utilizadas. A partir de cada cor de resina, três amostras experimentais foram polimerizadas por 20s e outras três por 40s. A resina foi inserida em uma matriz de poliacetato com a dimensão de 3 x 4 x 3,5. Foram realizadas três medidas de dureza Vickers, utilizando uma carga de 50g por 30s de permanência, imediatamente após a polimerização. Posteriomente as amostras foram armazenadas em um recipiente à prova de luz, em temperatura ambiente por 24h. Decorrido este período novas mensurações de dureza Vickers foram realizadas. Os resultados mostraram uma diferença estatisticamente significante entre a dureza da resina imediatamente após a sua polimerização e após 24h, atingindo maiores valores após 24h de polimerização. Um significante aumento da dureza foi observado aos 40s quando comparado com 20s de exposição à luz polimerizadora.

(40)

aparelhos velhos ou muito usados Visilux 2, Luxor n. 05074, Luxor n. 05081 e aparelhos propositalmente danificados Command II, Heliomat foram utilizados neste estudo. Para cada aparelho 15 amostras foram confeccionadas com a resina Silux (3M) cor universal, utilizando-se um molde de Teflon de 3,6mm de diâmetro. A base dos espécimes permaneceu em íntimo contato com uma porção plana de dentina humana. As amostras foram irradiadas por 40s e armazenadas a 36,5 ± 0,5 oC por 7dias. Decorrido este período, foi realizada a mensuração da dureza Wallace, usando 1N de carga com o tempo de permanência de 60s, na superfície e na base. Foram realizadas cinco medidas para o cálculo da média de dureza Wallace da amostra. A profundidade de polimerização foi testada em cavidades preparadas em molares humanos extraídos. As cavidades cilíndricas que possuíam o diâmetro de 4,5mm e profundidade de 8 a 10mm foram preenchidas com a resina Silux (3M) e fotopolimerizadas por 40s com todos os aparelhos fotopolimerizadores. Após 5min, a superfície dental foi desgastada até expor a resina composta. O material não polimerizado foi removido e a resina remanescente foi medida com um paquímetro. Para cada aparelho fotopolimerizador estudado, quatro amostras foram examinadas. Foi verificado que não houve correlação entre a dureza superficial e a profundidade de polimerização. Mesmo os aparelhos de qualidade inferior foram capazes de polimerizar a superfície, com a mesma eficiência que os aparelhos com boa intensidade de luz.

(41)

fotopolimerizador Optilux 401 (Demetron). A fonte de luz foi posicionada em quatro distâncias: 0, 2, 6, e 12mm da superfície da resina. A intensidade de luz foi medida antes das amostras serem polimerizadas e a cada distância, por três radiômetros. Após 24h de armazenagem a superfície e a base das amostras foram polidas e três indentações para a avaliação da dureza Knoop foram realizadas utilizando a carga de 10g por 12s de permanência. Os resultados mostraram que as medidas de intensidade de luz, que diminuíram com o aumento da distância da fonte de luz à superfície do material, foram fortemente relacionadas com a dureza da resina, porém a dureza da superfície das amostras pareceu não ser afetada pela distância ou intensidade da fonte de luz. A intensidade de luz reduzida resultou em resinas com menor dureza, principalmente na base das amostras (2mm de profundidade). Os diferentes radiômetros utilizados promoveram indicações similares de mudanças de intensidade de luz nas diferentes distâncias de polimerização.

(42)

24h. A conversão do monômero de cada amostra foi obtida por técnica de Espectroscopia Infravermelha. A análise de variância foi utilizada para determinar os fatores significantes que influenciaram a polimerização da resina em cada espessura estabelecida. Na superfície, o tipo de carga, o tempo de exposição e a cor da resina predominaram, respectivamente, como fatores de maior influência. A 1mm de profundidade, a ordem dos fatores de influência foram tempo de exposição, tipo da carga e intensidade luz. Aos 2mm ou mais, a grande influência na polimerização foi dada à intensidade de luz e tempo de exposição. A cor da resina e o tipo de carga exerceram mínima influência nestas profundidades. Ao polimerizar a resina composta, a diferença da cor (universal e cinza) não promoveu grande influência na polimerização da resina.

(43)

não devem exceder a 2mm, sendo ideal 1mm. Intensidade de luz com valores inferiores a 233mW/cm2 não devem ser usados por causa de suas pobres características de polimerização.

Vicentini et al.69, em 1996, estudaram a influência da intensidade de luz/tempo de exposição, sobre o grau de polimerização da resina composta, em vários níveis de profundidade da restauração. Amostras com 5mm de diâmetro por 2mm de espessura foram confeccionadas em matriz de cobre, com as resinas compostas Silux Plus U e Z 100 A3 (3M) cobertas com tira de poliéster e polimerizadas por 30, 60, 90 e 120s. Foi utilizado o aparelho fotopolimerizador Visilux 2 (3M), com 120mW/cm2. Foram confeccionadas três amostras para cada tipo de material e tempo de exposição, totalizando 24 amostras. Estas foram armazenadas em umidade relativa de 100% a 37oC, por 24h. Foi realizado o polimento das amostras, e a microdureza Knoop nas regiões de superfície e fundo das amostras foi determinada, sob carga de 50g por 30s de permanência. Foram realizadas cinco indentações na região de superfície e fundo das amostras. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey (p<0,05) e demonstraram que a dureza na região de superfície foi superior em relação a região de fundo para as duas resinas compostas, em todos os tempos de exposição. A resina Z100 (híbrida) apresentou valores de microdureza superiores ao Silux Plus (micropartículas), tanto na região de superfície como na base.

(44)

sendo considerada a média obtida entre elas. Foi realizada a análise estatística do qui-quadrado (c2) sobre os dados obtidos. Houve uma relação favorável entre a alta intensidade de luz e aparelhos novos. Para os aparelhos com IL 300mW/cm2 ou mais os percentuais de tempo de uso foram estatisticamente diferentes, ou seja, para os aparelhos novos, 75% apresentaram-se adequados e para os antigos apenas 11,1%. Houve relação favorável entre baixa irradiação de calor e alta intensidade de luz nos aparelhos novos.

(45)

uniformidade de polimerização em até 4mm. Os valores máximos de dureza puderam ser obtidos com valores de intensidade de luz de 564,54; 628,21; 692,64 e 756,67mW/cm2 para os 1o, 2o, 3o e 4omm respectivamente. Foi possível comprovar a existência da relação direta entre a intensidade de luz e profundidade de polimerização.

(46)

aparelhos de LED podem ter um potencial para o uso odontológico, pois sua performace não reduz significantemente com o tempo como ocorre com os aparelhos de luz halógena convencionais.

Correr Sobrinho et al.12, em 2000, realizaram um estudo a fim de avaliar a correlação entre a intensidade de luz emitida por aparelhos fotopolimerizadores e o tempo de exposição, no grau de polimerização de resinas compostas pela mensuração da dureza Knoop. Foram confeccionadas amostras com a resina composta Herculite XRV (Kerr), A3 de 5mm de diâmetro e 2mm de altura que foram preparadas em moldes de cobre, cobertas com tiras de poliester e polimerizadas por 30s com 50, 130, 180, 220, 280 e 520mW/cm2 de intensidade de luz, utilizando os aparelhos Heliomat (Vivadent), Fibralux (Dabi-Atlante) e Visilux 2 (3M). A potência de todos os aparelhos foi medida utilizando-se um radiômetro (Demetron). As demais amostras foram fotopolimerizadas por 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135, 150, 165 e 180s utilizando 130, 220 e 280mW/ cm2. Os valores de dureza Knoop da superfície e da base das amostras foram medidas após 24h, utilizando 50g de carga e tempo de permanência de 30s. Foram realizadas cinco medidas em cada superfície e estabelecida a média da amostra. Os dados foram submetidos à análise estatística empregando o teste de Tukey. Os resultados indicaram que os aparelhos fotopolimerizadores com maior intensidade de luz apresentaram melhores valores de dureza Knoop tanto na superfície como na base das amostras, sendo que a superfície sempre apresentou melhores valores de dureza em relação à base, após 30s de exposição. Os valores obtidos na superfície foram estatisticamente superiores comparados com os valores da base (p< 0,05) para a intensidade de 130, 220 e 280mW/ cm2 depois de 30, 45 e 60s de exposição.

(47)
(48)

útil dos diodos e um grande potencial para alcançar uma qualidade de polimerização da resina satisfatória clinicamente.

Santos et al.55, em 2000, avaliaram a eficácia de dois aparelhos fotopolimerizadores do tipo pistola, de alta intensidade de luz, comparando com a de um aparelho a cabo, de baixa intensidade de luz, com tempo de exposição de 20 e de 40s em profundidades de 1 a 4mm. Foram utilizados os aparelhos tipo pistola, Optilight II (Gnatus) e XL 1500 (3M) e o Fibralux (Dabi Atlante) tipo cabo a 110V. A resina Z100 (3M) na cor A2 foi inserida em uma matriz bipartida de poliacetato que continha uma cavidade retangular de 6mm de profundidade, 4mm de largura e 3mm de altura. A hemimatriz foi preenchida com o material, coberta com uma lamínula de vidro e sobreposta com a outra metade da matriz, ficando apenas uma extremidade por onde se fazia a incidência da luz. Foram utilizados 20 e 40s de polimerização nas profundidades de 1, 2, 3 e 4mm, sendo realizada três repetições com três medidas para cada região. A parte a ser examinada foi aquela que havia estado em contato com a lamínula. Esta superfície foi milimetrada e levada ao microdurômetro Knoop utilizando-se uma carga de 50g pelo tempo de 45s. A cada milímetro foram realizados três ensaios de dureza nos 2mm centrais. Os resultados mostraram haver diferença estatísticamente significante entre os tempos, sendo que com 40s a dureza foi maior que a 20s, para as quatro diferentes profundidades. Para o fator aparelho, os dois aparelhos tipo pistola se comportaram superiores ao tipo cabo Fibralux, e entre eles, o XL 1500 promoveu dureza maior que Optilight II no tempo de polimerização de 40s. As profundidades de 1, 2, 3 e 4mm mostraram diferença estatística entre si, tendo sido encontrado maior dureza para as menores profundidades (p< 0,05).

(49)

halógena. Foi utilizado o aparelho de luz halógena Spectrum 201 R (Denstply) com 755mW/cm2 e um aparelho contendo 27 LEDs (Nichia Chem. Ind.) com 350mW/cm2. As resinas; TPH Spectrum (Denstply), Z100 (3M) nas cores A2 e A4 e Solitaire (Heraeus Kulzer) nas cores A2 e A3 foram utilizadas. As propriedades flexurais foram testadas de acordo com as normas ISO 4049. As amostras foram confeccionadas em moldes de aço inoxidável de 25 x 2 x 2mm de tamanho. Foram armazenadas por 24h em água antes dos testes mecânicos. Os resultados foram analisados utilizando o teste estatístico ANOVA. Na maioria dos casos não foram encontradas diferenças estatisticamente diferentes na força e módulo flexural entre as resinas compostas polimerizadas com o aparelho de luz halógena ou LED.

(50)

composta avaliados não devem ser maiores que 2mm para promover uniforme e máxima polimerização.

Cunha et al.14, em 2001 pesquisaram a influência de quatro métodos de fotoativação sobre a dureza Knoop de cinco resinas compostas Z100 (3M), TPH (Dentsply), Solitaire (Heraeus – Kulzer), Alert (Jeneric - Pentron) e Wave (SDI). Cinco amostras cilindricas de 3mm de diâmetro por 5mm de altura foram preparadas em uma matriz bipartida para cada resina composta e cada método de ativação utilizado. A fotoativação foi realizada empregando-se quatro diferentes métodos: luz contínua (520mW/cm2 por 40s); dupla intensidade de luz (150mW/cm2 durante 30s); luz pulsátil (520mW/cm2 por 60s) e por arco de plasma de Xenônio (2300 mW/cm2 por 3 s), sendo posteriormente armazenadas por 24h a 37oC. Foi realizada a mensuração da dureza Knoop utilizando-se uma carga de 50g por 30s. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). Os resultados indicaram que a dureza na região de superfície foi maior do que a dureza nas profundidades de 1,5; 2,5 e 4mm e região de fundo, independentemente do tipo de resina e de método de fotoativação. O método de fotoativação por luz contínua e por dupla intensidade de luz não diferiu entre si, porém foram superiores aos métodos de fotoativação por luz pulsátil e por arco de plasma de Xenônio, independentemente da profundidade e do tipo de compósito. O compósito Z100 obteve o mais alto valor de dureza, seguido pelas resinas compostas Alert, TPH, Solitaire e Wave.

(51)

Z100 (3M) na cor A3 foi polimerizada por 20, 40, 60, 120 e 180s com os aparelhos a base de LED e por 40s com o aparelho de luz halógena. As amostras de resina foram preparadas com 0,35; 1,25 e 1,8mm de espessura. Cinco amostras de cada grupo foram realizadas. A avaliação da microdureza Vickers foi realizada com três indentações para cada amostra, utilizando 50g de carga com 30s de tempo de permanência. Todas as amostras polimerizadas com os aparelhos a base de LED mostraram menores valores de microdureza quando comparadas as de luz halógena no tempo de polimerização de 40s. O aparelho com seis LEDs mostrou-se o mais eficiente dos aparelhos. Este apresentava a intensidade de luz de 79mW/ cm2, enquanto o de luz halógena obteve a intensidade de luz de 475mW/cm2. Para todos os aparelhos apresentados, maiores tempos de exposição ou uma camada mais fina de resina são necessários para se alcançar razoáveis valores de microdureza. Apesar das diferenças de irradiação quando comparada com a luz halógena, aparelhos a base de LED mostraram ser um promissor instrumento de polimerização.

(52)

polimerização usando uma sonda periodontal, e dureza à penetração, utilizando uma sonda exploradora aplicando uma força penetrante à resina, registrando assim, onde a indentação ocorreu. Os resultados mostraram que a resina Synergy apresentou melhor profundidade de polimerização (4,4mm) e a resina Revolution apresentou a menor profundidade de polimerização (3mm) utilizando-se todos os aparelhos testados. Os aparelhos fotopolimerizadores VIP e Schein Visible apresentaram-se semelhantemente bons, na polimerização de todas as resinas, atingindo a média de 4,5mm de profundidade de polimerização. O aparelho fotopolimerizador Virtuoso apresentou os piores resultados obtendo, como média total, 2,4mm de profundidade de polimerização.

(53)

entre B/S. A potência de densidade (potência/ unidade de área) dos aparelhos de LED e de QTH foi medida por um medidor de potência a laser em ambas as variações de espectro de luz (380-780nm) e a variação do espectro (entre 450 e 500nm) usando a combinação de filtros de ondas curtas e longas. Os resultados demostraram que a emissão do espectro dos aparelhos de LED refletiram mais a absorção do espectro do fotoiniciador comumente utilizado, canforoquinona. Especificamente, 95% do espectro de emissão VersaLux, 87% do LumaCure, 84% do ZAP LED, e 78% do ZAP combinação LED e QTH esteve entre 450 e 500nm. Em contraste, apenas 56% do espectro de emissão do aparelho de luz halógena Optilux 401 esteve dentro desta variação. Entretanto a densidade de potência entre 450 e 500nm foi ao menos quatro vezes maior para a luz halógena que o aparelho exclusivamente de LED. Como resultado, os aparelhos de LED necessitaram de 39 a 61s para polimerizar 2mm de espessura de resina híbrida e entre 83 a 131s para adequadamente polimerizar a resina de micropartículas. Por comparação, o aparelho QTH necessitou de apenas 21 e 42s para polimerizar a resina híbrida e de micropartículas, respectivamente. Os aparelhos de LED de primeira geração, neste estudo necessitaram de consideravelmente maior tempo de exposição que os aparelhos QTH para polimerizar adequadamente a resina composta híbrida e de micropartículas.

(54)

determinada com intervalos de 0,5mm da superfície até a profundidade de 4mm. Para cada amostra uma série de medidas foi realizada e para cada diâmetro, 10 amostras foram analisadas. O teste de dureza na resina composta foi realizado em função da profundidade da subsuperfície de amostras cilíndricas de 3, 4 e 6mm de diâmetro. Verificou-se que a resina composta apresentava-se com menor dureza a 0,5mm de profundidade que a 1,0 e 1,5mm de profundidade, independente do diâmetro das amostras. As possíveis explicações seriam a inibição do oxigênio de polimerização e alta taxa de polimerização do material em pequenas profundidades de subsuperfícies. Pode-se também observar que, correspondendo com o aumento do diâmetro, as amostras ficavam significativamente com menor dureza nas profundidades de 3,0; 3,5 e 4,0mm respectivamente.

(55)

realizado através da mensuração da altura e largura das amostras. A comparação estatística foi feita usando o teste ANOVA e o teste de Fisher (p < 0,05). A resina Z100 apresentou as melhores propriedades em ambos os testes. Quanto a microdureza da superfície o aparelho de luz halógena apresentou valor semelhante àqueles obtidos com a polimerização gradual e os modelos padrão de polimerização do aparelho de LED para as resinas Tetric Ceram e Charisma. Para a resina Z100 os maiores valores foram obtidos com o aparelho de luz halógena. Em qualquer um dos materiais, curtos períodos de exposição (polimerização rápida 6s e turbo) exibiram pobres resultados. Em relação a microdureza da base, as amostras fotopolimerizadas com o aparelho de luz halógena apresentaram maiores resultados, mas com propriedades mecânicas bastante semelhante as alcançadas com a rápida polimerização (12s) com o aparelho de LED. A polimerização rápida (6s e turbo) forneceu os menores resultados. Quanto à força flexural, os resultados foram comparáveis àqueles obtidos pela microdureza da base. Os autores concluíram que a polimerização rápida a 12s, proposto pelo novo aparelho de LED parece ser um limiar entre 40s de polimerização e o modo de polimerização rápida, resultando em algumas interessantes propriedades mecânicas da resina em comparação com o aparelho de luz halógena, economizando, também, um considerável tempo gasto quando se usa a técnica incremental.

(56)

2s; d) EL2- 350mW/cm2, 40s; e) EL3- 600mW/cm2, 20 s; f) EL4- 0-600mW/cm2, 20s e 600mW/cm2, 20s; g) TL1- 800mW/cm2, 40s; h) TL2-100-800mW/cm2, 15s e 800 mW/cm2, 25 s; i) AS1- 1200mW/cm2, 10s, j) MX- 400mW/cm2, 40s. A resina Z100 (3M) na cor A2 foi utilizada para a confecção das amostras, em moldes com cavidades de 2 a 4mm de profundidade e 4mm de largura. A efetividade de polimerização de cada um dos modos de ativação foi determinada pela medida Knoop da superfície e da base das amostras com 2, 3 e 4mm, utilizando uma carga de 500g pelo tempo de permanência de 15s. Os resultados foram analisados usando o teste estatístico de ANOVA e Scheffe (p< 0,05). Na superfície, a média de dureza Knoop observada com os aparelhos de LED variaram de 55,42 ± 1,47 a 68,54 ± 1,46, enquanto que para a luz halógena estes valores variaram de 62,64 ± 1,87 a 73,14 ± 0,97. Na base, a média de dureza Knoop observada com LED e luz halógena variaram de 46,90 ± 1,73 a 66,46 ± 1,18 e 62,26 ± 1,93 a 70,50 ± 0,87, respectivamente. Diferença significante entre os valores de dureza da superfície e da base foi observada entre diferentes aparelhos de LED e de luz halógena. Embora a polimerização com a maioria dos modos de EL resultaram em dureza Knoop da superfície e da base significativamente menores dos aparelhos convencionais de luz halógena, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os modos de ativação de FL. Por isso, a efetividade da polimerização com aparelhos de LED é produto dependente.

(57)

analisados, entre eles: a) FLI- 400mW/cm2, em 40s; b) FL2- 0-400mW/cm2, 12s e 400mW/cm2, 28s; c) EL1- 750mW/cm2, 10 pulsos x 2s; d) EL2- 350mW/cm2, 40s; e) EL3- 600mW/cm2, 20 s; f) EL4- 0-600mW/cm2, 20s e 600mW/cm2, 20s; g) TL1- 800mW/cm2, 40s; h) TL2-100-800mW/cm2, 15s e 800 mW/cm2, 25s; i) AS1- 1200mW/cm2, 10s, j) MX- 400mW/cm2, 40s. A resina Z100 (3M) na cor A2 foi inserida em moldes com cavidades de 2 a 4mm de profundidade e 4mm de largura para a confecção das amostras. A efetividade de polimerização de cada um dos modos de ativação foi determinada pela medida Knoop da superfície e da base das amostras com 2, 3 e 4mm, utilizando-se uma carga de 500g pelo tempo de permanência de 15s. Os resultados foram analisados usando o teste estatístico de ANOVA e Scheffe (p< 0,05). Verificou-se para todos os aparelhos que a efetividade de polimerização diminuiu com o aumento da profundidade da cavidade. A média da dureza para todos os aparelhos na profundidade de 2mm pareceu ser maior que a proporção 0,80 (base/ superfície). Os incrementos de resina avaliados não devem ser maiores que 2mm para obter efetiva polimerização para GC e-Light. Aos 3mm, todos os aparelhos de luz halógena produziram uma dureza maior que 0,80 mas isto não ocorreu em alguns aparelhos de LED, e a 4mm a dureza média observada em todos os aparelhos polimerizadores foi menor que 0,80. Diferenças significantes nos valores de dureza Knoop da superfície e da base foram observadas entre diferentes modos de polimerização para o mesmo aparelho e aparelhos de LED e luz halógena. Enquanto a polimerização com a maioria dos modos de EL resultou em valores significantemente menores de dureza superficial e de base que o controle (MX) em todas as profundidades, o modo padrão do FL resultou em dureza Knoop maior na superfície e base, na profundidade de 3 e 4mm. A profundidade de polimerização com os aparelhos de LED foi, portanto, produto e modo dependente.

(58)
(59)

polimerização, especialmente quando polimerizados a partir de uma certa distância.

Braga et al.9, em 2004, avaliaram a microdureza da superfície e da base da resina composta Filtek Z250 (3M) fotoativada com dois tipos de fontes de luz (halógena e LED), variando também a potência oferecida pelo aparelho de LED. Foram confeccionados 15 corpos-de-prova nas dimensões de 2mm de espessura por 6mm de diâmetro. O grupo G1 foi fotoativado com o aparelho de luz LED, Ultra Blue IS (DMS) com potência ajustada para 200mW/cm2. O grupo G2 foi fotoativado com o aparelho de LED Ultra Blue IS (DMS) com potência de 600mW/cm2. Para a fotoativação do grupo G3 utilizou-se o aparelho de luz halógena Optilight 600 (Gnatus) com potência aferida de 400mW/cm2. Os corpo-de-prova foram fotopolimerizados por 20s, e cada um deles teve as superfícies de topo e de base divididos em quatro quadrantes. Foi realizado o teste de microdureza com três impressões por quadrante, sendo os resultados submetidos a análise de variância. Os autores verificaram que o grupo G2 apresentou as maiores médias de microdureza (90,0HV na superfície e 79,0HV na base), sendo significativamente maior que os grupos G1 (71,9HV na superfície e 67,1HV na base) e G3 (62,3HV na superfície e 56,5HV na base). Observaram diferença estatisticamente significante na microdureza entre os grupos G1 e G3 e na superfície e base dos corpos-de-prova testados. Concluiram que o emprego de um aparelho de LED de alta potência implicou em valores de microdureza significativamente maiores quando comparados à fonte de luz halógena.

(60)

espessura e 3mm de diâmetro. As resinas foram inseridas na matriz em uma única porção, e ativadas por 40s. Realizaram-se os testes de microdureza (Knoop) e as amostras foram acopladas em placas palatais utilizadas por dez voluntários, os quais foram instruídos quanto ao regime de uso e higiene bucal destas. Outras medidas de microdureza foram feitas após 24h e sete dias da confecção das amostras. Os resultados obtidos foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (p< 0,05). A resina composta Z250 e a P60 apresentaram os melhores resultados, enquanto a Durafil as piores médias, sendo que para todas as amostras houve um aumento significativo após 24h. Em relação à profundidade de polimerização observou-se que microdureza do topo das amostras foi estatisticamente superior à base. Para os fotopolimerizadores, o sistema halógeno apresentou-se estatisticamente superior à base. Os autores concluíram que a microdureza foi influenciada pelo sistema de fotoativação e pela região avaliada, tendo o LED e a base apresentado os menores valores. Um aumento significativo na microdureza foi verificado após 24h para todos os materiais, sendo que as resinas compostas Z250 e P60 apresentaram os melhores resultados, independente do tipo de fotopolimerizador empregado.

(61)

polimerizadas com a distância de 7mm da base e as amostras que serviram de referência para a análise da microdureza foram polimerizadas em contato direto. As amostras de referência com a maior dureza superficial para todos os aparelhos medidos serviram de controle. A microdureza foi medida decorridos os 10min de exposição na superfície e base das amostras. A dureza superficial e de base na proporção ≥ 80% das amostras controle, polimerizadas à distância zero, foram definidas como clinicamente aceitáveis para polimerização segura. Os resultados mostraram que com as lâmpadas de QTH, a média máxima das amostras de resina composta que fotopolimerizaram-se suficientemente (proporção relativa da superfície ≥ 80%) foi: 3mm de espessura para o aparelho Optilux 501 modo padrão, 40s; 2,5mm para o Trilight, 40s e 1,5mm para Australis 10, 20s. A primeira geração dos aparelhos de LED FreeLight e GC e-Light, ambos aplicados por 40s, e o Optilux 501 operado por 20s no modo padrão e turbo não puderam polimerizar suficientemente amostras com 1mm de espessura na distância de 7mm. Os aparelhos FreeLight 2 e o Ultra-Lume LED 2 polimerizaram amostras de resina até 2,5mm de espessura em 40s a proporção relativa de superfície ≥ 80%, enquanto que uma profundidade de polimerização não suficiente foi encontrada após 20s de tempo de exposição para o FreeLight 2. O LEDemetron 1 equipado com um guia de luz de 13/8mm alcançou a profundidade de polimerização de 2,0mm. Não foi achada diferença estatisticamente diferente entre Elipar FreeLight 2, Ultra-Lume LED 2, e LEDemetron 1 em seu potencial de polimerização a 40s ou 20s de exposição. Os autores concluíram que os aparelhos de LED de primeira geração FreeLight e E-Light não promovem clinicamente, suficiente profundidade de polimerização, enquanto que os aparelhos de LED de alta potência FreeLight 2, Ultra-Lume LED 2 e LEDemetron 1 mostraram um potencial de polimerização igual ao Optilux 501, aos 40s de exposição.

(62)

(compômeros) e de algumas resinas compostas em função da cor usando o método de raspagem e um penetrômetro. A profundidade de polimerização dos compômeros Hytac (3M), F2000 (3M), Glasiosite (VOCO), Dyract (Dentsply), Dyract AP (Dentsply), Compoglass F (Dentsply) e das resinas Durafill VS (Kulzer), Z100 (3M) nas cores A2 e A4 foram determinadas usando o método de raspagem baseado nas normas da ISO 4049:2000 e um penetrômetro digital. As amostras foram fotopolimerizadas (800mW/cm2 por 40s) em uma matriz de aço inoxidável com 4mm de diâmetro e 10mm de espessura. Cinco amostras foram analisadas imediatamente após a polimerização e cinco armazenadas a seco à 22oC e analisadas após 24h. A análise foi realizada através do teste de raspagem e com a utilização de um penetrômetro. Para ambos os métodos, a profundidade de polimerização foi independente após a polimerização (imediatamente e após 24h) (P ≥ 0,05), mas diferiram significativamente entre os materiais e as cores (P< 0,001), sendo que para todos os materiais a cor A2 apresentou maiores valores quando comparados com a cor A4. A análise de regressão demonstrou que não houve diferença significante sistemática ou proporcional entre os métodos de análise. A profundidade de polimerização, dos compômeros F2000 e Glasiosite, foi comparável à resina híbrida Z100, mas maiores que a profundidade de polimerização da resina microparticulada Durafill VS. Os compômeros Dyract AP, Dyract, Compoglass F e Hytac tiveram a profundidade de polimerização menor que a resina microparticulada.

(63)

40s. Amostras adicionais foram preparadas e fotoativadas por 20s, para as unidades de luz A e C. As amostras foram armazenadas em recipientes isentos de luz, por 24h a 37 ± 2°C. O teste de dureza Vickers foi realizado usando uma carga de 300g por 15s com o microdurômetro HMV- 2 Series Shimatzur Corporation. Seis impressões foram feitas para cada profundidade. Os dados foram estatisticamente analisados pelo ANOVA e teste de Tukey (p< 0,05). Para todas as profundidades, não houve diferenças entre as unidades de luz quando o tempo de 20s foi utilizado. O tempo de exposição de 40s produziu maiores valores de microdureza que 20s. Independente da unidade de luz e tempo de exposição, a microdureza diminuiu em função da profundidade (3 < 2< 1 mm). A unidade de luz halógena apresentou os maiores valores de microdureza se comparando as duas à base de LEDs. Os resultados permitiram concluir que a polimerização da resina composta não foi adequada a profundidades superiores a 2mm e que a unidade de luz halógena produziu maior dureza que as unidades à base de LEDs.

(64)

recipiente a prova de luz, o material não polimerizado foi removido e o restante foi medido com um micrômetro. A intensidade de luz e a profundidade de polimerização foram determinadas de acordo com os padrões da ISO. A distribuição espectral foi medida por um espectroradiômetro. O aumento da temperatura induzido pela irradiação foi medido usando um termopar. A intensidade de luz na faixa de 400-515nm emitidas pelo arco de plasma foi maior do que aquela de outros tipos de aparelhos. Luz na região UV-A foi emitida a partir de alguns aparelhos de arco de plasma. Os tempos de irradiação requeridos foram de 6 a 9s para os aparelhos de arco de plasma e 40 a 60s para os aparelhos de LED a fim de criar uma profundidade de polimerização igual àquela produzida pelos aparelhos de luz de tungstênio-halogênio com 20s de irradiação. A temperatura elevou-se com o aumento do tempo de irradiação para o aparelho polimerizador. O aumento de temperatura foi de 15oC a 60oC para o aparelho de arco de plasma, por volta de 15oC para o aparelho convencional de luz halógena e abaixo de 10oC para os aparelhos de LED. Ambos os aparelhos arco de plasma e aparelho de LED requerem maior tempo de irradiação que aqueles recomendados pelos seus respectivos fabricantes. Os profissionais devem ficar atentos ao aumento térmico potencial e o risco dos raios UV-A quando usado os aparelhos de arco de plasma.

(65)

nas profundidades de 0,2; 1; 2; 4 e 5mm (n=5). Através do teste estatístico ANOVA observou-se que os fatores profundidade, resina composta, fonte de luz e a interação resina composta/fonte de luz foram significativos (p< 0,001). A resina composta Z100 (controle) apresentou alta microdureza (média ± DP) a 0,2mm (74,65 ± 3,53), seguido por Supreme da dentina (49,8 ± 3,41 ao corpo 47,4 ± 5,77) e Esthet-X A2 (46,65 ± 6,6). A 5mm a resina Z100 apresentou maior dureza (48,3 ± 6,29), seguido por Supreme VT (42,1 ± 3,26). Vitalescence TM (33,2 ± 5,8), Point 4 XL1 (34,25 ± 4,83) e A2- Opaque (35,5 ± 3,65) apresentaram baixos valores de microdureza a 0,2mm. A 0,2mm, Optilux 501 apresentou maiores valores de microdureza, seguido pelo L.E.Demetron 1 e VIP. Em 5mm o L. E. Demetron e Optilux 501 foram superiores, o teste estatístico ANOVA da porcentagem dos valores de microdureza entre 0,2mm e 5mm revelaram todos os fatores significativos (p<0,001). Os autores concluíram que L.E.Demetron 1 apresentou melhores resultados a 5mm, seguido pelo Optilux 501, VIP e Free Light. As cores translúcidas tiveram menor perda de dureza a 5mm. Os LEDs foram eficazes na polimerização das resinas compostas a 2mm, mas a 5mm todos aparelhos foram deficientes. Cores opacas resultaram em baixos valores de microdureza a 5mm.

Imagem

FIGURA 2 - Aparelho fotopolimerizador de luz halógena XL 3000 (3M)
FIGURA 3 - Aparelho fotopolimerizador de LED Optilight LD II (Gnatus)
FIGURA 5 - Esquema do delineamento experimental da metodologia
FIGURA 7 - Leitura em microdurômetro
+7

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho está organizado em 7 capítulos, incluindo esta introdução. O segundo capítulo fica a cargo da revisão bibliográfica sobre a Gestão do Conhecimento, noções

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

Contribuir para o desenvolvimento de produtos finais concretos (metodologias, processos, ferramentas de trabalho, políticas públicas, etc.), que sejam “novas portas

The specific aim of this work is to discuss and compare two different representations of the Greek myth of the Minotaur in the children’s books: ​O Minotauro (1939)

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

O mecanismo de competição atribuído aos antagonistas como responsável pelo controle da doença faz com que meios que promovam restrições de elementos essenciais ao desenvolvimento

Apresenta a Campanha Obra-Prima, que visa a mudança comportamental por meio da conscientização diante de algumas atitudes recorrentes nas bibliotecas da

O estudo propôs-se a caracterizar as alterações neuropsicológicas, encefálicas e da bioquímica cerebral em pacientes com Distrofia Miotônica tipo 1 (DM1) e correlacionar