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Extensão agroecológica: protagonismo de mulheres agricultoras em SAF's medicinais, assentamento Pirituba II, Itapeva-SP

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Academic year: 2017

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6o Congresso de Extensão Universitária Agrária/Veterinária

0043 - EXTENSÃO AGROECOLÓGICA: PROTAGONISMO DE MULHERES

AGRICULTORAS EM SAF´s MEDICINAIS, ASSENTAMENTO PIRITUBA II,

ITAPEVA-SP

- Fernanda Norde Santos (FCA, UNESP, Botucatu), Camila Alonso Santos (FCA, UNESP, Botucatu), Beatriz Stamato (Instituto Giramundo Mutuando, Botucatu), Rodrigo Machado Moreira (Instituto Giramundo Mutuando, Botucatu), Fernanda Ribeiro da Silva (Instituto Giramundo Mutuando, Botucatu), Patrícia Apolinário (UFScar, Araras), Suelyn da Luz (CCA, Instituto Giramundo Mutuando, Botucatu), Maristela Simões do Carmo (FCA, UNESP, Botucatu) -fnsantos@fca.unesp.br.

Introdução: Esse trabalho integra o Projeto “Extensão Rural Agroecológica no âmbito da Articulação Paulista de Agroecologia: unidades de referência, formação de formador, redes de apoio técnico e de consumo e mecanismos participativos de garantia da qualidade orgânica”, financiado pelo CNPq, em Botucatu, Embu e Itapeva-SP. A cooperativa de mulheres de Itapeva, Cooplantas, fundada em 1994, iniciou trabalhando com hortas medicinais para o assentamento. De acordo com relatos de Emma Siliprandi, em “Mulheres em Sistemas Agroflorestais: lições a partir de algumas experiências” (www.transicaoagroecologica.org.br), as mulheres tem papel importante na transição agroecológica, dada a necessidade de produzir com diversidade no atendimento às demandas da família, enquanto os homens, mais resistentes às mudanças, continuam presos ao modelo convencional de produção. A flexibilidade e visão feminina estimulam atitudes pioneiras como cultivo em sistemas agroflorestais, o que também agrega o trabalho dos jovens no campo.

Objetivos: O projeto tem como objetivo geral desenvolver atividades de extensão rural agroecológica com grupos de agricultura familiar. Este trabalho, especificamente, procura trabalhar a implantação de um SAF Medicinal, protagonizado pelas mulheres da cooperativa. Métodos: A equipe do projeto se reuniu com as integrantes da Cooplantas para avaliar as potencialidades locais e discutir as atividades a serem realizadas na implantação dos Sistemas Agroflorestais com espécies medicinais. Resultados: Realizou-se o planejamento participativo da área, quatro hectares, organizando o espaço de cultivo, delimitando os canteiros e sinalizando a divisa com os lotes vizinhos. Foram agendados dois dias de campo, sendo o primeiro aos 15 de junho de 2011, onde houve o preparo da área com adubação verde e cerca viva, utilizando-se Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) e Hibiscus ( Hibiscus sp.) de forma intercalada. Em 31 de agosto de 2011 foi feita a implantação do SAF, com as espécies Cavalinha (Equisetum arvense), Losna (Artemisia absinthium), Sabugueiro (Sambucus nigra), Hortelã (Mentha sp.), Calêndula (Calendula officinalis), Mulungu (Erythrina vellutina), Capuchinha (Tropaeolum majus), Malva (Malva sylvestris), Pulmonária (Pulmonaria officinalis) e Cânfora (Cinnamomum comphora). A equipe concluiu que a reunião foi bastante produtiva no planejamento dos dias de campo e implantação do SAF, cabendo ressaltar a participação efetiva das mulheres da Cooplantas no processo de extensão, demonstrando seu importante papel no que se refere à transição agroecológica. Permitiu ainda aos estudantes vivenciar a realidade do campo, uma agricultura diferente da transmitida na Universidade, despertando a necessidade de construir coletivamente um modelo sustentável.

p.0043

Referências

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