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A farmacoterapia no idoso: revisão sobre a abordagem multiprofissional no controle da hipertensão arterial sistêmica.

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Academic year: 2017

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A FARMACOTERAPI A NO I DOSO: REVI SÃO SOBRE A ABORDAGEM

MULTI PROFI SSI ONAL NO CONTROLE DA HI PERTENSÃO ARTERI AL SI STÊMI CA

Div aldo Per eir a de Ly r a Júnior1 Renat a Teix eir a do Am ar al2 Eugênia Velludo Veiga3 Ev elin Capellar i Cár nio3 Mar ia Suely Nogueir a3 I r en e Rosem ir Pelá4

Ly ra Júnior DP, Am aral RT, Veiga EV, Cár nio EC, Nogueira MS, Pelá I R. A far m acot erapia no idoso: r ev isão sobre a abordagem m ult iprofissional no cont role da hipert ensão art erial sist êm ica. Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3) : 435- 41.

A m aior p r ev alên cia d e d oen ças cr ôn icas en t r e os id osos, com o a h ip er t en são ar t er ial sist êm ica, im plica no cr escim ent o do consum o de m edicam ent os. Em conseqüência, ocor r e o aum ent o na incidência dos pr oblem as r elacionados aos m edicam ent os ( PRM) , deix ando essa população v ulner áv el aos v ár ios pr oblem as d e saú d e. Fu n d am en t ad os n a lit er at u r a, d est aca- se a ab or d ag em m u lt ip r of ission al ( m éd ico, en f er m eir o e f ar m acêu t ico) n as at iv id ad es ligad as d ir et am en t e à f ar m acot er ap ia d a h ip er t en são ar t er ial sist êm ica, p ar a pr opor cion ar ao idoso a con scien t ização qu an t o aos seu s cu idados com a saú de, r edu zir os PRM e obt er a adesão sat isf at ór ia.

DESCRI TORES: saúde do idoso; hipert ensão; uso de m edicam ent os; equipe de assist ência ao pacient e; enferm agem

PHARMACOTHERAPY I N THE ELDERLY: A REVI EW ABOUT THE MULTI DI SCI PLI NARY

TEAM APPROACH I N SYSTEMI C ARTERI AL HYPERTENSI ON CONTROL

The gr eat er pr ev alence of chr onic diseases lik e sy st em ic ar t er ial hy per t ension am ong elder ly people result s in an increase of drugs use. Therefore, t he incidence of a lot of drug- relat ed problem s ( DRP) rises, and t his leads t o m any healt h problem s in t he populat ion. Based on lit erat ure, aut hors em phasize t he m ult idisciplinary t eam appr oach ( ph y sician s, n u r ses an d ph ar m acist s) t o act iv it ies dir ect ly r elat ed w it h ph ar m acot h er apy for hypert ension, grant ing elderly persons a bet t er com prehension about t aking care of t heir own healt h, t o reduce DRP and achiev e sat isfact or y adher ence.

DESCRI PTORS: aging healt h; hy per t ension; dr ug ut ilizat ion; pat ient car e t eam ; nur sing

LA FARMACOTERAPI A EN EL ANCI ANO: UNA REVI SI ÓN SOBRE LA ACTUACI ÓN

MULTI PROFESI ONAL EN EL CONTROL DE LA HI PERTENSI ÓN ARTERI AL SI STÉMI CA

La m ayor prevalencia de las enferm edades crónicas ent re los ancianos, t ales com o la hipert ensión art erial sist ém ica, im plica el cr ecim ient o del consum o de m edicam ent os. En consecuencia, aum ent a la incidencia de problem as relacionados a los m edicam ent os ( PRM) , dej ando a est a población vulnerable a varios problem as de salud. Basados en la lit erat ura, dest acam os la act uación m ult iprofesional ( m édico, enferm ero y farm acéut ico) en las act ividades ligadas direct am ent e a la farm acot erapia de la hipert ensión art erial sist ém ica, para proporcionar a los ancianos una m ayor com prensión de los cuidados con su salud, reducir los PRM y alcanzar la adhesión sat isfact oria

DESCRI PTORES: salud del anciano; hiper t ensión; ut ilización de m edicam ent os; gr upo de at ención al pacient e; en f er m er ía

1 Farm acêut ico, Pós- Dout orando da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o

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I NTRODUÇÃO

N

o Brasil, aproxim adam ente 65% dos idosos são p or t ad or es d e h ip er t en são ar t er ial sist êm ica, sendo que, entre as m ulheres com m ais de 65 anos, a pr ev alência pode chegar a 80%( 1). Consider ando

que em 2025 haverá m ais de 35 m ilhões de idosos n o p aís, o n ú m er o d e p or t ad or es d e h ip er t en são art erial t ende a crescer.

No s p a íse s d e se n v o l v i d o s, a s d o e n ça s car diov ascular es são r esponsáv eis pela m et ade das m ort es, além disso, são as principais causadoras de óbit o na população br asileir a há m ais de 30 anos. Dentre essas doenças, a hipertensão arterial é a m ais com u m em t odo o m u n do, sen do r espon sáv el por alt os índices de m or bim or t alidade, sobr et udo ent r e o s i d o so s. Em r azão d a p r ev al ên ci a d e d o en ças cr ô n i co - d e g e n e r a t i v a s h á t e n d ê n ci a a o u so d o s m edicam ent os que aum ent a desde a quart a década de vida. Os idosos constituem , possivelm ente, o grupo et ário m ais m edicalizado na sociedade( 2).

Os f at or es su p r acit ad os ( en v elh ecim en t o, m a i o r p r e v a l ê n ci a d a s e n f e r m i d a d e s cr ô n i co -degenerat ivas e consum o de fárm acos) aum ent am a i n ci d ê n ci a d o s p r o b l e m a s r e l a ci o n a d o s a o s m e d i ca m e n t o s ( PRM) , d e i x a n d o a p o p u l a çã o v u l n e r á v e l a o s v á r i o s p r o b l e m a s d e sa ú d e e au m en t an d o o s cu st o s d o s si st em as d e at en ção sanitária( 3). Nos Estados Unidos, o custo das doenças

relacionadas aos m edicam ent os t riplicou nos últ im os anos e ult rapassou os US$ 100 bilhões( 4).

No Br a si l , o s m e d i ca m e n t o s o cu p a m a prim eira posição ent re os causadores de int oxicações desde 1996( 5). Entretanto, há carência quase absoluta

de est udos independent es na ár ea de ut ilização de m edicam ent os no país, além da om issão do poder público no t rat am ent o da quest ão. Esse dado, além de pr eocupant e no que se r efer e à necessidade de adoção de novas m edidas que previnam os agravos à saúde da população, gera reflexos sobre os cust os iner ent es às ações desenvolvidas no Sist em a Único de Saúde ( SUS) .

As m udanças dem ográficas, epidem iológicas e a ev olução dos m edicam ent os t êm ger ado nov as dem andas que r equer em adequação do sist em a de saú d e e a t r an sf o r m ação d o m o d el o d e at en ção pr est ada, de m odo a confer ir pr ior idade ao car át er p r e v e n t i v o d a s a çõ e s d e p r o m o çã o , p r o t e çã o e r ecuper ação da saúde( 3). Par a isso, o sist em a dev e

cont ar com ações colabor at iv as de pr ofissionais da saúde, em sint onia com essas m udanças.

Diant e dessa nova realidade, os papéis dos p r o f i ssi o n a i s d e sa ú d e g a n h a m m a i s r e l e v â n ci a científica e social, principalm ente em um a faixa etária em que há a m aior pr obabilidade de ocor r ência de d oen ças cr ôn ico- d eg en er at iv as, p er d as af et iv as e f u n ci o n a i s. Ne sse se n t i d o , é p r e ci so d i scu t i r a com plex idade da at uação pr ofissional isolada, bem com o r eflet ir sobr e os aspect os int er subj et iv os do t r abalho em equipe, no que concer ne aos cuidados com a saúde do idoso e ao uso dos m edicam ent os. Ante o exposto, o presente estudo teve com o obj etivo: avaliar o papel dos profissionais de saúde ( m édicos, farm acêut icos e enferm eiros) no cuidado aos idosos, n o q u e t a n g e à a d e sã o à f a r m a co t e r a p i a , n o tratam ento da hipertensão arterial e propor estratégias para ot im izar o uso corret o dos m edicam ent os nessa faixa et ár ia.

A TRAN SI ÇÃO EPI D EM I OLÓGI CA E O

EN VELH ECI M EN TO N O CON TEXTO D OS

SERVI ÇOS PÚBLI COS DE SAÚDE

A t ransição epidem iológica é a m odificação, em longo prazo, dos padrões de m orbidade, invalidez e m ort e que caract erizam um a população específica e q u e g e r a l m e n t e co i n ci d e m co m o u t r a s t ransform ações dem ográficas, sociais e econôm icas. Nos últ im os 40 anos, o Brasil passou de um perfil de m ort alidade t ípico de população j ovem para u m q u a d r o ca r a ct e r i za d o p o r e n f e r m i d a d e s com plex as e oner osas, pr ópr ias das faix as et ár ias m ais av ançadas( 6). O env elhecim ent o da população

tende a proporcionar, nas próxim as décadas, desafios ca d a v e z m a i o r e s a o s se r v i ço s d e sa ú d e , par t icu lar m en t e em r egiões em qu e a polar ização epidem iológica est á m ais present e.

Em u m co n t e x t o d e i m p o r t a n t e s d esig u ald ad es r eg ion ais e sociais, os id osos n ão encont ram am paro adequado no sist em a público de sa ú d e e p r e v i d ê n ci a , a cu m u l a n d o se q ü e l a s d a s d o e n ça s cr ô n i co - d e g e n e r a t i v a s, d e se n v o l v e n d o in cap acid ad es e p er d en d o au t on om ia, b em com o q u a l i d a d e d e v i d a( 6 - 7 ). Po r e sse m o t i v o , é

im pr escindív el delinear polít icas específicas, sendo r e l e v a n t e o co n h e ci m e n t o d a s n e ce ssi d a d e s e condições de vida desse segm ent o et ário.

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f r eq ü en t em en t e, ex i g em i n t er v en çõ es cu st o sa s, en v olv en do t ecn ologia com plex a par a u m cu idado ad eq u ad o. Esse f at o acar r et ar á cr esci m en t o d as despesas com t r at am ent os m édicos e hospit alar es, ao m esm o t em po em que apresent ará desafio para as autoridades sanitárias, especialm ente no que tange à i m p l a n t a çã o d e n o v o s m o d el o s e m ét o d o s d e planej am ent o, gerência e prest ação de cuidados.

Nos Est ados Unidos, est udo dem onst rou que se os idosos com m aiores riscos fossem ident ificados p r eco cem en t e e ab o r d ad o s d e f o r m a p r ev en t i v a poderiam gozar de m elhor saúde, gast ar m enos em h o sp i t a l i za çõ e s e r e cu r so s d e co m p l e x i d a d e t ecnológica crescent e. Porém , represent ando apenas 5 % d a p o p u l a çã o a m e r i ca n a , o s i d o so s f o r a m r e sp o n sá v e i s p o r 6 2 % d e t o d a s a s d e sp e sa s hospit alares, naquele país( 7). No Brasil, é im port ant e

r e ssa l t a r q u e , r e p r e se n t a n d o m e n o s d e 8 % d a população, o grupo acim a dos 60 anos absorve 21% dos recursos hospit alares do SUS. Paralelam ent e ao cr esci m en t o d e 5 2 % d o n ú m er o d e i n t er n a çõ es hospit alares pagas pelo SUS, ent re 1984 e 1991, foi v er i f i cad o au m en t o d e 2 8 5 % n as d esp esas co m idosos. O cust o m édio por int ernação foi elevado de US$ 83.40, em 1984, par a US$ 268.00, em 1997, sendo os m aiores valores dest inados à faixa de 60-69 anos ( US$ 350.00 por int ernação)( 6).

O EN VELHECI MEN TO POPULACI ON AL E A

MEDI CALI ZAÇÃO

A ab or d ag em t r ad icion al, f ocad a em u m a q u ei x a p r i n ci p al , n o h áb i t o m éd i co d e r eu n i r o s sintom as e os sinais em um único diagnóstico, podem ser adequados ao adulto j ovem , m as não ao idoso( 7).

Em g er al , as d o en ças d esse g r u p o são cr ô n i co -degenerat ivas e m últ iplas, perduram por vários anos e ex i g em a co m p a n h a m en t o m éd i co co n st a n t e e far m acot er apia cont ínua.

Os idosos br asileir os con st it u em 5 0 % dos m ultiusuários de fárm acos. Por essa razão, a literatura a p o n t a a r e l a çã o e n t r e o cr e sce n t e u so d e m edicam entos e o aparecim ento de diversos PRM( 2,5).

O in cr em en t o das pr escr ições n essa f aix a et ária, sej a pela presença de m últ iplas doenças, sej a por despreparo do m édico para instituir um esquem a t er apêu t ico r acion al, pode lev ar a du as sit u ações quase idiossincráticas: a polifarm ácia e a iatrogenia( 8).

A polifarm ácia está relacionada ao uso de pelo m enos

um fár m aco desnecessár io, num r ol de pr escr ições su p ost am en t e n ecessár ias e p od e ocasion ar : n ão a d esã o , r ea çõ es a d v er sa s, er r o s d e m ed i ca çã o , aum ento do risco de hospitalização e dos custos com a saúde. A iat rogenia configura o efeit o pat ogênico de um fárm aco ou da int eração de vários fárm acos. Po r o u t r o l a d o , o s b e n e f íci o s d a f a r m a co t e r a p i a n ã o e st ã o d i st r i b u íd o s hom ogeneam ent e ent r e as cam adas sociais, pois o acesso aos m edicam entos segue desigualdades sociais e econôm icas, sendo que, ent re os idosos, aum ent a a fat ia dos não- assist idos( 2).

A ADESÃO TERAPÊUTI CA NA HI PERTENSÃO

ARTERI AL SI STÊMI CA

A a d e sã o t e r a p ê u t i ca si g n i f i ca r e l a çã o colabor at iv a ent r e o pacient e e os pr ofissionais de sa ú d e, p o d en d o ser ca r a ct er i za d a p el o g r a u d e co i n ci d ê n ci a e n t r e p r e scr i çã o m é d i ca e o com port am ent o do pacient e( 9). Enquant o que a não

adesão ao t r at am ent o é um pr oblem a m ult ifat or ial, influenciado por aspectos relacionados à idade ( j ovens ou id osos) , sex o ( h om en s ou m u lh er es) , d oen ça ( cr ô n i ca o u ag u d a) , ao p aci en t e ( esq u eci m en t o , d i m i n u i çã o se n so r i a l e p r o b l e m a s e co n ô m i co s) , pr oblem as r elacion ados aos m edicam en t os ( cu st o, ef ei t o s ad v er so s r eai s o u p er ceb i d o s o u , ai n d a, h o r á r i o d e u so ) o u e q u i p e cu i d a d o r a d e sa ú d e ( en v olv im en t o ou r elacion am en t o in adequ ado)( 1 0 ).

Est udos dem onst r ar am que a pr opor ção de idosos que não usam qualquer m edicam ento foi de 4 a 10% , m as pode chegar a 20% ou m ais( 2).

Em pesqu isa r ealizada n o Br asil, cer ca de 46% dos idosos por t ador es de hiper t ensão ar t er ial interrom peram o tratam ento por conta própria( 11). Nos

Est ados Unidos, 50% dos port adores de hipert ensão ar t er ial par am o t r at am ent o ant es do pr im eir o ano de terapia, sendo que, só em 1997, foram gastos U$ 13,9 bilhões em int ernações hospit alares para t rat ar pacient es que não aderiram à farm acot erapia( 10).

O acom panham ent o far m acot er apêut ico do paciente idoso é etapa fundam ental para a prom oção do uso cor r et o dos m edicam ent os( 11). A abor dagem

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A ABORDAGEM MULTI PROFI SSI ONAL

A l i t er a t u r a r eco n h ece a i m p o r t â n ci a d a eq u ip e m u lt ip r of ission al n o cu id ad o à saú d e d os idosos, pois a m esm a pode influenciar posit ivam ent e n a a d a p t a çã o d a d o e n ça e a e f e t i v a çã o d a farm acot erapia( 13). Na equipe, há m últ iplos obj et ivos

e abor dagen s com ação difer en ciada, cor r igin do a g r a n d e l i m i t a çã o n o t r a t a m e n t o d o s i d o so s, m elhor ando a adesão ao pr ogr am a de at endim ent o e o cont role da doença.

Os erros na utilização de m edicam entos, m ais com uns, est ão div ididos nas et apas de pr escr ição, dispensação e adm inist ração( 14). Por esse m ot ivo, no

pr esent e t r abalho, for am enfat izadas as at iv idades dos profissionais de saúde ligados diretam ente a essas e t a p a s d a f a r m a co t e r a p i a co m o o m é d i co , o farm acêut ico e o enferm eiro.

O m édico

Est u d o s t ê m d e m o n st r a d o p r o b l e m a s r elacion ad os às p r escr ições, or ig in an d o en or m es danos à população( 14- 15).

No Br asil, m ilhões de pr escr ições ger adas, an u alm en t e, n os ser v iços p ú b licos d e saú d e, n ão a p r e se n t a m o s r e q u i si t o s t é cn i co s e l e g a i s i m p r e sci n d ív e i s p a r a a d i sp e n sa çã o e f i ci e n t e e u t i l i za çã o co r r e t a d o s m e d i ca m e n t o s. I sso r et r oalim en t a a d em an d a p elos ser v iços clín icos, m uit as vezes em níveis m ais com plexos, dim inuindo a r e l a çã o cu st o / e f e t i v i d a d e d o s t r a t a m e n t o s, on er an d o d e f or m a d esn ecessár ia os g ast os com saúde e dim inuindo a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, as pr escr ições inadequadas, ou m esm o ileg ív eis, aliad as ao b aix o n ív el socioecon ôm ico-cu l t u r a l d o s p a ci e n t e s b r a si l e i r o s sã o f a t o r e s r elev an t es n a ex p osição d as v ár ias cam ad as q u e com põem a sociedade, em especial idosos e crianças, aos possíveis PRM( 11, 14).

Para o idoso, deve ser considerado, além das peculiaridades da farm acocinét ica e farm acodinâm ica d essa f aix a et ár ia, o cu st o, o g r an d e n ú m er o d e m edicam ent os prescrit os e as dificuldades na adesão ao t rat am ent o( 6, 15). No ent ant o, é com um encont rar,

e m su a s p r e scr i çõ e s, d o sa g e n s e i n d i ca çõ e s i n a d e q u a d a s, i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s, associações, com o t am b ém r ed u n d ân cia ( u so d e fárm acos pert encent es à m esm a classe t erapêut ica)

e m edicam entos sem valor terapêutico( 14). Tais fatores

podem ger ar r eações adv er sas aos m edicam ent os, algum as delas graves e fat ais( 11).

Particularm ente, os pacientes idosos são m ais susceptíveis a reações adversas durante o tratam ento co m a n t i - h i p e r t e n si v o s( 1 0 ). Po r e ssa r a zã o , a s

in t er v en ções n ão- f ar m acológ icas p ossu em g r an d e i m p o r t â n ci a e d e v e m se m p r e q u e p o ssív e l se r incent ivadas( 1).

Na pr át ica diár ia, o at endim ent o m édico é realizado em poucos m inutos, envolvendo: anam nese, ex am e f ísico, solicit ação de ex am es labor at or iais, prescrição de m edicam ent os e inform ações sucint as para o cont role da pressão art erial( 12). A inform ação

v er b a l f o r n eci d a p el o m éd i co é f r eq ü en t em en t e insuficient e e, com o na consult a, o pacient e prioriza os dados a respeito da doença e do diagnóstico, acaba pr est an do m en or at en ção às in f or m ações sobr e o m edicam ent o pr escr it o( 16). Melhor dizendo, com o o

tem po da consulta é insuficiente para que o paciente possa com pr een der a pr escr ição, a n ão adesão é ocasionada, principalm ent e, por falt a de inform ação. Em g e r a l , o s m é d i co s n ã o se se n t e m co n f o r t á v e i s p a r a d i scu t i r o cu m p r i m e n t o d a s p r e scr i çõ e s co m se u s p a ci e n t e s, e m g e r a l , p o r con sider ar t ais qu est ion am en t os com o in v asão da p r i v a ci d a d e o u , a i n d a , p o r n ã o sa b er l i d a r co m sit uações que part icularm ent e int erferem na adesão a o t r a t a m en t o( 1 6 ). Po r essa s e o u t r a s r a zõ es, a

l i t e r a t u r a d e m o n st r a a n e ce ssi d a d e d e aperfeiçoam ent o da qualidade da com unicação ent re m é d i co e p a ci e n t e , a l é m d e a çõ e s a se r e m d e se n v o l v i d a s p o r o u t r o s p r o f i ssi o n a i s, co m o o enfer m eir o e o far m acêut ico, que dev em cont r ibuir par a u m t r abalh o em equ ipe, v isan do a saú de do pacient e( 17- 19). Do m esm o m odo, o apoio do m édico

aos dem ais m em bros da equipe é necessário para o su ce sso d o p r o ce sso e d u ca t i v o e a a d e sã o a o t rat am ent o( 18- 19).

O far m acêut ico

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A part icipação dos farm acêut icos no cont role d a h i p e r t e n sã o a r t e r i a l co n si st e n a se l e çã o , g e r e n ci a m e n t o d o e st o q u e , d o a r m a ze n a m e n t o cor r et o e na dispensação dos m edicam ent os, m as, principalm ente, na prom oção da Atenção Farm acêutica ao pacient e( 1).

D e n t r o d e sse co n t e x t o , a At e n çã o Farm acêut ica é um a nova filosofia prát ica, na qual o profissional t em papel fundam ent al a desem penhar, no que t ange ao at endim ent o das necessidades dos p a ci e n t e s i d o so s e cr ô n i co s, co m r e l a çã o a o s m edicam ent os. Com isso, os far m acêut icos, podem colabor ar com os dem ais pr ofissionais de saúde e co m o p a ci en t e, n o p l a n ej a m en t o , o r i en t a çã o e a co m p a n h a m e n t o d a f a r m a co t e r a p i a , p o d e n d o p r o d u zi r r esu l t ad o s san i t ár i o s esp ecíf i co s( 1 9 ). Na

p r át ica, a At en ção Far m acêu t ica é o seg u im en t o farm acoterapêutico docum entado do paciente, visando a terapia efetiva, por m eio da prevenção, detecção e resolução dos PRM, além da m elhoria na sua qualidade de vida( 4). Os farm acêut icos at uam com o últ im o elo

ent r e a pr escr ição e a adm inist r ação, ident ificando na dispensação os pacientes de alto risco, enfatizando a im port ância da m onit orização da farm acot erapia e co n t r o l e d a p r e ssã o a r t e r i a l , e v i t a n d o f u t u r a s com plicações( 14).

D e f o r m a g e r a l , a s i n t e r v e n çõ e s farm acêut icas t êm m ost rado result ados posit ivos na hiper t ensão ar t er ial, r eduzindo cust os, m elhor ando as prescrições, controlando a possibilidade de reações adv er sas e pr om ov endo m aior adesão do pacient e ao t r at am en t o( 2 0 ). Os p r in cip ais est u d os sob r e a

intervenção de farm acêuticos na terapia do idoso são e sca sso s e l i m i t a d o s a o s p a íse s d e e co n o m i a av ançada( 21). Só nos últ im os anos, t al pr át ica v em

se n d o i n t r o d u zi d a n o p a ís co m r e su l t a d o s satisfatórios( 22). Entretanto, devido ao lim itado acesso

à At e n çã o Fa r m a cê u t i ca , o s n ív e i s d e m o r b i m o r t a l i d a d e , a sso ci a d o s a o u so d o s m ed icam en t os, n ão p ar am d e cr escer, n o m u n d o t odo( 4).

A pr át ica clínica cent r ada no pacient e t em l e v a d o o s f a r m a cê u t i co s a se a p r o x i m a r d o s pr of ission ais de saú de, por t ador es de h iper t en são arterial e suas fam ílias( 19, 23). Assim , os farm acêuticos

est ão aprim orando suas habilidades de acolhim ent o, cu i d a d o e e d u ca çã o a o p a ci e n t e , a p a r t i r d a observação e aprendizagem da prát ica realizada por out ros profissionais( 24).

Em o u t r o s p a íse s, a f o r m a çã o e a a çã o conj unt a dos far m acêut icos e dos enfer m eir os t êm sido am pliadas, com result ados posit ivos nas clínicas d e a t e n çã o a o s p a ci e n t e s n o s t r a t a m e n t o s d e hipert ensão art erial, diabet es m ellit us, câncer, AI DS e de atenção à fam ília( 17, 23- 24).

O enfer m eir o

Na prática, a im portância do enferm eiro está ligada ao processo de educação, m otivando o portador d e h ip er t en são ar t er ial a r ealizar o au t ocu id ad o, u t i l i za n d o e st r a t é g i a s d e e n si n o - a p r e n d i za g e m , i m p l e m e n t a n d o a co m u n i ca çã o d o p a ci e n t e e a v er balização dos seus pr oblem as( 1 2 ). O enfer m eir o

pode ser identificado com o um elem ento de confiança no com par t ilham ent o dos pr oblem as e quest ões de ordem física, social, fam iliar, econôm ica e em ocional. Na m aioria das vezes, os port adores de hipert ensão ar t er ial desej am não só esclar ecim ent os par a suas dúvidas, m as, tam bém , de alguém que am enize seus an seios.

O enfer m eir o r ealiza a afer ição da pr essão a r t e r i a l , a v a l i a çõ e s f ísi ca s, i n t e r p r e t a çã o d e diagnóst ico ( incluindo a leit ura do elet rocardiogram a) e orient ação sobre aspect os psicossociais, bem com o colabor a par a a or ient ação e adm inist r ação cor r et a dos m edicam ent os ( em am bulat órios e hospit ais)( 25).

Além das at iv idades j á cit adas, o m esm o ain da é r e sp o n sá v e l p e l a a d m i n i st r a çã o d e se r v i ço s, acom panham ent o do t rat am ent o dos pacient es com pr essão ar t er ial sob con t r ole, en cam in h am en t o ao m édico nos casos em que a pressão arterial não estej a dev idam ent e cont r olada ou na pr esença de out r as in t er cor r ên cias, com o t am b ém n a d eleg ação d as at ividades do t écnico/ auxiliar de enferm agem( 1).

Enfer m eir os e far m acêut icos podem pr ov er a educação sobre hábitos sociais e outros fatores que podem afet ar o cont r ole da pr essão ar t er ial ( com o peso, ingestão de sódio, consum o de álcool, atividades f ísi ca s e t a b a g i sm o ) , b e m co m o co m p l i ca çõ e s relacionadas à hipertensão arterial. Outrossim , a troca de ex per iências pode cont r ibuir par a a m elhor a da farm acoterapia( 17, 19, 24). Desse m odo, a introdução de

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e dist ant es da r ealidade( 13, 25). Tor nar os pacient es

conscient es e par t icipat iv os na conser v ação da sua saú d e e p r ev en ção d as su as d oen ças im p lica em conduzir t ant os os usuários de m edicam ent os com o o s p r o f i ssi o n a i s d e sa ú d e a u m a r e l a çã o d e en co r aj am en t o d a au t o n o m i a d o i d o so , em u m a perspect iva de adapt ação cont ínua( 12).

ESTRATÉGI AS PARA MELHORAR A ADESÃO

À F A R M A CO T ER A P I A D O I D O S O

HI PERTENSO

No sent ido de viabilizar ações que levem à prevenção de possíveis PRM, m elhora da adesão e, em con seqü ên cia, a pr om oção de saú de do idoso port ador de hipert ensão art erial, foi possível sugerir e st r a t é g i a s a se r e m a d o t a d a s p e l o s â m b i t o s governam ental e educacional com o: a) efetivação das p o l ít i cas p ú b l i cas v i g en t es, v o l t ad as p ar a o u so racional dos m edicam ent os, m elhorando as condições d e a ssi st ê n ci a à sa ú d e d a p o p u l a çã o ; b ) desenvolvim ent o de polít icas de Ciência e Tecnologia d ir ecion ad as à r ealid ad e n acion al, v olt ad as p ar a im plem ent ação de cuidados inovadores a port adores de doen ças cr ôn ico- degen er at iv as, com ên f ase n a obser v ância dos t r at am ent os m edicam ent oso e não m edicam ent oso, no cont role e ret ardo dos agravos, b em com o n a m elh or a d a q u alid ad e d e v id a d os pacient es, cuidadores e fam iliares; c) re- form ulação dos cu r r ícu los de gr adu ação e pós- gr adu ação em Enfer m agem , Far m ácia e Medicina, com a inser ção de com pet ên cias e h abilidades qu e r espon dam às necessidades dos pacientes, que estim ulem o trabalho i n t er d i sci p l i n ar e em eq u i p e, co m r el ação à su a far m acot erapia ( com o a At enção Far m acêut ica) ; d)

p r o m o çã o d e u m n ú m e r o m a i o r d e cu r so s d e e d u ca çã o p e r m a n e n t e p a r a a ca p a ci t a çã o d o s pr ofissionais de saúde, v isando o uso r acional dos m e d i ca m e n t o s, co m ê n f a se a o s p o r t a d o r e s d e d oen ças cr ôn ico- d eg en er at iv as, em esp ecial p ar a aquelas com idade superior a 60 anos; e) im plantação d e p r o g r a m a s d e At en çã o Fa r m a cêu t i ca , p a r a a ot im ização d a f ar m acot er ap ia e com o p r át ica d e m anut enção da saúde; f ) avaliação do im pact o do seguim ent o far m acot er apêut ico, na dim inuição dos gast os com a h ospit alização, em v ir t u de de PRM; g ) ar t icu lação d e m eios q u e p r op or cion em m aior i n t eg r a çã o en t r e o s p r o f i ssi o n a i s p r escr i t o r es e d i sp e n sa d o r e s, t e n d o co m o m e t a o a l ca n ce d e r esu lt ados ef et iv os e segu r os par a o pacien t e; h ) ed u ca çã o d o s p a ci en t es, co m m et o d o l o g i a s q u e est im ulem o aut ocuidado e a aut onom ia do idoso, c o m r e l a ç ã o à h i p e r t e n s ã o a r t e r i a l e à f a r m a co t er a p i a .

CONCLUSÕES

Vista sob um a perspectiva crítica, a presente revisão perm ite concluir que: a deficiência da adesão, ent r e os idosos por t ador es de hiper t ensão ar t er ial, t em r elação dir et a com div er sos fat or es associados à falta de inform ação sobre o tratam ento. A educação ao p acien t e p od e p r op or cion ar a con scien t ização quant o ao seu est ado de saúde e à necessidade do uso correto dos m edicam entos, tornando o tratam ento m ais efet ivo e seguro e a m aior int eração ent re os p r of ission ais d e saú d e, em esp ecial o m éd ico, o farm acêut ico e o enferm eiro, poderá reduzir diversos PRM, da prescrição à adm inist ração e reduzir cust os do sist em a de saúde.

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Referências

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