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Estratégias de enfrentamento (coping) de pessooas ostomizadas

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Academic year: 2017

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ESTRATÉGI AS DE ENFRENTAMENTO ( COPI NG) DE PESSOAS OSTOMI ZADAS

Nat alia Cam pos Bar n abe1

Magda Cr ist ina Queir oz Dell’Acqua2

Est e t r a b a l h o o b j et i v o u co m p r een d er a ex p er i ên ci a d e p esso a s co m d er i v a çõ es i n t est i n a i s, q u a n t o a o

en f r en t am en t o à n ov a con d ição d e v id a. Realizou - se est u d o q u alit at iv o, sen d o en t r ev ist ad os 1 1 su j eit os

ost om izados. Os dados foram colet ados por m eio de ent revist as sem i- est rut uradas, gravadas e post eriorm ent e

t ranscrit as na ínt egra e foram analisadas segundo a propost a de análise de cont eúdo de Bardin e do referencial

t eór ico de Coping . Os achados do est udo ev idenciar am - se por t r ês cat egor ias cent r ais: eu não escolhi; t iv e

que aceit ar e con( vivo) com a ost om ia. A for m a par a m anej ar a condição de est ar ost om izado r evelou- se por

est r at égias d e en f r en t am en t o t an t o b asead as n a em oção, com o n o p r ob lem a. O est u d o con t r ib u iu p ar a a

r eflex ão e a ut ilização do conhecim ent o na pr át ica assist encial e de ensino par a cuidar do ost om izado.

DESCRI TORES: ost om ia; adapt ação psicológica; en fer m agem

COPI NG STRATEGI ES OF OSTOMI ZED I NDI VI DUALS

This st udy aim ed at under st anding t he ex per ience of indiv iduals w it h int est inal div er sions as r egar ds coping

w it h t heir new life condit ions. The qualit at iv e appr oach w as used, inv olv ing 11 ost om ized subj ect s. The dat a

were collect ed by m eans of sem i- st ruct ured int erviews which were t aped and lat er fully t ranscribed and analyzed

accor ding t o Cont ent Analy sis as pr oposed by Bar din and t he Coping t heor et ical fr am ew or k . The findings in

t he st udy w er e evidenced by t hr ee cor e cat egor ies denom inat ed: i did not choose it ; i had t o accept it and i

hav e t o liv e w it h t he ost om y . The for m t o m anage t he condit ion of being ost om ized w as r ev ealed by coping

st rat egies which were based on bot h em ot ions and t he problem it self. The st udy cont ribut ed for reflect ion and

applicat ion of k now ledge in assist ance pr act ice and t eaching for car e t he ost om ized.

DESCRI PTORS: ost om y ; adapt at ion, psy chological; nur sing

ESTRATEGI AS DE ENFRENTAMI ENTO ( COPI NG) EN PERSONAS OSTOMI ZADAS

El obj et iv o del est udio fue com pr ender la ex per iencia que per sonas con der iv aciones int est inales pr esent a al

en f r en t ar est a n u ev a con d ición d e v id a. Se u t ilizó u n en f oq u e d e n at u r aleza cu alit at iv a, con 1 1 su j et os

e st o m i za d o s. Lo s d a t o s f u e r o n r e co l e ct a d o s a t r a v é s d e e n t r e v i st a s se m i e st r u ct u r a d a s, g r a b a d a s y

post er ior m ent e t r anscr it as en su t ot alidad, siendo analizadas según el Análisis de Cont enido de Bar din y el

fundam ent o t eórico de Coping. Los hallazgos del est udio fueron en t res cat egorías cent rales, denom inadas: no

lo elegí; t uve que acept arlo y con( vivo) con la est om ía. La est rat egia para cont rolar la condición, ser est om izado,

se r ealizó a t r av és d e est r at eg ias p ar a en f r en t ar t an t o asp ect os em ocion ales com o el p r ob lem a en sí. El

est udio cont r ibuyó par a r eflex ionar y ut ilizar el conocim ient o en la pr áct ica asist encial y par a la educación en

cuant o al cuidado del ent om izado

DESCRI PTORES: ost om ía; adapt ación psicológica; en fer m er ía

1 Enferm eira, e- m ail: nat alica@uol.com .br; 2 Dout or em Enferm agem , Docent e, e- m ail: m queiroz@fm b.unesp.br. Faculdade de Medicina de Bot ucat u, da

(2)

I NTRODUÇÃO

C

u id ar d e p acien t e ost om izad o d em an d a

co m p r e e n d ê - l o , p o i s h á e v i d ê n ci a s d e com prom et im ent o em diversas dim ensões, quant o à nova condição de vida, considerando as significações e o sim bólico com o expressões de um a experiência si n g u l a r n o p r o ce sso sa ú d e - d o e n ça , t r a ze n d o m aneiras de se adapt ar.

A idéia cent r al dest e t r abalho v isa m ost r ar

as for m as de enfr ent am ent o est r at égias de copin g,

definido com o um pr ocesso ut ilizado par a cont r olar as d em an d as d a r elação in d iv íd u o- am b ien t e q u e se r ã o e l a b o r a d a s p e l a s p e sso a s p o r t a d o r a s d e est om as int est inais, em sua vida cot idiana.

At u a n d o co m o e n f e r m e i r a / d o ce n t e e m conj unt o com alunos da graduação em enferm agem em um serviço público especializado que é o Núcleo d e Assist ên cia ao Ost om izad o ( NAO) q u e at en d e am bu lat or ialm en t e pessoas ost om izadas da r egião com post a pela Diret oria Regional de Saúde ( DI R XI ) , d e sd e 1 9 9 4 q u a n d o f o i i m p l a n t a d o o Nú cl e o , r e co n h e ce u - se a i m p o r t â n ci a d e d i a g n o st i ca r e com preender as dem andas dos nossos client es, para assim , p r op or d e m an eir a in d iv id u alizad a e com

int erlocução um a form a de assist ir( 1)

.

A p e sso a o st o m i za d a é a q u e l a q u e f o i subm et ida a um a cir ur gia de ost om ia, qu e é u m a aber t u r a da par ede abdom in al e de u m segm en t o int est inal ou urinário, com a finalidade de desviar o trânsito fecal ou urinário para o exterior. Essa cirurgia se atribui a diversas causas, entre as m ais freqüentes est ão o s t r au m as, d o en ças co n g ên i t as, d o en ças i n f l a m a t ó r i a s, t u m o r e s e câ n ce r d e i n t e st i n o e bex iga( 2)

.

No e st u d o a b o r d a r e m o s a s d e r i v a çõ e s i n t e st i n a i s e n ã o u r o l ó g i ca s, p o r i n f e r i r q u e o s d i f e r e n t e s e f l u e n t e s p o d e m r e su l t a r e m com port am ent os dist int os às pessoas.

O paciente ostom izado, ao se deparar com o est om a no pós- oper at ór io, passa a lidar com essa n ov a r ealidade, apr esen t an do v ár ios sen t im en t os, r eações e com por t am ent os difer ent es e individuais. O im pact o da pr esença da ost om ia det er m ina um a alt er ação da im agem cor por al, e ocor r em div er sas reações, dependendo das caract eríst icas individuais, d o s su p o r t e s so ci a i s e n co n t r a d o s p o r e l e e d a

percepção da perda vivida pelo pacient e( 3)

.

A lit er at u r a, b em com o a ex p er iên cia n o cuidar do ost om izado, m ost r am que est as pessoas

ex per im ent am v ár ias per das na sua v ida, as quais podem ser reais ou sim bólicas. Eles enfrentam a perda da aut o- est im a, o que pode levar a um sent im ent o d e d e sp r e st íg i o d i a n t e d a so ci e d a d e . A p e r d a percebida pela pessoa im ediatam ente após a ostom ia é a da função fisiológica e anatôm ica de defecar. Com isso, o ostom izado é um a pessoa que não irá sentar-se n u m v aso san it ár io, t en do qu e, discr et am en t e, despej ar suas fezes e enfrentar um ânus artificial que

não possui m ais cont role( 4)

.

Após a cirurgia, o ostom izado pensa em com o r e i n i ci a r su a v i d a , o u se j a , i n co r p o r a r su a s preocupações relacionadas aos aspectos m ais práticos p ar a su a v id a, com o p ossib ilid ad es d e r ealizar o aut ocuidado e de m ant er as suas at ividades sociais, interpessoais e de lazer, anteriores à cirurgia. Tam bém qu est ões r elacion adas à aqu isição de disposit iv os, f r eq ü ên cia ao m éd ico e com o sab er lid ar com as dificuldades que possam aparecer ao longo do período de adapt ação fazem par t e da v ida do ost om izado. Som am - se ain da com o desafios: o cu idado com o est om a, preocupação com a opinião dos out ros, com su a se x u a l i d a d e e p r e o cu p a çõ e s e m r e l a çã o à alim ent ação( 3- 4).

A e x p e r i ê n ci a d o o st o m i za d o v a i se t r a n sf o r m a n d o co m o d e co r r e r d o t e m p o , e d e p e n d e n d o d a e v o l u çã o d e su a d o e n ça e d a s p o ssi b i l i d a d e s d e a d a p t a çã o e n co n t r a d a s, o ostom izado desenvolve estratégias de enfrentam ento, com as qu ais passa a lidar com os pr oblem as ou m o d i f i caçõ es co t i d i an as o co r r i d as em f u n ção d a ost om ia. Para isso, a pessoa necessit a de um t em po pessoal para reflet ir e adapt ar- se a sua condição de ost om izado. Esse t em po pode lev ar dias, sem anas ou m eses, sendo essencial o apoio, estím ulo e reforço de pessoas, fam iliar es ou pr ofission ais qu e fazem

part e do suport e social oferecido a ele( 3).

A ex ist ência de Pr ogr am as de At endim ent o a o Ost o m i za d o , m a n t i d o s p e l o se r v i ço p ú b l i co , cont r ibui m uit o na adapt ação, j á que há t r ocas de e x p e r i ê n ci a s e n t r e o s p o r t a d o r e s d e o st o m i a , f or n ecim en t o d e b olsas e o su p or t e d o g r u p o d e profissionais que favorecem a aprendizagem quant o

aos cuidados do estom a e a tom ada da auto- estim a( 3)

(3)

TRAJETÓRI A TEÓRI CO-METODOLÓGI CA

I niciando a com posição desses pressupost os t eó r i co s, ap r esen t a- se o co n cei t o d e co p i n g q u e designa “ o conj unt o dos processos que um indivíduo interpõe entre ele e o acontecim ento percebido com o a m ea ça d o r, p a r a d o m i n a r, t o l er a r o u d i m i n u i r o i m p a ct o d e st e so b r e se u b e m e st a r f ísi co e

psicológico”( 5). Segundo os autores o

coping é definido co m o “ o co n j u n t o d o s e sf o r ço s co g n i t i v o s e com por t am ent ais dest inados a dom inar, r eduzir ou t o l e r a r a s e x i g ê n ci a s i n t e r n a s o u e x t e r n a s q u e a m e a ça m o u u l t r a p a ssa m o s r e cu r so s d e u m i n d i v íd u o ”; e st a r e sp o st a é ch a m a d a d e c o p i n g st r at egy( 5—6).

No qu e diz r espeit o às f u n ções de co p i n g

classificam - se em duas divisões: coping cent rado no

pr oblem a e cop in g cen t r ado n a em oção. O cop in g

cent r ado no pr oblem a r efer e- se aos esfor ços par a

a d m i n i st r a r o u a l t e r a r o s p r o b l e m a s, o u e n t ã o m elhorar o relacionam ento entre as pessoas o e m eio. Sã o est r a t ég i a s d en o m i n a d a s a d a p t a t i v a s, m a i s v o l t ad as p ar a a r eal i d ad e, co m p o ssi b i l i d ad e d e

r em over ou m inim izar a font e est r essor a. O copin g

centrado na em oção apresenta a tentativa de substituir o u r eg u l a r o i m p a ct o em o ci o n a l d o est r esse n o indivíduo, são oriundas principalm ent e de processos defensivos, o que faz com que os indivíduos evit em

confronto consciente com a realidade que o am eaça( 6).

O estudo foi de natureza qualitativa realizado j unt o ao Núcleo de Assist ência ao Ost om izado ( NAO) v i n cu l ad o ao Am b u l at ó r i o d e Co l o p r o ct o l o g i a d o Depart am ent o de Gast rocirurgia do HC- FMB- UNESP. Fizer am p ar t e d o est u d o 1 1 su j eit os com derivações intestinais, que concordaram em participar d a p e sq u i sa . A a m o st r a f o i co m p o st a a t é q u e h ou v esse sat u r ação t eór ica d os d ad os, con f or m e sist em át ica desenvolvida em pesquisa qualit at iva.

O proj eto foi encam inhado para o Com itê de Ét i ca e Pe sq u i sa d a Fa cu l d a d e d e Me d i ci n a d e Bot ucat u- UNESP, recebendo aprovação ( OF.119/ 2006-CEP) , e os indivíduos que concordaram em part icipar da pesquisa assinar am o Ter m o de Consent im ent o Livre e Esclarecido.

Os d a d o s e n t ã o , f o r a m co l e t a d o s p o r e n t r e v i st a se m i - e st r u t u r a d a , g r a v a d a s e p o st e r i o r m e n t e t r a n scr i t a s n a ín t e g r a p e l a pesquisadora do est udo.

I nicialm ente, buscou- se identificar o contexto individual e social dos suj eit os envolvidos no est udo,

confor m e lev ant am ent o dos dados a seguir : idade, sex o, escolar idade, pr ofissão/ ocupação, m ot iv o da ost om ia, t em po da ost om ia, ost om ia t em porária ou definit iva. Post eriorm ent e part iu- se para as quest ões n or t eador as:

- Fale- m e quando foi e com o se sent iu ao receber a not ícia da ost om ia.

- Cont e- m e com o foi em casa, você e o est om a. - Quais for am as dificuldades no início e hoj e, por est ar ost om izado?

- Quais papéis sociais desenv olv em hoj e? Com o é seu dia- a- dia?

- Com o você enfrent a o problem a hoj e?

Os dados obt idos por m eio das ent r ev ist as sem i - est r u t u r a d a s, f o r a m a n a l i sa d o s seg u n d o a propost a de análise de cont eúdo, definida com o “ Um con j u n t o d e t écn icas d e an álise d e com u n icação v isan d o ob t er, p or p r oced im en t os sist em át icos e obj etivos de descrição dos conteúdos das m ensagens, indicador es ( quant it at iv os ou não) que per m it am a infer ência de conhecim ent os r elat iv os às condições d e p r o d u çã o / r e p r o d u çã o d e st a s m e n sa g e n s”. A an álise d e con t eú d o t r ab alh a as p alav r as e su as significações, pr ocur ando conhecer o que est á por t r ás das palav r as analisadas, “ . . . é um a busca de o u t r a s r ea l i d a d es a t r a v és ( g r i f o d a a u t o r a ) d a s

m ensagens”( 7).

Par a a an álise e d iscu ssão d os d ad os f oi

utilizado o referencial teórico de coping( 6), assim com o

os est udos de especialist as em ost om ias.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

D e n t r e o s 1 1 p a ci e n t e s d o Nú cl e o d e Assist ência ao Ost om izado ( NAO) ent r ev ist ados, 7 ( 63,63% ) eram do sexo fem inino e 4( 36,36% ) do sexo m asculino. Na faix a et ár ia de 5 0 a 5 9 anos hav ia 4 ( 3 6 , 3 6 % ) pacient es, sendo que os dem ais for am dist ribuídos nas faixas et árias seguint es: 2( 18,18% ) com 30 a 39 anos, 2( 18,18% ) com 40 a 49 anos e 3( 27,27% ) com 60 a 69 anos.

(4)

O m ot ivo da ost om ia foi em 7( 63,63% ) dos suj eit os o câncer de int est ino e 4( 36,36% ) t iveram d i f er en t es ca u sa s: D o en ça d e Cr o h n , Ret o co l i t e ulcerat iva + Tuberculose int est inal, Úlcera int est inal e Escara sacral por acidente de trabalho. O tem po de ost om ia variou de 1 a 3 anos e m eio em 7( 63,63% ) suj eit os e de 7 a 10 anos em 4( 36,36% ) deles. Em relação ao t ipo de est om a, 7( 63,63% ) apresent aram est om a definit ivo e 4( 36,36% ) t em porário.

A co m p o si çã o d essa u n i d a d e a n a l ít i ca é r epr esen t ada por 3 cat egor ias qu e em er gir am n o est u do e são apr esen t adas n a Figu r a 1 , descr it as co m o : Eu n ã o e s c o l h i – co m p o st a p o r d u a s su b cat eg or ias d en om in ad as A d at a d a n ot ícia d a ost om ia é m arcant e e I nadequação no m odo de dar

a not ícia da ost om ia; Tiv e que aceit ar – const it ui- se

por duas subcategorias: Aceita, porque não tem outra opção e O reconhecim ento da gravidade do problem a

o aj uda na aceit ação e Con ( v iv o) com o est om a

em ergiu as seguintes subcategorias com o: Teve aj uda p ar a cu id ar d a b olsa, e O cot id ian o acon t ece n a m edida do possível.

Fig u r a 1 - Mov im en t o d e sig n if icad o ap r een d id o, segundo a vivência dos ost om izados

1ª Cat egoria – Eu não escolhi

Ao conv er sar com os pacient es, per cebeu-se que eles não t iveram escolha quant o à realização do est om a. E m esm o quando inform ados sobre isso ant er ior m ent e à cir ur gia, não t iv er am t am bém um m om en t o d e p ar ar e r ef let ir sob r e seu s p r óp r ios desej os. I st o post o por vezes na condição que não “ perm itia espera” e tam bém porque não ficou clara a i n t er a çã o m éd i co - p a ci en t e q u e p er m i t i sse o u t r a escolh a.

Su b ca t e g o r i a - A d a t a d a n o t íci a d a o st o m i a é m ar can t e

Um aspect o bast ant e percept ível nos relat os dos ost om izados foi a lem brança evocada perm it indo a exat idão da dat a que eles receberam a not ícia da realização da ost om ia, m ost rando ser um m om ent o m arcant e em suas vidas:

... Ah foi dia 13 de m aio de 2005... Eu t ava lá na Gast ro,

daí falaram que eu precisava operar... e colocar o bagulho dia 18

de m aio. E2

... Ah foi um m ês ant es de fazer a cirurgia de 7 de

m arço. Ele falou que eu ia fazer a cirurgia e eu podia ficar usando

a bolsa. E3

Desde o prim eiro instante em que o paciente o u v e f a l a r d e o st o m i a , su r g e m r e a çõ e s q u e ult rapassam t odas as bar r eiras de raça, cor, idade, cult ur a, r eligião e sex o, obr igando- o a iniciar um a m udança pessoal profunda. O indivíduo ao t ornar- se ost om izado, n ão per de apen as u m a par t e do seu corpo, m as alt era sua conform ação est ét ica e deixa d e t er cap acid ad e ou com p et ên cia p ar a con t r olar su as elim in ações fecais e/ ou u r in ár ias. O est om a, port ant o, m esm o sendo algo acrescent ado ao suj eit o r e p r e se n t a , v i o l a çã o e p e r d a s: d e co n t i n ê n ci a , fronteiras corporais, de parte do eu, de confiança, de dign idade, de in depen dên cia, de f or m a de v ida e

papéis prévios( 8- 9)

.

Subcategoria - I nadequação no m odo de dar a notícia

da ost om ia

Out ro aspect o que cham a at enção é o m odo co m o o p r o f i ssi o n a l d e sa ú d e d á a n o t íci a d a n ecessidade de ost om ia ao pacien t e. É per cebido com o um a at it ude sim plificada e sem supor t e, que aum ent a o im pact o e as respost as dessas pessoas:

...Quando foi para ser operado, o dout or falou que

precisava operar e que t alvez eu não ia poder ficar assim , volt ar ao

norm al, ele avisou! Só que depois que fui operado, daí ele falou:

“ olha um negócio, o problem a é que você vai ficar usando a bolsinha

pra sem pre, não vai t er com o volt ar ao norm al que era. E4 A m aneir a de falar sobr e o diagnóst ico, os r i t u a i s u sa d o s p a r a d a r a n o t íci a , o co n t e x t o profissional- paciente em que se dá a inform ação sobre o d i ag n ó st i co são asp ect o s q u e i n f l u en ci am n as

reações à doença e ao t rat am ent o( 10- 11)

.

Ne ssa ca t e g o r i a Eu n ã o e s c o l h i e m

convergência com as subcat egorias, explicit am - se os m ecanism os de defesa com pat íveis com o início da ex per iên cia.

Em bora os discursos revelem , pelas unidades de r egist r o, um a sit uação lim it e, com gr av idade e r i sco s, i m p o n d o a ci r u r g i a co m o u m a m e d i d a

P R O C E S S O D E E N F R E N T A M E N T O T R A J E T Ó R I A D A P E S S O A O S T O M I Z A D A A EXPERIÊNCIA

Eu não escolhi: eu X notícia

Tive que aceitar: sem opção X gravidade

Con(vivo) com a ostomia: suporte social e vivendo as possibilidades

Pessoa que vive a experiência

Mecanismos de defesa/minimizações padrõesindiretos

Focadas na emoção e no problema

(5)

ex t raordinária para o m om ent o, ainda assim , essas pessoas est iver am conscient es, acor dadas e “ donas de si” ant es do at o cirúrgico. E isso não garant iu o dir eit o de decisão, inclusiv e de poder n ão ser um ost om izado. Parece- nos que o princípio da alt eridade não foi garant ido a essas pessoas.

O cont at o com essa sit uação dem onst r a o m an ej o ao est r esse, p r in cip alm en t e com p ad r ões in d ir et os, p ois em b or a h aj a o “ con sen t im en t o” e

poder- se- ia pensar em m étodo de coping denom inado

padrão diret o, relacionando- o ao uso de habilidades p a r a so l u ci o n a r o p r o b l e m a ; co n cr e t a m e n t e o processo só est ava no início, pois a condição de ser ost om izado iria com eçar. Confere, port ant o, padrões indiretos, com patíveis com o tem po para se aj ustar à

sit u ação qu e n ão pode ser r esolv ida. Esse cop in g

paliativo tem com o finalidade o ganho de tem po para

o indiv íduo t er a possibilidade de acessar o copin g

diret o( 6) .

Então, diante desse período da vida conform e con t r ibu ição, cada in div ídu o possu i u m r eper t ór io car act er íst ico de m ecanism o de defesa, quando há sit uações de conflit o ger ador as de ansiedade. São m ecanism os inconscient es para prot eger o indivíduo “ co n t r a si t u a çõ e s q u e e l e p e r ce b e co m o se n d o

per igosas” e am eaçador as. Com o ex em plos cit ados

dessas defesas, cit am - se: negação, fuga, for m ação r e a t i v a , i n t r o j e çã o , r e p r e ssã o , r a ci o n a l i za çã o , isolam en t o, r eg r essão, con v er são, p r oj eção, et c. Ou t r os m ecan ism os de defesa u t ilizados de for m a inconsciente são a apatia, o distanciam ento sonolento, a d e sa t e n çã o se l e t i v a e a p r e o cu p a çã o . Ne sse processo de enfrentam ento, a experiência inicial ficou an t ecip ad a p ela m ar ca d e m ecan ism os im at u r os, i n co n sci e n t e s, co m p a t ív e i s co m o s r e cu r so s e

possibilidades desses suj eit os nessa vivência( 12).

Passando para a segunda categoria, percebe-se o m ovim ent o im presso nessa vivência.

2ª Cat egoria – Tive que aceit ar

Du r an t e as en t r ev ist as, n ot ou - se q u e os su j ei t os n ão t i v er am ou t r a saíd a n essa si t u ação dilem át ica, t endo que aceit ar, de algum a for m a, a condição de est ar ost om izado.

Subcat egoria - Aceit a, porque não t em out ra opção

Um aspect o bem m arcant e foi a resignação cont ida nos r elat os. Há t am bém ev idên cias de um

in ício d e en f r en t am en t o em m ov im en t o p ar a ser focado no problem a Muit os aceit aram a ost om ia por falt a de opção, enfat izando que m esm o sendo difícil con v iv er com a b olsa, eles est ão v iv os e n ão se sent em m ais doent es, com dor ou com possibilidade de m or t e im inent e. Alguns depoim ent os r ev elar am t am bém um olhar para a realidade, pois a gravidade do seu problem a as rem et eu a esses sent im ent os.

... Ah eu t ô conform ado né, é igual eles falaram : você

vivo, operado, se você não t ivesse isso daí , t alvez você não

est ivesse aqui hoj e! . E1

... eu t ava sofrendo m uit o, com dor e agora eu não sint o

m ais nada, graça a Deus eu tô bem , apenas tendo que m e conform ar

né... eu t ô t ranqüila, t enho que m e conform ar né. Fazer o quê? A

gent e não pode ficar desesperada, t em que erguer a cabeça e

enfrent ar! E2

Mod i f i cações f i si ol óg i cas g ast r i n t est i n ai s, cuidados com a bolsa e dificuldades para lidar com e ssa n o v a si t u a çã o l e v a m o s o st o m i za d o s a v isu alizar em su as lim it ações e as m u d an ças q u e

ocorrem no seu dia- a- dia( 3)

.

Subcat egor ia – O r econhecim ent o da gr av idade do seu problem a o aj uda na aceit ação

Um a quest ão im port ant e que em ergiu foi à noção da gravidade do problem a pelo qual a pessoa passou, o que possibilit ou um a m elhor aceit ação de ser ou est ar ost om izado.

... Eu t ava m e sent indo m al né, e os m édicos falavam

que era um a coisa, que era out ra...at é que eu fui num especialist a

m esm o na m inha cidade e ele falou: Tem cura o que a senhora

t em , m as não aqui! Procura t allugar... Eu m e conform ei...acho

que depois de fazer uns 4 anos da m inha cirurgia que coçou aqui

e eu ergui a blusa... vi o risquinho...aí im aginei assim : “ Meu

Deu s, eu f iqu ei aber t a in t eir in h a, n é! . . . m as n u n ca f iqu ei

desesperada. Enfrent ei! E acho que isso m e aj udou m uit o né E7

Os o st o m i za d o s, e m b o r a p o r t a d o r e s d e ca r a ct e r íst i ca s co m u n s, sã o p e sso a s co m necessidades e reações próprias. Assim , a respost a à problem át ica causada pelo est om a guarda relação com as condições pessoais de cada um , bem com o co m a s v a r i a çõ e s e x t e r n a s, co m o q u a l i d a d e d o supor t e fam iliar, financeir o e assist encial r ecebidos em t odas as fases do t r at am ent o cir úr gico ger ador

do estom a( 11- 12)

(6)

Vá r i o s a u t o r e s e a v i v ê n ci a p r o f i ssi o n a l dem onst ram os indivíduos oscilando ent re enfrent ar ou ent regar- se. O enfrent am ent o, geralm ent e at ivo, p o d e se co n t r a p o r a o n ã o e n f r e n t a m e n t o . Fi ca registrado que é o que se observa, na grande m aioria das vezes, principalm ente no com eço da história, assim com o ocorreu no est udo em quest ão. Porém , após o choque inicial e com a duração peculiar a cada pessoa,

inicia- se o processo de enfrent am ent o( 12- 13)

.

Nest e est udo, as est rat égias ut ilizadas foram en f ocad as n a em oção d escr i t a p el a t en t at i v a d e substituir ou regular o im pacto em ocional ao estresse, or iginando de pr ocessos defensivos, o que faz com que as pessoas ev it em confr ont ar conscient em ent e com a r ealid ad e d e am eaça. Mas h ou v e t am b ém estratégias centradas no problem a com esforços para m anej ar, adm inist rar ou de algum a form a alt erar os pr oblem as ou m elhor ar o r elacionam ent o ent r e as pessoas e o m eio. Foram volt adas para a realidade, n a t e n t a t i v a d e r e m o v e r o u a b r a n d a r a f o n t e est r essor a. Hou v e sim escolh a d e alt er n at iv as e ação( 6) .

Nas cat egor ias e subcat egor ias explicit adas pode- se ev idenciar ist o, bem com o no m ov im ent o ex pr esso na Cat egor ia a seguir, onde se per cebeu vida, com o possibilidade de encont rar form as para o seu enfrent am ent o às sit uações.

3ª Cat egoria – Con( vivo) com o est om a

Fo i ev i d en ci ad o q u e o s o st o m i zad o s n ão v iv em com o est om a, no sent ido de escolha, m as co n v i v em co m el e. Resg a t a - se o p o t en ci a l p a r a con( viver ) , acr escent ando sent ido a essa r ealidade. Port ant o, o est om a não faz part e do proj et o de vida das pessoas, m as nessa realidade foram conduzidas a m od if icar seu s h áb it os d e v id a e r e- olh ar seu s desej os e possibilidades.

Subcat egoria – Teve aj uda para cuidar da bolsa

Existem relatos que tiveram aj uda para cuidar da bolsa por algum a dificuldade que possuíam , m as com o passar do t em po, a m aior ia deles passou a r e a l i za r o a u t o cu i d a d o . As f a l a s r e l a t a m e ssa ex per iên cia:

... No início eu t inha m edo de pôr a m ão assim , de fazer

higiene...Aí eu ia no post o de saúde at é um m ês depois. Aí eu fui

perdendo isso... E3

... Eu m esm a agor a que cuido. No com eço foi um

enferm eiro, vizinho de casa. Mas depois eu vi que não precisava

m ais e eu m esm a que cuido! E6

Subcat egor ia – O cot idiano acont ece na m edida do possív el

Observou- se em alguns relatos a m anutenção da r ealização de at ividades r ot ineir as e, ao m esm o t em po, a bu sca de alt er n at iv as par a se con segu ir r ealizar algum a ação desej ada:

... Eu saio a m esm a coisa. Vir aqui sou eu que venho, eu

guio o carro, levo a m inha m ulher no m édico, levo m inha nora,

t udo, e cuido do m eu net o...eu faço em casa a m esm a coisa, dirij o,

t udo, invent o qualquer bobagem lá em casa. Só não posso fazer

força, o m édico proibiu, ent ão peso eu nem pego! E se t iver que

fazer algum a coisa, eu faço sent ado. E5

.... A gent e t em que buscar alt ernat ivas na m edida do

possível. Eu acho m uit o t rist e não ir a m issa, porque é m eu dever

de crist ã ir a m issa aos dom ingos. E eu arrum ei um a alt ernat iva:

quando eu vou, eu sent o pert o do órgão, do coral! ( risos) ...Eu vou

buscando alt ernat ivas! E11

As possibilidades funcionais após o uso da b o l sa e st ã o a sso ci a d a s à d e t e r m i n a çã o d e perspect ivas do próprio pacient e, sendo incorporado

as int erações sociais( 3,14)

.

Na ca t e g o r i a Co n ( v i v o ) c o m o e s t o m a percebe- se o cont at o com a realidade, com a vida e em bora não sej a um a opção para essas pessoas, esse dado da r ealidade colocam - nas com possibilidades de im plem entar estratégias focadas no problem a. Não se t em a resolução do problem a pela im possibilidade d a co n d i çã o d e a d o e ci m e n t o , m a s a m p l i a - se o relacionam ento com o serviço de saúde e dem arcam -se lim it es qu e es-ses su j eit os com por t am em su as vidas. Os com portam entos são sutis, m as possibilitam a inferência que há ut ilização de est rat égias volt adas para o problem a.

O conceit o de Cop in g é cor r obor ado nest e

est udo pela evidência da ocorrência de um processo dinâm ico que se m odifica de acordo com as avaliações e r e a v a l i a çõ e s f e i t a s co n t i n u a m e n t e p e l o s ost om izados.

(7)

com port am ent o com post o por um a dim ensão única. Consiste, porém em am pla gam a de com portam entos con h ecid os e p er cep ções, d ist r ib u íd os em v ár ios n ív e i s, q u e co n st i t u e m , e m ú l t i m a a n á l i se , se u repert ório de enfrent am ent o, com am plo espect ro de opções e de relevância próprias, pois foram est as as f o r m a s e l e i t a s p a r a e n f r e n t a r. Ca d a i n d i v íd u o apr esent a os seus r ecur sos peculiar es const it uídos por suas vivências, o que influenciarão nas respostas pessoais( 15).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Fica dem onst rado pela riqueza de elem ent os cont idos nas ent r ev ist as, o conj unt o de m odos de enfrent am ent o ut ilizados para lidar com os diversos e st r e sso r e s r e l a ci o n a d o s à co n d i çã o d e e st a r o st o m i za d o , i n cl u i n d o u m v a r i a d o n ú m e r o d e r espost as.

O início da história fica bem m arcado com os m e ca n i sm o s d e d e f e sa , o n d e e st r a t é g i a s d e m inim izações, r elat iv ização, com padr ões indir et os são apresentadas nas entrevistas, apresentando assim evidências da difícil vivência e do im pact o inicial. A const at ação da r ealidade ainda per cebida com essa con d ição, são as f or m as d e en f r en t ar e est ar n o p r o ce sso ca p a ci t a n d o - se p a r a se g u i r e m f r e n t e confr ont ando- se com t am anha adv er sidade.

Ne sse m o m e n t o o “ e u n ã o e sco l h i ” f i ca d eclar ad o, r ev elad o p elos sen t im en t os d e m ed o, d if icu ld ad e, d iscu r sos com o “ n ão t em ou t r o j eit o m esm o” e a nom inação da doença e do disposit ivo q u e f ar á p ar t e d essa p esso a são ex p r esso s n as en t r ev ist as com o “ aq u el a co i sa, b ag u l h o , i sso a í,

est ava com ela,” e a lem brança do dia exato da noticia, reflet indo assim a int ensidade dessa vivência.

A m aneira escolhida pelo m édico para dar a n ot icia t am b ém p ar ece d em on st r ar u m a f alt a d e co n d i çã o , u m d e sp r e p a r o d e o r d e m p e sso a l e in st it u cion al, on d e p od er ia ser of er ecid a a essas pessoas a opção de t erem sua vont ade garant ida e com suport e para esse im pact o.

Nessa sín t ese, n a seqü ên cia dest aca- se a cat eg or ia “ Tiv e q u e aceit ar ” e “ Con ( v iv o) com a ost om ia”, onde no processo de enfrent am ent o, com co m p o r t a m e n t o s su t i s f o r a m e v i d e n ci a d o s a coexist ência de est rat égias focadas na em oção e no problem a. A experiência revelada da pessoa que vive co m a o st o m i a f o i a p r e se n t a d a e m u m b o n i t o m ov im ent o com seus significados, com a noção do lim it e par a a sua r ealidade, por ém com m uit a vida nesse processo de adoecim ent o e de enfrent am ent o. Po r i sso , co m o r esu l t ad o d est e est u d o , espera- se que os achados possam cont ribuir para a r ef l ex ão e a u t i l i zação d o s co n h eci m en t o s p el o s profissionais assist enciais e de ensino, que se dispõe para o cuidado de ost om izados, e que possam :

I dent ificar as est r at égias de enfr ent am ent o à l u z d o r ef er en ci a l d e co p i n g, u t i l i za d a s p el o s ost om izados naquele m om ent o, com preendendo que é um pr ocesso v iv encial; m ediar às r elações ent r e ost om izados, fam ílias ou pessoas significat ivas com obj et ivo de int erlocução para reconhecer os recursos disponív eis, ofer ecendo supor t e par a essa pessoa; cuidar do ostom izado percebendo- o com o pessoa, com sua t raj et ória de vida, onde o conhecim ent o t écnico para o cuidado é im portante, porém m esm o não sendo u m e st o m a t e r a p e u t a p o d e r á se a p r o p r i a r d e elem en t os t eór icos e p r in cip alm en t e d e in t er ação hum ana que garant a o processo de cuidar.

REFERÊNCI AS

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