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Cinética de lactato sanguíneo durante exercício de natação em ratos desnutridos recém-desmamados

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Academic year: 2017

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INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO

ALINE CHECCHINATO PANSARINI

CINÉTICA DE LACTATO SANGUÍNEO

DURANTE EXERCÍCIO DE NATAÇÃO EM

RATOS DESNUTRIDOS

RECÉM-DESMAMADOS

Rio Claro 2010

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ALINE CHECCHINATO PANSARINI

CINÉTICA DE LACTATO SANGUÍNEO DURANTE EXERCÍCIO DE

NATAÇÃO EM RATOS DESNUTRIDOS RECÉM-DESMAMADOS

Orientador: PROFA. DRA. MARIA ALICE ROSTOM DE MELLO Co-orientador: DOUTORANDA CARLA RIBEIRO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” -

Câmpus de Rio Claro, para obtenção do grau de Licenciado em Educação Física.

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em ratos desnutridos recém desmamados / Aline Checchinato Pansarini. - Rio Claro : [s.n.], 2010

26 f. : il., gráfs., tabs.

Trabalho de conclusão de curso (licenciatura - Educação Física) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de

Biociências de Rio Claro

Orientador: Maria Alice Rostom de Mello Co-Orientador: Carla Ribeiro

1. Educação física. 2. Cinética de Lactato. 3. Desnutrição protéica fetal/neonatal. 4. Dietas isocalóricas. I. Título.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais queridos Laura e Vicente, a minha irmã Amanda e ao meu namorado Gê. Por me incentivarem e me apoiarem em todas as decisões e que com muito carinho e amor me ajudaram e sempre me ajudarão em minhas conquistas!

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por sempre me abençoar, proteger e guiar em todos os momentos e escolhas da minha vida.

Agradeço aos meus pais Laura e Vicente e a minha irmã Amanda por todo apoio e amor dado durante toda a minha vida e em especial nos anos de graduação, me auxiliando a superar todos os medos, duvidas, tristezas e necessidades que surgiram da melhor maneira possível.Obrigada por existirem na minha vida vocês são tudo pra mim.Amo muito vocês!

Agradeço também a todos meus familiares por estarem sempre preocupados e interessados pelo meu futuro, sempre rezando para que o melhor acontecesse comigo!

Ao meu namorado por estar sempre me auxiliando, me apoiando, me amando fazendo com que minha vida ficasse mais leve, por me sentir amada e amar alguém de verdade!Você é lindo e quero você pra sempre ao meu lado, você me faz muito feliz obrigada!

No período da faculdade fiz grandes amigos que tenho certeza que levarei comigo por toda minha vida! Vou primeiramente agradecer a uma pretinha que morou comigo e foi uma das minhas grandes companheiras na faculdade tanto para baladas quanto para momentos de dificuldades Ká te gosto muito

menina, tantas coisas passamos juntas hein? Muita história pra contar! Quando penso no 1º ano de faculdade o que me vem na cabeça é o trio ternura..hahah eu você e o Gordo, ah tenho que agradecer ele também né?fazer oque.. afinal era ele que nos acompanhava até em casa todo final de festa e comia nossa comida né?!hahahah Obrigada Jú pelos momentos companheirismo e

cumplicidade vividos.

Agradeço também a Gordinha mais linda Ayra, e já vou avisando nada de ficar com ciúme porque a ká veio primeiro viu?Amo vocês iguais é que tenho que seguir uma ordem cronológica! Então, muito obrigada por estar sempre me ajudando dando conselhos, sendo praticamente uma irmã mais velha rs(até parece quem vê pensa que é tão responsável... ) por todas as bebedeiras eu você e a ká juntas, tudo o que passamos juntas foi muito legal meu!que tempo legal!Tô muito feliz hahaha (só vc vai entender).

Agradeço também a gigante da Cris por ser uma grande companheira pra tudo, tudo mesmo rs e ao seu namorado Renan amigo de roça e de lutas, gosto demais de vocês dois!Casal mais lindo!

Agradeço também ao chorão por me proporcionar um grande crescimento pessoal, a final é bom ter um amigo Bege e aprender a conviver com as diferenças existentes entre nós!Falando em chorão não posso esquecer do Tiba, Mãozinha, Rique, vocês são demais e bóra marcar uma praia aê!rsrs Agradeço a toda minha sala sem exceção vocês foram e são demais!nunca vou me esquecer das reuniões nas kits, dos nossos xurras, amigos secretos, e pequenas reuniões que eram pequenas só no nome mesmo porque a alegria e descontração eram imensas!

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importantes para mim, porém se eu for escrevendo todos aqui não vai ter folha o suficiente!

Obrigada Rep. Pocas & Boas pelo enorme crecimento! Nós somos

demais!hahah Liz, Tuka, Dryelli, Drika, Fer, Quaze, e Lais amo demais morar com vocês gatonas, todas sempre animadas, unidas, amigas, muito bom conviver com a diversidade e aprender a cada dia mais com vocês! Agradeço também ao time de basquete e Handebol, pela raça e força, o interunesp é nosso galera!

Espero ter conseguido agradecer a todos e se seu nome não está presente aqui, não fique chateado, se você me conhece bem sabe que sou uma pessoa distraída e esquecida.

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RESUMO

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sérica e maior concentração de glicose sérica quando comparado aos animais normoproteico. Assim, os resultados obtidos comprovam a instalação do quadro de desnutrição protéica bem como alteração na cinética de lactato em animais após restrição protéica fetal/neonatal.

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SUMÁRIO

Páginas

1.INTRODUÇÃO... 1

2.OBJETIVOS... 2.1 Objetivo Geral... 2.2 Objetivos Específicos... 3 3 3 3.REVISÃO DA LITERATURA... 3.1 Desnutrição protéico-calórica ... 3.2 Desnutrição intra-uterina em modelo experimental ... 3.3 Desnutrição e exercício ... 4 4 4 6 4.MATERIAL E MÉTODOS... 4.1 Animais... 4.2 Aspectos Éticos... 4.3 Dietas... 4.4 Grupos Experimentais... 4.5 Teste de Esforço... 4.6 Eutanásia dos Animais e obtenção de material biológico... 4.7 Estatística... 7 7 7 8 8 9 9 9 5.RESULTADOS... 10

6.DISCUSSÃO... 12

7.CONCLUSÕES... 15

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente, a desnutrição, direta ou indiretamente, continua sendo o mais importante fator isolado que afeta a saúde e a produtividade de grande parte da população. A transição demográfica e o processo de desenvolvimento atual trouxeram uma mudança no perfil da desnutrição, sobretudo na segunda metade do século 20. Isto foi especialmente acentuado nos países em desenvolvimento (GOPALAN, 2000). Mais recentemente, a incidência mundial da desnutrição grave vem reduzindo. Contudo, a desnutrição considerada “leve” ou “moderada”, o

nanismo infantil e as anemias gestacionais associadas ao baixo peso ao nascer ainda são bastante prevalentes nos países do terceiro mundo. No ano 2000 cerca de 15,5% das crianças do mundo nasceram com baixo peso, com o maior índice (27,1%) no o sul da Ásia. Nos países em desenvolvimento nascem mais de 20 milhões de crianças por ano com baixo peso (OMS, 2008).

Dados de 2004 mostram que a média nacional com relação ao baixo peso ao nascer é de 8,24% (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Já os dados de 2002-2003, de déficit ponderal para a idade, demonstram que a média brasileira, em crianças menores de 5 anos, é de 7,0% com maior prevalência (14,9%) na região Norte rural (IBGE, 2008). Após o Norte rural, as maiores prevalências são observadas no Norte urbano (9,9%) e tanto no Nordeste rural (8,7%) quanto no urbano (7,7%). Prevalências mais baixas, entre 5 e 7%, são verificadas entre as crianças que vivem nas áreas urbanas ou rurais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (IBGE, 2008).

Embora a desnutrição continue sendo um problema das populações pobres, especialmente entre mulheres e crianças dos países em desenvolvimento, houve um incremento na ocorrência de doenças crônicas relacionadas à alimentação em adultos das camadas sociais relativamente ‘afluentes’ nos países desenvolvidos e

em desenvolvimento. Como resultado, sobretudo, os países em desenvolvimento enfrentam um duplo desafio, tendo a desnutrição protéico-calórica entre mulheres e crianças pobres num extremo e a obesidade/síndrome metabólica entre adultos

“afluentes” no outro (UAUY et al., 1994).

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-os mais vulneráveis a desordens associadas à alimentação, tais como diabetes tipo 2, síndrome metabólica e demais doenças crônico-degenerativas na idade adulta (HALES; BARKER, 1992; BERTRAM; HANSON, 2001; GLUCKMAN; HANSON, 2004; FERNANDEZ-TWINN et al., 2005).

Por outro lado, baseando-se nos efeitos benéficos do exercício para a saúde e, em especial nos efeitos anabólicos sobre o crescimento muscular. Alguns trabalhos obtiveram efeitos favoráveis do papel do exercício crônico sobre o crescimento corporal de ratos (GALDINO et al., 2000) e crianças (TORUN; VITERI, 1994) desnutridos. Isso sugere que o exercício exerce efeito benéfico no processo de recuperação nutricional. Entretanto, faltam informações quanto à aptidão física de organismos desnutridos para a realização de exercícios físicos.

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2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral

Uma vez que ainda são escassos estudos associando desnutrição fetal/neonatal e habilidade bioquímica para realizar exercícios no organismo jovem, o presente estudo foi delineado para avaliar a cinética de lactato sanguíneo durante uma sessão de natação de ratos recém desmamados submetidos à restrição protéica fetal/neonatal.

2.2 Objetivos específicos

Em ratos após o nascimento e recém-desmamados (21 dias), submetidos à restrição protéica fetal/neonatal, avaliar:

1. Peso corporal ao nascer;

2. Concentrações séricas de proteínas totais e albumina ao nascimento; 3. Peso Corporal ao desmame;

4. Concentrações séricas de proteínas totais, albumina e glicose ao desmame; 5. Cinética de lactato sanguíneo durante teste de esforço de natação ao

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3. REVISÃO DA LITERATURA 3.1 Desnutrição protéico-calórica

Embora a incidência mundial de desnutrição tenha diminuído nas últimas décadas, sua prevalência ainda é elevada. Mais de um bilhão de pessoas no terceiro mundo são afetadas, fazendo dessa carência, um grave problema médico-social nesses locais (GALDINO et al., 2001).

Entre as diferentes deficiências que a desnutrição pode apresentar as carências protéicas e energéticas normalmente ocorrem juntas, embora possa haver a predominância de uma sobre outra. Quando se manifestam de forma severa

podem desencadear síndromes clínicas denominadas “kwashiorkor” e/ou “marasmo”. Kwashiorkor resulta da insuficiente ingestão de proteínas, mesmo

quando carboidratos e gorduras estão disponíveis em quantidades adequadas O marasmo resulta principalmente da deficiência energética (GALDINO et al., 2001).

Na criança (GLUCKMAN; HANSON, 2004) e em animais experimentais (LATORRACA et al., 1998a; LATORRACA et al., 1998b; LATORRACA et al., 1999; GALDINO et al., 2000, ALMEIDA; MELLO, 2004; OLIVEIRA et al., 2008) a má nutrição reflete imediatamente na dinâmica do crescimento e do desenvolvimento. Com isso, a partir do momento em que as fontes protéicas alimentares deixam de suprir as necessidades estruturais e funcionais, desencadeia-se no organismo uma sucessão de mecanismos de adaptação, com a finalidade de preservar a homeostase bioquímica intra e extracelular. A persistência das condições de carência acaba desorganizando tais mecanismos (TORUN & CHEW, 1994).

3.2 Desnutrição intra-uterina em modelo experimental

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(LATORRACA et al., 1998b; SILVA et al., 1999; GALDINO et al., 2001; ALMEIDA; MELLO, 2004).

Os efeitos da desnutrição materna sobre a homeostase glicêmica da prole ao longo da vida têm sido explorados experimentalmente em ratas prenhes e suas crias alimentadas durante o ciclo reprodutivo (gestação, lactação e desmame) com dietas hipoprotéicas/normocalóricas. Filhotes de mães alimentadas com dietas hipoprotéicas, ao nascer apresentam baixo peso (MELLO et al., 1987; LATORRACA et al., 1998a; LATORRACA et al., 1998b; GALDINO et al., 2000, ALMEIDA; MELLO, 2004; OLIVEIRA et al., 2008), hipoglicemia (MELLO et al., 1987; LATORRACA et al., 1998a; SILVA et al., 1999; ALMEIDA; MELLO, 2004), hipoinsulinemia (MELLO et al., 1987; SILVA et al., 1999; GALDINO et al., 2000; ALMEIDA; MELLO, 2004; FERNANDEZ-TWINN et al., 2005), hipoproteinemia (SILVA et al., 1999; GALDINO et al., 2000, ALMEIDA; MELLO, 2004), hipoalbuminemia (GALDINO et al., 2000, ALMEIDA; MELLO, 2004) e elevados teores séricos de ácidos graxos livres (LATORRACA et al., 1998a, LATORRACA et al., 1998b). A resposta insulínica de fetos deficientes em proteína é reduzida quando ilhotas pancreáticas isoladas são

estimuladas “in vitro” com secretagogos como glicose, leucina e arginina (DAHRI et al., 1991). Após o desmame, a prole de ratas que sofreram restrição protéica dietética durante a gestação e a lactação mostram redução na secreção da insulina

induzida por glicose “in vivo” (LATORRACA et al., 1999), hiperinsulinemia e

hipoalbuminemia (OLIVEIRA et al., 2008). Quando suas ilhotas são estimuladas “in vitro” com glicose, leucina e arginina, a secreção de insulina é significativamente

menor comparada a ilhotas controles (LATORRACA et al., 1999).

O crescimento e a função dos principais sítios de ação da insulina - fígado, tecido adiposo e músculo - também são alterados pela desnutrição intra-uterina e pós-natal. A restrição protéica altera permanentemente a atividade das enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo da glicose. Essa modificação consiste na redução da atividade da glicoquinase e no aumento da atividade da fosfoenolpiruvato-carboxiquinase, resultando no aumento na produção e comprometimento na utilização da glicose (GLUCKMAN; HANSON, 2004).

Outras alterações freqüentes devido à desnutrição intra-uterina são: redução nos transportadores de glicose – GLUT-2 (DELGHNGARO-AUGUSTO et al., 2004) e

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casos não se constatou redução nos transportadores de glicose (SHEPHERD et al., 1997). O músculo estriado esquelético apresenta hipersensibilidade à insulina associada a aumento nas etapas iniciais da sinalização intracelular do hormônio (LATORRACA et al., 1998a).

A recuperação nutricional por dieta normoprotéica do nascimento ou desmame até a vida adulta não é capaz de reverter totalmente as alterações prévias (OKITOLONDA et al., 1987; DAHRI et al., 1995; SHEPHERD et al., 1997; LATORRACA et al., 1998b; SILVA et al., 1999). Observou-se normalização nos parâmetros: insulina (DAHRI et al., 1995; LATORRACA et al., 1998b) e albumina sérica, ácidos graxos livres e glicogênio hepático (LATORRACA et al., 1998b).

3.3 Desnutrição e exercício

No que concerne aos benefícios do exercício para a saúde, diversos trabalhos verificaram efeitos favoráveis na influência do exercício crônico no crescimento linear de crianças e de ratos desnutridos (TORUN; VITERI, 1994; GALDINO et al., 2000). Isso indica que o exercício desempenha efeito benéfico no processo de recuperação nutricional. Contudo, poucas são as informações quanto à aptidão física de organismos desnutridos para a prática de exercícios físicos. Esse fato pode ser prontamente apurado pela avaliação da capacidade aeróbia, ferramenta freqüentemente utilizada na prática clínica e na avaliação de esportistas (HECK et al., 1985).

Durante o exercício, a avaliação da capacidade é realizada por meio de procedimentos que procuram identificar uma intensidade, que representa uma zona de transição, a partir da qual há mudança de predominância do metabolismo aeróbio para o anaeróbio no fornecimento de adenosina trifosfato para a manutenção da atividade. Parte desses procedimentos utiliza a resposta das concentrações sanguíneas de lactato, devido à fidedignidade desse parâmetro bioquímico na mensuração da transição metabólica, permitindo além da caracterização do esforço, um acompanhamento da eficiência do treinamento crônico (BILLAT et al., 2003). A transição do metabolismo aeróbio/anaeróbio em animais experimentais pode ser determinada pela máxima fase estável de lactato – MFEL (GOBATTO et al., 2001). A

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(2001) demonstraram que, em ratos submetidos a protocolos de natação, a MFEL ocorreu quando os animais exercitam-se suportando sobrecargas equivalentes a 5-6% do peso corporal e concentração de lactato média de 5,5 mmol.l-1.

Em estudo utilizando modelo de desnutrição em ratos, a MFEL durante a natação foi obtida na carga de 5,5%, a uma concentração média de 5,5 mmol/L em ratos controles e 4,7 mmol/L em ratos adultos recuperados de desnutrição (PAPOTTI et al., 2003). Os valores de lactato circulante verificados para os ratos desnutridos (VOLTARELLI et al., 2007) e recuperados (PAPOTTI et al., 2003) foram inferiores aos dos controles, o que sugere que a restrição protéica distorce a cinética de lactato durante o exercício de natação e que a recuperação nutricional não repara esta condição. Faltam na literatura informações sobre a cinética de lactato sanguíneo durante o exercício em animais jovens. Assim, é de interesse a avaliação da cinética de lactato sanguíneo durante o exercício em organismos submetidos à desnutrição protéica fetal/neonatal.

4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1 Animais

Foram utilizadas ratas adultas (90 dias), da linhagem Wistar, prenhes, mantidas em sala com temperatura ambiente de 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas de claro e 12 horas de escuro, com as luzes acesas das 06:00 às 18:00 h e com livre acesso à água e ao alimento durante todo o experimento.

4.2 Aspectos éticos

Este projeto foi parte integrante de um projeto mais amplo, que visou analisar os efeitos da desnutrição fetal/neonatal e do exercício associado à recuperação nutricional sobre o condicionamento aeróbio e diferentes aspectos do metabolismo

de proteínas, carboidratos e lipídios, intitulado “Impacto da desnutrição intra-uterina sobre a homeostase glicêmica e protéica e a capacidade aeróbia de ratos adultos”,

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(UNICAMP), Campinas, SP (Profa. Dra. Maria Cristina Cintra Gomes-Marcondes). Os experimentos referente ao treinamento físico, ficaram sob a responsabilidade do mestrando André Katayama Yamada, bolsista CAPES, sob orientação da profa. Dra. Maria Alice Rostom de Mello. Como o Instituto de Biociências da UNESP, Campus de Rio Claro, ainda não contava com Comitê de Ética em Pesquisa com Animais na época do início das avaliações, o projeto maior foi submetido à análise e aprovado pela Comissão de Ética na Experimentação Animal CEEA/UNICAMP (protocolo 1487-1).

4.3 Dietas

Foram empregadas dietas isocalóricas normoprotéica (17% proteína), hipoprotéica (6% proteína). A composição da dieta normoprotéica, preparada de acordo com a AIN-93G (REEVES et al., 1993), é a seguinte (g/kg): caseína (84% proteína) 202; amido de milho 397; dextrina 130,5; sacarose 100; óleo de soja 70; mistura de sais (AIN-93G) 35; mistura vitamínica (AIN-93G) 10; cistina 3 e cloridrato de colina 2,5. A dieta hipoprotéica foi composta de (g/kg): caseína (84% proteína) 71,5; amido de milho 480; dextrina 159; sacarose 121; óleo de soja 70; mistura de sais (AIN-93G) 35; mistura vitamínica (AIN-93G) 10; cistina 1 e cloridrato de colina 2,5.

4.4 Grupos experimentais

De acordo com a dieta recebida durante a prenhez, as ratas foram separadas em dois grupos:

x Normoprotéico (NP): dieta contendo 17% de caseína. x Hipoprotéico (HP): dieta contendo 6% de caseína.

Imediatamente após o nascimento, 8 neonatos NP e 8 neonatos HP, foram pesados e sacrificados para a determinação das concentrações séricas de, proteínas totais e albumina (NOGUEIRA et al., 1990), visando constatar a instalação da desnutrição no grupo HP.

Igualmente, após o nascimento, as crias do sexo masculino remanescentes foram distribuídas em dois grupos, de acordo com o regime alimentar materno adotado até o desmame (21 dias). Cada mãe amamentou 8 filhotes.

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x Hipoprotéico: (HP, n=8*): dieta contendo 6% de caseína durante todo o período experimental.

*Escolhidos ao acaso entre todos os filhotes do grupo. Os demais participaram das avaliações das demais etapas do projeto mais amplo.

4.5 Teste de esforço

Imediatamente após o desmame, todos os animais foram submetidos a testes de esforço, para análise da cinética de lactato sanguíneo. Os testes consistiram de uma sessão de 20 minutos de natação contínua, em tanque contendo água mantida a 30 + 1ºC, suportando sobrecarga equivalente a 5% do peso corporal, com coleta de sangue, por pequeno corte na extremidade da cauda a cada 5 minutos para a determinação das concentrações de lactato. Este protocolo de exercício é considerado de caráter aeróbio tanto para ratos eutróficos (Gobatto et al., 2001) quanto recuperados de desnutrição (Papotti et al., 2003). As concentrações de lactato sanguíneo foram determinadas pelo método enzimático (ENGELS & JONES, 1978).

4.6 Eutanásia dos animais e obtenção de material biológico

Após o desmame, os animais foram mortos por exsanguinação sob anestesia com CO2, sem jejum prévio, 48 horas após a última avaliação “in vivo”. O sangue foi

coletado para a separação do soro, visando dosagens de proteínas totais, albumina e glicose, por métodos colorimétricos, utilizando kits comerciais.

4.7 Estatística

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5. RESULTADOS

A tabela 1 apresenta os resultados referentes ao peso corporal, proteínas totais, albumina séricas dos animais recém-nascidos. Foi possível observar diferença significativa em todos os parâmetros analisados. A dieta hipoproteica reduziu o peso corporal e as concentrações de proteínas totais e albumina séricas, mostrando eficácia da instalação do quadro de desnutrição protéica fetal nos animais.

Ao desmame (21 dias) foram verificados o peso corporal, glicose, proteínas totais e albumina séricas dos animais (Tabela 2). Foram encontradas diferenças estatísticas em todos os parâmetros séricos bem como no peso corporal dos animais. O grupo hipoproteico apresentou menores valores de peso corporal, proteínas totais e albumina séricas quando comparado ao grupo normoproteico, mas apresentou maiores valores de glicose sérica.

A figura 1 demonstra os resultados referentes às concentrações de lactato sangüíneo durante o teste de esforço dos grupos hipoprotéico e normoprotéico. O grupo hipoproteico apresentou menores valores quando comparado ao grupo normoproteico.

Tabela 1: Peso corporal (g), proteínas totais (g/dL) e albumina g/dL) séricas dos recém-nascidos.

Parâmetros HP NP

Peso corporal 5,70±0,12* 7,16±0,30

Proteínas totais séricas 3,5±0,3* 4,1±0,8

Albumina sérica 1,7±0,1* 1,8±0,1

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Tabela 2: Peso corporal (g), glicose (mg/dL), proteínas totais (g/dL) e albumina (d/dL) séricas ao desmame (21 dias).

Parâmetros HP NP

Peso corporal 22,5±4,7* 56,4±3,8

Glicose sérica 96,8±12,7* 76,3±5,3

Proteínas totais séricas 4,2±0,1* 4,7±0,1

Albumina sérica 3,8±0,1* 4,0±0,1

Resultados expressos como média±desvio padrão de 7 animais por grupo. HP: hipoprotéico; NP: normoprotéico. *diferença significativa entre grupos pelo Test-t de Student (p<0,05).

Figura 1: Lactato sanguíneo dos animais durante teste de esforço realizado ao desmame (21 dias). Resultados expressos como média±desvio padrão de 10 animais por grupo. HP: hipoprotéico; NP: normoprotéico. *diferença significativa entre grupos pelo Test-t de Student (p<0,05).

Teste de esforço (21 dias)

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

0 5 10 15 20

tem po(m im )

Lact

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(21)

6. DISCUSSÃO

Adespeito da importância do tema, são raras na literatura informações quanto à habilidade de organismos desnutridos muito jovens para a realização do exercício. Modelos animais podem auxiliar a investigação desta questão, uma vez que estudos com seres humanos apresentam limitações. Alimentação de ratos com dietas de baixo teor protéico é um modelo de desnutrição bastante utilizado para simular a desnutrição humana. Assim sendo, o presente estudo visou avaliar a cinética de lactato sanguíneo durante uma sessão de natação de ratos recém desmamados submetidos à restrição protéica fetal/neonatal.

Para avaliar o estado nutricional dos animais, foram mensurados, ao nascimento e ao desmame, peso corporal e concentrações séricas de proteína total e albumina, que são indicadores empregados na avaliação de seres humanos (JEEJEEBHOY, 2000) e também freqüentemente usados em estudos com modelos animais (DESAI et al., 1996; PRADA et al., 2001; DEMINGE et al., 2006; LATORRACA et al., 1998; PRADA et al., 2001).

Os resultados referentes a peso corporal, proteínas totais séricas e albumina dos ratos ao nascimento demonstram claramente a instalação da desnutrição nesses animais. O peso corporal dos ratos HP foi significativamente menor que no grupo NP indicando o estabelecimento da desnutrição intra-uterina (KANAREK et al., 1986; OKITOLONDA et al., 1987; LATORRACA et al., 1998). O baixo peso ao nascer do grupo HP se deve à restrição na ingestão de proteínas a partir da dieta recebida pelas mães durante a fase fetal. Isso faz com que haja um compromentimento do metabolismo protéico desses animais, e consequentemente retardo do desenvolvimento e do crescimento (KANAREK, 1986; OKITOLONDA et al., 1987; LATORRACA, 1998).

Concentrações de proteínas séricas, especialmente a albumina, estão entre as mais extensivamente estudadas no que se diz às complicações médicas (JEEJEEBHOY, 2000). As proteínas séricas totais e a albumina foram reduzidas ao nascimento no grupo HP em comparação ao grupo NP corroborando com estudos anteriores (KHARDORI et al., 1980; CLAEYSSENS et al., 1990; QURESHI et al., 2001; PRADA et al., 2001). Na desnutrição, tem sido relatado que a concentração total de proteína diminui provavelmente devido à diminuição na albumina sérica (BALDIJÃO et al., 1976).

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níveis de glicose séricos. Esse dado é de grande importância pois pode indicar alteração da homeostase glicêmica. Estudos adicionais são necessáris para confirmar essa hipótese.

Devido ao grande número de estudos existentes, é possível afirmar que o lactato sangüíneo é um bom indicador da intensidade do exercício e que sua redução no sangue em mesma intensidade de trabalho após um período de treinamento físico aponta um efeito positivo da atividade crônica, especialmente sobre o metabolismo oxidativo (BILLAT et al.,2003)..

Sabe-se que durante o exercício físico, o conteúdo intramuscular de lactato e sua liberação para a corrente sanguínea estão aumentados. Porém essa relação produção/remoção de lactato durante o exercício é variável de acordo com o tipo e intensidade do esforço. Em seres humanos, no trabalho físico intenso, verificou-se um gradiente de concentração do músculo para o sangue. Em atividades físicas leves e prolongadas, observou-se que a concentração do lactato no sangue e no músculo aumentou no início do exercício e diminuiu posteriormente, aproximando-se aos valores de repouso se o trabalho físico for continuado por uma ou duas horas (ROTH, 1991). Durante o exercício progressivo, em atletas ou indivíduos bem condicionados fisicamente, o maior acúmulo do lactato sangüíneo foi associado a uma maior capacidade de remoção do músculo durante o exercício e na recuperação (OYONO-ENGUELLE et al., 1990). Em exercício prolongado com intensidade de 60% do VO2máx,

indivíduos do gênero masculino apresentaram redução do lactato sangüíneo para uma mesma carga após programa de treinamento de 12 semanas (COGGAN et al., 1993).

Estudos com animais mostraram o comportamento do lactato muscular frente ao esforço. Pilegaard et al. (1993) submeteram ratos a três programas de treinamento físico diferentes, durante sete semanas. Os protocolos de treinamento foram considerados moderado, intenso e leve, sendo os dois primeiros realizados de maneira intermitente em esteira rolante (com velocidades e intervalos de esforço/pausa diferentes) e o último, natação contínua sem sobrecarga. A partir de estudos com vesículas de sarcolemas gigantes, os autores relataram que os animais sujeitos ao treinamento intenso e ao treinamento moderado apresentaram maior atividade de transporte de lactato mediado por carreador. Estes resultados não foram observados para o treinamento leve. Roth (1991) já havia observado o efeito aumentado do transporte de lactato em estudos anteriores, mas seus dados não apresentaram diferenças entre treinamentos de velocidade e resistência muscular. No entanto, esses estudos foram efetuados em animais adultos, faltando informações quanto à cinética do lactato sanguíneo durante o exercício em ratos jovens. Por essa razão, no presente estudo, foi avaliada a cinética do lactato sanguíneo durante teste de esforço de natação.

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grupo normoproteico, corroborando estudo com ratos recuperados da desnutrição realizado por Papoti et al (2003), que utilizou a máxima fase estavel de lactato (MFEL) como meio de determinação da transição metabólica aerobio/anaerobio em ratos durante exercicio de natacao. A MFEL foi obtida, em ratos normais e em ratos alimentados com a dieta hipoproteica, na mesma intensidade de esforco (5,5% do peso corporal); no entanto, houve diferença significativa na concentração de lactato sanguíneo equivalente a intensidade da MFEL (ratos controle: 5,5 mmol/L de lactato sanguineo; ratos acometidos pela desnutricao proteica: 3,0 mmol/L de lactato sanguineo). Os baixos valores do lactato sanguíneo encontrados no grupo HP podem ser atribuídos, pelo menos em parte, as alterações em atividades enzimáticas (VOLTARELLI et al., 2007).

(24)

7. CONCLUSÕES

Os resultados apresentados nos permitem concluir que:

- O modelo de desnutrição empregado através da restrição protéica fetal/neonatal foi eficaz na instalação do quadro, visto às alterações no peso corporal e no metabolismo protéico dos animais.

(25)

8. REFERÊNCIAS

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