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Conhecimento, atitudes e práticas de mulheres brasileiras atendidas pela rede básica de saúde com relação às doenças de transmissão sexual.

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Academic year: 2017

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Conheciment o, at it udes e prát icas de mulheres

brasileiras at endidas pela rede básica de saúde

com relação às doenças de t ransmissão sexual

Kno wle d g e , attitud e s, and p ractice s o f Brazilian

wo me n tre ate d in the p rimary he alth care syste m

co nce rning se xually transmitte d d ise ase s

1 Departam en to de Tocogin ecologia, Pon tifícia Un iversid ad e Católica d e Cam p in as. Av. Joh n Boyd Du n lop s/no, Cam p in as, SP

13059-900, Brasil. 2 Departam en to de Tocogin ecologia, Un iversid ad e Estad u al d e Cam p in as.

Ru a Alex an d re Flem in g 222, Cid ad e Un iversitária, Cam p in as, SP 13081-970, Brasil. 3 Cen tro de Pesqu isas d as Doen ças M atern o In fan tis d e Cam p in as. Ru a Vital Braz il 200, Cid ad e Un iversitária, Cam p in as, SP 13081-970, Brasil.

Arlete M aria d os San tos Fern an d es 1 Dan iel d e Gasp ari An ton io 2,3 Lu is Gu illerm o Bah am on d es 1 Caren Van essa Cu p ertin o 1

Abst ract An in crea se h a s b een ob serv ed in t h e p rev a len ce of HIV in fect ion a m on g Bra z ilia n w om en in recen t years. Th is st u d y focu sed on w om en’s k n ow led ge, at t it u d es, an d p ract ices t o-w ard s p reven tion of sex u ally tran sm itted d iseases (STDs) in th e p rim ary h ealth care system in Cam p in as, São Pau lo. Of th e 249 w om en in terv iew ed , 10% rep orted con d om u se, w h ile con sis-ten t u se w as rep orted by 7.6%. Alth ou gh m ost w om en rep orted receivin g in form ation from tele-v ision (87.6%), t h e qu alit y of su ch in form at ion w as in su fficien t t o sen sit ize w om en as t o t h eir risk of exp osu re to STD. Most of th e w om en rep orted p h ysician con fid en ce as an im p ortan t fac-tor. We con clu d e th at w om en d o n ot op t for con d om s to p reven t STD/AIDS, bu t as a con tracep tive m eth od . An in stru ctive d ialogu e on STD/AIDS sh ou ld be ad op ted d u rin g p h ysician con su ltation , an d th e k in d an d qu ality of in form ation sh ou ld be u p d ated to foster com p lian ce w ith safer sex p ractices by th e p op u lation .

Key words Acqu ired Im m u n od eficien cy Syn d rom e; Sex u ally Tran sm itted Diseases; con d om s; Wom en’s Health

Resumo Nos ú ltim os an os tem -se observad o au m en to n a p revalên cia d a in fecção p elo víru s d a im u n od eficiên cia h u m an a en tre m u lh eres brasileiras. O objetivo d este estu d o foi o d e d eterm i-n ar coi-n h ecim ei-n tos, atitu d es e p ráticas d e p revei-n ção com relação às d oei-n ças d e trai-n sm issão se-x u al (DST ) n o qu e se refere a m u lh eres aten d id as n a red e p rim ária d e saú d e d e Cam p in as, São Pau lo, p ara im p lem en tar fu tu ras ações. En tre 249 m u lh eres en trevistad as, 10% d isseram u sar a cam isin h a e 7,6% relataram u so con sisten te. Ap esar d e a m aioria d as m u lh eres (87,6%) referir a televisão com o fon te d e in form ação, a qu alid ad e d esta foi p obre p ara sen sibilizá-las d o risco d as DST. A t ot a lid a d e d a s m u lh eres ex p ressou con fia n ça n o m éd ico. Con clu iu - se q u e a s m u lh eres n ão op tam p elo u so d a cam isin h a p ara p reven ção d e DST/AIDS, u tiliz an d o-o, em geral, com a in ten ção d e con tracep ção. É p reciso im p lem en tar a ad oção d o d iálogo in form ativo a resp eito d as DST/AIDS d u ran te a con su lta e in ovar a form a e a qu alid ad e d as in form ações, d e m od o a viabi-lizar m aior ad erên cia d a p op u lação às p ráticas d o com p ortam en to sexu al segu ro.

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Int rodução

As m u d a n ça s só cio -sexu a is d a s ú ltim a s d éca-d a s têm m u éca-d a éca-d o o p erfil éca-d a s éca-d o en ça s sexu a l-m en te tra n sl-m issíveis (DST), tra n sfo rl-m a n d o seu co n tro le em d esa fio p a ra a sa ú d e p ú b lica em tod o o m u n d o. O m aior n ú m ero d e ad oles-cen tes e ad u ltos joven s q u e viven ciam su a se-xu alid ad e com m aior lib erd ad e e as m u d an ças eco n ô m ica s q u e leva ra m à co n cen tra çã o d a p o p u la çã o d e b a ixa ren d a n o s p erím etro s u r-b a n o s – o n d e a s co n d içõ es d e sa ú d e, q u a se sem p re, sã o p recá ria s, o n ível d e in stru çã o é b a ixo e n e m se m p re é fá cil o a ce sso a o s se r-viços d e saú d e – têm elevad o o n ú m ero d e ca-sos n ovos d e d oen ças n essas d u as p op u lações. Além d isso, h á p esso a s d en o m in a d a s gru p o sn ú cleo p or estarem assu m isn d o p ap el p rep osn -d era n te co m o -d issem in a -d o res -d a s in fecçõ es d en tro d e algu m as com u n id ad es e p op u lações fech a d a s, em virtu d e d e su a s p rá tica s sexu a is d e risco e d o gran d e n ú m ero d e p arceiros, co-m o d escrito p or Yorke et al. (1978), Roth eco-m b erg (1983) e Potterat et al. (1985).

O p a p el d a s d ro ga s – em esp ecia l, o fen ô -m en o d a tro ca d e sexo p o r cra q u e-co ca ín a – tem au m en tado a p op u lação de gru p os-n ú cleo, d a m esm a form a qu e tam b ém tem agid o com o fa cilita d o r p a ra o co m p o rta m en to d e risco, con form e citad o p or Cates Jr. & Holm es (1991); Wein stock et al. (1995) e Wilson et al. (1998).

Por seu lad o, as DST p rovocam au m en to d e m orb id ad e e m ortalid ad e p erin atal e m atern a, d im in u içã o d a fertilid a d e n o p erío d o d a vid a d e m a io r p o ten cia l rep ro d u tivo d e h o m en s e m u lh eres, a u m en to d a in cid ên cia d e n eo p la -sias d e colo u terin o, vu lva, vagin a e p ên is. Ad e-m a is, a in fecçã o p elo H IV tee-m leva d o à e-m o rte h om en s e m u lh eres através d a AIDS.

Nos p aíses em d esen volvim en to, as com p li-cações e seqü elas d as DST são m ais freqü en tes p rin cip alm en te em virtu d e d a falta d e recu rsos p ara d iagn óstico e tratam en to ad eq u ad os, co-m o d escrito p or Meh eu s et al. (1990).

Afo ra isso, a in ter-rela çã o en tre a in fecçã o p elo HIV e as d em ais DST tem sid o com p rova-d a n os ú ltim os an os. Tan to as rova-d oen ças u lcerati-vas – com o o h erp es gen ital, sífilis e can cróid e, cita d o p o r Wa sserh eit (1991) – q u a n to a s DST n ã o u lcera tiva s – cla m íd ia , go n o co co e trico-m on as, segu n d o estu d o con clu íd o p or Laga et al. (1993) – con stitu em fator d e risco p ara con -trair ou tran sm itir o HIV.

O n ú m ero d e in fecta d o s p elo H IV tem -se elevad o n o Brasil – em p articu lar, en tre m u lh e-res joven s d e b aixa ren d a e escolarid ad e. Com o con seqü ên cia, au m en ta tam b ém a tran sm issão p erin atal. A relação h om em m u lh er n a p op u

-la çã o d e 13-49 a n o s p a sso u d e 5:1, em 1985, p a ra 2:1, em 1996/ 97. Sessen ta p o r cen to d o s casos n ovos de AIDS en tre m u lh eres m aiores de 12 an os d eve-se à tran sm issão sexu al (CNDST/ AIDS, 1997).

Por su a vez, o alto n ú m ero d e ad olescen tes e a d u lto s joven s n o Pa ís – so m a d o a o fa to d e gra n d e p a rte d a p op u la çã o esta r con cen tra d a n a p eriferia d e gra n d es cid a d es e a p resen ta r b aixo n ível sócio-econ ôm ico – con stitu i certa-m en te característica facilitadora do p rocesso de tran sm issão. Além disso, é p rovável qu e os ado-lescen tes e a p op u lação jovem receb am p ou ca in form ação com relação ao seu risco d e d oen -ça, em b ora sejam a p op u lação d e m aior risco.

Em vista d e ta l situ a çã o, o o b jetivo d este trabalh o é o estu do de m u lh eres aten didas p elo setor p rim ário d e saú d e, b u scan d o d eterm in ar seu con h ecim en to, atitu d es e p ráticas com relação às DST, o que p en sam a resp eito dessas in -fecções e o qu e fazem em term os d e p reven ção.

M at erial e mét odos

O estu d o foi realizad o em seis Cen tros d e Saú -d e p erten cen tes à re-d e m u n icip a l, em seto r econ om icam en te caren te d a cid ad e d e Cam p i-n a s. As m u lh eres fo ra m ei-n trevista d a s a p ó s con sen tim en to verb al, en q u an to agu ard avam a ten d im en to gin eco ló gico o u o b stétr ico, em d ois p eríod os, os m eses d e setem b ro d e 1996 e m arço d e 1997.

As va riá veis estu d a d a s fora m : id a d e, escola rid a d e, ren d a fa m ilia r, a n teced en tes gesta -cio n a is, esta d o m a r ita l e tem p o d e co n vívio com o p arceiro, an teced en te d e DST, con h eci-m en to, atitu d es e p ráticas coeci-m relação às DST, n ú m ero d e p a rceiro s sexu a is n o ú ltim o a n o, con h ecim en to, atitu d es e p ráticas com relação à ca m isin h a e in fo rm a çõ es receb id a s a cerca d as DST.

Ca lcu lo u -se u m ta m a n h o a m o stra l d e 120 m u lh eres p ara cad a p eríod o estu d ad o, d e acor-d o com Pocock (1983). A a n á lise foi acor-d escritiva p a ra ca d a va riá vel, e u tilizo u -se o softw are “Statistical An alysis System ”– SAS Release 6.12.

Result ados

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-quan to som en te cin co en tre as casadas ou am a-siad as estavam sem com p an h eiro.

Das m u lh eres q u e tin h am com p an h eiro n o m om en to d a en trevista , d ois terços rela ta ra m tem p o d e co n vívio m a io r d e u m a n o n a q u ele relacion am en to. O n ú m ero d e m u lh eres d istri-b u íd as p or tem p o d e con vívio d e 1 a 5 an os, 6 a 10 an os e m aior d e 11 an os foi sem elh an te. Ses-sen ta e sete m u lh eres estavam grávid as n o m om en to d a en trevista, d as qu ais, ap en as seis en -con travam -se sem com p an h eiro.

A m aioria d as m u lh eres tin h a d e 2 a 8 an os d e in stru ção form al – 77% e 87,4%, resp ectiva-m en te, n as d u as aectiva-m ostras – e, d o total, ectiva-m ais d e d ois terços referiam ren d a fam iliar d e até cin co salários-m ín im os.

Em relação aos an teced en tes gestacion ais, so m en te 20 m u lh eres, n a p rim eira a m o stra , e 11, n a segu n d a , n u n ca h a via m en gra vid a d o. Mais d a m etad e (53%) tin h a 1 ou 2 filh os, e u m q u a rto tin h a 3 o u 4 filh o s. A p ercen ta gem d e p artos cesáreos foi d e 35,3% n a p rim eira am os-tra e 30,2% n a segu n d a. A p revalên cia d e ab or-to s a n terio res ta m b ém fo i a lta , p o is 28,5% e 20,7% d as m u lh eres n a p rim eira e segu n d a en -trevista , resp ectiva m en te, m en cio n a ra m p elo m en o s u m a b o rto a n terio r. Ma is d e 90% d a s m u lh eres n ega ra m ter a n teced en te d e q u a l-q u er ep isód io d e in fecção tran sm itid a sexu al-m en te, n ão ten d o h avid o variação, n este d ad o, en tre as d iferen tes faixas etárias.

A a n á lise d o co n h ecim en to q u e a s m u lh e -res tin h am com relação às DST en con tra-se n as Tab elas 1, 2 e 3. Mais d a m etad e d a p op u lação estu d ad a exp ôs n ão sab er d e qu alqu er sin tom a qu e u m a DST p oderia cau sar. Ap esar disso, 14% d elas referiram o n om e d e algu m a d as d oen ças e u m q u a rto d a s m u lh eres cito u sin to m a s lo -cais com o leu corréia e dor p élvica. O descon h e-cim en to p areceu au m en tar d iretam en te com a

faixa d e id ad e, en qu an to o con h ecim en to rela-cion ou-se in versam en te com a idade (Tabela 1). Po r o u tro la d o, 61,3% d a s a d o lescen tes e 56,2% d e tod as as m u lh eres d isseram con h ecer a fo rm a d e co n tá gio a tra vés d e rela çõ es se -xu ais. Além d isso, 19,4% d as ad olescen tes citaram o sexo sem cam isin h a com o form a d e ad -qu irir d oen ça. Ter vários p arceiros foi a resp os-ta p a ra 12,9% d a s m u lh eres, a o p a sso q u e 6% referiram tran sfu são d e san gu e ou u so d e d ro-gas (Tab ela 2).

Ma is d e 18% d e to d a s a s m u lh eres a firm a -ra m n a d a sa b er a resp eito d a t-ra n sm issã o d a s DST. En treta n to, a a n á lise p o r fa ixa etá r ia fo i d iferen te, m o stra n d o m a io r d esin fo rm a çã o com o au m en to d a id ad e, ou seja, d e 11,3% d as ad olescen tes p ara 33,3% d as m u lh eres com 40 an os ou m ais (Tab ela 2).

Qu an to ao con h ecim en to relativo à p reven -ção, a m aioria d as m u lh eres sab ia d a ação p rotetora d a cam isin h a –72,7% d e tod as as m u lh e -res e 77,4% d a s a d o lescen tes –, a o p a sso q u e u m q u arto d elas referiu p arceiro fixo ou ú n ico co m o fo rm a d e p reven çã o. A id a freq ü en te a o m éd ico e o u so d a s m ed ica çõ es p rescrita s fo -ra m cita d o s ta m b ém co m o co n d u ta s d e p re-ven ção p or 7,2%. Men os d e 10% d as m u lh eres a lega ra m n a d a sa b er a resp eito d e p reven çã o (Tab ela 3).

Co m rela çã o à s a titu d es, m a is d e 70% d a s m u lh e re s n a p r im e ira a m o st ra e 80% n a se -gu n d a n ão associaram corrim en to vagin al com DST. As qu e m ais fizeram a associação foram as m ais joven s, m u lh eres com m en os d e 29 an os.

Ap esa r d isso, ca so im a gin a ssem esta r com a lgu m a DST, a p rim eira a titu d e a d o ta d a p o r 98% d as m u lh eres en trevistad as seria p rocu rar u m m éd ico. Para a m aioria d elas, o local esco-lh id o p ara a con su lta seria o Cen tro d e Saú d e. Peq u en a p arte d essas m u lh eres p referiria p

ro-Tab e la 1

Co nhe cime nto d o s sinto mas d as DST se g und o faixas e tárias.

Sint omas 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Citaram AIDS, sífilis, he rp e s, ve né re as 10 (16,1) 17 (19,8) 4 (6,8) 3 (7,1) 34 (13,7) Lo cais: co rrime nto , mau o d o r, 17 (27,4) 24(27,9) 14(23,7) 6(14,3) 61(24,5) d o r ab d o minal

Ge rais: d o re s no co rp o , b aixa 5 (8,1) 7 (8,1) 5 (8,5) 2 (4,8) 19 (7,6) imunid ad e , p e rd a d e p e so , mo rte

Não tinha co nhe cime nto 33 (53,2) 42 (48,8) 41 (69,5) 31 (73,8) 147 (59,0) Não re sp o nd e u 1 (1,6) 2 (2,3) 1 (1,7) 1 (2,4) 5 (2,0)

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cu ra r m éd ico n o h o sp ita l. A ju stifica tiva p a ra tal atitu de foi a con fian ça n o m édico, citada p or 86,7% delas, e essa con fian ça m ostrou -se m aior com o au m en to d a faixa etária; con tu d o, a faci-lid ad e n o aten d im en to foi a resp osta p ara 7,2% d a s m u lh eres. Ap en a s três m u lh eres u sa ria m rem éd io caseiro e d u as recorreriam a u m a far-m ácia ou esp erariafar-m u far-m p ou co far-m ais p ara p ro-cu rar aten ção m éd ica.

Co n h ecer a ca m isin h a e já tê-la visto fo i resp osta p a ra 95,2% d a s a d olescen tes e 91,6% d e tod as as m u lh eres. A su a u tilid ad e p ara evi-ta r d o en ça s e gra vid ez fo i m en cio n a d a p o r 67,7% d a s a d o lescen tes, en tre a s q u a is 19,4% d issera m q u e seu u so evita va con tra ir a AIDS. Do total d as m u lh eres, m ais d a m etad e referiu

a co n tra cep çã o e a p reven çã o d e d o en ça s co -m o b en efícios d o u so d a ca-m isin h a (Tab ela 4). Com relação ao an teceden te de u so, 41 ad o-lescen tes n arraram já ter u tilizad o a cam isin h a; d esta s, 35 (56,5%) h a via m -n a u tiliza d o vá r ia s vezes, en q u a n to 33,9% d ela s ja m a is a tin h a m u sad o. Qu an to m aior a faixa etária, m ais eleva-d a foi a freq ü ên cia eleva-d as m u lh eres q u e n u n ca tin h am u sad o o p reservativo e m etin or a freqü êtin -cia d aq u elas q u e o h aviam u sad o várias vezes. A ru p tu ra da cam isin h a foi referida p or 15% d as m u lh eres; en tretan to, 11% d elas citaram ep isó-d io ú n ico. En tre as aisó-d olescen tes, a freq ü ên cia d e rom p im en to tam b ém foi b aixa.

A m aioria d as m u lh eres – 72,3% – d isse qu e n ão estava u san d o o p reservativo atu alm en te,

Tab e la 2

Co nhe cime nto ace rca d a transmissão d as DST, se g und o faixas e tárias.

Via de t ransmissão 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Se xo 38 (61,3) 49 (57,0) 31 (52,5) 22 (52,4) 140 (56,2) Se xo se m camisinha 12 (19,4) 12 (14,0) 4 (6,8) – 28 (11,2) Vário s p arce iro s(as), b o rd é is 4 (6,5) 13 (15,1) 13 (22,0) 2 (4,8) 32 (12,9) Dro g as/ transfusõ e s, acid e nte s 6 (9,7) 4 (4,7) 4 (6,8) 1 (2,4) 15 (6,0) Vaso b anhe iro , ro up a suja, 3 (4,8) 2 (2,3) 3 (5,1) 2 (4,8) 10 (4,0) b e ijo , falta d e hig ie ne

Pe sso as d a rua, no ô nib us 2 (3,2) 1 (1,2) 1 (1,7) 1 (2,4) 5 (2,0) Não co nhe ce r a p e sso a 1 (1,6) 3 (3,5) 1 (1,7) – 5 (2,0) Não sab e 7 (11,3) 12 (14,0) 12 (20,3) 14 (33,3) 45 (18,1)

Não re sp o nd e u – 2 (2,3) 2 (3,4) 3 (7,1) 7 (2,8)

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* O s núme ro s e ntre p arê nte se s são p e rce ntag e ns.

Tab e la 3

Co nhe cime nto ace rca d a p re ve nção d as DST, se g und o faixas e tárias.

M edidas de prevenção 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Usar camisinha 48 (77,4) 62 (72,1) 39 (66,1) 32 (76,2) 181 (72,7) Parce iro único , fixo 13 (21,0) 30 (34,9) 12 (20,3) 5 (11,9) 60 (24,1)

Ab stinê ncia 2 (3,2) 2 (2,3) 1 (1,7) 1 (2,4) 6 (2,4)

Camisinha, se vário s p arce iro s 1 (1,6) 2 (2,3) 2 (3,4) – 5 (2,0) Ir se mp re ao mé d ico , usar re mé d io s 6 (9,7) 7 (8,1) 3 (5,1) 2 (4,8) 18 (7,2) Hig ie ne , cuid ad o co m ro up as, b e ijo 1 (1,6) 3 (3,5) 3 (5,1) – 7 (2,8) Evitar transfusão / d ro g as, se ring a d e scartáve l 2 (3,2) 4 (4,7) 1 (1,7) 1 (2,4) 8 (3,2)

Não sab e 3 (4,8) 8 (9,3) 6 (10,2) 6 (14,3) 23 (9,2)

Não re sp o nd e u 1 (1,6) 1 (1,2) 1 (1,7) 1 (2,4) 4 (1,6)

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b em co m o 61,3% d a s a d o lescen tes. En tre a s p rim eira s, u m q u in to referia u tilizá -lo d e vez em qu an d o e som en te 7,6% u savam -n o d e form a con sisten te (Tab ela 5). En tre as ad olescen -tes, u m terço o u tilizava ocasion alm en te e ap e-n as 8% u savam -e-n o sem p re e-n as relações sexu ais. Em relação às m u lh eres grávid as, 70% n arraram que n un ca usam a cam isin ha, 20% u sam -n a ocasio-n alm e-n te e 8% referiram u so co-n sis-ten te. Nã o h o u ve d iferen ça n a freq ü ên cia d o u so e n ão u so en tre grávid as e n ão grávid as.

En tre as m u lh eres qu e já h aviam u tilizad o a cam isin h a, foi-lh es p ergu n tad o p or q u e razão a u tiliza va m ( Ta b ela 6). A m a io ria resp o n d eu qu e u sava o p reservativo com o m étod o con tracep tivo (29% d a s a d o lescen tes e 20% d a s m u -lh eres); ap en as 12,9% d as ad olescen tes ob jeti-vavam evitar d oen ças ou evitar d oen ças e gra-vid ez. En tre a s m u lh eres d a s d em a is fa ixa s d e id a d e, a freq ü ên cia d esse o b jetivo fo i a in d a m en or. Mais d a m etad e d e tod as as m u lh eres e

61,3% d as ad olescen tes d isseram sab er u sar o p reser va tivo, e p o u ca s m en cio n a ra m ter d ifi-cu ld ad e em colocá-lo.

Ao fin al d a en trevista, q u an d o foram n ovam en te q u estion a d a s a resp eito d e esta reovam fa -zen d o u so d a ca m isin h a n o m om en to d a p esq u isa , so m en te 10% d a s m u lh eres resp o n d e -ra m q u e sim , regist-ra n d o -se q u e 14,5% d ela s eram m en ores d e 19 an os. Ap en as u m a grávid a d isse q u e a estava u tilizan d o. A ju stificativa d e con tracep ção p ara as m u lh eres q u e o estavam em p rega n d o fo i d e 12,9% d a s a d o lescen tes e 8,8% d as m u lh eres ad u ltas, en q u an to o ob jetivo d e evita r co n tra ir d o en ça s fo i resp ectiva -m en te d e 3,2% e 2,4% (Tab ela 7).

A ju stifica tiva p a ra a n ã o u tiliza çã o d a ca-m isin h a n a ca-m a io ria d a s ca-m u lh eres fo i o u so d e ou tros m étod os con tracep tivos (18,5%) ou es-ta rem grá vid a s (26,9%). A freq ü ên cia d essa s ju stificativas en tre as ad olescen tes foi resp ecti-vam en te d e 14,5% e 40,3%. On ze p or cen to d as

Tab e la 4

Fre q üê ncia d e mulhe re s co m co nhe cime nto d a camisinha e d e sua utilid ad e , se g und o faixas e tárias.

13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Já viu uma camisinha 59 (95,2) 78 (90,7) 56 (94,9) 35 (83,3) 228 (91,6)

Ut ilidade da camisinha

Evitar d o e nças e g ravid e z 42 (67,7) 49 (57,0) 35 (59,3) 13 (31,0) 139 (55,8) Evitar d o e nças e AIDS 12 (19,4) 23 (26,7) 10 (16,9) 13 (31,0) 58 (23,3) Evitar g ravid e z 5 (8,1) 10 (11,6) 10 (16,9) 11 (26,2) 36 (14,5)

Não se i 1 (1,6) 1 (1,2) – 1 (2,4) 3 (1,2)

Não re sp o nd e u 2 (3,2) 3 (3,5) 4 (6,8) 4 (9,5) 13 (5,2)

N 62 86 59 42 249

* O s núme ro s e ntre p arê nte se s são p e rce ntag e ns.

Tab e la 5

Distrib uição d as mulhe re s q ue co nfirmaram o uso atual d a camisinha, se g und o faixas e tárias.

Uso at ual 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Nunca usaram 21 (33,9) 28 (32,6) 28 (47,5) 27 (64,3) 104 (41,8) Não usam 17 (27,4) 33 (38,4) 18 (30,5) 8 (19,0) 76 (30,5) De ve z e m q uand o 19 (30,7) 15 (17,4) 12 (20,3) 3 (7,1) 49 (19,7)

Se mp re 5 (8,1) 9 (10,5) 1 (1,7) 4 (9,5) 19 (7,6)

Não re sp o nd e u – 1 (1,2) – – 1 (0,4)

N 62 86 59 42 249

(6)

m u lh eres alegaram con fiar n o p arceiro, m otivo p elo qu al n ão u savam a cam isin h a; a m aior fre-q ü ên cia d essa resp o sta fo i en tre m u lh eres d e 20-29 an os e 30-39 an os (Tab ela 7). As ju stifica-tivas ao u so e ao n ão u so da cam isin h a tam b ém n ão variaram en tre grávid as e n ão grávid as.

Ap en a s d ez m u lh eres d o to ta l d a a m o stra d issera m ter tid o m a is d e u m p a rceiro sexu a l n o ú ltim o an o, d en tre as q u ais d ois eram ad o-lescen tes, cin co tin h am en tre 20 e 29 an os e as três resta n tes era m m a io res d e 30 a n o s. Um a ad olescen te d e 13 an os referiu cin co p arceiros além d o atu al.

Pergu n tou -se a 127 m u lh eres se h aviam re-ceb id o in fo rm a çã o q u a n to à p reven çã o e a o s risco s d a s DST. So m en te cin co resp o n d era m q u e n u n ca tin h am sid o in form ad as. A fon te d e

in form ação m ais citad a foi a televisão – 87,4% d a s m u lh eres –, n ã o existin d o d iferen ça en tre a s fa ixa s d e id a d e a tin gid a s p o r esse m eio d e com u n icação. O m éd ico foi a fon te d e in form a-çã o p a ra n ove m u lh eres (7%) e a en fer m eira , p a ra d ez d ela s. A esco la fo i a segu n d a fo n te m a is m en cio n a d a – 14,2% d a s m u lh eres – e, en tre estas, u m terço era d e ad olescen tes. Ap e-n a s u m a a d o lescee-n te cito u a m ã e co m o fo e-n te d e in form ação acerca d e DST (Tab ela 8).

Quan do o in form an te foi o m édico, sete m u-lh eres d isseram qu e ele h avia falad o sob re a ca-m isin ha, três disseraca-m que ele tin ha coca-m en tado a resp eito d e m étod os con tracep tivos; q u atro, acerca d e DST e AIDS; e u m a, a resp eito d e cor-rim en to va gin a l. As d em a is 118 m u lh eres n ã o citaram o m éd ico com o fon te d e in form ação.

Tab e la 7

Distrib uição d as mulhe re s co nfo rme a razão q ue d e ram p ara o uso e p ara o não uso d a camisinha se g und o faixas e tárias.

Razão 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Evitar d o e nças/ AIDS 2 (3,2) 2 (3,3) 2 (3,4) – 6 (2,4) Evitar g ravid e z 8 (12,9) 10 (11,6) 1 (1,7) 3 (7,1) 22 (8,8) Não g o sto , d á ale rg ia, é ruim 4 (6,5) 5 (5,8) 3 (5,1) – 12 (4,8)

Ele não g o sta – 6 (7,0) 3 (5,1) – 9 (3,6)

So u laq ue ad a, DIU, ACO e tc. 9 (14,5) 15 (17,4) 17 (28,8) 5 (11,9) 46 (18,5) So u casad a, p arce iro fixo 2 (3,2) 12 (14,0) 10 (17,0) 3 (7,1) 27 (10,8) Esto u g rávid a 25 (40,3) 29 (33,7) 10 (17,0) 3 (7,1) 67 (26,9) Esto u so zinha 5 (8,1) 8 (9,3) 1 (1,7) 1 (2,4) 15 (6,0) Esto u q ue re nd o e ng ravid ar 1 (1,6) 1 (1,2) – – 2 (0,8) Fato re s e ve ntuais p ara uso o u não uso 1 (1,6) 1 (1,2) – – 2 (0,8) Não re sp o nd e u 21 (33,9) 27 (31,4) 22 (37,3) 28 (66,7) 98 (39,4)

N 62 86 59 42 249

* O s núme ro s e ntre p arê nte se s são p e rce ntag e ns. Tab e la 6

Distrib uição d as mulhe re s co nfo rme a razão p e la q ual usam a camisinha – q uand o usam –, se g und o faixa e tária.

Razão para o uso 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Nunca usam 36 (58,1) 60 (69,8) 46 (78,0) 34 (81,0) 176 (70,7) Evitar g ravid e z 18 (29,0) 17 (19,8) 8 (13,6) 7 (16,7) 50 (20,1)

Evitar d o e nças 4 (6,5) 2 (2,3) 1 (1,7) – 7 (2,8)

Evitar g ravid e z e d o e nças 4 (6,5) 6 (7,0) 2 (3,4) 1 (2,4) 13 (5,2)

O utro s – – 2 (3,4) – 2 (0,8)

Não re sp o nd e u – 1 (1,2) – – 1 (0,4)

Tot al 62 86 59 42 249

(7)

Discussão

Os re su lt a d o s m o st ra m q u e m a is d a m e t a d e d a s m u lh eres en trevista d a s tin h a m id a d e en tre 13 e 29 a n o s, ca ra cte riza n d o a gra n d e fre q ü ên cia d e m u lh eres joven s q u e b u scam aten -ção n os Cen tros d e Saú d e. Das m en ores d e 19 a n o s, 60% esta va m ca sa d a s o u a m a sia d a s, a o p asso qu e 84% das solteiras e sep aradas tin h am co m p a n h e iro n o m o m e n t o d a e n t re vist a . Do m esm o m od o, d ois terços d as m u lh eres d e 2029 a n o s e p ra t ica m e n t e a t o t a lid a d e d a s m u -lh eres d e 30-39 an os tin h am p arceiros sexu ais. Esse s d a d o s vêm a o en co n tro d o co n h ecid o p erfil d a s m u lh eres b ra sileira s n os cen sos d e-m ográficos, ee-m q u e as id ad es p recoces d e in i-ciação sexu al e d e casam en to levam as m u lh e-res a ab an d on ar ced o a escola, con form e a Pes-qu isa Nacion al d e Dem ografia e Saú d e – PNDS (PNDS, 1996). Co m o co n se q ü ê n cia d e ssa si-tu a çã o, en co n tro u -se b a ixo n ível d e esco la ri-d ari-d e n esta p op u lação, u m a vez q u e a m aioria d a s m u lh e re s co n t a va co m 2 a 8 a n o s d e in tru çã o e 10% d e la s n ã o tin h a m q u a lq u e r in stru ção. Nen h u m a tin h a cu rso su p erior. As m u -lh eres, n este estu d o, ap resen taram m en os an os d e in stru ção form al q u e o geralm en te d escrito p a ra m u lh eres b ra sileira s n a PNDS. Os d a d o s d e b aixo ren d im en to fam iliar são acrescid os a isso, com relatos d e gan h o fam iliar m en sal d e 1 a 5 sa lá r io s-m ín im o s p a ra d o is t e rço s d a am ostra.

O p erfil so cio ló gico d e m u lh eres m a is jo -ven s – in segu ras e in cap azes d e se im p or d ife-ren tem en te ao p od er m ascu lin o –, acrescid o ao b a ixo p o d er eco n ô m ico e à p o u ca in str u çã o, faz com q u e estas exerçam p ou ca ação d e p ro-teçã o n o q u e se refere a su a s vid a s e a o s seu s co rp o s. A ca m isin h a , m u ita s vezes, n ã o lh es é acessível e, m esm o q u an d o têm acesso a ela e

q u erem u tilizá-la, d ificilm en te con segu em n e-gociar o seu u so com o p arceiro.

Da d o s d o Min istério d a Sa ú d e m o stra ra m q u e a ep id em ia d e AIDS n o Brasil. além d e es-ta r ca d a vez m a is sen d o tra n sm itid a via h ete-rossexu al e d e estar se fem in in izan d o, tam b ém está so fren d o p ro cesso d e p a u p eriza çã o e d e in teriorização. O gru p o d e m u lh eres em q u e a in fecção m ais está se elevan d o p ossu i n ível d e escolarid ad e até o 1ograu ou são an alfab etas, e os m u n icíp ios on d e m ais vem ocorren d o cres-cim en to d e casos n ovos en tre m u lh eres d e 20-49 an os são aq u eles com 200 m il a 500 m il h a-b itan tes, segu n d o Ch equ er (1998).

Por ou tro lad o, ap en as n ove (3,6%) d as 249 m u lh eres referiram algu m an teced en te d e h a -ver con traíd o u m a DST. Isso p ossivelm en te se d eve ao fato d e o m éd ico n ão ab ord ar o vín cu -lo en tre o d ia gn ó stico rea liza d o e a fo r m a d e tra n sm issã o. Os p ro fissio n a is, m esm o a p ó s o d iagn óstico d a DST, n ão esclarecem as m u lh e-res a e-resp eito d a d o en ça e d e seu risco p a ra o fu tu ro rep rod u tivo.

Em relação ao n ível d e con h ecim en to a res-peito das DST, observou-se que, apesar deste con hecim econ to ser p ositivam econ te m ais elevado econ -tre as de idades m ais joven s, m etade das m ulhe-res m en oulhe-res d e 19 an os e d ois terços d as acim a d e 30 an os n ão tin h am id éia d o qu e fosse DST.

Ao con trário, o con h ecim en to d a form a d e tran sm issão foi am p lo, 67,5% d as m u lh eres re-lataram a via sexu al ou o sexo sem o u so d a ca-m isin h a coca-m o forca-m a d e tran sca-m issão (80% d as a d o lescen tes e 71% d a s m u lh eres d e 20-29 an os). O con h ecim en to ru im , a m á in form ação ou a falta d e con h ecim en to foram citad os p ou -ca s vezes e, m esm o a ssim , n a s fa ixa s etá r ia s m aiores d e 30 an os.

Qu an to ao con h ecim en to relativo à p reven -çã o, m a is d e 70% d a s m u lh eres m en cion a ra m

Tab e la 8

Distrib uição das mulhe re s co nfo rme a fo nte de o nde haviam re ce b ido as info rmaçõ e s de DST, se g undo faixa de idade *.

Font e 13-19 anos 20-29 anos 30-39 anos40 anos Tot al

Mé d ico 2 4 2 1 9 (7,1)

Enfe rme ira 4 4 1 1 10 (7,9)

Fo lhe to info rmativo 8 10 6 5 29 (22,8)

Esco la 10 7 – 1 18 (14,2)

Mãe 1 – – – 1 (0,8)

TV 27 30 28 26 111 (87,4)

O utro s (amig o s jo rnais, e tc.) 2 1 2 1 6 (4,7)

N 32 39 28 28 127

(8)

o u so d a cam isin h a, e u m q u arto d elas citou o p arceiro fixo e ú n ico com o form a d e p reven ção d e DST/ AIDS. É im p o rta n te n o ta r q u e a s m u -lh eres têm co n h ecim en to a resp eito d a tra n s-m issã o e q u e p o ssu es-m in fo r s-m a çã o q u a n to à p reven ção p elo u so d a cam isin h a; en tretan to, isso n ão faz com q u e relacion em algu m sin to-m a físico p essoal coto-m a p ossib ilid ad e d e h aver con traíd o u m a DST n em faz com qu e se sin tam vu ln eráveis a con trair essas d oen ças.

Na s d u a s a m o stra s, q u a n d o p ergu n ta d a s acerca d a atitu d e d e con sid erar a p ossib ilid ad e de corrim en to vagin al com o DST, ap en as 29,5% e 11%, resp ectivam en te, os relacion aram . Nes-se asp ecto, n ão h ou ve variação n o qu e Nes-se refere à faixa d e id ad e. Desse m od o, coloca-se n ão so-m en te a d iscu ssão con cern en te à p ou ca in for-m ação recebida, for-m as a p ouca ifor-m p ortân cia dada às leu corréias tan to p ela p róp ria m u lh er com o tam bém p elos p rofission ais de saúde. Parece ser am p lam en te aceito qu e ter corrim en to vagin al é n orm al. É igu alm en te u su al ou vir-se a asserti-va, da p arte de colegas esp ecialistas, de que bas-ta ser m u lh er p ara ter dor p élvica ou leu corréia. Ap esar d e as m u lh eres n ão terem con h eci-m en to d e an teced en te p essoal d e DST e d e n ão co rrela cio n a rem o co rrim en to va gin a l a essa s in fecções, qu an d o lh es foi p ergu n tad o a resp ei-to d a a titu d e q u e ei-tom a ria m fren te à p ossib ili-d aili-d e ili-d e estarem com u m a DST, p raticam en te a totalid ad e d as m u lh eres resp on d eu qu e p rocu -ra ria u m m éd ico n o p ró p rio Cen tro d e Sa ú d e o u em u m h o sp ita l, e m a is d e 84% d ela s o fa -riam p or con fian ça n o m éd ico.

Esse resu ltad o evid en cia qu e n ossa p op u la -ção m ais caren te con fia n o m éd ico e n ele b u s-ca, além d e tratam en to, a in form ação. Da m esm a fo resm a , esm o stra q u e existe co n fia n ça e p ro cu ra d a red e b ásica d e saú d e. Em u m m om en -to n o qu al os m éd icos se sen tem acu ad os p elos p rocessos d e erro m éd ico, vê-se q u e a realid a-d e n o Bra sil a in a-d a n ã o é essa , a o m en o s p o r p arte d as m u lh eres en trevistad as.

Qu an do foi an alisado o con h ecim en to acer-ca d a acer-cam isin h a, m ais d e 90% d as m u lh eres re-la ta ra m já ter visto u m p reser va tivo a lgu m a vez, e m a is d e três q u a rto s d essa p o p u la çã o o relacion ou com o fator d e p roteção d e d oen ças e/ ou AIDS. As m u lh eres sab em p ara q u e serve a cam isin h a e, ap esar d e con h ecerem su a p rin -cip a l fu n çã o – a d e evita r d o en ça s – p o ssivel-m en te p ela in fo rssivel-m a çã o d a d a p ela ssivel-m íd ia , seu an teced en te d e u so e o u so atu al é b aixo, afora q u e, q u a n d o o u tiliza m , referem a co n tra cep -çã o co m o ju stifica tiva . Isto d en o ta , m a is u m a vez, q u e as m u lh eres sen tem -se segu ras e n ão vu ln eráveis a ad qu irir d oen ças, ou qu e sen tem o risco m u ito d istan te d elas.

Ob servase ain d a qu e a in ab ilid ad e d a m u -lh er em p ro teger-se existe em d eco rrên cia d e seu d éficit cu ltu ra l e eco n ô m ico. H á m u ito se tem d escrito e avaliad o o p ap el d e d om in ação d a m u lh er co m o in tim a m en te rela cio n a d o com a d efin ição social d os p ap éis m ascu lin o e fem in in o, e com o esp elh o d a relação d e p od er en tre o s sexo s. Mu lh eres em to d o o m u n d o, m u ita s vezes têm d ificu ld a d e o u n ã o p o d em p ed ir o u so d a cam isin h a, con q u an to sab en d o qu e o p arceiro é HIV p ositivo, com o d estacad o p or De Cock et al. (1994). Além d e p erceb er su a vu ln era b ilid a d e, a m u lh er d eve a in d a d esen -volver a h ab ilid ad e em con versar e n egociar o u so d a cam isin h a com o p arceiro.

Ap esa r d e a m eta d e d e to d a s a s m u lh eres en trevistad as já ter u tilizad o a cam isin h a várias vezes e ta m b ém referir b a ixa freq ü ên cia d e ru p tu ra , m en o s d e 20% d ela s u tiliza m -n a d e vez em q u a n d o e m en o s d e 8% rela ta ra m seu u so con sisten te. Mais d e 70% n ão a u tilizavam . Essa p ercep ção errôn ea d e n ão ser vu ln erá -vel é im p ortan te n o âm b ito d a saú d e coletiva. Em esp ecial, os in d ivíd u os joven s – qu e, p rova-velm en te, exercitarão a sexu alid ad e com m aior n ú m ero d e p arceiros an tes d a id ad e m ad u ra – d evem ser sen sib iliza d o s q u a n to à p reven çã o d e d oen ças. Segu n d o o CDC (1998), os ad oles-cen tes q u e a p resen ta m m a io r risco p a ra a s DST sã o o s h o m en s q u e fa zem sexo co m h o -m en s, os h eterossexu ais sexu al-m en te ativos, os q u e con su ltam com algu m a DST e os u su ários d e d ro ga s in jetá veis. Esse a u m en to d e risco é atribu ído a terem freqü en tem en te relações d es-p rotegid as, serem b iologicam en te m ais su sce-tíveis à s in fecçõ es e a p resen ta rem in ú m ero s o b stá cu lo s p a ra u tiliza r o s serviço s d e sa ú d e. Mu itas vezes, a op ortu n id ad e d e realizar a ver-d aver-d eira p reven ção p rim ária será ver-d o p rofissio-n a l d o Cerofissio-n tro d e Sa ú d e q u e, a o receb er esses a d o le sce n te s, o s a ju d a rá a d e se n vo lve r co m -p o rt a m e n t o s se xu a is sa u d á ve is e a -p re ve n ir o u t ro s, q u e p o ssa m co m p ro m e t e r su a sa ú d e sexu al.

Além d os joven s e ad olescen tes, tam b ém as m u lh eres com p arceiro fixo, sejam casad as ou n ão, n ão se sen tem vu ln eráveis a ad qu irir qu al-q u er in fecção, p or sen tirem d istan te o risco d e con trair DST e AIDS.

Em estu d o realizad o p or Silva (1996) en tre 201 m u lh eres in fecta d a s p elo H IV a tra vés d e co n ta to h etero ssexu a l, m eta d e d ela s a firm o u ter p arceiro ú n ico e fixo, além d e m u itas d elas terem referid o n ad a sab er a resp eito d os an teced en tes o u d a s p rá tica s sexu a is d e seu s p a r -ceiros.

(9)

si é fá cil, já q u e a m a io ria d a s m u lh eres a fir-m ou sab er cofir-m o vesti-la, con tra 7% qu e d issra m ter a lgu m a d ificu ld a d e p a issra fa zê-lo. Ap e-sa r d isso, d a s m u lh eres q u e o u tiliza va m , 10% con ta ra m q u e esta va m u sa n d o ca m isin h a n a-qu ele m om en to, d as a-qu ais 2,4% com o ob jetivo d e evita r d o en ça s e 8,8% p a ra evita r gra vid ez. En tre as ju stificativas p ara o n ão u so, 27% d e-las resp on deram qu e p or estarem grávidas, 11% em ra zã o d e terem p a rceiro fixo e 19% p or es-tarem u san d o ou tro m étod o an ticon cep cion al. No en tan to, n en h u m a d essas con d ições d i-m in u i a vu ln era b ilid a d e d a i-m u lh er a co n tra ir d o en ça s. Pelo co n trá rio, n o p erío d o d a gra vi-d ez, a vi-d im in u içã o vi-d a im u n ivi-d a vi-d e vi-d a m u lh er, a m u d a n ça d o p H va gin a l e a m a io r freq ü ên cia d e ectop ia cervical e m on ilíase vagin al au m en -tam a fragilid ad e d a m u cosa vagin al. O fato d e ter p arceiro fixo n ão tem sid o fator d e p roteção p a ra in ú m era s m u lh eres ca sa d a s co m AIDS. En tre tod os os m étod os d e con tracep ção, ain d a h oje, os ú n icos qu e con ferem p roteção con -tra as DST e o víru s HIV são a cam isin h a m as-cu lin o e o fem in in o.

Nesta a m o stra , m a is d e 93% d a s m u lh eres n ão h aviam tid o ou tro p arceiro sexu al n o ú lti-m o an o. Não é d ifícil p en sar qu e a tran slti-m issão h eterossexu al às m u lh eres p ossa se fazer atra-vés d e p arceiros qu e u tilizem d rogas in jetáveis, q u e m a n ten h a m rela cio n a m en to co m o u tra s p arceiras, com m u lh eres trab alh ad oras d o se-xo, o u , a in d a , p o r m eio d e p a rceiro s q u e, em razão d o p recon ceito social, escon d am relacio-n am erelacio-n tos h om ossexu ais.

A id éia d e q u e o co m p o r ta m en to d a s m u -lh eres com m ú ltip los p arceiros é d e m aior risco p a ra riscon tra ir DST e AIDS é verd a d eira . En -treta n to, é p reciso lem b ra r d e q u e b a sta u m ú n ico p arceiro u su ário d e d rogas com serin ga com p artilh ada ou u m p arceiro qu e exerça com -p ortam en to sexu al d e risco ou sexo n ão segu ro p ara au m en tar o risco d e d oen ças d as m u lh e-res m on ogâm icas.

Em estu d os com h om en s, as altas taxas d aq u eles aq u e m an têm relações sexu ais com m u -lh eres trab a-lh ad oras d o sexo, b em com o a b ai-xa freq ü ên cia n o u so d a ca m isin h a , têm sid o a p o n ta d a s co m o fa to res d e a u m en to d e risco p ara su as esp osas ou p arceiras fixas, com o em Daly et al. (1994), Bassett et al. (1996), Sirap ra-p asiri et al. (1996) e Nagach in ta et al. (1997).

Mais d e 96% d as m u lh eres referiram ter in form ações a resp eito d as DST já an tes d o estu -d o, a gran -d e m aioria p or in term é-d io -d a televisão. A escola, os p ais e os p rofission ais d e saú -d e con stitu íram fon te -d e in form ação p ara p ro-p orção ro-p equ en a d e m u lh eres. Ob servou -se qu e a p o p u la çã o a p ren d eu m u ito p elo s m eio s d e

com u n icação e p ou co p or in term éd io d os m éd icos e p rofission ais éd e saú éd e. Con tu éd o, qu an -d o foram coloca-d as p ergu n tas referen tes à cre-d ib ilicre-d a cre-d e, o m écre-d ico con tin u ou sen cre-d o a fon te d a q u al a p op u lação gostaria d e receb er in for-m ações sob re DST/ AIDS. Assifor-m , esse p rofissio-n al deveria desem p erofissio-n h ar p ap el exp ressivo rofissio-n es-se p rocesso de edu cação e in form ação com res-p eito à eres-p id em ia, agin d o d e m od o con tin u ad o e d iscu tin d o co m ca d a p a cien te a q u estã o d a AIDS.

As fon tes d e in form ação, m íd ia, escola, p ro-fissio n a is d e sa ú d e e fa m ilia res, d everia m ser in tegrad as. O fato d e existir d ivu lgação am p la p ela m íd ia – em p a rticu la r, m ed ia n te a televi-são – favorece qu e se d iscu ta, in clu sive d u ran te a con su lta m éd ica, com m en os tab u s e m en os m ed o, a tran sm issão d e d oen ças via sexu al.

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Referências

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