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O WHOQOL-bref, um instrumento para avaliar qualidade de vida: uma revisão sistemática.

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Academic year: 2017

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ARTI GO D E REVI SÃO

O W H OQOL- bref, um instrum ento para avaliar qualidade de vida:

um a revisão sistem ática

W H OQOL- br e f, a n in st r u m e n t for qu a lit y of life a sse ssm e n t : a sy st e m a t ic

r e v ie w

Ana Cláudia G.C. Klut hcovskyI; Fábio Aragão Klut hcovskyI I

IPr ofessor a assist ent e, Univer sidade Est adual do Cent r o- Oest e ( UNI CENTRO) , Guar apuava, PR. IIPr ofessor , Faculdade Guair acá, Guar apuava, PR. Pr ofessor , UNI CENTRO, Guar apuava, PR.

Est e est udo foi r ealizado na Univer sidade Est adual do Cent r o- Oest e, Guar apuava, PR, e apr esent ado na I Jor nada de Pedagogia e Psicologia da Faculdade Guair acá, Guar apuava, PR, em agost o de 2007.

Ender eço par a cor r espondência

RESUMO

Est udo descr it ivo- explor at ór io no qual for am pesquisadas as bases de dados LI LACS e MEDLI NE a fim de r ealizar uma r evisão bibliogr áfica sobr e est udos que ut ilizar am o WHOQOL- br ef com o

inst r ument o par a colet a de dados em avaliações de qualidade de vida. For am selecionados 169 r esum os de ar t igos publicados sobr e o t em a at é 31 de dezem br o de 2006, que const it uír am o

mat er ial base par a a análise. O pr imeir o est udo foi publicado em 1998, const at ando- se um aument o pr ogr essivo de publicações de est udos que ut ilizar am o WHOQOL- br ef ao longo dos anos,

pr incipalment e em 2005 e 2006 ( 62,1% do t ot al) . Os países que mais publicar am esse t ipo de est udos for am o Br asil (14,2% ), seguido por Taiwan (13% ) e a Alemanha (8,2% ) . Vár ios per iódicos publicar am sobr e o t em a, com pr edomínio do Qualit y of Life Resear ch, com 31 ar t igos ( 18,3% ) . Do t otal de 107 per iódicos, 29,8% er am ligados às ár eas da Psiquiat r ia, Psicologia e Saúde Ment al. Os suj eit os m ais fr equent ement e pesquisados for am doent es psiquiát r icos e população em ger al, seguidos dos cuidador es, doent es car diovascular es, neur ológicos, nefr opat as cr ônicos e idosos. Quant o aos obj et ivos dos est udos, a maior par t e r efer iu- se à validação ou avaliação de pr opr iedades psicomét r icas do WHOQOL- br ef, seguida da avaliação da qualidade de vida em um gr upo de suj eit os e r espect ivos subgr upos e da avaliação da qualidade de vida em um gr upo de suj eit os com par ada com a de gr upo- cont r ole. O WHOQOL- br ef foi ut ilizado em diver sos países e em difer ent es gr upos de pessoas, demonst r ando suas m uit as possibilidades de uso em uma per spect iva int er nacional e

t r anscult ur al.

D escrit ores: Qualidade de vida, Or ganização Mundial da Saúde, quest ionár ios, lit er at ur a de r evisão.

ABSTRACT

This is a descr ipt ive, explor at or y st udy conduct ed wit h t he pur pose of per for m ing a r eview of t he lit er at ur e on st udies using t he WHOQOL- br ef as t he inst r ument for dat a collect ion r egar ding qualit y of life assessm ent s. The LI LACS and MEDLI NE dat abases wer e r esear ched. We select ed 169

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analysis. The fir st st udy was published in 1998, wit h pr ogr essive incr ease along t he year s, mainly in 2005 and 2006 ( 62.1% of t he t ot al) . The count r ies wit h mor e publicat ions using t he WHOQOL- br ef wer e Br azil ( 14.2% ) , Taiwan ( 13% ) , and Ger m any ( 8.2% ) . A gr eat var iet y of j our nals published st udies about t he t opic, wit h pr evalence of t he Qualit y of Life Resear ch, which account ed for 31 ar t icles ( 18.3% ) . Of 107 j our nals, 29.8% wer e r elat ed t o t he ar eas of psychiat r y, psychology, and ment al healt h. The subj ect s mor e fr equent ly r esear ched wer e pat ient s wit h psychiat r ic diseases and t he gener al populat ion, followed by car egiver s and pat ient s wit h car diovascular , neur ological, and chr onic r enal condit ions, and t he elder ly. The m ost r efer r ed obj ect ives of t he st udies wer e validat ion or evaluat ion of t he psychomet r ic pr oper t ies of t he WHOQOL- br ef, assessment of t he qualit y of life in a gr oup of subj ect s wit h r espect ive subgr oups, and evaluat ion of t he qualit y of life in a gr oup of subj ect s compar ed wit h a cont r ol gr oup. The WHOQOL- br ef was used in sever al count r ies and in differ ent people gr oups, showing m any possibilit ies of use in an int er nat ional and t r anscult ur al per spect ive.

Keyw ords: Qualit y of life, Wor ld Healt h Or ganizat ion, quest ionnair es, lit er at ur e r eview.

I NTRODUÇÃO

Conceit os como "padr ão de vida" e "qualidade de vida" t iver am int er esse inicialm ent e par a cient ist as sociais, filósofos e polít icos. Com a pr ogr essiva desum anização da Medicina e ciências afins, sur giu a pr eocupação com o conceit o de "qualidade de vida" como um moviment o no sent ido de valor izar par âmet r os mais amplos que o cont r ole de sint omas, dim inuição da m or t alidade ou aument o da expect at iva de vida1.

As m edidas de qualidade de vida podem for necer infor mações sobr e aspect os pessoais e sociais, bem com o m edidas de incapacidade e bem - est ar psicológico2, incor por ando o pont o de vist a do pacient e3 e focalizando a avaliação e t r at ament o no pacient e mais do que na doença2.

O r ecent e int er esse no conceit o de qualidade de vida de pesquisador es das ciências sociais e m édicas e ent r e polít icos t em se concent r ado no debat e sobr e definição e medidas de ut ilização da qualidade de vida4.

Na ár ea da saúde, a qualidade de vida pode ser ident ificada com o um conceit o m ais genér ico, que não faz r efer ência a disfunções ou agr avos; ou com o qualidade de vida r elacionada à saúde (healt h

-r elat ed qualit y of life) , expr essão usada com obj et ivos sem elhant es aos do conceit o genér ico,

par ecendo, assim, mais dir et ament e associada às doenças ou às int er venções em saúde5.

Em est udo de r evisão sobr e qualidade de vida na ár ea da saúde, som ent e em 15% dos 75 ar t igos pesquisados havia definição conceit ual de qualidade de vida. O t er m o, com o vem sendo aplicado na lit er at ur a médica, par ece não t er um único significado6. Avaliações subj et ivas e obj et ivas são út eis par a se com pr eender o pacient e, m as em cada caso há necessidade de definição par a se deixar clar o qual enfoque est á se seguindo7.

A qualidade de vida é definida pela Or ganização Mundial da Saúde ( OMS)8 como: "[ ...] a per cepção do indivíduo de sua posição na vida no cont ext o da cult ur a e sist ema de valor es nos quais ele vive e em r elação aos seus obj et ivos, expect at ivas, padr ões e pr eocupações". Est a definição deixa im plícit a a ideia do conceit o subj et ivo, m ult idimensional e inclui element os de avaliação t ant o posit ivos como negat ivos9 ,1 0. Também r eflet e a subj et ividade do const r ut o inser ida no cont ext o cult ur al, social e do meio ambient e11.

A avaliação da qualidade de vida é um t em a com plexo3, e o desenvolviment o de inst r ument os de avaliação psicom et r icament e válidos, consider ando- se ainda que a maior ia deles foi desenvolvida nos Est ados Unidos e na Eur opa, é um gr ande desafio11. Além disso, a per cepção da qualidade de vida var ia ent r e indivíduos e é dinâm ica par a cada pessoa14.

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Par a isso, muit os quest ionár ios ou inst r um ent os t êm sido desenvolvidos e usados em um a gr ande var iedade de cir cunst âncias15.

Os inst r um ent os de avaliação de qualidade de vida podem ser genér icos ou específicos. Os genér icos avaliam vár ios aspect os da qualidade de vida e est ado de saúde, podendo ser ut ilizados par a

pacient es independent ement e da doença ou condição e t ambém par a pessoas saudáveis. Per mit em com par ar a qualidade de vida de por t ador es da m esm a doença, de doenças difer ent es, ou da população em ger al. Cont udo, podem falhar na sensibilidade par a det ect ar aspect os par t icular es e específicos da qualidade de vida de det er minada doença. Os específicos podem det ect ar

par t icular idades da qualidade de vida em det er minadas doenças e em r elação a efeit os de

t r at am ent os, podendo for necer infor m ações de r elevância par a o manej o dos pacient es, mas podem apr esent ar dificuldade no pr ocesso de validação psicomét r ica do inst r um ent o pelo r eduzido núm er o de it ens15, além de falha na habilidade par a compar ar qualidade de vida em difer ent es condições clínicas1 2.

Segundo Or ley et al.7, se o obj et ivo é avaliar a influência da doença ou dos seus sint om as na qualidade de vida, a inclusão desses it ens ser ve som ent e par a confundir as var iáveis dependent e e independent e. Por est a r azão, há for t es ar gument os em favor do uso de inst r ument os genér icos em avaliações de qualidade de vida, embor a m edidas específicas possam ocasionalment e ser usadas com o com plem ent ar es.

Em r evisão sobr e qualidade de vida r ealizada no início dos anos 90 e que analisou 75 ar t igos, for am encont r ados 159 difer ent es inst r um ent os de mensur ação, sendo que deles, 136 haviam sido usados apenas em um único est udo6. Dados de est udo bibliogr áfico mais r ecent e demonst r ar am um

aum ent o no núm er o de inst r ument os de 1990 a 1999, e dos 3.921 est udos analisados, 46% for am r ealizados em populações com agr avos específicos, seguidos de 22% que ut ilizar am m edidas genér icas16.

Um dos assunt os fundament ais em avaliação de qualidade de vida é det er minar o que é im por t ant e par a o indivíduo, especialm ent e quando o inst r um ent o é par a uso em difer ent es cult ur as1 7. Sobr e isso, uma análise r ealizada pelo Gr upo de Qualidade de Vida da OMS demonst r ou que é possível desenvolver um a medida de qualidade de vida aplicável e válida par a uso em diver sas cult ur as18 e or ganizou um pr oj et o colabor at ivo em 15 cent r os, cuj o r esult ado foi a elabor ação do Wor ld Healt h Or ganizat ion Qualit y of Life- 100 ( WHOQOL- 100)1,10,18.

Devido à necessidade de inst r um ent os cur t os e de r ápida aplicação, foi, ent ão, desenvolvida a ver são abr eviada do WHOQOL- 100, o WHOQOL- br ef, cuj a ver são final ficou compost a por 26 quest ões19. A pr imeir a quest ão r efer e- se à qualidade de vida de m odo ger al e a segunda, à sat isfação com a pr ópr ia saúde8. As out r as 24 est ão divididas nos domínios físico, psicológico, das r elações sociais e meio am bient e19, sendo um inst r ument o que pode ser ut ilizado t ant o par a populações saudáveis como par a populações acomet idas por agr avos e doenças cr ônicas1 2,20. Além do car át er t r anscult ur al, os inst r ument os WHOQOL valor izam a per cepção individual da pessoa, podendo avaliar qualidade de vida em diver sos gr upos e sit uações8.

A ver são em por t uguês foi r ealizada segundo m et odologia pr econizada pelo Cent r o WHOQOL par a o Br asil e apr esent ou car act er íst icas psicomét r icas sat isfat ór ias1 9.

Assim , ent ende- se a impor t ância de m elhor com pr eender aspect os sobr e inst r um ent os de avaliação de qualidade de vida disponíveis, com o o WHOQOL- br ef. Dent r e esses aspect os, dest acam - se as populações est udadas, os obj et ivos dos est udos e o conhecim ent o pr oduzido sobr e o t em a, o que pode auxiliar no desenvolvim ent o de novas pesquisas.

Est e est udo de r evisão obj et ivou analisar as pr oduções cient íficas que ut ilizar am o WHOQOL- br ef com o inst r um ent o par a a colet a de dados em avaliações de qualidade de vida at é dezem br o de 2006.

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Tr at a- se de est udo descr it ivo- explor at ór io r ealizado por meio de levant ament o bibliogr áfico sobr e a ut ilização do WHOQOL- br ef como inst r um ent o par a a colet a de dados em avaliações de qualidade de vida.

Par a o levant ament o, for am ut ilizados os bancos de dados do Medical Lit er at ur e Analysis and Ret r ieval Syst em Online ( MEDLI NE) da Nat ional Libr ar y of Medicine desde 1966 e os da Lit er at ur a Lat ino- Am er icana e do Car ibe em Ciências da Saúde ( LI LACS) desde 1982 ( dat a de início da colet a de dados do sist ema) .

Assim , em abr il de 2007 foi acessado o sit e da Bibliot eca Vir t ual em Saúde21 e ut ilizado o descr it or

"qualidade de vida" par a seleção das r efer ências, e, par a r efinament o da busca, foi ut ilizado o t er m o "WHOQOL". Par a evit ar a per da de alguma r efer ência inscr it a em out r o idioma, a busca foi r ealizada de igual modo nos idiomas por t uguês, inglês e espanhol nas r efer idas bases de dados.

For am selecionados apenas os r esumos de ar t igos de per iódicos publicados at é 31 de dezembr o de 2006. Excluídas as r epet ições, for am obt idas 252 r efer ências ( 237 do MEDLI NE e 15 da LI LACS) . Par a a colet a dos dados da pesquisa, pr ocedeu- se à leit ur a dos r esum os dessas r efer ências, sendo ent ão selecionados aqueles que t r at avam do t ema específico, ou sej a, ut ilização do inst r ument o WHOQOL- br ef. Assim, os est udos que ut ilizar am m ódulos do WHOQOL, com o o WHOQOL- 100, WHOQOL- OLD e WHOQOL- HI V/ AI DS, e os ar t igos de r evisão for am excluídos, r esult ando 169

r efer ências, 154 publicadas em língua inglesa, 14 em língua por t uguesa e uma em língua espanhola, que for am a base par a est e est udo.

Concluída essa fase, iniciou- se o pr ocesso de classificação dos 169 r esumos mediant e leit ur a

cuidadosa, segundo as seguint es var iáveis: ano de publicação, país de or igem , per iódicos ut ilizados par a publicação, suj eit os pesquisados e obj et ivos das pesquisas. Essa par t e da pesquisa exigiu um t r at am ent o de nat ur eza qualit at iva do t ipo análise de cont eúdo, especialm ent e em r elação aos obj et ivos das pesquisas.

As var iáveis for am sint et izadas no banco de dados Ex cel, e o t r at ament o dos dados foi r ealizado por

meio da análise das fr equências absolut a e per cent ual.

Assim , em abr il de 2007 foi acessado o sit e da Bibliot eca Vir t ual em Saúde21 e ut ilizado o descr it or

"qualidade de vida" par a seleção das r efer ências, e, par a r efinament o da busca, foi ut ilizado o t er m o "WHOQOL". Par a evit ar a per da de alguma r efer ência inscr it a em out r o idioma, a busca foi r ealizada de igual modo nos idiomas por t uguês, inglês e espanhol nas r efer idas bases de dados.

RESULTADOS

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O país que mais publicou est udos que ut ilizar am o WHOQOL- br ef foi o Br asil ( 14,2% ) , seguido por Taiwan ( 13% ) , a Alemanha ( 8,2% ) , a China ( 5,3% ) , a Tur quia ( 5,3% ) e o Japão ( 4,7% ) (Tabela 2) .

Na cat egor ia "Out r os" ( 12,6% ) apar ecem os países que publicar am dois ar t igos cada, incluindo: a Áust r ia, a I nglat er r a, o Kwait, a Nigér ia, a Nova Zelândia e a Tailândia; e os que publicar am um ar t igo cada: a Ar mênia, a Escócia, a Espanha, a Fr ança, a I r landa, a Malásia e a Rússia. Um est udo foi mult icênt r ico e um não infor mado.

Dent r e os 33 países que publicar am est udos sobr e o t em a, dest acam- se aqueles localizados no cont inent e asiát ico ( 42,5% ) , seguidos pelo eur opeu ( 34,1% ) , amer icano ( 17,4% ) , na Oceania ( 4,8% ) e na Áfr ica ( 1,2% ) .

(6)

Pode- se obser var a var iedade de r evist as cient íficas que publicar am sobr e o t em a, com pr edom ínio do Qualit y of Life Resear ch, com 31 ar t igos ( 18,3% ) . Também podem ser not ados per iódicos volt ados a publicações de t em as r elat ivos às especialidades m édicas, doenças específicas e ciências da saúde em ger al.

Do t ot al de 107 per iódicos que publicar am os ar t igos, 32 ( 29,8% ) er am ligados às ár eas da Psiquiatr ia, Psicologia e Saúde Ment al, publicando, no conj unt o, 52 ar t igos ( 31,0% ) .

Dent r e os per iódicos br asileir os, dest acam- se a Revist a de Saúde Pública, que apar ece em t er ceir o lugar na list a ger al, com cinco publicações ( 3% ) , a Revist a Lat ino- Am er icana de Enfer magem e a Revist a Br asileir a de Psiquiat r ia, com dois ar t igos publicados ( 1,2% ) cada uma. Além dessas, a Revist a de Psiquiat r ia do Rio Gr ande do Sul, a Revist a Br asileir a de Enfer m agem, os Cader nos de Saúde Pública, os Ar quivos de Gast r oent er ologia, o Jor nal Br asileir o de Psiquiatr ia e a publicação Saúde em Debat e publicar am um ar t igo cada um .

A Tabela 4 apr esent a os est udos analisados segundo os suj eit os pesquisados.

Os suj eit os m ais fr equent ement e pesquisados for am os doent es psiquiát r icos e a população em ger al, seguidos dos cuidador es, doent es car diovascular es, neur ológicos, nefr opat as cr ônicos e idosos.

Dos 53 est udos r ealizados com doent es psiquiát r icos, 20 ( 37,7% ) pesquisar am especificam ent e doent es com esquizofr enia.

Dent r e os 53 est udos r ealizados com a população em ger al, a m aior ia deles ( 64,1% ) tr at ava de gr upos- cont r oles, car act er izados como sem a doença est udada ou como população ger al; 17 est udos ( 32,1% ) r efer iam - se a análises de validação ou de pr opr iedades psicom étr icas de inst r um ent os de avaliação; e dois ( 3,8% ) avaliar am a qualidade de vida da população em ger al.

Além dos j á m encionados, for am obser vados t am bém gr upos de pessoas avaliadas com o

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A cat egor ia "Out r os" ( 4,2% dos est udos) cor r esponde a pesquisas com acadêm icos de Enfer magem , adolescent es, homens r efugiados t or t ur ados, negr os est adunidenses, usuár ios de ser viços de

cuidados pr im ár ios em saúde, m ulher es obesas, doent es com sinusit e, com úlcer a pépt ica, doença or t opédica e doença aut oimune.

A leit ur a cuidadosa e ger al dos cont eúdos dos r esumos, aliada a subsídios da lit er at ur a consult ada, per mit iu a cat egor ização dos obj et ivos dos est udos, confor m e dem onst r ado na Tabela 5.

A maior par t e dos est udos r efer iu- se à validação ou avaliação de pr opr iedades psicomét r icas do WHOQOL- br ef, seguida da avaliação da qualidade de vida em um gr upo de suj eit os e r espect ivos subgr upos e da avaliação da qualidade de vida em um gr upo de suj eit os compar ada com a de gr upo-cont r ole.

Por ser um inst r ument o elabor ado há r elat ivament e poucos anos, os est udos de validação ou avaliação de pr opr iedades psicom ét r icas do WHOQOL- br ef apar ecer am com fr equência ( 23,1% ) .

Nas avaliações de qualidade de vida r ealizadas em apenas um gr upo de suj eit os ( 20,1% ) , as com par ações for am r ealizadas ent r e os subgr upos, confor mados de acor do com os seguint es aspect os: sociodemogr áficos; clínicos das doenças; pr esença ou não de com or bidades;

funcionament os físico, em ocional, ment al ou social; r elacionados ao t r abalho ou ambiente; e difer ent es cust os de t r at ament os.

Em alguns est udos foi avaliada a qualidade de vida dos suj eit os em dois ou m ais m om ent os

difer ent es ( em um ou m ais gr upos, com ou sem gr upo- cont r ole) no que se r efer e a avaliar qualidade de vida; com par ar inst r um ent os de avaliação de qualidade de vida, r esult ados de difer ent es

t r at am ent os ou int er venções, evolução clínica das doenças, im pact o de comor bidades, funcionament os ( físico, em ocional, ment al ou social) e mor t alidade.

O WHOQOL- br ef t am bém foi ut ilizado par a est udos de validação de out r os inst r ument os ( 6,5% ) , com o os seguintes: Cor e Healt h Days Measur es CDC ( HRQOL- 4) , National Eye I nst it ut e Visual Funct ioning Quest ionnair e ( NEI - VFQ25) , Funct ional Assessment of Câncer Ther apy- Gener al ( FACT- G) , Dialysis Module WHOQOL- br ef Taiwan Ver sion, Medical Out comes St udy HI V Healt h Sur vey ( MOS- HI V) , Oswest r y Disabilit y I ndex ( ODI ) , Sense of Well- being I nvent or y ( SWBI ) , 12- it em Medical Out comes St udy ( MOS) , Shor t - For m Healt h St at us Sur vey ( SF- 12) , Quebec User Evaluat ion of Sat isfact ion wit h Assist ive Technology, WHO Disabilit y Assessment Schedule I I ( WHODAS I I ) e Escala da Qualidade de Vida par a Pacient es com Esquizofr enia ( QLS- BR) .

Quant o aos 24 est udos r ealizados no Br asil, 67% deles for am publicados em 2005 e 2006, e os per iódicos que mais publicar am sobr e o t ema for am a Revist a de Saúde Pública ( quat r o ar t igos) , o Qualit y of Life Resear ch, a Revist a Br asileir a de Psiquiatr ia e a Revist a Lat ino- Amer icana de

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Os obj et ivos dos estudos r ealizados no Br asil pr ocur avam com par ar qualidade de vida entr e gr upos ou subgr upos de doent es e/ ou cont r oles confor m e: a pr esença ou não de com or bidades, sever idade da doença, com plicações e difer ent es t ipos de t r at ament o.

Tam bém for am encont r ados est udos de com par ação da qualidade de vida em gr upos de acadêmicos de Enfer m agem; com par ação da qualidade de vida em idosos em dois países difer ent es r elacionada a fat or es sociais; impact o do t r at am ent o na qualidade de vida de pacient es; r elação ent r e qualidade de vida e sever idade da doença; impact o do númer o de anos sem diagnóst ico de doença na

qualidade de vida; validação ou avaliação de pr opr iedades psicomét r icas do WHOQOL- br ef em doent es e populações saudáveis; avaliação das pr opr iedades psicom ét r icas da QLS- BR par a

pacientes com esquizofr enia; qualidade de vida r elacionada às at ividades de t r abalho; e cont r ibuição dos domínios da qualidade de vida na qualidade de vida ger al.

DI SCUSSÃO

A pr ogr essiva ut ilização do WHOQOL- br ef ao longo dos anos, pr incipalm ent e em 2005 e 2006, pode ser r esult ado do modo sist emát ico e do car át er int er nacional e t r anscult ur al do desenvolvim ent o do inst r ument o8. Acr edit a- se que essa t endência deva m ant er - se no fut ur o pela m aior divulgação do inst r ument o por meio dos est udos publicados.

Uma das vant agens dos inst r ument os WHOQOL é o fat o de t er em car át er t r anscult ur al, podendo, assim, ser ut ilizados em um local em par t icular , além de per mit ir desenvolver pesquisas

colabor at ivas em diver sos cent r os, com cult ur as difer ent es, e compar ar os r esult ados desses difer ent es países e populações8 ,1 0. Talvez a mais ur gent e r azão par a o uso de medidas

t r anscult ur ais sej a ser vir à Medicina for necendo evidências no monit or am ent o sist em át ico em sér ies clínicas mult inacionais. Essa infor mação é necessár ia par a invest igar aquelas int er venções que não t êm sido r ot ineir ament e avaliadas, como cir ur gia, fisiot er apia, aconselham ent o, t er apias alter nativas e m edicament os22.

Dos países envolvidos nos t r abalhos analisados, o Br asil apar ece como o país que mais publicou sobr e o t ema (14,2% ). Cont udo, o cont inent e amer icano cont r ibuiu com 17,4% dos est udos, per centual menor quando com par ado com os dos cont inent es asiát ico ( 42,5% ) e eur opeu ( 34,1% ) . É impor t ant e r essalt ar a diver sidade dos países que publicar am est udos ut ilizando o WHOQOL- br ef, um t ot al de 33 países dist r ibuídos em cinco cont inent es, suger indo a im por t ância dada à avaliação da qualidade de vida no âm bit o mundial.

Quant o aos per iódicos que publicar am os estudos, dest aca- se o Qualit y of Life Resear ch ( 18,3% ) . Tr at a- se de um per iódico int er nacional e mult idisciplinar edit ado pela I nt er nat ional Societ y for Qualit y of Life Resear ch e que r eúne t r abalhos cient íficos sobr e qualidade de vida em ciências da saúde desde 199223.

Do t ot al dos per iódicos, 29,8% er am volt ados às ár eas da Psiquiat r ia, Psicologia e Saúde Ment al. A qualidade de vida t em se t or nado uma medida de muit o valor em Psiquiat r ia e t ambém em r elação aos pacient es que sofr em ou são incapacit ados por longos per íodos de t em po7.

As m edidas de qualidade de vida em Psiquiat r ia são pot encialm ent e út eis t ant o na pr át ica clínica com o em pesquisas, pois podem dem onst r ar o im pact o das doenças m ent ais e possíveis benefícios dos t r at ament os12.

For am obser vados diver sos est udos nos quais os suj eit os pesquisados er am doent es psiquiát r icos e população em ger al, além de cuidador es, por t ador es de diver sas doenças cr ônicas e idosos, ent r e out r os.

A avaliação da qualidade de vida pode aj udar os pacient es psiquiát r icos e com doenças cr ônicas a r econhecer e super ar dificuldades, mesmo que não sej am dir et ament e ligadas à doença, a diminuir as demandas par a o set or da saúde e a melhor ar a satisfação pessoal com a saúde7.

(9)

qualidade de vida em pacient es esquizofr ênicos, as avaliações de qualidade de vida nesse gr upo de pacient es t êm apr esent ado impor t ant e cr escim ent o, j á que seus r esult ados são consider ados essenciais par a o manej o do pacient e. Par a isso, muit os inst r ument os, t ant o genér icos como específicos, est ão disponíveis par a clínicos e pesquisador es, e a escolha do inst r um ent o mais

apr opr iado depende do obj et ivo do est udo, sendo que inst r um ent os genér icos e específicos poder iam ser combinados sempr e que possível.

Os cuidador es apar ecem no t er ceir o gr upo de suj eit os mais est udados. No Br asil, cr escem em impor t ância os est udos sobr e os cuidados dom iciliár ios de pessoas com per das funcionais e dependência e sobr e os cuidador es devido às t r ansições demogr áfica e epidem iológica. Por isso, polít icas públicas efet ivas, que ofer eçam ser viços de supor t e às fam ílias de pessoas com per das funcionais e dependência, são fundament ais par a a diminuição da sobr ecar ga do cuidador e a consequent e melhor a da qualidade de vida dele e dos familiar es do pacient e25.

A qualidade de vida t em suscit ado pesquisas de cr escent e ut ilização nas pr át icas das equipes dos ser viços de saúde que at uam j unt o a usuár ios acom et idos por enfer midades diver sas5. Nest e est udo, obser vou- se o gr ande núm er o de avaliações de qualidade de vida em gr upos de doent es cr ônicos.

Em est udo de r evisão r ealizado por Gar r at et al.16 sobr e avaliação e desenvolviment o de medidas de qualidade de vida em pacient es, m ais de 30% dos est udos levant ados t inham sido r ealizados em pacient es com doenças r eumat ológicas ou m úsculo- esquelét icas, ou com câncer e em idosos.

As doenças cr ônicas afet am e são afet adas por m uit os aspect os da vida das pessoas, com o o supor t e e r elacionament os sociais, e infor mações sobr e esses aspect os podem influenciar as decisões do t r at am ent o e a det er m inação das necessidades na at enção2.

O t r at ament o de t ais doenças cr ônicas não r esult a em cur a, mas deve pr opor cionar um melhor bem- est ar par a o pacient e. O obj et ivo ser ia amenizar os sint omas ou pr olongar o t empo sem sint om as. Tr adicionalm ent e, os r esult ados clínicos t êm sido pr ior izados e não a qualidade de vida. Ult imament e, em cuidados paliat ivos, a qualidade de vida é mais fr equent em ent e escolhida como medida de r esult ado, sendo consider ada t ão im por t ante quant o a avaliação de sint omas15.

Os idosos apar ecem ent r e os set e gr upos m ais est udados. Mudanças do per fil de m or bimor t alidade, inclusive nos países em desenvolviment o, indicam o aument o da pr evalência das doenças cr ônico-degener at ivas, mas os avanços nos t r atam ent os e cont r ole dessas enfer m idades t êm pr opor cionado o aument o da sobr evida das pessoas acomet idas por esses agr avos5.

Quant o aos obj et ivos dos est udos analisados, a maior par t e ( 23,1% ) r efer ia- se à validação ou avaliação de pr opr iedades psicom ét r icas do WHOQOL- br ef. Alguns est udos ( 6,5% ) t r at avam da validação de out r os inst r um ent os.

As m edidas de qualidade de vida devem sat isfazer pr opr iedades básicas par a ser em út eis na pr át ica clínica15, e apr esent ar car act er íst icas psicom ét r icas sat isfat ór ias é um cr it ér io m uit o impor t ant e quando da escolha de um inst r ument o par a avaliação da qualidade de vida3,13,26.

O uso dissem inado e sist emát ico de inst r um ent os genér icos em pesquisas no Br asil per m it e acumular evidências quant o às pr opr iedades psicomét r icas desses inst r ument os5. Como o Br asil apr esent a gr ande ext ensão e diver sidade socioeconôm ica e cult ur al ent r e suas r egiões, pelo pr ópr io const r ut o de qualidade de vida, ent ende- se que est udos devem ser r ealizados em cent r os mais desenvolvidos economicament e, bem como em r egiões menos favor ecidas. Assim, r essalt a- se a impor t ância de avaliar o desem penho do WHOQOL- br ef nas diver sas r egiões e gr upos de br asileir os.

Além dos est udos de validação ou avaliação de pr opr iedades psicomét r icas, os obj et ivos dos est udos r est ant es r efer iam- se a avaliações da qualidade de vida em um ou m ais gr upos de suj eit os, em um ou mais moment os difer ent es, com ou sem gr upo-cont r ole, somando 70,4% do t ot al.

(10)

administ r ação2.

A avaliação da qualidade de vida ser ve à compar ação de t r atam ent os no sent ido de definir quais aspect os da qualidade de vida podem ser afet ados por det er minada t er apia. Esses aspect os podem ser t ant o benéficos, como melhor a na qualidade de vida em cuidados paliat ivos, quant o negat ivos, com o t oxicidade e efeit os colat er ais do t r at ament o15.

De fat o, a qualidade de vida pode ser alt er ada t ant o por efeit os imediat os com o por consequências do t r at ament o a longo pr azo, especialm ent e em doenças cr ônicas. Os t r at am ent os podem t er efeit o imediat o na qualidade de vida do pacient e, como r edução dos sint omas, mudança no est ilo de vida, ou apar eciment o de efeit os colat er ais. Esses efeit os podem mudar a colabor ação do pacient e e afet ar o r isco de com plicações t ar dias da doença. Com a r edução do r isco de com plicações t ar dias, o

pacient e poder ia obt er um aum ent o no núm er o absolut o de anos de vida e t ambém maior t empo de bem- est ar e melhor saúde13.

As avaliações da efet ividade e m ér it os r elat ivos dos difer ent es t r at am ent os, bem como a obt enção de infor mações sobr e as ár eas nas quais a pessoa é mais afet ada são indicações do uso dos

inst r ument os WHOQOL, auxiliando o pr ofissional da saúde na melhor escolha da at enção ao pacient e8.

A avaliação da qualidade de vida nos últ im os anos vem sendo út il par a det er m inar o impact o das doenças e dos t r at ament os a par t ir da per spect iva dos pacient es1 2. O uso dessas medidas pode beneficiar os pacient es, pois seus pr oblem as são ident ificados e as decisões do t r at am ent o podem t er com o base suas pr efer ências e habilidades. Cont udo, falt am evidências desses benefícios, por que essas m edidas são r ar ament e usadas na pr át ica clínica2. Seidl & Zannon5 r elat am que as

dificuldades r elat ivas à avaliação da qualidade de vida t alvez sej am limit ant es par a sua inclusão na pr át ica clínica, pr incipalment e pela ausência de infor m ação das equipes de saúde sobr e as difer ent es possibilidades exist ent es par a invest igações da qualidade de vida.

Por out r o lado, os efeit os dos t r at ament os em Medicina e dos pr ogr amas na qualidade de vida não devem ser ignor ados sim plesm ent e por que há dificuldades de m ensur ação, haj a vist a as

possibilidades da sua ut ilização e os possíveis benefícios. No ent ant o, os benefícios ganhos pelo conhecim ent o sobr e qualidade de vida pr ecisam ser com pr eendidos e int er pr et ados por clínicos e for m ulador es de polít icas públicas. Embor a a pesquisa sobr e qualidade de vida t enha suas or igens nas ciências sociais, ela só ser á aceit a por pr ofissionais da saúde quando r esponder a quest ões r elacionadas a escolhas t er apêut icas e a pr ogr amas clínicos13. Além disso, a inclusão de m edidas de qualidade de vida com o par t e do planej am ent o e avaliação do t r at ament o pr ovavelm ent e influencie mais as decisões clínicas do que a inclusão daquelas que são usadas soment e par a monit or ar

doenças ou t r at am ent os2.

Esper a- se que esse cenár io melhor e e que as avaliações de qualidade de vida sej am incor por adas na r ot ina das at ividades das equipes de saúde, inclusive no Br asil, podendo influenciar suas condut as e decisões, t ant o no âm bit o da at enção básica, com o em âmbit os de m aior com plexidade, podendo, definit ivam ent e, beneficiar os pacient es.

CONCLUSÕES

Apesar da não avaliação do r igor met odológico das publicações, est a r evisão pr opor cionou uma melhor com pr eensão do t ema qualidade de vida, especialment e em r elação à ut ilização do inst r ument o de colet a de dados WHOQOL- br ef.

Mesmo sendo um inst r um ent o elabor ado há r elat ivament e pouco t empo, t em sido ut ilizado em diver sos países do m undo. Est a pesquisa confir mou a ut ilização pr ogr essiva e cr escent e do inst r ument o em est udos cient íficos nos últ imos anos. Esse aument o das publicações divulga e dá visibilidade ao inst r ument o, demonst r ando suas diver sas possibilidades de ut ilização, em uma per spect iva int er nacional e t r anscult ur al.

(11)

médico- pacient e, como inst r um ent o de avaliação e compar ação de r esposta a difer ent es t r at am ent os, em avaliações de ser viços de saúde, em pesquisas e em avaliação de polít icas de saúde1.

Tr at a- se de um inst r um ent o cur t o, de r ápida aplicação, que pode ser ut ilizado t ant o em populações com algum t ipo de doença como em populações saudáveis. I sso sinaliza par a a possibilidade de r ealização de vár ias out r as pesquisas fut ur as em diver sas populações que j á for am obj et o de est udos ou não, pr incipalm ent e no Br asil, que se dest acou ent r e out r os países quant o à ut ilização do

WHOQOL- br ef. Essas pesquisas podem ger ar novos conheciment os, levant ar quest ionam ent os e cont r ibuir par a a t om ada de decisões que m elhor em de fat o a qualidade de vida das pessoas.

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Correspondência

Ana Cláudia G. C. Klut hcovsky Rua Simeão Var ela de Sá, 3

CEP 85040- 080, Bair r o dos Est ados, Depar t am ent o de Enfer m agem, Guar apuava, PR E- m ail: anafabio2009@gmail.com

Recebido em 29/ 10/ 2007. Aceit o em 10/ 12/ 2007.

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