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Lista de espécies de borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea e Hesperioidea) da região do vale do rio Maquiné, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Academic year: 2017

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Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 649–662, setembro 2004 À medida que aumenta a pressão antrópica sobre o planeta,

cresce a ameaça aos ecossistemas tropicais (WOOD & GILLMAN 1998). As florestas estão sendo reduzidas a poucas áreas con-centradas, com variados graus de proteção, usualmente degra-dadas e inseridas em extensivas áreas convertidas para a agri-cultura ou sistemas não florestados (DAILY & EHRLICH 1995).

A Mata Atlântica tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil. Durante os últimos 500 anos, 90% da floresta original foi transformada em sistemas antrópicos (CÂ -MARA 1991). A região de Mata Atlântica enquadra-se nas forma-ções florestais complexas do Brasil, devido à sua diversidade, clima e vegetação (RIZZINI 1997, BROWN & FREITAS 2000a). Além disso, tem sido apontada como um dos mais ricos, únicos e ameaçados biomas terrestres (BROWN & FREITAS 2000b). No Rio Grande do Sul este bioma, em particular, é ainda muito pouco estudado.

O interesse na conservação de habitats naturais e biodi-versidade vem crescendo; entretanto, os recursos naturais e tempo disponível para conservação são limitados (DAILY & EHRLICH 1995; HUGHESetal. 2000). Vários autores têm defendi-do o estudefendi-do da conservação utilizandefendi-do comunidades, abordan-do táxons conheciabordan-dos, que fornecem uma avaliação mais rápi-da e uma resposta direta. Os lepidópteros constituem uma rápi-das principais ordens de insetos com aproximadamente 146.000

espécies descritas; sendo que as borboletas somam na região Neotropical entre 7100 espécies (BECCALONI & GASTON 1995) e 7900 espécies (HEPPNER 1991), ocorrendo no Brasil entre 3100 espécies (BECCALONI & GASTON 1995) e 3280 espécies (BROWN & FREITAS 1999). É um grupo de sistemática relativamente bem conhecida se comparada a outros grupos de insetos tropicais; possuem uma grande riqueza e abundância de espécies; são relativamente fáceis de amostrar, avaliar e identificar em cam-po, além de apresentarem íntimas associações com seu habitat e grande sensibilidade a suas mudanças, constituindo-se em indicadoras da qualidade ambiental e integridade de paisagens naturais (BROWN 1991, BECCALONI & GASTON 1995, DE VRIESetal. 1997, NEW 1997, LEWISetal. 1998, WOOD & GILLMAN 1998, BROWN & FREITAS 2000a, SIMONSONetal. 2001, MOTTA 2002).

Em uma compilação de borboletas raras e/ou indicadoras de ambientes preservados na Mata Atlântica elaborada por BROWN & FREITAS (2000b), foram listadas 103 espécies. Estas são características de Mata Atlântica e de relativa facilidade de conhecimento neste bioma. Além disto, possuem estreitas re-lações com elementos da vegetação e topografia, o que confere sua riqueza e vulnerabilidade neste sistema.

Para gerar informações a respeito das condições de uma área a ser preservada, precisa-se, antes de tudo, uma compila-ção sobre quais espécies ocorrem no local e sua importância

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Brasil

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Cristiano Agra Iserhard

2

& Helena Piccoli Romanowski

2

1 Contribuição número 438 do Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

2 Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal

do Rio Grande do Sul. Avenida Bento Gonçalves 9500, 91501-970 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: agriola@portoweb.com.br, hpromano@vortex.ufrgs.br

ABSTRACT. ButterfButterfButterfButterfButterflllllyyyyy speciesspeciesspeciesspeciesspecies listlistlistlist (Lepidopterlist(Lepidopter(Lepidoptera(Lepidopter(Lepidopteraaaa, PaPaPaPaPapilionoideapilionoideapilionoideapilionoidea andpilionoideaandandandand HesperHesperioidea)HesperHesperHesperioidea)ioidea)ioidea) inioidea)ininin ainaa rrrrreaa eeeegiongiongiongion atgion at vatatatvvvvalleallealleallealleyyyyy ofofofofof Maquiné

Maquiné Maquiné Maquiné

Maquiné rrrrrivivivivivererererer, RioRioRioRio GrRioGrGrGrGrandeandeande doandeandedodododo SulSulSulSulSul StateState, BrStateStateStateBrBrBrBrazil.azil.azil.azil.azil. To add to the knowledge on the diversity of the butterflies from Atlantic Rainforest of Rio Grande do Sul State, a systematic survey was carried out at the valley of Maquiné river, from june 2001 to august 2002, in four sampling localities. A list resulted with 292 butterfly species, with 42 new registers for Rio Grande do Sul and seven rare and/or environmental quality indicator butterfly species. KEY WORDS. Atlantic Rainforest, butterfly conservation, rare species, species richness.

RESUMO. Procurando contribuir para o levantamento sistemático e o conhecimento das borboletas da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, foram realizadas saídas bimestrais em quatro localidades no vale do rio Maquiné, entre junho de 2001 e agosto de 2002. Foi elaborada uma listagem com 292 espécies de borboletas, sendo destas 42 registros novos para o Rio Grande do Sul e sete espécies raras e/ou indicadoras de ambiente preservado.

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para a con servação. Um problem a é que estas in form ações n ão estão dispon íveis, pois estu dos com diversidade são escassos, p rin cip alm en t e em regiõ es co m alt a riq u eza d e esp écies (BEC C ALO N I & GASTO N 1995). In ven tários de adu ltos de

borbole-tas têm sido ú teis para plan ejam en tos e adm in istração de re-servas n atu rais, estu dos de diversidade gen ética, ecológica e taxon ôm ica (BROWN 1992, BRO W N & FREITAS 1999, MO TTA 2002).

No Rio Gran de do Su l, são escassas as in form ações sobre a fau n a de borboletas. Os trabalh os realizados geralm en te in -cluem listagen s de espécies através de revisões de coleções ci-en tíficas, deixan do m u itas vezes de con tem plar in form ações im portan tes a respeito dos locais, períodos precisos de coleta e esforço am ostral em p regado. Há u m a lacu n a em levan tam en tos fau n ísticos recen tes, várias regiões do Estado sequ er possu em u m a listagem de esp écies de borboletas, ou q u an do p ossu -em , estas são in com pletas e/ ou desatu alizadas. Este trabalh o tem com o objetivo elaborar um a lista de espécies de borbole-tas ocorren tes em rem an escen tes de Mata Atlân tica e em for-m ações vegetais adjacen tes, n a região do vale do rio Maqu in é, m u n icíp io de Maq u in é, Rio Gran de do Su l. Preten de-se com esta listagem reun ir in form ações sobre registros ain da n ão pu-blicados para o Estado e in dicar a presen ça de espécies raras e/ ou in dicadoras de am bien te preservado, além de con tribuir para o con h ecim en to d a fau n a d a região.

MATERIAL E MÉTO DO S Área de Estudo

O m u n icíp io d e Maq u in é (29º35’S 50º16’W GR) está lo-calizad o n o n ord este d o Rio Gran d e d o Su l, d istan d o cerca d e 140 km do m u n icípio de Porto Alegre e de aproxim adam en te 60 km do m u n icíp io de Torres (Fig. 1). A bacia h idrográfica do rio Maq u in é p ossu i su p erfície ap roxim ada de 546 km2 e está in serida em um a área de tran sição en tre as en costas da Serra Geral e a plan ície costeira, cu jas altitu des decrescem rapida-m en te. Esta característica deterrapida-m in a urapida-m a paisagerapida-m corapida-m plan í-cies e m on tan h as bem defin idas ao lon go de todo o vale do rio Maq u in é (GERH ARDTetal. 2000) (Fig. 1).

Basead o em d ad os d os ú ltim os 30 an os, n esta região, os m eses m ais qu en tes do an o estão en tre n ovem bro e m arço – m édias m áxim as de 38 a 38,8 ºC – e os m eses m ais frios são ju n h o e ju lh o – m édias m ín im as de 1,2 a 3,4 ºC n egativos (GERH ARDTetal. 2000). A m éd ia an u al d a u m id ad e relativa d o ar fica em torn o de 79% e as p recip itações som am ao lon go do an o cerca de 1.650 m m , sen do m arço e abril os m eses m ais úm idos. Segun do classificação de Köppen , a região de Maquin é ap resen ta clim a su btrop ical ú m id o (tip o Cfa) (MO REN O 1961).

Segu n do a classificação fision ôm ico-ecológica da região, as florestas d a costa e en costa d a serra geral voltad as p ara o leste do Rio Gran de do Su l, en con tram -se n a região da Floresta Om brófila Den sa. A região com põe um a área recon h ecida pela UNESCO, desde 1992, com o Reserva da Biosfera da Mata Atlân -tica. Em Maq u in é está in clu ída a Reserva Biológica da Serra Geral, com u m a área d e 4.845 h a.

Amostragem

Para elaboração da lista de espécies foram selecion adas quatro trilh as que represen tam e caracterizam os diferen tes h abitats en con trados n a região (Fig. 2). A trilh a do Carvão m argeia o Arroio Carvão, ascen de de cerca de 130 a 300 m de altitude e é caracterizada por trech os com agropecuária e trech os com vegetação em diferen tes estágios de desen volvim en -to. A trilh a do Ligeiro é percorrida ao lon go de um a via de aces-so a Reserva Biológica da Serra Geral e aces-sofre im pactos an trópicos decorren tes do uso da terra para agropecuária. A trilh a do Garapiá é m en os perturbada, possuin do um trech o in icial ao lon go de um trajeto de acesso a um a cascata, sen do o restan te da m esm a den tro de um a m ata com vegetação secun dária, atualm en te pou co im pactada. A trilh a da Serrin h a é percorrida ao lon go de um gradien te altitudin al com variações de aproxim adam en te 130 a 850 m de altitude, em trech os com diferen tes tipos de sucessão da vegetação, desde am bien tes perturbados até am bi-en tes preservados. Um a outra localidade am ostrada fora da área de estudo foi in cluída n a an álise dos resultados, por apresen tar características sem elh an tes as trilh as con tem pladas, sen do um a trilh a localizada em altitude de aproxim adam en te 500 m com vegetação preservada e pouco im pactada, e estar m uito próxi-m a as trilh as do Garap iá e da Serrin h a.

Foram realizadas coletas bim estrais de jun h o de 2001 a agosto de 2002, com duração de quatro dias. Os tran sectos de-term in ados eram percorridos com esforço am ostral padron izado em h ora/rede, seguin do m etodologia proposta por POLLARD (1977).

O período de am ostragem esten deu-se en tre 9:30 e 16:30 h . Borboletas visualizadas eram registradas e, se n ecessário para iden tificação, coletadas com au xílio de redes en tom o-lógicas. Tratan do-se de espécie ain da n ão registrada, o in diví-duo era coletado para posterior m on tagem e iden tificação. Para cada in divídu o avistado era registrada a esp écie, h ora e p on to ao lon go da tran secção. Os espécim en s estão depositados n a coleção de referên cia do Laboratório de Bioecologia de In se-tos, Dep artam en to d e Zoologia, Un iversid ad e Fed eral d o Rio Gran de do Su l. A iden tificação das esp écies coletadas foi reali-zada através de bibliografia especialireali-zada ( D’ABRERA 1981, 1984,

1987a, b, 1988, 1994, 1995, BROWN 1992, TYLERetal. 1994, CANALS

2000, 2003), e con form e o caso, con sulta a especialistas. Análise dos dados

Para a an álise dos dados obtidos foram realizadas con sul-tas a in ven tários de borbolesul-tas realizados n o Rio Gran de do Sul, en tre outros, e com parados com a listagem deste estudo. Foram p esq u isados os trabalh os de MABILDE (1896), BIEZANKO (1958,

1959a, b, 1960a, b, c, d, e, 1963), BIEZANKO & MIELKE (1973), LINK et al. (1977), BIEZANKO et al. (1978), MIELKE (1980a, b), RUSZCZYK

(1986a, b), ROBBINS (1991), PEN Z & FRANCINI (1996), AUSTIN et al. (1997), TESTO N & CORSEUIL (1998, 1999, 2000a, b, 2001, 2002a, b)

e KRÜGER & SILVA (2003), além dos levan tam en tos realizados n o

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Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 649–662, setembro 2004

FREITAS & BROWN (2004). A determinação de espécies raras e/ou

indicadoras de ambientes preservados seguiu lista publicada por BROWN & FREITAS (2000b) e a indicação de sistematas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No total de 238 horas-rede de amostragem, foram registrados 5074 indivíduos, distribuídos em 292 espécies de borboletas, pertencentes a cinco famílias e 21 subfamílias, para a região estudada no vale do rio Maquiné (Tab. I). Na tabela I não estão incluídas três espécies, por terem sido coletadas em uma localidade diferente às trilhas amostradas em Maquiné, mas na abrangência destas trilhas, são elas: Phocides pialia maxima (Mabille, 1888) (Hesperiidae, Pyrginae); Cymaenesodilia (Burmeister, 1878) (Hesperiidae, Hesperiinae); Artinessatyr Evans, 1955 (Hesperiidae, Hesperiinae).

O número de espécies manteve-se sempre crescente ao longo do período de amostragem, ilustrando a grande riqueza de espécies da área. A extensão temporal de um inventário tende a aumentar o número total de espécies registradas, além de aumentar a probabilidade de detecção de espécies com tama-nhos populacionais baixos (espécies raras) (SUMMERVILEet al.

2001). Além disso, inventários ao longo do tempo podem ser influenciados pela estrutura da comunidade através da mudan-ça de habitat, ou até registrar espécies turistas (GASTON 1996).

Entre as espécies registradas, 104 pertencem à família Nymphalidae, 97 Hesperiidae, 54 Lycaenidae, 24 Pieridae e 13 Papilionidae. A freqüência relativa da riqueza de espécies por família de borboleta para a região Neotropical, para o Brasil e para a região do vale do rio Maquiné mostra-se diferente (Tab.

Figura 1. (A) Localização do vale do rio Maquiné (29º35’S 50º16’W GR) no Rio Grande do Sul, Brasil. (B) Perspectiva ortográfica tridimensional do Vale do rio Maquiné (área da elipse) e regiões vizinhas. MAQ, Maquiné; PA, Porto Alegre; PC, Planície Costeira; RBSG, Reserva Biológica da Serra Geral.

2

1 3

4 5 6

8 km

N

Figura 2. Representação do uso e cobertura do solo no vale do rio Maquiné (29º35’S 50º16’W GR), RS. (1) Sede do município de Maquiné; (2) distrito de Barra do Ouro; (3) Trilha do Ligeiro; (4) Trilha do Carvão; (5) Trilha do Garapiá; (6) Trilha da Serrinha.

N

Brasil

Rio Grande do Sul

MAQ PA Arg

entin a

Uruguai

200 km

Lagoa dos Quadros

Porto Alegre (140 km)

Torres (60 km)

Planalto Basáltico

BR 101

RBSG

PC

A

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Tabela I. Lista de espécies de borboletas registradas entre junho de 2001 e agosto de 2002 nas trilhas do Carvão, Ligeiro, Garapiá e Serrinha na região do vale do rio M aquiné (29°35'S, 50°16'W), Rio Grande do Sul. (S) núm ero de espécies.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

N ym phalidae (S = 104) Nym phalinae (S = 19)

Anartia amathea roeselia (Eschscholtz, 1821) X X X X

Anartia jatrophae (Linnaeus, 1763) X

Chlosyne lacinia saundersi Doubleday, 1847 X X

Eresia lansdorfi (Godart, 1819) X X X

Historis odius (Fabricius, 1775) X X

Hypanartia bella (Fabricius, 1793) X X X X

Hypanartia lethe (Fabricius, 1793) X X X X

Junonia evarete (Cram er, 1779) X X X

Ortilia dicoma Hewitson, 1864 X X X X

Ortilia orthia (Hewitson, 1864) X X X X

Ortilia sejona Schaus, 1902 X X

Ortilia ithra (Kirby, 1871) X X X

Ortilia v. velica (Hew itson, 1864) X

Siproeta stelenes meridionalis (Frühstorfer, 1909) X X

Siproeta trayja (Hübner, 1823) X X X

Smyrna blomfildia (Fabricius, 1781) X X

Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821) X X X X

Telenassa t. teletusa (Godart, 1824) X X X

Vanessa braziliensis (M oore, 1883) X X X Biblidinae (S = 15)

Biblis hyperia (Cram er, 1780) X X X X

Catonephele sabrina (Hew itson, 1852) X X X X

Epiphile o. orea Hübner, 1823 X X X X

Callicore eucale Fruhstorfer, 1916 X X

Diaethria candrena (Godart, 1824) X X X

Diaethria clymena meridionalis Bat es, 1864 X X X X

Dynamine agacles Dalman, 1823 X

Dynamine m. mylitta (Cram er, 1782) X

Dynamine myrrhina (Doubleday, 1849) X X X X

Eunica eburnea Fruhstorfer, 1907 X X X

Haematera pyrame (Hübner, 1819) X X X X

Hamadryas a. amphinome (Linnaeus, 1767) X X

Hamadryas epinome (Felder & Felder, 1867) X X

Hamadryas f. februa (Hübner, 1823) X X X X

Temenis laothoe meridionalis Ebert, 1961 X X X X Sat yrinae (S = 15)

Capronnieria abretia (Capronier, 1874) X X

Carminda paeon (Godart, 1824) X X X

Eteona tisiphone (Boisduval, 1836) X X X

Euptychia eous Butler, 1867 X

Euptychia pronophila Butler, 1867 X X

Forsterinaria necys (Godart, 1824) X X X X

Forsterinaria quantius (Godart, 1824) X X

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Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 64 9–662, setembro 20 0 4

Tabela I. Continuação.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

Hermeuptychia hermes (Fabricius, 1775) X X X X

M egisto ocelloides (Schaus, 1902) X X

M oneuptychia soter (Butler, 1877) X X

Paryphthimoides phronius (Godart, 1823) X X X X

Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) X X

Pedaliodes phanias Hewitson, 1862 X

Taygetis ypthima Hübner, 1821 X X X Heliconiinae (S = 13)

Act inot e carycina Jordan, 1913 X X X X

Actinote catarina Penz, 1996 X

Actinote mamita (Burm eister, 1861) X

Actinote melanisans Oberthür, 1917 X X X X

Act inot e surima (Schaus, 1902) X X

Dione j. juno (Cram er, 1779) X X X X

Dryas iulia alcionea (Cram er, 1779) X X X X

Eueides aliphera (Godart, 1819) X X

Eueides isabella dianasa (Hübner, 1806) X X X X

Heliconius besckei M énétriés, 1857 X X X

Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) X X X X

Heliconius et hilla narcaea (Godart, 1819) X X X X

Philaethria wernickei (Röber, 1906) X X X X Lim enitidinae (S = 10)

Adelpha epizygis Fruhstorfer, 1915 X

Adelpha hyas (Boisduval, 1836) X

Adelpha isis (Drury, 1782) X X

Adelpha mincia Hall, 1938 X

Adelpha myt hra (Godart, 1824) X X X X

Adelpha serpa (Boisduval, 1836) X X

Adelpha syma (Godart, 1824) X X X

M arpesia chiron (Fabricius, 1775) X X X

M arpesia coresia (Godart, 1824) X X X

M arpesia petreus (Cramer, 1776) X X X Brassolinae (S = 9)

Blepolenis catharinae (Stichel, 1902) X X X X

Brassolis astyra Godart, 1824 X X

Caligo mart ia (Godart, 1824) X

Dasyophthalma creusa (Hübner, 1821) X

Dynast or darius Fabricius, 1775 X

Eryphanis reevesii Doubleday, 1849 X X X X

N arope cyllastros (Doubleday, 1849) X

Opopt era fruhst orferi Röber, 1896 X

Opsiphanes invirae (Hübner, 1818) X Ithom iinae (S = 8)

Dircenna dero Hübner, 1823 X X

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Tabela I. Continuação.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

M echanitis l. lysimnia (Fabricius, 1793) X X X X

M ethona themisto (Hübner, 1818) X X X

Placidina euryanassa (Felder & Felder, 1860) X X X X

Prittwitzia h. hymenaea (Prittw itz, 1865) X X

Pseudoscada erruca (Hewitson, 1855) X X X X

Pteronymia sylvo (Geyer, 1832) X X X X Danainae (S = 4)

Danaus g. gilippus (Cram er, 1775) X X X X

Danaus plexippus erippus (Cram er, 1775) X X X X

Ituna i. ilione (Cram er, 1775) X X

Lycorea cleobaea halia (Hübner, 1823) X X Charaxinae (S = 4)

Archaeoprepona chalciope (Hübner, 1823) X X X X

M emphis morvus stheno (Prittwitz, 1865) X X

Prepona laertes (Hübner, 1811) X

Zaretis itys strigosus (Gm elin, 1788) X X X M orphinae (S = 3)

M orpho aega Hübner, 1822 X X

M orpho portis Hübner, 1822 X

M orpho catenarius (Perry, 1811) X X X X Apaturinae (S = 3)

Doxocopa kallina (Staudinger, 1886) X X

Doxocopa laurentia (Godart, 1824) X X X X

Doxocopa zunilda (Godart, 1824) X X X Libytheinae (S = 1)

Libytheana carinenta (Cram er, 1777) X X Pieridae (S = 24)

Coliadinae (S = 12)

Eurema albula (Cram er, 1775) X X X X

Eurema arbela (Geyer, 1832) X X X X

Eurema deva (Doubleday, 1847) X X X X

Eurema dina leuce (Boisduval, 1836) X

Eurema elat hea (Cram er, 1777) X X X

Eurema nise tenella (Boisduval, 1836) X

Leucidia elvina (Godart, 1819) X

Phoebis a. argante (Fabricius, 1775) X X X X

Phoebis neocypris (Hübner, 1823) X X X X

Phoebis p. philea (Linnaeus, 1763) X X X X

Phoebis s. sennae (Linnaeus, 1758) X X X X

Phoebis t rit e banksi Brown, 1929 X X X X Pierinae (S = 6)

Archonias t. tereas (Godart, 1819) X X X

Ascia monust e orseis (Godart, 1819) X X X

Catasticta bithys (Hübner, 1825) X

(7)

Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 64 9–662, setembro 20 0 4

Tabela I. Continuação.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

Pereute swainsoni (Gray, 1832) X X X X

Theochila m. maenacte (Foetterle, 1903) X X X Dism orphiinae (S = 6)

Dismorphia ast yocha Hübner, 1825 X

Dismorphia c. crisia (Drury, 1782) X X X

Dismorphia melia (Godart, 1825) X

Dismorphia t hermesia (Godart, 1819) X X X X

Enant ia m. melit e (Linnaeus, 1763) X X X

Pseudopieris nehemia (Boisduval, 1836) X X X X Papilionidae (S = 13)

Papilioninae

Battus p. polydamas (Linnaeus, 1758) X X

Battus p. polystictus (Butler, 1874) X X

Heraclides anchisiades capys (Hübner, 1809) X X X

Heraclides a. astyalus (Godart, 1819) X X X

Heraclides hectorides (Esper, 1794) X X X X

Heraclides thoas brasiliensis (Rothschild & Jordan, 1906) X X X X

M imoides l. lysithous (Hübner, 1821) X X X X

Parides agavus (Drury, 1782) X X X X

Parides anchises nephalion (Godart, 1819) X X X X

Parides bunichus perrhebus (Boisduval, 1836) X

Protesilaus nigricornis (Staudinger, 1884) X X X

Protesilaus stenodesmus (Rothschild & Jordan, 1906) X

Pterourus scamander grayi (Boisduval, 1836) X X X Hesperiidae (S = 94)

Pyrginae (S = 51)

Achlyodes busirus rioja Evans, 1953 X

Achlyodes mithradates thraso (Jung, 1792) X X X X

Aguna a. albistria (Plötz, 1881) X

Antigonus liborius areta Evans, 1953 X X X

Astraptes a. alardus (Stoll, 1790) X

Astraptes a. anaphus (Cram er, 1777) X X

Astraptes creteus siges (M abille, 1903) X

Astraptes elorus (Hew itson, 1867) X X X X

Astraptes erycina (Plötz, 1881) X X

Astraptes f. fulgerator (Walch, 1775) X X

Astraptes janeira (Schaus, 1902) X

Ast rapt es naxos (Hew itson, 1867) X

Autochton zarex (Hubner, 1818) X X X X

Camptopleura janthina (Capronnier, 1874) X X

Carrhenes canescens pallida Röber, 1925 X X X

Celaenorrhinus eligius punctiger (Burm eister, 1878) X

Codatractus aminias (Hew itson, 1867) X X

Diaeus l. lacaena (Hewitson, 1871) X

(8)

Tabela I. Continuação.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

Epagyreus socus pseudexadeus Westwood, 1852 X

Gorgythion b. begga (Kirby, 1871) X X X X

Helias phalaenoides palpalis (Latreille, 1824) X

Heliopetes alana Reakirt, 1868 X X X X

Heliopetes a. arsalte (Linné, 1758) X X X X

Heliopetes laviana libra Evans, 1944 X

Heliopetes omrina (Butler, 1870) X X X X

M ilanion leucaspis (M abille, 1878) X X

Nascus phocus (Cram er, 1777) X

N isoniades bipuncta (Schaus, 1902) X

Oechydrus chersis evelinda (Butler, 1870) X X

Pellicia costimaculata litoralis Biezanko & M ielke, 1973 X

Phanus australis M iller, 1965 X

Phocides polybius phanias (Burm eister, 1879) X

Polyctor p. polyctor (Prittwitz, 1868) X

Polythrix o. octomacula (Sepp, 1844) X

Pyrgus communis orcynoides Giacom elli, 1928 X X X X

Pyrgus orcus (Stoll, 1780) X X X X

Pythonides herennius lusorius M abille, 1891 X

Pyt honides lancea (Hewitson, 1868) X X X X

Staphylus coecatus (M abille, 1891) X

Staphylus incisus (M abille, 1878) X

Staphylus musculus (Burm eister, 1875) X

Theagenes dichrous (M abille, 1878) X

Trina g. geometrina (Felder & Felder, 1867) X X X X

Urbanus albimargo rica Evans, 1952 X X X

Urbanus pronta Evans, 1952 X X

Urbanus p. proteus (Linnaeus, 1758) X X X

Urbanus simplicius (Stoll, 1790) X X X

Urbanus teleus (Hübner, 1821) X X X X

Xenophanes tryxus (Stoll, 1780) X X X X

Zera hyacinthina servius (Plötz, 1884) X Hesperiinae (S = 43)

Alera metallica (Riley, 1921) X

Anthoptus epictetus (Fabricius, 1793) X X

Caligulana caligula (Schaus, 1902) X

Callimormus beda (Plötz, 1886) X X X X

Callimormus interpunctatus (Plötz, 1884) X X

Callimormus saturnus (Herrich-Schäffer, 1869) X

Chalcone santarus (Bell, 1940) X

Cobalopsis nero (Herrich-Schäffer, 1869) X X X

Corticea corticea (Plöt z, 1882) X X X

Corticea lysias potex Evans, 1955 X X

Corticea m. mendica (M abille, 1898) X X

(9)

Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 64 9–662, setembro 20 0 4

Tabela I. Continuação.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

Cymaenes perloides (Plötz, 1882) X

Lamponia lamponia (Hewitson, 1876) X X

Lucida ranesus (Schaus, 1902) X X X

Lychnuchoides o. ozias (Hewitson, 1878) X

Lychnuchus celsus (Fabricius, 1793) X X

M iltomiges cinnamomea (Herrich-Schäffer, 1869) X X X

M nasilus allubita (Butler, 1877) X

M nasitheus ritans (Schaus, 1902) X

M oeris s. striga (Geyer, 1832) X

M onca branca Evans, 1955 X

M ucia zygia (Plötz, 1886) X

N ast ra lurida (Herrich-Schäffer, 1869) X

N eoxeniades musarion Hayward, 1938 X

N yctelius n. nyctelius (Latreille, 1824) X

Parphorus fartuga (Schaus, 1902) X

Perichares philetes aurina Evans, 1955 X

Psoralis stacara (Schaus, 1902) X X

Saniba sabina (Plötz, 1882) X

Saliana longirost ris (Sepp, 1840) X

Saliana saladin catha Evans, 1955 X

Saturnus reticulata conspicuus (Bell, 1941) X

Thespieus jora Evans, 1955 X

Thespieus lutetia (Hew itson, 1866) X

Thespieus vividus (M abille, 1891) X

Tirynthia conflua (Herrich-Schäffer, 1869) X

Vehilius clavicula (Plötz, 1884) X X X X

Vettius d. diversus (Herrich-Schäffer, 1869) X X X

Vinius let is (Plötz, 1883) X X X X

Xeniades o. orchamus (Cram er, 1777) X

Zariaspes mys (Hübner, 1808) X X X

Zenis j. jebus (Plötz, 1882) X Lycaenidae (S = 54)

Theclinae (S = 33)

Arawacus separata (Lathy, 1926) X

Arawacus ellida (Hew itson, 1867) X X

Arawacus meliboeus (Fabricius, 1793) X X X X

Arcas ducalis (Westwood, 1851) X

Aubergina vanessoides (Prittwitz, 1865) X

Brangas silumena (Hew itson, 1867) X

Calycopis caulonia (Hewitson, 1877) X X X X

Chalybs chloris (Hewitson, 1877) X

Contrafacia imma (Prittw itz, 1865) X

Cyanophrys acaste (Prittw itz, 1865) X

Cyanophrys herodotus (Fabricius, 1793) X X X

(10)

Tabela I. Continuação.

Carvão Ligeiro Garapiá Serrinha

Dicya dicaea (Hewitson, 1874) X

Janthecla flosculus (H.H. Druce, 1907) X

M acusia latreillei Hewitson, 1865 X

N esiostrymon calchinia (Hew itson, 1868) X

Ocaria ocrisia (Hewitson, 1868) X X

Panthiades hebraeus (Hew itson, 1867) X

Parrhasius o. orgia Hew itson, 1887 X X

Pseudolycaena marsyas (Linnaeus, 1758) X

Rekoa malina (Hewitson, 1867) X

Rekoa palegon Cramer, 1780 X

St rephonot a elika (Hewitson, 1867) X

St rymon bazochii (Godart, 1824) X X

Symbiopsis st renua (Hewitson, 1877) X X X X

Thecla hemon (Cram er, 1775) X X X X

Thecla nubilum H.H. Druce, 1907 X

Thecla phydela Hewitson, 1869 X X

Thecla sophocles (Fabricius, 1793) X

Thecla tephraeus (Geyer, 1837) X

Thecla thales Fabricius, 1793 X X X X

Theritas triquetra (Hewitson, 1869) X X X X

Tmolus echion (Linnaeus, 1767) X X Riodininae (S = 19)

Adelotypa argiella Bates, 1868 X

Adelotypa zerna Hewitson, 1872 X

Calephelis brasiliensis M cAlpine, 1971 X X

Charis cadytis Hew itson, 1866 X X X X

Dachetola azora (Godart, 1824) X

Emesis fatimella Westwood, 1851 X X

Emesis melancholica Stichel, 1916 X X X X

Euselasia euploea Hewitson, 1854 X X

Euselasia hygenius occulta Stichel, 1919 X X X

Lasaia agesilas (Latreille, 1809) X

M elanis smithiae Westwood, 1851 X X

M enander apotheta (Bates, 1868) X

M esene epalia Godart, 1824 X X

M esosemia odice (Godart, 1824) X X X

Napaea agroeca Stichel, 1910 X

Napaea nepos orpheus Wetswood, 1851 X

Riodina lycisca (Hewitson, 1852) X X X

St ichelia bocchoris (Hew itson, 1876) X

Symmachia menetas (Drury, 1782) X Polyom m atinae (S = 2)

Leptotes cassius (Cram er, 1775) X X

Zizula cyna tulliola (Godm an & Salvin, 1887) X X

(11)

Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 64 9–662, setembro 20 0 4 II). Dad os com p ilad os p or BEC C ALO N I & GASTO N (1995) e BROWN

& FREITAS (1999) in dicam , para o Brasil, as fam ílias Lycaen idae,

Hesperiidae e Nym ph alidae respectivam en te, as três m ais ricas em espécies. No presen te trabalh o esta ordem se in verte, sen -do Nym ph alidae a m ais rica, segu ida de Hesperiidae e Lycae-n idae. Já em relação à região Neotrop ical, Nym p h alidae ap re-sen ta-se m ais reprere-sen tativa em relação a Hesperiidae segun do BEC C ALO N I & GASTO N (1995), e a m ais rica en tre todas segun do

HEPPNER (1991) (Tab. II).

am b ien t e p reservad o – A rca s ducalis (W est w o o d , 1 8 5 1 ) (Lycaen idae, Th eclin ae); Dism orphiacrisiacrisia (Drury, 1782) e D .m elia (Godart, 1825) (Pieridae, Dism orp h iin ae). Ou tras qu atro espécies são con sideradas raras; A strapteserycina (Plötz, 1881) (Hesperiidae, Pyrgin ae); Chalconesantarus (Bell, 1940) (H esp eriid ae, H esp eriin ae); A lera m et allica (Riley, 1921) (Hesperiidae, Hesperiin ae); Neoxeniadesm usarion Hayward, 1938 (Hesperiidae, Hesperiin ae) (MIELKE com u n icação pessoal).

Es-tas espécies m erecem aten ção especial; provavelm en te por es-tarem relacion adas à topografia e vegetação m u ito com plexas. D .m elia e D .crisiacrisia são espécies associadas a am bi-en tes de in terior de m ata, ju n to a locais ú m idos (BROWN 1992),

e foram registrad as p or TESTO N & CORSEUIL (2000a, 2000b) n o

Cen tro d e Estu d os e Con servação d a Natu reza PróMata, m u -n icíp io de São Fra-n cisco de Pau la, p róxim o a área de am os-tragem d o top o d a trilh a d a Serrin h a. Em Maq u in é, D .m elia foi vista apen as em u m a ocasião n a trilh a do Garapiá e D .crisia crisia foi registrada seis vezes n as trilh as do Carvão, Ligeiro e Serrin h a. A .ducalis ocorre associada a flores e em locais com altitu des elevadas, foi registrada p ara a região do m u n icíp io de Pelotas, zon a su l d o Rio Gran d e d o Su l (KRÜGER & SILVA 2003), e

em Maqu in é sete vezes n o m esm o pon to n a trilh a da Serrin h a, a cerca de 650 m de altitude.

A. erycina foi registrada duas vezes, n as trilh as do Ligeiro e d o Garap iá. C. santarus é en con trada em brejos e cam pos associados a am bien tes preservados (BROWN 1992), foi

registra-d a em registra-d u as op ortu n iregistra-d aregistra-d es n a trilh a registra-d o Garap iá. A. m etallica foi registrada apen as um a vez n a trilh a do Ligeiro e N. m usarion, até en tão con h ecida apen as n a Mata Atlân tica do Rio de Jan ei-ro e Paran á, foi en con trada u m a vez ao lon go das am ostragen s n a trilh a do Carvão. Cabe ressaltar q u e com exceção de A. erycina, as outras três espécies de borboletas são registros n o-vos p ara o Rio Gran d e d o Su l.

O m on itoram en to de borboletas através de in ven tários p ode detectar efeitos am bien tais a lon go p razo, com o p olu i-ção atm osférica e d a águ a, m u d an ça d e h abitat, bem com o verificar o tam an h o adeq u ado de fragm en tos rem an escen tes através da observação n a com posição e diversidade das com u -n id ad es d a região (BROWN & FREITAS 2000a). Para o

estabeleci-m en to de u estabeleci-m plan ejaestabeleci-m en to de con servação eestabeleci-m áreas de pre-servação p erm an en te e seu en torn o, com o o caso d a região d o vale do rio Maq u in é, acon selh a-se direcion ar os esforços n as espécies de borboletas in dicadoras e/ ou raras. Su a n ecessidade de con servação é p rioritária, p ois figu ram em locais p reserva-dos q u e m an tém as popu lações destas espécies.

Sugere-se que devido a gran de diversidade da assem bléia de borboletas de Maquin é, registrada em período relativam en -te restrito de am ostragem , seja recom en dada a con tin u idade d o in ven tário p ara u m a d escrição m ais com p leta d os p ad rões de distribu ição de riqu eza de espécies para este gru po. En ttan to, é im porttan te ressaltar que, m esm o com in ven tários re-lativam en te cu rtos ao lon go d o tem p o, com o foi o caso d este estu do, é possível gerar resu ltados ricos e in éditos.

Tabela II. Riqueza de espécies por família (%) em assembléias de borboletas na região Neotrropical, Brasil e vale do rio M aquiné

(29°35'S, 50°16'W). (B& G) BECC ALO N I & GASTON (1995), (Hep )

HEPPN ER (1991), (B& F) BROWN & FREITAS (1999).

Região Neotropical Brasil

M aquiné

B & G Hep B & G B & F

N ym phalidae 29 36 24 24,0 36

Hesperiidae 28 25 35 35,5 33

Lycaenidae 36 33 37 36,0 18

Pieridae 5 4 2 2,0 8

Papilionidae 2 2 2 2,5 4

O esforço am ostral n este trabalh o d ifere d aq u eles d e HEPPNER (1991), BEC C ALO N I & GASTO N (1995) e BROWN & FREITAS

(1999). En q u an to p ara Maq u in é som aram -se 238 h oras-red e ao lon go das am ostragen s, os au tores citados com p ilam dados que, para certos locais, derivam de vários an os de am ostragem . Ain da h á de se destacar as diferen ças das con dições clim áticas abordadas, já q u e o Rio Gran de do Su l p ossu i u m a oscilação de tem peratu ra m aior en tre as estações do an o, com in vern o e verão p ron u n ciad os, o q u e p od e afetar a fen ologia e sobrevi-vên cia de algum as espécies de borboletas. Além disso, segun do BROWN & FREITAS (2000a), pelas isolin h as de riqueza, o Rio Gran de

do Sul é m en os rico em espécies. Mesm o assim , destacam -se as diferen tes proporções de Lycaen idae e Pieridae n as am ostragen s. TESTO N & CORSEUIL (1998, 2000b) registram 42 espécies de

Pieridae e 22 espécies de Papilion idae para o Rio Gran de do Sul. Destas, 24 e 13 espécies, respectivam en te, foram en con -tradas em Maq u in é. Para 42 das espécies aq u i regis-tradas n ão foram en con trad os registros p u blicad os p ara o Estad o. Desta-ca-se a fam ília Lycaen idae, com 21 n ovas ocorrên cias, segu ida da fam ília Hesperiidae com 19 e Nym ph alidae com duas (Tab. III). Há u m a lacu n a m arcad a d e in ven t ário s q u e in clu am Hesp eriid ae e Lycaen id ae, p ois, em com p aração as ou tras fa-m ílias, in cluefa-m espécies geralfa-m en te de tafa-m an h o difa-m in uto, de d ifícil am ostragem e id en tificação (BRO W N & FREITAS 2000a) ,

com o verificado n este estu do.

Segu n do com p ên dio de esp écies de borboletas da Mata Atlân tica, elaborad a p or BRO W N & FREITAS (2000b), três espécies

(12)

Tabela III. Novos registros de espécies de borboletas, com as datas de coleta, para o Rio Grande do Sul, registradas entre junho de 2001 e agosto de 2002 na região do vale do rio M aquiné (29°35'S, 50°16'W).

Fam ílias/ Subfam ílias Espécies Dat a de colet a

N ym phalidae

N ym phalinae Historis odius (Fabricius, 1775) 13/ XII/ 2001

Charaxinae Prepona laertes (Hübner, 1811) 10/ IV/ 2002

Hesperiidae

Pyrginae Aguna a. albistria (Plötz, 1881) 02/ VI/ 2002

Astraptes janeira (Schaus, 1902) 20/ I/ 2002

N isoniades bipuncta (Schaus, 1902) 02/ VI/ 2002

Polyctor p. polyctor (Prittwitz, 1868) 27/ XII/ 2001

Pythonides herennius lusorius M abille, 1891 02/ II/ 2002

Staphylus coecatus (M abille, 1891) 07/ XII/ 2001

Urbanus pronta Evans, 1952 03/ VIII/ 2001

Hesperiinae Alera metallica (Riley, 1921) 21/ IV/ 2002

Caligulana caligula (Schaus, 1902) 19/ I/ 2002

Chalcone santarus (Bell, 1940) 03/ II/ 2002

Cobalopsis nero (Herrich-Schäffer, 1869) 28/ VIII/ 2002

Corticea m. mendica (M abille, 1898) 03/ VIII/ 2001

Lamponia lamponia (Hew itson, 1876) 13/ XII/ 2001

M nasilus allubita (Butler, 1877) 02/ VI/ 2002

Neoxeniades musarion Hayward, 1938 07/ XII/ 2001

Parphorus fartuga (Schaus, 1902) 11/ V/ 2002

Saniba sabina (Plötz, 1882) 03/ VIII/ 2001

Saliana saladin catha Evans, 1955 28/ VIII/ 2002

Thespieus vividus (M abille, 1891) 11/ VIII/ 2002 Lycaenidae

Theclinae Chalybs chloris Hewitson, 1877 09/ VI/ 2001

Contrafacia imma (Prittwitz, 1865) 02/ II/ 2002

Dicya dicaea (Hewitson, 1874) 20/ I/ 2002

Janthecla flosculus (H.H. Druce, 1907) 27/ XII/ 2001

N esiostrymon calchinia (Hewitson, 1868) 11/ VIII/ 2002

Ocaria ocrisia (Hew itson, 1868) 21/ IV/ 2002

Panthiades hebraeus (Hewitson, 1867) 22/ IV/ 2002

Strephonota elika (Hew itson, 1867) 29/ I/ 2002

Symbiopsis strenua (Hew itson, 1877) 13/ XII/ 2001

Thecla nubilum H.H. Druce, 1907 02/ VIII/ 2001

Thecla sophocles (Fabricius, 1793) 11/ VIII/ 2002

Thecla tephraeus (Geyer, 1837) 11/ V/ 2002

Riodininae Adelotypa argiella Bates, 1868 26/ I/ 2002

Adelotypa zerna Hewitson, 1872 26/ I/ 2002

Calephelis brasiliensis M cAlpine, 1971 13/ XII/ 2001

Dachetola azora (Godart, 1824) 10/ IV/ 2002

Emesis melancholica Stichel, 1916 10/ IV/ 2002

M enander apotheta (Bates, 1868) 12/ V/ 2002

M esene epalia Godart, 1824 26/ XII/ 2001

Stichelia bocchoris (Hewitson, 1876) 26/ XII/ 2001

(13)

Revista Brasileira de Zoologia 21 (3): 64 9–662, setembro 20 0 4 AGRADECIMENTO S

Os au tores agrad ecem aos colegas d o Laboratório d e Bioecologia de In setos (UFRGS), em especial a Lucas Kam in ski, Eduardo Teixeira, Fabian a de Cam argo, Maria Ostilia March iori, Milton Men don ça Jr e Adrian o Cavalleri; e aos dem ais colegas Patrick Colom bo, Luis Ern esto Sch m idt, Felipe Zílio, Priscila Mioran do, Sofia Zan k, An a Paula Bran dt, Tatian a da Silva Pereira e Rafael Dell’Erba pela aju da ao lon go do tPereirabalh o. Aos dou -tores Keith Brown Jr. e An dré Victor Lucci Freitas (UNICAMP), Olaf H.H. Mielke (UFPR), Marcelo Du arte (MZUSP), Jason Hall (Sm ith son ian In stitution ) e a doutora Carla Pen z (Milwaukee Public Museum ) pelas valiosas iden tificações das borboletas. Aos dou tores Milton Men don ça Jú n ior e An dreas Kin del (UFRGS), An dré Victor Lucci Freitas, Elio Corseuil (PUCRS) e a um revisor an ôn im o pelas críticas, sugestões e revisão deste trabalh o. A CAPES pela bolsa con cedida e ao CNPq pelo fin an ciam en to de parte do trabalh o (Processo 478787/2001-4).

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