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Ensaios de variedades de cana de açúcar. I - série de ensaios realizados no período de 1951 a 1954.

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ENSAIOS D E V A R I E D A D E S D E C A N A D E A Ç Ú C A R

I SÉRIE DE ENSAIOS REALIZADOS N O PERÍODO DE 1951 a 1 9 5 4 (*)

A . L . SEGALLA e R . ALVAREZ, engenheiros-agrônomos, Seção de Cana de Açúcar,'

Instituto Agronômico

R E S U M O

N o presente trabalho são apresentados os resultados obtidos em quatro ensaios de variedades de cana de açúcar, realizados de 1951 a 1954, nas usinas Junqueira, P o r t o Feliz e Itaiquara e na Fazenda Pau-a-pique. O objetivo f o i determinar, dentre as variedades estudadas, as mais recomendáveis para os diversos tipos de solo e clima do Estado de São P a u l o .

Estudaram-se 16 variedades, sendo cinco indianas, Co.290, Co.331, Co.413, Co.419 e Co.421, quatro americanas, C P . 2 7 / 1 3 9 , C.P.29/137, C . P . 2 9 / 2 9 1 e C . P . 3 4 / 1 2 0 , uma argentina, T u c . 2645, uma javaneza, P.O.J.2961 e cinco brasileiras, sendo três do Instituto A g r o n ô m i c o de Campinas, I . A . C . 3 4 / 3 7 3 , I . A . C . 3 4 / 5 3 6 e I . A . C . 3 4 / 5 5 3 , e duas da Estação Experimental de Campos, no Estado do R i o , C . B . 3 6 / 1 4 e C . B . 3 8 / 1 . E m c a d a ensaio f o r a m feitos três cortes, cana planta, soca e ressoca, sendo analisados os resultados de p r o d u ç ã o de cana e de açúcar provável do primeiro corte e do total dos três cortes.

Os resultados obtidos mostraram que p o d e m ser recomendadas para todo o Estado de São P a u l o as variedades Co.419 e C . B . 3 6 / 1 4 juntamente c o m a Co.290, que é a variedade mais cultivada. Co.421 e Co.413 revelaram maior exigência quanto a solo e clima, especialmente esta última, C.P.34/120 e Co.331, apesar de produzirem bem como a Co.290, não são recomendadas p o r serem sucetíveis ao carvão, o mesmo acontecendo com a C . P . 2 9 / 2 9 1 , que também apresentou produções satisfatórias.

( * ) Êste t r a b a l h o f o i r e a l i z a d o s o b a o r i e n t a ç ã o d o s a u d o s o E n g . ° A g r . " J o s é M a n o e l d e A g u i r r e J ú n i o r , a n t i g o C h e f e d a S e ç ã o d e C a n a d e A ç ú c a r .

O s a u t o r e s e x p r e s s a m o s s e u s a g r a d e c i m e n t o s a o s E n g . ° s . A g r . ° s . H e r m a n o V a z d e A r r u d a , d a S e ç ã o d e T é c n i c a E x p e r i m e n t a l d o I n s t i t u t o A g r o n ô m i c o , p e l a c o l a b o r a ç ã o p r e s t a d a n o p l a n e j a m e n t o e p e l a o r i e n t a ç ã o n a a n á l i s e e s t a t í s t i c a d o s r e s u l t a d o s ; J o s é P i o N e r y , d a S e ç ã o d e T e c n o l o g i a A g r í c o l a d o I n s t i t u t o A g r o n ô m i c o , p e l a s a n á l i s e s d o c a l d o ; J o ã o A g r i p i n o M a i a S o b r i n h o , p r o p r i e t á r i o d a F a z e n d a P a u - a - p i q u e ; S t é l i o L o u r e i r o L u n a

e F r e d e r i c o Z i n k , d a s U s i n a s J u n q u e i r a ; R o l a n d F a u c o n n i e r , d a U s i n a P ô r t o F e l i z ; e a o s S r s . R e n a t o C o s t a L i m a e S i l v i o L i m a D i a s , d a U s i n a I t a i q u a r a , p e l a c o l a b o r a ç ã o

p r e s t a d a n a e x e c u ç ã o d o s t r a b a l h o s ; e J o s é B o n e t t o , d a S e ç ã o d e T e c n o l o g i a A g r í c o l a , p e l o a u x í l i o p r e s t a d o n a s a n á l i s e d o c a l d o .

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374 B R A G A N T I A. VOL. 1 5 , N . ° 2 8

E ' de tal ordem o interesse pelo cultivo da cana em São Paulo, que nestes últimos cinco anos a produção de açúcar foi dobrada, e triplicada a de álcool. Assim, enquanto em 1 9 5 0 - 5 1 a produção de açúcar era da ordem de 6 , 7 milhões de sacos de 6 0 kg e a de álcool, de 5 0 , 3 milhões de litros, já em 1 9 5 4 - 5 5 as produções registradas foram de 1 3 , 1 e 1 5 6 , 5 milhões respectivamente.

Sabe-se que são numerosos os fatores que influem no rendimento de uma lavoura canavieira, porém dentre eles destaca-se, pela importância, a escolha de variedades produtivas, ricas em açúcar e resistentes a mo-léstias. A s variedades em cultivo no geral são substituidas periodicamente, à medida que surgem outras melhores, com qualidades agro-industriais mais aperfeiçoadas e mais adaptadas às várias condições de ambiente <>. sobretudo, mais resistentes às moléstias prevalecentes onde são cultivadas.

A obtenção de novas variedades importadas de outras procedências ou .selecionadas no próprio local, faz com que se torne necessária a execução contínua de numerosos ensaios de variedades, a fim de compará-las com aquelas que já se acham em franca produção. Ensaios desta natureza vêm sendo feitos pela Seção de Cana de A ç ú c a r desde 1 9 3 6 , logo após a sua instalação no Instituto A g r o n ô m i c o . Os primeiros ensaios realiza-dos nesse ano puzeram em evidência a superioridade da cana C o . 2 9 0 sobre a P . O . J . 2 1 3 , que até então era a mais cultivada ( 1 ) . A variedade P . O . J . 2 1 3 . bem como outras o grupo " P . O. J.", j á havia substituido as chamadas variedades "nobres", dizimadas pelo mosaico p o r volta de 1 9 2 3 ( 1 0 . Outros ensaios realizados indicaram que a C o . 2 9 0 realmente se manteve com alta produção p o r vários anos, dela se aproximando apenas a varie-dade C P . 2 7 / 1 3 9 ( 2 ) . A C o . 2 9 0 tornou-se a mais comum em São Paulo. A partir de 1 9 4 2 , com a introdução das variedades C P . 3 4 / 1 2 0 , C o . 4 1 9 ,

C o . 3 3 1 , C o . 4 1 3 e C o . 4 2 1 , novos estudos foram realizados: em 1 9 4 6 , dire-tamente nas Usinas de A ç ú c a r Tamôio, em Araraquara, e Monte Alegre em Piracicaba, bem como na Estação Experimental de Jaú, em 1 9 4 7

( 3, 9 ) . Nestes ensaios notou-se que em Tamôio a variedade C o . 2 9 0 foi superada pela C o . 3 3 1 e pela C P . 3 4 / 1 2 0 e, em Jaú, também a variedade C o . 2 9 0 foi superada pela C P . 3 4 / 1 2 0 ( 3 , 4 ) . Com base nestes resultados outros ensaios foram instalados em 1 9 4 8 nas Usinas Tamôio e São

Mar-tinho, em Guariba, e em 1 9 4 9 na Fazenda Boa Esperança, no município de Campinas. Notou-se nesses ensaios que as variedades C o . 3 3 1 e C P . 3 4 / 1 2 0 portaram-se bem, destacando-se também- as variedades Co.421 e C o . 4 1 9 ( 5 ) .

Trabalhos realizados p o r A r r u d a ( 7 ) na Estação Experimental de Cana de Piracicaba, vieram mostrar quais as variedades mais indicadas para essa região açucareira do Estado.

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D E Z . , 1956 375

2 — M A T E R I A L E M É T O D O

Para a realização destes ensaios foram escolhidas localidades que representam as regiões canavieiras do Estado, com diferentes tipos de

solo. Assim, os ensaios de n.° 35 e 39 foram localizados nas Usinas São Martinho e Junqueira, em terra roxa legítima; os de n.° 36 e 37, res-pectivamente na Fazenda Pau-a-pique. em Capivari, e na Usina P o r t o

Feliz, em terra-roxa-misturada; o de n.° 38, na Usina Miranda, em are-nito de Bauru, e o de n.° 40, na Usina Itaiquara, em terra massapê-sal-mourão. Destes ensaios, dois foram abandonados devido à má germinação, os das usinas São Martinho e Miranda.

Escolheram-se 16 variedades, compreendendo cinco indianas, Co.290, Co.33.1, Co.413, Co.419 e Co.421, quatro americanas C.P.27/139, C.P.29/137. C . P . 2 9 / 2 9 1 , C.P.34/120, uma argentina, Tuc.2645. uma ja-vaneza, P.O.J.2961 e cinco variedades obtidas no Brasil, sendo três do

Instituto A g r o n ô m i c o de Campinas, I.A.C.34/373, I.A.C.34/536, I . A . C . 3 4 / 5 5 3 , e duas da Estacão Experimental de Campos, no Estado do Rio. C . B . 3 6 / 1 4 e C.B.38/1.

O delineamento experimental empregado foi em látice quadrado 4x4, com cinco repetições. Os canteiros foram contituidos p o r seis linhas

de 8 m de comprimento, espaçadas de 1,60 m, sendo as duas linhas laterais consideradas marginais e as quatro centrais, úteis. A área útil do canteiro foi de 50 m2

(6,25x8,00).

Colheram-se, para cada ensaio, os resultados de três cortes separa-damente, bem como se calcularam as produções totais destes três cortes, porém foram analisados apenas os resultados obtidos no primeiro corte e os totais dos três cortes. P a r a o cálculo teórico do açúcar produzido foi usada a fórmula de Winter-Carp, Geerligs, modificada p o r Arceneaux, tomando-se os fatores de correção 0,985 para b r i x e 0,970 para sacarose, 7 6 % para a extração e 8 8 % como eficiência das caldeiras ( 6 ) .

A finalidade dos eneaios foi determinar, dentre as variedades es-tudadas, as mais recomendáveis para cultivo. Cumpre assinalar que as variedades Co.331 e C.P.34/120 foram incluídas nos ensaios p o r não estar perfeitamente esclarecida, p o r ocasião do plantio, a sua suscetibilidade ao carvão, fato este estabelecido posteriormente p o r A r r u d a e Toffano ( 8 ) . Também, somente mais tarde, tiveram os autores conhecimento da

susce-tibilidade da C.P.29/291 ao carvão ( * ) .

3 — R E S U L T A D O S

Os ensaios foram plantados em princípios de 1951, sendo o pri-meiro corte feito em meados de 1952, com aproximadamente 18 meses.

Os cortes subseqüentes, 2.° e 3.°, foram feitos anualmente, como aliás se

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D E Z . , 1956

SEGALLA & ALVAREZ

V A R I E D A D E S D E C A N A D E A Ç Ú C A R 3 7 7

procede com a cana de açúcar em São Paulo. Os resultados do segundo e terceiro cortes foram dados apenas a título de esclarecimento, para que se possa observar o comportamento das variedades; as diferenças mínimas

significativas assinaladas referem-se sempre às produções médias.

3 . 1 — E N S A I O E M T E B R A - R O X A - M I S T U R A D A

Este ensaio, localizado na Fazenda Pau-a-pique, no município de Capivari, em terra-roxa-misturada de fertilidade média, foi plantado em 1.° de março de 1951. Efetuou-se o primeiro corte nos dias 10 e 11 de

se-tembro de 1952. O segundo corte foi feito em 13 de outubro de 1953 e o terceiro, em 28 de setembro de 1954. Os resultados obtidos figuram no quadro 1.

A análise estatística deste ensaio foi feita como blocos ao acaso, p o r não ter sido eficiente a aplicação do látiee quadrado.

A análise da variância para os dados do primeiro corte revelou

efeito altamente significativo, devido a variedades e a repetições, tanto em produção de cana como em açúcar, conforme se verifica a seguir.

a) E m produção de cana :

Fontes de variações S. Q. ( i . L. Q. M . F

Repetições 1408,83 4 352,20 4,77**

Variedades 13108,30 15 837,89 11.83**

Erro 41431,69 GO 73,80

Total . 18948,82 79

D . m . s . = 10,7 Coei", de variação = 1 2 %

b) E m açúcar :

Fontes de variação

Repetições Variedades Erro

Total

S. Q. ! Ci. L, Q. M .

22,18 4 5,54

240,90 15 .16,06

63,15 00 1,05

320,23 79

F

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378 V O L , 15, N . ° 28

Pelos dados de produção de cana obtidos no primeiro corte verifi-cou-se q u e :

a) revelaram-se estatisticamente iguais à Co. 290 as variedades Co.419, Co.421, C.B.36/14 e Co.331, a Co.419 tendo-se comportado de modo superior às outras três;

b ) todas as demais variedades foram inferiores à Co.290, tendo as C.P.27/139, Co.413 e C.P.29/291, apezar de inferiores à Co.290, se

igualado à Co.421;

c ) a C P . 3 4 / 1 2 0 igualou-se às variedades citadas em b sendo, porém, inferior à Co.421.

A s outras variedades distanciaram-se bastante da Co.290, sendo que a P.O.J.2961 e a Tuc.2645 apresentaram produções muito baixas.

E m produção de açúcar a Co.419 foi superior à Co.290, igualando-se a esta as variedades G.BM/lá, Co.421, C.P.34/120 e C.P.27/139. A s va-riedades Co.413, C.P.29/291 e Co.331 foram inferiores à Co.290, a Co.413 tendo-se igualado à C.B. 36/14, enquanto que a C.P.29/291 e a Co.331. inferiores à C.B.36/14, igualaram-se à Co.421. Também em açúcar as va-riedades Tuc.2645 e P.O.J.2961 foram as piores, juntando-se a elas a C.B.38/1.

Nas produções totais dos três cortes a análise da variância revelou também um efeito altamente significativo devido a variedades e a repetições:

a) E m produção de cana :

Fontes de variação S. Q. G, L. i Q. M . F

Repetições 8397,42 4 2099,35 4,89**

Variedades 102843,91 15 6856,26 15,96**

Erro _ _ _ _ 25773,11 60 429,55

Total 137014,44 79

D.rn.s. = 26,7 Coef. de variação = = 1 3 %

b) E m açúcar :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M . F

Repetições 129,31 4 32,33 5,20**

Variedades 1636,15 15 109,08 17,55**

Erro 372,87 60 6,21

Total 2138,33 79

6,21

(7)

379

Na soma dos três cortes, em produção de cana igualaram-se esta-tisticamente à Co.290 as variedades Co.4Í9, C.B.36/14, Co.331, Co.413, C.P.29/291 e C P . 3 4 / 1 2 0 , as três primeiras com produções ligeiramente superiores à da Co.290, e as três últimas com produções ligeiramente in-feriores. A C.P.27/139 mostrou-se estatisticamente igual às C.P.29/291 e

34/120, sendo inferior às demais citadas. A s variedades restantes apre-sentaram produções inferiores à da C . P . 2 7 / 1 3 9 .

E m produção de açúcar a Co.419 continuou superior à Co.290. Iguais a esta se revelaram as variedades C.B.36/14, Co.421, C P . 3 4 / 1 2 0 , Co.413, Co.331 e C.P.29/291, sendo que as duas primeiras se mostraram iguais também à Co.419. A C.P.29/291 foi inferior à C.B.36/14 e igual à Co.421.

A s variedades Tuc. 2645 e P.O.J.2961, especialmente esta, tive-ram produções muito inferiores às demais, tanto em cana como em açúcar.

Como é natural, a variação na riqueza em açúcar fêz com que as variedades tivessem comportamento diferente, quando se analisaram

con-juntamente as produções de cana e de açúcar. Assim, n o primeiro corte, a Co.419 produziu mais açúcar que a Co.290 e a Co.421, embora tivessem as três produzido quase a mesma tonelagem de cana. A C P . 3 4 / 1 2 0 , com

menor tonelagem de cana que a Co.290 e a Co.421, produziu, no entanto, praticamente a mesma quantidade de açúcar que estas duas. Na soma dos três cortes as variedades Co.290, Co.413 e principalmente a C.P.34/120, produziram mais açúcar que a Co.331, embora esta tenha tido maior pro-dução de cana.

A variedade C . B . 3 8 / 1 mostrou menor riqueza em açúcar que todas as outras.

Pelo comportamento das variedades neste ensaio verificou-se supe-rioridade das variedades indianas ( C o . ) sobre as americanas ( C P . ) . e

destas sobre as paulistas ( I . A . C ) , com exceção da C P . 2 9 / 137. Das va-riedades de Campos, a C . B . 3 6 / 1 4 colocou-se entre as melhores, e a

C.B.38/1, entre as últimas.

3.2 — 2.° E N S A I O E M T E R R A - R O X A - M I S T U K A D A

Na Usina P o r t o Feliz, no município de Porto Feliz, em 1.° de de março de 1951 foi feito o plantio deste ensaio. O solo neste local é do tipo terra-roxa-misturada, esgotado. Realizou-se o primeiro corte nos dias 6 e 7 de agosto de 1952, com 17 meses aproximadamente. O segundo corte foi feito em 20-21 de Julho de 1953, e o terceiro em 2-3 de agosto de 1954. O segundo corte foi antecipado devido às geadas que ocorreram em princípios de j u l h o de 1953 e que atingiram severamente o ensaio; a pro-dução de cana não foi afetada, mas não foi possível fazer-se a análise

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D E Z . , 1956

SEGALLA & A L V A R E Z

V A R I E D A D E S D E C A N A D E A Ç Ú C A R 381

à análise do terceiro corte e não à do primeiro por se tratar de socas. Os resultados obtidos nos três cortes bem eomo os totais ajustados (desses três cortes) figuram no quadro 2.

!

Os resultados nos três cortes não sofreram correção alguma: os do primeiro corte, por não ter sido eficiente a aplicação do látice quadrado, sendo a análise estatística feita como " b l o c o s ao a c a s o " ; os do segundo e terceiro cortes, p o r serem intermediários. No total dos três cortes, a aplicação d o látice quadrado proporcionou uma eficiência de 6 6 % , em relação à análise como " b l o c o s ao a c a s o " . O coeficiente de variação, neste caso, foi reduzido de 20,6 a 1 6 % para produção de cana, e de 20,3 a 15,8% para a de açúcar. No primeiro corte a análise da variância revelou

um efeito altamente significativo devido a variedades, não sendo significa-tivo o efeito devido a repetições, como se vê a seguir.

a) E m produção de cana :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M . F

Repetições .. _ 809,70 4

i

202,24 1,66

Variedades 11899,21 15 793,28 6,15* *

Erro _ _ _ _ _ 7292,01 60 121,53

Total 20000,98 79

121,53

D.m.s. = 13,7 Coef. de v a r i a ç ã o:

= 1 6 %

6) E m açúcar :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M . F

Repetições 8,39 4 2,10 1,68

Variedades _ 182,14 15 12,14 9,75**

Erro _ _ 75,15 60 1,25

Total 265,68 79

D.m.s. = 1,38 Coef. d c variação = 15,9%

(10)

382

a) E m produção de cana :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M .

Repetições __ 12547,64 4 3136,91

Variedades 111051,76 15 7403,45

Linhas (ajust. varied.) 8670,55 15 578,04

Linhas (ajust. varied, e col.) 5958,78 15 397,25

Colunas (ajust. varied.) 34645,47 15 2309,70

Colunas (ajust. varied, e linhas) 31933,70 15 2128,91

Erro 21486,45 30 716,22

Total 185690.10 79

D . m . s . = 3 2 , 2 Coef. de variação = 1 6 %

6) E m açúcar :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M .

Repetições Variedades

Linhas (ajust. varied.)

Linhas (ajust. varied, e col.) __. Colunas (ajust. varied.)

Colunas (ajust. varied, e linhas) Erro

Total

140,303 4 35,076

1644,534 15 109,636

100,929 15 6,729

67,898 15 4,527

329,343 15 26,156

359,312 15 23,954

251,170 30 8,372

2496,248 79

D.m.s = 3.45 Coef. de variação = 15,8%

Feita a análise estatística, estudou-se o comportamento das varie-dades, em produção de cana e de açúcar, no primeiro corte e na soma dos três cortes.

No primeiro corte, em produção de cana igualaram-se à Co.290 as variedades Co.419, C.P.29/291, C.P.34/120, C.B.36/14, P.O.J.2961, I . A . C . 3 4 / 3 7 3 e Co.421, com superioridade da Co.419 sobre as três últimas.

A variedade Co.413 mostrou-se inferior à Co.290 porém igual à C.P.34/120, enquanto que a C.P.27/139, inferior à C.P.34/120, igualou-se à C.B.36/14.

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D E Z . , 1956

Na soma dos três cortes, em produção de cana revelaram-se iguais à Co.290 as variedades O.P.34/120, C.B.36/14, Co.331, C . P . 2 9 / 2 9 1 , Co.413 e Co.419, sendo estas duas últimas inferiores à C.P.34/120. A variedade Co.421, apesar de inferior à Co.290, igualou-se às variedades C.P.29/291, Co.413 e Co.419.

Já em produção de açúcar igualaram-se à Co.290 apenas as varie-dades C.P.34/120, C.P.29/291, Co.419 e C.B.36/14, revelando-se as duas iiltimas inferiores à C.P.34/120. A s variedades Co.413 e Co.331, apesar de inferiores à Co.290, igualaram-se à Co.419 e à C.B.36/14.

A s outras variedades não mencionadas apresentaram produções bem inferiores à da Co.290, tanto em cana como em açúcar, principalmente a Tuc.2645.

Observando-se os dados do primeiro corte, verifica-se que as varie-dades C.P.34/120, C.P.29/291 e Co.419, apresentaram maior riqueza em

açúcar que as variedades C.B.36/14, Co.290 e Co.331. Na soma dos três cortes, devido à menor riqueza, a Co.331, embora apresentando a mesma produção de cana que a Co.419 e maior que a C . P . 2 9 / 2 9 1 , produziu menos açúcar do que elas, distanciando-se bastante da C.P.34/120 e da Co.290. Esta última, embora apresentando excepcionalmente quase a mesma riqueza em açúcar que a Co. 331 no primeiro corte, superou-a nas socas. Nas socas, as variedades Co.421 e C . B . 3 8 / 1 , especialmente esta, tal como a Co.331, revelaram menor riqueza em açúcar que as demais (ver quadro 2 ) .

3.3 — E N S A I O E M T E R R A - R O X A - L E G Í T I M A

Outro ensaio, realizado em terra-roxa-legítima e de boa fertilidade, foi o da Usina Junqueira, no município de Igarapava. Este ensaio foi plantado em 15 de março de 1951. O primeiro corte foi feito em 12 de agosto de 1952, com 17 meses. O segundo e terceiro cortes foram feitos, res-pectivamente, em 20 de agosto de 1953 e 30-31 de agosto de 1954. Devido ao plantio atrazado, as variedades Tuc.2645, P.O.J.2961 e C.B.38/1 não brotaram bem, ficando, em conseqüência, com suas produções prejudi-cadas. Os resultados obtidos nos três cortes figuram no quadro 3.

Neste ensaio a aplicação do látice quadrado apresentou uma efi-ciência muito pequena, razão pela qual os dados de produção de cana e açúcar, tanto no primeiro corte como nos totais foram analisados como "blocos ao acaso".

(12)

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(13)

D E Z . , 1 9 5 6

a) E m produção de cana

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M . ' F

Repetições 1917,76 4 479,44 3,45*

Variedades 44028,95 15 2935,26 21,14**

Erro .._ ... __ 8330,13 60 138,83

Total 54276,84 79

D . m . s . = 14,6 Coef. de variação = 17,6%

b) E m açúcar :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M . F

Repetições _ . _ . 26,98 4 6,74 3,39*

Variedades _ _ _ 617,65 15 41,18 20,69**

Erro ___ ._ _ . . 119,65 60 1,99

Total 764,28 79

D.m.s. = 1,82 Coef. de variação = 17,6%

A análise da variância para a produção de cana e de açúcar no total dos três cortes revelou efeitos altamente significativos, devido tanto a repetições como a variedades, como se verifica a seguir.

ff) E m produção de cana :

Fontes de variação ' S. Q. G. L. Q. M .

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Repetições 43099,23 4 10774,80 12,90**

Variedades . _ 378122,43 15 25208,16 30,17**

Erro 50130,12 60 835,50

Total 471351,78 79

(14)

386 B ß A G A S T I A V O L . 1 5 , X . ° 2 8

Pela observação dos resultados obtidos no primeiro e na soma d<'»s três cortes verificou-se o ( p i e é discutido a seguir.

No primeiro corte, em produção de cana as variedades Co.419 e Co.413 foram superiores à Co.290. Igualaram-se a esta as variedades C.B.36/14, Co.331, Co.421. C P . 3 4 / 1 2 0 , r.A.C.34/373, C.P.27/139 e I.A.C.34/536, sendo que as três primeiras st» igualaram à Co.413. embora inferiores à Co.419. D o grupo <jne se igualou à Co.290, as duas primeiras, C.B.36/14 e Co.331, superaram as três últimas, I . A . C . 3 4 / 3 7 3 , C.P.27/139

e I.A.C.34/53S. Esta última foi inferior também à Co.421 e à C P . 3 4 / 1 2 0 , enquanto a C.P.27/139 mostrou-se inferior à Co.421 c igual à C . P . 3 4 / 1 2 0 .

Na produção de açúcar do primeiro corte o comportamento das va-riedades foi aproximadamente o mesmo, com a diferença de que no se-gundo grupo, à C.P.34/120 também se igualou a Co.413, sendo as

varie-dades C.B.36/14, C.P.34/120, Co.421 e Co.331 superiores às varievarie-dades I . A . C . 3 4 / 5 3 6 e C.P.27/139, com exceção da Co.331, que só foi superior à C.P.27/139.

Na soma dos três cortes foram superiores à Co.290 as variedades Co.419, Co.413, Co.421, C.B.36/14, Co.331 e C.P.34/120, sendo estas duas últimas inferiores à Co.419. F o r a m estatisticamente iguais à Co.290 as variedades C.P.27/139, I . A . C . 3 4 / 3 7 3 , I . A . C . 3 4 / 5 5 3 , C.B.38/1 e C.P.29/291.

A s variedades I . A . C . 3 4 / 5 3 6 e C P . 2 9 / 1 3 7 , embora inferiores às variedades Co.290, C.P.27/139 e I . A . C . 3 4 / 3 7 3 . se igualaram às três últimas.

Na produção total de açúcar dos três cortes, o comportamento das variedades foi quase o mesmo. A C P . 3 4 / 1 2 0 também se igualou à Co.419, enquanto a Co.331 foi alcançada pela Co.290. A C.B.38/1 passou a ser in-ferior à Co.290, enquanto a C.P.29/137 igualou-se à I . A . C . 3 4 / 3 7 3 .

(15)

D E Z . , 1956

SEGALLA & A L V A R E Z

V A R I E D A D E S D E C A N A D E A Ç Ú C A R 387

3.4. — E N S A I O E M T E R R A M A S S A P Ê - S A L M O U R A O

Este ensaio f o i instalado na Usina Itaiquara, município de

Tapi-ratiba, em terra massapê-salmourão muito fértil. O ensaio foi plantado

em 30 de março de 1951 e cortado pela primeira vez em 19 de agosto de 1952, portanto com menos de 17 meses. Apesar do plantio ter sido feito

tardiamente, as variedades germinaram muito bem. O segundo corte foi feito em 15 de outubro de 1953 e o terceiro em 11 de outubro de 1954.

Este ensaio, do mesmo modo que o de P o r t o Feliz, foi atingido pelas

geadas de julho de 1953. E m b o r a sua produção não tenha sido prejudi-cada, não foi possível fazer-se a análise do caldo, no segundo corte, devido

à inversão da sacarose. Perdeu-se também a análise do terceiro corte, razão pela qual será considerada, no total dos três cortes, apenas a produção

de cana.

A análise da variância dos dados do primeiro corte mostrou um

efeito altamente significativo, devido a repetições e a variedades.

A aplicação do látice quadrado p r o p o r c i o n o u uma eficiência de 3 5 %

sobre a análise em " b l o c o s ao acaso", para a produção de cana, e 3 8 %

para a de açúcar. O coeficiente de variação passou de 13 a 11,5%, em

produção de cana, e de 13,4 a 11,4%, em açúcar. A seguir figuram as

aná-lises da variância, em látice quadrado, das produções de cana e de açúcar,

do primeiro corte.

a) E m produção de cana :

Fontes de variação S. Q. G. L . Q. M .

Repetições 2688,22 4 672,05

Variedades _ _ 6094,25 15 406,28

Linhas (ajust. varied.) 4135,89 15 275,73

Linhas (ajust. varied, e col.) 3737,80 15 249,19

Colunas (ajust. varied.) 2721,35 15 181,42

Colunas (ajust. varied, c linhas) 2323,26 15 154,88

Erro _ _ _ _ 2457,32 30 81,91

Total 17698,94 79

(16)

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(17)

SEGALLA & A L V A R E Z

V A R I E D A D E S D E C A N A D E A Ç Ú C A B 389

b) E m açúcar :

Fontes de variação S. Q. G. L. Q. M .

Repetições . 35,152 4 8,788

Variedades _ 78,425 15 5,228

Linhas (ajnst. varied.) 55,702 15 3,713

Linhas (ajnst. varied, e col.) 50,598 15 3,373

Colunas (ajust. varied.) 35,515 15 2,368

Colunas (ajust. varied, e linhas) 30,411 15 2,027

Erro 31,602 30 1,053

Total 231,292 79

D.m.s. = 1,54 Coei', de variação = 11,4%

Feitas as correções devidas a linhas e colunas, foram determinadas as produções ajustadas, de cana e de açúcar, que figuram no quadro 4, juntamente com os dados de p r o d u ç ã o de cana obtidos no segundo e no terceiro cortes, bem como as produções totais de cana, ajustadas para os três cortes.

A análise da variância dos dados totais de produção de cana revelou um efeito apenas significativo, devido a repetições, e altamente s i g n i f i -cativo, devido as variedades. A aplicação do látice quadrado a esses dados proporcionou uma eficiência de 2 0 % sobre a análise como "blocos ao

acaso". O coeficiente de variação ficou reduzido de 12,8 para 11,7%. A seguir figura a análise da variância desses dados.

Fontes de variação S. Q. G . L. Q. M .

Repetições _ 10806,00 4 2701,50

Variedades __ _ 97072,81 15 6471,52

Linhas (ajust. variedades) __ 26532,05 15 1768,80

Linhas (ajust. varied. e col.) 22422,20 15 1494,81

Cidunas (ajust. variedades) 21149,01 15 1343,27

Colunas (ajust. var. e linhas) 16039,16 15 1069,28

Erro _ - __ 21278,59 30 709,29

Total 171728,61 79

D.m.s. = 3 8 , 4 Coef. de variação = 11,7%

(18)

390 B R A G A N T I A V O L . 1 5 , N . ° 2 8

Co.331, Co.419, Co.421, C P . 2 9 / 2 9 1 , C.B.38/1, I . A . C 3 4 / 3 7 3 e Co.413, as duas últimas inferiores à C B . 3 6 / 1 4 . E m açúcar, a C B . 3 6 / 1 4 foi superior à Co.290, tendo as outras variedades se igualado a esta, c o m exceção das C.P.27/139 e I . A . C 3 4 / 5 5 3 .

C P . 2 9 / 1 3 7 e Co.137 mostraram-se inferiores às variedades Co.419, C.P.34/120 e I . A . C . 3 4 / 3 7 3 , embora tenham se igualado à Co.290. Pela riqueza apresentada destacaram-se neste ensaio as variedades C.B.36/14, I . A . C . 3 4 / 3 7 3 e Tuc.2645 (ver quadro 4 ) . Aliás, em todos os ensaios a Tuc.2645 foi das mas ricas em açúcar.

Na soma dos três cortes, em produção de cana, verificou-se que se igualaram à Co.290 as variedades C.P.36/14, C.P.34/120 e C.P.29/291, sendo que esta se mostrou inferior à C.B.36/14. A Co.331, inferior à Co.290, igualou-se à C.P.34/120, enquanto as variedades C.P.27/139, * Co.413 e C P . 2 9 / 1 3 7 , embora inferiores à C.P.34/120, revelaram-se iguais à

Co.419. Também neste ensaio a P.O.J.2961 e a Tuc.2645 ficaram entre as últimas variedades.

4 — C O N C L U S Õ E S

A análise dos resultados permitiu tirar, para as condições em que se realizaram os ensaios, as seguintes conclusões.

a ) A variedade Co.290, atualmente a mais cultivada no Estado, e as variedades Co.419, C P . 3 4 / 1 2 0 , C.B.36/14 e Co.331, comportaram-se

bem nos diferentes tipos de solo e clima pe_^anto, p o d e m ser recomen-dadas p a i a t o d o o Estado de São Paulo. A s variedades Co.290, Co.419 e

C B . 3 6 / 1 4 são produtivas, ricas em açúcar, de maturação média e pouco exigentes. A C P . 3 4 / 1 2 0 , apesar de ser muito rica em açúcar, produtiva e de maturação precoce, tem colmos finos e duros, além de florescer abun-dantemente; seu cultivo está condenado, pela suscetibilidade ao carvão.

Co.331, variedade das mais produtivas e que se adapta muito bem às terras fracas é, no entanto, de maturação mais tardia e de menor riqueza em açúcar que as demais. Não deve ser cultivada, pela suscetibilidade ao carvão.

b ) A s variedades Co.421 e Co.413 mostraram-se mais exigentes quanto a solo e clima, especialmente a última; ambas revelaram compor-tamento p o u c o satisfatório no solo massapê-salmourão da Usina Itaiquara, em zona mais fria do E s t a d o ; entretanto, para as outras regiões, em solos de boa fertilidade, produziram tanto quanto a Co.290. São variedades ricas em açúcar, sendo a Co.413 de maturação média e a Co.421 de matu-ração tardia. Esta última possui, também, colmos duros, fibrosos e flo-resce abundantemente.

(19)

S U G A R C A N E V A R I E T Y T R I A L S 1951-1954

S U M M A R Y

A series o f f o u r sugar cane variety trials was carried out f r o m 1951 to 1954 at the f o l l o w i n g places in the state o f S ã o P a u l o : 1 ) Usina Junqueira, I g a r a p a v a ,

i n the " t e r r a - r o x a " type o f s o i l ; 2 ) Usina P ô r t o Feliz, P ô r t o Feliz, and 3 ) F a z e n d a Pau-a-pique, Capivari, b o t h in "terra-roxa-misturada" s o i l ; and 4 ) Usina Itaiquara,

T a p i r a t i b a , i n the " m a s s a p ê - s a l m o u r ã o " soil.

F o u r b y f o u r lattice squares with 5 replications were used in all laocations. The varieties tested were as f o l l o w s : Co. 290, Co. 331, Co. 413, Co. 419, Co. 4 2 1 , C P . 2 7 / 1 3 9 , C P . 2 9 / 1 3 7 , C P . 2 9 / 2 9 1 , C P . 3 4 / 1 2 0 , T u c . 2645, P.O.J. 2961, I . A . C 3 4 / 3 7 3 , I . A . C 3 4 / 5 3 6 , I . A . C . 3 4 / 5 5 3 , C.B. 3 8 / 1 , and C B . 3 6 / 1 4 .

Three harvests ( p l a n t cane and t w o s t u b b l e ) were made in each o f the f o u r tests. Statistical analysis was m a d e o f cane and sugar yields o f the first harvest alone, and o f the three harvests together. The results permitted the f o l l o w i n g conclusions:

a ) The varieties Co. 290, Co. 419, and C B . 3 6 / 1 4 gave g o o d yields and were satisfactory under the conditions o f the f o u r experiments. T h e y can b e recommended rather widely f o r the state o f São P a u l o .

b ) T h e varieties C o . 421 and Co. 413, especially the latter, did not do so well in the " m a s s a p ê - s a l m o u r ã o " soil, but they y i e l d e d as much as C o . 290 in soils o f higher fertility.

c ) The varieties C P . 2 7 / 1 3 9 , three selections o f I . A . C , and C P . 2 9 / 1 3 7 gave only f a i r results; C P . 2 7 / 1 3 9 was the best in this g r o u p .

d ) The varieties C B . 3 8 / 1 , P.O.J. 2 9 6 1 , and T u c . 2645 were p o o r yielders and their use, therefore, is n o t recommended f o r the state.

L I T E R A T U R A C I T A D A

1 . A G U I R R E , J. M . ( j ú n i o r ) , A R R U D A , H . C. & R O D R I G U E S , A . J. ( f i l h o ) .

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(20)

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Referências

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