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Acidentes de trabalho na zona rural de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: um estudo transversal de base populacional.

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Academic year: 2017

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Acident es de t rabalho na zona rural de Pelot as,

Rio Grande do Sul, Brasil: um est udo t ransversal

de base populacional

Rural wo rk-re late d ac c id e nts in Pe lo tas,

Rio G rand e d o Sul State , Brazil:

a p o p ulatio n-b ase d c ro ss-se c tio nal stud y

1 Cen tro d e Con trole d e Z oon oses, Fa cu ld a d e d e Vet erin á ria , Un iv ersid a d e Fed era l d e Pelot a s. Ca m p u s Un iv ersit á rio, Préd io 42, Pelot a s, RS 96010- 900, Bra sil. 2 Dep artam en to d e M ed icin a Socia l, Fa cu ld a d e d e M ed icin a , Un iv ersid a d e Fed era l d e Pelot a s. C. P. 464, Pelot a s, RS 96001- 970, Bra sil.

M a rt a Fern a n d a Feh lb erg 1 In á Silv a d os Sa n t os 2 Ela in e Tom a si 2

Abst ract Ep id em iologica l lit era t u re on occu p a t ion a l a ccid en t s a m on g ru ra l w ork ers is sca rce in Bra z il. Th is p op u la t ion -ba sed cross-sect ion a l st u d y w a s d esign ed t o in vest iga t e t h e ch a ra ct er-ist ics of fa rm in g a ccid en t s occu rrin g in t h e ru ra l a rea of Pelot a s, Sou t h ern Bra z il. A m u lt i- st a ge sa m p li n g sch em e w a s u sed t o select a rep resen t a t i v e sa m p le o f f a rm s. Fro m Ja n u a ry t o Ap ri l 1996, a t ot a l of 258 ru ra l fa m ilies w ere v isit ed , a n d a ll 580 ru ra l w ork ers id en t ified in t h ese fa m -ilies a n sw ered a st a n d a rd iz ed q u est ion n a ire. Six t y- t h ree ru ra l w ork ers (11%) rep ort ed a t lea st on e w ork - rela t ed a ccid en t in t h e p rev iou s t w elv e m on t h s. T h ere w ere 82 a ccid en t s d u rin g t h e st u d y p eri od , m a i n ly rela t ed t o t h e u se of h a n d fa rm t ools (29%) a n d h a n d li n g fa rm a n i m a ls (27%). Th e m a in t yp es of in ju ries w ere cu t s (50%), bru ises (13%), a n d bu rn s (9%). Th e bod y a rea s m ost freq u en t ly in v olv ed w ere h a n d s (34%), feet (29%), a n d legs (18%). Am on g t h e in ju red ru ra l w ork ers, on ly 32% u sed h ea lt h serv ices t o t rea t t h e resu lt in g lesion s (46% w en t t o p rim a ry h ea lt h ca re fa cilit ies a n d 36% t o em ergen cy serv ices).

Key words Occu p a t ion a l Accid en t s; Ru ra l Work ers; Occu p a t ion a l Hea lt h

Resumo Sã o esca ssos os est u d os d e ba se p op u la cion a l sobre a ocorrên cia d e a cid en t es d e t ra ba -lh o ru ra l. Pa ra in vest iga r est e t em a , rea liz ou -se em Pelot a s, Rio Gra n d e d o Su l, u m est u d o t ra n sv ersa l com o ob jet isv o d e sv erifica r a ocorrên cia e a s ca ra ct eríst ica s d os a cid en t es d o t ra b a lh o ru -ra l. Um a a m ost -ra rep resen t a t iv a d a p op u la çã o foi ob t id a a t -ra v és d e a m ost -ra gem em est á gios m ú lt ip los, u t iliz a n d o- se os set ores cen sit á rios d a Fu n d a çã o In st it u t o Bra sileiro d e Geogra fia e Est a t íst ica . Em qu a t ro m eses, n o a n o d e 1996, fora m est u d a d a s 258 fa m ília s, e 580 t ra ba lh a d ores ru ra is fora m en t rev ist a d os, u t iliz a n d o- se q u est ion á rios p a d ron iz a d os e p ré- cod ifica d os. Os a ci-d en t es ci-d e t ra ba lh o n os ú lt im os ci-d oz e m eses a t in gira m 63 t ra ba lh a ci-d ores (11%), qu e referira m , p e-lo m en os, u m a cid en t e n o p eríod o. O t ot a l d e a cid en t es ocorrid os foi d e 82, e fora m ca u sa d os, p rin cip a lm en t e, p or ferra m en t a s m a n u a is (29%) e p or a n im a is d om ést icos (27%). A p rin cip a l le-sã o p rov oca d a foi cort e (50%), segu id a p or con t u le-sã o (13%) e qu eim a d u ra (9%). As p a rt es d o corp o m a is a t in gid a s fora m a s m ã os (34%), os corp és (29%) e a s corp ern a s (18%). Em a corp en a s 32% d os ca -sos, o t ra b a lh a d or ru ra l a cid en t a d o p rocu rou t ra t a m en t o. D esses, 46% p rocu ra ra m o p ost o d e sa ú d e, e 36%, o p ron t o-socorro m u n icip a l.

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Int rodução

Nos ú ltim os vin te a n os, fora m registra d os, n o Brasil, m ais d e 25 m ilh ões d e acid en tes d e tra-b alh o n a p op u lação segu rad a p ela Previd ên cia Social. Até 1994, p ou co m ais d a m etad e d a p op u lação econ om icam en te ativa d o País en con -tra va -se segu ra d a , sen d o, p o rta n to, co m u m o su b -registro d e acid en tes d o trab alh o (De Lu c-ca & Favero, 1994). Assim , estim a-se q u e ocor-ram , an u alm en te, cerca d e três m ilh ões d e aci-d en tes em trab alh aaci-d ores.

Tu d o in d ica q u e o su b registro n a zon a ru -ra l seja m a io r d o q u e n a zo n a u rb a n a , já q u e gra n d e p a rte d a s p esso a s tra b a lh a p o r co n ta p róp ria, n ão ten do carteira assin ada e raram en te registra n d o a o co rrên cia d e a cid en tes (Ro -d rigu es & Silva, 1986).

Os trab alh ad ores d a agricu ltu ra e d a p ecu á-ria estão con stan tem en te exp ostos a in ú m eros agen tes físicos, q u ím icos e b iológicos q u e p o-d em cau sar acio-d en tes, com o m áqu in as, im p le-m en tos, ferrale-m en tas le-m an u ais, agrotóxicos, ec-top arasiticid as, an im ais d om ésticos e an im ais p eçon h en tos (Alm eid a, 1995).

A m o d ern iza çã o d a a gricu ltu ra , q u e a m -p lio u a m eca n iza çã o d a la vo u ra e a u tiliza çã o d e agrotóxicos, au m en tou p oten cialm en te al-gu n s riscos d e a cid en tes e a su a gra vid a d e, a o m esm o tem p o em q u e fez a p a recer o u tro s. A n ecessid a d e d e u m a u m en to d a p ro d u çã o d e alim en tos e a d esvalorização d os p rod u tos p ri-m ários cori-m ercializad os n a p rop ried ad e, agra-va d a p elos a ltos cu stos d e p rod u çã o, levou a o p rolon ga m en to d a jorn a d a d e tra b a lh o, o q u e p od e con trib u ir p ara a ocorrên cia d e acid en tes (Rod rigu es & Silva, 1986).

A m aioria dos estu dos p u blicados sobre aci-den tes de trabalho rural utilizou dados secun dá-rios, coletados de registros de h osp itais (Cogbill et al., 1991; Navarrete, 1989; Waller, 1992), com u-n icações de acideu-n tes de trabalho (CATS) (Kelley, 1994; Lop es, 1982a, 1982b ) ou atestad os d e ób i-to (Vieira et al., 1983). Estudos com dados prim á-rios, em geral, foram coletados de trabalhadores rurais aciden tados, duran te sua perm an ên cia n o h osp ital (Rod rigu es & Silva, 1986). A real p reva-lên cia dos aciden tes é subestim ada, um a vez que os d e m en or gravid ad e n ão são h ab itu alm en te registrad os p or n ão im p licarem a n ecessid ad e d e p rocu ra d e cu id ad os m éd icos ou d e segu ro.

Do is estu d o s d e b a se p o p u la cio n a l fo ra m en con trad os n a revisão b ib liográfica, u m reali-za d o em Ten en te Po rtela , Rio Gra n d e d o Su l (Fa ria et a l., 1992), e o u tro, em Ip ê e An tô n io Prad o, Rio Gran d e d o Su l (Faria, 1997). No p ri-m eiro, a p reva lên cia d e a cid en tes eri-m a gricu l-tores foi d e 16% e, n o segu n d o, d e 10%.

O p resen te estu d o foi d elin ead o com o ob -jetivo d e verificar a ocorrên cia e as característi-ca s d o s a cid en tes em tra b a lh a d o res ru ra is n o Mu n icíp io d e Pelotas.

M at erial e mét odos

O estu d o foi realizad o n a zon a ru ral d e Pelotas, Su l d o Bra sil, n o p eríod o d e ja n eiro a m a io d e 1996. O m u n icíp io co n to u , n o ú ltim o cen so, co m u m a p o p u la çã o a p roxim a d a d e 300.000 h ab itan tes, sen d o 8% d estes resid en tes n a zo-n a ru ral (IBGE, 1991).

A p op u lação-alvo d o estu d o foi a d e trab a-lh ad ores ru rais d e Pelotas, com id ad e igu al ou su p erio r a d ez a n o s. Fo ra m co n sid era d a s tra b a lh a d o ra s ru ra is to d a s a s p esso a s q u e a tu a -vam , n o m ín im o, 15 h oras p or sem an a em ati-vid ad es d a agricu ltu ra e/ ou p ecu ária, com a fi-n a lid a d e d e co m ercia liza r e/ o u co fi-n su m ir o s p rod u tos ob tid os (IBGE, 1980).

O estu d o u tilizou u m d elin eam en to d o tip o tra n sversa l. Um a a m o stra rep resen ta tiva d a p o p u la çã o fo i o b tid a m ed ia n te a m o stra gem em estágios m ú ltip los, u tilizan d o-se os setores cen sitários d a Fu n d ação In stitu to Brasileiro d e Geografia e Estatística (IBGE).

O ta m a n h o d a a m o stra fo i ca lcu la d o p a ra aten d er o ob jetivo d e id en tificar associações d e risco en tre acid en tes e características d os in d i-víd u o s, q u e serã o a p resen ta d o s em u m o u tro a rtigo. Utilizo u -se o p ro gra m a Ep i In fo (Dea n et al., 1994), con sid eran d ose u m n ível d e con -fia n ça d e 95%, u m p o d er esta tístico d e 80% e u m risco relativo d e 2. A freq ü ên cia d e exp osi-çã o e a p reva lên cia d e a cid en tes en tre o s n ã o exp ostos va ria ra m d e a cord o com os fa tores a serem estu d ad os, ob ten d o-se d iferen tes tam a-n h os d e am ostra. Ao m aior tam aa-n h o d e am os-tra o b tid o (548 p esso a s), a d icio n a ra m -se 10% p ara p ossíveis p erdas e recusas, e 15% p ara con -tro le d e fa to res d e co n fu sã o. Ch ego u -se, co m esse p roced im en to, a u m tam an h o d e am ostra d e 693 p essoas. Con sid eran d o-se q u e existem , em m éd ia, qu atro p essoas p or d om icílio n a zo-n a ru ral, p elo m ezo-n os 211 d om icílios d everiam ser visita d o s. Den tre o s seto res cen sitá rio s d a zon a ru ral d e Pelotas, 25 foram sortead os, sen -d o 24 p ara o estu -d o fin al e u m p ara o p iloto.

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a-lho fam iliar, ao tam an ho da p rop riedade, à classe so cia l, a o p rin cip a l tip o d e a tivid a d e d a fa -m ília, ao d estin o d a p rod u ção d a p rop ried ad e, en tre ou tras. A classe social foi con stru íd a com b ase n a op eracion alização p rop osta p or Bron fm an &afmp; Tu irán (1984) p ara a zon a ru ral, u tilizan -d o-se as variáveis: p rop rie-d a-d e ou u su fru to -d a terra, com p ra d a força d e trab alh o (even tu al ou p erm an en te), ven d a d a força d e trab alh o, p ro-p ried ad e d e m áqu in as e im ro-p lem en tos, ram o d e a tivid a d e e ca rá ter d a u n id a d e p ro d u tiva . Os tra b a lh a d o res ru ra is fo ra m cla ssifica d o s em q u a tro cla sses so cia is: ca p ita lista s; a co m o d a -d os e m é-d ios; p ob res e sem ip roletários; assala-riad os. Com o q u estion ário in d ivid u al, ob tive-ra m -se in fo rm a çõ es so b re a s ca tive-ra cterística s d em o grá fica s (sexo, id a d e, co r), só cio eco n ô -m ica s (esco la rid a d e) e o cu p a cio n a is (exp o si-çõ es o cu p a cio n a is, jo rn a d a d e tra b a lh o ) d o s trab alh ad ores. Além d isso, coletaram -se in for-m a çõ es so b re a o co rrên cia e a ca ra cteriza çã o d os acid en tes d e trab alh o.

Para a classificação d os acid en tes, u tilizou -se a d efin içã o d a Fu n d a çã o Jo rge Du p ra t Fi-gu eired o d e SeFi-gu ran ça e Med icin a d o Trab alh o (FUNDACENTRO, 1979), qu e con sidera acid en -tes d e trab alh o ru ral aqu eles qu e ocorrem p elo exercício d o tra b a lh o ru ra l, p rovo ca n d o lesã o corp oral ou p ertu rb ação fu n cion al qu e cau sem a p erd a o u a red u çã o, tem p o rá ria o u p erm a -n e-n te, d a ca p a cid a d e p a ra o tra b a lh o. A ocorrên cia d e a cid en tes fo i in vestiga d a sep a ra d a -m en te p a ra ca d a a gen te (-m á q u in a s, i-m p le-m en tos, ferrale-m en tas, an ile-m ais d ole-m ésticos, an i-m ais p eçon h en tos e agrotóxicos).

A co leta d o s d a d o s fo i rea liza d a a p ó s u m estu d o-p iloto e d u rou q u atro m eses. As en tre-vista s fora m con d u zid a s p or q u a tro a ca d êm co s d o cu rso d e Med icin a Veterin á ria d a Un i-versid a d e Fed era l d e Pelo ta s, esp ecia lm en te trein ad os p ara este fim . Foram feitas d u as d igi-tações, utilizan do-se o p rogram a Ep i In fo (Dean et a l., 1994). Em segu id a , o s d o is a rq u ivo s fo ram com p arad os, e a d igitação com m en or n ú -m ero d e erro s fo i retifica d a . Os d a d o s fo ra -m a n a lisa d o s p o r m eio d o p ro gra m a SPSS (SPSS In corp oration , 1997), com o qu al ob tiveram -se freqü ên cias sim p les d as variáveis d e in teresse. Ao p rim eiro con tato, os trabalh adores ru rais era m in fo rm a d o s q u a n to a o s o b jetivo s gera is d o trab alh o, ao caráter con fid en cial d as in for-m ações e sofor-m en te erafor-m en trevistad os ap ós seu con sen tim en to verb al em p articip ar d o estu d o.

Result ados

Foram visitadas 288 fam ílias, das qu ais 258 p ar-ticip aram d o estu d o. A n ão-in clu são d as trin ta fam ílias restan tes d eveu -se a: n ão h aver n a fa-m ília n en h u fa-m a p essoa q u e p u d esse ser con si-d erasi-d a trab alh asi-d or ru ral; n ão se en con trarem em ca sa n o m o m en to d a s visita s e recu sa p o r p arte d o ch efe d a fam ília em p articip ar d o estu d o. Dos 631 tra b a lh a d ores ru ra is id en tifica -d o s, 580 fo ra m en trevista -d o s, registra n -d o -se 8% d e p erd as, q u e ocorreram , p rin cip alm en te, p o r recu sa s e a u sên cia d o d o m icílio, m esm o ap ós d u as ten tativas.

O ta m a n h o m éd io d a s 258 fa m ília s era d e q u a tro p esso a s. Em m a is d e 60% d o s ca so s, a m ã od eob ra fa m ilia r (p essoa s d a fa m ília tra -b alh an d o n a p rop ried ad e) era con stitu íd a p or ap en as d u as p essoas. O tam an h o d as p rop rie-d arie-d es era, em m érie-d ia, rie-d e 19 h ectares, e m etarie-d e tin h a até 15 h ectares. Pou co m ais d e u m q u ar-to ab ran gia u m a área d e, n o m áxim o, oiar-to h ec-ta res. A a gricu ltu ra era a p rin cip a l a tivid a d e econ ôm ica (74%) e as p rin cip ais cu ltu ras refe-rid as foram m ilh o, fu m o e b atata. Ap en as 15% d a s fa m ília s d ep en d ia m eco n o m ica m en te d a p ro d u çã o d e leite; m esm o a ssim , o p ro d u to m ais ven d id o n as p rop ried ad es foi o leite, além d o fu m o e d o m ilh o.

A Ta b ela 1 a p resen ta a s ca ra cterística s d e-m ográficas, sócio-econ ôe-m icas e ocu p acion ais d a am ostra estu d ad a (n = 580) e d os trab alh a-d o res q u e tivera m , n o m ín im o, u m a cia-d en te n os d oze m eses an teriores à en trevista (n = 63). A p revalên cia n o p eríod o (n ú m ero d e p essoas q u e sofreram p elo m en os u m acid en te n o tra-b alh o ru ral) foi d e 11% (IC 95%: 8,5-13,5). Estes tra b a lh a d o res tivera m u m to ta l d e 82 a cid e n -tes, com m éd ia d e 1,3 acid en te p or p essoa.

Hou ve u m leve p red om ín io d e h om en s d e-sem p en h an d o ativid ad es ru rais (cerca d e 60% co n tra 41% d e m u lh eres). Os a cid en tes fo ra m m a is freq ü en tes em tra b a lh a d o res d o sexo m ascu lin o (62% con tra 38% en tre as m u lh eres). Ap roxim ad am en te 15% d os q u e se d ed icavam a a tivid a d es n a la vou ra e/ ou p ecu á ria tin h a m m ais d e sessen ta an os, e 6% tin h am m en os d e 16 an os. En tre os acid en tad os, p or volta d e 10% estavam em cad a u m a d as d u as faixas extrem as d e id ad e.

Qu an to à cor, cerca d e 97% d os trab alh ad o-res ru rais eram b ran cos. En tre os trab alh ad oo-res q u e se a cid en ta ra m d u ra n te su a a tivid a d e, h ou ve tam b ém p red om ín io d e b ran cos.

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qu e se acid en taram , u m terço p erten cia a essas d u as classes sociais.

A m a io ria d o s en trevista d o s estu d o u a té a qu arta série d o en sin o fu n d am en tal, e som en te vin te trab alh ad ores (3%) referiram ter in iciad o o en sin o m éd io.

As exp osições ocu p acion ais m ais freq ü en -tem en te citad as foram as ferram en tas m an u ais (foice, m ach ad o, faca), os an im ais d om ésticos (b ovin o, eq ü in o ) e o s im p lem en to s a gríco la s (arad o, cap in ad eira, roçad eira), o m esm o ocor-ren do en tre os trabalhadores que se aciden taram .

Do is terço s d o s tra b a lh a d o res ru ra is estu d a d o s referira m u m a jo rn a d a sem a n a l d e tra -b a lh o d e m a is d e 48 h o ra s e, p ra tica m en te, a m esm a p ro p o rçã o fo i o b ser va d a en tre o s a ci-d en taci-d os.

As p rin cip a is lesõ es, a s p a rtes d o co rp o m ais atin gid as e o m an ejo d os acid en tes m ais freq ü en tes – o co rrid o s co m ferra m en ta s m a n u ais, an im ais d om ésticos, an im ais p eçon h en tos e m á q u in a s e im p lem en tos – sã o a p resen -tad os n a Tab ela 2.

Os a cid en tes co m a gro tó xico s, em b o ra te-n h a m a p a recid o em terceiro lu ga r ete-n tre o s m ais freq ü en tes, n ão con stam d a Tab ela 2, p or a p resen ta rem p ecu lia rid a d es em rela çã o a o s d em ais.

Para todos os tip os de aciden tes, a p rin cip al lesão p rovocada foi corte, com p reen den do 50% d os casos. Em segu id a, ap arecem as con tu sões (13%) e as qu eim adu ras p or an im ais p eçon h en -tos (9%). As p artes d o corp o m ais atin gid as fo-ra m a s m ã o s (34%), o s p és (29%) e a s p ern a s (18%). Tod os os acid en tes cau sad os p or ferra-m en tas ferra-m an u ais tiveraferra-m coferra-m o lesão o corte, o qu e ocorreu tam b ém n a m aioria (56%) d os aci-d en tes cau saaci-d os p or m áqu in as e im p lem en tos. Con sid eran d o os acid en tes com ferram en -tas m an u ais e com m áqu in as e im p lem en tos, o even to m ais com u m foi corte n as m ãos. Já p ara o s a cid en tes co m a n im a is d o m éstico s, o q u e m a is o co rreu fo i co n tu sã o n a s p ern a s e, co m an im ais p eçon h en tos, q u eim ad u ras n as m ãos e p és.

Por ocasião d o ú ltim o acid en te, ap en as 29% d o s tra b a lh a d o res p ro cu ra ra m tra ta m en to. Destes, 44% p ro cu ra ra m o p o sto d e sa ú d e e 31%, o p ron to-socorro m u n icip al. A m aior p ro-cu ra p o r a ten d im en to fo i registra d a en tre o s q u e so frera m a cid en tes ca u sa d o s p o r m á q u i-n as e im p lem ei-n tos agrícolas.

Discussão

O p resen te estu d o fo i u m d o s p rim eiro s n o Brasil a u tilizar u m delin eam en to do tip o tran s-versal d e b ase p op u lacion al p ara d eterm in ar a ocorrên cia d e acid en tes d e trab alh o ru ral. Ou -tros d ois estu d os com m etod ologia sem elh an te foram realizad os n os an os d e 1990, em Ten en te Portela (Faria et al., 1992), e em 1996, em Ip ê e An tôn io Prad o, Su l d o Brasil (Faria, 1997).

A p rop orção d e p erd as e recu sas foi m en or d o qu e 10%, p od en d o ser con sid erad a razoável em estu d os tran sversais d e b ase p op u lacion al, p rin cip a lm en te em á rea s ru ra is, o n d e a s d ifi-cu ld ad es d e acesso e localização ten d em a ser m aiores.

Tab e la 1

Carac te rístic as d e mo g ráfic as, só c io -e c o nô mic as e o c up ac io nais d o s trab alhad o re s rurais. Pe lo tas, Rio G rand e d o Sul, Brasil, 1996.

Caract eríst ica Amost ra est udada Acident ados

n % n %

Sexo

Masc ulino 340 58,6 39 61,9

Fe minino 240 41,4 24 38,1

Idade (anos)

Até 15 37 6,4 7 11,1

16 a 60 458 79,0 50 79,4

Mais d e 60 85 14,7 6 9,5

Cor

Branc a 560 96,6 56 88,9

Não b ranc a 20 3,4 7 11,1

Classe social

Cap italistas 5 0,9 0 0

Ac o mo d ad o s e mé d io s 407 75,7 38 64,4 Po b re s e se mip ro le tário s 62 11,5 13 22,0 Assalariad o s ag ríc o las 64 11,9 8 13,6

Anos complet os de escola

Ne nhum 38 6,6 4 6,3

1 a 4 327 56,4 35 55,6

5 a 8 195 33,6 22 34,9

Mais d e 8 20 3,4 2 3,2

Exposições ocupacionais*

Máq uinas ag ríc o las 132 23,7 13 20,6 Imp le me nto s ag ríc o las 393 70,6 42 66,7 Fe rrame ntas manuais 550 98,7 56 88,9 Animais d o mé stic o s 395 70,9 42 66,7 Ag ro tó xic o s 214 36,9 26 41,3 Ec to p arasitas 184 32,4 21 33,3

Jornada semanal de t rabalho

Até 48 ho ras 202 34,8 20 31,7 Mais d e 48 ho ras 378 65,2 43 68,3

Tot al de pessoas 580 100,0 63 100,0

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As ca ra cterística s só cio -d em o grá fica s (se-xo, id ad e e escolarid ad e) d a am ostra estu d ad a foram bastan te sim ilares às descritas p elo IBGE, p a ra a zo n a ru ra l d o m u n icíp io, n o cen so d e 1991, em qu e p ese a algu m as d iferen ças d e p o-p u lação. Para o cen so d o IBGE, foram in clu íd os to d o s o s m o ra d o res, e o estu d o rea liza d o, p o r su a vez, restrin giu -se às p essoas q u e trab alh a-vam n a agricu ltu ra e/ ou p ecu ária.

A p ro p o rçã o o b ser va d a d e h o m en s e m u lh eres q u e sofreram acid en tes d e trab alh o ru -ral n ão foi estatisticam en te d iferen te (p = 0,67), ao con trário d o verificad o p or Lop es (1982a) n a zon a can avieira d e Len çóis Pau lista, on d e m u -lh eres m aiores d e 16 an os ap resen taram m aior risco.

Prop orcion alm en te, os in d ivíd u os m ais jo-ven s e o s n ã o b ra n co s a p resen ta ra m m a io res taxas d e acid en tes. Em b ora se p ossa su sp eitar q u e a m en or exp eriên cia d e trab alh o d os m ais joven s p o ssa ser u m fa to r a sso cia d o a esse a ch a d o, n ã o é p o ssível leva n ta r u m a h ip ó tese su sten tável com relação à cor d a p ele. An álises

a ju sta d a s p a ra a cla sse so cia l, n ã o rea liza d a s p a ra a ela b o ra çã o d esse a rtigo, p recisa m ser con d u zid as d e form a a avaliar se a cor, d e fato, m arca u m risco m aior de aciden tes ou se reflete con d ições d esfavoráveis d e vid a e d e trab alh o. Co m o o verifica d o p o r Ro d rigu es & Silva (1986), em relação à classe social, ob servou -se m aior risco d e acid en tes en tre as classes m ais in feriores, esp ecialm en te en tre os p ob res e se-m ip roletários.

Qu an to às características d as fam ílias e d as p rop ried ad es ru rais, d estaca-se o red u zid o ta-m an h o d as fata-m ílias, cota-m u ta-m a ta-m éd ia d e qu atro p esso a s p o r d o m icílio e d u a s p esso a s tra b a -lh an d o – ach ad o rigorosam en te sem e-lh an te ao d a zon a u rb an a d o m u n icíp io. Tam b ém ch am a a aten ção o red u zid o tam an h o d as p rop ried a-d es e o fato a-d e o m ilh o e a b atata, a-d u as cu ltu ras d e b aixo retorn o econ ôm ico, m u itas vezes u ti-lizad as com o in su m o e p ara a su b sistên cia, es-tarem en tre as p rin cip ais cu ltu ras.

A p reva lên cia d e 11% d e a cid en tes en co n -trad a n o p eríod o estu d ad o foi p arecid a com as Tab e la 2

Distrib uiç ão d o s tip o s d e ac id e nte s d e trab alho mais fre q üe nte s se g und o as p rinc ip ais le sõ e s p ro vo c ad as, as p arte s d o c o rp o mais ating id as e o mane jo d o ac id e nte . Pe lo tas, Rio G rand e d o Sul, Brasil, 1996.

Tipo de acident e Ferrament as Animais Animais M áquinas e Tot al manuais (%) domést icos peçonhent os implement os n %

(%) (%) (%)

Principal lesão provocada

Q ue imad ura 0,0 0,0 62,5 0,0 5 8,9

Co rte 100,0 5,6 0,0 56,1 28 50,0

Fratura 0,0 16,7 0,0 14,2 4 7,1

Co ntusão 0,0 33,3 0,0 14,2 7 12,5

Esmag ame nto 0,0 16,7 0,0 0,0 3 5,4

O utra(s) 0,0 27,8 37,5 14,2 9 16,1

Part e do corpo mais at ingida

Cab e ç a 4,3 5,6 12,5 0,0 3 5,4

Tro nc o 0,0 16,7 0,0 0,0 3 5,4

Braç o s 4,3 16,7 12,5 0,0 5 8,9

Mão s 52,2 5,6 50,0 28,5 19 33,9

Pe rnas 4,3 38,9 0,0 28,5 10 17,9

Pé s 34,8 16,7 25,0 42,8 16 28,6

Procura de t rat ament o 21,7 33,3 25,0 42,8 16 28,6

Local do t rat ament o

Ho sp ital 33,3 0,0 0,0 0,0 2 12,5

Pro nto -so c o rro 0,0 50,0 50,0 50,0 5 31,3 Po sto d e saúd e 50,0 33,3 50,0 50,0 7 43,6

Farmác ia 16,7 0,0 0,0 0,0 1 6,6

Enfe rme iro 0,0 16,7 0,0 0,0 1 6,6

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d escrita s p o r Fa ria et a l. (1992), em Ten en te Portela (16%), e p or Faria (1997), em Ip ê e An -tôn io Prad o (10%). Com o a ocorrên cia d os acid en tes foi referiacid a p elos trab alh aacid ores, exigin d o u m record atório d e d oze m eses, p od ese su p or q u e este n ú m ero esteja su b estim a d o. Ou -tro fator qu e p od e ter levad o a esta su b estim a-ção é a p ercep a-ção d o trab alh ad or ru ral sob re o q u e seja u m a cid en te d e tra b a lh o. É p o ssível q u e o s a cid en tes d e m en o r gra vid a d e, o u q u e ten h am receb id o ap en as tratam en tos caseiros, n ão ten h am sid o relatad os.

En tre o s a cid en tes referid o s, cerca d e u m terço levou os trab alh ad ores a p rocu rarem al-gu m tip o d e a ten çã o esp ecia liza d a (p o sto d e sa ú d e, h o sp ita l, p ro n to -a ten d im en to o u fa r-m á cia ). Pro b ler-m a s d e a cesso a o s ser viço s d e sa ú d e n a zo n a ru ra l e a d ificu ld a d e d e serem su b stitu íd o s em su a s ta refa s n a p ro p ried a d e, p rovavelm en te, fazem com q u e os trab alh ad o-res acid en tad os p rocu rem assistên cia em m e-n or p rop orção d o qu e seria esp erad o.

Os acid en tes cau sad os p or ferram en tas m a-n u ais e aa-n im ais d om ésticos foram os m ais freq ü en tes, p rova velm en te em virtu d e d a n ã o -m eca n iza çã o d a p ro d u çã o a gríco la n a regiã o, on d e p red om in am os cu ltivos d e m ilh o, fu m o, b atata e feijão (ITEPA, 1998). A m aioria d os tra-b a lh a d o res u tiliza , n a la vo u ra , ferra m en ta s e a n im a is d e tra çã o p a ra tra b a lh a r a terra , em vez d e m áqu in as agrícolas. Além d isso, 15% d as fa m ília s vivem p rin cip a lm en te d a p ecu á ria , o qu e im p lica u m a m ais alta exp osição a an im ais d om ésticos. No estu d o d e Ten en te Portela (Fa-ria et al., 1992), as ferram en tas e os an im ais d om ésticos ocu p araom , resp ectivaom en te, o segu n -d o e o q u arto lu gares. Os aci-d en tes com agro-tóxicos ap arecem em terceiro lu gar, o qu e p os-sivelm en te d eco rre d a fa lta d e cu id a d o s b á si-cos, com o a u tilização de equ ip am en tos de p ro-teção in d ivid u al (EPI).

O fato d e qu e a m etad e d as lesões ocorrid as fo i co rte está co eren te co m a a lta exp o siçã o a ferra m en ta s m a n u a is (p ra tica m en te 100% d a a m o stra ) e co m o tip o d e ferra m en ta s u tiliza -d as, qu ase to-d as cortan tes, com o, p or exem p lo, fa ca s, fo ices, m a ch a d o s e en xa d a s. No estu d o d e Fa ria et a l. (1992), ta m b ém fo i en co n tra d a u m a m a io r p ro p o rçã o d e co rtes e o u tro s feri-m en to s q u e, so feri-m a d o s, co rresp o n d eferi-m a 34% d os acid en tes.

Em relação às p artes d o corp o m ais atin gidas, os resultados se justificam devido aos agen -tes en volvid os (ferram en tas m an u ais), p ois os m em b ros su p eriores e in feriores foram os m ais referid os. En xad as, foices e m ach ad os são m ais p erigosos p ara lesões n os p és e p ern as. Por ou -tro la d o, fa ca s, fa cõ es e teso u ra s d e p o d a sã o m ais p rop en sos a cau sarem lesões em m ãos e b raços.

De a co rd o co m o exp o sto, a o co rrên cia d e a cid en tes em tra b a lh a d o res ru ra is d e Pelo ta s ap resen ta m agn itu d e su ficien te p ara m erecer a aten ção d e en tid ad es com ativid ad es d e exten -são ru ral, com o as Un iversid ad es e as coop era-tivas d e p rod u ção. Program as d e p reven ção d e a cid en tes q u e co n tem p lem p rin cip a lm en te o m a n u seio d e in stru m en to s d everia m ser p la -n ejad os p ara ati-n gir a p op u lação trab alh ad ora d o m eio ru ral. Da m esm a form a, o u so d e equ i-p a m en to s d e i-p ro teçã o in d ivid u a l, esi-p ecia l-m en te lu va s e b o ta s, d everia ser en fa tiza d o, a fim d e p ro teger a s regiõ es co rp o ra is d e m a io r risco. Serviço s d e sa ú d e lo ca liza d o s n a s á rea s ru rais, com facilid ad e d e acesso e com p rofis-sion ais trein ad os p ara a b u sca e o m an ejo d os acid en tes, con stitu iriam im p ortan te elem en to p a ra a red u çã o d o d a n o a sso cia d o à lesã o, a o m esm o tem p o em qu e otim izariam as estatísti-cas locais d e ocorrên cia d esses even tos.

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