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Dose e modos de aplicação de fósforo no estado nutricional e produtividade da cultura do milho

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JULIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CÂMPUS DE JABOTICABAL

DOSES E MODOS DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO NO

ESTADO NUTRICIONAL E PRODUTIVIDADE DA CULTURA

DO MILHO

Evandro Freire Lemos

Engenheiro Agrônomo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JULIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CÂMPUS DE JABOTICABAL

DOSES E MODOS DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO NO

ESTADO NUTRICIONAL E PRODUTIVIDADE DA CULTURA

DO MILHO

Evandro Freire Lemos

Orientador: Prof. Dr. Renato de Mello Prado

Tese apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Doutor em Agronomia (Ciência do Solo).

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Lemos, Evandro Freire

L557d Doses e modos de aplicação de fósforo no estado nutricional e produtividade da cultura do milho / Evandro Freire Lemos. – –

Jaboticabal, 2016 iv, 41 p. : il. ; 29 cm

Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2016

Orientador: Renato de Mello Prado

Banca examinadora: Manoel Evaristo Ferreira, Rita de Cássia Félix Alvarez, Bruno Silva Pires, Eliel Alves Ferreira

Bibliografia

1. Adubação fosfatada. 2. Folha diagnose. 3. Lanço. 4. Sulco duplo. 5. Sulco simples. I. Título. II. Jaboticabal-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.

CDU 631.85:633.15

Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação

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DADOS CURRICULARES DO AUTOR

(6)

...

Viver e não ter vergonha de ser feliz,

cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...

Gonzaguinha

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"

Cora Coralina

...Já não sou tão jovem pra me enlouquecer

e nem tão velho pra ver meu sonho morrer ...

(7)

Ao Odilon, meu pai, que me assiste lá do céu,

À Tereza Maria, minha mãe

À Magda, minha esposa

Thaisa e Jaqueline, minhas filhas

(8)

AGRADECIMENTOS

A Deus, que me permite passar pela terra com vida, entusiasmo, fé e coragem para enfrentar os desafios de cada dia.

À minha família pelo apoio incondicional.

Ao Odilonzinho, meu irmão e colega de profissão, ajudou muito. Valeu, irmão!

Ao meu orientador, Prof. Dr. Renato de Mello Prado, pelo comprometimento, dedicação e paciência em mostrar os caminhos a serem percorridos durante essa jornada. "Se todos passaram por esta pinguela, você tem que passar também" . Era o brado de incentivo para os momentos de dificuldade.

Ao Prof. Dr. José Marques Júnior, coordenador do programa Ciência do Solo, que me apresentou à Unesp.

Aos professores das disciplinas cursadas, que fazem do ato de ensinar uma verdadeira arte.

Aos colegas do Genplant - Grupo de estudo em nutrição de plantas da Unesp, pelas sugestões e apoio: Cid, Sílvia, Gilmara, Luís Mancha, Cláudio, Thaís, Gabriel, Rafael.

Ao Prof. Me. Fernando Spadon, responsável pelo laboratório de análise de solo e folhas, da UEMG, e a seus funcionários, pela colaboração na realização das análises.

Aos colegas coordenadores do Núcleo acadêmico de tecnologia e engenharia - NATE, em especial à Ana Carina, e aos professores do curso de Agronomia, Darlan, Bruno, Eliel e Ricardo, pela ajuda nos momentos de ausência.

Aos meus alunos Mateus Aureliano, João Luiz Ferreira, Admílson Tordato, Talita Ferreira, Dennis e Leonardo Fioravanti, pela ajuda nas colheitas dos experimentos, Aos funcionários da fazenda, Antonio (tratorista) e Zé Segundo, pela ajuda na implantação e condução dos experimentos.

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SUMÁRIO

Pagina

LISTA DE FIGURAS ... ii

RESUMO ... iii

ABSTRACT ... iv

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 3

2.1 Panorama atual ... 3

2.2 Fósforo na planta ... 3

2.3 Modos de aplicação e doses de fósforo ... 4

3. MATERIAL E MÉTODOS ... 12

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 16

5. CONCLUSÃO ... 25

6. REFERÊNCIAS ... 26

7. APÊNDICE ... 30

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Dados climáticos primeiro ano - 2014 12

Figura 2 Dados climáticos primeiro ano - 2014 12

Figura 3 Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no teor de P no solo, na cultura do milho da safra do primeiro ano (a) e

segundo ano (b) de cultivo 16

Figura 4 Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no teor foliar de P, na cultura do

milho da safra do segundo ano 18

Figura 5 Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no acúmulo de P na parte aérea, na

cultura do milho da safra do segundo ano. 19

Figura 6 Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no teor de P no grão, na cultura do milho da safra do primeiro ano (a) e do

segundo ano (b). 20

Figura 7 Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço), na produtividade da cultura do milho, na safra do primeiro ano (a) e do

segundo ano (b) 22

Figura 8 Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) na produtividade da cultura do milho

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DOSES E MODOS DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO NO ESTADO NUTRICIONAL E NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO

RESUMO

- A adubação fosfatada a lanço em relação às aplicações localizadas pode ser viável na cultura do milho cultivado em espaçamento reduzido, em solo com menor capacidade de adsorção de fósforo. Objetivou-se avaliar doses de fósforo e modos de aplicação na nutrição e na produtividade da cultura do milho, em duas safras. O experimento foi desenvolvido com a cultura do milho cultivado no município de Passos, Estado Minas Gerais, Brasil, em Latossolo Vermelho-

-Amarelo textura média. O delineamento experimental utilizado foi o plantio em faixas com parcelas subdivididas, sendo as parcelas referentes aos modos de aplicação P, sulco duplo, sulco simples e a lanço, e nas subparcelas as doses de 0,0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1 de P

2O5, na forma de monoamônio fosfato (MAP)

granulado e quatro repetições. O nitrogênio contido no MAP foi equilibrado entre os tratamentos. As doses de P foram reaplicadas no segundo ano de cultivo apenas para os tratamentos localizados (sulco simples e duplo). Avaliaram-se o teor de P no solo e na folha, o acúmulo do nutriente na planta e a produtividade do milho em duas safras. O modo de adubação de fósforo a lanço, aplicado apenas no primeiro ano, na dose estimada de 319 kg ha-1 de P2O5 é viável para a cultura do milho cultivado

em espaçamento reduzido e em Latossolo Vermelho-Amarelo textura média, pois proporcionou maior produtividade acumulada nas duas safras.

Palavras-chave: Adubação fosfatada, diagnose foliar, lanço, sulco duplo, sulco simples.

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RELATHIONSHIPS BETWEEN DOSES AND APLICATIONS METHODS OF PHOSPHORUS AND CORN NUTRITION STATUS AND GRAIN YIELD

ABSTRACT - The broadcast spread phosphate regarding to in loco ones may be feasible on corn crop planted in narrowed spacing in lower P adsorption capacity soil. This study aimed at to evaluate phosphate doses and spread methods on corn plant nutrition and grain yield, in two growing season. The experiment was developed on corn crop grown in Passos city, Minas Gerais state - Brazil, in an Oxisol medium texture. The experimental design was stripes with split plots, having as plots the spread methods double furrow, simple furrow and broadcast spread; as subplots the doses of 0.0; 50; 100; 200 and 400 kg ha-1 of P

2O5 as granulated

monoammonium phosphate (MAP), with four replications. The P doses were reapplied in the second cultivation year only for localized treatments (single and double furrow). The nitrogen in the MAP was balanced among treatments. The corn grain yield in both years was dependent on phosphate doses and spread methods; specially simple furrow and broadcast spread, although it has not presented interaction with nutritional status and nutrient accumulation by the crop in the second year. The phosphate fertilizer broadcast spread method applied just in the first year at a dose of 319 kg ha-1 of P2O5 is feasible for the corn grown in reduced spacing in

medium texture Oxisol, since it provided greater accumulated grain yield the two seasons.

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1. INTRODUÇÃO

É notória a evolução da agricultura brasileira na última década. Os recordes de produção são batidos ano após ano, colocando o Brasil em destaque no ranking dos grandes produtores mundiais de grãos. Contribuíram para esse crescimento a indústria da mecanização agrícola, disponibilizando máquinas e implementos mais robustos e mais precisos, com mais conforto e maior segurança para os operadores. O uso do GPS (Global Position System) nas máquinas possibilitou um grande avanço na automação das operações, aumentando o rendimento dos conjuntos motomecanizados, permitindo estender a jornada de trabalho noite a dentro, em operações que outrora só podiam ser realizadas à luz do dia, como as operações de plantio, colheita e até mesmo controle fitossanitário das culturas.

A indústria de fertilizantes também deu sua contribuição oferecendo novos conceitos em fertilizantes, como os fertilizantes protegidos de liberação gradativa e os fertilizantes contendo todos os nutrientes no mesmo grânulo, evitando a segregação na hora da distribuição no campo.

O melhoramento genético das espécies cultivadas é outro parâmetro que merece destaque, pois graças ao trabalho realizado por pesquisadores de empresas de pesquisa públicas e privadas, e também das universidades, colocaram à disposição dos agricultores materiais com alto teto produtivo. A biotecnologia permitiu o uso de materiais tolerantes a importantes insetos-praga, possibilitando o menor uso de inseticidas, beneficiando o meio ambiente. Por fim, cabe aos agricultores o grande mérito do crescimento produtivo do País, ao reunirem todas as inovações e levá-las para o campo, com abnegado esforço e coragem, ao enfrentar as intempéries climáticas e as dificuldades de infraestrutura produtiva, desde a armazenagem dos grãos colhidos até às longas filas nos portos de escoamento da produção.

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os processos erosivos e evidenciando os aspectos microbiológicos e ambientais. O reordenamento espacial das sementes no campo, com o uso do plantio reduzido, caso do milho, permitiu que a adubação a lanço pudesse substituir, em muitos casos, com sucesso, a adubação localizada.

A compartimentalização do sistema radicular do milho observado por Stricker, Gillian e Jackson (1974), mostra a importância do fornecimento de P bem distribuído no solo na implantação da cultura, para que possa ser disponibilizado, de maneira uniforme, para todo o sistema radicular das plantas de milho. Este fato, nos mostra a possibilidade de obtermos sucesso trabalhando com aplicação de fósforo a lanço incorporado.

Os modos de aplicação de fertilizantes fosfatados mais utilizados são a lanço, na superfície, com ou sem incorporação, no sulco de plantio, em covas ou em faixas (SOUSA; LOBATO; REIN, 2004). Muito há que se estudar a respeito de doses e modos de aplicação de P, em sistema plantio direto, como afirmam Sá, Briedis e Oliveira (2013), ainda é controverso entre pesquisadores, uma opinião definitiva sobre este assunto. Para Costa (2008), há dificuldade em identificar o modo de aplicação de fósforo que seja mais eficiente, visto que a eficiência do modo de aplicação é dependente de fatores como: tipo de solo, dose a ser aplicada, teor de fósforo no solo, espaçamento entre linhas da cultura. Também Sousa e Lobato (2004) afirmam que a dose influencia na escolha do modo de aplicação do fósforo, sugerindo que doses abaixo de 100 kg ha-1 de P

2O5 devem ser aplicadas no sulco

de semeadura, podendo doses acima deste valor serem aplicadas a lanço. A adubação no sulco de semeadura vem sendo substituída pela aplicação a lanço sem incorporação, visando a maior rendimento operacional nas janelas de semeadura, de modo que se aproveite ao máximo os períodos de safra e safrinha (PALUDO, 2015). Valadão et al. (2016) verificaram que, visando a obter maior agilidade nas operações de semeadura, os agricultores do Cerrado têm, nas ultimas safras, adotado para os fertilizantes fosfatados, o modo de aplicação a lanço sem incorporação.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Panorama atual

A produção mundial de milho é da ordem de 1,1 bilhão de toneladas, sendo os Estados Unidos o maior produtor, com 369 milhões de toneladas, seguido pela China, com 218 milhões de toneladas, e pelo Brasil, com 80 milhões de toneladas (USDA, 2016).

A produção brasileira de grãos para a safra de 2015/2016 está estimada em 188,1 milhões de toneladas. A soja, com 33,2 milhões de hectares, ocupa a maior área e responde por 95,5 milhões de toneladas, seguida pelo milho, com 16 milhões de hectares e 68,5 milhões de toneladas de grãos. A produtividade média nacional para a safra de 2015/2016 é de 4.301 kg ha-1 (CONAB, 2016).

Mato Grosso é o estado maior produtor de milho do Brasil, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul. Na primeira safra, o Mato Grosso do Sul obteve a maior produtividade, com 9.000 kg ha-1 (CONAB, 2016).

2.2 Fósforo na planta

As plantas, para absorver fósforo (P), retiram o nutriente da solução do solo (SOUSA; LOBATO; REIN, 2004). O mecanismo que mais contribui para a absorção do P é a difusão, movimento de íons a favor de um gradiente de concentração (PRADO, 2008), sendo H2PO4- a forma de absorção predominante pela planta.

Ainda segundo Prado (2008), uma vez absorvido, inicia-se o processo de transporte, que ocorre de forma semelhante à forma absorvida, isto é, na forma de H2PO4-. A redistribuição do P ocorre exclusivamente na forma orgânica. A alta

concentração de P na seiva do floema indica que o elemento apresenta alta mobilidade na planta, portanto os órgãos em desenvolvimento são supridos tanto pelo fosfato absorvido pelas raízes quanto pelo fosfato redistribuído pelas folhas mais velhas. Assim, os sintomas de deficiência do nutriente manifestam-se, inicialmente, nas folhas mais velhas da planta.

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vegetais: componentes dos lipídeos do plasmalema e do tonoplasto, passagem obrigatória dos nutrientes no processo de absorção, tanto na raiz quanto na folha; armazenamento de energia na fotossíntese e respiração; utilização da energia para reações de síntese de proteínas, fixação biológica de nitrogênio (FBN) e outras; transferências de caracteres genotípicos da planta com suas funções externas (fenótipos) que dependem do ambiente (MALAVOLTA, 2006).

A participação do P na produção vegetal tem os seguintes aspectos principais: acelera a formação de raízes e é essencial para seu funcionamento como apoio mecânico e órgão de absorção de água e de íons; aumenta o perfilhamento das gramíneas (junto com o N), cereais ou forrageiras; maior pegamento de florada, e por isso, mais frutificação; regulador de maturação; mais viabilidade das sementes; maior teor de carboidratos, óleo, gordura e proteínas; essencial para a FBN, quando deficiente, causa menor vegetação e produção, qualidade e senescência precoce (MALAVOLTA, 2006).

A identificação visual da deficiência nutricional de plantas no campo é uma tarefa que requer grande experiência dos profissionais que atuam na área, alertando para que os mesmos não sejam confundidos com sintomas de doenças e distúrbios fisiológicos. Para tal, pode-se lançar mão de análise de folhas, coletadas corretamente, que auxiliaria na confirmação ou não da carência nutricional (COELHO, 2008).

2.3 Modos de aplicação e doses de fósforo

A evolução da agricultura passa pela adoção das boas práticas de uso dos fertilizantes, sendo que aqueles originados de rochas naturais, que portanto são finitos, como é caso do fósforo, devem receber atenção especial.

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O P tem como característica um alto grau de interação com solos oxídicos. Isso, ligado á deficiência em grande parte das áreas de plantio no Brasil, faz com que o P seja o elemento mais crítico nas adubações (RAIJ, 2011).

No Brasil, os solos em que se cultiva milho, geralmente, apresentam baixos teores de fósforo e alta capacidade de retenção do mesmo, realçando a importância no manejo deste elemento na produção (NOVAIS et al., 2007).

A alta capacidade de retenção faz com que seja necessária aplicação de grande quantidade de fósforo no solo, quando na verdade a demanda da cultura é, em média, 10 kg ha-1 de P2O5 por tonelada de grãos produzidos, podendo esse

mesmo valor ser considerado quando se cultiva o milho para produção de forragem, pois a exportação de fósforo, quando se cultiva o milho para esta finalidade, é semelhante àquela para a produção de grãos, que contém mais de 80% do fósforo absorvido pela cultura (COELHO e ALVES, 2004).

Entender os fenômenos básicos da dinâmica do fósforo no solo, conhecendo e compreendendo as interações do elemento com o solo e a dinâmica de suas formas disponíveis para a planta no ambiente, é a chave para a tomada de decisão sobre a necessidade de adicionar e definir as doses e os modos de aplicação de fertilizantes fosfatados (SANTOS; GATIBONI; KAMINSKI, 2008 ; RAIJ, 2011).

De modo geral, a recuperação do P pelas culturas, no primeiro ano após sua aplicação, é baixa, possivelmente pelo reduzido contato do sistema radicular com volume total de solo, exigindo portanto que o processo de contato do P até à superfície das raízes seja estabelecido (COELHO; ALVES, 2004). A eficiência de recuperação do P pelas plantas, segundo Coelho e Alves (2004), é de cerca de 25% da eficiência da recuperação de N, que é de 50 a 70%.

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Coelho e Alves (2004) indicam que a recuperação do P pelas plantas depende do teor de P no solo, do método de aplicação e da fonte. Sá, Briedis e Oliveira (2013) observaram que as respostas a absorção de P pelo milho, às diferentes doses aplicadas, foram influenciadas pelo alto teor inicial do nutriente no solo, não apresentando respostas significantes para as menores e maiores doses. Gazola et al. (2013) trabalharam com fosfato monoamônio (MAP) na forma convencional e com MAP revestido, observando que não houve diferença nos resultados para teor foliar de P, índice de clorofila foliar, diâmetro do segundo internódio do colmo, altura de inserção da primeira espiga e altura de plantas de

milho, nos cultivos de safra e de safrinha. Para os parâmetros de produção e

produtividade de grãos, as formas do MAP também não diferiram. A não eficácia

destes polímeros pode estar relacionada com sua rápida degradação.

Buscando obter esclarecimentos sobre a eficiência relativa dos fosfatos naturais reativos e fosfatos solúveis, quando se pretende alta produtividade em sistema plantio direto, Fontoura et al. (2010), compararam dois fosfatos naturais reativos, Arad e Gafsa, com uma fonte solúvel, superfosfato triplo, aplicados a lanço em sistema plantio direto, nas doses de 0; 40; 80; e 160 kg ha-1 de P

2O5, em

Guarapuava - PR, em Latossolo Bruno,.no início do primeiro e do segundo ciclo de rotação de culturas trienal (aveia branca/milho/trigo/soja/cevada/soja). No solo em que o resultado da análise química indicou valor de fósforo de 8,7 mg dm-3 na

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caso de o solo apresentar elevado teor de fósforo, e a cultura não ser muito exigente, quando se trabalha com o sistema plantio direto.

Aumentar a eficiência no uso de fertilizantes fosfatados torna-se essencial na busca pela redução de uso e maior significância nos resultados. A matéria orgânica do solo muito contribui na melhoria da eficiência do uso do P, sendo necessária a preocupação em elevar seus teores no solo (SOUSA; LOBATO; REIN, 2004).

A calagem é também uma prática que contribui para aumentar a fertilidade do solo, apresentando correlação positiva (calagem x fertilidade), corrigindo a acidez, fornecendo cálcio e magnésio às plantas e possibilitando, ainda, que o solo apresente maior quantidade de P disponível (SOUSA; LOBATO; REIN, 2004; RAIJ, 2011).

Gazola et al. (2013) sugerem o revestimento de fosfatados como forma de tentar reduzir a adsorção dos mesmos, pois este revestimento reduziria o contato do fertilizante fosfatado com óxidos de ferro ou de alumínio.

A elevação do teor de fósforo no solo ao nível crítico pode ser feito por meio da adubação fosfatada corretiva, em que se aplica a dose necessária de uma só vez ou através da correção gradativa através de aplicações anuais no sulco de plantio. Uma vez estando o solo com o teor desejado de P, recomenda-se apenas a adubação de manutenção (SOUSA; LOBATO; REIN, 2004).

Santos, Gatiboni e Kaminski (2008) sugerem que a elevação dos níveis de disponibilidade de fósforo até à faixa ótima pode ser feita de forma corretiva ou gradativa. Segundo os autores, a adubação corretiva com incorporação em todo o volume de solo é mais eficiente e, talvez, a única alternativa para a correção da carência de fósforo do solo nas camadas subsuperficiais. A baixa mobilidade do P no solo e a aplicação de P a lanço em superfície, ano após ano, no sistema plantio direto, têm, paulatinamente, saturado os sítios de maior afinidade por P, elevando os níveis de P destes solos (SANTOS; GATIBONI; KAMINSKI, 2008), reduzindo a deficiência, contudo, sem eliminá-la (RAIJ, 2011).

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aplicação superficial de fertilizantes fosfatados no sistema plantio direto parece não ser uma boa alternativa econômica, podendo tornar-se um problema ambiental (SANTOS et al., 2008). Brevilieri (2013) observou haver acúmulo de P na camada de 0 a 5 cm e que, em função do sistema radicular, esse P pode ser redistribuído em profundidades maiores.

Prado, Fernandes e Roque (2001), trabalhando com a cultura do milho em Latossolo Vermelho-Escuro, em sistema de preparo convencional do solo, verificaram que o uso de doses crescentes de P aumentou a produção de grãos de milho; verificaram, ainda, que os modos de aplicação do adubo fosfatado em sulco simples e sulco duplo foram mais eficientes que a lanço e que, dentre os modos de aplicação, destacou-se a aplicação em sulco duplo. Correlacionando dose e modo de aplicação, os autores concluíram, também, que a aplicação em sulco duplo foi mais vantajosa quando se trabalhou com doses de 90 kg ha-1 de P2O5 e doses

acima deste valor, enquanto para as doses mais baixas, 45 kg ha-1 de P2O5, a

aplicação localizada em sulco simples gerou melhor resultado.

Na avaliação de Sousa, Lobato e Rien (2004), a distribuição de fertilizantes fosfatados a lanço e incorporados ao solo proporciona maior volume de solo com boas condições para as plantas absorverem o fósforo, a água e outros nutrientes, e que no caso de culturais anuais promoveria maior desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Salienta ainda que, para este modo de aplicação deve-se usar doses acima de 100 kg ha-1

, e para dose abaixo de 100 kg ha-1 é mais indicado a

adubação no sulco de semeadura.

A disponibilidade de fósforo varia em função do sistema de cultivo e do manejo da adubação fosfatada, tendo reflexo na produtividade das plantas. Nunes et al. (2011) trabalharam com superfosfato triplo e uma fonte de fosfato natural reativo, aplicando 80 kg ha-1 ano-1 deP2O5 no sulco de plantio ou a lanço, em sistema plantio

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aplicação influenciaram na distribuição do fósforo no perfil do solo, na camada de 0 a 10,0 cm, no sistema plantio direto, e de 0 a 20 cm no sistema de preparo convencional. O gradiente de distribuição do fósforo no perfil do solo ficou mais evidente para o sistema plantio direto, principalmente nas aplicações a lanço, sendo os maiores teores encontrados na camada de 0 a 2,5 cm, o mesmo ocorrendo no sistema de preparo convencional. Nas camadas até 10 cm, o gradiente de distribuição foi favorável ao sistema plantio direto, sendo mais favorável ao sistema de preparo convencional na camada de 10 a 20 cm. O rendimento de grãos não sofreu influência da distribuição, tendo variado apenas em função do sistema de cultivo, apresentando produção 15,5% maior no sistema plantio direto.

A aplicação de fosfatos em superfície, apesar da baixa mobilidade do P no solo, está sendo utilizada em alguns sistemas de plantio. Este modo de aplicação de fertilizante fosfatado tem eficiência não comprovada e pode ser influenciado tanto pelas características dos fosfatos quanto pelo tipo e pelo pH do solo (ERNANI; STECKLING; BAYER, 2001). Trabalhando com diamônio fosfato (DAP), superfosfato triplo e fosfato Arad, em superfície e incorporado, Ernani, Steckling e Bayer (2001) verificaram que a aplicação dos fosfatos na superfície do solo elevou a concentração de P até 3 cm de profundidade. Com umidade suficiente, o milho foi eficiente em absorver o P aplicado sobre a superfície do solo a partir de fontes solúveis em água, mesmo tendo havido baixa mobilidade vertical do nutriente.

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O P, em contato com grande volume de solo, segundo relatos de Novais e Smyth (1999), torna-se menos disponível para a planta, pela grande proporção de fósforo não lábil formado. No entanto, se uma pequena quantidade de raízes ocupar pequeno volume de solo, mesmo que este seja rico em fósforo, poderá não suprir a necessidade da planta em P. Assim, para que a absorção de P seja satisfatória, as doses podem variar, dependendo especialmente do método de aplicação.

Os estudos sobre modos de aplicação do fósforo na cultura do milho estão restritos a espaçamento entre linhas de 0,90 m, indicando que as aplicações localizadas em solos de alta adsorção do elemento seriam mais viáveis que a aplicação a lanço (PRADO; FERNANDES; ROQUE, 2001). No entanto, em áreas com teor do nutriente muito baixo, a aplicação localizada pode não ser satisfatória, mas havendo reaplicações ao longo dos cultivos, favoreceria a distribuição mais uniforme do elemento no solo, obtendo-se boa produtividade (NOVAIS et al., 1985). Estudos recentes com uso da adubação fosfatada a lanço têm-se destacado em relação à localizada, na produção do milho cultivado em solos de tabuleiros (BARRETO; FERNANDES, 2002), mas esse solo é de baixa ocorrência em áreas tropicais.

Atualmente, na agricultura empresarial, busca-se a otimização das operações de cultivo e tem-se ampliado o uso da aplicação a lanço do fertilizante fosfatado pelos produtores, para aumentar o rendimento da operação de semeadura, por diminuir o tempo de carregamento da semeadora, devido à exclusão do fósforo na mesma.

Somam-se a isto as mudanças na distribuição e na organização espacial das plantas de milho, pois diminuindo o espaçamento entre linhas tem-se induzido aumento da produtividade da cultura (MARCHÃO et al., 2005; NASCIMENTO et al., 2012); na verdade haveria melhor distribuição das raízes, o que pode favorecer melhor aproveitamento do elemento pela planta em aplicação a lanço do nutriente, especialmente em solos de textura média com menor adsorção do elemento.

(23)

enquanto ao se misturar o adubo em todo o volume de solo, a produção de matéria seca da parte aérea foi maior no Latossolo Vermelho-Escuro, em trabalho conduzido em vaso. Trabalhando com superfosfato triplo, Costa et al. (2009), constataram que as raízes se concentraram na área fertilizada, independentemente do sistema de preparo de solo, e que no sistema plantio direto o volume de raízes foi superior às demais formas de preparo.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado na Fazenda São Bartolomeu, coordenadas geográficas de latitude 20°45'27.34''S e longitude 46°31'25.92"O, no município de Passos – Minas Gerais, Brasil. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho- - Amarelo distrófico (Embrapa, 2013).

Figura 1: Dados climáticos- primeiro ano (2014)

Figura 2: Dados climáticos - segundo ano (2015)

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Camargo et al. (2009) e a análise química para fins de fertilidade, de acordo com Raij et al. (2001).

Os resultados da análise química revelaram os seguintes valores para a camada de 0-20 e 20-40 cm de profundidade, respectivamente: M.O= 23 e 16 g dm-3; pH CaCl2= 5,0 e 4,7; P - resina= 2 e 2 mg dm-3; K= 1,3 e 1,6 mmolc dm-3; Ca=

13 e 8 mmolc dm-3; Mg= 4 e 2 mmolc dm-3; Al= 1 e 3 mmolc dm-3; H+Al= 29 e 29

mmolc dm-3; SB (soma de bases)= 19 e 12 mmolc dm-3; CTC a pH 7 (capacidade de

troca catiônica)= 48 e 41 mmolc dm-3; V (saturação por bases)= 39 e 29%; S= 8 e 16

mg dm-3; B= 0,18 e 0,16 mg dm-3; Cu= 0,94 e 1,22 mg dm-3; Fe= 60 e 249 mg dm-3; Mn= 3,44 e 4,06 mg dm-3; Zn= 1,12 e 1,32 mg dm-3.

Para análise granulométrica, os resultados foram para 0-20 e 20-40 cm de profundidade, respectivamente: Argila= 269 e 305 g kg-1; silte= 176 e 175 g kg-1; areia= 555 e 520 g kg-1; desdobrada em areia grossa= 158 e 153 g kg-1; areia fina= 397 e 368 g kg-1, sendo classificado como textura média.

Realizou-se a aplicação do calcário, conforme indicações da comissão de fertilidade do solo do Estado de Minas Gerais (CFSEMG,.1999), sendo o calcário aplicado na dose de 1,2 t. ha-1, com o objetivo de elevar a saturação por bases a

60%. Aplicou-se gesso na dose de 1,0 t. ha-1; para melhorar o ambiente radicular na

camada de 20 a 40 cm de profundidade. As aplicações do calcário e do gesso foram realizadas em junho de 2013 e incorporadas ao solo com grade aradora na profundidade de 0 a 20 cm.

O solo foi preparado no sistema convencional com uso da grade aradora, em duas operações: a primeira em junho para a incorporação do calcário e do gesso, e a segunda operação em dezembro, antecedendo o semeio, e duas operações com grade niveladora. Realizou-se a primeira gradagem e, antes da segunda, foram aplicados zinco e boro em pulverização, sendo as fontes, sulfato de zinco (18 kg ha

-1) e ácido bórico (6 kg ha-1), respectivamente, com volume de calda de 400 L ha-1.

(26)

plantio e outro, o solo ficou sob pousio. A semeadura, em ambos os plantios, foi realizada com semeadora adubadora mecânica tracionada por trator.

O delineamento experimental utilizado foi o plantio em faixas, com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 3 x 5, com 4 repetições, sendo as parcelas representadas pelos modos de aplicação e as subparcelas representadas pelas doses. Utilizaram-se três modos de aplicação de fertilizante fosfatado: sulco simples, sulco duplo e a lanço em área total incorporado. As doses foram de 0,0; 50,0; 100,0; 200,0 e 400,0 kg ha-1 de P2O5, correspondendo, respectivamente, a zero, uma vez,

duas vezes e quatro vezes a dose indicada por CFSEMG (1999) para cultivo do milho no Estado de Minas Gerais. As subparcelas que receberam adubo fosfatado a lanço incorporado, não foram adubadas no segundo plantio.

As parcelas tinham como dimensões, dez metros de comprimento por três metros de largura (6 linhas de semeadura), totalizando 30 m2.

Por ocasião da colheita desprezaram-se dois metros em cada extremidade da parcela e eliminou-se uma linha em cada lateral, restando área útil de 12 m2.

A fonte de fósforo utilizada na semeadura foi o monoamônio fosfato - MAP- granulado (N=10% e P2O5=52%). Nas subparcelas com modo de aplicação a lanço,

a distribuição do MAP foi feita manualmente, sendo o mesmo incorporado de 0 a 10 cm de profundidade com grade niveladora. No modo de aplicação em sulco simples, o MAP foi distribuído pela semeadora adubadora, a 10 cm de profundidade e a aproximadamente 5 cm abaixo das sementes. No modo de aplicação em sulco duplo, o MAP foi distribuído pela semeadora adubadora, metade da dose em cada lado da linha de semeadura, a 7,5 cm de distância das mesmas, e a 10 cm de profundidade .O nível de N foi corrigido, de modo que todas as subparcelas adubadas receberam no semeio a mesma dose de N. Realizou-se a aplicação de 140 kg ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio (K2O=58%) aplicado com o

milho na fase fenológica V3 (três folhas totalmente expandidas), em superfície, e N na dose de 60 kg ha-1,na forma de nitrato de amônio (N=32%), também aplicado na

fase V3 junto com o potássio.

(27)

Na fase V6 (seis folhas totalmente expandidas) da cultura do milho, foi feito o controle de plantas daninhas com aplicação de herbicidas, sendo um a base de mesotriona + um segundo herbicida a base de atrazina, em mistura de tanque, nas doses de 180 mL + 2,5 L ha-1 do produto comercial, respectivamente. O volume de calda utilizado foi de 300 L ha-1. Na emissão da inflorescência feminina da planta de milho, foi coletado o terço médio da primeira folha oposta e abaixo da espiga, para a avaliação do teor de fósforo, conforme indicação de Malavolta, Vitti e Oliveira (1997), coletando-se 20 folhas por subparcela. No primeiro ano de plantio, não foi realizado avaliação nutricional por análise de folhas e acúmulo de P na planta. A colheita dos grãos foi realizada quando eles estavam com aproximadamente 18% de umidade, tendo sido ajustada para 13% para cálculo de produtividade.

Após cada colheita foram coletadas novas amostras de solo para avaliação do teor de fósforo residual, na linha de semeadura, sendo 16 amostras simples por subparcela, coletadas na camada de 0 a 20cm de profundidade.

Por ocasião da colheita dos grãos, em cada subparcela, foram colhidas 4 plantas, que foram trituradas e secas em estufa a 65 a 70oC. Em seguida, determinou-se o teor de P na parte aérea (caule+folhas+espiga) e somente nos grãos, usando a mesma metodologia citada anteriormente para a análise das folhas, e com o dado da massa da matéria seca, obteve-se o acúmulo do nutriente na parte aérea das plantas. As plantas foram trituradas e levadas para secagem em estufa a 65 a 70°C até peso constante.

Para a avaliação da produtividade acumulada em duas safras, somou-se a produção de grãos em cada ano, somando-se também as doses de fertilizantes fosfatados usados em semeadura, em cada ano.

(28)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As doses de P2O5 aplicadas no solo alteraram os teores de P de acordo com

o modo de aplicação do nutriente. Na safra agrícola de 2013/2014, houve alteração para aplicação a lanço e em sulcos simples, e no ano agrícola de 2014/2015, foi observado alteração apenas para aplicação em sulcos simples (Figuras 3a e 3b). Observou-se que, no primeiro ano agrícola, a aplicação de fósforo em sulco simples e a lanço incrementou o teor do nutriente no solo, atingindo, respectivamente, o valor máximo de 21 e 28 mg dm-3 com a dose estipulada por regressão de 218 e 400

kg ha-1 P2O5 aplicada em sulco simples e a lanço, não havendo alteração no teor do

elemento no solo sob aplicação em sulco duplo (Figura 3a). (a)

(29)

Figura 3: Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no teor residual de P no solo, na cultura do milho da safra do primeiro ano (a) e segundo ano (b) de cultivo. **, *: significativo a nível de 1 e 5% de probabilidade, pelo teste F; ns: não significativo, pelo teste F

Na dose de 50 kg ha-1 P2O5, o efeito residual foi superior para sulco simples,

enquanto na dose de 100 kg ha-1 P2O5 não houve diferença entre os modos de

aplicação para sulco simples e a lanço. Com 200 kg ha-1 P2O5, sulco simples e a

lanço não diferiram entre si, mas foram superiores a. sulco duplo, enquanto na dose de 400 kg ha-1 P2O5 a lanço promoveu maior teor do elemento no solo em relação

aos demais modos de adubação.

No segundo ano, apenas a aplicação de fósforo em sulco simples, na maior dose, promoveu incremento no teor do nutriente no solo, atingindo valor máximo de 128 mg dm-3 na maior dose do elemento empregado (Figura 3b). A adubação fosfatada nas doses estudadas atingiu teor do elemento no solo classificado como alto (>20 mg dm-3), conforme indicação de CFSEMG (1999), em solos de textura média. Cabe destacar que os efeitos dos modos de aplicação nos teores do nutriente no solo devem-se à amostragem de solo, onde se observa que o sulco duplo, nos dois anos agrícolas, teve menores teores no solo, pois a coleta foi realizada na linha de semeadura, portanto entre os sulcos duplos de fertilização. Destaca-se ainda que as plantas das subparcelas que receberam menores doses de fósforo, apresentaram florescimento feminino com sete a dez dias de atraso em relação às demais parcelas, o que também foi observado por Fidelis, Miranda e Erasmo (2009), que verificaram a mesma alteração no ciclo da cultura sob deficiência de fósforo.

As doses de fósforo alteraram o teor foliar do nutriente, independentemente do modo de aplicação (Figura 4). Observou-se que as doses de P aplicadas a lanço aumentaram o teor foliar do nutriente com ajuste quadrático, atingindo o valor máximo estipulado pela equação para a dose de 284 kg ha-1 de P2O5, associado ao

(30)

dose estudada, justificando para estes modos de aplicação o aumento das doses para se atingir o valor máximo possível(Figura 4).Os valores acima indicam que o teor foliar de P das plantas de milho, para estas doses de P, encontram-se dentro dos padrões de suficiência, que são de 2,5 a 3,5 g kg-1 , conforme Malavolta, Vitti e Oliveira (1997).

As doses de fósforo aplicadas no solo interferiram no teor de P no grão da cultura do milho, em função do modo de aplicação, sulco simples e a lanço, do nutriente, para a primeira safra (Figura 6a). Nas doses de 50 e 400 kg ha-1 P2O5, os

modos de aplicação a lanço e sulco simples foram os que resultaram no maior teor de P no grão.

Figura 4: Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no teor foliar de P, na cultura do milho da safra do segundo ano. **, *: significativo a nível de 1 e 5% de probabilidade, pelo teste F; ns: não significativo, pelo teste F

As doses de fósforo incrementaram o acúmulo de P na MS da planta inteira, independentemente do modo de aplicação.

O maior acúmulo de P, 83 kg ha-1, ocorreu na dose estipulada pela equação de 330 kg ha-1 P

2O5, para aplicação em sulco simples (Figura 5). Para as doses de 0;

50; 200 e 400 kg ha-1 P

2O5, não foi observado diferença entre os modos de

aplicação. Na dose de 100 kg ha-1 P

(31)

sulco duplo. Nesta mesma condição, os modos sulco simples e sulco duplo não diferiram entre si, estatisticamente.

Na dose de 100 kg ha-1 P2O5, os modos de aplicação a lanço e sulco duplo

apresentaram comportamento superior.

As doses de P aplicadas no solo interferiram no teor de P no grão da cultura do milho, em função do modo de aplicação do nutriente para a primeira safra (Figura 6a); o mesmo não ocorrendo para a segunda safra, quando os modos de aplicação não interferiram no teor de P nos grãos (Figura 6b). Para os modos de aplicação sulco simples e a lanço, o teor de P no grão apresentou comportamento linear em relação às doses aplicadas.

Na segunda safra, apenas para a dose de 200 kg ha-1 P2O5, sulco duplo e sulco

simples foram superiores à aplicação a lanço (Figura 6b). Para os modos sulco simples e a lanço, o teor de P no grão apresentou comportamento linear em relação às doses aplicadas.

Figura 5: Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no acúmulo de P na parte aérea, na cultura do milho da safra do segundo ano **, *: significativo a nível de 1 e 5% de probabilidade, pelo teste F, ns: não significativo, pelo teste F

.

Com relação às doses, no primeiro ano, 400; 200 e 100 kg ha-1 P2O5

(32)

respectivamente, diferindo da dose de 50 kg ha-1 P

2O5, que apresentou grãos com

teor de 1,81g kg-1.

(a)

(b)

Figura 6: Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) no teor de P no grão, na cultura do milho da safra do primeiro ano (a) e do segundo ano (b). **, *: significativo a nível de 1 e 5% de probabilidade, pelo teste F; ns: não significativo, pelo teste F

(33)

grãos, em relação à aplicação em sulco duplo. No segundo ano, manteve-se o mesmo padrão de respostas quanto às doses, apenas sendo os teores nos grãos inferiores ao ano anterior: 1,60; 1,56; 1,53 e 1,32 g kg-1, respectivamente, para as doses 400; 200; 100 e 50 kg ha-1 P2O5.

Tendo como referência o teor de P no grão e a produtividade, para o primeiro ano de cultivo, pode-se estimar que o total de P exportado pelos grãos seria de 2,27; 2,05 e 1,95 kg t-1 para os modos de aplicação a lanço, sulco simples e sulco duplo, respectivamente, valores inferiores aos citados por Coelho (2006), que observou 4,19 kg t-1 para uma produtividade de 7,9 t ha-1 de grãos.

As doses de fósforo aplicadas no solo afetaram a produtividade da cultura do milho em função do modo de aplicação do nutriente para as duas safras (Figuras 7a,b) e também para o acumulado dos dois anos (Figura 8). Observou-se que as doses de fósforo aplicadas a lanço se destacaram das aplicações localizadas na primeira safra, atingindo máxima produtividade estimada pela equação com emprego de 379 kg ha-1 de P

2O5 (Figura 7a). No entanto, os modos de aplicação em

sulco simples e a lanço foram semelhantes em proporcionar a maior produtividade na segunda safra, em relação à aplicação em sulco duplo, mas apenas na dose de 100 kg ha-1 de P

2O5 (Figura 7b).

As doses de fósforo que estimadas pela equação proporcionaram a máxima produtividade na segunda safra: de 8.248, 8.989 e 7.975 kg ha-1 foi de 400; 296 e

294 kg ha-1 de P

2O5 associado ao modo de aplicação em sulco duplo, sulco simples

e lanço, respectivamente (Figura 7b).

Ao considerar a produtividade acumulada nos dois anos, observa-se que os modos de aplicação em sulco simples e a lanço foram semelhantes em proporcionar a maior produtividade em relação à aplicação em sulco duplo, apenas na dose 200 kg ha-1 de P2O5 (Figura 8). Acrescenta-se, ainda, que as doses de fósforo que

proporcionaram a máxima produtividade acumulada: de 13.000, 14.180 e 15.139 kg ha-1 foi de 682, 594 e 319 kg ha-1 de P2O5, estimadas pela equação, associado ao

(34)

270 kg ha-1 de P

2O5 aplicadas a lanço são indicadas para a cultura do milho,

considerando três colheitas consecutivas. (a)

(b)

Figura 7. Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço) na produtividade da cultura do milho, na safra do primeiro ano (a) e do segundo ano (b). **, *: significativo a nível de 1 e 5% de probabilidade, pelo teste F; ns: não significativo, pelo teste F

A produção acumulada nas duas colheitas, nas doses de 200 kg ha-1 de P2O5, indicou que a aplicação a lanço e em sulco simples resultou em maior

produtividade, e com dose maior do nutriente (400 kg ha-1 de P2O5), destacou-se a

(35)

autores justificaram que a aplicação a lanço pode ter favorecido maior adsorção do elemento no solo, prejudicando a produção da cultura. Soma-se a isto o fato de que, no trabalho citado, utilizou-se de maior espaçamento entre linhas (0,90 m), que poderia desfavorecer a distribuição uniforme do sistema radicular da planta na área e prejudicar a eficiência da adubação a lanço. No entanto, no presente trabalho, utilizou-se do espaçamento reduzido (0,50 m) que proporcionou melhor distribuição do sistema radicular que pode ter favorecido o melhor aproveitamento do nutriente do solo aplicado a lanço, associado ao fato do estudo ter sido desenvolvido em Latossolo Vermelho-Amarelo de textura média, havendo menor adsorção do P no solo, especialmente com óxido de ferro, pois o mesmo apresenta teor do elemento (< 360 g kg-1 de Fe2O3) inferior aos demais Latossolos (> 360 g kg-1 de Fe2O3)

(Embrapa, 2013). Na literatura, tem-se a indicação de que P "uniformemente" distribuído em solos tropicais induz condições para boa produtividade das culturas ao longo dos cultivos (NOVAIS et al., 1985).

Figura 8. Efeito das doses de fósforo sob diferentes modos de aplicação (sulco simples, sulco duplo e a lanço), na produtividade da cultura do milho acumulado dos dois anos. **, *: significativo a nível de 1 e 5% de probabilidade, pelo teste F; ns: não significativo, pelo teste F

(36)

maior condição para absorção de água e nutrientes, o que resultou em maior rendimento de grãos.

(37)

5. CONCLUSÃO

O modo de adubação de fósforo a lanço, aplicado apenas no primeiro ano, na dose estimada de 319 kg ha-1 de P

2O5, é viável para a cultura do milho cultivado em

espaçamento reduzido e em Latossolo Vermelho-Amarelo textura média, pois proporcionou maior produtividade acumulada nas duas safras.

(38)

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(42)
(43)

7.1 APÊNDICE 01

A - Coleta de solo na área experimental

B - Área experimental - marcação plantio

C - Semeadora adaptada para distribuição de fertilizante em sulco duplo. A linha de semeadura fica entre os sulcos de fertilização.

D - Adubação em cobertura

E - Coleta de folhas

F- Colheita - Eliminando a bordadura

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