JPediatr(RioJ).2016;92(5):528---531
www.jped.com.br
ARTIGO
ORIGINAL
Interference
of
heart
and
transcutaneous
oxygen
monitoring
in
the
measurement
of
bioelectrical
impedance
analysis
in
preterm
newborns
夽
,
夽夽
Viviane
C.
Comym
a,∗,
Yuri
S.
Macedu
a,
Eduardo
K.P.B.
Neves
a,
Arnaldo
C.
Bueno
b,
Herminia
C.
Fernandez
a,
Maria
E.L.
Moreira
ce
Alan
A.
Vieira
baUniversidadeFederalFluminense(UFF),Niterói,RJ,Brasil
bUniversidadeFederalFluminense(UFF),DepartamentoMaternoInfantil,Niterói,RJ,Brasil cFundac¸ãoOswaldoCruz(Fiocruz),InstitutoFernandesFigueira(IFF),RiodeJaneiro,RJ,Brasil
Recebidoem3deoutubrode2015;aceitoem13dejaneirode2016
KEYWORDS
Electricalimpedance;
Neonate;
Bodycomposition
Abstract
Objective: Toverifyiftheconnectionbetweenelectrodesforheartandtranscutaneousoxygen
monitoringinterferewiththemeasurementofelectricalbioimpedanceinpretermnewborns.
Methods: Thiswas a prospective,blinded, controlled, cross-sectional,crossover study that
assessedandcomparedpairedmeasuresofresistance(R)andreactance(Xc)byBIA,obtained
withandwithoutmonitoringwiresattachedtothepretermnewborn.Themeasurementswere
performedinimmediatesequence,afterrandomizationtothepresenceorabsenceof
electro-des.Thesamplesizecalculatedwas114measurementsortestswithmonitoringwiresand114
withoutmonitoringwires,wascalculatedforadifferencebetweentheaveragesof0.1ohms,
withanalphaerrorof10%andbetaerrorof20%,withsignificance<0.05.
Results: Nodifferenceswere observedbetweenthe R(677.37±196.07vs.677.46±194.86)
and Xc (31.15±9.36 vs. 31.01±9.56) values obtained with and without monitoringwires,
respectively,withgoodcorrelationbetweenthem(R:0.997andXc:0.968).
Conclusion: Thepresenceofheartand/ortranscutaneousoxygenmonitoringwiresconnected
tothepretermnewborndidnotaffectthevaluesofRorXcmeasuredbyBIA,allowingthemto
becarriedoutinthispopulationwithoutrisks.
©2016PublishedbyElsevierEditoraLtda.onbehalfofSociedadeBrasileiradePediatria.Thisis
anopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/
by-nc-nd/4.0/).
DOIserefereaoartigo:
http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2016.01.009
夽 Comocitaresteartigo:ComymVC,MaceduYS,NevesEK,BuenoAC,FernandezHC,MoreiraME,etal.Interferenceofheartand transcu-taneousoxygenmonitoringinthemeasurementofbioelectricalimpedanceanalysisinpretermnewborns.JPediatr(RioJ).2016;92:528---31.
夽夽PesquisavinculadaàUniversidadeFederalFluminense,Niterói,RJ,Brasil. ∗Autorparacorrespondência.
E-mail:viviane.comym@gmail.com(V.C.Comym).
InterferenceofmonitoringinBIAinpreterminfants 529
PALAVRAS-CHAVE
Impedânciaelétrica;
Recém-nascido;
Composic¸ãocorporal
Interferênciadamonitorac¸ãocardíacaetranscutâneadeoxigênionaaferic¸ão dabioimpedânciaelétricaemrecém-nascidospré-termo
Resumo
Objetivo: Verificarseaconexãodeeletrodoseosfiosdemonitorac¸ãocardíacaetranscutânea
deoxigênio interferem naaferic¸ãodabioimpedânciaelétricaemrecém-nascidospré-termo
(RNPT).
Metodologia: Estudoprospectivo,cego, randomizado,transversal,crossover,emque foram
mensuradasecomparadasmedidaspareadasderesistência(R)ereatância(Xc)pormeioda
BIA,obtidascomesemosfiosdemonitorac¸ãoacopladosaosRNPT.Asmedidasforamfeitasem
sequênciaimediata,apósaleatorizac¸ãoparaapresenc¸aouausênciadoseletrodos.Otamanho
amostralcalculadofoide114aferic¸õesouexamescomfiosdemonitorac¸ãoe114semfiosde
monitorac¸ão,foicalculadoparaumadiferenc¸aentreasmédiasde0,1ohms,comerroalfade
10%eerrobetade20%,comsignificância<0,05.
Resultados: Nãoforamobservadasdiferenc¸asentreosvaloresderesistência(677,37±196,07
vs.677,46±194,86)e reatância (31,15±9,36 vs. 31,01±9,56) obtidoscom e sem fios de
monitorac¸ãorespectivamente,comboacorrelac¸ãoentreambos(resistência:0,997ereatância:
0,968).
Conclusão: A presenc¸a defios de monitorac¸ão cardíacae/ou transcutânea de oxigênio não
interferiunosvaloresdaresistênciaoudareatânciaaferidospelaBIAemRNPT.Recomenda-se,
então,afeituradesseexame,semriscos,paraessapopulac¸ão.
©2016PublicadoporElsevierEditoraLtda.emnomedeSociedadeBrasileiradePediatria.Este
´
eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/
by-nc-nd/4.0/).
Introduc
¸ão
Entreosmétodosusadosparaaavaliac¸ãodacomposic¸ão
cor-poral,abioimpedânciaelétrica(BIA)temsidoamplamente
usada, sobretudo por ser não invasiva, indolor, prática,
segura,debaixocusto,facilmentefeitaàbeiradoleitoe
queestima,alémdoscomponentescorporais,adistribuic¸ão
dos fluidos nos espac¸os intrae extracelulares,bem como
a qualidade, o tamanho e a integridade das membranas
celulares.1,2Podeserrepetidaquantasvezesforem
necessá-rias.Possibilita,assim,umacompanhamentoevolutivodos pacientescomidades,pesoscorporais eestados desaúde diversos.
É, portanto, uma ferramenta promissora a ser incor-porada na pesquisa clínica e na rotina de avaliac¸ão de pacientesdediferentesespecialidadesmédicas,entreelas, aneonatologia.3
Atualmente,alémdospoucosdadosdisponíveissobrea BIAemrecém-nascidos(RN),principalmenteospré-termos (RNPT),não há consenso sobrea padronizac¸ão metodoló-gica desse exame para essa populac¸ão.4 Por exemplo, há
asugestãodequeestaracopladoaalgumfiode monitora-c
¸ãoimpossibilitaafeituradaBIA.Noentanto,amonitorac¸ão contínuadeváriosparâmetrosfisiológicosénecessáriapara manteraseguranc¸adosRNemcuidadosintensivos.
O objetivo deste trabalho é verificar se, de fato, a presenc¸a de eletrodos e fios de monitorac¸ão cardíaca e transcutâneadeoxigênioconectadosaosRNPTinterferenos valoresdaresistência(R)edareatância(Xc)aferidospelo métododaBIA.
Métodos
Estudo prospectivo, cego, randomizado, tipo crossover,
em que foram comparadas medidas feitas pela BIA para
avaliac¸ãodeReXc,emRNPT,comesemfiosdemonitorac¸ão
cardíacaetranscutâneadeoxigênio.
Oexamefoipadronizadodaseguinteforma:oeletrodo
interno(detector---corvermelha)dobrac¸ofoicolocadona
superfíciedorsaldopunhodireitoentreosossosulnarerádio
eoeletrodoexterno(emissor---corpreta),noterceiro
meta-carpo;oeletrodointernodapernafoicolocadonasuperfície
anteriordotornozelodireito,entreasporc¸õesproeminentes
dosossos,eoexterno,nasuperfíciedoterceirometatarso.5
Duranteafeituradosexames,tantooexaminadorquanto oresponsávelpeloRNPTforamimpedidosdeotocar.Esse foicolocadoemposic¸ãodorsal,comosmembrosmantidos afastados,semencostaremsuperfíciesmetálicas,afimde evitardiminuic¸ão/dispersãoaleatóriadacorrenteelétrica. Adurac¸ãodoexamefoideaproximadamente5minutos.
A coletafoi feita 1 horae 30 minutosapós o término dadieta,paraevitar queamanipulac¸ão doRNPTpudesse provocarepisódios eméticosouinterferência na digestão. Durantetodooperíododefeituradoexame,osRNPTforam observadoscuidadosamentepelopesquisador.
As mensurac¸õesde R e Xc foramfeitas com o equipa-mentomonofrequencial(BIA101QuantumII,RJLSystems, EUA)queaplicaumacorrentealternadasinusoidalde50kHz e800A.1
As medidas foram feitas em sequência imediata, após sorteioparaaleatorizac¸ãodapresenc¸aouausênciados ele-trodos(sorteiosimplestipo ‘‘sim’’ ou‘‘não’’). Durantea leituradobancodedados,apresenc¸aouausênciadefios demonitorac¸ãoconectadosaoRNnãoeraconhecidapelos pesquisadorese/oupeloestatístico,ouseja,aanálisedos dadosfoi‘‘cega’’.
530 ComymVCetal.
e transcutânea de oxigênio. Não foram avaliados RN em ventilac¸ãomecânica,poisentendemosqueseriamuito arris-cado mantê-lossem monitorac¸ão, mesmo que por poucos minutos.
Foram excluídos do trabalho todos os RNPT com malformac¸ão congênita, instáveis hemodinamicamente e em uso de drogas vasoativas, além daqueles cuja família recusouaparticipac¸ão.
Otamanhoamostral,de114aferic¸õesouexamescomfios demonitorac¸ãoe114semfiosdemonitorac¸ão,foicalculado paraumadiferenc¸aentreasmédiasde0,1ohms,comerro alfade10%eerrobetade20%.
As variáveisforamapresentadaspelas medidasde ten-dênciacentraleanalisadaspelotestetpareado.Foiadotado umníveldesignificânciaiguala oumenor doque5%e os dados foram analisados com o programa estatístico SPSS (SPSSInc.Released2007.SPSSparaWindows,versão16.0, EUA).
OtrabalhofoisubmetidoeaprovadopeloComitêdeÉtica ePesquisa(CEP),inscritosobonúmero193/2010,CAAEn◦ 0153.0.258.000-10.
Resultados
Foramfeitas114medidasemRNPTacopladose114medidas
em RNPTnão acopladosaosfios demonitorac¸ão cardíaca
etranscutâneadeoxigênio.Foramavaliados90RN,70RN
1vez,16RN2vezese4RN3vezes,comintervalomínimo
de1semanaentreasaferic¸ões.
Opesoaonascer(PN)dosparticipantesvarioude630ga
1,980g.Desses,7%dosRNavaliadosapresentavamPNentre
500ge750g;10%entre751ge1.000g;51% entre1.001g
e1.500ge33%entre1.501ge2.000g.Emmédia,os
exa-mesforamfeitosemRNPTcomidadecronológicade15dias
(variac¸ãode9a33dias).
Não foram observadas diferenc¸as entre os valores de
Re Xc obtidos com e sem fios de monitorac¸ão, com boa
correlac¸ãoentreasaferic¸ões(fig.1).
As médias e os desvios padrões da resistência aferida come sem apresenc¸a dos eletrodosdemonitorac¸ão car-díacaedesaturac¸ãodeoxigênioforam,respectivamente, 677, 37±196,07 e 677,46±194,86 ohms (p=0,952); as médiasdareatânciaforam,respectivamente,31,15±9,56 e 31,01±9,56 ohms (p=0,532). As correlac¸ões entre as medidaspareadasdaresistênciaedareatânciaforam, res-pectivamente,0,997e0,968(p<0,001).
Discussão
Osresultadosencontrados nesteestudo deixamclaro que
a presenc¸a dos eletrodos de monitorac¸ão cardíaca e de
saturac¸ão transcutânea de oxigênio conectados aos RNPT
nãointerferenasaferic¸õesderesistênciaereatânciafeitas
peloequipamentomonofrequencial.
Em estudosconduzidos na populac¸ão adulta, Foster &
Lukaski afirmam que, apesar de os campos elétricos que
sãoinduzidospelaBIAnocorposeremmuitoinferioresaos
limitesdesuscetibilidadedosaparelhoscomomarca-passos
edesfibriladoresimplantados, naausência deumaanálise
deseguranc¸adetalhadaéprudenteevitarfazermedidasde
impedância corporalem indivíduos comtais dispositivos.6
1.400,00
1.200,00
1.000,00
800,00
Resistência (ohm)
Reatância (ohm)
600,00
400,00
200,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
Resistência sem fio Resistência com fio
Reatância sem fio Reatância com fio
Figura 1 Análise da resistência e reatância por meio de
bioimpedância elétrica monofrequencial, com e sem fios de
monitorac¸ãoemRNPT.
Acredita-sequepoderiahaverdispersãodacorrenteelétrica
induzidapelaBIApormeio, principalmente,doseletrodos
demonitorac¸ãocardíaca, poissão própriospara perceber
asvariac¸ões elétricasproduzidaspelas despolarizac¸õesdo
músculocardíaco.
Kyleetal.,porsuavez,sustentamque,apesardenãoser
verificadainterferênciadabioimpedânciaemmarca-passos
e desfibriladores, recomenda-se a monitorac¸ão cardíaca
nessescasose,naimpossibilidadedamonitorac¸ão,a
bioim-pedânciaécontraindicada.7
Estudosconduzidos por Lingwoodetal.,em populac¸ão adultaeneonatal,atestamqueaparelhosmonofrequenciais estãosujeitosagrandeinterferênciaepossibilidadedeerros quando usados em RN e adultos acoplados àmonitorac¸ão necessáriaaosambientesdecuidadosintensivos.8---10 Esses
estudos,alémdecontarcomumn-amostralpequeno,foram conduzidoscommetodologiadistintadoestudoatual.
Acreditamosquenãohouvedissipac¸ãodacorrente elé-trica por meio dos eletrodos colados/aplicados à pele do RN,ou,sehouve,foimuitopequena,apontodenãogerar diferenc¸asestatisticamentesignificativas.
InterferenceofmonitoringinBIAinpreterminfants 531
usodeanálisedecomparac¸ãodemédiapareada,istoé,uma mesmamedida aferida duasvezes em ummesmosujeito, anulatotalmenteapossibilidadedeinterferênciadosujeito dapesquisanosresultados.Ouseja,nãoimportaqualsexo, idadegestacional,pesoouqualqueroutracaracterísticado RN avaliado, pois o próprioRN jáé o seu controle. Além disso, o cálculodo n-amostralaumentamuito o poderdo testeestatísticoempregado.
Os RN em geral e, mais precisamente, os RNPT estão sujeitos,logoapósonascimento,aumaperdadeágua cor-poralmuitosevera.Quandosaudáveis,seusórgãospodem lidarbemcomessasperdasegerarequilíbriohomeostático rapidamente.Noentanto,em RNcriticamente doentesou muitoprematuros,esseequilíbriohomeostáticopodeficar muitoprejudicado.
OsRNPTtambémsãomaissuscetíveisadesenvolver algu-maspatologiasquesecorrelacionamoucomaadministrac¸ão excessivadefluidos,comobroncodisplasiapulmonare per-sistência do canal arterial, ou com a hipovolemia, como hipotensãoarterialeacidosemetabólica.Porisso,um con-trolerigorosodoequilíbriohidroeletrolíticoéfundamental nomanuseioclínicodeRNPT.11
Apossibilidade deavaliarRNgravemente enfermosem unidades de terapia intensiva neonatais sem expô-los ao riscodeficaremsemmonitorac¸ão,mesmoqueporpoucos minutos, abre espac¸o para se associar aos cuidados neo-natais uma ferramenta de fácil uso, não invasiva e com possibilidadesmuitointeressantesdepesquisa.
Adeterminac¸ãodaáguacorporaltotalesuasvariac¸ões, ainferência dosvolumesdos demaiscompartimentos cor-porais,entreoutros,aumentamtodoumarsenaldedados rapidamente disponíveis à beira do leito para ajudar nas decisões clínicas dos neonatologistas.12 Além disso, essas
informac¸ões são cruciais em uma populac¸ão que, até o momento, tem muitas lacunas no entendimento de sua homeostasehídrica.
Atualmente,usam-seasmedidasderesistênciae reatân-ciaobtidaspelaBIAparaanálisedovetordebioimpedância elétrica(BIVA).Nessaanálise,nãoénecessáriaaaplicac¸ão defórmulasoumodelosmatemáticoseacredita-sequesó éinfluenciadaporerrodemedic¸ãoepelavariedade bioló-gicados sujeitosavaliados.Plota-seumvetorapartir das aferic¸õesdeReXcecompara-seessevetorcomuma refe-rênciapopulacionalconhecida.Adeterminac¸ãodaposic¸ão edoângulovetorial,chamadoângulodefase,pode condi-cionar,entreoutros,ograudenormalidadedadistribuic¸ão hídrica do indivíduo, a gravidadeclínica e atépredizer a mortalidaderelacionada.2,12---14
Muitasincertezasaindaperduramnoquetangeà meto-dologiaideal para analisar a resistência e a reatância na populac¸ão pediátricae neonatal.Atémesmo ouso daBIA paracálculodaáguacorporaltotaledemais compartimen-toscorporais sofrecríticas,poisnãoexistemna literatura equac¸õesvalidadas em crianc¸as menores de6 anos.1,7 No
entanto,aindanãoencontramos ummétodomaisfácil de seraplicadoàbeiradoleitodoqueaBIA.
Adefinic¸ãodeumpadrãoúnicoparaafeituradas medi-dasdeBIAem RNPTé importante parapermitirvalidade, comparac¸ãoeinterpretac¸ãodosresultadosobtidos.
Emconclusão,o usodaBIA defrequênciasimplespara aferiraresistênciaeareatânciaemRNPTnãosofreu interfe-rênciadaconexãodeeletrodosparaamonitorac¸ãocardíaca edasaturac¸ãotranscutâneadeoxigênionapopulac¸ão estu-dada.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
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