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Acidentes de trabalho típicos envolvendo trabalhadores de hospital universitário da região sul do Brasil: epidemiologia e prevenção.

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Academic year: 2017

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ACI DENTES DE TRABALHO TÍ PI COS ENVOLVENDO TRABALHADORES DE HOSPI TAL

UNI VERSI TÁRI O DA REGI ÃO SUL DO BRASI L: EPI DEMI OLOGI A E PREVENÇÃO

I ar a Apar ecida de Oliv eir a Sêcco1 Mar ia Lúcia do Car m o Cr uz Robazzi2 Denise Say ur i Shim izu3 Már cia Mar ia da Silva Rúbio3

Est u d o e p i d e m i o l ó g i co d e scr i t i v o o b j e t i v o u a n a l i sa r o s a ci d e n t e s d e t r a b a l h o t íp i co s n o t i f i ca d o s p e l o s t r abalhador es de um hospit al univer sit ár io da Região Sul do Br asil, de 1997 a 2002, e est im ar indicador es de risco. Foram not ificados 717 acident es, sendo 86% ( 616) t ípicos, cuj o coeficient e de risco m édio anual foi igual a 6,0 acident es a cada 100 t rabalhadores. As equipes que correram os m aiores riscos de sofrer t ais acident es f or am as de cozin h eir os, m ar cen eir os e au x iliar es de en f er m agem , sen do as m ãos a par t e do cor po m ais at ingida. Quant o à nat ureza dos acident es, aqueles de m aior risco foram os que envolveram m at eriais biológicos. Con st at ou - se a n ecessidade de or ien t ação do pessoal sobr e os aspect os legais dos aciden t es e r ev isão dos pr ocessos de t r abalho desenv olv idos, especialm ent e par a os que at uam em funções cuj os r iscos são m aior es par a cont r air doenças gr aves com o AI DS e hepat it e B e C.

DESCRI TORES: hospit ais; acident es de t r abalho; r iscos ocupacionais

TYPI CAL OCCUPATI ONAL ACCI DENTS W I TH EMPLOYEES OF A UNI VERSI TY HOSPI TAL I N

THE SOUTH OF BRAZI L: EPI DEMI OLOGY AND PREVENTI ON

Descr ipt ive epidem iologic st udy t hat aim ed t o analyze t he t ypical occupat ional accident s not ified by em ployees of a universit y hospit al in t he Sout h of Brazil from 1997 t o 2002, and t o est im at e t heir risk indicat ors. A t ot al of 717 accident s were regist ered; 86% of t hem ( 616) were t ypical and present ed an annual average risk coefficient of 6.0 per 100 em ploy ees. The gr oups t hat pr esent ed m or e r isks for accident s w er e cooks, w oodw or ker s and n u r sin g au x iliar ies, w h ile h an ds w er e t h e m ost af f ect ed ar ea. Regar din g t h e acciden t s n at u r e, t h e gr eat est risks involved biological m at erial. Hence, it is necessary t o orient personnel about t he legal aspect s of occupat ional accident s and r ev iew w or k pr ocesses, especially t hose r elat ed t o em ploy ees w ho per for m act iv it ies at gr eat er r isk of t r ansm issible diseases like AI DS and hepat it is B and C.

DESCRI PTORS: hospit als; accident s, occupat ional; occupat ional r isk s

ACCI DENTES DE TRABAJO TÍ PI COS DE TRABAJAADORES DE UN HOSPI TAL

UNI VERSI TARI O DE LA REGI ÓN SUR DE BRASI L: EPI DEMI OLOGÍ A Y PREVENCI ÓN

Se t r at a de un est udio epidem iológico descr ipt iv o que t uv o com o obj et iv o analizar los accident es de t r abaj o t ípicos not ificados por los t rabaj adores de un hospit al universit ario de la región sur de Brasil, de 1997 a 2002 y est im ar indicadores de riesgo. Fueron not ificados 717 accident es, siendo 86% ( 616) t ípicos, cuyo Coeficient e de Riesgo Pr om edio Anual fue igual a 6,0 accident es a cada 100 t r abaj ador es. Los equipos que cor r ier on los m ay or es r iesgos de sufr ir t ales accident es fuer on los de los cociner os, car pint er os y aux iliar es de enfer m er ía, siendo las m anos la part e del cuerpo m ás afect ada. En cuant o a la nat uraleza de los accident es, los de m ayor riesgo fueron los relacionados a m at eriales biológicos. Se const at ó la necesidad de orient ar al personal sobre los aspect os legales de los accident es y r evisar los pr ocesos de t r abaj o desar r ollados, especialm ent e par a los que act úan en funciones cuyos riesgos son m ayores de cont raer enferm edades graves com o SI DA y Hepat it is B y C.

DESCRI PTORES: hospit ales; accident es de t r abaj o; r iesgos labor ales

1 Enferm eira, Dout or em Enferm agem , Docent e da Universidade Nort e do Paraná, Brasil, e- m ail: iarasecco@sercom tel.com .br; 2 Doutor em Enferm agem ,

(2)

I NTRODUÇÃO

O

est udo dos acident es de t rabalho ( ATs) q u e a co m e t e m o s t r a b a l h a d o r e s h o sp i t a l a r e s r ep r esen t a i m p o r t an t e i n st r u m en t o d e v i g i l ân ci a e p i d e m i o l ó g i ca e t e m p o r o b j e t i v o r e sp a l d a r o planej am ento e gerenciam ento dos serviços de saúde no provim ent o de condições dignas de t rabalho para aqueles que prest am essa assist ência à sociedade.

De acordo com a legislação brasileira, AT é aquele que acont ece no exercício do t rabalho e que t r a z co m o co n se q ü ê n ci a u m a l e sã o co r p o r a l o u p er t u r b ação f u n cion al, com p er d a ou r ed u ção d a capacidade par a o t r abalho, de for m a per m anent e ou tem porária, ou até m esm o a m orte. É considerado com o acident e de t rabalho t ípico ( ATT) aquele que ocorre durant e o desem penho laboral, com o acident e de traj eto o que se dá durante o deslocam ento entre a r esid ên cia e o local d e t r ab alh o, com o d oen ça p r o f i ssi o n a l a q u e l a q u e f o i p r o d u zi d a o u desencadeada pelo exercício do t rabalho inerent e à at ividade e com o doença do t rabalho a adquirida ou d esen cad ead a p or con d ições esp eciais em q u e o t rabalho é realizado e que com ele se relacione. Todo AT dev e ser r egist rado na inst ância pr ev idenciár ia co m p e t e n t e , u t i l i za n d o - se a Co m u n i ca çã o d e Acident es de Trabalho ( CAT) para est e fim( 1).

Os ATs sã o a g r a v o s à sa ú d e d o s t r abalhador es decor r ent es da at ividade labor al, das condições am bient ais onde o t r abalho é r ealizado, das caract eríst icas físicas e psíquicas do t rabalhador, do contexto social, econôm ico e político. São causados p ela r u p t u r a d a r elação en t r e saú d e e t r ab alh o, interferindo no processo saúde- doença do trabalhador de m aneira abrupt a ou insidiosa, com repercussões pessoais e sociais de expressiva m ont a.

Em bora pareça cont radit ório, os hospit ais, a d esp eit o d e t er em a ob r ig ação social d e p r est ar so co r r o a o s t r a b a l h a d o r e s m a i s g r a v e m e n t e vit im ados por acident es, apresent am inúm eros riscos desses infort únios para os seus t rabalhadores, t ant o os da área de atendim ento aos pacientes com o os de apoio dest es serviços de at enção à saúde( 2).

As inst it uições hospit alares est ão int egradas ao set or t erciário da econom ia, obedecendo à lógica do processo capitalista, de m aneira direta ou indireta. En q u a n t o m u i t o s h o sp i t a i s p r i v a d o s m a n t ê m - se cen t r ados n a bu sca da pr odu ção e n o lu cr o, cu j o m odelo se r eflet e na r em uner ação e nas condições l a b o r a i s i n a d e q u a d a s, e m h o sp i t a i s p ú b l i co s, freqüent em ent e, são verificados problem as de gest ão adm inist rat iva, financeira, de pessoas, que t am bém

t er m in am por r ef let ir n o pr ocesso de t r abalh o do pessoal que neles at ua.

É fat o que a legislação t rabalhist a no Brasil a p r e se n t o u a v a n ço s n a s ú l t i m a s d é ca d a s, q u e cont em plaram as quest ões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores da área da saúde, m esm o q u e d e m a n e i r a i n e sp e cíf i ca . En t r e t a n t o , co m o propost a posit iva, foi regulam ent ada a norm at ização das condições adequadas em que o trabalho hospitalar d e v e se r r e a l i za d o , p o r m e i o d a No r m a Regulam ent ador a – 3 2 , de Segur ança e Saúde no Trabalho em Estabelecim entos de Assistência à Saúde ( EAS) ( NR- 32)( 3).

Os riscos ocupacionais são classificados em biológicos, físicos, quím icos, m ecânicos, fisiológicos e psíquicos, a cuj a exposição podem ocorrer ATs. Os trabalhadores que atuam em hospitais, especialm ente aqueles que se ocupam da assistência direta, estão a eles expost os em razão do cont at o com port adores d e d o e n ça s i n f e cci o sa s, d a n e ce ssi d a d e d a m ovim entação de pacientes e equipam entos pesados, d o d e sg a st e f ísi co d e co r r e n t e d o r i t m o , d a organização e divisão do trabalho, do convívio com a d or e a m or t e, en t r e ou t r os, o q u e lh es cau sam d esg a st es d e v a r i a d a s n a t u r eza s. En t r et a n t o , é preciso considerar que há um cont ingent e expressivo de outros trabalhadores igualm ente expostos a riscos, por atuarem nos serviços de apoio técnico e logístico d o at en d im en t o assist en cial h osp it alar, t ais com o lavanderia, m anut enção predial e de equipam ent os, a r m a ze n a m e n t o e d i sp e n sa çã o d e m a t e r i a i s e equipam ent os, zelador ia.

É fat o que os riscos de cont rair a Síndrom e da I m unodeficiência Adquir ida ( AI DS) e hepat it e B est ão en t r e os m ais t em id os p elos t r ab alh ad or es h osp it alar es, esp ecialm en t e em con seq ü ên cia d e acident es com agulhas cont am inadas, cuj os índices de infecção t êm sido est im ados ent r e 0,25 e 0,4% par a o v ír u s da im u n odef iciên cia adqu ir ida ( HI V) , ent r e 6 e 30% par a o vír us da hepat it e B ( HBV) e ent re 0,4 e 1,8% para o da hepat it e C ( HCV)( 4- 5). O Min ist ér io da Saú de ( MS) r eit er a qu e as m edidas p r ev en t iv as p er m an en t es, at r av és d a ad oção d as Pr ecauções Univ er sais, são a m elhor alt er nat iv a na preservação da saúde dos t rabalhadores expost os a est es riscos ocupacionais( 6).

(3)

com a CAT, m as t am b ém com as or ien t ações d o MS. Est e d et er m i n o u o p r een ch i m en t o d as d u as not ificações ( NATMB e CAT) , quando da ocor r ência de acident es dest a nat ur eza, gar ant indo, inclusiv e, a dist r ibu ição gr at u it a das dr ogas an t i- r et r ov ir ais p ar a o HI V, b em com o ou t ras p ar a p r ev en ção d e hepat it e B( 6).

O int eresse pela t em át ica t em sido a t ônica da produção cient ifica de vários aut ores, a part ir da década de 90, com dest aque para o est udo dos ATs decor r ent es do m anuseio de per fur ocor t ant es e do con t at o com m at er iais b iológ icos p ot en cialm en t e con t am in ad os. Con t u d o, n o Br asil, p esq u isas q u e envolvem a totalidade dos ATs em am biente hospitalar são poucas, possivelm ent e em razão da diversidade d o s p r o cesso s d e t r a b a l h o a p r esen t a d o s n esses est abelecim ent os.

OBJETI VO

Analisar os ATTs not ificados que v it im ar am os t r abalhador es de um Hospit al Univ er sit ár io ( HU) d a r eg i ão Su l d o Br asi l , n o p er ío d o d e 1 9 9 7 a 2 0 0 2 , se g u n d o a s v a r i á v e i s: t i p o d o a ci d e n t e , função do acident ado, nat ur eza do acident e, par t e d o c o r p o a t i n g i d a , h o r a e n ú m e r o d e h o r a s t r a b a l h a d a s a t é a o c o r r ê n c i a , e , e s t i m a r o s in dicador es de r isco dest es ev en t os.

MATERI AL E MÉTODOS

Tr a t a - se d e p e sq u i sa e p i d e m i o l ó g i ca d e scr i t i v a , d e co r t e t r a n sv e r sa l , o r i e n t a d a p e l o referencial t eórico da Epidem iologia Clássica. O HU, cam po da pesquisa, t em capacidade de int er nação de 333 leitos, totalm ente disponibilizados ao SUS, cuj o quadro funcional cont a com aproxim adam ent e 1.742 colaboradores( 7). O est udo foi aut orizado pelo Com it ê d e Ét ica em Pesq u isa d a Un iv er sid ad e ao q u al o hospit al est á vinculado.

A colet a d e d ad os d eu - se p or m eio d o levant am ent o das not ificações oficiais de ATs ( CATs e NATMBs), obtidas nos órgãos competentes da Instituição. Para a t abulação e análise est at íst ica foi ut ilizado o Program a Epi- I nfo versão 6.04 e a Planilha Eletrônica Ex cel. Est im ou- se o Coeficient e de Risco ( CR) das variáveis estudadas, referentes à razão entre o núm ero de ATs ocorridos em determ inado tem po e a população exposta ao risco, no mesmo período e local.

RESULTADOS

No p er íod o d a in v est ig ação, en t e 1 9 9 7 e 2002, foram notificados no HU o total de 717 ATs, de acordo com a classificação apresent ada na Tabela 1.

e d o p i T

e t n e d i c a

7 9 9

1 1998 1999 2000 2001 2002 Total Totalmédioanual

n % n % n % n % n % n % n % n Nºde

* . b a r

t CRMA**

o c i p í

T 95 84.1 139 93.9 108 91.5 135 88.2 66 88.0 73 66.4 616 85.9 102.7 1709.8 6.0 o

t e j a r

T 18 15.9 9 6.1 10 8.5 18 11.8 8 10.7 18 16.4 81 11.3 13.5 1709.8 0.8 a

ç n e o D

l a n o i s s if o r

p 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0.0 0.0 1 1.3 19 17.3 20 2.8 3.3 1709.8 0.2 l

a t o

T 113 100 148 100 118 100 153 100 75 100 110 100 717 100 119.5 1709.8 7.0 Tabela 1 – Distribuição anual dos ATs ocorridos com os trabalhadores do HU, por tipo de acidente, de 1997 a 2002. Londrina, 2004

n = Núm ero de ATs; * Nº . de Trab. : núm ero de trabalhadores atuantes na unidade de trabalho(7).; * * CR: coeficiente de risco – razão entre o núm ero m édio

anual de ATs e o núm ero m édio de t rabalhadores expost os dá a conhecer a probabilidade da ocorrência do acident e.

Os r e su l t a d o s m o st r a r a m u m m a i o r Co e f i ci e n t e d e Ri sco Mé d i o An u a l ( CRMA) d o s acident es de t rabalho t ípicos ( ATTs) de 6,0 acident es a cada 100 trabalhadores, seguido do coeficiente dos a ci d e n t e s d e t r a j e t o ( CRM. A i g u a l a 0 , 8 ) e d o coeficient e das doenças profissionais, com núm eros bast ant e reduzidos ( CRMA igual a 0,2) . Est a últ im a apresent ou aum ent o expressivo em 2002, em razão de u m caso de pacien t e in t er n ado com escabiose norueguesa na unidade de Pront o Socorro ( PS) , que term inou por atingir trabalhadores com os quais este

pacien t e est ev e em con t at o ou t r abalh ador es qu e m anipular am m at er iais cont am inados ut ilizados na assist ência diret a ( Tabela 1) .

(4)

se a p l i ca n d o a o s se r v i ço s d e i n t e r n a çã o , PS e o u t r o s d e a l t a c o m p l e x i d a d e , q u e n ã o f o r a m in t er r om p id os.

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

Tipico 5,6 8,1 6,5 7,9 3,9 4,2 Trajeto 1,1 0,5 0,6 1,1 0,5 1,0 Doenca

profissional

0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 1,1 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Ano CR

Figura 1 –Distribuição anual do CR dos ATs ocorridos com os t r abalhador es do HU, segundo o seu t ipo. Londrina, 2004

As funções em que houve m aiores riscos de acid en t es t íp icos n o HU f or am as d e: cozin h eir o, m ar cen eir o, au x iliar d e en f er m ag em , au x iliar d e laborat ór io e zelador, dem onst rando a necessidade de at enção especial para com est es t rabalhadores e

para com a m aneira com o o t rabalho é organizado e d esen v olv id o. Os cozin h eir os acid en t ar am - se em grande parte das vezes quando fizeram uso de facas, quando m anusear am m áquina de cor t ar legum es e em choques em razão do pouco espaço na área de t r ab al h o o u em q u ed as n o s p i so s m o l h ad o s. Os m ar ceneir os sofr er am acident es, especialm ent e no m anuseio da ser r a elét r ica, que pr ov ocar am cor t es n as m ãos. O pessoal de en fer m agem foi v it im ado principalm ent e no m anuseio de perfurocort ant es, nas t ar efas de r ealizar punção v enosa e adm inist r ação de m edicam ent os. Os auxiliares de laborat ório, além d o a ci d e n t e p r o v o ca d o p o r a g u l h a s d u r a n t e o p r oced im en t o d e p u n ção v en osa, sof r er am - n o n a r ealização dos ex am es pr opr iam ent e dit os, dur ant e a m anipulação dos m at er iais a ser em ex am inados, dest acando- se o sangue, dur ant e o pr ocessam ent o de lim peza das vidrarias. O pessoal de zeladoria, por su a v ez, f oi acom et id o p or m at er iais p er f u r an t es desprezados em lixos de m aneira inadequada ou em out ros locais im próprios, cuj a font e de cont am inação inv ar iav elm ent e er a desconhecida.

Tabela 2 – Dist ribuição dos CR dos ATTs ocorridos com os t rabalhadores do HU, segundo a função, de 1997 a 2002. Londrina, 2004

o ã ç n u

F CR CRmédio

l a u n a 7 9 9

1 1998 1999 2000 2001 2002

o r i e h n i z o

C 38.5 42.9 35.7 35.7 9.1 22.2 32.0

o r i e n e c r a

M 16.7 14.3 28.6 14.3 0.0 16.7 15.0

m e g a m r e f n e e d r a il i x u

A 10.0 16.5 10.4 14.3 6.0 5.7 10.4

o i r ó t a r o b a l e d r a il i x u

A 6.3 11.1 0.0 16.7 5.6 15.8 9.3

. x u A /l a r e G e t n a d u j A / r o d a l e Z s i a r e G s o ç i v r e S e

d 9.8 9.2 8.8 11.2 7.9 6.0 8.8

r o d a n a c n

E 0.0 25.0 0.0 0.0 0.0 25.0 8.3

a t u e p a r e t o i s i

F 0.0 0.0 25.0 0.0 0.0 20.0 8.0

e a i m o t a n a e d o c i n c é T a i s p o r c e

n 20.0 0.0 0.0 0.0 25.0 0.0 8.0

a h n i z o C / o ã ç i r t u n e d r a il i x u

A 2.1 6.3 12.9 11.1 1.6 4.7 6.6

a i r e d n a v a l e d r a il i x u

A 5.8 2.0 6.0 3.9 5.8 11.5 5.9

e a i m o t a n a e d r a il i x u A a i s p o r c e

n 0.0 33.3 0.0 0.0 0.0 0.0 5.6

o r i e r u t s o

C 0.0 16.7 16.7 0.0 0.0 0.0 5.6

m e g a m r e f n e e d e t n e d n e t

A 5.9 6.7 6.7 7.7 0.0 0.0 5.1

o u n í t n o

C 5.0 0.0 6.3 6.7 6.7 6.3 5.1

o i r ó t a r o b a l e d o c i n c é

T 4.8 6.5 6.8 5.7 0.0 4.8 4.8

o ã ç n e t u n a m l a i c if

O 12.5 0.0 0.0 12.5 0.0 0.0 4.2

o c i d e

M 0.0 1.5 7.6 8.5 4.8 1.0 3.8

a t s i r o t o

M 0.0 7.1 0.0 0.0 0.0 14.3 3.6

o r i e m r e f n

E 0.0 6.2 3.1 4.1 4.2 0.0 3.0

e d o ã ç n e t u n a m e d o c i n c é T s o t n e m a p i u q

e 0.0 0.0 0.0 12.5 0.0 0.0 2.1

a t s i n o i c i r t u

N 12.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 2.0

o c i m í u q o i

B 0.0 0.0 0.0 10.0 0.0 0.0 1.7

o v it a r t s i n i m d a r a il i x u A / o c i n c é

T 1.1 0.7 1.5 0.0 0.4 1.2 0.8

o r i e t r o

P 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 4.3 0.7

a i g o l o i d a r e d o c i n c é

T 0.0 0.0 0.0 0.0 4.0 0.0 0.7

l a t o

(5)

A r elevância dos acident es que envolver am e x p o si çã o a m a t e r i a i s b i o l ó g i co s n o co n t e x t o h o sp i t a l a r f o i co n f i r m a d a q u a n d o d a a n á l i se d a nat ur eza do acident e. Ver ificou- se que est es foram os m ais fr eqü en t es em t odos os an os e som ar am 3 1 4 caso s, ap r esen t an d o o CRMA ( i g u al a 3 , 1 ) , seg u i d o s d o s ca so s d e a ci d en t es co m m a t er i a i s m édico- hospit alares ( 102 casos e CRMA igual a 1,0) , especialm ent e agulhas, que represent am riscos para u m g r a n d e co n t i n g e n t e d o s t r a b a l h a d o r e s d o com plexo hospitalar. Os casos de quedas, im pactos e l e sõ e s d e co r r e n t e s d e e sf o r ço s e x ce ssi v o s despendidos no t rabalho foram responsáveis por 163 ATs, apresent ando, por sua vez, o CRMA igual a 1,6 acident es a cada 100 t rabalhadores.

As m ãos foram a parte do corpo m ais atingida ( CRMA d e 3 , 9 ) . As a g u l h a s h i p o d é r m i ca s contam inadas se apresentaram com os m aiores riscos ocupacionais, sendo r esponsáv eis por 41,9% ( 258) dos 616 casos de ATTs, totalizando CRMA igual a 2,5 ( Figura 2) .

Dest aca- se que o acident e, em 3, 4% ( 21) dos eventos, ocorreu com paciente reconhecidam ente so r o p o si t i v o p a r a o HI V, co m a s se g u i n t e s car act er íst icas: um deles t am bém er a sor oposit iv o para o vírus da Hepatite C; 57,1% ( 12) dos acidentes ocor r er am por per fur ação e 4,8% ( 1) por cor t e no acident ado; não foi realizada a not ificação por m eio da CAT no acidente em que ocorreu corte e em 7 dos 1 2 qu e r esu lt ar am em per f u r ação, o qu e t or n a o t r a b a l h a d o r d e sp r o t e g i d o d o a m p a r o l e g a l ca so t iv esse sido cont am inado; em um caso o pacient e era port ador de HCV e HI V, sim ult aneam ent e, e em out ro o pacient e era port ador de HCB.

64,9% (400); CRMA = 3,9

Mãos

8,9% (55); CRMA = 0,5

MMII

9,3% (57); CRMA = 0,6 Olhos

6,09% (37); CRMA = 0,4

Tronco

Mãos

10,9% (67); CRMA = 0,6 Outras áreas atingidas

Figur a 2 – Dist r ibuição dos ATTs ocor r idos com os trabalhadores do HU, segundo a área do corpo atingida no acidente, de 1997 a 2002. Londrina, 2005

Quanto à hora das ocorrências dos ATTs e ao n ú m er o d e h or as t r ab alh ad as at é o m om en t o d o acidente, verificou- se que os eventos se dão, em sua m aior ia, no per íodo da m anhã, possiv elm ent e pela m aior int ensidade das t arefas nesses horários, com v olu m e ex p r essiv o d os p r oced im en t os cir ú r g icos, exam es, t ransport e de pacient es, encam inham ent os diversos. A t erceira hora t rabalhada parece indicar o pico da at iv idade par a aqu eles qu e t r abalh am em sistem as de turnos de 6 horas. O m esm o se diga do período not urno, durant e a organização do t rabalho em que se realizam os procedim entos m ais com plexos a fim de pr opor cionar descanso aos pacient es nas horas m ais avançadas da noit e.

Hora da ocorrência do acidente

0 10 20 30 40 50 60 70

n = 595 15 36 62 60 45 45 26 31 50 30 31 41 12 8 17 26 10 7 7 11 5 4 5 11 7 8 9 1

0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2

4 1 2 3 4 5 6

Nº. de horas trabalhadas até a ocorrência do acidente

0 20 40 60 80 100 120

n = 552 31 56 10 79 82 67 45 36 17 11 12 13

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Figur a 3 – Dist r ibuição dos ATTs ocor r idos com os t rabalhadores do HU, segundo a hora da ocorrência e o num ero de horas t rabalhadas at é o m om ent o do acident e, de 1997 a 2002. Londrina, 2005

DI SCUSSÃO

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Possivelm ente, em razão da diversidade de atividades e processos de trabalho que são desenvolvidos nessas i n st i t u i çõ e s, h á p o u co s e st u d o s q u e r e l a t a m a totalidade de ATs de que são vítim as os trabalhadores. Maiores dificuldades ainda exist em quando o foco do est udo são os HUs. É preciso considerar as su a s p a r t i cu l a r i d a d e s, u m a v e z q u e , a l é m d o com pr om isso assist en cial à popu lação, eles t êm o com pr om isso com a pesquisa de nov as t ecnologias e m sa ú d e e co m a f o r m a çã o t é cn i co - ci e n t íf i ca , hum aníst ica e ét ica dos seus fut uros profissionais.

Na a n á l i se d a t o t a l i d a d e d o s a ci d e n t e s regist rados pelos t rabalhadores do hospit al est udado, v e r i f i co u - se u m m a i o r ín d i ce d e ATTs q u a n d o com parados com os casos de acident es de t raj et o e d e d oen ça p r of ission al, d on d e se con clu i q u e os ev en t os ocor r er am m aj or it ar iam en t e n o am bien t e laboral, estando relacionados ao processo de trabalho. O m esm o se r epet e em out r os est udos a r espeit o desses ev en t os n os h ospit ais, r epr odu zin do o qu e ocorre t am bém nos dem ais set ores da sociedade. No Brasil, só no ano de 2006 foram registrados 503.890 ATs no I nstituto Nacional de Seguridade Social, sendo 80,0% ( 403.264) dos casos ATTs, 14,7% ( 73.981) de t r aj et o e 5 , 3 % ( 2 6 . 6 4 5 ) f or am in f or m ad os com o doenças do t rabalho. Dest aca- se que esses acident es result aram em 2.717 óbit os( 8).

Ver if icou - se, n o p r esen t e est u d o, q u e os t rabalhadores hospit alares que execut am at ividades pr edom inant em ent e m anuais e que par t icipam dos grupos que percebem as m enores faixas salariais são os m ais vit im ados pelos acident es, o que reforça as invest igações de out ros aut ores lat ino- am ericanos( 9-1 2 ). Essa m aior ex posição par ece n ão est ar ligada

propriam ent e à m enor qualificação profissional e sim a o t i p o d e a t i v i d a d e q u e e sse s t r a b a l h a d o r e s ex ecu t am .

De fat o, a exposição às cargas de t rabalho caracteriza a divisão social e técnica do trabalho, pela m a n e i r a co m o a s a t i v i d a d e s sã o d i v i d i d a s e or gan izadas, pelo gr an de v olu m e de t ar ef as, pela repet it ividade de procedim ent os e isso pode levar a equipe a sent ir no próprio corpo o peso da at ividade e o desgast e físico e em ocional( 13).

A part icular exposição dos t rabalhadores de enferm agem a t ais ocorrências t am bém foi discut ida por vários aut ores da Am érica Lat ina. De fat o, esses profissionais, especialm ent e os t écnicos e auxiliares, são os m ais en v olv idos em aciden t es gr av es pela m ai o r ex p o si ção o cu p aci o n al a f l u i d o s co r p o r ai s

pot encialm ent e infect ant es com o sangue, em r azão da su a m aior pr ox im idade física com o pacien t e, característica da atividade do cuidado de enferm agem de m aneira presencial e inint errupt a, das t arefas de higienização, da adm inist ração de m edicam ent os, do m anuseio e preparo de inst rum ent os cirúrgicos após a u t ilização, do m an u seio de ex cr eções e f ôm it es cont am inados, do rit m o exigido para o cum prim ent o das tarefas em tem po hábil, da form a com o o trabalho é dividido e organizado, tornando- os m ais vulneráveis aos r iscos ocupacionais e aos ATs, bem com o aos agravos decorrent es da exposição( 2,9,11- 12,14- 18).

O al t o ín d i ce d e n o t i f i cação d e ATTs p o r m at er iais biológicos encont r ados nos est udos sobr e a t em át ica dos ATs com t rabalhador es hospit alar es leva a considerar que a em ergência da AI DS t rouxe n ov a at en ção por par t e deles, par t icu lar m en t e do pessoal da enferm agem . Possivelm ent e ist o se deva ao fat o de que t al doença t raz consigo o est igm a da discrim inação, o que faz com que os profissionais da saúde t rabalhem int ranqüilos. Já o vírus da hepat it e B, em bora conhecido há m ais tem po e representando r i sco d e co n t á g i o m a i o r q u e o d o HI V, co m repercussões t am bém significat ivas para a saúde do p o r t a d o r, n ã o d e sp e r t a , a t é h o j e t ã o g r a n d e p r eo cu p ação en t r e o s p r o f i ssi o n ai s e d a p r ó p r i a sociedade quant o aquele da AI DS.

No Br asil, h á u m caso n ot ificado de AI DS ocu pacion al ocor r ido n o Est ado de São Pau lo, em 1996. Desde o início da epidem ia, de 1981 até 1999, for am ident ificados, em t odo o m undo, 1 0 0 casos com pr ov ados e 213 pr ov áv eis de cont am inação de pr ofissionais de saúde pelo HI V em decor r ência de ATs, sendo os Estados Unidos o país responsável pelo m aior núm ero dos casos invest igados( 15).

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p a r t o , n o a l i j a m e n t o d e d e j e t o s o u f l u i d o s cont am inados, ent re out ros.

So b r e o a co m e t i m e n t o d a s m ã o s d o s t r abalhador es por ATs em EAS, r essalt a- se que os result ados encont rados no present e est udo são ainda m ais expressivos do que os result ados apresent ados no quadro geral do Minist ério da Previdência Social, que som aram em torno de 32,6% ( 407.359) do tot al dos casos ocorridos entre os anos de 2002 e 2005( 8). Os pr oblem as ost eom uscular es pr ov ocados pelos ATTs apresent ados nas not ificações foram : 28 con t u sões, 1 f r at u r a, 7 en t or ses, 4 lu x ações e 4 dist en sões m u scu lar es. Som ar am 1 2 , 6 % ( 4 4 ) dos casos de ATTs, cuj o CR foi est im ado em 1,1.

Mu i t o s sã o o s r i sco s o cu p a ci o n a i s, apr esent ados em div er sas at iv idades desenv olv idas n o s h o sp i t a i s, q u e e x p õ e m o s t r a b a l h a d o r e s a pr oblem as ost eom u scu lar es. Eles est ão pr esen t es part icularm ent e nos serviços de cozinha, lavanderia, zeladoria, laborat órios, t ransport e de equipam ent os, e, so b r et u d o , n a assi st ên ci a d i r et a ao p aci en t e, advindos da necessidade do em preendim ento da força física, da produção de serviços em série, da realização de t arefas de form a repet iviva, do rit m o acelerado, entre outros( 10- 11).

D i g n o d e n o t a é q u e , a o co n t r á r i o d a s perfurações, que são consideradas m uit as vezes de pouca im port ância, as dores na coluna sofridas pelos t rabalhadores em decorrência não só de m ovim ent os bruscos, pela necessidade de segurar com força ou m esm o am parar um paciente para que não caia, m as t a m b ém d a s q u ed a s, d o s i m p a ct o s so f r i d o s, d o m ov im en t o ex ig id o p ar a lev an t ar u m h am p er d e roupa ut ilizada, são m uit o expressivas. A relevância m aior do acident e lev a o pr ofissional a r egist r ar o fat o, pois m uit as vezes a ocor r ência im possibilit a- o de cont inuar a desenvolver seu t rabalho.

Na avaliação dos ATTs ocorridos no am biente hospit alar, observou- se que, conform e o esperado, a m a i o r o co r r ê n ci a se d e u n o p e r ío d o d i u r n o , especialm ent e no da m anhã, par ecendo incidir nos hor ár ios em que há m aior int ensidade do t r abalho, esp ecialm en t e n o r elacion ad o aos p r oced im en t os assistenciais. Quanto ao núm ero de horas trabalhadas até o m om ento do acidente, verificou- se que a m aioria dos casos ocor r eu ent r e a t er ceir a e a quint a hor a t r abalhada, o que m ost r a, possiv elm ent e, o m aior v o l u m e e r i t m o d o t r a b a l h o n e sse p e r ío d o e a intensidade do trabalho em turnos de 6 horas, sistem a em pregado pela I nst it uição est udada ( Figura 3) .

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

A av aliação das v ar iáv eis que com põem o cot idiano dos pr ocessos de t r abalho em que est ão e n v o l v i d o s o s t r a b a l h a d o r e s d o s h o sp i t a i s, e , sob r et u d o, a b u sca d e m ed i d as p r ev en t i v as q u e p o ssa m se r i m p l e m e n t a d a s p a r a m e l h o r a r e ssa realidade, obj et ivando alcançar a dim ensão hum ana da at ividade labor al, m ost r am - se com o alt er nat ivas para a prom oção da saúde desse grupo profissional, conform e preconiza o SUS.

Ne st e e st u d o v e r i f i co u - se o s m a i o r e s i n d i ca d o r e s d e r i sco p a r a o s a ci d e n t e s t íp i co s, vit im ando especialm ent e os cozinheiros, m arceneiros e auxiliares de enferm agem . As m ãos foram a part e do corpo m ais at ingida, com a exposição a m at eriais biológicos no m anuseio de m ateriais perfurocortantes. O t u r n o d a m an h ã e a t er cei r a h o r a t r ab al h ad a m ost r ar am m aior f r eq ü ên cia d os ev en t os. Dian t e d est a p r o b l em á t i ca , h á q u e se b u sca r t o d a s a s e st r a t é g i a s p r e v e n t i v a s p o ssív e i s q u e p o ssa m cont r ibuir para a pr ev enção dos ATs e pr om oção à saúde do t rabalhador de unidades hospit alares, que dev em ser inst it ucionalizadas, e t r abalhadas com o fort alecim ent o do Serviço de Engenharia, Medicina e Segurança no Trabalho, das Com issões I nt er nas de Pr ev en ção de Aciden t es, assim com o de t odas as dem ais estruturas organizacionais que se encarregam de educação e vigilância em saúde nas inst it uições.

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trabalhadores que desem penham funções suj eitas aos m aiores riscos profissionais. É preciso conhecer com o se dá a inserção do t rabalhador no grupo social e a h ist ór ia dos pr ocessos de t r abalh o qu e pr ov ocam desgast es, em r azão das especificidades do m odo com o esse t rabalhador vive e t rabalha( 13).

A gam a de variáveis que com põem o trabalho hospit alar exige que est udos m ais det alhados sej am realizados possibilit ando o desenvolvim ent o de ações co n cr et as d e p r eser v ação e p r o m o ção d a saú d e d aq u eles q u e, car act er ist icam en t e, se d ed icam a cuidar da saúde dos out ros.

REFERÊNCI AS

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