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Infecção experimental de macacos cebus apella sp pelo Trypanosoma cruzi: avaliação clínica, eletrocardiqgráfica e anatomopatológica.

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R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 ( 1 ) : 7 - 1 2 , j a n - m a r , 1 9 9 2

ARTIG O S

IN F E C Ç Ã O E X P E R IM E N T A L D E M A C A C O S C E B U S A P E L L A S P P E L O T R Y P À N O S O M A C R U Z I . A V A L IA Ç Ã O C L ÍN IC A ,

E L E T R O C A R D IQ G R Á F IC A E A N A T O M O P A T O L Ó G IC A .

Eros Antonio de Alm eida, M aria Regina Navarro, M aria E lena G uariento e Sílvio dos Santos Carvalhal.

D o s tr in ta e d o is m a c a c o s c a p tu r a d o s n o in te r io r d o E s ta d o d e S ã o P a u lo e m a n tid o s e m la b o r a tó r io e m g a io la s in d iv id u a is (2 4 a 2 5 C ° e 7 0% d e u m id ific a ç ã o ) a p ó s v á r io s x e n o d ia g n ó s tic o s n e g a tiv o s , 1 2 f o r a m in fe c ta d o s p o r v ia in tr a p e r ito n e a l c o m d ife r e n te s c e p a s d e T rypanosom a cruzi, c u ja s f o r m a s trip o m a s tig o ta s in je ta d a s v a r ia r a m d e 1 .1(P a 5. l ( f i . O s 2 0 m a c a c o s r e s ta n te s f o r a m m a n tid o s c o m o c o n tro le . N o p e r ío d o d e 1 a 6 a n o s ta n to o s a n im a is in o c u la d o s c o m o o s n ã o in o c u la d o s , f o r a m s u b m e tid o s a x e n o d ia g n ó s tic o e te s te s o r o ló g ic o d e a g lu tin a ç ã o d ir e ta , e x a m e c lín ic o e o e le tro c a r d io g r a m a . P o s te r io r m e n te o s m a c a c o s f o r a m n e c r o p s ia d o s e to d o s o s ó r g ã o s s u b m e tid o s a e x a m e m a c r o e m ic r o s c ó p ic o . O e x a m e c lín ic o e o e le tr o c a r d io g r a m a n ã o r e v e la r a m a lte r a ç õ e s . D o s 1 2 m a c a c o s in fe c ta d o s , 4 a p r e s e n ta r a m e v id ê n c ia s d e in fe c ç ã o a o e x a m e h is to p a to ló g ic o : utn c o m f o r m a s a m a stig o ta s n o s te c id o s e 3 c o m m io c a r d ite c r ô n ic a d e g r a u le ve. A p a r a s ite m ia fo i c o m p r o v a d a e m 6 6 ,6 6 % d o s a n im a is n a f a s e a g u d a e a s o r o lo g ia e m 9 1 ,6 6 % n a f a s e c r ô n ic a . C o n c lu iu -s e q u e o s m a c a c o s C e b u s n ã o e x p r e s s a r a m s u s c e p tib ilid a d e a o d e s e n v o lv im e n to d a s le s õ e s q u e c a r a c te r iz a m a f a s e . c r ô n ic a d a d o e n ç a d e C h a g a s m a s p o d e r ia m s e r u s a d o s p a r a m a n te r a s c e p a s d e T . cruzi e

e s tu d o s d e p e s q u is a s o r o ló g ic o a lo n g o te rm o.

P a la v r a s -c h a v e s : M o d e lo m a c a c o . D o e n ç a d e C h a g a s. E le tr o c a r d io g r a m a .

Inúm eros são os trabalhos sobre a infecção experim ental pelo T r y p a n o s o m a cru zi desde a d escoberta da tripanosom ose cruzi p o r Carlos C hagas15. Os objetivos dessas pesquisas sem pre foram conhecer m elhor o com portam ento deste parasita, sobretudo a sua ação etiopatogênica1213 21,

assim com o a resposta do hospedeiro frente à agressão, substanciados pelos estudos de K õ b erle19 20 e K õberle e N ado r21, sobre as alterações clínicas e anatom opatológicas da doença.

São vários os anim ais de experim entação utilizados para o estudo da doença de Chagas. Os roedores, ratos e cam undongos, têm sido os mais frequentes, contudo estão longe de perm itir que se estabeleça um a identidade de com portam ento com o ser hum ano devido à grande diferença existente entre estas espécies e o hom em .

G ru p o d e E s t u d o s d a D o e n ç a d e C h a g a s (G E D O C h ), U n iv e rsid a d e E stad u al d e C a m p in a s e P o n tifícia U n iv ersid a d e C a tó lica d e C a m p in a s, C en tro d e P esq u isa J o h n so n & J o h n son , C a m p in a s, S P .

E n d e r e ç o p a r a c o r r e s p o n d ê n c i a : D r . E ros A n to n io d e A lm e id a . R . P ro f. J o rg e N o g u e ir a F erra z, 1 3 /7 4 , Jd . C h a p a d ã o , 1 3 0 7 0 -1 2 0 C a m p in a s, S P .

R e c e b id o para p u b lic a ç ã o e m 2 2 /0 7 /9 1 .

O grupo de prim atas é tido com o reservatório silvestre do T. c r u z i1 23 11. C arvalheiro e B arreto14 identificaram um protozoário sem elhante ao T. cru zi

em m acacos C eb u s a p e lla capturados em m atas do interior do Estado de São Paulo e apontaram esta espécie com o um hospedeiro natural do T. c ru zi de im portância epidem iológica.

Chaia e cols16 estudaram a parasitem ia em macacos C e b u s a p e lla experim entalm ente infectados e visando com plem entar tais estudos, neste trabalho apresentam os os resultados de pesquisa sobre o co m po rtam ento c lín ic o , e le tro c a rd io g rá fic o e anatom opatológico de um grupo destes anim ais, subm etidos à infecção em laboratório p o r diferentes cepas de T. cru zi.

M A T E R IA L E M ÉTO D O S

1. S e le ç ã o e in fec çã o d o s m a c a c o s . F o ram utilizados 32 m acacos C eb u s a p e lla sp de am bos os sexos, capturados no interior do Estado de São Paulo, m antidos em gaio las in d iv id u a is (2 4 -2 6 ° C , um idificação 70% ), com água e alim ento a d

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A lm e id a E A , N a v a r r o M R , G u a rie n to M E , C a r v a lh a l S S. In fe c ç ã o e x p e r im e n ta l d e m a c a c o s C ebus apella sp p e lo T rypanosom a cruzi. A v a lia ç ã o c lín ic a , e le tr o c a r d io g r á fic a e a n a to m o p a to ló g ic a . R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 :7 -1 2 , j a n - m a r , 1 9 92 .

lib itu m . D estes anim ais, 12 foram inoculados com diferentes cepas de T r y p a n o so m a c r u z i, por via intraperitonial com form as tripom astigotas (1 .1 05 a 5 .1 06) provenientes de sangue de cam undongos previam ente infectados. D os 12 anim ais, quatro foram infectados com a cepa Y (nos. 7, 8, 9 e 10) dois com a C olom biana (nos. 2 e 11), dois com a F (nos. 1 e 3), e os quatro restantes individualm ente com as cepas Argentina (no. 12), Peruana (no. 4), São Felipe (no. 5) e C L (n o . 6). V inte macacos foram m antidos como grupo controle não infectados.

2. E l e t r o c a r d i o g r a m a e e x a m e c l í n i c o . O s eletrocardiogram as foram realizados após sedação co m stresm il (azaperone4fluoro(42pipidil) -1 piperazinil butiroferona), na dose de 0,-1 m l/ kg, p o r via intram uscular. A gulhas hipodérm icas f o r a m a d a p ta d a s a o s e le tr o d o s do eletrocardiógrafo (FU K U D A D P-25) com a finalidade de fixá-las subcutaneam ente às faces anteriores dos m em bros superiores e inferiores e a região torácica dos anim ais. F oram utilizadas a s 12 d e r iv a ç õ e s c o n v e n c io n a is do eletrocardiogram a e velocidade de 50 m m /seg. D os 12 m acacos infectados, em apenas 6 foi realizado eletrocardiogram a antes da inoculação. A pós a infecção em todos os macacos foi realizado eletrocardiogram a variando de 2 a 4 p or anim al, os quais foram tam bém subm etidos a exame clínico periódico num período de 3 anos. 3. C o m p r o v a ç ã o d a p a r a s ite m ia . A partir do 3 o-,

d urante 30 dias após a inoculação, o sangue dos anim ais foi exam inado entre lâm ina e lam ínula, ao m icroscópio (400 x), com o intuito de com provar-se a presença do parasita.

4. X e n o d ia g n ó s tic o e te s te s s o r o ló g ic o s . E m todos os anim ais foram realizados xenodiagnósticos com 3 ninfas do 4 ° . estágio de T r ia to m a in festa n s

e teste de aglutinação direta com 2-m ercaptoetanol antes da inoculação do T. cr u zi. N o período de 1 a 5 anos após a inoculação, os anim ais foram subm etidos a xenodiagnósticos (1 a 97) e, tam bém , a teste sorológico (2 a 61) de aglutinação direta com 2-m ercaptoetanol.

5. A n a to m ia p a to ló g ic a . O sacrifício foi realizado por injeção intravenosa de clorofórm io. O macaco da cepa C L (no. 6) foi sacrificado após 6 meses de infecção, os da cepa F (no. 1 e 3) e da São F elipe (no. 5) com 1 ano e m eio. Os da cepa

C olom biana (no. 2 e 11), os anim ais das cepas Peruana e A rgentina (no. 4 e 12), com 2 anos e meio e finalm ente os anim ais infectados com a cepa Y (no. 7, 8, 9 e 10) foram sacrificados após 6 anos de infecção. T odos os órgãos foram subm etidos a exam e m acroscópico. P ara o estudo m icro scó pico os frag m en to s foram fixados, in clu ídos, cortados e corad os por hem atoxilina-eosina.

R ESU LTA D O S

1. A análise dos traçados eletrocardiográficos antes e após a in fecção não re v e lo u alteraçõ es significativas quanto à frequência cardíaca (FC ), à duração e m orfologia do QRS, duração da onda P, intervalo PR , e às alterações na m orfologia da onda T.

2. O exam e clín ico dos an im ais não revelou alterações em nenhum a das ocasiões em que foram exam inados.

3. Os resultados referentes a exam es de sangue para c o m p ro v ação do p a ra s ita n a fase a g u d a , xenodiagnóstico e testes sorológicos dos macacos infectados com T. cr u z i bem com o dos controles, estão sum arizados na T abela 1.

4. À necrópsia, em nenhum dos anim ais, foram notadas alterações m acroscópicas.

5. Q u a tro a n im a is a p re s e n ta ra m a lte ra ç õ e s histopatológicas: um deles (cepa A rgentina no. 12) com formas am astigotas em fibras miocárdicas não circundada por reação inflam atória e em outros três, infectados com a cepa Y (no. 7 e 9) e um com a C L (no. 6) verificou-se escasso infiltrado inflam atório m ononuclear intersticial, caracterizan d o m io c a rd ite c rô n ic a de lev e intensidade. N o anim al infectado com a cepa CL e em um dos infectados com a cepa Y (no. 7) além de terem sido observadas alterações no m io cárd io , foi tam b ém n o ta d a in filtra ç ã o linfocitária focal na m usculatura lisa do tubo digestivo e na região do plex o nervoso intram ural do esôfago, com aparente dim inuição do núm ero de neurônios.

D ISC U SSÃ O

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A lm e id a E A , N a v a r r o M R , G u a rie n to M E , C a r v a lh a l S S. In fe c ç ã o e x p e r im e n ta l d e m a c a c o s Cebus apella sp p e lo

T ryp an osom a cruzi. A v a lia ç ã o c lín ic a , e le tr o c a r d io g r á fic a e a n a to m o p a to ló g ic a . R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 :7 -1 2 , j a n - m a r , 1 9 92 .

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A b n e id a E A , N a v a r r o M R , G u a rie n to M E , C a r v a lh a l S S. In fe c ç ã o e x p e r im e n ta l d e m a c a c o s C ebus apella sp p e lo T rypanosom a cruzi. A v a lia ç ã o c lin ic a i e le tr o c a r d io g r á fic a e a n a to m o p a to ló g ic a . R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 (1 ):7 -1 2 , j a n - m a r , 1 9 92 .

estudada em prim atas, principalm ente em macacos

R h e s u s infectados com diferentes cepas17 2223 24 28. N este tip o de anim ais têm sido encontradas anorm alidad es eletrocardiográficas e anatom o­ patológicas atribuíveis à tripanosom ose.

N ossas observações em C eb u s a p e lla , indicam q u e a p e n a s 3 m acaco s ap re se n ta v a m lesões inflam atórias de pequena m onta no tubo digestivo e m iocárdio, em bora 8 dos 12 anim ais inoculados revelassem positividade ao xenodiagnóstico e todos a p re se n ta sse m títu lo s p o s itiv o s p a ra reação sorológica (Tabela 1). C rem os que foi por esta r a z ã o q u e n ã o v e rific a m o s a lte r a ç õ e s eletrocardiográficas, um a vez que se adm ite que estas estão intim am ente ligadas ao acom etim ento h isto p ato ló g ico do m io cárd io , do sistem a de c o n d u ç ã o c a r d ía c a e d o s is te m a n e rv o s o neurovegetativo, m uito bem dem onstrado em estudos de correlação na patologia hum ana4 6 9 25 26 e

experim enta], em outras espécies anim ais5 7 8 29. O s resultados obtidos em nosso experim ento são sem elhantes aqueles observados por Torres e T a v a re s30, que u san d o m acacos C e b u s após inoculações repetidas, não conseguiram reproduzir as lesões fibroinflam atórias da doença de Chagas e constataram ser este prim ata relativam ente resistente à in fecção trip a n o sô m ic a . E n treta n to nossas observações e as de T orres e T avares30, divergem daquelas de B olom o e c o ls.10 e de Falasca e c o l.18 que relatam alterações eletrocardiográficas com uns à cardiopatia chagásica hum ana ou sejam: bloqueio de ram os e fascículos, alterações de repolarização, s o b r e c a r g a v e n t r ic u la r e e x tr a - s ís to le s supraventriculares. Os prim eiros autores utilizaram aspartato de A gim alina que causa depressão da condução intraventricular para dem onstração de tais alterações. O infiltrado inflam atório verificado p o r B olom o e c o l.10 foi infrequente e em pequenos focos e não se detectou form as am astigotas de T. cru zi- N o tracto digestivo havia a presença de m egacólon grave em dois anim ais em bora não tenham encontrado inflam ação, nem dim inuição do núm ero de n eurônios no plexo parassim pático intram ural.

C onsiderando as observações desses autores, estranha-se o fato dos anim ais apresentarem tais a lteraçõ es eletro card io g ráficas e, no entanto, possuírem leves alterações inflam atórias. Carece de explicação tam bém o fato dos macacos apresentarem

m egacólon, m antendo a integridade do sistem a nervoso intram ural, já que se aceita que a colopatia chagásica se dá em decorrência da lesão ganglionar n e rv o s a 19 20 21. T o d a v ia , e x is te d ife re n ç a m etodológica entre o estudo em pauta e o de Falasca e c o l.18 no que se refere ao tipo de cepas utilizadas. Estes autores inocularam seus anim ais com a cepa C A I, Thlahuen e C olom biana e nós, em apenas dois anim ais, usam os a cepa C olom biana. D os estudos de A ndrade5 sabe-se que cepas diferentes levam a diferentes graus de lesões e, portanto, pode ser que esta seja um a ju stific a tiv a p ara os d iferen tes resultados encontrados nos dois experim entos.

N o s s a s o b s e r v a ç õ e s e x p r e s s a m p o u c a susceptibilidade dos m acacos C e b u s a p e l l a ao d e s e n v o lv im e n to d a s le s õ e s h a b itu a is q u e caracterizam a fase crônica da doença de Chagas hum ana. E ntretanto, estes prim atas m ostraram ser um excelente hospedeiro do T. c r u z i para estudos experim entais, m esm o não apresentando dano miocárdico intenso ou alterações eletrocardiográficas até a época da necropsia, pois revelavam a presença do T. c r u z i q uer po r xenodiagnóstico quer por reação sorológica.

SU M M A R Y

T h irty tw o m o n k e y s w e r e c a p tu r e d a n d a d a p te d to la b o r a to r y c o n d itio n s c a p tiv e s is o la te d . T h e y w e r e s u b m itte d to m u ltip le x e n o d ia g n o s is w h ic h w e r e n e g a tiv e . T w e lv e w e r e in fe c te d in tr a p e r ito n e a lfy w ith d iffe r e n t s tr a in s o f T. cruzi (1 .1 0 s to 5 . 1 ( f ) . T w e n ty w e r e th e c o n tr o l g r o u p . B e tw e e n o n to s ix y e a r s b o th th e c o n tr o l g r o u p a n d th e in fe c te d m o n k e y s , w e r e s u b m itte d to x e n o d ia g n o s is , s e r o lo g ic a l te s tin g c lin ic a l e x a m in a tio n a n d e le tr o c a r d ig o r a p h y . T h e c lin ic a l e x a m in a tio n a n d th e e le tr o c a r d io g r a m w e r e a lw a y s n o rm a l. T h e m o n k e y w e r e a u to p s ie d a n d h is to lo g ic a l e x a m in a tio n d e te c te d in th e in fe c te d g r o u p f o u r m o n k e y s w ith e v id e n c e o f d is e a s e : o n e w ith p a r a s ite s in th e tis s u e a n d th r e e w ith c h r o n ic m y o c a r d itis . P a r a s ita e m ia w a s in 6 6 .6 6 % o f th e m o n k e y s in th e a c u te p h a s e a n d th e s o r o lo g y w a s p o s itiv e in 9 1 .6 6 % in th e c h r o n ic p h a s e . T h e a u th o r s c o n c lu d e d t h a t C ebus m o n k e y s w e r e n o t s u s c e p t i b l e to th e d e v e lo p m e n t o f th e d is e a s e b u t th e y c o u ld b e u tiliz e d to m a in ta in o f s u c h s tr a in s a n d s tu d ie s o f s o r o lo g ic a l r e s e a r c h in lo n g te r m s in fe c tio n s .

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A lm e id a E A , N a v a r r o M R , C u a r ie n ío M E , C a r v a lh a l S S . In fe c ç ã o e x p e r im e n ta l d e m a c a c o s C ebus apella sp p e l o T rypanosom a cruzi. A v a lia ç ã o c lín ic a , e le tr o c a r d io g r á fic a e a n a to m o p a to ló g ic a . R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 :7 -1 2 , j a n - m a r , 1 9 92 .

A G R A D EC IM EN TO

A gradecim ento especial ao D r . G eraldo Chaia experim ental do estudo e a M árcia C ristina G im enez pelo auxílio n a realização e interpretação da parte C orrêa pelo trabalho datilográfico.

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Referências

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