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Processos evolutivos e a origem das plantas cultivadas.

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Academic year: 2017

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ISSN 0103-8478

Elizabeth Ann Veasey

I*

Fernando Angelo Piotto

I

Wellington Ferreira do Nascimento

I

Jucelene Fernandes Rodrigues

I

Thiago Fonseca Mezette

I

Aline Borges

II

Felipe Almeida Biguzzi

II

Fernanda Raquel Camilo dos Santos

III

Graciela da Rocha Sobierajski

IV

Gustavo Henrique Recchia

II

Julio César Mistro

V

Processos evolutivos e a origem das plantas cultivadas

Evolutionary processes and the origin of crop plants

IDepartamento de Genética, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), Universidade de São Paulo (USP). Av. Pádua Dias, 11, 13400-970, Piracicaba, SP, Brasil. E-mail: eaveasey@esalq.usp.br. *Autor para correspondência.

IICentro de Energia Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo (CENA/USP), Piracicaba, SP, Brasil.

IIICentro de Pesquisa e Desenvolvimento em Recursos Genéticos Vegetais, Instituto Agronômico/Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IAC/APTA), Campinas, SP, Brasil.

IVCentro APTA Frutas, IAC/APTA, Jundiaí, SP, Brasil. VCentro de Café - IAC/APTA, Campinas, SP, Brasil.

RESUMO

A evolução das plantas cultivadas, que teve início há cerca de 13.000 anos, está sujeita aos mesmos processos evolutivos naturais, aliada à ação do homem de forma consciente ou inconsciente, levando à domesticação. Nesta revisão, são apresentados os principais fatores evolutivos, tais como mutação, hibridação, migração, seleção e deriva genética, que, de alguma maneira, estão envolvidos com a origem, evolução e domesticação de plantas cultivadas. São apresentados também exemplos de como esses processos influenciaram na diversidade intra e interespecífica de plantas cultivadas, com o aparecimento de novas variedades ou mesmo de novas espécies. De modo geral, tais processos atuaram na ampliação, na manutenção, bem como na redução da variabilidade genética das plantas cultivadas.

Palavras-chave: domesticação de plantas, mutação,

hibridação, migração, seleção, deriva genética.

ABSTRACT

The evolution of crop plants, which began at about 13,000 years ago, is subject to the same natural evolutionary processes, coupled with the action of man, consciously or unconsciously, leading to domestication. This review presents the main evolutionary factors such as mutation, hybridization,

migration, selection and genetic drift, which somehow are involved in the origin, evolution and domestication of crop plants. Examples of how these processes influenced in the intra and interespecific diversity of crop plants, with the uprise of new varieties or even of new species, are also presented. In general, these processes have worked well in the increase, maintenance, as well as in the reduction of genetic diversity of crop plants.

Key words: plant domestication, mutation, hybridization,

dispersion, selection, genetic drift.

INTRODUÇÃO

No Pleistoceno recente, pouco mais de

10,000 anos a.C., as primeiras populações humanas se

organizaram numa sociedade de caçadores e coletores

antes de iniciarem a prática agrícola no período Neolítico

(DIAMOND & BELLWOOD, 2003). Estas eram

caracterizadas por se deslocarem com maior frequência,

realizando o manejo dos recursos naturais, protegendo

espécies de interesse, podendo ainda alterar a

densidade e distribuição de espécies (BELLWOOD,

2005).

(2)

-Com o advento da agricultura, considerada

como um pré-requisito para o surgimento das

civilizações, acompan h ada de uma gr an de

transformação demográfica global (DIAMOND, 2002),

iniciou-se o processo de domesticação de plantas

cultivadas, sob a ação dos mesmos processos

evolutivos que ocorreram ao longo da evolução das

plantas em geral (LADIZINSKY, 1998). O diferencial,

no entanto, foi a ação do homem, que, de forma

consciente ou inconsciente, acabou tornando-as

dependentes da interferência humana e dos ambientes

criados por ele (FULLER, 2007).

Uma das consequências do processo de

domesticação de plantas cultivadas foi o surgimento

das ‘síndromes de domesticação’, ou seja, um conjunto

de caracteres que distinguem as plantas cultivadas dos

seus ancestrais selvagens (FULLER, 2007; BROWN et

al., 2009). O resultado foi o surgimento de inúmeras

novas variedades de diferentes espécies de plantas ou

mesmo o surgimento de novas espécies, resultando

num aumento da variabilidade genética, enquanto que

em outros casos o resultado foi uma diminuição da

variabilidade genética, como se observa, por exemplo,

no processo de seleção associado ao melhoramento

genético de plantas, ou em função da atuação da deriva

genética. Já em alguns casos, o resultado foi a

manutenção da variabilidade genética (LADIZINSKY,

1998).

Nesta r evisão, foram abor dados os

principais processos evolutivos que atuaram durante

a evolução e domesticação de plantas cultivadas.

Mutação

A mutação, um dos fatores evolutivos que

geram variabilidade genética, é definida como qualquer

alteração na sequência de nucleotídeos, bem como na

estrutura e número de cromossomos (FUTUYMA,

2006). Essas alter ações, que podem ocorr er

espontaneamente na célula ou pela ação de substâncias

mutagênicas, radiações ionizantes e ultravioletas,

causam substituições errôneas de bases nitrogenadas

e alter ações numéricas ou estruturais n os

cromossomos.

Mutações n os gen es r elacionados às

características de interesse agronômico podem ter

facilitado a domesticação de algumas espécies de

plantas cultivadas, principalmente em gramíneas, como

trigo, arroz e milho (LADIZINSKY, 1998). Essas culturas,

a partir de várias mutações gênicas, adquiriram maior

capacidade de retenção dos grãos na inflorescência

tornando-as mais dependentes da ação humana para

sua dispersão. Assim como as gramíneas, a uva (Vitis

vinifera) também sofreu diversas modificações

relacionadas à produção de frutos durante a sua

domesticação. Com o intuito de estudar a produção de

antocianina, principal responsável pela coloração dos

frutos da uva, THIS et al. (2007) analisaram a variação

do gene VvmybA em 200 acessos de uva e verificaram

que a inserção do elemento Gret1 na região promotora

permitiu o surgimento da coloração vermelha nos frutos

(Tabela 1).

Na geração F

3

de um cruzamento entre

cebolas (Allium cepa) de coloração amarela, indivíduos

mutantes de coloração dourada foram identificados.

KIM et al. (2004) verificaram a presença de um códon

de terminação pré-maturo e adição de bases na região

que codifica a enzima Chalcone isomerase (CHI). Essa

mutação resultou n a in ativação do gen e CHI,

bloqueando a síntese de flavonóides e gerando um

acúmulo de derivados da Chalcone, culminando na

produção de uma cebola dourada. Em arroz, a deleção

do gene qSW5, responsável pelo controle do número

de células nas glumas e largura do grão, causou um

aumento na produção de sementes, favorecendo a

seleção artificial dessas variedades pelos primeiros

agricultores durante a domesticação da espécie

(SHOMURA et al., 2008). Na cultura do trigo (Triticum

aestivum), cromossomos não pareados, quebrados ou

perdidos, são anomalias cromossômicas bastante

observadas, o que dificulta a manutenção de linhagens

homozigotas. Essa instabilidade genética, geralmente

deletéria para outras culturas, na maioria das vezes não

provoca a morte das plantas de trigo devido ao seu

caráter hexaplóide (2n=6x=42) (FERNANDES et al.,

1991).

Como a mutação espontânea ocorre com

baixa frequência na natureza, a técnica de indução

utilizando agentes mutagênicos químicos e físicos tem

sido bastante empregada, visando obter mutações

promissoras tanto para o melhoramento genético, como

para obtenção de variantes importantes para o estudo

de função gênica. ISHIY et al. (2006) identificaram uma

nova variedade de arroz, SCS Andosan 114, progênie

mutante da cultivar ‘IR 840’ após o tratamento com

150Gy de radiação gama. A nova variedade mostrou-se

mais produtiva e com maior teor de amido no grão,

além da maior tolerância a doenças e toxidez por ferro.

KIKUCHI et al. (2009), avaliando o efeito de diferentes

fontes de irradiação em trigo, observaram que elas

geraram recombinações não deletérias, aumentando

artificialmente a taxa de recombinações nesta cultura.

(3)

ligados à pr odução de frutos em pêr a (Pyrus

communis) (PREDIERI & ZIMMERMAN, 2001) e

obtenção de mutantes para estudos fisiológicos e

função gênica em tomateiro (Solanum lycopersicum)

(PINO-NUNES et al., 2009), dentre outros.

Hibridação e fluxo gênico

Dentre todos os fatores evolutivos, a

hibridação natural, definida como acasalamento natural

entre indivíduos de duas ou mais populações, é um

dos eventos de maior importância evolutiva (ARNOLD,

2004). Diversos estudos têm demonstrado os seus

efeitos ao longo do processo de domesticação das

plantas cultivadas, envolvendo fluxo gênico entre

espécies selvagens e cultivadas (DUPUTIÉ et al., 2007),

envolvendo também a introgressão de culturas

geneticamente modificadas (DALTON, 2009) e a

especiação híbrida (MALLET, 2007).

Diversos trabalhos têm demonstrado a

ocorrência de fluxo gênico entre espécies cultivadas e

Tabela 1 - Consequências dos processos evolutivos na origem e domesticação de plantas cultivadas.

Processos

evolutivos Culturas Consequências Autores

Mutação Arroz Surgimento de novas variedades de arroz. SHOMURA et al., 2008; ISHIY et al., 2006.

Cebola Surgimento de bulbos brancos, amarelos e vermelhos. KIM et al., 2004.

Laranja Redução do número de sementes. LATADO et al., 2001.

Pêra Modificação de caracteres ligados à produção de frutos. PREDIERI & ZIMMERMAN, 2001.

Tomate Obtenção de mutantes para estudos de função gênica. PINO-NUNES et al., 2009.

Trigo Surgimento de recombinantes. FERNANDES et al., 1991; KIKUCHI et al.,

2009.

Uva Variação da coloração vermelha. THIS et al., 2007.

Hibridação Algodão Origem de novas espécies tetraplóides. KIMBER, 1961.

Arroz Fluxo gênico entre arroz transgênico e arroz selvagem. LU & YANG, 2009.

Café Origem de uma nova espécie tetraplóide. LÓPEZ-GARTNER et al., 2009.

Mandioca Fluxo gênico da espécie cultivada e parental selvagem. DUPUTIÉ et al., 2007.

Milho Fluxo gênico da espécie cultivada e parental selvagem. MATSUOKA et al., 2002.

Trigo Hibridação entre três espécies produzindo o trigo comum

por alopoliploidia. BRAMMER et al., 2001.

Batata Obtida por autopoliploidia. SPOONER et al., 2007.

Dispersão Abacate Dispersão natural de sementes por mamíferos. CHANDERBALI et al., 2001; WEIRSUM,

1997.

Algodão Dispersão da América para outros continentes. HOVAV et al., 2008.

Batata Dispersão e surgimento de novos ecótipos. BURTON, 1966.

Café Dispersão da Etiópia para o novo mundo. ANTHONY et al., 2002.

Feijão comum Dispersão da América para outros continentes. PAPA et al., 2004.

Oliveira Dispersão para diversas regiões do mundo. BRETON et al., 2009.

Pimentões Dispersão da América para outros continentes. AGUILAR-MELÉNDEZ et al., 2009.

Seleção Arroz Mudança no tamanho, forma e conteúdo de amilose do

grão. KOVACH et al., 2007.

Aveia Aumento do teor de proteína. MATIELLO et al., 1997.

Milho Dificuldade na dispersão natural da semente. DOEBLEY et al., 2006.

Tomate Aumento no tamanho do fruto. FRARY et al., 2000.

Deriva Algodão Estreitamento da base genética. IQBAL et al., 2001.

Genética Arroz Estreitamento da base genética. KOVACH & McCOUCH, 2008.

Café Estreitamento da base genética. LÓPEZ-GARTNER et al., 2009.

Milho Perda de diversidade genética. EYRE-WALKER et al., 1998.

Soja Estreitamento da base genética. HYTEN et al., 2006.

Tomate Estreitamento da base genética. SAN-SAN-YI et al., 2008.

(4)

seus parentais selvagens. MATSUOKA et al. (2002),

avaliando o fluxo gênico entre variedades de milho e

seu parental selvagem, o teosinto (Zea mays ssp.

mexicana), observaram que esse mecanismo afetou a

estrutur a gen ética das var iedades cultivadas,

possibilitando a sua sobrevivência em ambientes

extremos, como elevadas altitudes. Por outro lado, o

fluxo gênico da planta domesticada para seu parental

selvagem pode reduzir sua aptidão e comprometer sua

persistência em seu habitat natural, além de causar a

desestruturação genética do táxon e sua extinção, já

que o híbrido originado pode apresentar heterose e

competir com as formas selvagens (ELLSTRAND et

al., 1999). DUPUTIÉ et al. (2007) avaliaram a possível

ocorrência de uma zona híbrida entre a mandioca

cultivada (Manihot esculenta) e um parental selvagem

(Manihot ssp.) e observaram a ocorrência de híbridos

n atur ais que comparados aos seus par en tais

apresentaram heterose. Esse tipo de situação é

preocupante quando se considera a questão da

conser vação das espécies selvagens, já que a

ocorrência de fluxo gênico da planta cultivada para o

seu progenitor selvagem pode levar ao aparecimento

de plantas daninhas mais agressivas (MAGNUSSEN

& HAUSER, 2007) ou a introdução de genes da planta

cultivada no genoma da espécie selvagem, que poderia

levar à extinção das populações selvagens por mistura

completa (ELLSTRAND et al., 1999).

A preocupação com a conservação dos

recursos genéticos vegetais é ainda maior com o

surgimento das plantas transgênicas, já que a

ocorrência de fluxo gênico pode afetar a organização

da diversidade genética das variedades cultivadas e/

ou dos parentes silvestres. A verificação do fluxo

gênico entre espécies que apresentam a forma

transgênica é importante para inferir a possibilidade de

trocas de alelos que representam uma ameaça para a

preservação dos tipos selvagens (GEPTS & PAPA,

2003). Em uma revisão sobre o tema, LU & YANG (2009)

avaliaram vários estudos de fluxo gênico entre espécies

de arroz selvagem e transgênico e concluíram que o

escape destes para populações selvagens ou daninhas

pode representar consequências ecológicas em

potencial.

A especiação híbrida é aquela em que a

hibridação teve um importante papel na formação de

uma nova espécie (MALLET, 2007). Em geral, uma nova

espécie é formada quando duas delas se cruzam e o

genoma do híbrido é duplicado, formando um

alopoliplóide. Esse processo pode se repetir de modo

a formar espécies com mais de dois genomas diferentes.

Diversos exemplos de alopoliplóides são descritos na

literatura, entre eles o caso do trigo (Triticum aestivum),

formado por três genomas distintos (AABBDD),

originário do cruzamento entre T. monococcum (AA),

T. searssi (BB), sendo que o híbrido F

1 teve o seu

número de cromossomos duplicados, formando o T.

turgidum (AABB) que se hibridizou com o T. tauschii

(DD) (BRAMMER et al., 2001). Outras espécies de

plantas cultivadas que sofreram o mesmo mecanismo é

o algodão tetraplóide (Gossypium hirsutum e G.

barbadense), formado a partir do cruzamento de uma

espécie diplóide (genoma A) originária da Ásia com

outra espécie diplóide (genoma D) originária do Novo

Mundo (KIMBER, 1961); e também o café tetraplóide

(Coffea arabica), originário do cruzamento entre as

espécies Coffea eugenioides e C. canephora

(LÓPEZ-GARTNER et al., 2009), entre outros (Tabela 1).

Contudo, além da alopoliploidia n a

especiação híbrida, os autopoliplóides também tiveram

um papel muito importante na evolução das plantas

cultivadas, pois o efeito “giga” proporcionado pelo

aumento no número de cópias dos cromossomos em

uma mesma célula ajudou o homem a selecionar plantas

com raízes, tubérculos, caules, folhas, frutos e sementes

maiores. No entanto, este processo tem sido associado

a uma redução na fertilidade devido a problemas no

pareamento da meiose, o que explica o fato da

autopoliploidia espontânea estar mais associada às

plantas de reprodução vegetativa, ou àquelas em que

as partes vegetativas são utilizadas (LADIZINSKY,

1998). Na história da domesticação das plantas, alguns

autopoliplóides merecem destaque, como é o caso da

batata (Solanum tuberosum), a qual pode ser diplóide

(2n=2x=24), triplóide (2n=3x=36), tetraplóide (2n=4x=48)

e até pentaplóide (2n=5x=60) (SPOONER et al., 2007).

Podemos citar também os poliplóides induzidos, como

é o caso do autotetraplóide artificial de melancia

(Citrullus vulgaris) com 2n=4x=44 cromossomos

(JASKANI et al., 2004), o qual tem sido utilizado em

cruzamentos com linhagens diplóides (2n=2x=22) para

obtenção de híbridos triplóides (2n=3x=33) sem

sementes.

Dispersão, migração e colonização

(5)

con dições edafoclimáticas diferentes daquelas

apresentadas em seus centros de origem, diversidade

ou domesticação. A cultura da batata (Solanum

tuberosum), levada da América do Sul à Europa, sofreu

restrições ao florescimento devido ao fotoperíodo do

Velho Mundo, com dias mais longos. No entanto, com

o conhecimento da importância desse fator, a batata

pôde ser explorada, permitindo a ocorrência da troca

de sementes entre os agricultores e o surgimento de

uma nova diversidade de ecótipos, adaptados aos dias

mais longos (BURTON, 1966).

A história da ocupação e deslocamento

humano pelos continentes também foram decisivos para

o surgimento das espécies domesticadas. O abacate

(Persia americana), por exemplo, que teve seu

ancestral disperso durante a era glacial no Pleistoceno,

chegando a atingir a Mesoamérica através da

movimentação de grandes mamíferos e dispersão

natural das sementes, foi domesticado após a chegada

do homem à América, por volta de 8000 a 7000 a.C.

(CHANDERBALI et al., 2001). Posteriormente, o

abacate teria sido levado ao sul do continente

acompanhando as rotas de colonização humana

pré-colombiana (WEIRSUM, 1997). Em eventos mais

recentes de dispersão, a cultura foi levada a outros

continentes, predominantemente pelos colonizadores

europeus, assim como ocorreu nos séculos 16 e 17

com diversas culturas também originadas na América,

tais como o feijão comum (Phaseolus vulgaris) (PAPA

et al., 2004), pápricas e pimentões (Capsicum annuum)

(AGUILAR-MELÉNDEZ et al., 2009), amendoim

(Arachis hypogaea) (WILLIAM, 2004) e algodão

(Gossypium hirsutum) (HOVAV et al., 2008) (Tabela 1).

Outro exemplo que podemos citar é a cultura do abacaxi

(Ananas comosus), originário da América tropical e

subtropical e, muito provavelmente, do Brasil (MEDINA

et al., 1978; CRESTANI et al., 2010), sendo disperso

para vários países americanos pelo intercâmbio entre

tribos, e tendo sido levado para a Europa, Ásia e África

após o descobrimento da América, disseminando-se

rapidamente pelos países desses continentes (CTENAS

& QUAST, 2000).

Dados moleculares têm sido eficientes

ferramentas para o estudo da origem e domesticação

de espécies cultivadas (BROWN et al., 2009).

Marcadores microssatélites foram fundamentais para

definirem a ocor rência de locais distin tos de

domesticação da oliveira (Olea europaea subsp.

europaea), resultantes de eventos de fluxo gênico da

espécie selvagem associado à migração humana. A

espécie selvagem de oliva, domesticada na região do

Oriente Médio, Norte da África e oeste da Europa, foi

levada pelo homem para diversas regiões do mundo

com clima Mediterrâneo (África, Austrália, Ásia e

América) (BRETON et al., 2009). Na cultura do café

(Coffea arabica), foi possível entender os eventos de

seleção negativa e deriva genética, que resultaram no

estreitamento da base genética da espécie, constituindo

apen as dois conjun tos gên icos bem defin idos

originários de duas subpopulações selvagens do

sudoeste da Etiópia (ANTHONY et al., 2002).

Eventos recentes de dispersão podem ser

relacionados com a troca de material vegetal entre áreas

agriculturáveis. Na região sudeste do Brasil, este tipo

de dispersão, característico da agricultura tradicional,

tem ampliado a base genética de culturas manejadas

em sistemas agrícolas (PERONI et al., 2007). Estas áreas

são caracterizadas por realizar constantes trocas entre

os locais de cultivo, estimulando a dispersão de

indivíduos e, consequentemente, possibilitando maior

fluxo gênico entre as populações mantidas neste

sistema agrícola. Além disso, os agricultores tendem a

manter alta variabilidade inter e intra-específica

(BRESSAN et al., 2005; VEASEY et al., 2008). Esses

fatores têm con tr ibuído para a manutenção e

amplificação da diversidade genética de muitas

espécies cultivadas.

Seleção

A seleção é a ação natural ou artificial

exercida em uma determinada população capaz de alterar

suas frequências alélicas, pelo fato de apenas alguns

indivíduos contribuírem para a formação das gerações

seguintes (FALCONER, 1987). Na seleção natural, as

populações são direcionadas no sentido de

tornarem-se mais adaptadas ao ambiente no qual estão intornarem-seridas,

decorrente do sucesso reprodutivo diferencial dos

indivíduos (HANCOCK, 2005). Na artificial, a seleção é

realizada de forma intencional ou inconsciente, visando

à melhoria das características vegetais para os interesses

e necessidades humanas. Este processo, conhecido

como domesticação, está diretamente relacionado à

evolução das plantas cultivadas (HARLAN, 1992).

(6)

espécie ancestral, apresenta maior dificuldade na

dispersão natural da semente, pois os grãos estão

aderidos ao sabugo e são envolvidos pela palha

(DOEBLEY et al., 2006). Assim como no milho, o arroz,

além das alterações estruturais e reprodutivas ocorridas

ao longo da domesticação, tem sofrido pressão de

seleção pelo homem para tornar os grãos mais atraentes,

com relação ao tamanho, forma, cor, fragrância e

conteúdo de amilose do grão (KOVACH et al., 2007).

Nesse mesmo contexto, o aumento do teor de proteína

bruta no grão de aveia para a alimentação humana tem

sofrido constante ação do homem, visto que a maioria

dos materiais selvagens possui baixo teor de proteína

(MATIELLO et al., 1997). Outro exemplo seria o do

tomateiro (Solanum lycopersicum), cujos frutos

sofreram um incrível aumento no tamanho ao longo de

sua domesticação, quando comparado com seu

ancestr al mais pr óximo S. lycopersicum var

cerasiforme. Esse processo no tomateiro, envolveu

principalmente a mutação e seleção do QTL (loco de

característica quantitativa) fw2.2, o qual é um loco

chave para a evolução do tamanho do fruto da cultura

(FRARY et al., 2000) (Tabela 1).

Devido às características envolvidas no

processo de domesticação serem principalmente

quantitativas, o uso de técn icas molecular es,

sobretudo o mapeamento de locos de caracteres

quantitativos, tem auxiliado nos estudo da evolução

das espécies vegetais, tanto na ação destes genes

envolvidos na domesticação quanto nos efeitos da

seleção neste processo (YAMASAKI et al., 2007). A

análise comparativa do polimorfismo de nucleotídeos

dos gen es r elacionados à domesticação tem

possibilitado determinar em que medida a seleção está

atuando em todo o genoma. Esta análise, denominada

selective sweep, permite observar os nucleotídeos que

foram eliminados em função da elevada pressão de

seleção nos materiais selvagens. No milho, o gene

teosinte branched1 (Tb

1

) foi identificado num QTL que

atua no controle da dormência dos meristemas apicais

e axilares, sendo ativo em seu ancestral selvagem, o

teosinto (Zea mays ssp. parviglumis) (DOEBLEY,

2004). O gene Q, envolvido na domesticação do trigo,

afeta um conjunto de características, incluindo a forma

alongada do trigo selvagem ou compacta como nas

espécies cultivadas, bem como a estr utura de

inflorescência e época de floração (SIMONS et al.,

2006). O shattering 4 (Sh

4

) é um QTL que controla a

liberação de sementes da planta no arroz selvagem ou

permite a sua maior fixação, como no arroz cultivado

(KOVACH et al., 2007). A comparação genômica das

plantas cultivadas com os seus respectivos parentais

selvagens permite compreender que a evolução do

genoma está relacionada à pressão de seleção em

deter min adas r egiões do mater ial gen ético,

r espon sáveis pela expr essão dos caracter es

relacionados à domesticação (BURKE et al., 2007).

Deriva genética

A der iva gen ética, defin ida como a

imprevisibilidade de variação nas frequências alélicas

em uma população de tamanho reduzido, pode ocorrer

tanto em populações naturais quanto em espécies

cultivadas (FUTUYMA, 2006). Em relação às plantas

cultivadas, a deriva genética pode ser representada

praticamente de duas formas: efeito do fundador,

quando a domesticação ocorre fora do seu centro de

origem, geralmente devido ao fato de uma amostra de

poucos indivíduos ser levada para colonizar outra

região e; gargalo de garrafa (bottleneck), quando o

tamanho de uma população é reduzido drasticamente

devido ao processo de seleção feito pelo homem, sendo

que sua recomposição é feita a partir de poucos

indivíduos e uma quantidade restrita de alelos

(HANCOCK, 2004).

Em geral, a magnitude dos efeitos da deriva

é mais forte quando a domesticação de uma planta

ocorre fora do seu centro de origem, pois a troca de

alelos com espécies selvagens torna-se inexistente.

Esse efeito é mais pronunciado ainda em espécies

autógamas, pois a endogamia, ao eliminar alelos

deletérios por seleção natural ou artificial, acaba também

eliminando alelos não deletérios que estão ligados a

estes. Este é o exemplo do tomateiro (Solanum

lycopersicum), planta autógama, domesticada no

México, fora de seu centro de origem na América do

Sul, no qual a principal consequência foi o estreitamento

da base genética da cultura (MILLER & TANKSLEY,

1990), tornando-a vulnerável ao ataque de pragas e

doenças, além da fragilidade a ambientes estressantes.

Processo semelhante observa-se na soja (Glycine max),

já que poucos acessos foram trazidos da Ásia e

introduzidos na América do Norte, no período de 1947

a 1988 (HYTEN et al., 2006). Já no caso do milho (Zea

mays), tal efeito foi menos pronunciado, uma vez que

esta é uma espécie alógama, a qual foi domesticada no

seu próprio centro de origem. Isso fez com que o milho

preservasse perto de 75% da sua diversidade genética

original, quando comparado com seus parentais

selvagens, Zea parviglumis e Zea luxurians

(EYRE-WALKER et al., 1998).

(7)

(SAN-SAN-YI et al., 2008), grão-de-bico (Cicer

arietinum) (ABBO et al., 2003), entre outras (Tabela 1).

Tal processo também foi importante na domesticação

de espécies arbóreas como a teca (Tectona grandis)

(VARGHESE et al., 2006) e de plantas daninhas que

coevoluiram com as plantas cultivadas, como é o caso

de Lythrum salicaria, a qual foi introduzida nos EUA

a partir da Europa (ECKERT et al., 1996). Estimativas da

intensidade dessa perda de diversidade genética

en con trada n os an cestr ais selvagen s variam

consideravelmente, desde 80% no milho (WRIGHT &

GAUT, 2005) para 40-50% no girassol (LIU & BURKE,

2006) e 10-20% no arroz (ZHU et al., 2007).

Em contraste, é possível, em menor escala,

fazer o caminho contrário ao processo de deriva,

atr avés da busca de novos alelos em espécies

selvagens e variedades crioulas. Vários programas de

melhoramento genético buscam novos alelos em

espécies selvagen s, pr in cipalmen te aqueles

relacionados a tolerâncias a diversas pragas e doenças.

Esse é o caso de espécies como o trigo (Triticum

aestivum) (REIF et al., 2005), o arroz (KOVACH &

McCOUCH, 2008) e tomateiro (PINO-NUNES et al.,

2009), às quais vem sendo reincorporados vários novos

alelos a par tir de cr uzamen tos com espécies

relacionadas.

CONCLUSÃO

Conclui-se com esta revisão que a origem e

a domesticação das plantas cultivadas estiveram

diretamente relacionadas, ao longo de suas histórias

evolutivas, com os processos evolutivos abordados

(mutação, hibridação, migração, seleção e deriva

genética), que têm atuado no sentido de manter,

aumentar ou mesmo diminuir a diversidade genética

das espécies cultivadas. São vários os exemplos (Tabela

1) de como esses processos influenciaram no

aparecimento de novas espécies de plantas, assim como

de novas variedades dentro de espécies domesticadas.

É bom lembrar que a divisão desses processos foi feita

de forma a tornar sua compreensão mais clara, uma vez

que todos eles ocorrem de forma simultânea, diferindo

somente na magnitude da importância de cada

fenômeno para a domesticação das diferentes espécies

cultivadas.

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Tabela 1 - Consequências dos processos evolutivos na origem e domesticação de plantas cultivadas

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