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Concepções de enfermeiros de um hospital universitário público sobre o relatório gerencial de custos.

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Academic year: 2017

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RESUMO

O presente trabalho trata de estudo explo-ratório-descriƟ vo de abordagem qualitaƟ va, sobre a construção teórica no campo da fe-nomenologia que objeƟ vou compreender as concepções de enfermeiros de um hospital universitário público sobre o relatório geren-cial de custos. A coleta de dados deu-se no período de agosto de 2009 a março de 2010, com 59 enfermeiros, sendo composta por três questões norteadoras: Qual o signifi ca-do ca-do gerenciamento de custos? Como você uƟ liza o relatório gerencial de custo? Qual a contribuição dos relatórios gerenciais de custos? Como resultado, obteve-se que os enfermeiros não uƟ lizam tal relatório em sua práƟ ca profi ssional, pois mantêm o foco do trabalho voltado às questões assistenciais, e jusƟfi caram que não possuem formação acadêmica em relação ao gerenciamento de custos, faltando-lhes a compreensão do rela-tório. Contudo, apesar de pouco explorado, esse relatório contribui para os enfermeiros que ocupam cargos de direção, no controle dos gastos e no gerenciamento de custos.

DESCRITORES Custos hospitalares Custos e análise de custos Serviços de Saúde Supervisão de enfermagem

Concepções de enfermeiros de um hospital

universitário público sobre o relatório

gerencial de custos

*

A

R

TIGO

O

RIGINAL

ABSTRACT

This exploratory-descripƟ ve study was performed with a qualitaƟ ve approach, on the theoreƟ cal construct in the fi eld of phenomenology, with the objecƟ ve to idenƟ fy the understanding of nurses of a public university hospital regarding the cost management report. Data collecƟ on was performed from August of 2009 to March of 2010, with 59 nurses, and con-sisted of three guiding quesƟ ons: What is the meaning of cost management? How do you use the cost management report? What is the contribuƟ on of cost manage-ment reports? Results showed that nurses do not use this report in their pracƟ ce, be-cause they focus on the care issues, and jusƟ fy this by the fact that they did not receive academic training in relaƟ on to cost management and also because they do not understand the report. The report, however, though liƩ le explored, contrib-utes with the pracƟ ce of nurses who hold a management posiƟ on, in terms of cost management and control.

DESCRIPTORS Hospital costs Costs and cost analysis Health Services Nursing supervisory

RESUMEN

Estudio exploratorio-descripƟ vo, cualita-Ɵ vo, sobre la construcción teórica en el campo fenomenológico que objeƟ vó com-prender las concepciones de enfermeros de un hospital universitario público sobre el informe gerencial de costos. Datos co-lectados de agosto 2009 a marzo 2010 con 59 enfermeros, uƟ lizándose tres preguntas orientaƟ vas: ¿Cuál es el signifi cado del ge-renciamiento de costos? ¿Cómo uƟ liza el informe gerencial de costos? ¿Cuál es la contribución de los informes gerenciales de costos? El resultado indica que los en-fermeros no uƟ lizan dicho informe en su prácƟ ca profesional, pues manƟ enen su atención profesional enfocada en asuntos asistenciales, jusƟfi cándose en no poseer formación académica vinculada al geren-ciamiento de costos, por lo cual no com-prenden integralmente tales informes. No obstante la escasez de su uƟ lización, este informe brinda información a los enferme-ros que ocupan cargos direcƟ vos en el con-trol de gastos y gerenciamiento de costos.

DESCRIPTORES Costos de hospital Costos y análisis de costo Servicios de Salud Supervisión de enfermería

William Tiago de Oliveira1, Ana Vanessa Deffaccio Rodrigues2, Maria do Carmo Lourenço

Haddad3, Marli Terezinha Oliveira Vannuch4, Meire Aparecida Taldivo5

CONCEPTIONS OF NURSES FROM A PUBLIC UNIVERSITY HOSPITAL REGARDING THE COST MANAGEMENT REPORT

CONCEPCIONES DE ENFERMEROS DE UN HOSPITAL UNIVERSITARIO PÚBLICO SOBRE EL INFORME GERENCIAL DE COSTOS

* Extraído da monografi a “Programa de Capacitação em gerenciamento de custo para Enfermeiros de um Hospital Universitário Publico”, Programa de Residência em Gerência dos Serviços de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, 2010. 1 Enfermeiro. Residente do Programa em Gerência

dos Serviços de Enfermagem Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil. oliveirawt@ hotmail.com 2 Enfermeira. Residente do Programa em Gerência dos Serviços de Enfermagem do Hospital Regional do Norte do Paraná da Universidade

Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil. vanessa_deffaccio@hotmail.com 3 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem e Ciências

(2)

INTRODUÇÃO

A gestão de custos em qualquer Ɵ po de organização é apresentada como um instrumento gerencial fundamen-tal para o controle dos recursos, permiƟ ndo idenƟfi car

caminhos estratégicos mais efeƟ vos e oferecendo aos administradores a oportunidade de idenƟfi car aƟ vidades

mais lucraƟ vas, bem como àquelas cujo custo precisa ser analisado e controlado com maior cuidado, ou que não são viáveis economicamente.

Historicamente o foco da contabilidade nos hospitais foi o de maximizar os custos a fi m de aumentar a receita

obƟ da mediante reembolso baseado em custos, resultan-do na incorporação de novas tecnologias na prestação de serviços de saúde(1). Nos úlƟ mos anos, os hospitais vêm

sendo pressionados a realizarem uma reestruturação em suas políƟ cas de gestão a fi m de garanƟ r sua própria

so-brevivência, com isso o controle dos custos torna-se um elemento estratégico fundamental.

Não é de se estranhar, portanto, a ên-fase crescente no campo de controle de custos na área hospitalar, uma vez que os gastos nesta área têm aumentado soman-do-se à escassez de recursos fi nanceiros.

Entretanto os custos dos hospitais brasi-leiros são muito mal-elaborados, já que uma minoria se preocupa com os custos e a maioria vive de aumentar a tabela de pre-ços, independentemente da análise real do seu custo hospitalar.

O custo representa o aspecto mais im-portante para a tomada de decisão sendo urgente a sua implantação para a sobrevi-vência dos hospitais, uma vez que os geren-tes necessitam de informações precisas e

adequadas sobre custos para tomar decisões estratégicas e obter o aprimoramento operacional. Conhecendo os verdadeiros custos dos serviços prestados, as insƟ tuições estarão em condições de cortar desperdícios, melhorar seus serviços, avaliar incenƟ vos de qualidade e impulsio-nar para o melhoramento conơ nuo através do gerencia-mento baseado em aƟ vidade(2).

Considerando as transformações ocorridas nas últi-mas décadas no mercado mundial bem como o recente momento de instabilidade da econômica, faz se neces-sária a adoção de um sistema que forneça informações úteis sobre o gerenciamento de custos dentro da área hospitalar, tendo em vista a manutenção da qualidade na prestação de serviços.

Esses quesƟ onamentos resultaram na busca por reve-lar a compreensão dos enfermeiros de um hospital

uni-MÉTODO

Este estudo apresenta-se como uma pesquisa

qualita-Ɵ va de caráter exploratório, descriƟ vo. Diz-se exploratório por proporcionar maior familiaridade com o problema, vi-sando a torná-lo mais explícito como também o aprimora-mento de idéias. DescriƟ vo por ter a fi nalidade de analisar

as caracterísƟ cas de um fato e/ou avaliar os resultados de um programa.

Para análise das informações foi uƟ lizado o referencial de MarƟ ns e Bicudo(3), por entendermos que estamos em busca

não dos fatos em si, mas dos signifi cados destes fatos.

A pesquisa qualitaƟ va tem sido muito uƟ lizada atual-mente, com o objeƟ vo de expandir a compreensão sobre o homem. Já a fenomenologia exalta a interpretação do mundo que surge intencionalmente à consciência,

enfa-Ɵ zando a experiência pura do sujeito(4). Esse método

bus-ca nas descrições das experiências dos sujeitos bus-captar a sua essência, estruturando o problema de pesquisa e situando-se no fenômeno que as compreensões advindas do exercício de in-terpretação se iluminam e se desvelam para o pesquisador.

O estudo foi realizado em um hospital universitário público localizado na região nor-te do Estado do Paraná. Foram entrevistados todos os enfermeiros lotados na Diretoria de enfermagem da insƟ tuição que ocupam cargo de chefi a, como também um enfermeiro

as-sistencial de cada setor, sendo o critério usa-do para defi nição destes, aquele com maior

tempo de trabalho na insƟ tuição. Portanto, os sujeitos da pesquisa foram consƟ tuídos por 59 enfermeiros, sendo a diretora de enferma-gem, oito chefes de divisão, 25 encarregados de seção e 25 enfermeiros assistenciais.

As informações foram coletadas por meio de entre-vistas gravadas contendo três questões norteadoras com enfoque nos objeƟ vos da pesquisa, sendo estas: Qual o signifi cado do gerenciamento de custos? Como você uƟ

li-za o relatório gerencial de Custo? Qual a contribuição dos relatórios gerenciais por Centro de Custos?

Após a coleta, os dados foram transcritos e analisados cuidadosamente, conforme orientação do referencial es-colhido, pois no pensar fenomenológico o pesquisador deve adentrar em sua linguagem e buscar através de suas percepções, compreender suas vivências acerca do fenô-meno interrogado.

Posteriormente procedeu-se à releitura dos discur-sos, com o objeƟ vo de discriminar as unidades de signi-fi cado, dentro de uma visão psicológica na perspecƟ va do pesquisador. Separadas as unidades de signifi cados,

Ɵ

Nos últimos anos, os hospitais vêm sendo pressionados

a realizarem uma reestruturação em

suas políticas de gestão a m de garantir sua própria sobrevivência, com isso o controle dos custos torna-se um elemento estratégico

(3)

giram em insights psicológicos, dessa vez buscando o signifi cado conƟ do nas unidades de signi cado. Na

se-quência, as sínteses integradoras dos insights foram con-vergidas, visando temaƟ zar ou categorizar o fenômeno através da fala dos sujeitos.

As unidades de signifi cados foram idenƟfi cadas de

acordo com os cargos desempenhados, seguidos de nu-meração conforme ordem das entrevistas de forma a pre-servar a idenƟ dade dos sujeitos, sendo: diretor (D.), che-fes de divisão (C.D.) de 1 a 8; cheche-fes de seção (C.S.) de 1 a 25; e enfermeiros assistenciais, idenƟfi cados como (E.A.)

também de 1 a 25. Vale salientar que a ordem apresenta-da acima, encontra-se de acordo com o grau hierárquico dos respecƟ vos cargos dentro do hospital em estudo.

A realização deste estudo foi precedida pelo encami-nhamento do projeto de pesquisa ao Comitê de ÉƟ ca em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina, tendo sido obƟ do parecer favorável com o nº140/09. Obteve-se a au-torização insƟ tucional para a execução da coleta de dados e a assinatura do Termo de consenƟ mento Livre e Esclarecido por parte de cada sujeito parƟ cipante da pesquisa.

RESULTADOS

Mediante a exploração e análise do material das en-trevistas, os resultados são apresentados conforme qua-tro categorias emergentes:

Foco da atenção voltado para a assistência

Evidenciou-se através das falas dos depoentes da pes-quisa que o perfi l ocupacional dos enfermeiros do hospital

em estudo, mesmo aqueles que ocupam cargo de chefi a,

está centrado na assistência, sendo o foco do seu trabalho voltado para o cuidado ao paciente.

Percebeu-se que para alguns enfermeiros a aƟ vidade de gerenciamento de custo está vinculada a um cunho burocráƟ co, sendo omiƟ ndo por alguns enfermeiros assis-tenciais alegando que é função despenhada apenas por enfermeiros que ocupam cargo de chefi a, não

interferin-do em sua assistência.

Gerenciamento de custo para mim enquanto enfermeira assistencial não interfere na minha assistência (E.A. 4).

Eu não sou o responsável por este processo nesta insti-tuição (E.A.16).

Eu recebo esse relatório olho e guardo porque nesse mo-mento, enquanto enfermeiro assistencial, ele não interfere na minha assistência (E.A.18).

Outro fator marcante nas falas dos enfermeiros diz res-peito à falta de tempo para o desenvolvimento das questões relacionadas ao gerenciamento da unidade, uma vez que

es-O meu foco de atenção nas minhas seis horas de traba-lho está sempre no paciente, então não sobra tempo para analisar esse relatório (E.A.10).

Não faz diferença pra mim porque apesar de ser coorde-nador do setor, meu trabalho ainda é maior na questão da assistência. Falta tempo para realizar o gerenciamento da unidade (C.S.2).

O nosso enfermeiro está muito envolvido com o papel as-sistencial, e quando você transporta essa responsabilida-de à chefi a de divisão ele também tem uma programação gerencial extensa, que faz com que ele se preocupe com o custo, mas que muitas vezes não consiga direcionar seu o trabalho em relação a isso(D.).

Ausência de uma formação pro ssional voltada para o gerenciamento de custo

Através da análise dos discursos dos depoentes nas diferentes categorias, podemos evidenciar que tais

pro-fi ssionais relatam não possuir uma formação acadêmica

voltada ao gerenciamento de custo, o que difi culta na

vi-sualização e elaboração de estratégias quando se trabalha com o relatório gerencial de custo.

Eu sei que provavelmente esse relatório tem um valor muito importante, mas a gente não teve essa formação” (E.A.1).

Ele não tem muito signifi cado talvez porque eu não tenha tido essa cultura na faculdade (C.S.8).

Nós que somos mais antigas, fomos autodidatas com res-peito a custo. Buscávamos em literaturas, trabalhos espe-cializados, etc.. Este tema não era algo muito comum há cinco anos, nos últimos cinco anos é que a gente tem visto enfermeiros preocupados com essa temática (D.).

Verificou-se que os conhecimentos em gerencia-mento de custo não fizeram parte da formação profis-sional dos enfermeiros participantes da pesquisa. Com isso evidencia-se certa resistência e/ou certa dificulda-de por parte dos mesmos em utilizar o relatório geren-cial de custo.

Necessidade de capacitação para melhor compreensão e análise do Relatório Gerencial de Custo

O relatório gerencial de custo é entregue trimestral-mente pelo setor de custo hospitalar à Diretora de En-fermagem e aos enfermeiros chefes de divisão que pos-teriormente repassam este material aos chefes de cada seção. Estes por sua vez, têm a responsabilidade de for-necer o relatório aos enfermeiros assistenciais. Contudo observou-se através da análise dos dados coletados que muitos enfermeiros assistenciais não Ɵ nham o conheci-mento da existência deste relatório.

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eco-Não recebo estes relatórios, antigamente a gente recebia esses relatórios hoje não sei se eles vão para o setor ad-ministrativo, mas a gente não recebe nada aqui (E.A.22).

Apesar da importância do relatório de custo como ins-trumento de controle e planejamento, evidenciou-se que ele tem sido pouco explorado pelos enfermeiros e pouco divulgado dentro do hospital. Observamos através das fa-las dos enfermeiros, nas diferentes categorias, que muitos não possuem o conhecimento necessário para interpreta-ção dos dados conƟ dos no relatório e que o reconhecem a necessidade de treinamentos que possibilite a maior compreensão para a uƟ lização desse material em seu

co-Ɵ diano profi ssional.

Eu acho que ele é muito importante pena que ele é pouco divulgado... é preciso fazer um curso para entender o que está escrito ali (E.A.12).

Se ele tem um valor eu preciso que alguém venha e nos de uma orientação de qual que é o valor (C.S.11).

Eu devo estar sendo bem ignorante nesse sentido, mas eu desconheço como é que vou utilizar de forma efetiva esses dados (C.S.23).

Contribuições do Relatório Gerencial de Custo

Observou-se através das falas dos depoentes que o relatório gerencial de custo apesar de pouco explorado pelos enfermeiros tem contribuído para o controle dos gastos, no planejamento e controle das ações, proporcio-nando o hábito da invesƟ gação antes que se tomem as decisões. Percebeu-se que este material tem sido usado de maneira proveitosa por muitos dos depoentes, prin-cipalmente entre os enfermeiros que ocupam cargo de chefi a de divisão, envolvidos diretamente com as aƟ

vida-des gerenciais.

Para nós que somos gerente é importante conhecer o custo da unidade, principalmente para otimizar esse custo e ver de onde se poderia economizar (C.D.4).

Eu comparo de um mês para outro... Eu acho que esse re-latório é muito importante, pois é uma ferramenta do geren-te que possibilita reduzir custos, otimizar serviços (C.D.5).

Os relatórios expõem custos em cada instância da unida-de, deixando claros os pontos que podem ser otimizados (C.D.7).

Alguns profi ssionais referiram uƟ lizar as informações

conƟ das no relatório como plano de aula e também com o objeƟ vo de sensibilizar os próprios funcionários e pacien-tes sobre o uso correto de materiais e equipamentos e o elevado custo de uma internação.

Eu uso dele pra que eu tenha alguns conhecimentos e dar minha aula, falar para meus alunos das questões geren-ciais de custos de paciente e também para o próprio

pa-Eu utilizo para passar para o funcionário, sobre a difi cul-dade que a gente tem de adquirir equipamentos e que se estes não forem bem utilizados, vão para a manutenção e custa dinheiro, e conseqüentemente deixa de ser in-vestido em outras, inclusive na melhoria da nossa condi-ção de trabalho (C.S.11).

Alguns enfermeiros expressaram, ainda, a preocupa-ção com o gerenciamento de custo relacionado ao servi-ço público de saúde. Para eles o fato de estarem aloca-dos em um serviço hospitalar público não faz com que se isentem da preocupação com os gastos excessivos.

Gerenciar custos é de suma importância para qualquer ins-tituição; Indiferente que seja particular ou pública (E.A.15).

Esse relatório torna-se necessário para entendermos as características da administração pública... acho que não é porque é um serviço público que tem que desan-dar (C.S.20).

Eu entendo que toda instituição seja ela pública ou pri-vada, deve trabalha com planejamento de custo (C.D.2).

DISCUSSÃO

A consƟ tuição histórica da enfermagem como profi

s-são foi desenvolvida no contexto hospitalar com o

obje-Ɵ vo de assegurar o gerenciamento da insƟ tuição e para prestar cuidados conơ nuos aos pacientes nas 24 horas. Essa consƟ tuição do processo de trabalho do enfermeiro fez com que a profi ssão passasse a con gurar-se em dois

planos, sendo um o de coordenador da assistência e outro do fazer assistencial.

No trabalho da enfermagem, é possível apreender du-as orientações gerais para du-as aƟ vidades desenvolvidas: a primeira diz respeito ao cuidado, à assistência direta, a segunda relaciona-se com a organização do serviço de en-fermagem e da saúde como um todo(6).

Contudo em levantamentos bibliográficos(7), entre

as décadas de 60 e 70, foram encontradas pesquisas centradas na temática da administração versus assis-tência e sobre o discurso idealizado do desvio de fun-ção do enfermeiro.

Para alguns pesquisadores, essa dicotomia entre as funções gerenciais e assistenciais desempenhadas pelo enfermeiro, veio apoiar-se e jusƟfi car-se nas teorias de

enfermagem. Tais autores corroboram que as discussões teóricas proveniente da academia e da produção cienơ

-fi ca, não tem se apoiado e nem se legiƟ ma na realidade

(5)

Chama a atenção que na área da enfermagem o ge-renciamento foi historicamente incorporado como função do enfermeiro. Portanto, sempre houve no processo de formação desses profi ssionais um preparo mínimo para

assumir esse papel(8).

Ao considerar que o cuidado é a marca e o núcleo do processo de trabalho da enfermagem, entende-se que as aƟ vidades gerenciais do enfermeiro deveriam ter como

nalidade a qualidade do cuidado, de modo que a cisão

entre a dimensão assistencial e gerencial compromete es-sa qualidade e gera confl itos no trabalho do enfermeiro.

Essa concepção leva a refl eƟ r sobre o quanto ainda

é necessário caminhar para chegar de fato, à práƟ ca de gerenciamento do cuidado, já que essas duas orientações não se consƟ tuem em pólos opostos do trabalho de enfer-magem, ao contrário, fazem parte de um mesmo processo de trabalho.

A falta de compromeƟ mento do enfermeiro em re-lação ao gerenciamento de custo, seja ela por falta de tempo ou por desinteresse nas questões gerenciais, faz com que esse profi ssional não adote novas formas de

atendendimento aos seus clientes, tanto na realização de procedimentos, no preenchimento de um prontuário ou qualquer outra aƟ vidade visando reduzir os custos e aumentar a produƟ vidade.

Ao enfermeiro, enquanto responsável pela equipe de enfermagem, cabe a responsabilidades frente à insƟ tuição de promover o desenvolvimento do serviço e agir de acor-do com as suas diretrizes, transmiƟ ndo à sua equipe o

sen-Ɵ mento de zelo e profi ssionalismo em conformidade com

as normas estabelecidas pela insƟ tuição. Para isso é preciso que suas idéias sejam transmiƟ das através das suas ações. ParƟ ndo deste pressuposto, se o enfermeiro não se preocu-pa em gerenciar custo, fatalmente sua equipe também não irá atentar para esse quesito.

Considerando o trabalho do enfermeiro como funda-mental dentro do contexto de mudanças em uma orga-nização hospitalar, a construção de novos conhecimentos em gerenciamento de custo na enfermagem, oportuniza a esse profi ssional a evolução dentro de sua esfera de

co-nhecimento. Ao executar seu trabalho no senƟ do de

ar-Ɵ cular o assistencial e o gerencial, não só pensando em provisão de recursos, mas também em oƟ mização de cus-tos, o enfermeiro terá maior visibilidade em sua atuação enquanto profi ssional.

Nisto, o relatório gerencial de custo é instrumento que possibilita ao enfermeiro o gerenciamento de custo da assistência das unidades sob sua supervisão, uma vez que fornece dados para a refl exão sobre redução de

cus-to, controle de gastos, auxiliando na tomada de decisões e em conseqüência, possibilitando aumento dos recursos que poderão ser reverƟ dos em invesƟ mentos e melhoria

No Brasil, com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), muito tem se discuƟ do sobre a questão da gerência de serviços de saúde, ou seja, a capacidade dos serviços para resolver os problemas, tanto na área hos-pitalar quanto na atenção básica. O SUS com suas fortes implicações sócio-políƟ co, econômico e cultural compõe um cenário no qual o trabalho gerencial exercido pelo enfermeiro passa a ser visto como caracterísƟ ca essen-cial para o enfrentamento dos desafi os propostos por

esse novo sistema(9).

Entretanto verifi ca-se que os debates desenvolvidos

na área da saúde sobre a temáƟ ca gerencial têm aponta-do a necessidade de realizar mudanças no moaponta-do de tra-balhar em gerência, em todos os níveis das organizações de saúde. Esse processo precisa ser esƟ mulado, tanto nas insƟ tuições de saúde, como nos programas de graduação numa tentaƟ va de transformar os modelos tradicionais de ensino e práƟ cas de gestão(10).

A abordagem sobre custo na área da saúde confi

gu-ra um tema que vem ganhado projeção pela importância como ferramenta de gestão, contudo essa preocupação tem despontado como algo recente dentro do campo da enfermagem. Percebe-se que muitos cursos de graduação em enfermagem não priorizam as questões gerenciais em seus currículos. No entanto, a preocupação com questões relacionada ao gerenciamento de custo, decorrentes das mudanças que vêm ocorrendo no mercado de trabalho, exige que esse tema seja inserido na formação do enfer-meiro, uma vez que a ação profi ssional futura deve ser

muito bem preparada no período de formação acadêmica do enfermeiro(11).

Destarte, considera-se importante aproximar o aluno de graduação aos aspectos econômicos e ao gerencia-mento de Custos nos Serviços de Enfermagem, para que esse futuro profi ssional possa responder aos novos desa-fi os gerenciais com os quais vai se deparar(12).

Assim, é importante pensar na responsabilidade dos cursos de graduação, em favorecer um aprofundamento da questão gerencial como uma das atribuições da en-fermeira na liderança de uma equipe de trabalho, o que exige um conhecimento adequado, muitas vezes não prio-rizado durante a formação, e, também posteriormente, como profi ssional(13).

Deste modo, podemos apreender que existe a neces-sidade de revermos o aprendizado a respeito da formação do enfermeiro como gerente dos serviços de saúde, tendo em vista os desafi os postos pelo panorama atual na

aten-ção em saúde. Logo, a reformulaaten-ção dos processos e

prá-Ɵ cas de formação profi ssional na área de administração

em enfermagem se faz necessária, priorizando aprendiza-gens signifi caƟ vas e fortalecendo o papel do aluno como

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formação, sendo permanentemente construídas nas ex-periências coƟ dianas(14).

A equipe de enfermagem é a categoria com maior número de servidores dentro da insƟ tuição em estudo, correspondendo a aproximadamente 65% do quadro to-tal de funcionários. Sendo o enfermeiro, em suas diversas categorias, o responsável pelo gerenciamento da equipe de enfermagem, faz-se notório que esse profi ssional se

preocupe com as questões relacionadas ao gerenciamen-to de cusgerenciamen-tos. As funções educaƟ vas e de supervisão exer-cidas por este profi ssional o qualifi cam como agente

fun-damental nesse processo de mudança dentro da cultura hospitalar em relação ao gerenciamento de custo.

Enquanto responsável direto pela equipe técnica de enfermagem, o enfermeiro é quem supervisiona a equipe e o profi ssional que está em contato direto com o

pacien-te duranpacien-te 24 horas. Ao enfermeiro cabe a responsabilida-de responsabilida-de zelar pela qualidaresponsabilida-de da assistência, como também o dever de atuar de acordo com as diretrizes da insƟ tuição, transmiƟ ndo a sua equipe sobre a importância de racio-nalizar os gastos de maneira que não haja desperdício.

Evidenciou-se a necessidade de capacitação dos enfermeiros no senƟ do de inseri-los na práƟ ca do ge-renciamento de custo através da uƟ lização do relatório gerencial de custo, possibilitando maior compreensão e interpretação dos dados com o objeƟ vo de aumentar a produƟ vidade, reduzir custos e melhorar a qualidade da assistência prestada. A capacitação dos profi ssionais

envolvidos com a gestão de custos hospitalares consƟ tui fator relevante para o sucesso do trabalho, assim como a interação dos múlƟ plos fatores e grupos envolvidos no assunto e atuantes na complexa operação das insƟ tui-ções hospitalares(15).

O envolvimento dos enfermeiros enquanto gestores, é talvez o mais importante requisito para se obter o con-trole de custos dentro do ambiente hospitalar. Uma vez que apuração e análise de custo hospitalar requerem a parƟ cipação de profi ssionais compromeƟ dos e com

co-nhecimento técnico específi co para análise dos dados,

falta a conscienƟ zação de alguns profi ssionais bem como

a práƟ ca que pode ser adquirida através de treinamento para capacitação na apuração e compreensão do relatório gerencial de custos.

Neste contexto, é importante a parƟ cipação da orga-nização no senƟ do de repensar intervenções necessárias, possibilitando visualizar as práƟ cas e teorias relacionadas ao gerenciamento da assistência propiciando, portanto, a introdução da capacitação dos enfermeiros nas diversas categorias no senƟ do de preparar tal profi ssional a

traba-lhar com o relatório gerencial de custo.

Na atualidade, o gerenciamento de custo é apresen-tadocomo um instrumento fundamental para o controle dos recursos fi nanceiros, materiais ou patrimoniais,

den-Ɵ

tremamente atual e oportuno, uma vez que esses serviços vivem momentos de grande compeƟƟ vidade, de busca pela qualidade do atendimento aos clientes e de necessi-dade de incorporação de tecnologia de ponta.

No entanto são evidentes os contrastes existentes em relação à gestão de custos em uma insƟ tuição hospitalar de caráter privado e os hospitais públicos. O primeiro tem como fi nalidade dos serviços prestados o aumento do

ca-pital, já o segundo tem uma fi loso a de trabalho baseado

no provimento de um serviço de alta relevância social, de forma efi ciente e efeƟ va. Contudo alguns hospitais

públi-cos também começam a se preocupar com a apuração de custos embora ainda em estado mais embrionário em re-lação ao segmento privado, com o objeƟ vo de melhorar a prestação de serviços e manter-se compeƟƟ vo(15).

Assim, o enfermeiro deverá estar apto a atender as demandas das Organizações de Saúde, preocupadas com a elevação crescente de custos, a racionalização de recur-sos, o controle de desperdícios e a oƟ mização de resulta-dos, assumindo, assim, um papel efeƟ vo na gestão econô-mica dos Serviços de Enfermagem, tanto no setor Público, como no setor privado(12).

Apesar da preocupação por parte de alguns enfermei-ros parƟ cipantes do estudo em relação ao gerenciamento de custo dentro de insƟ tuições públicas, percebe-se que há necessidade de mudança de paradigma em relação a este serviço, uma vez que existe a crença de ser este um serviço onde se pode gastar de maneira demasiada, pois não se tem uma práƟ ca de controle das ações.

O que se observa é que as insƟ tuições de saúde no Brasil, principalmente as públicas, são as mais distantes do processo de modernização gerencial. A maioria dessas insƟ tuições uƟ liza métodos contábeis tradicionais, que não levam ao conhecimento de seus custos reais, ou seja, não fazem uso de sistema de custos que oriente e ofere-ça parâmetros para suas decisões administraƟ vas e para o controle de suas aƟ vidades(10).

Diversas questões vêm sinalizando para a necessidade da gestão de custos em hospitais públicos, como a preo-cupação com o crescimento dos custos hospitalares e a escassez de recursos para fi nanciamento desses hospitais.

Esses fatores apontam para a necessidade de um geren-ciamento dos custos de forma mais sistemaƟ zada e efeƟ -va dentro destes serviços.

Para que tais mudanças aconteçam é necessário que os gestores adotem uma postura diferenciada em relação ao gerenciamento de custo, bem como à necessidade de mu-dança na cultura dos servidores, uma vez que estes não es-tão acostumados a prestar contas das ações desenvolvidas.

(7)

uƟ lização de um instrumento que forneça aos gerentes in-formações que os subsidiem na tomada de decisões.

Existe a necessidade dos hospitais uƟ lizarem os re-latórios gerenciais como ferramenta de planejamento e controle com intuito de obter informações que auxiliem a contenção de gastos, viabilidade de invesƟ mentos, es-tudos de vantagens e outros. Esse levantamento das ne-cessidades permite unir indicadores da gestão dentro da organização, abrindo caminho para o desenvolvimento de um sistema que possibilite informações úteis, que vão re-direcionar os sistemas tradicionais.

É notória a conscienƟ zação e parƟ cipação dos enfer-meiros no senƟ do de racionalizar os gastos dentro de um serviço hospitalar, uƟ lizando o mínimo de recursos pos-síveis junto com a manutenção da qualidade dos servi-ços prestados. Sendo assim, o gerenciamento de custos apresenta-se como um processo administraƟ voque visa conhecer o custo em cada instância, tornando-se um di-ferencial na tomada de decisãodos enfermeiros e propi-ciando a este profi ssional um papel efeƟ vo na

racionali-zação de recursos, controle de desperdícios e oƟ mização de resultados.

CONCLUSÃO

O estudo de aspectos econômicos em saúde mostra-se extremamente atual e oportuno, uma vez que as organizações de saúde vivem momentos de grande compeƟƟ vidade, de busca pela qualidade no atendi-mento aos clientes e de necessidade de incorporação de tecnologia de ponta. Neste contexto torna-se eviden-te a necessidade de aquisição de conhecimentos sobre custos por parte do enfermeiro, uma vez que este é o responsável pelo gerenciamento dos recursos humanos, materiais e fi nanceiros.

O relatório gerencial de custo é um instrumento que propicia o acompanhamento sistemáƟ co das despesas e custos operacionais de cada unidade dentro do hospital, auxiliando na defi nição de prioridades para o

gerencia-mento da unidade. Entretanto, notou-se que não é uƟ liza-do em sua totalidade pelos enfermeiros em suas diferen-tes categorias, pois esdiferen-tes mantêm o foco de seu trabalho voltado às questões assistenciais. A falta de tempo para o desenvolvimento das questões relacionadas ao geren-ciamento da unidade foi o principal argumento apontado pelos enfermeiros.

Verifi cou-se que os conhecimentos em gerenciamento

de custo não fi zeram parte da formação pro ssional dos

enfermeiros parƟ cipantes da pesquisa, com isso eviden-cia-se certa resistência ou certa difi culdade em uƟ lizar o

relatório gerencial de custo, difi cultando a visualização e

elaboração de estratégias quando se trabalha com o rela-tório gerencial de custo.

Percebeu-se que o relatório gerencial de custo é mais uƟ lizado pelos enfermeiros que ocupam cargos de chefi a,

e que muitos enfermeiros supervisores desconheciam a existência deste relatório ou não o uƟ lizam na sua práƟ ca, já que esta planilha não chega às suas mãos fi cando com o

chefe de seção que por sua vez não a repassa.

Evidenciou-se a necessidade de capacitação dos en-fermeiros no senƟ do de inseri-los na práƟ ca do geren-ciamento de custo, através da uƟ lização do relatório gerencial de custo, possibilitando a esse profi ssional a

compreensão e interpretação dos dados conƟ dos refe-rentes ao seu centro de custo.

Contudo, apesar de pouco explorado pelos enfermei-ros, observou-se através das falas dos depoentes que o relatório gerencial de custo tem contribuído para o controle dos gastos, planejamento e controle, trazendo grandes contribuições para a práƟ ca do gerenciamento de custos.

Diante da importância da parƟ cipação do enfermeiro como agente atuante no gerenciamento de custo, faz-se necessária a inserção desses conteúdos nos cursos de gra-duação e pós-gragra-duação de enfermagem, preparando os futuros profi ssionais para serem capazes de gerenciar os

custos da assistência de enfermagem.

Evidencia-se a importância da atuação do enfermeiro no gerenciamento de custos hospitalares, como agente de mudança e assumindo a responsabilidade perante a equipe de enfermagem no senƟ do de racionalizar o uso de materiais e equipamentos nas insƟ tuições hospitala-res. Nota-se que este tema vem ganhando cada vez mais amplitude no cenário de gestão em saúde.

Destarte, destacamos o papel do enfermeiro nesse processo enquanto gestor, no senƟ do de sensibilizar a equipe de enfermagem na práƟ ca do gerenciamento de custo, e na busca por subsídios através da fundamentação teórica, uma vez que trata-se de um tema novo e de pro-funda relevância na práƟ ca profi ssional.

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