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INFLUÊNCIA DO SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ANGELIM PEDRA (DINIZIA EXCELSA DUCKE).

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Academic year: 2017

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I N F L U Ê N C I A D O S O M B R E A M E N T O N A P R O D U Ç Ã O D E M U D A S D E A N G E L I M P E D R A ( D I N I Z I A

E X C E L S A D U C K E ) .

V a n i a P a l m e i r a V a r e l a (1 ) J o a q u i m d o s S a n t o s (1

)

R E S U M O

Este experimento foi instalado no viveiro da reserva Adolfo Ducke, Amazonas, Brasil,

com o objetivo de verificar a influência do sombreamento na produção de mudas de Dlnizia

excelsa. O s níveis de sombreamento ( 3 0 , 5 0 e 70%) foram obtidos por meio de teias de

poliolefinas

de cor preta. Trinta, sessenta e noventa dias após a permanência d a s mudas no

viveiro,

procederam-se a s avaliações de altura, diàmetro

à altura

do colo, peso seco da parte

aérea

e

do sistema radicular. Foram obtidos os

seguintes

resultados:

a)

com relação aos

períodos, verificou-se que a altura foi maior quando a s mudas foram retiradas com 9 0 dias; para os demais parâmetros analisados, não se verificou influência significativa; b) as mudas

que atingiram altura mais elevada foram a s produzidas sob

30% e 50%

de sombreamento;

observou-se decréscimo no diàmetro do colo e na altura das mudas com o sombreamento de

70%;

c) as

mudas apresentaram maiores valores de peso de matéria seca da parte aérea e

do sistema radicular quando produzidas com pouco sombreamento

( 3 0 e 50%).

I N T R O D U Ç Ã O

O Angelini Pedra (D1n1z1a excel sa Ducke), segundo Loureiro et al. (1979), é unia árvore de porte gigante que atinge 55-60 m de altura, possui madeira cora utilização para chapas decorativas, dornientes, construção civil e naval, macetas, vigamentos, marcenaria, carpintaria, cepos de bigornas e açougue, calçamento de ruas e implementos agrícolas.

A crescente demanda de espécies florestais para atender os programas de plantio, detectada nos últimos anos, concomitante à ausência de conhecimentos básicos que envolvem a produção de mudas, tem impulsionado a necessidade de estudos sobre os métodos de produção de mudas com melhor padrão de qualidade.

Para a obtenção de mudas vigorosas, uma série de fatores exerce influências, dentre as quais salienta-se a luz. Algumas espécies florestais têm sido estudadas em relação à luz e mostram comportamentos variados.

Segundo Fairbairn & Neustein (1970), as mudas de Pseudotsyga aenziessi, Tsuga heterophylla, Abies grandis e Picea abies apresentaram melhor desenvolvimento era altura quando produzidas cora pouco sombreamento, enquanto as de Picea sltchensls mostraram maior altura sem sombreamento.

1

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - I N P A , Alameda Cosme Ferreira, 1756, Manaus - A M .

(2)

En estudos sobre os níveis de sombreamento no desenvolvimento de Eucalyptus grandis,

Gomes t t ai. (1978) observaram decréscimo na produção de matéria seca quando as mudas foram sombreadas. Comprovaram, entretanto, maior diâmetro do colo nas mudas produzidas sob 0% e 25% de sombreamento.

Analisando a Influência do sombreamento e da densidade de sementes na produção de mudas de P1nus 1nsu1ar1s, Ferreira at a i . (1981) observaram valores maiores de energia germinativa, diâmetro do colo, e produção de matéria seca de folhas, de raiz e total quando as plantas não foram submetidas ao sombreamento. Comprovaram que a produção de matéria seca do caule, raiz, folhas e total não foram Influenciadas pela densidade das sementes.

Barbosa (1985), testanto quatro níveis de radiação solar e três espaçamentos nas mudas de Scheffiera morototonl, observou aumento da matéria seca da raiz e da planta total quando produzidas com maior sombreamento.

Façanha & Varela (1987) observaram que as sementes grandes de Eperua bijuga proporcionaram mudas com maior altura, diâmetro do colo e matéria seca da parte aérea e do sistema radicular. Comprovaram que as mudas se comportaram Indiferentemente em relação aos níveis de sombreamento testados (0%, 30% e 50%).

Considerando a importância de avaliar o comportamento das mudas produzidas sob diferentes condições no viveiro e que a qualidade das mesmas influi no estabelecimento e desenvolvimento no campo, este experimento foi Instalado cora objetivo de verificar os efeitos dos níveis de sombreamento tomando-se três períodos de observação na produção de mudas de 0 . excels*.

M A T E R I A L E M É T O D O S

O presente trabalho foi realizado no viveiro da Reserva Florestal Adolfo Ducke, no km 26 da rodovia Manaus-Itacoatlara, localizada ã 03° 00' 00" de latitude sul e à 59° 52* 40' e 59° 58' 00" de longitude oeste. 0 clima característico da Reserva ê do tipo Afi, pela classificação de Kõppen, tropical, praticamente sem inverno, cora temperatura média para o raês mais frio nunca inferior a 18°C e precipitação raédia anual de 2000 inn (Ribeiro, 1976).

As sementes foram coletadas, no mesmo local da experimentação, em julho de 1986. Para a superação da dormência "das sementes e homogeneizar a emergência das plântulas, utilizou-se como tratamento pré-germinativo a iraersão era ácido sulfürico por 20 minutos.

A semeadura foi realizada no dia 21 de agosto de 1986, era caixas de madeira de 47 cm χ 90 cm, utilizando-se como substrato areia lavada, para posterior repicagera. Apôs -a repicagem, utlUzando-se como recipientes sacos plásticos de cor preta com 16,5 cm de diâmetro por 28,5 cm de altura e uma mistura de areia e barro na proporção de 2:1» procedeu-se o transporte das mudas para os canteiros.

Foram utilizados três níveis de sombreamento: S, = 30%, S2 = 50% e S3 • 70% os quais foram obtidos cora o uso de telas poliolefinas de cor preta. No decorrer da experimentação, os canteiros foram irrigados' diariamente e as ervas daninhas eliminadas.

Aos 30, 60 e 90 dias apôs a permanência das mudas no canteiro foram avaliadas era seis plantas tomadas ao acaso, por repetição em cada tratamento, os seguintes parâmetros: altura, diâmetro â altura do colo, peso da matéria seca da parte aérea, do sistema radicular e total.

(3)

de sombreamento e as sub-parcelas pelos períodos de observaçío (30 , 60 e 90 dias).

R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O

Os resultados médios de altura, diametro do colo, matéria seca da parte aérea e do sistema radicular de mudas de D. excel sa em funçSo dos períodos de observação são apresentados na Tabela 1. Observa-se que o diametro do colo e a matéria seca da parte aérea e do sistema radicular nio foram influenciados significativamente pelos períodos nos quais as mudas permaneceram no viveiro. Com relação â altura, entretanto, verifica-se que o maior crescimento foi observado nas mudas com 90 dias.

As médias dos dados de altura, diâmetro do colo e matéria seca da parte aérea e do sistema radicular de mudas de D. e x c e l s * sob diferentes níveis de sombreamento encontrara-se na Tabela 2. Os va)ores de F referentes a Interação sombreamento X período de observação nSo revelaram diferenças significativas nos parâmetros estudados.

Ana11sando-se, na Tabela 2, a Influência do sombreamento sobre a altura e o diâmetro do colo, verifica-se que o tratamento sob 30% de sombreamento proporcionou melhor desenvolvimento. Observa-se decréscimo na altura e no diâmetro do colo das mudas em conseqüência do sombreamento, sendo que, para os níveis de 50% e 70% não ocorreram diferenças significativas. Somes et

•1. (1978), também, observaram para Eucalyptus grandls, decréscimo na altura e no diâmetro do colo com o sombreamento de 70%, o que concorda com os resultados obtidos neste experimento. Entretanto, maior desenvolvimento em altura foi verificado por Gordon (1969) nas mudas sombreadas de B e t u l a o1leghan1ens1s e por Ferreira e t al. (1981) com mudas de Pinus 1nsular1s produzidas sob 70% de sombreamento.

A altura possui diferentes padrões de respostas de acordo com a capacidade adaptatlva da espécie às variações na intensidade de luz. Para a espécie em estudo, 70% de sonbreanento

prejudicou o crescimento em altura das mudas quando comparado com 30% 0 decréscimo observado no diâmetro do colo e na altura com o sombreamento pode ser justificado pela capacidade do sistema fotosslntetlzante, pois, nlo havendo produção suficiente de assimilados, o crescimento da planta não é satisfatório.

T a b e l a 1. Médias de altura, diâmetro do colo, matéria seca da parte aérea e do sistema radicular de mudas de D. excel sa obtidas após 30, 60 e 90 dias de permanência no viveiro.

Parfcxkw (DIAS) Altura (ran) Diametro do Coto

Ustoria S<

mm

Parfcxkw (DIAS) Altura (ran)

(cm) Parto Aerea

S b t Radfeutor

90 4 0 . 0 0 « 1.90 0,47 0.18

60 33,08 b 1.91 0.46 0,18

30 27.08 c 1.78 0,42 0.14

F 7 1 , 8 2 " 0,51 • 1 . 5 2 " 0 . 6 4 " ·

C V < % ) 8.78 7.18 12,77 18,42

DM3 3,85

-

" Médias seguidas da mesma telra n i o diferem sstotfcfcamaeto entro si, so nível de 1% de pfobebMdedo, pelo tosto oe Tukoy.

(4)

Tabela 2. Médias de altura, diâmetro do colo, matéria seca da parte aérea e do sistema radie far de mudas de D. exceisa obtidas e m função do sombreamento.

Sombreamento Alton (cm) Ottmeko do Coto (cm)

Maioria Seca (g)

P M » aérea Stot Radfcutor

30% 36.81 a 2.03 a 0,53 a 0 2 1 a

50% 34.31 ab 1.66 ab 0,46 a 0.17 a

70% 29,94 b 1.71 b 0,34 b 0.09 b

FS 2 2 . 1 9 - 11.50* 1 9 - 4 5 . 2

-F*f> 1.96*· 2.72"· 3 , 0 3 · · 0 , 6 9

-CV(%) 6,57 7.56 15.71 17,11

OMS 5.99 0.24 0.19 0.07

* Médias seguidas da mesma letra n i o diferem estatisticamente entra si, ao nível de 5% de probabHdade, pelo toste de Tukey.

- SignJfcatfvo ao nível de 1%

Verifica-se na Tabela 2 que não foraci encontradas diferenças significativas entre os pesos de matéria seca da parte aérea de mudas produzidas sob 30% e 50% de sombreamento. Os maiores pesos de matéria seca da parte aérea, entretanto, foram obtidos de mudas produzidas com estes sombreamentos. Para mudas de Prunus brasillensls, Sturlon (1980) encontrou valores maiores de produção de matéria seca da parte aérea quando cultivadas a céu aberto e com 30% de sombreamento. No entanto, nos estudos com mudas de Eperua bljuga, Façanha & Varela (1987) não constataram diferenças no acumulo de matéria seca em função dos níveis de sombreamento de 0, 30 e 50%.

Observa-se uma tendência das mudas apresentarem maiores valores de peso de matéria seca da parte aérea quando produzidas com pouco sombreamento. Isto pode ser explicado pelo fato da luz favorecer o desenvolvimento, nas folhas, de células longas empai içadas e cutículas mais espessas, enquanto que o sombreamento favorece a produção de maior quantidade de parênqulma lacunoso (Kramer & Koslowskí, 1972).

As mudas produzidas com 30% e 50% de sombreamento apresentaram peso seco do sistema radicular superior aquelas produzidas sob 70%. Os valores obtidos para mudas naqueles sombreamentos não diferiram entre si (Tabela 2 ) .

A diminuição do peso de matéria seca do sistema radicular com o aumento do nível de sombreamento pode ser explicada pela diminuição na translocação de hldratos de carbono, jí que a luz exerce Influência estimulante neste processo.

C O N C L U S Õ E S

1. Mudas com maior desenvolvimento em altura foram obtidas com 90 dias.

(5)

S U M M A R Y

This experiment was carnea out at Ducke reserve, Amazonas, Brazil in order t o detect the influence of shading on the production of P. excelsa seedlings. The shading intensities (30%, 50% and 70%) were obtained by using black plastic screening. The evaluation of height, coll r diameter, shoot and rood dry weight of P. excelsa seedlings was performed after 3 0 , 6 0 e S O days in the nursery. The following results were obtained: a) with regard to period, seedlings with higher height were removed with 9 0 days; for the other paramenters abalyzed, no significant differences were found-, b) seedlings with higher height were produced to 30% and 50% shading; collar diameter and seeding height decreased significantly with 70% shading, c) higher above ground dry weight biomass of seedlings were obtained when lower shading levels were used (30% and 50%).

A G R A D E C I M E N T O S

Agradecemos ao Lucio Flavio Pereira Batalha, Técnico Agricola, pela colaboração na coleta dos dados e à funcionária Valdecira Maria Jacaúna Azevedo pela datilografia do texto.

Referências bibliográficas

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s p e c i e s t o l i g h t i n t e n s i t y . F o r e s t r y , 4 3 ( 1 ) : 5 7 - 7 1 .

F e r r e i r a , Μ . G . Μ . / C â n d i d o , J . F . ; Silva, P . A . / C o l o d e t t e , J . L. - 1 9 8 1 . E f e i t o

d o s o m b r e a m e n t o e d a d e n s i d a d e d e s e m e n t e s s o b r e o d e s e n v o l v i m e n t o d e m u d a s d e

*x

P i n u s i n s u l a r i s " E n d l i c h e r e s e u c r e s c i m e n t o i n i c i a l n o c a m p o . R e v . A r v . , 2 ( 1 ) : 5 3 - 6 1 .

G o m e s , J . M . ; F e r r e i r a , M . G . M . ; B r a n d i , R . M . ; P a u l a N e t o , F . d e - 1 9 7 8 . I n f l u ê n c i a d o s o m b r e a m e n t o n o d e s e n v o l v i m e n t o d e E u c a l y p t u s g r a n d i s W. H i l l , e x M a i d e n . R e v . A r v . , 2 ( 1 ) : 6 8 - 7 5 .

G o r d o n , J . C . - 1 9 6 9 . E f f e c t o f s h a d e o n p h o t o s y n t h e s i s a n d d r y w e i g h t d i s t r i b u t i o n o n y e l l o w b i r c h ( B e t u l a a l l e g h a n i e n s i B r i t l o n ) s e e d l i n g s . E c o l o g y , 5 0 ( 5 ) : 9 2 4 - 6 .

K r a m e r , P . J . & K o s l o w s k i , J . - 1 9 7 2 . F i s i o l o g i a d a s á r v o r e s . L i s b o a , F u n d . C a l o u s t e G u l b e n k i a n . 7 4 5 p .

L o u r e i r o , A . A . ; S i l v a , Μ . F . d a ; A l e n c a r , J . C . - 1 9 7 9 . E s s ê n c i a s m a d e i r e i r a s

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R i b e i r o , Μ . Ν . G . - 1 9 7 6 . A s p e c t o s c l i m a t o l ó g i c o s d e M a n a u s . A c t a A m a z ô n i c a , 6 ( 2 ) : 2 2 9 - 3 3 .

S t u r i o n , J . A . - 1 9 8 0 . I n f l u ê n c i a d a p r o f u n d i d a d e d e s e m e a d u r a , c o b e r t u r a d o c a n t e i r o e s o m b r e a m e n t o n a f o r m a ç ã o d e m u d a s d e P r u n u s b r a s i l i e n s i s S c h o t t e x S p r e n g . B . P e s q . F i o r . , 1 : 5 0 - 6 8

(Aceito para publicação em 11.03.1992)

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Tabela  2.  Médias de altura, diâmetro do  colo, matéria seca da parte aérea e do sistema radie far de mudas de D

Referências

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