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Aneurisma da aorta abdominal infra-renal: avaliação ultra-sonográfica em homens acima de 50 anos

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(1)

FLÁVI A MOERBECK CASADEI DE MELLO

Aneur isma da aor t a abdominal inf r a- renal:

avaliação ult ra- sonogr áf ica em homens acima

de 50 anos

Disser t ação apr esent ada ao Cur so de Pós-Gr aduação em Cir ur gia, Ár ea de Concent r ação em Bases Ger ais da Cir ur gia e Cir ur gia Exper iment al da Faculdade de Medicina de Bot ucat u, UNESP, par a obt enção do t ít ulo de Mest r e.

Or ient ador : Prof . Ass. Dr. Hamilt on Almeida Rollo

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO DE AQUIS. E TRAT. DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Elza Numata

Mello, Flávia Moerbeck Casadei de

Aneurisma da aorta abdominal infra-renal : avaliação ultra-sonográfica em homens acima de 50 anos. – 2003.

Dissertação (mestrado) – Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade

Estadual Paulista, 2003.

Orientador: Hamilton Almeida Rollo Assunto CAPES: 40102041

1. Aneurisma da aorta - Diagnóstico

CDD 616.133

(3)

Í NDI CE

Capít ulo 1...

Aneur isma da Aor t a Abdominal - I ncidência e Pr evalência .. 1. Resumo...

2. Summar y... 3. I nt r odução... 4. Est udos Populacionais ... 4.1. Lit er at ur a I nt er nacional... 4.2. Lit er at ur a Nacional ... 5. Coment ár ios... 6. Ref er ências...

01 02 03 05 07 12 12 24 28 31

Capít ulo 2

Aneur isma da aor t a abdominal inf r a r enal: avaliação

ult r a-sonogr áf ica em homens acima de 50 anos... 1. Resumo...

2. Summar y... 3. I nt r odução ... 4. Casuíst ica e Mét odos... 5. Result ados ... 6. Discussão ... 7. Ref er ências ... 8. Apêndices...

(4)

APÊN DI CE

Apêndice 1: Par ecer do Comit ê de Ét ica e Pesquisa da Faculdade de Medicina de Bot ucat u e da Famema

Apêndice 2: Ter mo de Consent iment o Livr e e Esclar ecido

Apêndice 3: Ficha de Colet a de Dados

Apêndice 4: Ficha de Result ado do Exame

Apêndice 5: Encaminhament o

(5)

LI STA DE ABREVI ATURAS

AAA: aneur isma da aor t a abdominal EUA: Est ados Unidos da Amér ica HAS: hiper t ensão ar t er ial sist êmica

DPOC: doença pulmonar obst r ut iva cr ônica

AOP: ar t er iopat ia oclusiva per if ér ica/ doença vascular per if ér ica/ ar t er ioescler ose oblit er ant e per if ér ica

USAb: Ult r a-sonogr af ia abdominal / abdômen US: ult r a-sonogr áf ico/ ult r a-sonogr af ia/ ult r a-som DM: diabet es mellit us

AMS: ar t ér ia mesent ér ica super ior

AAAI R: aneur isma da aor t a abdominal inf r a-r enal I AM: inf ar t o agudo do miocár dio

AAAAA: aneur isma da aor t a abdominal assint omát ico AP: ânt er o-post er ior

LL: lát er o-lat er al

Famema: Faculdade de Medicina de Mar ília UBS: Unidade Básica de Saúde

I M: inf ar t o do miocár dio Vo: via or al

(6)

Dedico est e t r abalho a t oda a minha f amília e, em especial, a minha mãe Cleyde Moer beck Casadei, que se r ealizava com o

sucesso pr of issional do semelhant e, vibr ando a cada conquist a e a cada descober t a, sabendo o valor de uma pesquisa e do ser humano.

"Qualquer um que se disponha a ent ender a dor de um est r anho é ver dadeir ament e, uma pessoa not ável" (Miller Rollnick)

(7)

AGRADECI MENTOS ESPECI AI S

Ao Prof . Ass. Dr. Hamilt on Almeida Rollo, exemplo de or ient ador , de acr edit ar em nossa capacidade de pesquisa, de ent ender as dif iculdades iner ent es a cada ser humano, minha gr at idão.

Ao meu mar ido J oão Car los Ribeir o de Mello pelas hor as de convívio r oubadas, pelo amor incondicional, dedicação, paciência e companheir ismo dur ant e esses anos de est udos e viagens, meu et er no amor .

Aos meus ent eados, Br uno e Dênis, pela compr eensão.

À minha f amília, meu pai N elson Casadei, pelo exemplo de t r abalho, honest idade, dedicação, per sever ança e r espeit o à dor do semelhant e.

À minha mãe, Cleyde Moer beck Casadei, pelo exemplo de amor à vida e ao pr óximo.

À minha mãe de cr iação, Fr ancisca Gonçalves Tr aj ano, por conf iar e acr edit ar em mim.

(8)

À minha ir mã Pat rícia, pelo apoio nos moment os mais dif íceis de minha vida, pelas t r aduções dos t ext os em inglês e pelo auxílio na int er pr et ação deles.

À minha ir mã Crist ina, pela or ient ação e iniciação à pesquisa cient íf ica, acr edit ando em minha capacidade.

À Mar ia J osé Duar t e Casadei, pelo est ímulo.

A minha cunhada Célia Menezes de Mello, pelo auxílio e par t icipação na mont agem de minha aula de qualif icação.

E a t odos os meus f amiliar es, ent r e eles sobr inhos, sobr inhas, cunhadas e cunhados, enf im t odos os que de uma f or ma ou de out r a, me aj udar am a r ealizar est e t r abalho.

A amiga Viviane de Souza Galvão, pelo incent ivo à iniciação à vida acadêmica.

À minha amiga Shir ley, pela companhia dur ant e as viagens.

(9)

"Cada moment o de convívio e beleza vivido e amado, por ef êmer o que sej a, é uma exper iência complet a que est á dest inada à et er nidade. Um único moment o de beleza e de amor j ust if ica a vida int eir a"

(10)

AGRADECI MENTOS

Aos Pacient es que se submet er am ao exame ult r a-sonogr áf ico e se disponibilizar am, sem eles est e est udo ser ia inviável .

Aos f uncionár ios do Hospit al Municipal de Mar ília, em especial Gislaine, pela dedicação e car inho ao t r at ar os pacient es.

Ao Aguinaldo, pelo auxílio na elabor ação dos dados est at íst icos.

A Dr a. Tânia Ruiz, pelo est ímulo e pelas análises est at íst icas.

A Dr a. Luciene Cont er no, pelas análises est at íst icas.

Ao Dr . J osé Bit u Mor eno, pela at enção.

A Elena e a Mara, bibliot ecár ias da Faculdade de Medicina de Mar ília, pela at enção e or ient ação nas r ef er ências bibliogr áf icas

A Car los Eduar do Bor gat t o, do Depar t ament o de Cir ur gia, pela f or mat ação e or ganização dest e t r abalho.

(11)

Enf im, a t odas as pessoas de meu convívio, as que, por vent ur a, não f or am cit adas, mas par t icipar am da r ealização dest e t r abalho.

A t odos, a minha gr at idão

"A gener osidade, mais que em dar muit o, consist e em saber dar no t empo opor t uno"

(12)

NOTA EXPLI CATI VA

A f or ma de apr esent ação dest a disser t ação de mest r ado segue uma nova or ient ação do coor denador do cur so de Pós-Gr aduação em Cir ur gia–Bases Ger ais da Cir ur gia e Cir ur gia Exper iment al da Faculdade de Medicina de Bot ucat u – UNESP, com o obj et ivo de f acilit ar sua publicação em r evist a cient íf ica. Est á dividida em dois capít ulos: o pr imeir o e o segundo, escr it os como t r abalhos independent es de acor do com as nor mas int er nacionais de publicação em per iódicos e o apêndice.

O capít ulo 1o, denominado “Aneur isma da aor t a abdominal – incidência e pr evalência“ – em que se f az uma r evisão da lit er at ur a a r espeit o desse assunt o dando ênf ase aos est udos populacionais que apr esent am a pr evalência dessa doença.

O capít ulo 2o “Aneur isma da aor t a abdominal inf r a-r enal: avaliação ult r a-sonogr áf ica, em homens acima de 50 anos“, most r a um r ast r eament o dessa doença numa sér ie consecut iva de casos avaliados pr ospect ivament e.

No apêndice, são most r ados: t abelas, pr ot ocolo de pesquisa, quadr os, e análise est at íst ica r ef er ent e aos dados obt idos.

(13)
(14)
(15)

1. RESUMO

O aneur isma da aor t a abdominal (AAA) t em sido

mot ivo de at enção médica desde os mais r emot os t empos. A

incidência de AAA t em aument ado por causa de vár ios f at or es,

ent r e eles, melhor expect at iva de vida. O homem é acomet ido com

maior f r eqüência que a mulher .

É impor t ant e que se conheça essa doença por causa de

sua complicação maior , a r ot ur a, pr incipal r esponsável pela alt a t axa

de mor t alidade. Est udos populacionais apr esent ados na lit er at ur a

int er nacional e nacional most r am uma pr evalência de AAA, var iando

em t or no de 0,4 a 29% e 1,7 a 25% r espect ivament e. Essa

var iabilidade ocor r e por vár ias r azões e ent r e elas, podemos cit ar

os cr it ér ios ut ilizados como idade mínima, def inição de t amanho do

aneur isma, ent r e out r os. O maior índice de pr evalência r elat ado nos

est udos populacionais int er nacionais f oi encont r ada em um

(16)

por t ador es de AAA, o mesmo ocor r endo no t r abalho r ealizado

ent r e nós.

Desse modo, melhor conheciment o da doença e,

especialment e, dos est udos populacionais de r ast r eament os da

mesma são impor t ant es, par a que se conheça sua r eal pr evalência e,

assim, melhor em as est r at égias de diagnóst ico, seguiment o e

(17)

2. SUMMARY

Abdominal Aor t ic Aneur ysm (AAA) has called t he

at t ent ion of doct or s since t he most ancient t imes. The incidence

of AAA has r isen due t o sever al f act or s including an incr ease in

lif e expect ancy. Men ar e at a higher r isk t han women.

I t is impor t ant t o know t his disease due t o t he r isk of

r upt ur e, it s maj or complicat ion r esponsible f or t he high mor t alit y

r at e. Populat ion st udies pr esent ed bot h in int er nat ional and

nat ional lit er at ur e show t he pr evalence of AAA var ying f r om 0.4 t o

29% and 1.7 t o 25% r espect ively. This var iabilit y occur s due t o

sever al r easons including t he cr it er ia used (minimal age, aneur ysm

def init ion, among ot her s).

The highest pr evalence r at e r epor t ed above in t he

int er nat ional populat ion st udies was f ound in a scr eening pr ogr am

among f ir st -degr ee r elat ives of pat ient s wit h AAA. The same r at e

was f ound in our count r y. Ther ef or e, a bet t er under st anding of

(18)

pr ogr ams, is impor t ant t o know t he r eal pr evalence of AAA and t o

(19)

3. I NTRODUÇÃO

O aneur isma da aor t a abdominal (AAA) é uma doença

vascular f r eqüent e, conhecida desde a ant igüidade. Há r elat os a

r espeit o dela na Gr écia desde 908 aC, at r ibuídos a Celso, Ant yllus

e Avicena1, obser vado por Silva et al. É mais f r eqüent e nos homens

que nas mulher es, numa r elação apr oximada de 6:1, aument a a

f r eqüência a par t ir da 5a década de vida no homem e da 7a na

mulher2,3,4 .

Nos últ imos 30 anos, t em-se obser vado um aument o na

sua incidência, o que, em par t e, pode ser explicado pelo aument o

r eal da doença em f unção da maior longevidade da população5 pela

melhor a da capacidade diagnóst ica e pelo pr ópr io r econheciment o

do pr oblema pr ovenient e de melhor f or mação pr of issional6,7. Houve

duplicação do númer o de casos diagnost icados nos Est ados Unidos

da Amér ica (EUA) e na Aust r ália6. At ualment e, é a 10a causa de

mor t e no Canadá e a 13a nos EUA, em homens acima de 65 anos8.É

(20)

ver if icado que o AAA é r esponsável por 1,3 % das mor t es em

homens acima de 50 anos no Reino Unido e na Suécia2,9.

É impor t ant e conhecer se essa doença, pois sua

pr incipal complicação, a r ot ur a, é r esponsável pela alt a t axa de

mor t alidade10. Deve-se dest acar t ambém que é uma doença

assint omát ica na maior ia dos casos, sendo a r ot ur a, sua pr imeir a

manif est ação clínica2,3,11. A t axa de mor t alidade associada à r ot ur a

do AAA per manece alt a, sendo a sobr evida est imada em t or no de

apenas 10 a 20 % dos casos acomet idos pela complicação5. A

incidência de r ot ur a do AAA t em sido cr escent e, o que pode ser

apenas par cialment e explicado pelo envelheciment o gr adual da

população5,6. A t axa de mor t alidade do AAA é t r ês vezes maior nos

homens do que nas mulher es, que são af et adas pela doença 10 anos

mais t ar de que os homens5,6,12. Par a Collin, a r ot ur a é r esponsável

por 1,3 % dos óbit os em pessoas com mais de 65 anos, na

I nglat er r a2, enquant o J ohansson e Swedenbor g est imam uma

incidência de 25 a 30 casos de r ot ur a anualment e por gr upo

(21)

Em se analisando as est imat ivas de pr evalência do

AAA na população est ima-se uma pr evalência de cer ca 5% na

população masculina acima de 55 anos14, nos EUA, de 6% na

população acima de 65 anos15 e na I nglat er r a f oi f eit a uma

est imat iva ent r e 5,3 a 9,8% na população com idade ent r e 65 a 79

anos15. Out r os est udos populacionais most r ar am que

apr oximadament e 0,9% a 14,3% dos indivíduos acima de 60 anos

são acomet idos pelo AAA16. Achados de necr opsia r ef er idos no

Br asil por Silva et al. (1999)15,17 most r ar am uma ocor r ência de 4,5

% de AAA em 645 necr opsias (423 homens e 222 mulher es) com a

média de idade de 55,8 anos, enquant o na lit er at ur a int er nacional

se r ef er e a uma ocor r ência de 1,8 a 6,6 % nos est udos de

necr opsia7, est ando assim, est a ocor r ência ver if icada no Br asil

dent r o da f aixa encont r ada na lit er at ur a int er nacional.

Alguns f at or es de r isco par a o desenvolviment o do

AAA são conhecidos, ent r e eles a hist ór ia f amiliar pr évia,

(sobr et udo em par ent es de pr imeir o gr au), idade, sexo, r aça,

(22)

cr ônica (DPOC), malignidade, mult ipar idade, uso de dr ogas

int r avenosas, imunodef iciência e pancr eat it e alcoólica18. Desses

f at or es, a HAS e a DPOC são consider adas pr incipais f at or es de

r isco. Na I nglat er r a, na população dit a saudável, em pessoas do

sexo masculino ent r e 65 e 74 anos, f oi demonst r ada a pr esença de

AAA em 5,4%8. Em hiper t ensos, esse por cent ual pode chegar at é

7%, apesar de Collin et al.3 não t er em most r ado aument o de AAA

em pessoas hiper t ensas. Por out r o lado, Twomey et al.19 r elat ar am

que, num hospit al, a pr evalência de AAA em hiper t ensos é de 7%,

enquant o na população ger al é de 5%19,20. Nos indivíduos com DPOC

é de 7 a 11%3,21. Também se r ef er e uma incidência maior em

indivíduos com pat ologia do sist ema vascular7, t endo uma

ocor r ência de at é 10 % em pacient es com insuf ic iência cor onar iana8

e 7% naqueles que apr esent am ar t er iopat ia per if ér ica8 (AOP).

Com base nos r esult ados encont r ados nos est udos

epidemiológicos, t em-se suger ido que pacient es acima de 65 anos

do sexo masculino r ealizem r ast r eament o por meio da avaliação

(23)

diagnost icar ou af ast ar o AAA, e alguns consider am que, nos

pacient es com HAS, DPOC e cor onar iopat ia, o exame sej a f eit o a

par t ir dos 55 anos8. Ent r et ant o, Cheat le (1997)22, em ar t igo de

r evisão e apoiado em evidências publicadas, consider a que muit os

dos cr it ér ios necessár ios, adot ados par a essa doença não são

pr eenchidos, par a poder indicar pr ogr amas de r ast r eament o ult r

a-sonogr áf ico (US) par a AAA em nível populacional.

Como se pode obser var no que f oi r ef er ido acima, há

uma gr ande var iação nos r esult ados dos est udos par a det er minar a

pr evalência do AAA, o que t r az dúvidas quant o à indicação de

r ast r eament os populacionais de AAA par a o t r at ament o pr ecoce e

pr evenção de sua maior complicação. Assim, tor na-se impor t ant e a

análise mais minuciosa dos est udos populacionais que pr ocur am

(24)

4. ESTUDOS POPULACI ONAI S

4. 1. Lit er at ur a I nt er nacional

Um dos pr imeir os est udos populacionais e de

r ast r eament o US do AAA f oi f eit o em 1972 por Leopold et al.23 em

San Diego, Calif ór nia – EUA. Dur ant e t r ês anos, cer ca de 2.000

pessoas f or am submet idas à US do abdômen, em que a aor t a

abdominal f oi avaliada em sua ext ensão longit udinal, medida em

cor t es t r ansver sais; o cr it ér io par a def inir AAA f oi o diâmet r o da

aor t a maior que 3cm. Nesse est udo, 64 pacient es (3,2%) t iver am

AAA. Os aut or es não def inir am como f oi f eit o o delineament o par a

o r ast r eament o dos 2.000 indivíduos avaliados pela US.

Em 1988, Collin et al. 3 r ealizar am um pr ogr ama de

r ast r eament o de AAA em homens ent r e 65 a 74 anos, at r avés da

USAb, em 824 homens par t icipar am do pr ogr ama. O AAA f oi

det ect ado em 23 indivíduos (5,4%) e em 10 (2,3%) o aneur isma

(25)

Bengt sson et al.24, ent r e 1986 e 1988, r ealizar am 4

est udos de r ast r eament o US de dilat ação da aor t a abdominal na

Univer sidade de Lund, em Malmo, na Suécia. Os quat r o gr upos

f or am assim dist r ibuídos:

- cent o e cinqüent a e quat r o pacient es (100 homens e

54 mulher es) pr eviament e t r at ados por endar t er ect omia de

car ót ida;

- cent o e oit ent a e t r ês pacient es (147 homens e 36

mulher es) apr esent ar am claudicação int er mit ent e.

- quar ent a e cinco indivíduos (17 homens e 28

mulher es) par ent es de pacient es, pr eviament e oper ados por AAA

em Malmo e o quar t o gr upo f oi uma amost r a r andomizada de 364

homens com 74 anos de idade. Quat r o indivíduos per t enciam a dois

gr upos, e um deles t inha dilat ação da aor t a de 3,5cm17 .

Nesses 4 gr upos, o t amanho inicial da aor t a var iou

ent r e 1,8 e 7cm. Foi det ect ado aneur isma em 88 pacient es (11,7%).

Em 19 pacient es (22%), o diâmet r o da aor t a excedeu 3,9 cm. A

(26)

de 0,8 mm; ent r e os aneur ismas, maior ou igual a 4cm, f oi de

3,3mm. Segundo esses aut or es, num per íodo médio de 2,7 anos,

nenhum pacient e mor r eu pela r ot ur a do aneur isma. Em cer ca de

80% das dilat ações encont r adas, o diâmet r o da aor t a f oi menor que

4cm, com baixo r isco de r ot ur a.

Em out r o est udo, Bengt sson et al.9,em 1989, avaliar am

a pr evalência da dilat ação da aor t a abdominal ent r e ir mãos

assint omát icos de pacient es com AAA por meio de um

r ast r eament o US. Cent o e dois ir mãos de pacient es oper ados de

AAA nos dois hospit ais suecos f or am convidados a par t icipar desse

est udo; 87 deles (35 homens e 53 mulher es) aceit ar am o convit e. A

média de idade f oi de 63 anos (39 a 82 anos). A dilat ação aór t ica

f oi diagnost icada em 10 ir mãos (29%) e em 3 ir mãs (6%). Em 10

casos (8 homens e 2 mulher es), havia uma dilat ação localizada

caudalment e ao t r onco celíaco e, em 3, a dilat ação da aor t a

abdominal er a em nível do t r onco celíaco e apr esent ava um

diâmet r o maior que 2,9cm. Nenhuma dilat ação da aor t a er a

(27)

dilat ação da aor t a assint omát ica ent r e ir mãos de pacient es com

AAA é mais elevada, e os aut or es suger ir am que esse gr upo f osse

selecionado par a t r iagem.

Na Nor uega, Khr on et al.25, em 1992, avaliar am a

pr evalência de AAA, e os f at or es de r isco mais impor t ant es por

meio da US abdominal em um gr upo selecionado de 500 homens

acima de 60 anos. Medir am-se a glicemia e a concent r ação sér ica

de colest er ol assim como se f ez a cor r elação com o t abagismo e

indivíduos saudáveis, que não apr esent avam HAS e/ ou diabet es

mellit us (DM). O diâmet r o máximo da aor t a abdominal, medido na

or igem da ar t ér ia mesent ér ica super ior (AMS), acima de 2,9cm, f oi

consider ado como o diagnóst ico de aneur isma.

A pr evalência t ot al de AAA f oi de 8,2%, e o diâmet r o

médio da aor t a aneur ismát ica, de 3,4cm. Os aut or es r elat ar am que

há uma associação signif icat iva ent r e AAA e t abagismo, indivíduos

não saudáveis e idade avançada, por ém não encont r ar am associação

(28)

de r isco e o encaminhament o par a o t r at ament o elet ivo, visando a

r eduzir a mor t alidade de AAA.

Em 1993, Smit h et al.26, r ealizar am um r ast r eament o

US par a det er minar a pr evalência de aneur isma da aor t a abdominal

inf r a-r enal (AAAI R) e os f at or es de r isco associados em um gr upo

de 2.597 homens ent r e 65 e 75 anos. O diâmet r o nor mal da aor t a

f oi consider ado at é 2,9cm. A pr evalência t ot al de AAA f oi de 8,4%,

cor r espondendo a 219 pacient es. Desses 219, 79 (3%)

apr esent ar am um diâmet r o maior que 4 cm, sendo assim

encaminhados par a a cir ur gia vascular , e em 140 (5,4%), o diâmet r o

var iou ent r e 2,9 a 4cm. Os aut or es f izer am seguiment o US a cada

3 meses dur ant e 13 meses, nos 140 pacient es e, nesses, f oi

r egist r ado um aument o médio de 0,5cm no diâmet r o da aor t a em 46

indivíduos (32,9%).

Q uant o à associação com os f at or es de r isco, 97,9%

dos homens r elat ar am t abagismo, e aqueles, com AAA r ef er ir am

(29)

pacient es com AAA t ambém apr esent ar am uma ocor r ência maior de

doenças vascular es per if ér icas (13,2%), doença car díaca isquêmic a

(21,9%), I AM (18,3%) e DPOC (12,8%). I sso most r a a

simult aneidade da doença cor onar iana e ar t er ial per if ér ica com o

aneur isma. O est udo r evelou ainda uma incidência elevada de AAA

assint omát ico. Os aut or es concluír am que um r ast r eament o US da

aor t a é economicament e viável e ef et ivo no diagnóst ico de AAA.

Na comunidade de Gloucest er shir e, na I nglat er r a, em

1993, Lucar ot t i et al.27 , r ealizou um pr ogr ama de r ast r eament o de

AAA at r avés da USAb, em homens acima de 65 anos de idade. O

maior diâmet r o da aor t a abdominal inf r a-r enal f oi medido em 4232

homens. O diagnóst ico de aneur isma f oi consider ado quando o maior

diâmet r o f osse maior que 2,5 cm. Em 355 pacient es (8,4%) o

diâmet r o ânt er o-post er ior da aor t a f oi maior que 2,5 cm e 53

pacient es (1,3%) apr esent ar am um diâmet r o da aor t a maior que 4

cm. O diâmet r o médio f oi de 2,04cm ( ± 0,50cm).

Na I nglat er r a, em 1993, Collin12 apr esent ou os

(30)

par a AAA em homens a par t ir de 65 anos, consider ando aneur isma

o diâmet r o da aor t a maior ou igual a 3 cm. Em 4,4% dos indivíduos

analisados, obser vou-se a pr esença de AAA maior ou igual a 3cm de

diâmet r o, e 1,3 % dos homens t iver am AAA maior ou igual a 4cm. A

t axa média de cr esciment o anual t ambém f oi analisada pelo aut or ,

sendo de 0,2cm por ano par a AAA de 3 a 5,9cm, aument ando par a

0,5cm nos AAA maior es ou iguais a 6cm. Nessa publicação, Collin

concluiu que os est udos de seguiment o US most r ar am que 89% dos

pequenos aneur ismas da aor t a abdominal cr escem menos de 0,6cm

por ano e levam cer ca de 5 anos par a at ingir em um t amanho em que

a cor r eção cir úr gica sej a indicada. Relat ou t ambém que a

pr evalência de AAA em homens ent r e 60 a 64 anos, na I nglat er r a,

é de 2,6%, ent r e 65 a 74 anos, 6%, e acima de 75 anos, a

pr evalência sobe par a 9%, o que most r a o aument o da ocor r ência da

doença com o avançar da idade. O r isco de mor t e por r ot ur a de

AAA dos 60 aos 65 anos é de 11 homens par a 1 mulher diminuindo

(31)

O aut or t ambém dest aca que há t r ês gr upos de r isco

par a desenvolver aneur isma: pacient es com doença ar t er ial

oclusiva, t abagist as e par ent es de pr imeir o gr au de pacient es

por t ador es de AAA. Em homens com claudicação int er mit ent e ou

doença cor onar iana, o r isco r elat ivo é duas a t r ês vezes maior que

na população ger al e, em homens par ent es de pr imeir o gr au de

pacient es com aneur isma, o r isco aument a 5 vezes.

Pleumeeker s et al.28, em 1995, com o obj et ivo de

avaliar a pr evalência e os f at or es de r isco par a AAA r

elacionando-se ao elacionando-sexo e a idade, f izer am um est udo populacional em 5.419

pessoas, (42 % homens e 58 % mulher es), com idade acima de 55

anos. O diâmet r o pr oximal, em nível da AMS e dist al, na aor t a

inf r a-r enal pr óximo a sua bif ur cação, f oi medido pela US.

Aneur isma f oi def inido como a dilat ação da par t e dist al da aor t a

abdominal de 50% ou mais o diâmet r o da aor t a pr oximal. Esse

est udo r evelou que o diâmet r o dist al e pr oximal da aor t a abdominal

aument ou em média 0,7mm e 0,3mm, r espect ivament e, num per íodo

(32)

est udada, sendo 4,1% em homens e 0,7% nas mulher es. Nas pessoas

em que f oi diagnost icado AAA, a pr evalência de f umant es, de

hiper colest er olemia e de doenças car diovascular es f oi maior que

nos indivíduos sem aneur isma. Assim, os aut or es ver if icar am que o

diâmet r o US da aor t a abdominal aument a com a idade, t ant o em

homens como em mulher es, e a pr evalência de AAA em idosos é

r elat ivament e alt a, pr incipalment e em homens.

Em 1995, Hodar a et al.29 avaliar am a det ecção de

aneur isma da aor t a abdominal assint omát ico (AAAA) em 780

pacient es em que a doença cor onar iana evoluiu em menos de 2 anos

e que f or am submet idos a est udo angiocor onar iogr áf ico e a um

exame US da aor t a abdominal. Ent r e os 577 pacient es com doença

cor onar iana, com pelo menos uma est enose signif icat iva, com idade

ent r e 53 e 77 anos, a pr evalência de AAAA f oi de 3,3% (19/ 577).

Não houve dif er ença signif icat iva ent r e os 19 casos de AAAA e os

439 casos de doença cor onar iana sem aneur isma da aor t a,

consider ando-se f at or es de r isco, especialment e a idade, HAS e

(33)

at er oscler ót icas mais dif usas e mais sever as nos membr os

inf er ior es e nas ar t ér ias car ót idas. A USAb é essencial par a a

det ecção de AAAA em pacient es com doença cor onar iana.

Em 1997, Mat t es et al.30 f izer am um est udo de

r ast r eament o de AAA em 300 homens diabét icos com idade acima

de 60 anos por uma avaliação USAb. O diâmet r o da aor t a abdominal

acima de 3 cm f oi consider ado como diagnóst ico de AAA, e ocor r eu

em 3 dos 300 indivíduos que par t icipar am do r ast r eament o; o AAA

f oi, pr eviament e, cor r igido por cir ur gia em 4, por t ant o a

pr evalência t ot al de AAA f oi de 2,3 % (7/ 300), que é uma

pr evalência menor que a r ef er ida em est udos populacionais pr évios.

Segundo os aut or es, um pequeno númer o de homens

diabét icos, com 60 anos ou mais, t êm AAA assint omát icos, mesmo

assim eles consider am que um r ast r eament o US populacional deva

ser f eit o.

Boll et al., em 19985 est udar am a pr evalência de AAA

por meio da ult r a-sonogr af ia abdominal em 2.416 homens com idade

(34)

f oi maior ou igual que 3cm. Em 196 pacient es, havia AAA, sendo

assim a pr evalência dessa amost r a de 8,1%. Dos 196 aneur ismas, 40

t iver am o diâmet r o acima de 5cm, r evelando uma pr evalência de

1,7% (40/ 2.416).

Pode-se ver if icar que 156 homens (pr evalência de

6,4%) apr esent ar am aneur ismas ent r e 3 e 5cm e, por apr esent ar em

r isco de r ot ur a menor , f or am encaminhados par a o seguiment o US

a cada 6 meses.

Em 2001, na pr ovíncia de Gunma, no J apão, I shikawa

et al.31 avaliar am 4.428 pacient es (1.721 homens e 2.707 mulher es)

com mais de 60 anos (idade média de 70 anos). AAA f oi det ect ado

em 16 casos, 15 homens e 1 mulher , e a t axa f oi, no t ot al, de 0,4%

(16/ 4.428) e 0,9% (15/ 1.721) em homens. Desses aneur ismas, 63%

er am menor que 4cm de diâmet r o.

Os aut or es concluír am que um r ast r eament o US par a

AAA é impor t ant e par a det ect á-los, especialment e em homens.

Suger em ser o pr ocediment o adequado par a diagnost icar pequenos

(35)

Em 2001, E. C. Vour vour i et al.32 r ealizar am, por um

est udo pilot o, um r ast r eament o de AAA usando um apar elho de US

por t át il, em que 100 pacient es hiper t ensos, pr edominant ement e

homens, com idade média de 60 anos, f or am visit ados em seus

domicílios. For am ident if icados por apar elho por t át il 8 AAA, sendo

assim a pr evalência de 8%.

Os aut or es r elat am que, pela f acilidade de r ealizar -se

um exame de USAb com um apar elho por t át il no domicílio das

pessoas, esse mét odo se t or na um ót imo meio par a se f azer em

est udos de r ast r eament o domiciliar , com o obj et ivo de det ect ar

pequenos aneur ismas, que não são diagnost icados ao exame f ísico,

sendo, assim, um excelent e mét odo de diagnóst ico de AAA em

pacient es de r isco par a desenvolvê-lo e de r ast r eament o

populacional.

Com o int uit o de avaliar a impor t ância dos

r ast r eament os populacionais de AAA, cr iou-se, na I nglat er r a, um

gr upo com o pr opósit o de r ealizar r ast r eament os mult icênt r icos de

(36)

mult icênt r ico33 em que f or am avaliados 67.800 homens, com idade

ent r e 65 e 74 anos, dist r ibuídos por sor t eios em 2 gr upos, sendo

um cont r ole (sem r ast r eament o) e o out r o em que f or am f eit os o

r ast r eament o e seguiment o US por 4,1 anos. Foi consider ado

aneur isma quando o diâmet r o da aor t a abdominal f oi igual ou maior

que 3cm. Os indivíduos com o diâmet r o ent r e 3 e 5,4cm f or am

seguidos com US e, naqueles cuj a expansão, dur ant e o seguiment o

f oi maior ou igual a 1 cm por ano, ou com diâmet r o maior ou igual a

5,5cm, ou sint omát icos, f or am indicados par a cir ur gia. A pr incipal

avaliação f oi a mor t alidade r elacionada ao AAA. A pr evalência de

AAA encont r ada f oi de 4,9% (1.333/ 27.147), e a mor t alidade

r elacionada ao AAA t eve uma r edução de 53% no gr upo r ast r eado,

quando compar ado ao gr upo cont r ole. Esse est udo most r ou que o

r ast r eament o populacional de AAA t r ouxe benef ícios par a os

indivíduos que dele par t icipar am.

(37)

Molnar et al. (1995)16, com o obj et ivo de est udar , em

idosos, a f r eqüência de aneur isma em ar t ér ias do abdômen e do

diâmet r o máximo da aor t a abaixo das ar t ér ias r enais naqueles sem

dilat ação ar t er ial, selecionou 411 indivíduos com idade super ior a

65 anos, assint omát icos par a AAA e que f r eqüent avam o

Ambulat ór io de Car dioger iat r ia, (218 mulher es e 193 homens) com

média de idade de 74,4 anos. Desses, 298 er am pacient es com

car diopat ia diagnost icada e cont r olada, e os demais seguiam um

pr ogr ama pr event ivo de condicionament o f ísico. A avaliação f oi

f eit a por meio da USAb. O cr it ér io ut ilizado par a diagnóst ico de

aneur isma par a a aor t a f oi o diâmet r o máximo super ior a 3,0cm e,

par a as ar t ér ias ilíacas, o diâmet r o máximo super ior a 1,5cm. A US

apont ou a pr esença de aneur isma no t er r it ór io aor t oilíaco em nove

indivíduos, (1 mulher e 8 homens) cor r espondendo a uma

pr evalência de 2,1%, sendo 4,1% em homens e 0,4% em mulher es.

Desses aneur ismas, 7 er am na aor t a abdominal inf r a-r enal e 2, nas

ilíacas. Assim, a pr evalência do AAA f oi de 1,7% (7/ 411), sendo

(38)

aneur isma, o diâmet r o máximo da aor t a var iou de 1,1 a 2,9cm, com

média de 1,6 (±2,1cm).

Os aut or es concluír am que, em uma população idosa, a

US deve ser usada como mét odo de r ast r eament o11.

Bar bosa et al. (1995)34, par a avaliar em a pr evalência

de AAA em par ent es de pr imeir o gr au de pacient es com a doença,

est udar am 87 par ent es (44 ir mãos e 43 ir mãs) de 47 pacient es

por t ador es de AAA e t r at ados no Ser viço de Cir ur gia Vascular do

Hospit al da Benef iciência Por t uguesa de São Paulo.

Os par ent es f or am avaliados pela USAb, ou pela

r ef er ência ou conheciment o da doença em ir mãos. Os 47 pacient es

avaliados, (39 homens e 8 mulher es), t inham a média de idade de

65,9 anos. A média de idade dos 87 par ent es f oi de 64,2 anos,

t odos acima de 50 anos. Tr eze par ent es (14,9%) er am por t ador es

de AAA, com ocor r ência de 25% ent r e ir mãos e 4,6% ent r e ir mãs.

Todos os par ent es compr omet idos per t enciam a f amílias em que o

(39)

Esses dados suger em que ir mãos e ir mãs de pacient es

com AAA são gr upo de r isco par a o desenvolviment o de aneur isma e

diant e desses r esult ados, os aut or es suger em que devem ser

encaminhados par a pr ogr ama de r ast r eament o com USAb par a

diagnóst ico de AAA.

Bonamigo (1996)35 r ealizou um pr ogr ama de

r ast r eament o do AAA por meio da USAb, e um t ot al de 2.281

homens com idade ent r e 55 e 94 anos f or am avaliados. Dividir

am-se os indivíduos em 3 gr upos: o pr imeir o gr upo, com 769 pacient es,

com doença cor onar iana gr au leve, apr esent ar am a pr evalência de

4,3%; o segundo gr upo, f or mado de 501 pacient es, com doença mais

gr ave, cuj a pr evalência f oi de 6,8%, e o t er ceir o gr upo, f or mado

por 1.011 indivíduos da comunidade, consider ados r epr esent at ivos

da população ger al, nos quais a pr evalência f oi de 1,7%.

O aut or t ambém ver if icou os f at or es de r isco do AAA

e encont r ou que t abagismo e idade f or am signif icat ivos na

(40)

A pr evalência t ot al, incluindo os 3 gr upos analisados,

f oi de 3,7%, sendo diagnost icado AAA em 84 pacient es dos 2.281

(41)

5. COMENTÁRI OS

Os est udos populacionais most r avam que cer ca de 0,9

a 14,3% dos indivíduos acima de 60 anos er am por t ador es de AAA3.

Essa var iação na pr evalência de AAA, pr ovavelment e, ocor r ia por

causa dos dif er ent es cr it ér ios de seleção ut ilizados nos

delineament os. Assim, a pr evalência de AAA var ia de acor do com a

ár ea geogr áf ica est udada, t ipo de população, r aça, idade, doenças e

f at or es de r isco associados e a met odologia ut ilizada par a o

cr it ér io de diagnóst ico de AAA16. Na r evisão que acabamos de

f azer , a var iação f oi de 0,4 a 29%, conf ir mando, assim, est a

var iabilidade. Pode-se ver if icar t ambém que a pr evalência var iou de

acor do com os f at or es acima cit ados.

Como j á r ef er imos na int r odução, alguns

aut or es5,12,16,23,25,29 com base nos r esult ados de est udos

epidemiológicos populacionais em indivíduos acima de 65 anos,

especialment e do sexo masculino, suger em a r ealização de

(42)

par a seu t r at ament o pr ecoce e com o int uit o de pr evenir a r ot ur a.

A avaliação dos r esult ados ver if icados na r evisão que f izemos da

lit er at ur a most r a que a pr evalência em média é de 6,8% e, apesar

de em númer o absolut o ser impor t ant e, ao se f azer a análise

minuciosa da ocor r ência do AAA e, consider ando-se os cr it ér ios

par a o seu t r at ament o, ver if ica-se que há alt a pr evalência de

aneur ismas pequenos (menor es que 5cm), os quais ainda não t êm

indicação par a o t r at ament o cir úr gico. Também impor t a consider ar

que a det ecção pr ecoce de pequenos aneur ismas pode pr edispor o

indivíduo a uma ansiedade desnecessár ia, em r azão do baixo r isco

de r ot ur a, f azendo com que isso int er f ir a em sua qualidade de

vida22.

Assim, os ar gument os de Cheat le 199722, que

quest iona a ut ilidade desses r ast r eament os populacionais par a a

det ecção de AAA visando a seu t r at ament o e pr evenção de r ot ur a,

devem ser consider ados quando se pensa em r ealizar esses

est udos. Em decor r ência das pr opost as conf lit ant es em r elação aos

(43)

um gr upo par a r ealizar um r ast r eament o mult icênt r ico visando a

obt er -se uma r espost a às dúvidas exist ent es. Recent ement e, o

r esult ado desse est udo f oi publicado33 e most r ou, que é conf iável,

válido e benéf ico o r ast r eament o, pois há diminuição signif icat iva

da mor t alidade r elacionada ao AAA quando os indivíduos dele

par t icipam.

Pudemos, t ambém, ver nest a r evisão que os indivíduos

per t encent es aos gr upos de r iscos, como os acomet idos por HAS,

DPOC, ar t er iopat ias (AOP), par ent es de pr imeir o gr au de indivíduos

por t ador es de AAA apr esent am uma pr evalência bem maior que a

da população ger al12,20,21,25,30 e, nesses gr upos, os est udos de

r ast r eament os poder iam ser indicados e t r azer benef ícios par a os

pacient es.

Diant e da var iabilidade na pr evalência encont r ada na

lit er at ur a int er nacional e dos poucos est udos r ealizados at é agor a

ent r e nós, como t ambém obj et ivando esclar ecer as quest ões, acima

discut idas, consider amos ser necessár ia a r ealização de mais

(44)

6. REFERÊN CI AS

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(51)
(52)

Aneur isma da Aor t a Abdominal I nf r a-Renal:

Avaliação Ult r a-Sonogr áf ica em Homens acima

(53)

1. RESUMO

Com o obj et ivo de avaliar a ocor r ência de aneur isma

da aor t a abdominal inf r a-r enal (AAAI R), est udou-se uma amost r a

da população masculina do Município de Mar ília, com idade igual ou

acima de 50 anos, no per íodo de 2000 a 2002.

For am avaliados 240 homens por meio da ult r

a-sonogr af ia abdominal (USAb), com média de idade de 65,1 anos

(±9,8 anos). A aor t a abdominal f oi medida no sent ido ânt er

o-post er ior (AP) e lát er o-lat er al (LL) apr oximadament e a 2cm abaixo

da ar t ér ia mesent ér ica super ior (AMS) e 2cm acima de sua

bif ur cação. O cr it ér io ut ilizado par a consider ar aneur isma f oi o

maior diâmet r o encont r ado igual ou maior que 3,1cm. Também por

quest ionár io, f or am avaliados os f at or es de r isco (t abagismo,

sedent ar ismo, aliment ação) e as doenças associadas (HAS, DPOC,

(54)

Nos 240 homens, f or am encont r ados 11 aneur ismas,

sendo, por t ant o, a f r eqüência de 4,6%. Desses 11 aneur ismas, 8

mediam ent r e 3,1 e 4cm (72,7%) e 3, ent r e 4,1 e 5cm (27,3%). O

maior diâmet r o da aor t a aneur ismát ica f oi de 5 cm (sent ido AP a

2cm abaixo da AMS). Foi encont r ada uma associação signif icat iva

ent r e aneur isma e AOP e DM, não ocor r endo o mesmo com os

demais f at or es de r isco ou out r as doenças associadas.

A f r eqüência de aneur isma encont r ada em nossa

amost r a não f oi dif er ent e da r ef er ida nos est udos populacionais

publicados na lit er at ur a, o que most r a a impor t ância da doença em

nosso meio, e os indivíduos com AOP e DM t êm r isco maior de

desenvolver a doença.

(55)

2. SUMMARY

I n or der t o evaluat e t he occur r ence of I nf r a-Renal

Abdominal Aor t ic Aneur ysm (AAAI R), a sample of t he male

populat ion in t he cit y of Mar ília aged 50 year s or older was st udied

f r om 2000 t o 2002.

A gr oup of 240 men wit h mean age of 65,1 year s (±9,8

year s) was evaluat ed t hr ough abdominal ult r a-sonogr aphy

examinat ion. The abdominal aor t a was measur ed in t he ant er

o-post er ior (AP) and in t he lat er o-lat er al dir ect ions (LL)

appr oximat ely 2cm below t he super ior mesent er ic ar t er y and 2cm

above it s bif ur cat ion. The lar gest diamet er equal or lar ger t han

3.1cm f ound was t he cr it er ion used f or aneur ysm. Risk f act or s

such as smoking, eat ing, and exer cise habit s and associat ed

diseases (syst emic ar t er ial hyper t ension, chr onic obst r uct ive

pulmonar y disease, myocar dial inf ar ct ion, diabet es mellit us,

occlusive per ipher al ar t er ial disease, or hyper lipidemia) wer e also

(56)

Eleven aneur ysms wer e f ound in t he 240 men, which

meant a f r equency of 4,6%. Out of t hese 11 aneur ysms, 8

measur ed f r om 3.1 t o 4cm (72,7%) and 3 measur ed f r om 4.1 t o

5cm (27,3%). The lar gest diamet er of t he aneur ysmat ic aor t a was

5cm (AP dir ect ion appr oximat ely 2cm of t he super ior mesent er ic

ar t er y). A signif icant associat ion bet ween aneur ysm and per ipher al

vascular disease and diabet es mellit us was f ound. The same did not

occur wit h t he ot her r isk f act or s or ot her associat ed diseases.

The f r equency of aneur ysm f ound in our sample was

not dif f er ent f r om t he f r equency ment ioned in populat ion st udies

published in t he lit er at ur e, which shows t he impor t ance of t he

disease in our envir onment and t hat pat ient s wit h per ipher al

vascular disease and diabet es mellit us have a higher r isk t o

(57)

3. I NTRODUÇÃO

AAA é uma doença vascular comum1, e sua pr evalência

na população t em sido mot ivo de vár ios est udos publicados na

lit er at ur a em que se pr ocur a conhecê-la por meio de r ast r eament os

ut ilizando como mét odo a USAb2. Segundo Boll et al.3, os cálculos

de pr evalência var iam com a def inição de AAA, ár ea geogr áf ica

est udada, população e f aixa et ár ia selecionada par a o est udo de

r ast r eament o.

A impor t ância dessa doença deve-se à alt a

mor t alidade em conseqüência de sua maior complicação, a r ot ur a. A

t axa de mor t alidade associada à r ot ur a de AAA se mant ém elevada

e, quando a r ot ur a ocor r e, a sobr evida é est imada em 10 a 20%3. A

doença t em sido r esponsável por quase 2% de t odas as mor t es em

homens acima de 60 anos, na I nglat er r a e país de Gales3,4,sendo a

t axa de mor t alidade mais alt a em homens que em mulher es4,5.

A t axa de mor t alidade ainda per manece alt a 3,6 apesar

(58)

suger ido que isso decor r e do aument o na expect at iva de vida da

população3.

Na maior ia das vezes, o AAA mant ém-se

assint omát ico, e o seu diagnóst ico se dá no moment o de sua

r ot ur a6. Sabe-se que o r isco de r ot ur a é maior com o aument o do

diâmet r o e da velocidade de cr esciment o do aneur isma7,8. Com o

advent o da US, mét odo de diagnóst ico por imagem não invasivo, f oi

possível diagnost icar o aneur isma assint omát ico, o que per mit e

pr ogr amar o seu t r at ament o elet ivo ou quando pequeno, o cont r ole

ser iado de seu event ual cr esciment o 4,9. Assim, nos aneur ismas

assint omát icos maior es que 5cm de diâmet r o ou com gr au de

cr esciment o super ior a 1cm por ano, os quais apr esent am índice

pr ogr essivament e maior de r ot ur a, est á indicada a cir ur gia elet iva

na t ent at iva de r eduzir a mor t alidade4.

Os est udos populacionais indicam que o AAA t em

r elação com alguns f at or es de r isco, t ais como, f aixa et ár ia, HAS,

DPOC, DM, t abagismo, ent r e out r os; na pr esença desses f at or es,

(59)

pr evalência do AAA na população e dos f at or es de r isco a ele

associados é impor t ant e par a que se possam pr omover ações par a

melhor ar o diagnóst ico e t r at ament o.

O pr esent e est udo visa a avaliar a ocor r ência de AAA

e os event uais f at or es de r isco associados, em homens acima de 50

anos por int er médio do r ast r eament o USAb, com o int uit o de

conhecer a f r eqüência dessa doença na população de uma cidade do

(60)

4. CASUÍ STI CA E MÉTODOS

O pr esent e est udo f oi r ealizado no Município de

Mar ília, no Hospit al Municipal, no per íodo de 11 de novembr o de

2000 a 11 de abr il de 2002.

O pr oj et o f oi apr ovado pelo Comit ê de Ét ica e

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Bot ucat u e da Faculdade de

Medicina de Mar ília (Famema) - (Apêndice 1).

Os pacient es vier am dos mais dif er ent es set or es da

cidade, após t er sido f oi f eit o anúncio nas r ádios locais. Todas as

unidades básicas de saúde do Município (UBS) f or am comunicadas a

r espeit o dest e t r abalho, bem como o Depar t ament o de Cir ur gia

Ger al e o ser viço de Cir ur gia Vascular da Famema, assim como o

médico do t r abalho do Hospit al de Clínicas. Também f or am

convidados a par t icipar do pr ogr ama os gr upos de t er ceir a idade,

os mor ador es do asilo e os f uncionár ios da gar agem da Pr ef eit ur a

(61)

Duzent os e quar ent a e dois homens com 50 anos ou

mais par t icipar am da pesquisa de AAAI R por meio do exame US do

abdômen, após est ar em cient es e esclar ecidos e assinar em o t er mo

de consent iment o livr e e esclar ecido (Apêndice 2). Desses, 2 f or am

excluídos, nos quais a aor t a abdominal não f oi visualizada, por causa

de pr epar o int est inal inadequado.

O exame f oi r ealizado com apar elho de ult r a-som na

escala cinza (modo B), com t r ansdut or convexo de 3,75MHz da

mar ca Tosbee (Toshiba Medical Syst ems).

Aos indivíduos f oi indicado o seguint e pr epar o

int est inal: na vésper a do exame, t omar , após o meio dia, de 4 em 4

hor as, 40 got as, via or al, de dimet icona ou dimet icona e

diclor idr at o de camilof ina at é a meia noit e e, após isso,

per manecer em em j ej um.

Ant es de se r ealizar o exame USAb, os pacient es

r esponder am a um quest ionár io a r espeit o da ident if icação, f at or es

de r isco e doenças associadas. Ficha de colet a de dados (Apêndice

(62)

Após r esponder em o quest ionár io, os pacient es er am

encaminhados à sala de exame, colocados em decúbit o dor sal; uma

var r edur a inicial de t odo o abdômen super ior e inf er ior f oi f eit a.

Em seguida, f oi r ealizada uma var r edur a da aor t a abdominal em

t odo o seu t r aj et o, no sent ido longit udinal e t r ansver sal, sendo

medido seu diâmet r o no sent ido AP e LL a cer ca de 2cm abaixo da

saída da AMS e a cer ca de 2cm acima da bif ur cação da aor t a. Os

r esult ados f or am anot ados na f icha de r esult ado de exame

(Apêndice 4). Nos casos em que f or am visualizados aneur ismas,

esses f or am medidos em seus maior es diâmet r os (AP ou LL).

O diagnóst ico de AAA f oi est abelecido se um

diâmet r o da aor t a abdominal, (AP ou LL) f osse igual ou maior que

3,1cm.

Os casos em que f or am visualizados AAA f or am

encaminhados par a o Ambulat ór io de Cir ur gia Vascular do Hospit al

de Clínicas de Mar ília (Apêndice 5), onde r eceber am

(63)

Os r esult ados dos cálculos est at íst icos f or am obt idos

ut ilizando-se o modo analysis do aplicat ivo Epi-inf o ver são 6.02, a

análise est at íst ica e a cor r elação ent r e os f at or es de r isco assim

como as doenças associadas f or am f eit as por cálculos de

(64)

5. RESULTADOS

Dos 240 homens avaliados, a idade mínima f oi de 50

anos e a máxima, de 98 anos (média de 65,1 anos), sendo o desvio

padr ão de 9,8 anos. A dist r ibuição da f aixa et ár ia é most r ada na

f igur a 1 (Apêndice 6 – Tabela 1).

Figur a 1. Dist r ibuição por f aixa et ár ia da população masculina com 50 anos ou mais, est udada no Município de Mar ília, no per íodo ent r e 2000 a 2002.

32,5% 32,5%

27,9%

7,1%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

(65)

A dist r ibuição dos 240 indivíduos quant o ao seu gr upo de or igem est á na f igur a 2 (Apêndice 6 – Tabela 2).

Figur a 2. Dist r ibuição da população masculina com 50 anos ou mais, est udada no Município de Mar ília, no per íodo ent r e 2000 a 2002 segundo a sua or igem.

G1 – Asilo G2 – 3a idade

G3 – Unidade Básica de Saúde G4 – Func. Da Garagem da Pref. Marília G5 – Bairros em Geral

G6 – Enviados pelos médicos

15,8% 8,8% 9,2% 16,7% 38,8% 10,7% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

(66)

Dos 240 pacient es avaliados ao exame US do

abdômen, 149 (62,%) er am f umant es, 58 (24,2%) r ealizavam

at ividade f ísica, 168 (70%) t inham uma aliment ação nor mal, 135

(56,3%) r ef er ir am t er sido submet idos a cir ur gias ant er ior es.

(Apêndice 6 – Tabelas 3,4,5,6).

Vint e e oit o (11,7%) r ef er ir am apr esent ar DM, 89

(37,1%) r elat ar am HAS, 30 (12,5 %) r ef er ir am apr esent ar AOP, 27

(11,3%) DPOC, 16 (6,7%) I M e 46 (19,2%) r elat ar am hiper lipidemia.

(67)

As medidas da aor t a abdominal a 2cm abaixo da AMS

(AP e LL) est ão discr iminadas nas t abelas abaixo.

Tabela 1 - Medidas da aor t a abdominal no sent ido ânt er o- post er ior 2 cm abaixo da ar t ér ia mesent ér ica super ior , em 240 homens acima de 50 anos,

avaliados pela ult r a- sonogr af ia abdominal.

Diâmet r o da aor t a abdominal (cm) n %

1,1 – 2 138 57,5%

2,1 – 3 97 40,5%

3,1 – 4 4 1,6%

4,1 – 5 1 0,4%

(68)

Tabela 2 - Medidas da aor t a abdominal no sent ido lát er o- lat er al a 2cm abaixo da ar t ér ia mesent ér ica super ior , em 240 homens acima de 50 anos, avaliados

pela ult r a- sonogr af ia abdominal.

Diâmet r o da aor t a abdominal (cm) n %

1,1 – 2 67 27,9%

2,1 – 3 167 69,6%

3,1 – 4 4 1,6%

4,1 – 5 2 0,8%

T ot al 240 100%

A menor medida encont r ada (AP) f oi de 1,51cm, e a

maior , de 5cm, sendo a média de 2,11cm (desvio padr ão de ± 0,36).

A menor medida (LL) f oi de 1,66cm, e a maior , 4,9cm; a média f oi

(69)

As medidas da aor t a abdominal a 2cm acima da sua

bif ur cação est ão discr iminadas nas t abelas abaixo.

T abela 3 - Medidas da aor t a abdominal no sent ido ânt er o- post er ior de 2cm da bif ur cação, em 240 homens acima de 50 anos, avaliados pela ult r a- sonogr af ia

abdominal.

Diâmet r o da aor t a abdominal (cm) n %

1,1 – 2 199 82,9%

2,1 – 3 38 15,9%

3,1 – 4 2 0,8%

4,1 – 5 1 0,4%

(70)

Tabela 4 - Medidas da aor t a abdominal no sent ido lát er o- lat er al a 2cm da bif ur cação, em 240 homens acima de 50 anos, avaliados pela ult r a- sonogr af ia

abdominal.

Diâmet r o da aor t a abdominal (cm) n %

1,1 – 2 118 49,2%

2,1 – 3 120 50%

3,1 – 4 2 0,8%

4,1 – 5 0 0%

T ot al 240 100%

A menor medida (AP) f oi de 1,31cm, e a maior , 4,15cm,

a média f oi de 1,92 cm e o desvio padr ão, de ± 0,32. A menor

medida (LL) f oi de 1,51cm e a maior , 3,79cm; a média f oi de 2,16cm,

(71)

Nos indivíduos nor mais, a média do diâmet r o da aor t a

abdominal medido a 2cm abaixo da AMS, no sent ido AP f oi de

2,06cm (desvio padr ão de ± 0,24) e, no sent ido LL, f oi de 2,27cm

(desvio padr ão de ± 0,29). (Apêndice 6 – Tabelas 13,14).

Pr óximo à bif ur cação, a média do diâmet r o da aor t a

abdominal nor mal no sent ido AP f oi de 1,88 (desvio padr ão de ±

0,25) e no sent ido LL, f oi de 2,14cm (desvio padr ão de ± 0,29).

(Apêndice 6 – Tabelas 15,16).

For am encont r ados 11 AAA nos 240 homens avaliados,

sendo a pr evalência de 4,6 % (Tabela 5 e f igur a 3). Desses, 8

t inham aneur isma ent r e 3,1 e 4 cm e 3 est avam ent r e 4,1 e 5cm

(Tabela 6 e f igur a 4).

(72)

Tabela 5 – Ocor r ência de aneur isma da aor t a abdominal da população masculina de 50 anos ou mais, est udada no Município de Mar ilia, no per íodo de

2000 a 2002.

Aor t a Abdominal Fr eqüência %

1 : nor mal 229 95,4 %

2 : aneur ismát ica 11 4,6 %

Tot al 240 100%

Figur a 3 – Ocor r ência de aneur isma da aor t a abdominal da população masculina com 50 anos ou mais, est udada no Município de Mar ília, no per íodo ent r e 2000

a 2002.

95,4%

4,6%

(73)

Tabela 6 – Dist r ibuição dos diâmet r os da aor t a aneur ismát ica.

Diâmet r os do AAA (cm) N úmer o de pacient es %

3,1- 4 8 72,7

4,1- 5 3 27,3

T ot al 11 100

* AAA= aneur isma da aor t a abdominal

Figur a 4 – Dist r ibuição dos diâmet r os da aor t a aneur ismát ica. 8

3

0 2 4 6 8 10

(74)

Os 11 aneur ismas f icar am, assim, dist r ibuídos quant o à

f aixa et ár ia (t abela 7 e f igur a 5).

Tabela 7 – Dist r ibuição da população masculina de 50 anos ou mais, no Município de Mar ília, no per íodo de 2000 a 2002 segundo a f aixa et ár ia e a

pr esença ou não de aneur isma.

Faixa et ár ia (anos)

AAA*

% Aor t a nor mal N º

% n T ot al

50 – 59 1 1,3% 77 98,7% 78 100%

60 –69 4 5,1% 74 94,9% 78 100%

70 – 79 5 7,5% 62 92,5% 67 100%

80 ou mais 1 5,9% 16 94,1% 17 100%

T ot al 11 229 240

* AAA= aneur isma da aor t a abdominal

Figur a 5 – Dist r ibuição de aneur isma da aor t a abdominal em população masculina com 50 anos ou mais, est udada no Município de Mar ília, no per íodo

ent r e 2000 a 2002 segundo a f aixa et ár ia.

1,3% 5,1% 7,5% 5,9% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%

(75)

Dos 11 pacient es com aneur isma, 6 er am f umant es, 5

f aziam at ividade f ísica com cer t a f r eqüência, 11 r ef er ir am diet a

nor mal, 8 r elat ar am t er sido submet idos a cir ur gias ant er ior es, 4

r ef er ir am apr esent ar DM, 7 HAS, 4 r elat ar am AOP, 2 DPOC, 1 I M

e 4 r ef er ir am hiper lipidemia. (Apêndice 6 – Tabelas 17,18).

Nesse est udo f oi encont r ado associado com AAA,

diabet es mellit us e doença vascular per if ér ica. (Apêndice 6 –

(76)

6. DI SCUSSÃO

É impor t ant e r essalt ar que est e t r abalho não r ealizou

um est udo populacional de pr evalência de aneur isma, em que se

est ima a f r eqüência de homens acima de 50 anos, nos dif er ent es

set or es da cidade e, após sor t eio se f az a eles um convit e

domiciliar par a par t icipar em ou não de sua r ealização, const it

uindo-se, assim, uma amost r agem adequada par a o est udo da pr evalência.

Est e est udo car act er izou-se como uma pesquisa na

qual f oi ver if icada a ocor r ência de AAA numa sér ie de 240 homens,

avaliados pr ospect iva e consecut ivament e.

A f r eqüência de 4,6% de AAA (11/ 240) é semelhant e

à est udos populacionais r ef er idos na lit er at ur a4,9,12 e super ior a

alguns deles13,14,15, por ém é inf er ior aos achados de Boll et al.3.

Ent r e nós, est udos r ealizados por Bonamigo16 e Molnar et al.2 em

homens, most r ar am uma pr evalência de 1,7% e 3,1%

(77)

Em nosso est udo, a f aixa et ár ia em que houve o maior

númer o de AAA f oi acima de 60 anos (Tabela 7 e Figur a 5), sendo o

nosso r esult ado semelhant e ao descr it o por Collin et al.4 que

est udar am homens acima de 65 anos e encont r ar am uma

pr evalência de 4,4%.

É int er essant e analisar mos os dados most r ados na

f igur a 4 e t abela 6, em que podemos evidenciar que a maior ia

(72,7%) dos aneur ismas diagnost icados t êm t amanho pequeno, esse

dado é semelhant e aos dos achados de Bengt sson et al.8, Boll et al.3

e I shikawa et al.15. Collin et al.4 e Collin5 f izer am seguiment os

desses aneur ismas pequenos e obser var am que a maior ia deles t em

um cr esciment o lent o, levando longo t empo par a at ingir um t amanho

no qual o r isco de r ot ur a se t or na impor t ant e, par a que a cir ur gia

sej a indicada.

Tais obser vações poder iam suger ir que os est udos de

r ast r eament os populacionais não t er iam cust o benéf ico par a os

por t ador es de pequenos aneur ismas. Além disso, o f at o de os

(78)

uma ansiedade desnecessár ia e alt er ar -lhes a qualidade de vida

como obser va Cheat le20.

Essas dúvidas pr ovocar am ent r e os aut or es que

est udam o AAA opiniões conf lit ant es, especialment e na I nglat er r a,

onde f oi r ealizada a maior ia dos est udos populacionais, f azendo

com que nesse país se cr iasse um gr upo, par a planej ar est udos

mult icênt r icos, com o obj et ivo de se encont r ar r espost as a essas

quest ões9.

Esses est udos est ão sendo r ealizados na Aust r ália,

Dinamar ca e na I nglat er r a. Recent ement e (2002), um desses

est udos mult icênt r icos9 f oi publicado, cuj o r esult ado f inal most r ou

evidências de que os r ast r eament os populacionais t r azem

benef ícios aos indivíduos par t icipant es9. Par a se chegar a essas

evidências, f oi necessár io avaliar uma amost r a gr ande da população

(67.800 homens), a qual f oi r andomizada em um gr upo cont r ole,

out r o, r ast r eado e seguido pela US dur ant e 4,1 anos. No ent ant o,

par a a nossa r ealidade econômica, pela or ganização do sist ema de

(79)

ainda não é viável. Desse modo, par a as nossas condições, ser ia

possível e válido, indicar r ast r eament os par a os indivíduos

per t encent es aos gr upos de r isco de AAA.

Analisando-se alguns dos f at or es de r isco que f or am

pesquisados em nosso est udo, ou sej a, t abagismo, sedent ar ismo,

diet a e cir ur gias pr évias, os nossos r esult ados não most r ar am

r elação com a pr esença de aneur isma. Q uant o ao t abagismo, o

r esult ado encont r ado f oi discor dant e do de Pleumeeker s et al.12

que most r ar am haver cor r elação. Ent r et ant o, a amost r a avaliada

por Pleumeeker s et al. f oi bem maior . É pr ovável que a ausência de

cor r elação em nosso est udo t enha ocor r ido pelo pequeno t amanho

de nossa amost r a, o mesmo acont ecendo com os out r os f at or es de

r isco que não most r ar am associação signif icat iva com o AAA.

Das doenças associadas avaliadas, apesar de t er em

sido pesquisadas sob a f or ma de quest ionár ios sem sua

compr ovação por t est es mais conf iáveis, apenas o DM e a AOP

most r ar am uma r elação signif icat iva com AAA (Apêndice 6 – Tabela

(80)

t ambém demonst r ar am haver associação ent r e DM e AOP com o

AAA.

As demais molést ias avaliadas não most r ar am r elação,

pr ovavelment e, pelo t amanho da amost r a, o que pode t er

inf luenciado nossos r esult ados, j á que out r os aut or es r ef er em

maior pr evalência de AAA nesses gr upos5,12,16,17,18,19.

A US most r ou-se mét odo viável par a o est udo de

r ast r eament o de AAA numa população. A f r eqüência de aneur isma

encont r ada em nossa amost r a não f oi dif er ent e da que se

encont r ou em alguns est udos populacionais, publicados na

lit er at ur a, o que most r a a impor t ância da doença em nosso meio.

Nest e est udo, os indivíduos, com AOP e DM t iver am um r isco maior

(81)

7. REFERÊN CI AS

1. Caet ano J unior O, Oliveir a RSM, Br aga PEG, Zor n WGW, Bellen B. Et iopat ogenia do aneur isma de aor t a abdominal. Cir Vasc Angiol 1991; 7( 4 ): 27-4.

2. Molnar LJ , Langer B, Ser r o-Azul J , Wanj gar t en M, Cer r i GG, Lucar elli CL. Pr evalência de aneur isma int r a-abdominal em idosos. Rev Assoc Med Br as 1995; 41: 43-6.

3. Boll APM, Ver beek ALM, Van De Lisdonk EH, Van Der Vliet J A . High pr evalence of abdominal aor t ic aneur ysm in a pr imar y car e scr eening pr ogr amme. Br J Sur g 1998; 85: 1090-4.

4. Collin J , Ar aúj o L, Walt on J , Lindsell D. Oxf or d scr eening pr ogr amme f or abdominal aor t ic aneur ysm in men aged 65 t o 74 year s. Lancet 1988; 2: 613-7.

5. Collin J . Scr eening f or abdominal aor t ic aneur ysm. Br J Sur g 1993; 80: 1363-4.

Imagem

Figur a  1.  Dist r ibuição por  f aixa et ár ia da população masculina com 50 anos ou  mais, est udada no Município de Mar ília, no per íodo ent r e 2000 a 2002
Figur a  2.  Dist r ibuição da população masculina com  50 anos ou mais, est udada  no Município de Mar ília, no per íodo ent r e 2000 a 2002 segundo a sua or igem
Tabela  1   -  Medidas da aor t a abdominal no sent ido ânt er o- post er ior  2 cm  abaixo da ar t ér ia mesent ér ica super ior , em 240 homens acima de 50 anos,  avaliados pela ult r a- sonogr af ia abdominal
Tabela  2  -  Medidas da aor t a abdominal no sent ido lát er o- lat er al a 2cm abaixo  da ar t ér ia mesent ér ica super ior , em 240 homens acima de 50 anos, avaliados  pela ult r a- sonogr af ia abdominal
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