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Fundação Getulio Vargas relatório 1976

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353.811 F981r 1976 AS

N.Cham: 353.811 F981r 1976

Título: Relataria anual 1976/ Fundação Getulio

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Presidente Luiz Simões Lopes

Superintendente Geral Roberto Hermeto Corrêa da Costa

Conselho Diretor

Presidente Luiz Simões Lopes

Vice~Presidente Jorge Oscar de Mello Flôres Membros Alberto Sá Souza de Britto Pereira

Carlos Medeiros Silva Eugênio Gudin Isaac Kerstenetzky

José Joaquim de Sá Freire Alvim Octavio Gouvêa de Bulhões

Conselho Curador

Presidente Mauricio Nabuco Vice~Presidente Alberto Pires Amarante

Membros Aldo Batista Franco

Alzira Vargas do Amaral Peixoto Antônio Garcia de Miranda Netto Antônio Ribeiro França Filho Apolônio Jorge de Faria Salles Celso Timponi

Cézar Reis de Cantanhede e Almeida Estado de São Paulo

(representado por Murilo Macedo) Francisco Montojos

Heitor Campello Duarte

Henrique Domingos Ribeiro Barbosa João Carlos Vital

José de Nazaré Teixeira Dias Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira Paulo de Tarso Leal

Rafael da Silva Xavier

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 7

PARTE I ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

l. Assembléia Geral 9

2. Conselho Curador

la

3. Conselho Diretor 1 1

4. Presidência 1 1

5. Superintendência Geral 1 1

6. Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa 12

PARTE II ADMINISTRAÇÃO ESPECÍFICA

l. Pesquisa 15

l.1 Teses de Doutorado e Mestrado 16

2. Ensino 16

2.1 Cursos de Nível Médio 17

2.2 Cursos de Graduação 18

2.3 Cursos de Pós-Graduação 18

2.4 Cursos Avulsos 19

3. Informação 21

4. Cooperação Técnica 22

5. Relações Culturais 24

5.1 Convênios 24

5.2 Congressos e Assemelhados 26

5.3 Conferências (Palestras) e Assemelhados 27

5.4 Viagens 28

PARTE III ADMINISTRAÇÃO GERAL

l. Visão Logística 31

2. Prestação de Contas 32

2.1 Balanço Patrimonial 32

2.2 Balanço Econômico 32

2.3 Balanço Financeiro 33

2.4 Aspectos da Execução Orçamentária 33

(6)
(7)

U modelo atual de relatório da Fundação Getulio Var-r;as foi desenvolvido a partir de 1969. Recebendo aper

Íl'i~'oilll1cntos ditados pela experiência e observação, cristali/llu SE' finalmente em 1971.

Tal COIllO aparece desde então (com pequenas varia-çiics de um ano para outro), o kelatório Geral da Fun-daçil0 C;E,tulio Vargas compreende:

uma síntese introdutória, em que. além das ativida-des da administração superior, são apresentadas pilllClraIllicamente as atividades finalísticas da insti-tuic,-ão;

um conjunto de anexos, em que essas atividades são resumidas em tabelas estatísticas e enumeradas em listagens exaustivas;

- um conjunto tradicional de demonstrativos e análi-ses conUibeis, em que se revela a situação orçamen-tciria, econômica. financeira e patrimonial da insti-tuiçilo.

i\ c;intese introdutória pretende ser um cenário geral do

qUE; a Fundac,-ão fez e dos métodos operacionais e ins-trumentos dE; trabalho de que se valeu em 1976.

() conjunto de anexos facilita a observação mais detida do ceni'trio geral. permitindo, inclusive. análise particu-lilr das atividades de pesquisa. ensino, informação, CO()pE;raçüo tf'cnica e outras.

Tal f' () kelatório Geral que a Presidência da Fundação (;Ptulio Vargas. dando cumprimento a dispositivo esta lul{lrio, ora submete aos membros do Conselho Cura-dor. do Conselho Diretor e da Assembléia Geral. para 11H's render contas das atividades que a instituição le

\'tIl! a deito no ano de 1976.

()bs ()S illlE'XOS mencionados no presentp relatório

('ollstam cio documento completo submetido à Assem

hlr'ia Cpral da FGV em 28.4.77.

(8)

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(9)

;'-la reunião anual de 30 de abril de 1976, a Assembléia Geral deliberou sobre os itens da seguinte ordem do dia:

1. Relatório anual das atiFirlnries da Fundação Getulio Vargas correspondente ao exercício de 1975;

2. Balanç,o e Prestaç,'ão de Contas do exercício de 1975;

3. Eleição do Presidente da Fundar,-·ào. 4. Eleição do Conselho Diretor;

5. Eleição para preenchimento das vagas no Conselho Curador deixadas pelos Conselheiros Henrique de Tole-do Docisworth e Asterio Dardeau Vieira, faleciTole-dos.

;'-la forma dos Estatutos, a Assembléia foi presidiria pelo Presidente da FGV.

Em virtude do temporal que rlesabou sobre a cidade na tarde daquele dia, a Assembléia não pôde deliberar em primeira convocação, uma vez que às 1 7h30min o nú mero de membros presentes não perfazia os 2 /3 exigi rios pelos Estatutos. Às 18h30min, verificada a presen ça rle 138 membros, o que representava mais de 51"" do total. o Presidente abriu a sessão, para que a Assem-bléia passasse a deliberar, já agora em segunda convo caç,10, de conformidade com o respectivo edital e nos termos dos Estatutos.

Antes de tratar da ordem do dia, o Presidente lembrou três companheiros desaparecidos nos últimos tempos, todos com reais serviços prestados à Fundação: o Dr. Henrique de Toledo Dodsworth, ex-Prefeito do Distrito Federal e homem público dos mais prestantes; o Dr. Alim Pedro, que durante vários anos serviu, primeiro, como Diretor Executivo e, posteriormente, como Supe-rintendente Geral. falecido em dezembro de 1975; e o Dr. Asterio Dardeau Vieira, membro do Conselho Cura dor, que serviu à Fundação, primeiro, como Assessor da Presidência, em seguida, como Diretor Administrati-\'0 e, por fim, como Superintendente GeraL demons-trando em todos esses postos a sua indiscutível capaci-dade executiva. Propôs, assim, que constasse da Ata da Assembléia um voto de profundo pesar pela perda des ses três ilustres inesquecíveis companheiros. A Assem-bléia aprovou a proposta unanimemente.

Foram objeto de deliberação, em primeiro lugar, o rela tório anual e a prestação de contas correspondentes às

atividades de 1975, Posto em discussão o relatório, o Presidente mandou que o documento fosse lido, O Con-selheiro Paulo de Tarso ~eal pediu a palavra e propôs que se dispensasse a leitura, uma vez que o documento havia sido distribuído a todos os membros da Assem-bléia com larga antecedência, sendo, assim, conhecido de todos, O plenário aprovou a proposta, O Presidente, entretanto, solicitou que fossem lidas as conclusões dos pareceres dos relatores do Conselho Diretor e do Conse-lho Curador, respectivamente, Conselheiros Drs, Alber-to Só Souza de BritAlber-to Pereira e Celso Timponi, bem como as conclusões do perito-contador independente, Emílio Affonso Rodriguez, o que foi feito. Em seguida, o relatório das atividades e a prestação de contas foram aprovados, sem discussão e por unanimidade,

Transcrevemos, em seguida, trecho da Ata da Assem-bléia Geral referente à eleição dos órgãos dirigentes da Fundação Getulio Vargas, Eis o trecho:

"O Presidente declarou que a Assembléia Geral

passa-ria a tratar das eleições para Presidente da Fundação Getulio Vargas, Conselho Diretor e preenchimento de duas vagas no Conselho Curador. Informou que, relati-vamente aos Conselhos Diretor e Curador, achavam-se à disposição dos Senhores Membros da Assembléia as cédulas e a relação dos candidatos às vagas existentes. Ouanto à Presidência, as cédulas estavam em branco, para que os Senhores Membros da Assembléia escre-vessem o nome do seu candidato, Dos sete cargos de membro do Conselho Diretor, cinco poderiam continuar a ser preenchidos, para um novo mandato estatutário de quatro anos, pela reeleição de personalidades que vêm, ininterruptamente, exercendo esses cargos com excepcional dedicação e notável capacidade, contri-buindo, assim, há tantos anos, para o êxito das ativida-des da Fundação, a saber: Alberto Sá Souza de Britto Pereira, Carlos Medeiros Silva, Eugênio Gudin, Jorge Oscar de Mello Flôres e José Joaquim de Sá Freire Alvim, Deixavam dOe concorrer à eleição para o Conse-lho Diretor: João Carlos Vital e Rubens D'Almada Hor-ta Porto, que, por motivos particulares, manifesHor-taram seu desejo de não continuar no mesmo Conselho, onde inestimáveis serviços vêm prestando, há tantos anos, à Fundação Getulio Vargas. Mas, ao se afastarem do Conselho Diretor, nào deixariam a Fundação e aceita-vam as vagas ocorridas no Conselho Curador, com o falecimento de Henrique de Toledo Dodsworth e Aste-rio Dardeau Vieira, Para completar a chapa do Conse-lho Diretor, com a saída de João Carlos Vital e Rubens D'Almada Horta Porto, eram indicados Isaac Kerste-netzky e Octavio Gouvêa de Bulhões, A indicação do Prol'. Isaac Kerstenetzky obedece, além do reconheci-mento de seus méritos pessoais, a um critério tradicio nal na Fundação Getulio Vargas: a eleiçào para o Con-selho Diretor do Representante da União Federal. mis-são atualmente atribuída pelo Governo ao Professor Isaac Kerstenetzky, A indicação do Dr. Octavio Gouvêa de Bulhões, eminente economista, ex-Ministro da

(10)

10 zenda, Presidente do IBRE, é uma nova garantia da

continuidade dos relevantes serviços que tem prestado à Fundação Getulio Vargas, desde a criação desta enti~ dade. Frisou que, não obstante as indicações que fizera, a Assembléia era soberana para eleger quem julgasse mais conveniente. Quanto ao cargo de Presidente da Fundação Getulio Vargas, declarou o Dr. Luiz Simões Lopes que, sinceramente, conforme tivera ocasião de ponderar na Assembléia Geral de 22 de março de 1968,

e mais recentemente na Assembléia de 1975, lhe pare~ cia oportuno escolher outro nome para exercê~lo. No ensejo da eleição para novo perfodo, reiterava aquela, ponderação. Lembrou, entretanto, que deixar a Presi~ dência da Fundação, que vem exercendo, ininterrupta~

mente, há mais de 30 anos, por honroso mandato da Assembléia Geral. não importaria afastar~se dela. Ao contrário, estaria sempre disposto a dar~lhe toda a coo~ peração, desde que considerada útil ao cumprimento de suas finalidades. Cabia, assim, à Assembléia Geral, órgão soberano de deliberação, no uso de sua compe~ tência estatutária privativa, proceder, livremente, à es~ colha daquele que deverá exercer o cargo de Presiden~

te da Fundação Getulio Vargas no perfodo de 1976 a

1984. Em seguida, o Senhor Presidente franqueou a palavra a quem desejasse usá~la antes da votação. O Dr. Jorge Oscar de Mello Flôres pediu a palavra e de~ clarou que, na qualidade de membro da Assembléia e com a responsabilidade de mandatário de numeroso grupo de outros membros da Assembléia que lhe ha~ viam outorgado procurações, julgava interpretar o sen~ timento de todos, afirmando que ninguém melhor que o atual Presidente da Fundação, aquele que a idealizara, implantara e há mais de 30 anos orientava e incentiva~

va suas atividades, reunia condições para continuar a presidir os seus destinos. Com uma salva de palmas, os presentes manifestaram sua adesão à moção formulada pelo Dr. Jorge Oscar de Mello Flôres. Não havendo mais ninguér:1 que solicitasse a palavra, o Presidente pediu aos secretários e escrutinadores que proporcio~

nassem aos votantes todas as facilidades para a obten~ ção, o preenchimento e o depósito na urna das cédulas da votação. Procedida a chamada nominal. por ordem de assinatura no livro de presença, verificou~se que o número de membros da Assembléia Geral presentes à sessão, naquele momento, atingia a 138, os quais pas~ saram a votar. Encerrada a votação, foi reaberta a urna. Separados e contados os votos, verificou~se o se~ guinte resultado, anunciado pelos escrutinadores: vo~ tos encontrados: 131; votos anulados por falta de indi~ cação de cargo ou cargos a preencher: 2; votos apura~ dos: 129, a saber, para Presidente da Fundação Getulio Vargas: Luiz Simões Lopes, 128; para o Conselho Cura~ dor, na vaga de Henrique de Toledo Dodsworth, com~ plemento de mandato até 1979: João Carlos Vital. 128,

e Themistocles Brandão Cavalcanti, 1; na vaga de Aste~ rio Dardeau Vieira, complemento de mandato até

1977: Rubens D' Almada Horta Porto, 129 votos; para o Conselho Diretor: Alberto Sá Souza de Britto Pereira, Carlos Medeiros Silva, Eugênio Gudin, Isaac Kerste~ netzky, Jorge Oscar de Mello Flôres, José Joaquim de Sá Freire Alvim e Octavio Gouvêa de Bulhões, 128 vo~ tos cada um."

Diante do resultado das eleições, e tendo franqueado o uso da palavra aos presentes, e não havendo quem quisesse fazer uso dela, o Senhor Presidente proclamou eleitos e empossados em seus cargos, perante a Assem~ bléia Geral. os titulares acima anunciados. Aproveitou a ocasião para congratular~se com os Senhores Mem~ bros da Assembléia Geral e com os eleitos. Agradeceu - em nome de todos e, ace'ntuou, em seu próprio nome - a renovada e honrosa demonstração de confiança com que eram distinguidos.

Houve quatro sessões do Conselho Curador em 1976:

em 5 de abril. a 25" Extraordinária; em 8 de abril. a

59B Ordinária; em 18 dejunho, a 268 Extraordinária; e, em 26 de outubro, a 60· Ordinária.

Na reunião de 5 de abril foi designado o Conselheiro Celso Timponi para Relator da Prestação de Contas e do Relatório de 1975.

Em sua sessão de 8 de abril, o Conselho Curador apro~ vou a Prestação de Contas e o Relatório de 1975. Nessa sessão, presidida pelo Conselheiro Apolônio Salles, em face da ausência, por motivo de saúde, do Presidente Embaixador Mauricio Nabuco e, por motivo de viagem, do Vice~Presidente Alberto Pires Amarante, o Conselho manifestou e registrou em Ata votos de pesar pelo fale~ cimento do Dr. Alim Pedro e Dr. Asterio Dardeau Viei~ ra, que exerceram o cargo de Superintendente Geral da Fundação Getulio Vargas, à qual prestaram assinalados serviços.

Em seguida, o Conselho tomou conhecimento das nego~ ciações realizadas entre a Fundação Getulio Vargas e a Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro (Metrô), no sentido da utilização dos terrenos susceptiveis de desapropriação para construção da linha subterrânea ao longo da Rua Barão de Itambi.

Após minuciosa exposição do Presidente da Fundação sobre os entendimentos diretos com o Presidente do Metrô, o Conselho Curador aprovou o seguinte: "a) o terreno da Fundação compreendido entre a Rua Barão de Itambi n° 38 e a Rua Jornalista Orlando Dantas nQs

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Curador, que, nos termos de sua competência (art. 11 nO VI do Estatuto), manifestar-se-ia sobre a alienação de imóveis."

Na sessão extraordinária de 18 de junho, o Conselho Curador se congratulou com a admissão de dois novos membros eleitos pela Assembléia Geral de 30 de abril. os Conselheiros João Carlos Vital e Rubens D' Almada Horta Porto, que preencheram as vagas abertas com o falecimento dos Conselheiros Henrique de Toledo Dods-worth e Asterio Dardeau Vieira. Estendeu o Conselho as suas congratulações ao Presidente da Fundação, Dr. Luiz Simões Lopes, reeleito para o período de 1976-1984, ao Vice-Presidente Dr. Jorge Oscar de Mel-lo Flôres, que substituía nesse cargo o Conselheiro Eu-gênio Gudin, e aos novos membro~ do Conselho Diretor, Dr. Octavio Gouvêa de Bulhões e Dr. Isaac Kerstenetz-ky. Felicitou, ainda, os Conselheiros, Jorge Oscar de Mello Flôres, Eugênio Gudin, Carlos Medeiros Silva, Jo-sé Joaquim de Sá Freire Alvim e Alberto de Britto Pe-reira, pela sua recondução ao Conselho Diretor.

Apreciou o Conselho o parecer do Conselheiro Jorge Oscar de Mello Flôres, apresentado ao Conselho Dire-tor. sobre a avaliação amigável procedida para a inde-nização, por desapropriação, dos terrenos da Fundação situados às Ruas Barão de ltambi n° 38 e Jornalista Orlando Dantas nOs 29 e 31, necessários à construção da linha subterrânea. Essa avaliação, aceita, em princi-pio, pelas partes, atingiu Cr$6.770 mil e foi, efetiva-mente, após aprovação do Conselho Curador, objeto de pagamento por parte do Metrô, mediante escritura pú-blica de compra e venda, decorrente da execução, por via administrativa, do decreto de desapropriação por utilidade pública expedido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Em sua 60· Sessão, de 25 de outubro de 1976, o Conse-lho Curador ratificou e homologou, por unanimidade, a alienação dos imóveis, na forma descrita, pelo valor de Cr$6.770 mil.

O Conselho, no uso de suas atribuições de velar pelo prestígio da instituição e opinar sobre assuntos de rele-vância, apreciou, aprovou e homologou os projetos, as iniciativas e as providências que o Presidente da Fun-dação Getulio Vargas submeteu à sua consideração.

O Conselho Diretor reuniu-se em sessões ordinárias e extraordinárias em 14 de janeiro, 18 de março, 8 de abril. 13 de maio, 18 de junho, 20 de agosto, 26 de outubro e 23 de dezembro.

Em 1976 o Conselho Diretor sofreu modificação na sua composição. O Conselheiro Eugênio Gudin renunciou ao Cargo de Vice-Presidente, e foi eleito para substituí-lo o Conselheiro Jorge Oscar de Mello Flôres. Os Conselhei-ros João Carlos Vital e Rubens D'Almada Horta Porto foram eleitos para o Conselho Curador. Suas vagas fo-ram preenchidas pela eleição do Dr. Octavio Gouvêa de Bulhões e do Dr. Isaac Kerstenetzky. Assim, em conse-qüência das eleições ocorridas na Assembléia Geral de

30 de abril de 1976, a composição do Conselho Diretor é a seguinte: Luiz Simões Lopes (Presidente), Jorge Os-car de Mello Flôres (Vice-Presidente), Eugênio Gudin, Carlos Medeiros Silva, José Joaquim de Sá Freire Al-vim, Alberto Sá Souza' de Britto Pereira, Octavio Gou-vêa de Bulhões e Isaac Kerstenetzky.

Os principais assuntos discutidos pelo Conselho durante o ano de 1976 são a seguir enumerados em resumo: despesas de investimentos; assistência financeira ao pessoal licenciado; Modelo Econométrico; visita do Se-cretário-Geral da OEA; aumento salarial; reforma do Centro de Processámento de Dados; Relatório, Balanço e Prestação de Contas do exercicio de 1975; novo man-dato do Conselho Diretor e do Presidente da Fundação Getulio Vargas; reeleição do Vice-Presidente do Conse-lho; atos administrativos: nomeação do novo Superin-tendente Geral. nomeação do Diretor da Escola Brasi-leira de Administração Pública; Regimento do Conselho de Administração da EAESP; projeto de abertura do Curso de Doutorado da EAESP; obras do Metrô e desa-propriação de imóvel da Fundação Getulio Vargas; ho-menagem a Eugênio Gudin; Rotary Club do Rio de Ja-neiro; reforço de dotação orçamentária; Relatório e Contas do primeiro semestre; alteração do Regimento da EBAP; construção do edifício para instalação do computador; construção de três residências para fun-cionários da Fundação; financiamento do BNDE à Fun-dação Getulio Vargas (Prolivro-Editora); designação de relator do Orçamento para 1977; alteração do Regi-mento da EAESP; alteração do RegiRegi-mento do INDIPO; credenciamento oficial da Fundação Getulio Vargas pa-ra prestação de assistência técnica; novos doadores da Fundação Getulio Vargas; instalação de ar condiciona-do e obras complementares condiciona-do edifício-sede; Orçamen-to e Planos de Trabalho da Fundação Getulio Vargas para o exercicio de 1977; e Portarias, créditos suple-mentares e transferências de dotações.

O Presidente desempenhou as atribuições estatutárias, presidindo a Assembléia Geral, o Conselho Curador, o Conselho Diretor e o Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa; traçou a orientação geral e supervi-sionou em instância final os trabalhos da instituição.

Paralelamente, recebeu, em entrevistas especiais, di-versos visitantes ilustres, representantes de instituições nacionais e estrangeiras; firmou os diversos convênios e acordos celebrados pela Fundação, apreciando ou di-rigindo as respectivas negociações.

Em 1976 passou a Superintendência Geral por várias mudanças de direção, en conseqüência do falecimento, em fins de dezembro de 1975, de seu antigo titular, Dr. Alim Pedro, e, posteriormente, de seu substituto, Dr. Asterio Dardeau Vieira. A Superintendência Geral foi também exercida, interinamente, pelo Dr. Paulo Agosti-' no Neiva, até fins de maio, quando assumiu o atual titular, Dr. Roberto Hermeto Corrêa da Costa.

(12)

12

Cabe à Superintendência Geral, estatutariamente, coor-denar as atividades de administração geral, com vistas a assegurar o andamento normal das atividades especí-ficas. Nada obstante as alterações havidas, a Superin-tendência Geral vem cumprindo todas as atribuições estatutárias. Por outro lado, sempre que necessário, a Superintendência Geral tem promovido entendimentos com os órgãos interessados para exame conjunto de suas atividades.

Neste contexto, cabe destacar entendimentos com o CONCEP visando à coordenação de providências rela-cionadas com a implantação dos cursos de formação profissional, para os fins previstos na Lei nO 6.297/75, e com a Diretoria Administrativa, para acompanhar o programa de execução e reparo de obras.

Coube também à Superintendência Geral tomar as pro-vidências necessárias à extinção da Escola Técnica de Comércio e dar prosseguimento aos entendimentos pa-ra tpa-ransferência do Colégio Nova Friburgo papa-ra o Esta-do Esta-do Rio de Janeiro, conforme exposto em outra parte deste documento.

A primeira dessas providências efetivou-se sem qual-quer prejuizo para os alunos, aos quais foi assegurada a transferência para os Cursos de Contabilidade e Se-cretariado do Colégio Comercial Professor Clóvis Salga-do, mediante convênio firmado com o Departamento do Ensino Médio do Ministério da Educação e Cultura.

As negociações para transferência do Colégio Nova Fri-burgo não foram ainda concluidas, estando em estudo outras soluções.

o

Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa reali-zou oito sessões ordinárias em 1976.

Os principais assuntos discutidos nessas reuniões são a seguir enumerados em resumo:

(13)

~ .... ~,<"'~'t*" "

~-

"-cr"-"" . . 0\

...

\

(14)

14

Projetos de Estudos e Pesquisas _ . _

-Cursos de Nrvel Médio

- 7 0 0

- 6 0 0

- 5 0 0

- 4 0 0

- 3 0 0

- 2 0 0

- 1 0 0

72 73 74 75 76

Cursos de Pós-Graduação

-

1.400 1 . 2 o o 1.400 1.400 1.400 1.400 = = 1.400 1.400 1.400 1.400

-- 1.000

--~800

-~600--~400

-~200

72 73 74 75 76

Em Andamento

Cursos de Graduação

- 2.500

--~---2.000

-1.500

-1.000

- - 5 0 0

72

111111111111111111111 Estudantes Matriculados

::::::::::::: Estudantes Concluintes

73

- 9.000

8 . 0 0 0

7.000

-- 6 . 0 0 0 -- -- -- -- :

-5.000

-4.000

--3.000

- - 2.000

-1.000

72 73

74 75 76

Cursos Avulsos

(15)

Desde 1969, os relatórios da Fundação Getulio Vargas têm apresentado a lista exaustiva dos projetos de estu-do e pesquisa trabalhaestu-dos, cada ano, pelas unidades que a integram. Trata-se de uma relação de atividades que os órgãos relatantes consideram ora projetos de pesquisa, ora projetos de estudo.

A partir da nova sistemática adotada em 1971, os nos-sos relatórios passaram a incluir, além de uma parte descritiva introdutória, uma série de anexos, em que as atividades finalisticas levadas a efeito pela Fundação no curso de cada ano-calendário são enumeradas e/ou apresentadas em quadros estatísticos. Conseqüente-mente, as atividades de pesquisa e estudo têm sido desde então relatadas enumerativamente no Anexo 1.

Contudo, por não distinguir entre o que seja pesquisa e o que seja estudo, esta dicotomia, com o correr dos tempos, tende a transmitir uma idéia menos clara dos fatos envolvidos. Cumpre-nos, assim, para assegurar a objetividade da informação, esclarecer que os projetos constantes do Anexo 1 se referem, em sua grande maio-ria, a atividades que se devem considerar como estudos e não como pesquisas. A rigor, dever-se-iam classificar como projetos de pesquisa somente aqueles que desco-brissem caminhos novos ou dilatassem os horizontes do conhecimento existente em dado momento. Quando se trata de compilação de textos e/ou levantamento de fatos (conhecidos ou supostos, já divulgados em épocas e documentos diferentes), o trabalho de elaboração não atinge o nível da pesquisa propriamente dita, podendo ser classificado mais modestamente como estudo. Acrescente-se que o simples levantamento de fatos ou de textos, per se, não deve ser classificado como estudo

ou como pesquisa. Poderá chegar a ser uma coisa ou outra. Todavia, para que se possa falar de um projeto de estudo ou de pesquisa, é necessário que os fatos levantados passem por um processo de análise e inter-pretação, sejam elaborados racionalmente e canaliza-dos para um documento que pode ser tese, dissertação, projeto de pesquisa ou projeto de estudo, conforme a intenção do autor e a originalidade e a profundidade da contribuição.

Vale, pois, a advertência feita em relatórios anteriores: é difícil traçar uma linha divisória nítida entre a pes-quisa, que visivelmente descortina horizontes nunca dantes descortinados, e o estudo, que consiste em

reu-nir, sistematizar ou correlacionar conhecimentos e in-formações existentes, porém dispersos no tempo e no espaço.

Por outro lado, muitos dos projetos trabalhados são

partes integrantes de projetos maiores, como facilmen-

15

te se constata, por exemplo, na relação dos projetos a cargo do lERE, sobretudo no caso dos projetos repetiti-vos integrantes do grupo geral que se poderia chamar Contas Nacionais.

Os projetos de estudo e pesquisa agrupam-se em três categorias:

1. projetos repetitivos;

2. projetos (esporádicos) conclu{dos; e

3. projetos (esporádicos) em andamento.

Repetitivos são os projetos periódicos (anuais,

semes-trais, mensais etc.) que se executam no decorrer do mesmo ano.

Como está evidente, os projetos esporádicos figuram

como projetos em andamento ou como projetos

conclu{-dos, conforme a situação em que se encontrem no dia

31 de dezembro de cada ano.

Por conseguinte, um projeto cuja execução demore mais de um ano será computado uma ou mais vezes como projeto em andamento, e uma vez como projeto conclu{do.

Tendo presentes essas explicações, o cenário das ativi-dades de estudo e pesquisa da Fundação Getulio Var-gas, no qüinqüênio 1972-76, reflete-se quantitativa-mente no resumo seguinte:

1972 ... . 1973

1974 1975 1976

140 projetos 235 projetos 209 projetos 257 projetos 337 projetos

A distribuição dos projetos de estudo e pesquisa pelas dependências da Fundação Getulio Vargas foi a seguin-te em 1976:

CONCEP . ... ... 15

CETRHU ... 4

ClCOM ... 19

EEAP . . . 13

EAESP... .... ... ... 44

ElAP ... 48

IBRE . . . 91

EPGE... .... ... 24

INDIPO . . . 5

CPDOC ... 8

INDOC ... 7

IESAE . . . 42

ISOP ... 17

TOTAL ... 337

É claro que esta série de algarismos indica crescimen-tO.Em. termos de duração e recursos humanos requeri-dos etc., os projetos variam enormemente entre si. As-sim sendo, o crescimento indiciado pelos algarismos deve ser visto em termos relativos.

(16)

16 QUADRO 1 - Projetos de Estudos e Pesquisas

ÓRGÃOS Repetitivos Conclurdos Em Andamento Total

CONCEP 7 4 4 15

CETRHU 1 3 4

CICOM 9 10 19

EBAP 4 9 13

EAESP 12 32 44

EIAP 37 11 48

IBRE 31 34 26 91

EPGE 16 8 24

INOIPO 1 4 5

CPOOC 1 1 6 8

INOOC 2 5 7

IESAE 8 34 42

ISOP 2 3 12 17

Totais 43 135 159 337

o

desenvolvimento dos cursos de pós-graduação come-ça a refletir-se nas atividades de pesquisa da Funda-ção. Em 1976, os estabelecimentos de ensino que mi-nistraram tais cursos receberam 52 teses laprovadas) de mestrado, submetidas por outros tantos mestrandos que satisfizeram a todos os requisitos para a conquista do grau de mestre.

O resumo seguinte espelha o movimento das teses e indica as escolas em que foram apresent.adas:

EAESP . . . . EBAP

24 9 EPGE . . . 4 IESAE . . . . ISOP . . . .

TOTAL

4 1 1

52

QUADRO 2 - Cursos Ministrados

Nfvel

em

Apesar de várias teses de cursos de doutorado da Fun-dação já haverem sido submetidas pelos respectivos doutorandos, todas ainda se encontram em fase de exa-me, razão por que não foram incluidas nesta seção do relatório, que leva em conta exclusivamente as teses aprovadas.

Em termos quantitativos imediatamente apuráveis, as atividades de ensino da Fundação Getulio Vargas em 1976 desenvolveram-se em ritmo ascensional: o núme-ro de cursos, 260 em 1975, subiu para 298; o númenúme-ro

de matrículas, 11.756 em 1975, passou para 12.671;

as conclusões de cursos, 7.194 em 1975, elevaram-se a H.635.

Essas informações numéricas revelam que, em 1976, o c~forço conjunto dos órgãos de ensino da Fundação

1976 (resumo)

NÚMERO DE CURSOS

Pós-ÓRGÃOS Médio Graduação Graduação Outros Total

CONCEP 1 1

CICOM 19 19

CNF 2 13 15

CAOEMP 92 92

EBAP 1 1 22 24

EAESP 2 3 32 37

EIAP 1 38 39

ETC 2 9 11

EPGE 2 2 4

INOIPO 6 6

INOOC 1 1

IESAE 15 16

ISOP 6 7

ISEC 25 26

(17)

quase alcançou o nível de 1974, ano em que, até agora, se registraram os índices mais altos.

Expressas em dados estatísticos comparáveis, as ativi-dades de ensino da Fundação, tal como se comporta-ram ao longo do qüinqüênio 1972-76, descortinam um cenário dinâmico, que facilita a análise objetiva de seus resultados.

QUADRO 2-A - Número de Cursos.

ANOS CURSOS

1972 183

1973 235

1974 308

1975 260

1976 298

Totais do Qüinqüênio

Estudantes Matriculados e Concluintes em 1972 - 1976

ESTUDANTES

Matriculados Concluintes

9.402 5.301

11.436 7.157

13.025 8.574

11.756 7.194

12.671 8.635

58.290 36.861

A partir de 1977, os dois cursos de nível médio a cargo da Escola Técnica de Comércio deixarão de ser minis-trados: a Escola foi extinta em 1976. Entretanto, no propósito de salvaguardar os legítimos interesses envol-vidos, a Fundação obteve a transferência para o Colé-gio Comercial Professor Clóvis Salgado, pertecente ao Ministério da Educação e Cultura, dos estudantes então matriculados na ETC.

Pretendendo dedicar-se predominantemente ao ensino de graduação e pós-graduação, com ênfase nestes últi· mos, a Fundação vem, já há algum tempo, tentando transferir o Colégio Nova Friburgo para outra esfera administrativa.

Coerente com esse propósito, extinguiu em 1976 o in-ternato daquele colégio, assim como continua a cogitar sobre o destino a ser-lhe dado. Caso não consiga

trans-QUADRO 2-C - Cursos de Nrvel Médio

feri-lo para outra entidade educativa, será inevitável o seu fechamento definitivo em futuro próximo.

Os dados revelam que, no setl'Jr de ensino de nível mé-dio, o número de matrículas e o de conclusões de curso, tanto na Escola Técnica de Comércio quanto no Colégio Nova Friburgo, manteve-se estável durante os últimos oito anos. Em outras palavras: a procura do ensino de nível médio nos estabelecimentos da Fundação Getulio Vargas - praticamente a mesma durante anos conse-cutivos - difere do expa<1sionismo constatado em ou-tros setores, sobretudo no dos cursos avulsos.

QUADRO 2-8 - Cursos de Nível Médio

Matrículas e Conclusões 1972 - 1976

Estudantes

Anos

Matriculados Concluintes

1972 718 126

1973 726 145

1974 667 141

1975 633 115

1976 667 138

Totais do 3.411 665

Qüinqüênio

À luz destes fatos, é válida a conclusão de que nem a extinção da Escola Técnica de Comércio, nem o fecha-mento do Colégio Nova Friburgo (quando ocorrerl pro-duzirá efeitos negativos no esforço educacional da Fun-dação Getulio Vargas.

Registre-se que a Escola Técnica de Comércio prestou enormes e reais serviços à educação brasileira, assim como o Colégio Nova Friburgo, embora com as ativida-des reduzidas a partir de 1977, também continua a contribuir de maneira positiva para o ensino de nível médio no Brasil.

NÚMERO DE ESTUDANTES

ESCOLAS ESPECIFICAÇAo MATRICULADOS CONCLUINTES

1972 1973 1974 1975 1976 1972 1973 1974 1975 1976

CNF Primeiro Grau 254 242 210 189 203 52 52 44 29 42

Segundo Grau 131 149 133 99 116 14 30 25 15 26

ETC Técnico de Contabilidade 195 191 180 2QO 205 29 25 34 30 34

Técnico de Secretariado 138 144 144 145 143 31 38 38 41 36

Totais 718 726 667 633 667 126 145 141 115 138

(18)

18

o

número de alunos matriculados nos cursos de gra-duação da EBAP e da EAESP decresceu em 1976, pas-sando de 2.565 (1975) para 2.109, sendo que mais da metade desse total corresponde ao contingente da EAESP.

o

número de conclusões de cursos de graduação tam-bém decresceu de 1975 para 1976, passando de 516

para 411.

QUADRO 2:"E -

Cursos de Graduação

QUADRO 2-0 -

Cursos de Graduação

Matrrculas e Conclusões

1972 - 1976

Estudantes Anos

Matriculados Concluintes

1972 2.032 329

1973 2.056 260

1974 2.081 369

1975 2.565 516

1976 2.109 411

Totais do 10.843 1.885

Qüinqüênio

NÚMERO DE ESTUDANTES

ESCOLAS ESPECIFICAÇAO MATRICULADOS CONCLUINTES

1972 1973 1974 1975 1976 1972 1973 1974 19751976

335 325 298 283 275 55 71 57 64 52

EBAP EAESP

AdministraçAo Pública AdministraçAo de Empresas AdministraçAo Pública Ciências Contábeis

1.325 1.332 1.380 1.731 1.362 228 126 238 348 255

355 382 389 507 409 35 53 65 98 85

ISEC 17 17 14 44 63 11 10 9 6 19'

Totais 2.032 2.0562.081 2.565 2.109 329 260 369 516 411

, Inclui os alunos da Turma Extansiva da 1975; nAo inclui os alunos da Turma Extansiva de 1976, que s6 concluirão o curso em 1977.

Em 1976 foram instituídos dois novos cursos de pós-graduação: o de Mestrado em Desenvolvimento Agrfco-la, na Escola Interamericana de Administração Públi-ca, e o de Doutorado em Administração de Empresas, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Conseqüentemente, a Fundação ministra atualmente nove cursos de pós-graduação; nada obstante, o núme-ro de matrículas, 1.303 em 1975, apresentou ligeiro declínio, baixando para 1.1 52 em 1976.

o

curso de doutorado da EPGE, iniciado em julho de

1974, compreende seis semestres escolares, competin-do aos estudantes a apresentação das respectivas teses no prazo de até três anos após a conclusão do curso. Em 1976 matricularam-se nesse curso 16 candidatos, e cinco o concluíram.

O curso de doutorado da EAESP foi iniciado em 1976,

havendo sido selecionados e matriculados oito, dos 35

candidatos que se apresentaram.

Nos sete cursos de mestrado existentes em 1976 matri-cularam-se 890 alunos, tendo havido 246 conclusões de cursos, sendo que a parcela maior, 182, corresponde ao Curso Especial de Administração de Empresas para graduados da Escola de Administração de Empresas de São Paulo.

QUADRO 2-F - Cursos de Pós-Graduação

Matrrculas e Conclusões

1972 - 1976

ESTUDANTES

ANOS Matriculados Concluintes

1972 968 213

1973 1.188 263

1974 1.005 206

1975 1.303 259

1976 1.152 251

Totais do

Qüinqüênio 5.616 1.192

O confronto entre o número total de alunos matricula-dos e o de conclusões de cursos de pós-graduação ten-deria a indicar uma disparidade marcante. Seria efeti-vamente um caso de ineficácia do ensino? Certamente que não. Em primeiro lugar, porque, dos nove cursos de pós-graduação existentes, cinco foram iniciados recen-temente (dois em 1976); é cedo, pois, para permitir conclusões válidas sobre o seu rendimento. Em segundo lugar, porque o requisito da apresentação de tese ordi-nariamente só é satisfeito meses e até anos (2 a 3 anos) depois da obtenção dos créditos.

(19)

reprovados: a maioria deles acha-se engajada nas res-pectivas teses ou dissertações. Assim, muitos virão a figurar como concluintes nos próximos anos.

De qualquer maneira, no qüinqüênio 1972-76, os cur-sos de pós-graduação na Fundação Getulio Vargas pre-pararam para o Brasil 1.192 profissionais de nível pós-graduado, sendo nove doutores em Economia, 81 tres em Economia, 18 mestres em Psicologia, 66 mes-tres em Administração Pública, 1.014 mesmes-tres em Ad-ministração de Empresas e quatro mestres em Edu-cação.

Intercale-se neste contexto a observação de que, além desse numeroso contingente de administradores e eco-nomistas pós-graduados, as escolas de administração da Fundação Getulio Vargas já deram ao Brasil cerca de 5 mil técnicos de administração de nível universi-tário.

QUADRO 2-G - Cursos

de

Pós-Graduação

Como a Escola Brasileira de Administração Pública foi criada em 1952 e a Escola de Administração de Empre-sas de São Paulo em 1954, segue-se que a Fundação Getulio Vargas lançou na hora certa seus programas de desenvolvimento de recursos humanos para atender ao mercado de trabalho, então apenas potencial, que só veio a concretizar-se alguns anos mais tarde.

É evidente que o desenvolvimento econômico do Brasil, com o advento de tantas empresas novas e/ou amplia-das, algumas delas de estrutura gigantesca, teria en-contrado maiores obstáculos se os governantes e em-preendedores não tivessem podido contar com as equi-pes de administradores e economistas formados no Brasil no curso dos últimos 20 anos.

E não será demais acrescentar que a Fundação Getulio Vargas arcou com os riscos do pioneirismo inerentes a essa tarefa.

NÚMERO DE ESTUDANTES

ESCOLAS ESPECIFICACÃO MATRICULADOS CONCLUINTES

EBAP EAESP EIAP EPGE IESAE ISOP Administração Pública Esp. em Adm. para Graduados Mestrado em Adm. de Empresas Pós-Grado em Adm. de Empresas Doutorado em Adm. de Empresas Desenvolvimento Agrfcola Mestrado em Economia Doutorado em Economia Educação

Psicologia Aplicada

1972 1973

27 118 129

822 875

42 40

54

23 26

1974 1975

18 13

552 762

283 351

42 46

6 14

69 94

35 23

1976 1972 1973 1974 1975 1976

42 38 16 12

596 188 199 182

163 19 16

197 213 8

28

43 16 12 16 16 21

16 4 5

197 4

59 2 5 11

Totais 968 1 .188 1 .005 1 .303 1.152 213 263 206 259 251

Esta denominação abrange os cursos dados em diferen-tes níveis, para grupos mais ou menos heterogêneos e em resposta às mais variadas solicitações. Trata-se de cursos de extensão, iniciação, especialização, recicla-gem e outros, os mais numerosos, os de maiores clien-telas, nos estabelecimentos de ensino da Fundação. No-te-se que dos 298 cursos ministrados, em 1976, por esses estabelecimentos, quatro são de nível médio, qua-tro de graduação e nove de pós-graduação.

Suas características principais são: curta duração, fle-xibilidade e diversidade metodológica. Além disso, não diplomam os freqüentadores, aos quais são expedidos certificados de aproveitamento e, às vezes, apenas cer-tificados de freqüência.

O número e a variedade destes cursos espelham as condições e exigências novas do mercado de trabalho. Como o sistema de educação tradicional não prepara homens e mulheres para o exercicio de centenas de ocupações e profissões surgentes, os centros de ensino, notadamente os pioneiros, são instados a instituir e até

improvisar cursos especiais, proliferantes, urgentes, às vezes planejados sob medida. Se isso documenta, por um lado, a aceleração do progresso econômico e social do Brasil, atesta por outro, a crise mundial com que a educação se vê a braços. A pesquisa levada a efeito em 1971, sob os auspícios da Unesco, pela Comissão Inter-nacional de Promoção da Educação, evidenciou que "cada vez é mais necessária e urgente uma reestrutu-ração global da educação"

Cumpre que esta, sem ficar limitada aos muros da esco-la, se prolongue pela vida inteira, transformando-se num "processo permanente" e continuo. Em sua eclo-são quase caótica, o ensino extracurricular reflete a busca agressiva de reciclagem profissional - fenôme-no comum a todos os países do mundo, fenôme-notadamente aos em desenvolvimento.

Atualmente, na Fundação Getulio Vargas, a maior par-te dos meios mapar-teriais e recursos humanos aplicados ao ensino está engajada nos cursos avulsos. Como são muito mais demandados do que oferecidos, a institui-ção, fiel aos seus principios, nada pode fazer, talvez nada deva fazer contra a impetuosidade desse advento.

(20)

2 O

QUADRO

2-H -

Cursos de Extensão. Especialização. Reciclagem e Outros

Número de estudantes Órgãos CONCEP DA CETRHU CICOM CNF CAOEMP EBAP EAESP EIAP ETC IBRE EPGE INOIPO CPOOC INOOC ARO. C IESAE ISOP ISEC Totais

Número da Cursos 1972 1973 1974 1975 1976

4 3 3 1

3 16 22 38 20 10 37 2 1 2 3 11 1 9 25 42 25 28 11 35 1 1 6 1 1 13 5 13 14 22 51 14 46 42 40 1 4 2 26 11 17 8 14 77 8 29 11 35 1 8 7 1 2 22 10 11 19 13 92 22 32 38 9 2 6 15 6 25 170 220 293 245 2Bl

1972 98 89 509 B05 1.075 633 302 1.436 97 90 89 32 113 316 Matriculados 1973 55 23 317 947 1.694 501 1.087 349 1.061 32 39 319 135 47 223 291 346 1974 78 389 495 1.917 336 1.930 709 1.129 30 181 61 1.269 389 359 1975 13 225 283 2.199 191 933 246 1.036 20 761 232 40 90 424 277 285 1976 20 817 97 2.658 517 1.385 1.077 298 460 230 44 302 227 611 5.684 7.466 9.272 7.255 8.743

1972 68 88 509 764 971 479 302 838 97 55 83 32 46 278 Concluintes 1973 81 23 317 947 1.670 498 962 347 591 29 26 192 102 39 185 186 294

1974 1975 1976 60 17 33'

389 225 797 485 278 89 1.744 2.053 2.514 336 189 514 1.769 914 1.235'

703 243 1.038 636 646 178

20 25 71B 217' 160 112 250'

40 43 75 43 1.005 363 269 168 170 143' 335 241 515 4.610 6.489 7.858 6.304 7.835 , Inclui os 13 alunos do IV Curso de Economia Mineral, iniciado

em 1975.

2 Não Inclui os alunos do Curso de Comércio Exterior, cujo término

está previsto para março de 1977, e os alunos do II Curso de Esp. em Administração de Saúde e Hospitalar, que deverá termi-nar em julho de 1977.

QUADRO 2-1 - Cursos Avulsos

Matriculas e Conclusões

1972 - 1976

, Não inclui 227 alunos das turmas noturnas "I. IV e V do Curso de Treinamento de Executivos Financeiros para a Área de Merca-do de Capitais, que SÓ concluirão o curso em 1977.

• Inclui 15 alunos do Curso de Direito, Relações Internacionais e Comércio Exterior (Turma C). 12 alunos do Curso de Sistema Jurldico Americano - Direito Comercial e Internacional e 34 alu-nos do Curso de Direito Tributário, iniciados em 1975; nAo inclui os alunos do Curso de Direito, Relações Internacionais e Comér-cio Exterior (Turma O), que SÓ concluirão O curso em 1977. • Não inclui os alunos dos cursos de Psicologia Escolar e de

De-senvolvimento de Recursos Humanos, cujos trabalhos encontram-se em faencontram-se de avaliação.

QUADRO 2-J - Sintese Geral

ANOS 1972 1973 1974 1975 1976 Totais do Qüinqüênio ESTUDANTES

(A) (B)

Matriculados 5.684 7.466 9.272 7.255 8.743 38.420 Concluintes 4.610 6.489 7.858 6.304 7.835 32,646 % B/A 81.10 86,91 84.74 86,89 89,61 84.97

Número de Cursos Número de estudantes Órgãos CONCEP DA CETRHU CICOM CNF CAOEMP EBAP EAESP EIAP ETC IBRE EPGE INOIPO CPOOC INOOC Arq. C IESAE ISOP ISEC Totais

1972 1973 1974 1975 1976 4 3 3

3 16 24 38 2 23 10 39 2 2 2 1 4 12 1 9 27 42 27 33 11 37 1 2 6 1 1 14 6 14 14 24 51 16 50 42 42 3 4 2 27 12 18 8 16 77 10 33 11 37 1 10 7 1 2 23 11 12 19 15 92 24 37 39 11 4 6 16 7 26 183 235 308 260 298'

1972 98 89 509 1.190 1.075 362 3.135 302 1.769 97 132 89 32 54 136 333 Matriculados 1973 55 23 317 1.338 1.694 826 3.923 349 1.396 32 79 319 135 47 223 317 363 1974 78 389 838 1.917 652 4.534 709 1.453 78 181 61 1.338 424 373 1975 13 225 571 2.199 487 4.284 246 1.381 20 821 232 40 90 518 300 329 1976 20 817 416 2.658 834 3.923 1.105 646 519 230 44 499 286 674 9.402 11.43613.02511.75612.671

1972 68 88 509 830 971 95 937 302 883 97 71 83 32 46 289 Concluintes 1973 81 23 317 1.029 1.670 607 1.354 347 654 29 38 192 102 39 185 186 304 1974 60 389 554 1.744 393 2.260 703 708 41 160 43 1.005 170 344 1975 17 225 322 2.053 269 1.578 243 717 20 738 112 40 75 363 175 247 1976 33 797 157 2.514 578 1.773 1.038 248 243 250 43 273 154 534 5.301 7.157 8.574 7.194 8.635 , Incluldos 30 seminários (2 do CICOM, 1 do CNF, 4 da EBAP, 5 da EAESP, 16 da EIAP e 2 do IESAE), 3 Programas (2 da EBAP e 1 do

ISEC). 1 Simpósio (EAESP) e 11 Estágios (CNF).

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(21)

A informação foi modernamente definida como "maté-ria-prima abstrata do conhecimento". Com efeito, ela é o insumo nobre sem o qual torna-se impossível o de-sempenho de atividades de pesquisa e ensino. Mantendo e administrando mais de uma dezena de es-tabelecimentos de ensino, a Fundação é consumidora intensa e, ao mesmo tempo, produtora ativa de infor-mação.

Através dos projetos de estudo e pesquisa conduzidos por suas unidades, a Fundação Getulio Vargas é uma fonte copiosa de informação, que canaliza para os usuários através dos dez periódicos especializados e das dezenas de livros e folhetos que publica.

Paralelamente, os seus sistemas de biblioteca e arquivo recolhem, processam e mantêm em ordem acervos dis-poníveis, cada vez mais numerosos, de livros, folhetos, periódicos, relatórios, monografias, recortes de jornais, além de todos os documentos administrativos que a instituição gera e/ou recebe em conseqüência de seu funcionamento.

Como é bem sabido, a Fundação edita, utiliza e distri-bui várias categorias de documentos: livros, folhetos, periódicos, separatas, relatórios, etc.

As diferentes unidades da Fundação geraram em 1976 um total de 316 titulos, sendo 79 livros, 152 folhetos, 80 publicações seriadas e cinco separatas.

A grande maioria dos livros e folhetos publicados pela Editora da Fundação faz parte das chamadas edições comerciais, normalmente cedidas ao público a titulo oneroso e através da rede normal de distribuidores, livrarias próprias, livrarias de terceiros, bem como pelo reembolso postal. Como se sabe, no Brasil, o reembolso postal faz as vezes de livraria para os habitantes de mais ou menos 90% dos aglomerados urbanos, que, em virtude de sua pequena população, não oferecem condi-ções de viabilidade às livrarias.

Ao lado disso, a Fundação edita e distribui regularmen-te publicações não-comerciais, como os relatórios anuais, o Indicador de seu pessoal e outras publicações de conteúdo especial ou técnico que não se destinam ao comércio, mas à distribuição gratuita e/ou ao uso dos estabelecimentos de ensino.

Consideradas em conjunto, as publicações feitas em 1976 pela Fundação Getulio Vargas apresentam os se-guintes resultados em termos de páginas:

Livros ... . Folhetos ... . Periódicos e publicações seriadas .. . Separatas ... .

13.244 páginas 3.145 páginas 10.870 páginas 142 páginas TOTAL ... 27.401 páginas

o

volume da informação produzida pode igualmente ser analisado por meio das respectivas tiragens, que foram as seguintes:

Livros ... . 129.828 78.657 591.809 15.500 Folhetos ... .

Periódicos e publicações seriadas ... . Separatas ... .

TOTAL ... . 815.794 Esses algarismos expressam as variações quantitativas da informação produzida e gerada pela Fundação em 1976.

Em 1976, a Fundação continuou a editar seus dez pe-riódicos: Revista de Direito Administrativo, que já

che-gou ao número 124; a Conjuntura Econ6mica, que

completou 29 anos de existência; a Revista Brasileira de Economia; a Revista de Administraçdo de Empre-sas; a Revista de Administraçdo Pública; a Revista de Ciência PolCtica; os Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada; o Curriculum; o Informativo; e o Correio da Unesco.

O Curriculum teve a sua publicação terminada com o

número 4 do volume 15, correspondente ao último tri-mestre de 1976. Conforme anunciado, em seu lugar e sob a orientação do IESAE será lançado o Forum Edu-cacional, periódico igualmente dedicado à educação,

mas com ambições abrangentes de toda a sua proble-mática. O número de lançamento da nova revista já estará circulando quando este relatório for distribuído.

QUADRO

3 -

Informação - Publicações

1972 - 1976

Anos Tltulos Péginas Exemplares

1972 522 36.091 1.055.465

1973 607 37.022 967.625

1974 358 35.915 1.006.059

1975 395 31.302 946.605

1976 316 27.401 815.794

Totais 2.198 167.731 4.791.548

O confronto dos dados relativos ao qüinqüênio 1972-76 põe em destaque uma diminuição progressiva, mais acentuada em 1976, das atividades editoriais. Deve-se isto ao encarecimento do papel de imprensa, cujos pre-ços, quadruplicados em 1974, continuam subindo des-de então, juntamente com os custos gráficos, cuja ele-vação no perfodo foi superior a 150%.

O aumento dos custos editoriais pode ser fácil e expres-sivamente demonstrado: basta tomar-se por amostra as suas variações no caso da Conjuntura Econ6mica.

Este periódico é editado mensalmente; seu formato não sofreu modificação alguma desde 1970; a tiragem, o número de páginas e das ilustrações de cada edição oscilam dentro de uma faixa estreita, pelo que as varia-ções não se afastam senão discretamente das médias gerais. Pode afirmar-se que o consumo de papel e a absorção de mão-de-obra das edições da Conjuntura Econ6mica têm-se mantido praticamente estáveis no

período considerado 1972-76. Vejam-se agora os custos anuais (papel + impressão) da Conjuntura Econ6mica.

(22)

22

QUADRO 3-A - Custos Editoriais

CUSTOS EM CR$ % de Aumento

si o Ano Anterior ANOS

Anual

1972 1.155.000

1973 1.481.000

1974 2.093.000

1975 2.198.000

1976 2.779.000

Neste quadro, os algarismos da segunda coluna repre-sentam a soma dos custos anuais das 12 edições do periódico; os da terceira, o custo médio de cada edição; os da quarta, as percentagens dos aumentos verifica-dos. A súbita alta do preço do papel de imprensa ocor-rida no inicio de 1974 como que se retrata graficamen-te no quadro: 41, 32% de aumento.

As editoras não podem remarcar para cima os preços de capa dos livros, nem aumentar os das assinaturas de revistas com a mesma ligeireza com que, por exemplo, os supermercados atualizam os preços de seus artigos.

A conjuntura adversa com que as atividades editoriais se vêem a braços no Pais deve-se, em grande parte, a esses aumentos acelerados dos custos de produção de textos impressos.

Não sendo viável a alimentação de seu Fundo de Publi-cações em ritmo igual ao dos aumentos dos preços do papel de imprensa e dos custos gráficos, a Editora da Fundação - forçada a reduzir o número de edições, sobretudo de livros novos - está canalizando a maior parte de seus escassos recursos para a reedição de titu-los esgotados e de rotatividade comprovada. Esta práti-ca esclarece e ao mesmo tempo justifipráti-ca a retração, verificada a partir de 1973, de nossas atividades edito-riais.

Por Edição

96.250 123.416 174.416 183.166 231.583

28,22 41,32 5,01 26,43

Vale repetir: reputamos a cooperação técnica uma das atividades mais prestantes da Fundação. Como se tem salientado em relatórios anteriores, o exercicio cons-ciencioso dessa atividade proporciona à instituição três categorias de beneficios reais: em primeiro lugar, pro-duz rendimentos valiosos, embora intangiveis, sob a forma de boas relações públicas; em segundo, facilita a aferição e promove o enriquecimento da experiência administrativa; em terceiro proporciona receitas adi-cionais.

A prestação de bons serviços estreita e fecunda as rela-ções das entidades que os prestam com as que os rece-bem. Os projetos de cooperação técnica formam um amplo leque de objetivos, opções e métodos de traba-lho. Por isso, oferecem outros tantos desafios às equi-pes de técnicos que os executam, proporcionando-lhes constantes oportunidades de aperfeiçoamento profis-sional.

Deste modo, a cooperação técnica coadjuva e impulsio-na as atividades de ensino, pesquisa e informação, de-sempenhando um papel de dispositivo pragmático de verificação de competência - às vezes chegando até a ser uma espécie de prova de fogo da capacidade profis-sional dos responsáveis pelos projetos.

QUADRO 3-8 Publicações Editadas em 1976

P U B L I C A çO E S pAGINAS TIRAGENS

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9 9 9

ÓRGÃOS 0"J ~"J "J 0"J ~"J ,,<"J ~"J "J

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1 CICOM 5 4 9 614 161 775 600 400 1.000

2. CNF 1 1 16 16 1.000 1.000

3. CADEMP 14 37 51 1.041 969 2.010 4.200 11.100 15.300

4 EBAP 1 1 15 15 500 500

5. EIAP 15 81 6 102 1.186 1.349 154 2.689 1.020 5.165 405 6.590

6. IBRE 10 7 4 21 1.400 197 96 1.693 18.600 6.200 10.600 35.400

6.1 EPGE 3 12 15 220 209 429 1.100 2.800 3.900

7. INDOC 2 2 5 207 68 337 612 450 200 500 1.150

7.1 EDITORA 27 2 67' 5 101 B.291 68 10.106 142 18.607 103358 51.142 580.054 15.500 750.054

8 IESAE 3 5 2 10 285 93 177 555 500 150 250 900

Totais 79 152 80 5 316 13.244 3.145 10.870 142 27.401 129.828 78.657 591.809 15.500 815.794

L'ut/juntura f.'connnllca 11 fasciculos; lnformattvo da FGV 12 fascfculos; O Correio da Unesco -12 fascículos, Curricu/um 5 fascículos;

(23)

Simultaneamente, a caaperaçãa técnica desempenha papel impartante na vida da Fundação. cama fante de renda suplementar. A receita ardinária da Fundação. em 1976 atingiu Cr$194.239.592,25. A receita vincu lada, grande parte da qual deriva de caaperaçãa técni-ca, mantau a Cr$105.630.443,28.

O cateja destes algarismas põe em destaque a eficácia da caaperaçãa técnica cama fante de recursas financei-ras. É verdade que a despesa vinculada fai igual à receita. Mas um fato. permanece de pé: a caaperaçãa técnica habilitau a Fundação. a desenvalver valume maiar de atividades de pesquisa, ensina e infarmaçãa. Tanta financeira quanta lagisticamente, a caaperaçãa técnica fai respansá vel pela terça parte da valume de atividades desenvalvidas pela Fundação. em 1976.

Os prajetas de caaperaçãa técnica caracterizam-se pela variedade. Cada um tem individualidade própria e re-quer elementas de execução. diferentes em qualidade e quantidade. O pessaal. a tempo., a espaça, a capacita-ção. prafissianal. a custa, as equipamentas, as camuni-cações, a infarmaçãa, a planejamento. - tudo. varia de prajeta para prajeta.

Fiel a seu ideária, a Fundação. não. seleciana as prajetas de caaperaçãa técnica que lhe são. encamendadas. A única limitação. a que atende é a escassez au inexi~tên­

cia de meias materiais e, sabretuda, de recursas huma-nas especializadas. Par mehuma-nas interessantes au por mais camplicadas que sejam, as prajetos de caaperaçãa técnica são. examinadas na Fundação. cam a mesma salicitude e a mesma dispasiçãa de ânimo.. Nenhum é recusada par campetir cam atividades acaso. mais can-vidativas au glamaurasas. Tal filasafia alarga ainda mais a faixa de heterageneidade de nassas empreendi-mentas de caaperaçãa técnica.

Não. é passivel. canseqüentemente, descrever em lin-guagem carrente a panarama dinâmica e variegada das múltiplas atividades de caaperaçãa técnica iniciadas e/au cantinuadas em 1976 pelas diversas órgãas da Fundação..

A titula de amastra, enumerarem as a seguir alguns pra-jetas de caaperaçãa técnica.

1 . Órgão. respansável: Centro. de Estudas e Treinamen-to. em Recursas Humanas __ o CETRHU. Entidade

re-cipiendária: Centro. Brasileira de Canstruções e Equipamentas Escalares.

QUADRO 4 - Cooperação Técnica

1972 - 1976

ANOS PROJETOS

Concluídos

1972 38 36

1973 70 81

1974 54 42

1975 58 33

1976 70 36

Totais 290 228

Prajeta: Assistência técnica aas trabalhas desenval-vidas pela CEBRACE, natadamente na que respeita aas estudas de mãa-de-abra necessárias aas praje-tas de canstruções e equipamenpraje-tas escalares.

2. Órgão. respansável: Centro. Interamericana de

Ca-mercializaçãa - CICOM. Entidade recipiendária: Assaciaçãa de Crédito. e Assistência Rural da Terri-tório. Federal da Amapá.

Projeta: Realização. de estudas e das farmulações necessárias à determinação. das fluxas de praduçãa e cansuma de pradutas agrapecuárias na Território. da Amapá.

3. Órgão. respansável: Escala Brasileira de Adminis-tração. Pública - EBAP. Entidade recipiendária: Departamento. de Estradas de Radagem da Espirita Santa.

Prajeta: Diagnóstico. da estrutura e funcianamenta da Departamento..

4. Órgão. respansável: Escala de Administração. de Empresas de São. Paula - EAESP. Entidade reci-piendária: Campanhia Dacas de Santas.

Prajeta: Caardenaçãa técnica da sistema de cantrale gerencial integrada da Parta de Santas.

5. Órgão. respansável: Instituto. Brasileira de Ecanamia - TERE. Entidade recipiendária: Superintendência da Desenvalvimenta da Região. Centra-Oeste. Prajeta: Estimativa das agregadas ecanômicas re-gianais na área de atuação. da Sudeca.

6. Órgão. respansável: Escola de Pós-Graduação. em Ecanamia - EPGE. Entidade recipiendária: Banca Nacianal da Habitação..

Prajeta: Estudas sabre a utilização. de turnas de tra-balha na indústria de transfarmaçãa.

7. Órgão. respansável: Instituto. de Estudas Avançadas em Educação. - IESAE. Entidade recipiendária: Instituto. Interamericana de Ciências Agricalas. Prajeta: Estudas sabre a demanda de mãa-de-abra especializada em Mantevidéu.

8. Órgão. respansável: Instituto. Superiar de Estudas Cantábeis - ISEC. Entidade recipiendária: Campa-nhia Vale da Ria Dace.

Prajeta: Preparação. de mãa-de-abra qualificada, em nivel universitária, para atuar nas áreas de can-trole e finanças das empresas do grupo.

SUBPROJETOS

Em Execução Em Estudo Total

86 5 127

24 26 131

27 17 86

38 21 92

38 24 98

213 93 534

(24)

24 QUADRO 4-A - Projetos de Assistência Técnica (resumo)

Subprojetos

Órgãos Projetos

Conclurdos Em Execução Em Estudo Total

CETRHU 1 2 2

CICOM 1 1 1

EBAP 26 17 4 12 33

EAESP 3 13 13

IBRE 15 9 13 23

EPGE 2 1 1 2

IESAE 11 5 4 4 13

ISEC 11 4 7 11

Totais 70 36 38 24 98

É óbvio que, para empreender e terminar as atividades finalisticas já relatadas - pesquisa, ensino, informa-ção e cooperainforma-ção técnica - a Fundação tem que man-ter e cultivar relações culturais e administrativas com as clientelas a que serve, bem como com as instituições culturais do Brasil e de outros países.

QUADRO 5 - Acordos e Convênios

1972

a

1976

N o intuito de sistematizar a matéria, as relações cultu-rais mantidas pela Fundação Getulio Vargas são agru-padas em cinco setores distintos, facilmente identifi-cáveis:

1. acordos e convênios; 2. congressos e assemelhados;

3. conferências (palestras) e assemelhados; 4. viagens; e

5. visitantes.

Todos os projetos de cooperação técnica são originados e regulados por convênios. Muitos deles incluem, entre outras, atividades de reforma administrativa, estudo de viabilidade, treinamento de pessoal, elaboração de manuais. A implementação de qualquer convênio en-globa, assim, projetos de estudo, programas de ensino, atividades de informação (compra de livros, assinatura de revistas, publicação de relatórios).

Por esses motivos, as obrigações decorrentes de cada convênio oscilam dentro de uma faixa larga, mas todas elas absorvem, bem entendido, parcelas maiores ou menores dos recursos logísticos, naturalmente limita-dos, com que conta a Fundação para realizar seus pro-gramas.

Damos a seguir uma amostra do elenco dos compromis-sos contratuais assumidos pela Fundação em 1976.

EAESP ÓRGÃOS

CONCEP

SG

CETRHU

CICOM

CNF

EAESP

EBAP

EIAP

ETC

IBRE

EPGE

INDIPO

INDOC

Editora

IESAE

ISOP

ISEC

Totais 1972

1

21

32

23

3

3

2

1

7

1

6

2

104

FGV/EAESP-Data.'jan. 76.

Indústria e Comércio de Minérios S.A.

1973 1974

3

2

2

1

1

36

37

9

13

7

5

2

1

6

7

8

4

2

1

1

4

2

2

7

4

7

3

1

86

93

Finalidade .' Realização de programa de treinamento em

Adminis-tração de Empresas.

EIAP

FGV/EIAP - Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia e Banco da Amazônia S.A.

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