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A Associação Brasileira de Enfermagem e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil: um caminho em construção.

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Academic year: 2017

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A Associa;;ao Brasileira de Enfermagem . .

AASSOCA;Ao BASILEIA D E ENFERMAGEM E O

DESENVOLVIMENTO DA ENFERMAGEM NO BASIL - UM CMINHO

EM CONSTRU;Ao.

TH E BRAZILIAN ASSOCIATION OF N U RS I N G (ABEN ) AN D TH E

DEVELOPMENT O F N U RS I NG I N B RAZI L: A PATH U N DER

CONSTRUCTION

LAASOCIAC I O N BRAS I LENA DE E N F E R M E R iA Y EL DESARROLLO DE

EN FERMERiA BRAS I LENA: UN CAM I NO E N CONSTRUCCION

Maia Ines Monteiro Cocco 1 Maria SIlvia Monteird

RESUMO: As autoras buscam a patir do conceito de memoria expresso por Walter Benjamin identificar os fatos relevantes da Associa;;ao Brasileira de Enfermagem no desenvolvimento da enfermagem no Brasi l . E destacada sua participa;;ao na legisla;;ao da area de enfermagem, na cria;;ao da Revista Brasileira de Enfermagem , dos Congressos Brasileiros de E nfermage m , al�m da l uta pol itica por melhores condi;;6es de saude no Brasil .

PALAVRAS-CHAVE: ABEn, historia d a enfermagem, organiza;;ao profissional

PERCORRENDO 0 CAMINHO

A partir do conceito de memoria expresso por Walter Benjamin e tendo como referencia a vivencia das autoras referentes a Associa;;ao Brasileira de Enfermagem- AB E N , que se inicia respectiva mente no fi nal da decada de 70 e in fcio da decada de 80, buscamos percorrer 0 ca minho da enfermagem brasileira e da Associa;;ao, desde a sua cria;;ao, destacando fatos i mportantes para a profissao.

Galzerani autora que discute as reflex6es do filosofo Walter Benjamin, citada por Pezatto (200 1 , p. 28-29) aponta que "a memoria para Benjamin, e uma viagem no tempo, ate as impress6es matinais da pessoa humana, com direito de ida e volta ( . .. ) a memoria e uma tessitura feita a

partir do presente que nos empurra em rela;;ao ao passado, uma viagem imperd fvel, uma viagem necessaria, uma viagem fundamenta l , para que a gente possa trazer a tona os encadea mentos da nossa histori a , da nossa vid a , ou da vida do outro" .

P ropomo-nos a fazer essa viagem no tem p o , b u s c a n d o i d e ntificar os momentos

fu ndamentais da Associa;;ao para 0 desenvolvimento da enfermagem no Brasil. 0 ca minho que recu pera a memoria e no qual esta envolvido 0 afeto , faz retornar aos aspectos historicos da Assoc i a ;;a o , buscando a po ntar a l g u n s fatos q u e co n s i d era mos fu n d a menta is para 0 desenvolvimento da enfermagem brasileira e que foram protagonizados pela ABEn .

Desde sua cria;;ao em 1 926, como Associa;;ao Nacional de Enfermeiras Diplomadas

1Professora Ajunta, Depatamento de Enfermagem da Universldade Federal de Sao Carlos 2Professora Assistente Doutora, Depatamento de Enfermagem da FCM - Universldade Estadual de Camp/nas.

Membros do "Grupo de Estudo e Pesquisa em Saude e rabalho " do Depatamento de Enfermagem da FC- U/CAMP

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COCCO, M . I . M . et a l .

( Cavalho, 1 976) , a ABEn tem existido como u m a rede entretecid a , abra ngendo 0 territ6rio nacional , tendo como referencia seu 6rgao d e d ivulga:ao - a Revista da Associa:ao Brasileira de Enfermagem - e os Congressos Brasileiros de Enfermagem que organizo u .

A Associa:ao t e m ocupado espa:os i mporta ntes , ta nto no cenario naciona l , q u a nta no internacional desde sua funda:ao. A sua inser:ao internacional e buscada desde 0 in icio, atraves de sua participa:ao no Conselho I nternacional de Enfermeiras - I C N , desde 0 Primeiro Congresso Quadrienal , em 1 929, rea l izado no Canad a , em Montreal .

A ind issociab i l idade da enfermagem brasi leira e d a Associa:ao garantiram a e l a a representatividade i nternacional da categoria profissional d u rante decadas. Esta partici pa:ao efetiva no I C N se da por q u ase sete decadas , ate 0 fi nal da decada de 90 , q u a ndo no 2 1 0 Congresso do I C N rea lizado em Va ncouver - Ca nad a , em 1 997, as d uas entidades - ABEn e Conselho Federal de Enfermagem - COFEN - participam da cerim6nia de abertura do evento e, a partir dai, a representa:ao brasileira passa a ser ocu pada pelo Conselho F ederal d e Enfermagem.

Destacarfamos 0 fato que, na mesma epoca , decada de noventa , havia u ma participa:ao conj u nta das d uas entidades na d iscussao dos problemas / possibilidades da profissao no Brasi l , como no F6ru m N acional de Entidades de Enfermagem, 0 qual foi criado em 09. 1 2 . 1 988, no Congresso Brasileiro de Enfermagem rea l izado no Para . Tendo em vista a situa:ao de crise do setor saude, 0 F6rum reuniu-se em 1 990 com a finalidade de " . . . analisar e d iscutir a conjuntura e estabelecer d i retrizes de l uta face a premencia dos problemas vivenciados pela classe" , resu ltando na pro posta de rea l iza:ao de uma oficina de trabalho. ( FO R U M , 1 992)

Em 1 992 foi realizada a oficina de trabalho, contando com a participa:ao de representantes da Associa:ao Brasi leira de Enfermagem, do Conselho Federal de Enfermagem e da Federa:ao Nacional de Enfermeiros. E i mporta nte ressaltar q u e nas "propostas e d i retrizes de a:ao" d a referida oficina e destacado q u e "0 entendi mento gera l e q u e cabe a A B E n 0 desenvolvimento tecnico , cientffico e cu ltural da categoria , ao C O F E N a fisca l iza:ao do exercicio profissional e aos Sind icatos a defesa das condi:6es materiais de trabalho (sa l a rio, meios de traba lho). Ao mesmo tempo perpassa pelas 3 entidades a fun:ao gera l de forma:ao da consciencia e mobi l iza:ao pol ftica da categoria". FOR U M ( 1 992 , p . 1 02 )

A partici pa:ao da ABEn no cenario nacional s e d a , em a l g u n s momentos, atraves d a articu la:ao aos interesses dominantes na sociedade brasileira , como expl icitado por Germano ( 1 984) em seu livro "Educa:ao e ideolog ia d a enfermagem no Brasil" e, em outros , buscando contra por-se a ordem estabelecida .

Na participa:ao da Associa:ao nos movimentos de resistencia e contraposi:ao a ordem vigente , destaca mos a sua atua:ao efetiva no Movimento da Reforma Sanitari a , no Brasi l , na decada de 80 e na Oitava Conferencia Nacional de Saude, rea lizada em Brasilia, em 1 986 e que define a saude numa perspectiva ampliada, posteriormente incorporada na constitui:ao de 1 988.

Xavieret al ( 1 987) d iscutem a assistencia de enfermagem prestada no pais na epoca e a Reforma Sanitaria que " . . . aponta para u ma assistencia de saude integral cuja natureza exigira novos atores e novas fu n:6es". As autoras consid era m q u e deveria ocorrer uma tomada d e posi:ao d a enfermagem e m re la:ao a " . . . organiza:ao do processo de trabalho . . . [e] a s transforma:6es no setor s a u d e e sua inser:ao nesse processo . . . de modo a contri buir para 0 alcance da integra l idade da assistencia a saude".

Destaca mos a i nda os q u estiona mentos rea l izados nos Congressos Brasileiros d e Enfermagem face a cria:ao , p e l o governo federa l , do Prog rama d o s Agentes Comu n itarios de Saude, no in icio da decada de 90. I sto ocorreu em u m periodo em que havia side aprovada recentemente a Lei do Exercfcio Profissiona l , em 1 986, q u e legisla sobre a forma:ao dos trabalhadores de enfermagem , estabelecendo u m prazo de dez anos para que os trabalhadores nao q u a l ificados rea l izassem sua forma:ao profission a l , passando a atuar como auxiliares d e enfermagem.

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A Associa:ao Brasileira de E nfermagem . . .

A discussao sobre a forma;ao d e recursos humanos e, especificamente sobre o s agentes comu nitarios mobilizou a Associa;ao B rasileira de Enfermagem que, j u nto a outras entidades da categoria e tendo como referencia a inadequada qualidade da assistencia a saude, no Brasil , i ntervem " . . . no processo , exigindo a forma;ao desses trabalhadores (ed u ca;ao gera l e profissionalizante) nos moldes do "Projeto Larga Escala", que resulte na sua profissionaliza;ao em auxiliar de enfermagem". (Barros; Silva; Chist6faro, 1 99 1 , p. 9)

AAssocia;ao foi d i rigida desde a sua cria;ao por gru pos de enfermeiras com d iferentes ideologias, sendo a ideologia aqui entendida na perspectiva expressa por Gramsci( 1 984 , p. 1 6) de " . . . u ma concep;ao do mundo, que se manifesta implicita mente na a rte, no d i reito, na atividade economica , em todas as manifesta;oes de vida individ uais e coletivas". Para Potelli ( 1 98 3 , 24) "a ideologia, concep;ao de mundo da classe d irigente deve d ifu ndir-se por toda a sociedade". Para Gramsi( 1 984) ha d iferentes n iveis de elabora;ao da ideologia, esta ndo nas camadas socia is dos d irigentes a visao mais elaborada .

A s d iferentes perspectivas ideol6g icas dos gru pos d i rigentes resu ltaram em diferentes formas de participa;ao da Associa;ao em periodos pol iticos diversos do pa is Na comemora;ao dos 60 a nos da ABEn em 1 986 , Okveira ( 1 986, p. 5) destaca que a Associa;ao e " . . . uma das mais antigas entidades de classe no Pais, com a predomina nte presen;a da m u l her . . . " , sendo " . . . uma entidade forte e atuante, empenhada sempre na defesa da causa da enfermagem e do compromisso de seus profissionais por mel hores n iveis de saude de seus concidadaos" .

A Associa;ao tambem teve u m papel relevante na d ifusao do conhecimento e mesmo como uma das possibilidades de educa;ao continuada para os mesmos, atraves dos Congressos realizados, dos Anais dos Congressos publicados e, fu ndamental mente , da Revista Brasileira de Enfermagem - R E B E n . A cria;ao do Centro de Estudos e Pesq u isas em Enfermagem, em 1 979 , com enfase na pesq u isa e reu nindo, atraves do Catalogo de Pesq u isa e Pesq uisadores em Enfermagem no Brasi l , pu blicado anualmente, as d isserta;oes e teses defendidas na area . Lendo os Annaes de Enfermagem (denomina;ao da Revista na epoca de sua cria;ao, em 1 932) era possivel ao leitor atu a l iza r-se em rel a;ao a profissao , tanto no contexto nacion a l , q uanto i nternacional ; ass i m como con hecer a legisla;ao especifica da area ; a forma;ao de recursos hu manos e fatos marcantes da vida de figuras proeminentes da enfermagem.

Por mais de 40 a nos a REBEn foi 0 unico peri6d ico relevante na a rea de enfermagem , como apontou CaNalho ( 1 986) .

A legisla;ao pertinente a area de enfermagem, tanto no ensino med io como no superior foi discutid a na Associa;ao desde a sua cria;ao, como destacam Germano ( 1 984) e CaNalho

( 1 976). E m rela;ao a legisla;ao especifica cujos resu ltados foram obtidos a partir "das lutas da ABEn", Germano ( 1 984 , p . 29) destaca :

"-Decreto n . 201 09 de 1 5.06. 1 93 1 do Governo Provis6rio da Republica - Regula 0 exercicio da enfermagem e fixa as condi;oes para a eq u ipara;ao das escolas de enfermagem. [ . . . ]

-Lei n . 1 1 8/35 de 1 8 . 1 1 . 1 935 do Presidente da Republ ica - Organiza 0 Servi;o de Enfermagem da d i retoria Nacional de Saude e Assistencia Med ico-Social [ . . . ]

-Lei n . 775/49 de agosto de 1 949 da Presidencia da Republica - Regula 0 ensino da enfermagem no pais [ . . . ]

-Lei n.2604 de 1 7.05 . 1 955 da Presidencia da Republica - Regula a enfermagem profissional. -Leva ntamento de recursos e N ecessidades da enfermagem no Brasil , 1 958. [ . . . ] -Lei n.3780/60 - I nclusao do enfermeiro do nivel tecnico-cientifico no Plano de Classifica;ao

de Cargos".

Destacariamos a inda a Lei do Exercicio Profissional em 1 986, e a discussao do curricu lo M inimo de Enfermagem, d iscutido amplamente em todo 0 pa is desde 0 final da decada de 80 e inicio da decada de 90, que resultou na proposta de um Curriculo M inimo para 0 ensino superior.

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COCCO, M . I . M . et aL

CONSIDERACOES FINAlS

A trajet6ria da enfermagem brasileira e da Associa;;ao Brasileira de Enfermagem esteve organica mente ligada , nas u ltimas sete decadas, no Brasil , sendo destacada sua participa;;ao na legisla;;ao da area de enfermagem, na cria;;ao da Revista B rasileira de Enfermagem, dos Congressos Brasileiros de Enfermagem, alem da luta pol itica por melhores condi;;6es de saude no B rasi l . AAssocia;;ao sintetiza , a nosso ver, a l uta coletiva da enfermagem , considerada em d iferentes perfodos hist6ricos no Brasi l .

ABSTRACT: Through the concept of memory by Walter Benjamin, the authors of the present study identify relevant facts of the Brazilian Association of N u rsing (AB E n ) that afected the development of nursing in Brazil . The i nvestigation pOints out the partiCipation of ABEn i n the regulation of the n u rsing field, creation of Revista Brasileira de E nfermagem ( B razilian Journal of N u rsi ng ) , promotion of the Congressos B rasileiros de E nfermagem ( B razil i a n Congresses of N u rsing) and its i m portance on the political struggle for better health conditions i n Brazil.

KEWORDS : Brazilian Association of N ursing, history of nursing

RESU M E N : Las autoras, a patir del concepto de memoria de Walter Benj a m i n , identifican los hechos relevantes de la Asociaci6n Brasilena de Enfermeria para el desarrollo de la enfermeria en Bras i l . Se destaca su participaci6n como entidad de clase en la legislaci6n en ese campo, tambien la creaci6n de la Revista Brasileira de Enfermagem y de los Congressos Brasileiros de Enfermagem , ademas de l a lucha pol itica por mejores condiciones de la salud en Bras i l .

PALABRAS CLAVE: Asociaci6n Brasilena de Enfermeria, historia de la enfermeria

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A Associa:ao Brasileira de Enfermagem . .

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