• Nenhum resultado encontrado

Redução da dor de garganta após a inserção de máscara laríngea: comparação de gel de lidocaína, salina e lavagem da boca com o grupo controle.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Redução da dor de garganta após a inserção de máscara laríngea: comparação de gel de lidocaína, salina e lavagem da boca com o grupo controle."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

REVISTA

BRASILEIRA

DE

ANESTESIOLOGIA

Publicação Oficial da Sociedade Brasileira de Anestesiologia

www.sba.com.br

ARTIGO

CIENTÍFICO

Reduc

¸ão

da

dor

de

garganta

após

a

inserc

¸ão

de

máscara

laríngea:

comparac

¸ão

de

gel

de

lidocaína,

salina

e

lavagem

da

boca

com

o

grupo

controle

Mehryar

Taghavi

Gilani

a

,

Iman

Miri

Soleimani

a

,

Majid

Razavi

a,∗

e

Maryam

Salehi

b

aCardiacAnesthesiaResearchCenter,Imam-RezaHospital,SchoolofMedicine,MashhadUniversityofMedicalScience,

Mashhad,Irã

bDepartamentodeMedicinaSocial,SchoolofMedicine,MashhadUniversityofMedicalScience,Mashhad,Irã

Recebidoem19dejunhode2013;aceitoem11dejulhode2013 DisponívelnaInternetem7denovembrode2014

PALAVRAS-CHAVE

Dordegarganta; Máscaralaríngea; Lidocaina; Lavagemdaboca; Salina

Resumo

Justificativa:Amáscaralaríngeaaindaérelacionadaacomplicac¸õescomoadordegarganta. Neste estudo,os efeitos de três métodos para reduzir a dor degarganta, noperíodo pós--operatório,foramcomparadoscomogrupocontrole.

Métodos: Duzentosequarentacandidatos,comestadofísicoASAI-II,foramaleatoriamente

divi-didosemquatrogruposiguaisparaacirurgiadecatarata.comestadofísicoASAI-II,candidatos

paraacirurgiadecatarataforamaleatoriamentedivididosemquatrogruposiguais.Nenhum métodocomplementarfoiusadonogrupocontrole.Nosegundo,terceiroequartogrupos,os métodosutilizadosforam:Aplicac¸ãodegeldelidocaína,lavagemdomanguitoantesdainserc¸ão elavagemdabocaantesderemoveramáscaralaríngea,respectivamente.Aanestesiafoi indu-zidacomfentanil,atracúrioepropofolemantidacompropofol.Aincidênciadedordegarganta foiavaliadadurantearecuperac¸ão,3-4hdepoiseapós24husandoumaescalaverbal analó-gica.Teste-t,análisedevariânciaeteste doqui-quadradoforamusadosparaaanálisedos dadospormeiodoprogramaestatísticoSPSSV11.5.

Resultados: Idade,gênero,tempodecirurgia epressãodomanguitoforamsemelhantesem todososquatrogrupos.Nasaladerecuperac¸ão,aincidênciadedordegargantafoimaiorno grupocontrole(43,3%)emaisbaixanogrupolavagemdaboca(25%).Noentanto,nãohouve diferenc¸a estatisticamentesignificante entreos quatro grupos (recuperac¸ão,p=0,30; alta, p=0,31;exame,p=0,52).Nesteestudo,otempo maislongodecirurgia apresentourelac¸ão significativacomaincidênciadedordegarganta(p=0,041).

Conclusão:Dordegargantaéumproblemapós-operatóriocomum,masnenhummétodoem especialfoiconsideradototalmenteeficiente.Nesteestudo,alavagemdomanguito,aaplicac¸ão

Autorparacorrespondência.

E-mail:razavim@mums.ac.ir(M.Razavi).

0034-7094/$–seefrontmatter©2013SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

(2)

degeldelidocaínaealavagemdebocaantesderemoveramáscaralaríngeanãoforamúteis paraevitaradordegarganta.

©2013SociedadeBrasileira deAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Sorethroat; Laryngealmask airway; Lidocaine; Washingmouth; Saline

Reducingsorethroatfollowinglaryngealmaskairwayinsertion:comparinglidocaine

gel,saline,andwashingmouthwiththecontrolgroup

Abstract

Background: Laryngealmaskairwayisstillaccompaniedbycomplicationssuchassorethroat. Inthisstudy,effectsofthreemethodsofreducingpostoperativesorethroatwerecompared withthecontrolgroup.

Methods:240 patients withASA I,II candidates for cataractsurgerywererandomly divided

intofoursamegroups.Nosupplementarymethodwasusedinthecontrolgroup.Inthesecond, thirdandfourthgroups,lidocainegel,washingcuffbeforeinsertion,andwashingmouthbefore removinglaryngealmaskairwaywereapplied,respectively.Anesthesiainductionwasdonewith fentanyl,atracurium,andpropofolandmaintainedwithpropofolinfusion.Theincidenceofsore throatwasevaluatedduringtherecovery,3---4hlaterandafter24husingverbalanalogscale. Thedatawereanalyzedbyt-test,analysisofvarianceandchi-squareusingSPSSV11.5. Results:Age,gender,durationofsurgeryandcuffpressurewerethesameinallthefourgroups. Incidenceofsorethroatatrecoveryroomwashighestinthecontrolgroup(43.3%)andlowest inthewashingmouthgroup(25%).However,nosignificantstatisticaldifferencewasobserved between thesefourgroups(recovery,p=0.30;discharge,p=0.31;examination,p=0.52).In thisstudy,increaseddurationofoperationhadasignificantrelationshipwiththeincidenceof sorethroat(p=0.041).

Conclusion: Sorethroatisacommonpostoperativeproblem,butnospecialmethodhasbeen foundcompletelyefficientyet.Inthisstudy,cuffwashing,lidocainegel,andmouthwashing beforeremovinglaryngealmaskairwaywerenothelpfulforsorethroat.

© 2013SociedadeBrasileirade Anestesiologia.Publishedby ElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

Introduc

¸ão

Emboraosanestesiologistasusemcomfrequênciaamáscara laríngea(ML) por ser defácil inserc¸ão e ocasionar menos complicac¸ões,aMLaindaéassociadaacomplicac¸õescomo dordegarganta,oque,àsvezes,reduzasatisfac¸ãodos paci-entese limita as atividades após aalta. Ocasionalmente, ador degargantaresultaem disfonia, disfagiae resseca-mentodamucosa.Adordegargantaémaiscomumapósa intubac¸ãotraqueal;contudo,algunsestudosrelataramtaxas iguais de incidência de dor degarganta após a aplicac¸ão deMLeintubac¸ãotraqueal.1Essacomplicac¸ãofoirelatada

inclusiveem pacientesventiladosviamáscara.2A

incidên-ciadedordegargantacomousodeMLfoirelatadacomo

sendode5,8%a34%.3---5

Odanofísicofoimencionadocomoaprincipalcausade

dor de garganta, e vários métodos foram propostos para

reduzir a dor de garganta após o uso de máscara

larín-gea.Presumindoqueotraumafísico,duranteainserc¸ãoda

máscaralaríngea,pressionaasglândulassalivares levando

à diminuic¸ão daproduc¸ão de saliva e à dor de garganta,

nós lavamos a boca dos pacientes com 20mL de soluc¸ão

salinaantesderemoveramáscaralaríngeaecomparamos

osresultadoscomoutrosmétodos,comoaaplicac¸ãode

lido-caína e soluc¸ão salina antes da inserc¸ão, e com o grupo

controle.

Métodos

Apósaaprovac¸ãodoComitêdeÉticaem Pesquisada

Uni-versidadedeCiênciasMédicasdeMashhad,esteestudofoi

realizadonoHospitaldeOftalmologiacom 240pacientes,

estado físico ASA I-II, submetidos à cirurgia de catarata.

Estefoiumestudoprospectivo,randômicoeduplo-cego.Os

critériosdeexclusãoforam:idadeinferiora15anos,

depen-dênciaquímica,obesidade,asmagraveoudoenc¸apulmonar

obstrutivacrônica,fracasso na inserc¸ão damáscara

larín-gea,sensibilidadeàlidocaína,dordegargantaesintomas

deresfriadocomum.

Após a cateterizac¸ão venosa e injec¸ão de 5mL/kg de

soluc¸ão salina, fentanil (1g/kg), atracúrio (0,2mg/kg), e

propofol(2mg/kg)foramusadosparaainduc¸ãoda

aneste-sia.Após2min,amáscaralaríngeafoiinserida.Ospacientes

foram aleatoriamente divididos em quatro grupos, cada

grupocom60pacientes,usandoométododerandomizac¸ão

dosgrupos.Nogrupocontrole,amáscaralaríngeafoi

inse-ridasemlubrificantes.Nogrupolidocaína,geldelidocaína

foiusado.Nogruposoluc¸ãosalina,amáscaralaríngeafoi

lavada com soluc¸ão salina antes da inserc¸ão. Nos quarto

grupos, as bocas dos pacientes foram lavadas com 20mL

desoluc¸ão salina antesda remoc¸ão damáscara laríngea.

As máscaras laríngeas foram inseridas pela mesma

(3)

Tabela1 Informac¸õesdemográficas,pressãodomanguitoetempodecirurgia.Média±DP

Variáveis Controle Lidocaína Salina Lavagemdaboca p

Idade(anos) 61,7±10,9 61,2±9,3 62±7,1 60,8±8,4 0,93

Gênero(masc/fem) 36/24 31/29 32/28 33/27 0,78

Tempodecirurgia(min) 54,7±23 52,2±17,7 54,5±21,5 48,7±15,3 0,49

Pressãodomanguito(cmH2O) 196±18,1 192,2±22,3 200,1±23,3 195,6±20,4 0,62

semi-inflado. Nesse método, máscara laríngea é inserida peloladodireitodabocae,apósultrapassaralíngua,a más-caraégirada.Emseguida,omanguitoéinfladodeacordo comotamanho(20cm3paraon3e30cm3 paraon4),

eapressão domanguitofoimedida. Aanestesiafoi man-tidacom100---150g/kg/mimdepropofole50%deO2eN2O.

Aofinaldacirurgia,apósoretornodarespirac¸ão, neostig-minaeatropinaforaminjectadas,eamáscaralaríngeafoi removida.

Durantearecuperac¸ão,antesdaalta(emtornode3-4h) enoexameseguinte(24hmaistarde),aincidênciae gravi-dadedadordegargantaforamavaliadasnospacientescom ousodaescalaverbalanalógica(EVA).Emseguida,os paci-entesforamdivididosemquatrocategorias(semdor,escore

≤4,4<escore≤7eescore>7).Quandooescorefoi supe-riora7,opiáceofoiadministradoporviaintramuscular,eo pacienterecebeualtaposteriormente.Quandooescorefoi inferiora7,recomendamosanalgésicoporviaoral(500mg deparacetamol)e,casonecessário,bochechoscomsoluc¸ão salinaapósaalta.Oprofissionalqueavaliouadorde gar-gantanarecuperac¸ãoeantesdaaltahospitalardesconhecia aalocac¸ãodosgruposnoestudo.Devidoànatureza ambu-latorialdacirurgiaeaousodeanalgésicosoraisapósaalta, foidifícilavaliaradordegargantaapósaaltahospitalar.

Osdadoscolhidos foramanalisadosusandoo programa estatísticoSPSSV11.5.Análisedevariânciaeteste-tforam usados para avaliar os dados paramétricos com variac¸ão normal.Osresultadosnão-paramétricosforamcomparados usando os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis e os dadosnominaiscomotestedoqui-quadrado;p<0,05foram consideradosestatisticamentesignificantes.

Resultados

Informac¸ões demográficas como idade e gênero e outras informac¸õescomodurac¸ãodacirurgiaepressãodomanguito

apósainsuflac¸ãosãoapresentadasnatabela1.Nãohouve

diferenc¸aestatisticamentesignificanteentreesses

parâme-trosnosquatrogrupos.

A dor de garganta foi mais comum no grupo controle

(43,3%)emenoscomumnogrupolavagemdaboca(25%).A

incidênciadedordegargantanosgruposlidocaínaesoluc¸ão

salinafoiigual(35%).Nãofoiobservadadiferenc¸a

estatis-ticamentesignificanteentreosquatrogruposemrelac¸ãoà

dor degarganta (durante arecuperac¸ão p=0,30; durante

aaltap=0,31).Aincidênciadedordegargantadurantea

recuperac¸ãoeantesdaaltanãofoisignificativamente

dife-rente. Como o escore de dor não foi superior a sete,

nenhum dos pacientes tomou analgésico opiáceo. A

inci-dênciadedor degargantadurantea recuperac¸ãoeantes

da alta hospitalar é apresentada nas tabelas 2 e 3.

Ape-nas dois pacientes dos grupos controle e soluc¸ão salina

apresentaram dorapós 24h, comescore inferior aquatro

(p=0,52).

Não houve correlac¸ão entre dor de garganta e idade,

gênero epressão domanguito.Houveumarelac¸ão

signifi-cativaentreamédiadotempodecirurgiaedordegarganta

(sem dor 48,1±17,1min vs. com dor 58,7±21,2min)

(p=0,041).

Discussão

A dor de garganta é uma das queixas mais comuns no

período pós-operatório após intubac¸ão traqueal, uso da

máscara laríngea, inserc¸ão da via aérea oral e inclusive

ventilac¸ão via máscara.Há relatode que a incidência de

dordegargantacausadapormáscaralaríngeaestá

relaci-onada ao métodoe técnicas deinserc¸ão, experiência dos

profissionais, tamanho da máscara laríngea e pressão do

manguito.Nopresenteestudo,aincidênciadedorde

gar-gantavarioude25%nogrupolavagemdabocapara43,3%

Tabela2 Incidênciadedordegargantadurantearecuperac¸ão(EVA=escalaverbalanalógica),N(%)

Variáveis Controle Lidocaína Salina Lavagemdaboca

Semdor 34(56,7) 39(65) 39(65) 45(75)

EVA≤4 17(28,3) 13(21,7) 14(23,3) 8(13,3)

4<EVA≤7 9(15) 8(13,3) 7(11,7) 7(11,7)

Tabela3 Incidênciadedordegargantaantesdaalta(EVA=escalaverbalanalógica),N(%)

Variáveis Controle Lidocaína Salina Lavagemdaboca

Semdor 36(60) 40(66,7) 41(68,4) 46(76,7)

EVA≤4 16(26,7) 13(21,7) 11(18,3) 8(13,3)

(4)

nogrupocontrole;contudo,nenhumadiferenc¸asignificativa foiobservadaentreosgrupos.

Nenhum medicamento ou procedimento especial foi totalmente útil para o controle da dor. Para reduzir o trauma físico, vários métodos de inserc¸ão foram usa-dos, como o método clássico, método de rotac¸ão e método de elevac¸ão da mandíbula.6---8 A mensurac¸ão e

o ajuste da pressão do manguito produziram resultados

contraditórios.9---11 Além disso, vários compostos e

méto-dosforamusadosparareduziradordegarganta,incluindo

geldelidocaína, cloridratodebenzidamina,12 lavagemda

máscaralaríngea,13 esteroides locaise sistêmicos,14 entre

outros.

Várias técnicassãousadas para ainserc¸ão de máscara

laríngea.Ométodoclássicoérealizadocolocando-seodedo

naboca dopaciente parafacilitarapassagemdamáscara

laríngea.Algunsespecialistas usamoutros métodos,como

a rotac¸ão damáscara laríngeaa 180 graus para evitar a

passagemdo dedopela boca dopaciente.8 Neste estudo,

o método de rotac¸ão a 90 graus foi usado; porém, não

houvecomparac¸ãoentreessemétodoeo métodoclássico

paraa inserc¸ão damáscaralaríngea.Nométodoclássico,

o manguito deve estar desinflado, mas em alguns

estu-dos,manguitos inflados esemi-inflados foramcomparados

com esse método.1 Houve menossangue no método com

omanguitoinfladoquenométodoclássico (0%vs.15,3%),

eadordegargantafoiacentuadamentemenosprevalente

(4,1%vs.21,4%).Usamosomanguitosemi-inflado;istoé,o

manguitofoiinfladoedepoisdesinfladoàpressão

baromé-trica.

Estudos que avaliaram a relac¸ão entre a pressão do

manguito e a incidência de dor de garganta produziram

resultados contraditórios em diferentes relatos. Em um

estudo, pressões altas e baixas do manguito foram

com-paradas e não houve diferenc¸a significativa na incidência

dedordegarganta(40%e50%,respectivamente).9

Brima-combeetal. relataram emseu estudo quea pressãoalta

do manguito aumentou a disfagia e a dor de garganta.10

Em outro estudo, no entanto, a manutenc¸ão da pressão

do manguito abaixo de 60cmH2O reduziu a incidência

de garganta em 5,8%.11 Em nosso estudo, o manguito foi

inflado com o volume padrão e a pressão do manguito

foi medida e não houve diferenc¸a significativa entre os

grupos em relac¸ãoà pressão do manguito (p=0,62). Não

houverelac¸ão entrea pressãodo manguito e dorde

gar-ganta; porém, ressalta-se que a pressão do manguito foi

alta.

Ousodelubrificantesparainserc¸ãodemáscaralaríngea

tem sido amplamente estudado. Em um estudo

condu-zido por Keller et al., gel de lidocaína foi comparado

com soluc¸ão salina e relatou-se que lidocaína aumentou

as complicac¸ões em 2%.11 Cloridrato de benzidamina em

spray tambémreduziu a dorde gargantano período

pós--operatório (de 34% para 4%).13 O padrão de ventilac¸ão

dos pacientes (espontâneo ou mecânico) e a induc¸ão de

medicamentosforamconsideradoscomotendoumpapelna

incidência dedor degarganta.15---18 Relaxantes musculares

não mostraram nenhum impacto na incidência e

intensi-dade dos problemas associados à dor de garganta.18 Em

nossainvestigac¸ão,nãohouvediferenc¸asignificativaentre

osgruposlidocaína,soluc¸ãosalina,lavagemdabocae

con-trole.

Conclusão

Nesteestudo, comparamosquatrométodos parao usode

máscaralaríngea(semlubrificantes,comgeldelidocaína,

soluc¸ãosalinaelavagemdabocaantesderemovera

más-caralaríngea)eavaliamosoimpactosobreaincidênciade

dordegargantaapósainserc¸ãodamáscara.Aincidênciade

dordegargantafoimaiscomumnogrupocontrole(43/3%)

emenoscomumnogrupolavagemdaboca(25%),masnão

houvediferenc¸a estatisticamentesignificante.A alta

inci-dênciadedordegargantanesteestudopodeserdevidaà

experiênciainadequadadoprofissional(residentede

anes-tesiacom1,5anosdeexperiência),pressãoaltadomanguito

ouao métodode rotac¸ãoa 90 graus. As limitac¸õesdeste

estudopodemseraaltaprecocedospacientes,oconsumo

não-controladodetranquilizanteseafaltade

acompanha-mentoprolongado.

Autoria

MehryarTaghaviGilanicontribuiuparaaconcepc¸ãoe

dese-nhoeparaacoletadedados.ImanMiriSoleimanicontribuiu

para a pesquisa e coleta de dados. Majid Razavi

contri-buiuparaarevisãoe aprovac¸ãofinal. MaryamSalehi

con-tribuiuparaametodologiaeanálisedosdados.

Financiamento

DeputyforResearchofMashhadUniversityofMedical

Scien-ces.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.WakelingHG,ButlerPJ,BaxterPJ.Thelaryngealmaskairway: acomparisonbetweentwoinsertiontechniques.AnesthAnalg. 1997;85:687---90.

2.McHardyFE,ChungF.Postoperativesorethroat:cause, preven-tionandtreatment.Anaesthesia.1999;54:444---53.

3.HigginsPP,ChungF,MezeiG.Postoperativesorethroat after ambulatorysurgery.BrJAnaesth.2002;88:582---4.

4.JoshiGP,InagakiY,WhitePF,etal.Useofthelaryngealmask airwayasanalternativetothetrachealtubeduringambulatory anesthesia.AnesthAnalg.1997;85:573---7.

5.DingleyJ,WhiteheadMJ,WarehamK.Acomparativestudyof theincidenceofsore throatwiththelaryngeal maskairway. Anaesthesia.1994;49:251---4.

6.Krishna HM,KamathS, ShenoyL. Insertion ofLMA ClassicTM with and without digital intraoral manipulation in anesthe-tized unparalyzed patients. J Anaesthesiol Clin Pharmacol. 2012;28:481---5.

7.ChooCY,KoayCK,YoongCS.Arandomisedcontrolledtrial com-paringtwoinsertiontechniquesfortheLaryngealMaskAirway FlexibleTMinpatientsundergoingdentalsurgery.Anaesthesia. 2012;67:986---90.

(5)

9.RiegerA,BrunneB,StriebelHW.Intracuffpressuresdonot pre-dictlaryngopharyngeal discomfort afteruseof thelaryngeal maskairway.Anesthesiology.1997;87:63---7.

10.BrimacombeJ,HolyoakeL,KellerC,etal.Pharyngolaryngeal, neck,andjawdiscomfortafteranesthesiawiththefacemask andlaryngealmaskairwayathighandlowcuffvolumesinmales andfemales.Anesthesiology.2000;93:26---31.

11.KellerC,SparrHJ,BrimacombeJR.Laryngealmaskairway lubri-cation.Acomparativestudyofsalineversus2%lignocainegel withcuffpressurecontrol.Anaesthesia.1997;52:592---7.

12.HungNK,WuCT,ChanSM,etal.Effectonpostoperativesore throatofsprayingtheendotrachealtubecuffwithbenzydamine hydrochloride,10%lidocaine,and2%lidocaine.AnesthAnalg. 2010;111:882---6.

13.KatiI,TekinM,SilayE,etal.Doesbenzydaminehydrochloride appliedpreemptivelyreducesorethroatduetolaryngealmask airway?AnesthAnalg.2004;99:710---2.

14.SumathiPA,ShenoyT,AmbareeshaM,etal.Controlled com-parisonbetweenbetamethasonegelandlidocainejellyapplied overtrachealtubetoreducepostoperativesorethroat,cough, andhoarsenessofvoice.BrJAnaesth.2008;100:215---8.

15.Figueredo E, Vivar-Diago M, Mu˜noz-Blanco F. Laryngo--pharyngealcomplaintsafteruseofthelaryngealmaskairway. CanJAnaesth.1999;46:220---5.

16.Chia YY, Lee SW, Liu K. Propofol causes less postoperative pharyngealmorbiditythanthiopentalaftertheuseofa laryn-gealmaskairway.AnesthAnalg.2008;106:123---6.

17.KellerC,BrimacombeJ.Spontaneousversuscontrolled respi-rationwiththelaryngealmaskairway.Areview.Anaesthesist. 2001;50:187---91.

Referências

Documentos relacionados

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

Os gerentes precisam decidir se atribuirão apenas os custos privados, ou se todos os custos sejam atribuídos (custo total). Depois, precisam decidir usar uma abordagem por função

Desse modo, tomando como base a estrutura organizacional implantada nas SREs do Estado de Minas Gerais, com a criação da Diretoria de Pessoal, esta pesquisa permitirá

Quando Goffman (1985) fala em palco e cenário, atores e platéia, papéis e rotinas de representação, necessidade, habilidades e estratégias dramatúrgicas,

ter se passado tão lentamente como muda uma montanha, aos nossos olhos eternamente parada e cujas mudanças só são percebidas pelos olhos de Deus” (DOURADO, 1999, p.