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Alterações fonoaudiológicas em crianças de escolas públicas em Belo Horizonte.

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Academic year: 2017

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

ARTIGO

ORIGINAL

Alterac

¸ões

fonoaudiológicas

em

crianc

¸as

de

escolas

públicas

em

Belo

Horizonte

Alessandra

Terra

Vasconcelos

Rabelo

,

Fernanda

Rodrigues

Campos,

Clarice

Passos

Friche,

Bárbara

Suelen

Vasconcelos

da

Silva,

Amélia

Augusta

de

Lima

Friche,

Claudia

Regina

Lindgren

Alves

e

Lúcia

Maria

Horta

de

Figueiredo

Goulart

UniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),BeloHorizonte,MG,Brasil

Recebidoem17deagostode2014;aceitoem8defevereirode2015 DisponívelnaInternetem1deagostode2015

PALAVRAS-CHAVE

Fonoaudiologia; Saúdeescolar; Fala;

Transtornosda linguagem

Resumo

Objetivo: Investigar aprevalênciadealterac¸ões delinguagemoral,motricidadeorofaciale processamentoauditivoemcrianc¸asde4-10anoseverificarasuaassociac¸ãocomaidadeeo gênero.

Métodos: Estudotransversalcomamostraaleatóriaeestratificada,compostapor539crianc¸as. Foram usadospara avaliac¸ão protocolode motricidadeorofacial,adaptado doRoteiro para Avaliac¸ãoMiofuncional;provadeFonologiadoTestedeLinguagemInfantilABFW;eavaliac¸ão simplificada do processamento auditivo. Foram feitas análises estatísticas descritivas e de associac¸ãocomosoftwareEpiInfo,versão6.04.Paracompararasproporc¸õesfoiempregado oqui-quadradoeparacompararmédiasfoiempregadaaanálisedevariância.Foiconsiderado significativop≤0,05.

Resultados: Dascrianc¸asavaliadas,50,1%apresentarampelomenosumadasalterac¸ões estu-dadas,33,6%mostraramalterac¸ãodelinguagemoral,17,1%demotricidadeorofaciale27,3% doprocessamentoauditivo.Observou-seassociac¸ãosignificativaentrealterac¸ões fonoaudioló-gicasdeprocessamentoauditivo,linguagemoraleafaixaetária,oquesugerediminuic¸ãodo númerodecrianc¸ascomalterac¸õesfonoaudiológicascomoaumentodaidade.Avariável‘‘uma oumaisalterac¸õesfonoaudiológicas’’tambémseassociouàfaixaetária,demaneirasimilarà acimadescrita.

Conclusões: Aprevalênciadealterac¸õesfonoaudiológicasnapopulac¸ãoestudadafoi conside-radaalta,oqueevidenciaanecessidadedepesquisaseac¸õesemsaúdeparaoenfrentamento doproblema.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençaCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

Autorparacorrespondência.

E-mail:alessandratvr@gmail.com(A.T.V.Rabelo).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2015.02.004

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KEYWORDS

Speech,languageand hearingsciences; Schoolhealth; Speech;

Languagedisorders

SpeechandlanguagedisordersinchildrenfrompublicschoolsinBeloHorizonte

Abstract

Objective: Toinvestigatetheprevalenceoforallanguage,orofacialmotorskillandauditory processingdisordersinchildrenaged4-10yearsoldandverifytheirassociationwithageand gender.

Methods: Cross-sectionalstudywithstratified,randomsampleconsistingof539students.The evaluationconsistedofthreeprotocols:orofacialmotorskillprotocol,adaptedfromthe Myo-functionalEvaluationGuidelines;theChildLanguageTestABFW-Phonology,andasimplified auditoryprocessingevaluation.Descriptiveandassociativestatisticalanalyseswereperformed usingEpiInfosoftware,release6.04. Chi-squaretest wasappliedtocompareproportionof events andanalysis ofvariancewas used tocompare meanvalues. Significance was setat

p≤0.05.

Results: Ofthestudiedsubjects,50.1%hadatleastoneoftheassesseddisorders;ofthose, 33.6%hadorallanguagedisorder,17.1%,hadorofacialmotorskillimpairment,and27.3%had auditoryprocessingdisorder.Thereweresignificantassociationsbetweenauditoryprocessing skills’ impairment,oral languageimpairmentandage,suggestingadecreaseinthenumber ofdisorderswithincreasingage.Similarly,thevariable‘‘oneormorespeech,languageand hearingdisorders’’wasalsoassociatedwithage.

Conclusions: Theprevalenceofspeech,languageandhearingdisordersinchildrenwashigh, indicatingtheneedforresearchandpublichealtheffortstocopewiththisproblem.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBY-license(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

Anecessidade dacomunicac¸ão é inerente ao ser humano eéessencialparaodesenvolvimentointegral,aaquisic¸ão deconhecimentoeaaprendizagem.Odesenvolvimentoda linguagemenvolve aspectosfísicos, neurológicos, compor-tamentais,cognitivos,sociaiseafetivos.

A adequac¸ão do processamento auditivo, que consiste na transformac¸ão do sinal acústico em mensagem com significado,1 é fundamental na aquisic¸ão da linguagem. Outroaspectoimportanteserefereàmotricidadeorofacial, queserelacionaaosaspectos estruturaise funcionaisdas regiões orofacial e cervical, incluindo func¸ões de succ¸ão, deglutic¸ão,mastigac¸ão,respirac¸ãoearticulac¸ão.2Paraque alinguagemoralocorra,ossonsproduzidosnaspregasvocais sãomodeladosearticuladosnasuapassagempelalaringee faringeepelascavidadesoral enasal.Énecessárioqueos movimentosfísicosenvolvidosna emissãodossons (aspec-tosfonéticos)sejamproduzidosdeformaapropriada,bem comorespeitadososaspectosorganizacionaisdosistemade sonsdalíngua(aspectosfonológicos).3

Duranteodesenvolvimentoinfantilpodemocorrer atra-sosquerepercutemdesfavoravelmentenavidadascrianc¸as. Alterac¸ões fonoaudiológicas podem ser responsáveis por esses atrasos e levar a desajustes sociais, dificuldades escolaresederelacionamentointerpessoal,com repercus-sõesnegativasnodesenvolvimentoglobal.4Além disso,na alfabetizac¸ão, ascrianc¸as transferem os erros do sistema designos orais para o escrito.5 As dificuldades de apren-dizagemsãoumdosprincipaisimpactos dasalterac¸õesde linguagemoral. O reconhecimento precoce desses distúr-bios,seguido deintervenc¸ões adequadas,podereduzir os

prejuízos na vida das crianc¸as afetadas e possibilitar seu desenvolvimentosocialesuamelhorqualidadedevida.

Osimpactosdasdesordensdacomunicac¸ãoeindicac¸ões dequeaprevalênciasejaelevadaemescolares3,4,6-11 justi-ficamoestudomaisamplodotema.Apartirdessesdados, poderá ser possível elaborar ac¸ões efetivas de promoc¸ão de saúdee intervenc¸ão fonoaudiológica e pediátrica, que auxiliarão na prevenc¸ão de distúrbios de aprendizagem, emocionaisesociais.

Estetrabalhotemcomoobjetivoestudar aprevalência de alterac¸ões de linguagem oral, motricidade orofacial e processamento auditivoemcrianc¸as dequatroadez anos de escolas públicas da área de abrangência de um cen-trodesaúdedeBeloHorizonte,bemcomo verificarasua associac¸ãocomidadeegênero.

Método

Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (pare-cerEtic263/08),comamostraaleatóriarepresentativada populac¸ãode1.853crianc¸asdequatroa10 anos matricu-ladas nasseis escolaspúblicas daáreadeabrangência de centroumdesaúdedaregiãonordestedeBeloHorizonte. Essecentrodesaúdeécenáriodeensino,pesquisae exten-sãoparaestudantesdaUniversidadeFederaldeMinasGerais eserviudepontodeapoioparaapesquisaereferênciapara encaminhamentodascrianc¸asavaliadas.

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e faixaetária. Foramcritérios deexclusão apresenc¸a de limitac¸õesfísicasoucognitivasqueimpossibilitassemos tes-tes,anãoconcordânciaem participardapesquisaeanão apresentac¸ão do Termo de Consentimento Livre e Escla-recido assinado por um dos pais ou responsáveis. Foram avaliadas539crianc¸as,com1,1%deperdas.

Cadacrianc¸afoiavaliadaporumafonoaudióloga.Nototal eramtrêsavaliadorasdevidamentetreinadasquantoaos cri-térios.Acoletadedadosfoifeitaemtrêsetapas:avaliac¸ão demotricidadeorofacial(MO),avaliac¸ãodalinguagemoral eavaliac¸ãosimplificadadoprocessamentoauditivo.

Paraaferiramotricidadeorofacial,foiusadoprotocolo elaborado pelas pesquisadoras a fim de avaliar aspec-tos miofuncionais do sistema estomatognático, adaptado do Roteiro para Avaliac¸ão Miofuncional.2 O protocolo não sugere padrões rígidosde normalidade. As alterac¸ões são definidascasoacaso pelaobservac¸ãodofonoaudiólogo,a partir de sua experiência clínica. Nesta pesquisa, os cri-tériosparaqueacrianc¸afosse consideradacomalterac¸ão foramdefinidosantesdasavaliac¸õespeloconsensode qua-trofonoaudiólogas, considerandoalterac¸õesmorfológicas, diminuic¸ão na tensão e alterac¸ão na movimentac¸ão das estruturas orofaciais, além depossíveis repercussões fun-cionais. Os aspectos morfológicos deface, lábios, língua, bochechaseoclusão,tensãoemobilidadedelábios,língua e bochechasforam avaliadospor meiode observac¸ão clí-nica;testesdecontrarresistênciacomespátulademadeira descartávele dedoenluvadoparaaverificac¸ãodetensão; movimentosdebico-sorriso,inflac¸ãoecontrac¸ãode boche-chas,protrusãoeretrac¸ãodelínguaemovimentodalíngua emdirec¸ãoaosquatropontoscardeaisparaaverificac¸ãoda mobilidade.

Aavaliac¸ãodalinguagemoralusouoTestedeAvaliac¸ão deLinguagem---ABFW---Fonologia,12queconsisteemcitac¸ão eimitac¸ão,nasquaisafaladacrianc¸aéanotadapormeio detranscric¸ãofonéticafeitaduranteaaplicac¸ão,para pos-terioranálise.Otesteconsideraaidadedeseteanoscomo marcadordofimdaaquisic¸ãodosaspectosfonéticose fono-lógicosdelinguagem,alémdedefiniroqueéesperadopara cadafaixaetária.

Optou-se pelo uso do termo linguagem oral quando os seguintes aspectos foram tratados de maneira con-junta: desvios fonéticos, caracterizados pelas alterac¸ões de articulac¸ão dos sons, e desvios fonológicos, definidos comoalterac¸õesdelinguagemcaracterizadaspelapresenc¸a deprocessosfonológicosprodutivosassincrônicos(emfaixa etária superior àquela de superac¸ão desse mesmo pro-cesso pela maiorparte das crianc¸as) e/ou pela presenc¸a de processos fonológicos incomuns (que não são observa-dosna aquisic¸ãonormaldosistemafonológico)na falada crianc¸a.

A avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo1,13 envolveu o Teste de Memória Sequencial para Sons Não Verbais (MSNV), o TestedeMemória Sequencial paraSons Verbais(MSV)eoTestedeLocalizac¸ãoSonora(LS).Diante da impossibilidade de avaliac¸ão dos limiares tonais por meiodeaudiometriatonallimiar,optou-sepelapesquisado ReflexoCócleo-Palpebral(RCP)paraaexclusãodascrianc¸as com perda auditiva moderada ou severa. Os critérios de aplicac¸ão e análise dos resultados respeitaram as regras definidaspeloteste.1,13

As avaliac¸ões duraramaproximadamente 30 minutos e foram feitas no próprio ambiente escolar. Os resultados foramclassificadosem normais oualteradose foram con-sideradosalterados quando ascrianc¸as tiveram resultado insuficienteemumaoumaisprovasenormaisquando apre-sentaramosresultadosexigidosnastrêsprovas.Ascrianc¸as comtestesalteradosforamencaminhadasparaatendimento fonoaudiológicoepediátrico.

Foiconstituídobancodedadoseletrônicoeusadoo pro-gramaEpiInfo,versão3.5.3.Fez-seanálisedadistribuic¸ão defrequênciadasvariáveiscategóricas.Usou-seotestedo qui-quadrado paraestudar a associac¸ão entrea presenc¸a de alterac¸ões fonoaudiológicase gênero. Para verificar a associac¸ão entre a presenc¸a de alterac¸ões fonoaudiológi-caseidade usou-seotestedequi-quadradodetendência lineare cálculode oddsratioe intervalos deconfianc¸aa 95%.Op-valor≤0,05foiconsideradolimiardesignificância

estatística.

Valeressaltar quejáforampublicados doisartigosque usaramamesma casuísticadopresenteestudo quetêma fala(desviosfonéticosefonológicos)comoprincipalobjeto, umcomescolares14eoutrocompré-escolares.15Opresente artigodiferedosanteriores nãoapenaspelaampliac¸ão da amostraefaixaetária,maspeloobjetivo,tipodeanálisee pelosresultadosapresentados.Ressalta-seque estudosde basepopulacionalqueabordemaprevalênciadealterac¸ões fonoaudiológicassão relativamente escassos na literatura brasileiraeainiciativaderedac¸ãodesseartigotevetambém comoobjetivosupriressalacuna.

Resultados

Adistribuic¸ãodas crianc¸as avaliadassegundofaixaetária, gêneroeescolaéapresentadanatabela1.Dascrianc¸as ava-liadas,50,1%apresentarampelomenosumadasalterac¸ões estudadas.Alterac¸õesdalinguagemoralforamobservadas

Tabela1 Caracterizac¸ãodapopulac¸ãoestudadaquantoa faixaetária,gêneroeescolade2009/2010,BeloHorizonte (n=539)

Características n %

Faixaetária

<5anos 67 12,4

≥5anose<7anos 185 34,3 ≥7anose≤10anos 287 53,3 Gênero

Masculino 287 53,2 Feminino 252 46,8

Escola

Escola1 84 15,6 Escola2 98 18,2 Escola3 114 21,1 Escola4 36 6,7 Escola5 21 3,9 Escola6 186 34,5

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Tabela 2 Prevalência de alterac¸ões fonoaudiológicas (n=539)

Alterac¸ãofonoaudiológica n % Linguagemoral 181 33,6 Desviofonológico 61 11,3 Desviofonético 93 17,3 Desviofonológico+Desviofonético 27 5,0 Motricidadeorofacial 92 17,1 Processamentoauditivoa 147 27,3 Crianc¸ascom1oumaisalterac¸õesb 270 50,1

aAscategoriasnãosãoexcludentes.Acrianc¸apodeapresentar

maisdeumtipodealterac¸ão.

b Excluídasseiscrianc¸ascomtestedePAinconclusivo.

em33,6%daamostra,seguidaspelasalterac¸õesdo processa-mentoauditivocom27,3%emotricidadeorofacialem17,1% (tabela2).

Nafaixaetáriadesetea10 anos,foiobservadavariac¸ão linguísticaemqueasimplificac¸ãodoencontroconsonantal ea simplificac¸ão daconsoantefinal apareceramem pala-vras específicas do teste em 38,5% (n=111) das crianc¸as. Essescasos foram analisadosseparadamente e não foram

consideradas alterac¸ões, e sim variac¸ões linguísticas, por seremcaracterísticasregionaisdefala.Ascrianc¸asabaixo de sete anos empregam esses processos fonológicos, de acordocomaanálisedotestedeFonologiadoTestede Lin-guagemInfantil---ABFW.12Poressemotivo,nessegrupoessas mesmastrocasnãoforamconsideradasvariac¸ões linguísti-cas,esimprocessosfonológicos.

O tipo de desvio fonológico mais encontrado foi o de simplificac¸ão---deconsoantefinaleencontroconsonantal ---queocorreuem36,4%dascrianc¸ascomalterac¸ãode lingua-gemoral.Aprincipalalterac¸ãofonéticafoioceceioanterior, presenteem30,4%dascrianc¸ascomalterac¸ãodelinguagem oral.

As provas de memória sequencial não verbal e verbal estiveramalteradasemrespectivamente56,9%e49,0%das crianc¸ascomdesvios naavaliac¸ãodoprocessamento audi-tivo.Nascrianc¸ascommotricidadeorofacialalterada,72,1% dessas alterac¸ões se relacionaram ao posicionamento dos órgãos articulatóriose 67,4% coma tensãodas estruturas avaliadas.

Houveassociac¸ão entrea faixaetáriadas crianc¸as e a presenc¸adeumaoumaisalterac¸õesfonoaudiológicas estu-dadas, alterac¸ões de linguagem oral e de processamento auditivo (tabela 3).A chance de umacrianc¸a commenos

Tabela3 Distribuic¸ãopercentualdasalterac¸õesfonoaudiológicasemrelac¸ãoafaixaetáriaegênero

Faixaetáriaemanos(%)a Gênero(%)b

<5 (n=67)

≥5e<7

(n=185)

≥7e≤10

(n=287)

Masc. (n=287)

Fem. (n=252)

Umaoumaisalterac¸ões

Sim(n=270) 67,2 51,9 45,1 53,0 47,0 Não(n=269) 32,8 48,1 54,9 53,5 46,5

p-valor 0,96

OR 2,49 1,31 1

IC95% 1,37-4,53 0,87-1,94

---Alterac¸õesdelinguagemoral

Sim(n=181) 50,7 29,2 32,4 50,3 49,7 Não(n=358) 49,3 70,8 67,6 54,7 45,3

p-valor 0,37

OR 2,15 0,86 1

IC95% 1,21-3,81 0,56-1,31

---Alterac¸õesdeMO

Sim(n=92) 16,4 18,4 16,4 59,8 40,2 Não(n=447) 83,6 81,6 83,6 51,9 48,1

p-valor 0,20

OR 1,0 1,15 1

IC95% 0,46-2,16 0,69-1,92

---Alterac¸õesdePAc

Sim(n=147) 67,7 29,3 17,8 51,0 49,0

Não(n=386) 32,3 70,6 82,2 53,6 46,4

p-valor 0,66

OR 9,72 1,92 1

IC95% 5,06-18,81 1,21-3,05

---Masc.,masculino;Fem.,feminino;OR,oddsratio;MO,motricidadeorofacial;PA,processamentoauditivo. aQui-quadradodetendêncialinear.

b Qui-quadrado.

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decincoanosapresentarumaoumaisalterac¸ões fonoaudi-ológicasfoi2,49(IC95%1,37-4,53)vezesachancedeuma crianc¸a≥7 anos.Omesmonãofoiobservadoemrelac¸ãoàs

crianc¸asdecincoasete anos.Damesmaforma,ascrianc¸as maisjovensapresentaramduasvezesmaischance(OR=2,15; IC95%1,21-3,81)deapresentaralterac¸õesdelinguagemoral doqueasmaisvelhas,porémsemdiferenc¸aemrelac¸ãoàsde cincoasete anos.Achancedeascrianc¸asmenoresdesete anosapresentarem alterac¸õesdoprocessamento auditivo, comparadascomasdemaisdesete anos,foide9,72(IC95% 5,06-18,81) para o grupo com idade menor doque cinco anos e de 1,92 (IC95%1,21-3,05) para asde cincoa sete anos.Nãohouveassociac¸ãoentrefaixaetáriaealterac¸ões damotricidadeorofacialenemdegênerocomasalterac¸ões fonoaudiológicasavaliadas.

Discussão

Os estudos de prevalência de alterac¸ões fonoaudiológi-cas, especialmente os que abordam mais de um tipo de alterac¸ãoemumaúnicapopulac¸ão,sãoescassosna litera-tura.Esteestudomostrouaaltaprevalênciadealgunstipos dealterac¸ões em umapopulac¸ão decrianc¸as dequatro a 10 anos. Foramusados testes validados, porém simplese defácil aplicac¸ão, quedispensam ouso deequipamentos sofisticados.Apesar dessas vantagens,a alta sensibilidade dessestestes,feitosdeformaisolada,podeterlevadoa pos-sívelsuperestimac¸ão daprevalênciadas alterac¸ões.Outro aspectoa ser considerado é que algumas crianc¸as podem terapresentadoalterac¸õestransitóriasdodesenvolvimento. Entretanto,pelacaracterísticatransversal doestudo,que nãosepropôsaacompanharlongitudinalmenteascrianc¸as, optou-se por usar os critérios indicados pelos testes para classificarasalterac¸õesnomomentodaavaliac¸ão.

Aprevalênciadealterac¸õesdelinguagemoralapontada por este trabalho se encontra entre 21% a 49%, mesma faixa encontrada em estudos feitos no Brasil.6,8,16-20 Essa variac¸ão provavelmente se deve a diferenc¸as metodoló-gicas, fatores econômicos e de idade das crianc¸as que compuseram as amostras, o que dificulta a comparac¸ão entreeles.Já estudosinternacionaisapontammenor pre-valênciadealterac¸ões.21,22 Napopulac¸ãocubana,pesquisa apontoucomo12%aprevalênciadedesordensnalinguagem oral21enaAustrália2213%dascrianc¸asavaliadas apresenta-ramresultadoabaixodamédiaesperadaparaafaixaetária. A literatura aponta que a prevalência de desvio fono-lógico varia de 9,2% a 18,6%,5,8,23 valores próximos aos encontrados neste estudo. Já a prevalência de desvios fonéticos varia de2,1% a 22,5% em diferentes regiões do Brasil.8,23,24 Em estudo anterior foi verificada prevalência de 22,5% de um tipo de desvio fonético (ceceio).24 Em Montes Claros (MG), o ceceio apareceu em 8,4% de 404 crianc¸ascommédiadeseisanosecinco meses.19 No pre-senteestudo,entreosdesviosfonéticos,oceceiotambém foi mais prevalente. Em outra pesquisa com crianc¸as de escolasparticulares,osresultadosmostramprevalênciade 18%dedesviofonético,comousodeavaliac¸ãodistintada escolhidapelapresentepesquisa.23 Apesardaproximidade dessesvalorescomosencontradosnestetrabalho,ousode diferentesinstrumentos tornadifícilacomparac¸ãocomos resultadosdeoutrosestudos.

Emrelac¸ãoàvariac¸ãolinguísticaencontrada,observa-se quenafalademoradoresdeBeloHorizonte,ondefoifeita esta pesquisa, as mesmas variac¸ões ocorrem frequente-mentetambémnafaladosadultos.25Essefatopodeexplicar aocorrência das mesmassimplificac¸ões nasproduc¸õesde faladascrianc¸as,poisessastendemaaproximarsuafalado padrãodogruposocial.EstudofeitoemBeloHorizonte mos-trouquefilhosdemãesqueapresentavamsimplificac¸õesdo encontroconsonantaltendiamarepetiressassimplificac¸ões nassuasfalas.25

A prevalência de falha na avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo descrita na literatura se situa entre 24,6% a 44%.10,11,26 Neste estudo, a falha na res-posta ao teste de avaliac¸ão do processamento auditivo seaproxima do observado em outra pesquisa que usou o mesmoinstrumento.11Empesquisafeitacomescolares,com avaliac¸ãosimplificadadoprocessamentoauditivo, timpano-metriae verificac¸ão doreflexo acústico, observou-seque amaioria (64%)dascrianc¸as quefalharameraconstituída pelasmaisjovensdaamostra,26resultadosemelhanteaodo presenteestudo.

Na avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo observaram-semaisdificuldadenasprovasquetestavama habilidadeauditivadeordenac¸ãotemporalsimples,ouseja, identificac¸ão de eventos acústicos sucessivos, que são os testesdememóriasequencialnãoverbale verbal,doque discriminac¸ãodadirec¸ãodafontesonora,queéotestede localizac¸ão. Amemóriaauditivadecurtoprazo, envolvida naordenac¸ãotemporal,éumahabilidadeimportantepara aleituraeescrita,umavezque,paraexecutaressas tare-fas,énecessárioarmazenaroconteúdoparaseguiradiante. A mesma dificuldade foi observada na literatura.26 Entre ashabilidadesdeordenac¸ãotemporalsimples,verificou-se piordesempenhonotestedememóriasequencialparasons nãoverbais,oquecorroboraoutrapesquisa.27

Quando usados em conjunto, os três procedimen-tos da avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo (localizac¸ão sonora,memóriasequencialparasonsverbais e nãoverbais) apresentam sensibilidadede 80%, ouseja, sãoeficientesem identificarcorretamenteadesordemdo processamentoauditivo entreaquelesque a têm.A falha emumadasprovasdaavaliac¸ão simplificadado processa-mentoauditivoéindicativadeinadequac¸ãoe,nessescasos, deve-seencaminhar acrianc¸aparaavaliac¸ãocompletado processamentoauditivoparaconfirmac¸ãododiagnóstico.

(6)

comostestesdeprocessamentoauditivoemescutadiótica depadrãotonaldefrequênciaedurac¸ão,observou-seque sujeitoscomesemalterac¸õesfonoaudiológicas apresenta-rampiordesempenhonapresenc¸aderuído.28

Verificou-se que os aspectos de motricidade orofacial são pouco pesquisados em crianc¸as aparentemente sau-dáveis e sem queixas. Geralmente as crianc¸as avaliadas apresentam outros tipos de alterac¸ões fonoaudiológicas, dentáriasourespiratóriasjádiagnosticadas.Emestudocom 50crianc¸asdecincoaoito anosaparentementesaudáveis, verificou-seprevalência de 84% de alterac¸õesde motrici-dadeorofacial,29valormuitosuperioraoencontradonesta pesquisa.Essadiscrepância podeseratribuídaàdiferenc¸a na composic¸ão e ao tamanho das amostras. Além disso, noestudoacimacitado,ousodeumquestionário eviden-ciou que grande parte das crianc¸as havia tido transic¸ão alimentar inadequada, hábito de chupeta, alterac¸ões de mastigac¸ão,deglutic¸ão,respirac¸ão,oclusão,oquepodeter facilitadoaocorrênciadedistúrbiosdamotricidade orofa-cial.Jáoutroestudomostrouque32,5%das1.103crianc¸as avaliadasportriagemfonoaudiológicaem15escolas munici-paisdeensinofundamentaldeVilaVelha(ES)apresentaram alterac¸ão demotricidade orofacial,porcentagem também maior do que a encontrada na presente pesquisa.18 Em uma cidade do interior do Paraná, 77,5% de 31 crianc¸as deescola pública apresentaramalterac¸ão da motricidade orofacial.30 em estudofeitonoCeará,asalterac¸õesde motricidadeorofacialforamdivididaspelasestruturasesuas prevalênciasforam de27%(bochechas), 18% (lábios)e 7% (língua).20

Embora alguns estudos6,8,19 tenham mostrado a maior prevalênciadealterac¸õesfonoaudiológicasnogênero mas-culino, principalmente em relac¸ão ao desvio fonológico, esseachadonãoseconfirmounestapesquisa.

Asassociac¸õesencontradasentreapresenc¸adeumaou maisalterac¸õesfonoaudiológicas,asalterac¸õesde proces-samentoauditivoeasdelinguagemoralcomafaixaetária podem ser explicadas pelo desenvolvimento gradual das crianc¸asdurante o amadurecimentoneuropsicomotor nor-mal.Essasassociac¸õesindicamqueascrianc¸asmaisnovas, especialmente menores de cinco anos, que ainda estão emfasedeaquisic¸ãodashabilidadescomunicativaspodem apresentarmanifestac¸õestransitóriasquenãocaracterizam necessariamente, desordens fonoaudiológicas. Por outro lado,sabe-se que crianc¸as diagnosticadas com alterac¸ões apósossete anos comumentejáapresentavam indicativo dealterac¸õesem fasesiniciaisdodesenvolvimento, oque reforc¸a a importância de avaliac¸ões fonoaudiológicas em crianc¸as mais novas. Além disso, observa-se que algumas crianc¸as avaliadas apresentaram mais de uma alterac¸ão fonoaudiológicaconcomitante. Esse dado reitera a impor-tância da detecc¸ão desses desvios em tempo oportuno. O diagnóstico precoce pode evitar agravamento de qua-drosiniciais,jáqueumaalterac¸ãopodeestar associadaà outra.14

Estetrabalhonãoéisentodelimitac¸ões.Aprimeiradelas é a própria natureza transversal, sem acompanhamento longitudinal das crianc¸as e sem inferências sobre causa-lidade. Aimpossibilidade de realizac¸ão demeatoscopia e audiometriaantesdaavaliac¸ãodoprocessamentoauditivo e as condic¸ões ambientais para realizac¸ão dos testes são tambémreconhecidascomo limitac¸ões.Apesardisso, este

estudocontribuiparaoavanc¸odoconhecimento,ao abor-dardiferentesalterac¸õesemamostrarepresentativadeuma populac¸ãodecrianc¸assemqueixasprévias.

Aaltaporcentagemdecrianc¸ascomalterac¸õesde lingua-gem oral, motricidadeorofacial eprocessamento auditivo encontrada na populac¸ão estudadapodeser indicativada prevalência desses distúrbios em outras populac¸ões com característicassemelhantes.Osresultadosdesteestudo evi-denciam a necessidade de pesquisas e ac¸ões em saúde da comunicac¸ão para o enfrentamento desse problema e reforc¸amaindaapremênciadecapacitac¸ãodosprofissionais dasaúdeedaeducac¸ãoparaadetecc¸ãoemtempohábildas crianc¸ascompossíveisalterac¸õesfonoaudiológicas. Espera--se que os resultados desta pesquisa possam auxiliar no planejamento deac¸ões intersetoriais e multiprofissionais, educativase/ouassistenciaisqueproporcionem oportunida-desparaoadequadodesenvolvimentoinfantilepromovam demaneiraglobalasaúdedacomunicac¸ão.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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