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Distribuição Espacial de Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Erebidae) em soja utilizando Geoestatística

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CÂMPUS DE JABOTICABAL

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE

Anticarsia gemmatalis

HÜBNER

, 1818 (

LEPIDOPTERA

: E

REBIDAE

)

EM SOJA

UTILIZANDO GEOESTATÍSTICA

Eduardo Lima Nunes

Engenheiro Agrônomo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP

CÂMPUS DE JABOTICABAL

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE

Anticarsia gemmatalis

HÜBNER, 1818 (LEPIDOPTERA: EREBIDAE) EM SOJA

UTILIZANDO GEOESTATÍSTICA

Eduardo Lima Nunes

Orientador: Prof. Dr. José Carlos Barbosa

Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Agronomia (Entomologia Agrícola).

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Nunes, Eduardo Lima

N972d Distribuição espacial de Anticarsia gemmatalis, Hübner 1818

(Lepidoptera: Erebidae) em soja utilizando geoestatística / Eduardo Lima Nunes. –– Jaboticabal, 2016

viii, 37 p. : il. ; 29 cm

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2016

Orientadoro: José Carlos Barbosa

Banca examinadora: Arlindo Leal Boiça Junior, Renata Moreira Leal

Bibliografia

1. Lagarta-da-soja. 2. Agregação. 3. Semivariograma. 4. Insetos-praga. 5. Krigagem. I. Título. II. Jaboticabal-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.

CDU 595.78:633.34

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DADOS CURRICULARES DO AUTOR

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente ao Supremo Deus e Meishu-Sama por toda força, luz e proteção desprendida à mim. Aos meus pais, alicerce da minha vida por todo apoio, desde o meu nascimento até hoje em todos os momentos, bons e ruins, fáceis e difíceis. À toda minha família pelo apoio e incentivo.

Ao meu orientador Prof. Dr. José Carlos Barbosa, pela atenção, ensinamentos, paciência, aulas e exemplo de professor, orientador, pesquisador e profissional em que muitos deveriam se espelhare aprender.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da bolsa de estudos.

Ao Pós-doutorando Dr. Walter Maldonado Júnior pela disponibilidade para realização das análises estatísticas e por toda atenção dispensada.

Ao Prof. Dr. Antônio Carlos Busoli pelo acolhimento e auxílio no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas e no campo experimental.

Aos amigos do Laboratório de Manejo Integrado de Pragas: Leandro, Diego, Daniela, Jacob, Oniel, Letícia, João Henrique, Hugo, aos estagiários que passaram pelo laboratório: Ludmila, Dario e Viviane da Agronomia da UEMS, por todo apoio e dedicação.

Aos amigos: Da República Lar do Tar que sempre me acolheram como agregado: Lucas Gerardi, Rodrigo Bulau, Gustavo do Valle, Daniel Primiano, Eduardo Rocha, Thiago Silveira, Ícaro Schiavon, Angelo Teixeira, Escalfiar Zampieri, João Victor Marques, Nicholas Schiavon, entre outros moradores e ex-moradores que são meus amigos e colegas. Aos amigos que moraram comigo e agregados em Londrina da República Lokomotiva: Tiago Marques, Diogo Palis, Luis Guilherme Cassarotti, Cleber Azevedo, Alexandre Rondino, Luciano Pacheco, Renê André, Benedito Ferraz, Diogo Saturno e outros agregados e moradores que passaram pela casa da época de UEL.

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Arasaki e toda ONG MAE, todos os outros amigos desse núcleo de amizade que também se extende ao GALO, da Agroecologia de Londrina (Biologia e Agronomia).

Ao Gbio, Grupo de Pesquisa e Extensão em Controle Biológico do Moura Lacerda: Prof. Dr. Alexandre de Sene Pinto, Bruna Zanatto, Eduardo Ivan, Taís Lima, Murilo Litholdo, Bruno Marin, Maurício Masson, Bruna Bueno, Michele Berigo e outros membros novos e antigos do grupo.

Ao pessoal da Igreja Messiânica: Ministro Robson pelo apoio, auxílio espiritual, amizade e companheirismo, agricultura natural, Kleber Bertolini, Dr. Walter Macário, Marcos Paulo, Carol Evangelista, Pedro Diaz, Mauricio Galerane, Alessandra Lago, Alessandra Costa entre tantos outros dedicantes e amigos, amigos do Curso de Formação Johvem 3, toda turma, em especial pessoal de Ribeirão: Helena Shimizu, Juliana Carvalho e Leonardo Rodarte, e todas as pessoas, assistentes, Ministros e membros dessa grande família Messiânica, que como sempre estaremos juntas pela força do Johrei em prol da humanidade, sendo feita a vontade Divina.

Ao Departamento de Fitossanidade/Entomologia Agrícola e Departamento de Ciências Exatas, em especial aos funcionários: Alex Antonio Ribeiro, Lígia Dias Tostes Fiorezzi e Maria José Servidone Trizólio, que sempre estiveram à disposição para ajudar, ao Prof. Dr. Odair Aparecido Fernandes Coordenador da Pós-Graduação em Agronomia (Entomolgia Agrícola) por todo apoio e auxílio durante todo o curso.

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SUMÁRIO

Página

RESUMO... vii

ABSTRACT... viii

1. INTRODUÇÃO... 1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 2

2.1. Cultura da soja: [Glycine max (L.) Merril]... 2

2.2. Artrópodes e outros organismos desfolhadores da soja... 4

2.3. Biologia, descrição e distribuição geográfica da lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis... 5

2.4. Geoestatística... 6

2.4.1. Características Ideias dos Semivariogramas... 7

2.4.2. Modelos de Semivariogramas... 8

2.4.3 Semivariogramas... 9

2.4.4 Modelos com Patamar... 9

2.4.5 Modelos sem Patamar... 10

3. MATERIAL E MÉTODOS... 11

3.1. Área de Estudo... 11

3.2. Implantação da Área Experimental... 11

3.3. Amostragem de Lagartas... 12

3.4. Análise de Dados... 12

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 13

4.1. Flutuação Populacional de Anticarsia gemmatalis... 13

4.2. Modelos e Parâmetros dos Semivariogramas e Mapas de Krigagem para as Populações de Anticarsia gemmatalis... 16

5. CONCLUSÕES... 29

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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Anticarsia gemmatalis HÜBNER, 1818

(LEPIDOPTERA: EREBIDAE) EM SOJA UTILIZANDO GEOESTATÍSTICA

RESUMO - A soja é uma das culturas mais relevantes do Brasil, sendo responsável por 49% da área plantada no país, e vem apresentando crescimento quanto sua produção acada ano. Entre as pragas mais importantes da cultura está a lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Erebidae), responsável por até 100% de desfolha. Para que o controle seja satisfatório, técnicas de manejo devem ser elaboradas com base no conhecimento do comportamento das pragas no campo, como a sua distribuição espacial, por exemplo. Alguns métodos como a geoestatística são eficientes para a elaboração do mapeamento de uma praga ou inimigo natural na cultura, e complementa as estratégias de manejo integrado de pragas, apresentando grande potencial de aplicação para o estudo do comportamento de insetos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição espacial da lagarta-da-soja utilizando técnicas de geoestatística, em uma área plantada com a cultivar M 7908 RR durante a safra agrícola 2014/2015 na FCAV/UNESP Jaboticabal - SP com 0,8 hectares, dividida em 80 parcelas de 100 m² (10 m x 10 m). Em cada parcela foram examinados ao acaso, cinco pontos amostrais semanalmente por meio da técnica do pano de batida em 2 metros lineares durante os estádios vegetativo e reprodutivo da cultura. A análise geoestatística permite a elaboracão de semivariogramas experimentais, com ajuste de modelos matemáticos, com o objetivo de estudar a dependência espacial das pragas na área em estudo. Observou-se que a lagarta-da-soja varia sua população quando há altas temperaturas e precipitação quase nula, que pode estar relacionado com más condições de tempo para o aparecimento de fungos entomopatogênicos, fazendo com que essa flutuação no decorrer das datas de amostragem ao invés de manter um declínio constante, aumente em um momento que existam essas condições citadas anteriormente de tempo seco e quente. A lagarta se comporta de maneira agregada, fato comprovado pela evidente existência de dependência espacial com alcance variando de 7 a 55,42 m. Nas amostragens com baixa infestação, não foi possível verificar a existência de dependência espacial.

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SPATIAL DISTRIBUTION OF Anticarsia gemmatalis HÜBNER, 1818

(LEPIDOPTERA: EREBIDAE) IN SOYBEAN USING GEOSTATISTICS

ABSTRACT Soybran is one of the most important crops in Brazil, accounting for 49% of the planted area of grains in the country, and has shown growth as its production for each year. Among the most important pests of culture is the velvetbean-caterpillar, Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: erebidae), responsible for up to 100% defoliation. So that the control is satisfactory, management techniques should be developed based on knowledge of the behavior of pests in the field, as their spatial distribution, for example. Methods such as geostatistical are efficient for the development of mapping a plague or natural enemy in the culture, and complements the integrated management strategies pest, with great potential for application to the study of insect behavior. The objective of this study was to evaluate the spatial distribution of velvetbean-caterpillar using geostatistics techniques in a planted area with grow crops M 7908 RR during the 2014/2015 in FCAV/UNESP Jaboticabal - SPwith 0,8 hectare, divided into 80 plots of 100 m² ( 10 mx 10 m). In each plot were examined at random five sampling points weekly through technical beat cloth on 2 meters during the vegetative and reproductive stages of culture. The geostatistical analysis allows the elaboration of experimental semivariogram, with adjustment of mathematical models in order to study the spatial dependence of the pests in the study area . It was observed that the soybean-caterpillar varies its population when there are high temperatures and almost no precipitation, which may be related to bad weather conditions for the onset of entomopathogenic fungi, making this fluctuation during the sampling dates when instead of maintaining a steady decline, increase at a time when there are those above conditions dry and hot weather. The caterpillar behaves in aggregate, a fact evidenced by the apparent existence of spatial dependence with a range varying from 7 to 55,42 m. In the samples with low infestation, could not verify the existence of spatial dependence.

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1. INTRODUÇÃO

A soja [Glycine max (L.) Merril], originada na China, leguminosa rica em óleo e proteína, vem sendo cultivada há tempos no extremo oriente e foi introduzida no Brasil no século XIX que atualmente é o segundo maior produtor do mundo superando mais de 50 milhões de hectares por ano de grãos, com um total de 95,07 milhôes de toneladas na safra 2014/15 (EMBRAPA SOJA, 2016).

A soja pertence á família Fabacea, tem porte ereto e é uma planta herbácea, apresentando grande diversidade em suas características morfofisiológicas. As variedades no Brasil apresentam ciclo anual, entre 90 e 160 dias, possui crescimento determinado ou indeterminado e altura entre 45 e 120 centímetros (MIRANDA et al., 1998).

A soja esta sempre submetida a programas de melhoramento genético vegetal, cujo objetivo é obter materiais mais produtivos, resistentes a pragas e doenças, e com maior capacidadede de adaptação às diferentes condições edafoclimáticas (SEDIYAMA, 2009).

Dentre fatores biológicos que comprometem a produção da soja, o ataque de pragas onera diretamente a produtividade da cultura, reduzindo a área fotossintética (RIBEIRO e COSTA, 2000).

Varias pragas atacam a cultura da soja, sendo as lagartas desfolhadoras e os percevejos as mais importantes. Destacam-se entre as lagartas desfolhadoras a lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Erebidae), e a lagarta-falsa-medideira, Chrysodeixis includens (Lepidoptera: Noctuidae). (PINTO; PARRA; OLIVEIRA, 2008).

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do consumo das lagartas ocorrem do 4º ao 6º instares (HOFFMANN et al.,1979; GAZZONI, et al., 1981; MOSCARDI, 1993).

E tendo em vista a ocorrência destas pragas em uma cultura de grande relevância para o país como a cultura da soja, Wilson (1985) afirmou que a distribuição espacial de pragas e inimigos naturais é um fator chave para o desenvolvimento de amostragens em campo nos sistemas de culturas. Para que se tenha uma boa aplicação de um Manejo Integrado de Pragas, Guedes et al (2006), destacaram que a amostragem é um procedimento indispensável para o sucesso deste conceito, e com a geoestatística é possível modelar se há dependência espacial entre os focos das pragas utilizando modelos matemáticos, e mapear a ocorrência das lagartas e outros insetos na cultura.

Desta maneira, o presente trabalho teve como objetivo estudar a flutuação populacional e a distribuição espacial da lagarta-da-soja utilizando geoestatística.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Cultura da Soja: [Glycine max (L.) Merril]

A soja que é cultivada hoje em dia é muito diferente das plantas ancestrais, que eram rasteiras desenvolvidas na costa leste da Ásia, principalmente no rio Yangtse, na China. A planta evolui com o cruzamento de duas espécies selvagens que com o tempo foram melhoradas e domesticadas por cientistas chineses da antiguidade (EMBRAPA SOJA, 2016). A soja ficou restrita a China após o término da guerra entre China e Japão aproximadamente no ano de 1894. Apesar de ser conhecida e consumida pela civilização oriental por milhares de anos, foi introduzida na Europa no final do século XV em jardins botânicos da Alemanha, França e Inglaterra. O teor de óleo, a proteína da soja, começou a demonstrar grande interesse em indústrias por todo o mundo na segunda década do século XX. No entanto países como Alemanha, Rússia e Inglaterra não tiveram êxito no cultivo comercial do grão que pode estar relacionado às condições climáticas desfavoráveis

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A soja é da família Fabacea, tem porte ereto e é uma planta herbácea, apresentando grande diversidade em suas características morfofisiológicas. As variedades no Brasil apresentam ciclo anual, entre 90 e 160 dias, possui crescimento determinado ou indeterminado e altura entre 45 e 120 centímetros (MIRANDA et al., 1998). Fehr et al. (1971) desenvolveram uma metodologia que descreve os estádios fenológicos da soja que é usada mundialmente. A metodologia proposta por eles consiste em dividir o desenvolvimento da soja em dois estádios: vegetativos (VE, VC, V1, V2... Vn); e reprodutivos (R1, R2... R8).

No Brasil dois fatores foram importantes para que a soja tenha sido vista como uma cultura promissora. Primeiro, surgia como opção de plantio de verão em sucessão ao trigo no Sul do Brasil onde o trigo era a principal cultura. Em segundo, o país vinha buscando um crescimento na produção de aves e suínos, precisando de uma maior demanda de farelo de soja para a produção destes animais. Produzindo cerca de 500 mil toneladas no Brasil, a soja tinha uma necessidade estratégica em 1966 (EMBRAPA SOJA, 2016).

Um oitavo levantamento da safra de soja 2015/16 realizado pela Conab, indicou um incremento de 3,1% de área plantada em relação ao levantamento anterior (CONAB, 2016).

Atrás apenas dos EUA, o Brasil ocupa o segundo lugar em produção de soja no mundo com um total de 95,07 milhões de toneladas e produtividade média de 3.011 kg por hectare na safra 2014/15. Dados importantes apresentados no Ministério da Agriculura através do órgão, Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat) mostram a grande importância da soja em país como: Consumo interno de grãos (CONAB): 39,936 milhões de toneladas; exportação de grão (Agrostat): 45,7 milhões de toneladas - U$ 23,3 bilhões; exportação de farelo (Agrostat): 13,7 milhões de toneladas - U$ 7,0 bilhões; exportação de óleo (Agrostat): 1,3 milhões de toneladas - U$ 1,1 bilhões; Total exportado (Agrostat): U$ 31,4 bilhões. (EMBRAPA SOJA, 2016).

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Alem de obter estas ferramentas como o melhoramento de plantas para manter e ou aumentar a produção e produtividade da cultura, alguns fatores bióticos podem reduzir a produção de soja. O ataque de pragas éum dos fatores bióticos que contribuem diretamente para a redução da produtividade da cultura da soja, diminuindo a área fotossintética (RIBEIRO e COSTA, 2000). Portanto, organismos desfolhadores, sejam insetos ou quaisquer outros tipos de pragas que comprometem a área fotossintética da planta, requer atenção na cultura.

2.2. Artrópodes e outros organismos desfolhadores da soja

Muitos insetos e ácaros são responsáveis por atacarem as folhas da soja. A desfolha é causada na maioria das vezes por coleópteras e lagartas de lepidópteras. Entre os insetos que causam desfolha, a lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidóptera: Erebidae) tem grande importância como praga que causa perdas na cultura e por ocorrer com grande frequência em varias regiões onde a soja é cultivada. Outras lagartas, como a lagarta-falsa-medideira, Chrysodeixis (= Pseudoplusia) includens (Walker, [1858]), e algumas espécies de Spodoptera também tem ocorrido como importante desfolhador na soja desde 2003, devido á mudanças de manejo. Entre estas mudanças, destaca-se um abusivo uso de agrotóxicos que desequilibra todo o sistema agrícola (HOFFMANN et al., 1979; HOFFMANN-CAMPO et al., 2000; GAZZONI, et al., 1981; MOSCARDI, 1993).

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2.3. Biologia, descrição e distribuição geográfica da lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis

A lagarta-da-soja A. gemmatalis, considerada a praga desfolhadora mais importante da cultura da soja, é o lepidóptero que causa maior prejuízo na cultura (HOFFMANN-CAMPO et al., 2000). Segundo Moraes et al. (1991), a lagarta-da-soja ocorre na cultura desde o inicio do desenvolvimento da cultura até o final, sendo que maior incidência ocorre no período vegetativo permanecendo até o final da floração (SAVIO; PINOTTI, 2008).

A lagarta-da-soja possui quatro pares de pernas abdominais, sendo dois deles vestigiais e mais um par anal, e quando pequena apresenta coloração verde e se move mediando palmos, podendo haver dúvidas no momento de identificação com a lagarta-falsa-medideira Chrysodeixis includens nesta fase (HOFFMANN et al.,1979; HOFFMANN-CAMPO et al., 2000; GAZZONI, et al., 1981; MOSCARDI, 1993).

Quando maiores que 1,5 cm, as lagartas-da-soja podem ter variações de cores, sendo verdes ou em tons escuros, possuindo três linhas longitudinais brancas no dorso (SOSA-GÓMEZ et al., 2010). As lagartas são transformadas em pupas marrons após seis instares de fase larval, e após emergirem as mariposas que apresentam asas de 30 a 38 mm de envergadura com sua coloração variando de cinza-claro ao marrom escuro.

A mariposa pode ser encontrada na vegetação natural em torno de lavouras de soja. Quando o sol se põe, elas fazem vôos curtos para localizar seus parceiros para a reprodução ou plantas para ovipositar. Durante o processo de reprodução as fêmeas emitem feromônios para que os machos a localizem (HEALTH et al., 1988; LEPPLA et al., 1987).

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populacional e sua bioecologia, dependendo da região de sua ocorrência, sua nutrição e temperatura do ambiente (MILANO, 2008).

O acasalamento da lagarta pode acontecer entre 20°C e 30°C, nestas temperaturas o número de cópulas não prejudica a fecundidade (MILANO et al., 2008). No laboratório a largarta-da-soja pode ovipositar mais de 400 ovos/fêmea durante a vida em condições ótimas (GUTIERREZ; PULIDO, 1978; HEINECK; CORSEUIL, 1991; LEPPLA et al., 1977; MARQUES; CORSEUIL, 1984; PIETROWSKI, 2000). Entretanto no campo, foi observado que o número médio de ovos ovipositados pela fêmea de A. gemmatalis, é de 73,5, sendo que 31,1 desta média foram viáveis em um estudo de 6 anos consecutivos em diferentes cultivares de soja, experimento feito por Magrini et al (1999).

O inseto coloca os ovos agrupados ou de forma isolada em folhas e hastes das plantas (ELLISOR; GRAHAM, 1937; GREENE et al., 1973; PRAÇA et al. 2006), a maior parte no terço médio e inferior da soja (FERREIRA; PANIZZI, 1978). Um fato importante sobre a largarta-da-soja é que, não apenas a temperatura possui influência sobre período ovo-adulto, mas tambem a cultivar de soja em que ela esta se desenvolvendo (FUGI et al., 2005).

Por lagarta, a A. gemmatalis, consome de 85 cm³ a150 cm³ de área da folha da soja do começo ao fim da fase de larva (BOLDT et al., 1975; CARDOSO et al., 1996; MOSCARDI; CARVALHO, 1993; SALVADORI; CORSEUIL, 1982). Dessa forma, a lagarta-da-soja pode causar 100% de desfolha.

2.4. Geoestatística

Por meio do uso da geoestatística pode-se modelar a dependência espacial existente entre os focos das largartas, e com o uso destes modelos pode-se fazer interpolações e mapear a ocorrência da praga na cultura.

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2.4.1 Características Ideais do Semivariograma

Semivariograma com características ideais.

Semivariograma ajustado ao modelo esférico cujos parâmetros são: efeito pepita (C0), patamar (C0 + C1), e alcance (a).

O seu comportamento representa o que, intuitivamente, se deve esperar de dados espacialmente correlacionados. É desejado que as amostragens localizadas próximas sejam mais parecidas entre si do que aquelas separadas por grandes distâncias. Desta maneira, é de se esperar que (h) aumente com a distância h. Entretanto, na prática, quando h tende para 0 (zero), (h) se aproxima de um valor positivo chamado efeito pepita e que recebe o símbolo C0. O valor de C0 revela a descontinuidade do semivariograma para distâncias menores do que a menor distância entre as unidades amostrais (VIEIRA et al., 1981).

À medida que h aumenta, (h) também aumenta até um valor máximo no qual ele se estabiliza. Este valor no qual (h) se estabiliza é denominado patamar (sill), e é aproximadamente igual à variância dos dados, VAR(Z). A distância na qual

(h) atinge o patamar é chamada de alcance, que recebe o símbolo ‘a’, sendo caracterizado como a distância limite de dependência espacial. Medições localizadas

a distâncias maiores que ‘a tem distribuição espacial aleatória e por isto são independentes entre si (VIEIRA et al., 1981).

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dados em questão, tem valor inferior ao menor espaçamento entre as unidades amostrais. Para estes dados, tem-se uma distribuição espacial completamente aleatória (VIEIRA et al., 1981).

2.4.2 Modelos de Semivariograma

O gráfico do semivariograma experimental, (h) versus h, mostrará uma série de pontos discretos de (h) correspondendo a cada valor de h, para o qual uma função contínua deve ser ajustada. Existem vários modelos de ajuste aplicáveis a diferentes fenômenos (DELHOMME, 1976).

O ajuste de um modelo teórico ao semivariograma experimental é um dos aspectos mais importantes das aplicações da Teoria das Variáveis Regionalizadas e pode ser uma das maiores fontes de ambigüidade e polêmica nestas aplicações.

Todos os cálculos de geoestatística dependem do valor do modelo do semivariograma para cada distância especificada (VIEIRA et al., 1981). Por isto, se o modelo ajustado estiver errado, todos os cálculos seguintes também estarão. Como regra geral, quanto mais simples o modelo ajustado, melhor, e não se deve dar importância excessiva a pequenas flutuações que podem ser artifícios referentes a um pequeno número de dados.

Dependendo do comportamento de (h) para altos valores de h, os modelos podem ser classificados em modelos com patamar e modelos sem patamar (VIEIRA et al., 1981).

2.4.3 Semivariograma

A semivariância é, por definição,

] h) + x Z( -) x E[Z( =

(h) i i 2

2 1 

, e pode ser estimada através de:

] h) + x Z( -) x [Z( ) N(h =

(h) i i 2

(21)

Onde N(h) é o número de pares de valores medidos Z(xi), Z(xi+h), separados

por um vetor h (JOURNEL e HUIJBREGTS, 1978).

O gráfico de *(h) contra os valores correspondentes de h é chamado de

semivariograma (VIEIRA et al., 1981).

2.4.4 Modelos com Patamar

Nos modelos seguintes, C0 é o efeito pepita, C0 + C1 é o patamar, e ‘a’ é o

alcance do semivariograma (VIEIRA et al., 1981).

Modelo Linear a > h C + C = (h) a < h < 0 h a C + C = (h) 1 0 1 0   ,

onde C1/a é o coeficiente angular para 0<h<a. Nesse modelo, o patamar é determinado por inspeção; o coeficiente angular, C1/a, é determinado pela inclinação da reta que passa pelos primeiros pontos de (h), dando-se maior peso àqueles que correspondem a um maior número de pares; o efeito pepita, C0, é determinado pela interseção da reta no eixo (h); o alcance, a, é o valor de h correspondente ao cruzamento da reta inicial com o patamar; e C1 = patamar - C0 (VIEIRA, et al., 1981).

Modelo Esférico

(h) = C + C [3 2(

h a)

-1 2(

h

a ) ] 0 < h < a

(h) = C + C h > a

0 1

3

0 1

(22)

Modelo Exponencial

(h) = C + C [1 - (-3 h

a)] 0 < h < d

0 1 exp

,

onde d é a máxima distância na qual o semivariograma é definido. Uma diferença fundamental entre o modelo exponencial e o esférico é que o exponencial atinge o patamar apenas assintoticamente, enquanto que o modelo esférico o atinge

no valor do alcance. O parâmetro ‘a’ é determinado visualmente como a distância após a qual o semivariograma se estabiliza. Os parâmetros C0 e C1 para os modelos exponencial e gaussiano são determinados da mesma maneira que para o esférico (VIEIRA, et al., 1981).

Modelo Gaussiano

(h) = C + C [1- (-3 (h

a ) )] 0 < h < d

0 1

2

exp

2.4.5 Modelos sem Patamar

Esses modelos correspondem a fenômenos que tem uma capacidade infinita de dispersão, e por isso, não tem variância finita e a covariância não pode ser definida. Eles podem ser escritos da seguinte maneira:

(h) = C+ Ah 0 < B < 2B

Alguns fenômenos podem ter semivariogramas que mostram estrutura entrelaçada, ou seja, mais de um patamar e mais de um alcance. Isto acontece quando se tem diferentes escalas de variabilidade nos dados. Alguns autores, analisando a variabilidade de teores de cobre e cobalto extraídos de amostras retiradas da superfície do solo do sudoeste da Escócia, encontraram 3 estruturas: uma correspondente a variação de uma fazenda a outra, com alcance de 3 km; uma outra correspondente à escala geológica, com alcance de 15 km; e uma última espacialmente independente, ou efeito pepita puro (McBRATNEY et al., 1982).

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Área de Estudo

O experimento foi conduzido durante a safra agrícola 2014/2015 na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE) da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP - Campus de Jaboticabal, SP, cujas coordenadas são: latitude

21º 14’ 05’’ S longitude 48º 17’ 09” We altitude de 615, 01 m. O clima da região, de

acordo com a classificação de Thornthwaite (1955) pertence à classe BrA’a’,

classificado como úmido, com pequena deficiência hídrica anual, megatérmico, ETP (evapotranspiração) verão < 48% da ETP anual.

3.2. Implantação da Área Experimental

Foi utilizada uma área de 8.000 m² dividida em 80 parcelas de 100 m², consideradas como unidades amostrais.

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3.3. Amostragem de Lagartas

Nas amostragens, que foram feitas semanalmente para estimar o número das lagartas, fez-se uso da técnica do pano de batida (BOYER; DUMAS, 1963). O pano mede 1 m de comprimento por 0,5 m de largura e foram avaliados 2 m de linha de plantas na cultura, ressaltando-se que em cada batida de pano foram amostradas 30 plantas, uma vez que cada metro de fileira havia aproximadamente 15 plantas. Em cada unidade amostral (100 m² de área) foram realizados cinco pontos com o pano de batida durante os estádios vegetativo e reprodutivo, onde teve início em V8 finalizando em R8 da cultura da soja (FEHR; CAVINESS, 1977), coletando as lagartas e classificando-as por pequenas, menos que 1 cm médias de 1,5 cm a 2,5 cm, e grandes, mais que 2,5 cm e quantificando-as por pano de batida.

As avaliações foram realizadas no período da manhã, onde o número de insetos é maior, em que o horário pode influenciar no número de lagartas amostradas em função da mobilidade destas nas plantas e também, para quem executa os trabalhos, facilitando a contagem e coletas, devido á temperaturas mais amenas e umidade relativa do ar acimade 70%.

3.4. Análise dos Dados

Os fatores meteorológicos considerados foram: temperaturas (°C) máxima, mínima e média e precipitação pluvial (mm), fornecidos pela Estação 17 Agroclimatológica da FCAV/UNESP. Para a temperatura utilizou-se a média semanal, enquanto para precipitação pluvial considerou-se a soma de precipitação registrada na semana anterior à data de amostragem.

Para as análises dos dados, fóram calculados a estatística descritiva utilizando Microsoft Excel® e posteriormente ajustados os semivariogramas para modelar a dependência espacial utilizando o programa R. Com base nos semivariogramas, foram obtidos os graus de dependência espacial [GDE = C΋/(C΋ + CΌ)], e classificados de acordo com os intervalos propostos por Zimback (2001), que

considera dependência espacial forte (GDE < 0,25), moderada (0,25 ≤ GDE ≤ 0,75)

(25)

mapas de krigagem para demonstrar a distribuição espacial da praga na área (VIEIRA et al., 1981).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Flutuação populacional de Anticarsia gemmatalis

A primeira coleta de A. gemmatalis foi obtida aos 45 dias após a emergência das plântulas (DAE) com 6,24 lagartas por pano de batida e, com o decorrer do ciclo, a população da lagarta diminuiu chegando aos 65 DAE com 1,73 insetos por pano de batida devido á senescência da planta (Figura 1 e 2). Aos 71 DAE o número de insetos foi de 2,92 e aos 80 DAE apresentou um leve crescimento com um valor de 3,12 lagartas por pano de batida (Figura 1 e 2). Aos 80 DAE em que houve índice de precipitação igual á zero e temperatura média alta nos dados apresentados nas Figuras 1 e 2, os estudos mostram que a população de A. gemmatalis pode ter apresentado esse aumento logo depois uma diminuição do número de insetos desde o início das coletas, pode ter acontecido devido à ocorrência de condições de tempo estar quente e seco, que são desfavoráveis para a emergência de fungos entomopatogênicos como o fungo Nomuraea rileyi, responsáveis pela regulação desta população (CORRÊA et al., 1977; GAZZONI et al., 1981,1994; HOFFMANN-CAMPO et al.,2000, PRAÇA et al. 2006; SOSA-GÓMEZ et al., 2010) (Figura 1 e 2).

Após este crescimento, um rápido declínio dos insetos foi observado nos gráficos das figuras 1 e 2. Aos 88 DAE se inicia um declínio da população das lagartas, devido a efeitos de senescência que ocorre normalmente no final do ciclo da cultura, e a população de insetos diminui pela pouca oferta de alimento.

(26)

Figura 1. Densidade populacional de lagartas de Anticarsia gemmatalis e valores de precipitação pluvial; DAE: dias após a emergência das plântulas.

Figura 2. Densidade populacional de lagartas de Anticarsia gemmatalis e temperatura; DAE: dias após a emergência das plântulas.

0 10 20 30 40 50 60 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00

45 51 56 65 71 80 88 94 100 106

pre cip ita çã o (m m ) n ° t ot al de l agar ta s de A . gem m a ta li s /pano de bat ida

Épocas de amostragem DAE

Precipitação A. gemmatalis

0 5 10 15 20 25 30 35 40 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00

45 51 56 65 71 80 88 94 100 106

Te m pe ratu ra ( ° C) n ° de la gar ta s de A . gem m a ta li s / bat ida de pano

Épocas de amostragem DAE

(27)

Tabela 1. Estatísticas descritivas dos dados transformados [y = ln (x+1)] das populações de lagartas de Anticarsia

gemmatalis em soja, Jaboticabal – SP, 2015.

Amostragens

Estádio Estatisticas 45 DAE 51 DAE 56 DAE 65 DAE 71 DAE 80 DAE 88 DAE 94 DAE 100 DAE DAE 106

Descritivas

P

equ

ena

s

Média ( ±

EP) 2,43 ± 0,08 2,13 ± 0,08 1,24 ± 0,07 1,16 ± 0,07 0,00 2,07 ± 0,05 1,10 ± 0,06 0,52 ± 0,06 0,20 ± 0,04 0,00

Desv. Pad. 0,70 0,73 0,61 0,70 - 0,47 0,54 0,51 0,36 -

Variância 0,49 0,54 0,37 0,50 - 0,22 0,29 0,26 0,13 -

Curtose 6,45 3,96 3,07 2,11 - 3,63 2,76 1,90 3,14 -

Assimetria -1,39 -0,99 -0,75 -0,57 - -0,60 -0,52 -1,39 1,32 -

CV (%) 28,65 34,68 48,18 60,88 - 22,22 49,27 28,65 174,06 -

d

ia+

G

rand

e

Média ( ±

EP) 2,85 ± 0,07 3,06 ± 0,04 2,59 ± 0,07 1,83 ± 0,04 2,32 ± 0,04 2,08 ± 0,05 1,93 ± 0,04 1,03 ± 0,07 0,30 ± 0,05 0,00

Desv. Pad. 0,64 0,34 0,62 0,40 0,37 0,43 0,38 0,60 0,43 -

Variância 0,41 0,12 0,38 0,16 0,11 0,19 0,15 0,36 0,19 -

Curtose 14,97 5,04 12,10 2,80 4,74 10,15 3,35 2,28 2,89 -

Assimetria -3,20 -1,03 -2,69 -0,36 -0,78 1,37 -0,80 -0,47 1,07 -

CV (%) 22,59 11,19 23,87 21,65 14,47 20,81 20,01 57,78 146,01 -

(28)

4.2. Modelos e Parâmetros dos Semivariogramas e Mapas de Krigagem para as Populações de lagartas de Anticarsia gemmatalis

Os resultados obtidos por meio dos ajustes dos modelos teóricos aos semivariogramas experimentais, foram observados para as lagartas pequenas efeito pepita puro em quatro amostragens: 56 DAE, 71 DAE, 80 DAE e 94 DAE e para a soma das lagartas médias e grandes em quatro amostragens também: 65 DAE, 71 DAE, 80 DAE e 94 DAE, em que três delas são as mesmas amostragens (Tabela 2 e Figura 3). Nestas amostragens não há dependência espacial, o que pode estar relacionado a baixa infestação da praga. Nas demais amostragens, foram ajustados os modelos esférico, exponencial e gaussiano com o alcance variando de 7 a 55,42 metros, observados na Tabela 2 e na Figura 3 nos gráficos dos semivariogramas. Portanto foi observado que a lagarta-da-soja se comporta de maneira agregada, evidenciando assim a existência de dependência espacial. Nas amostragens dos 71 DAE de lagartas pequenas e aos 106 DAE para pequenas e médias somadas às grandes, as médias de incidência foram próximas ou iguais a 0, impossibilitando o estudo da dependência espacial.

Quando o semivariograma apresenta efeito pepita puro não existe dependência espacial e a distribuição espacial da praga é aleatória (VIEIRA et al,1981). Resultado observado após o declíneo populacional das lagartas com amostragens de baixa infestação, observado nos gráficos de semivariogramas da figura 3 e na tabela 2.

O grau de dependência espacial (GDE) apresentou-se moderado para a maioria das avaliações encontrando-se no intervalo de 0,25 a 0,75 exceto em duas amostragens, aos 45 DAE para lagartas médias e grandes apresentando forte dependência espacial, com GDE igual a 0,21 e aos 88 DAE apresentando uma fraca dependência espacial, com GDE igual 0,79 para lagartas pequenas (Tabela 2).

Os semivariogramas ajustados foram utilizados para a construção dos mapas de krigagem apresentados nas figuras 4 e 6.

(29)

uma alta infestação dos insetos com agregações altas e com maior raio dentro da

(30)

Tabela 2. Modelos e parâmetros dos semivariogramas experimentais para as populações de lagartas de Anticarsia

gemmatalis em soja, Jaboticabal – SP, 2015.

Amostragens

Estádio Parâmetros 45 DAE 51 DAE 56 DAE 65 DAE 71 DAE 80 DAE 88 DAE 94 DAE 100 DAE 106 DAE

Modelo Gaussiano Esférico Ef. Pep. Exponencial Ef. Pep. Exponencial Ef. Pep. Esférico

P

equ

ena

s C

΋ 0,26 0,22 0,41 0,33 - 0,22 0,25 0,25 0,09 -

C΋+CΌ 0,63 0,59 0,41 0,52 - 0,22 0,32 0,25 0,14 -

A 23,36 33,87 - 40,34 - - 26,68 - 55,42 -

R² 0,73 0,61 - 0,84 - - 0,22 - 0,80 -

GDE 0,41 0,37 - 0,65 - - 0,79 - 0,65 -

Modelo Gaussiano Exponencial Gaussiano Ef. Pep. Ef. Pep. Ef. Pep. Ef. Pep. Esférico Exponencial -

d

ia+

G

rand

e

C΋ 0,12 0,00 0,19 0,15 0,11 0,18 0,16 0,17 0,11 -

C΋+CΌ 0,58 0,12 0,52 0,15 0,11 0,18 0,16 0,37 0,19 -

A 21,78 7,00 22,90 - - - - 34,98 10,43 -

R² 0,82 0,46 0,89 - - - - 0,61 0,24 -

GDE 0,21 0,00 0,37 - - - - 0,46 0,58

(31)

45 DAE Gaussiano

51 DAE – Esférico

56 DAE Efeito pepita

(32)

65 DAE Exponencial

80 DAE – Efeito pepita

88 DAE Exponencial

(33)

94 DAE Efeito pepita

100 DAE – Esférico

(34)

45 DAE Gaussiano

51 DAE – Exponencial

56 DAE Gaussiano

(35)

65 DAE Efeito pepita

71 DAE – Efeito pepita

80 DAE – Efeito pepita

(36)

88 DAE Efeito pepita

94 DAE – Esférico

100 DAE–Exponencial

Figura 4. Semivariogramas da distribuição espacial de lagartas médias e grandes de

(37)

Gaussiano 45 DAE

Esférico – 51DAE

Efeito pepita – 56 DAE

Exponencial 65 DAE

Figura 5. Mapas de Krigagem mostrando a distribuição espacial de lagartas pequenas de A.

(38)

Efeito pepita 80 DAE

Efeito pepita – 88 DAE

Esférico – 94 DAE

Exponencial – 100 DAE

Figura 5. Mapas de Krigagem mostrando a distribuição espacial de lagartas pequenas de A.

(39)

Gaussiano 45 DAE

Exponencial – 51 DAE

Gaussiano – 56 DAE

Efeito pepita – 65 DAE

(40)

Efeito pepita 71 DAE

Efeito pepita – 80 DAE

Efeito pepita – 88 DAE

Esférico 94 DAE

(41)

Exponencial 100 DAE

Figura 6. Mapas de Krigagem mostrando a distribuição espacial de lagartas médias e grandes de A. gemmatalis em soja. (continuação)

5. CONCLUSÕES

As populações da lagarta A. gemmatalis, apresentaram variações em sua população devido a diferentes temperaturas entre os intervalos das amostragens, e que pode estar relacionado estas variações de temperatura com ao baixo índice de precipitação a disponibilidade de condições de tempo seco e quente, não permitindo a proliferação de fungos entomopatogênicos como a Nomuraea rileyi que são reguladores da população desta lagarta.

A lagarta-da-soja se comporta de maneira agregada no campo, com evidente existência de dependência espacial e formando agregações com alcance variando de 7 a 55,42 m. Todavia, ao final do ciclo da soja, devido a baixa infestação há ausência de dependência espacial com a população de lagartas de Anticarisia

gemmatalis se comportando de forma aleatória.

O GDE variou de 0,21 a 0,79, apresentando dependência espacial moderada na maioria das avaliações.

6. REFERÊNCIAS

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