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Suporte social, promoção de saúde e saúde bucal na população idosa no Brasil.

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Academic year: 2017

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1 Pr of essor a, Disciplin a de Den t íst ica, Depar t am en t o de Clín ica Odon t ológica, Facu ldade de Odon t ologia, Un iver sidade Feder al da Bah ia. <silvan iasu ely@yah oo.com .br >

2 Depar t am en t o de Odon t ologia Pr even t iva e Social, Facu ldade de Odon t ologia, UFRGS. <dan ielleblf @yah oo.com .br >

3 Depar t am en t o de Odon t ologi a Pr even t i va e Soci al, Facu ldade de Odon t ologi a, UFRGS; I n st i t u t o de Ger i at r i a e Ger on t ologi a da Pon t if ícia Un iver sidade Cat ólica do Rio Gr an de do Su l. <dalvapadilh a@via-r s.n et >

4 Depar t am en t o de Odon t ologi a Pr even t i va e Soci al, Facu ldade de Odon t ologi a, UFRGS; ger en t e de En si n o e Pesqu i sa do Gr u po Hospit alar Con ceição. <bj u lio@gh c.com .br >

1 Rua Edgar Reys Navarro, nº 376A, 204. Santo Agostinho - Salvador, Ba

Si l v â n i a Su el y Ca r i b é d e A r a ú j o Si l v â n i a Su el y Ca r i b é d e A r a ú j o Si l v â n i a Su el y Ca r i b é d e A r a ú j o Si l v â n i a Su el y Ca r i b é d e A r a ú j o Si l v â n i a Su el y Ca r i b é d e A r a ú j o11111

D a n i el l e Bi a n ca d e L i m a Fr ei r e D a n i el l e Bi a n ca d e L i m a Fr ei r e D a n i el l e Bi a n ca d e L i m a Fr ei r e D a n i el l e Bi a n ca d e L i m a Fr ei r e D a n i el l e Bi a n ca d e L i m a Fr ei r e22222

D a l v a M a r i a Per ei r a Pa d i l h a D a l v a M a r i a Per ei r a Pa d i l h a D a l v a M a r i a Per ei r a Pa d i l h a D a l v a M a r i a Per ei r a Pa d i l h a D a l v a M a r i a Per ei r a Pa d i l h a33333

Ju l i o Ba l d i sser o t t o Ju l i o Ba l d i sser o t t o Ju l i o Ba l d i sser o t t o Ju l i o Ba l d i sser o t t o Ju l i o Ba l d i sser o t t o44444

saúde bucal na população idosa no Br

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ARAÚJO, S. S. C. ET AL. Soci al su ppor t , h ealt h an d or al h ealt h pr om ot i on am on g t h e elder ly popu lat i on of Br azi l . I n t er f ace - Co m u n i c., Saú d e, Ed u c.I n t er f ace - Co m u n i c., Saú d e, Ed u c.I n t er f ace - Co m u n i c., Saú d e, Ed u c.I n t er f ace - Co m u n i c., Saú d e, Ed u c., v.1 0 , n .1 9 , p .2 0 3 -1 6 , j an / j u n 2 0 0 6 .I n t er f ace - Co m u n i c., Saú d e, Ed u c.

T h e r i si n g age of t h e wor ld’s popu lat i on , even i n Br azi l, h i gh li gh t s t h e i m por t an ce of t aki n g m easu r es t o deal wi t h t h e si t u at i on . I n Br azi l, m ost of t h e elder ly ar e wom en li vi n g i n m u lt i -gen er at i on h om es. Gen er ally speaki n g, t h ey ar e an econ om i c r ef er en ce wi t h i n t h ese h om es, h ave a low soci oecon om i c level, su f f er f r om at least on e ch r on i c di sease, ar e i n depen den t i n t er m s of car r yi n g ou t t h ei r dai ly act i vi t i es, ar e t oot h less, an d look f or h ealt h car e at gover n m en t al SUS ( Si n gle Healt h car e Syst em ) cen t er s. T h e Br azi li an elder ly t h at ar e exposed t o si t u at i on s of soci al vu ln er abi li t y ar e su bj ect t o t h e di r ect i n t er f er en ce of soci al det er m i n an t s i n t h e h eat h -i lln ess pr ocess. Soc-i al Su ppor t -i n clu des soc-i al su ppor t n et wor ks an d pol-i c-i es t h at act as -i n t egr at -i on agen t s f or t h e elder ly wi t h i n soci et y, m i n i m i zi n g t h e r i sks of soci al exclu si on an d con sequ en t ly of i m pai r m en t of h ealt h du e t o Healt h Pr om ot i on m easu r es. T h i s ar t i cle di scu sses Soci al Su ppor t an d som e of i t s aspect s, su ch as t h e t ype an d place of r esi den ce, t r an spor t at i on an d f i n an ci al su ppor t f or t h e Br azi li an elder ly an d t h ei r r elat i on wi t h t h e Pr om ot i on of Healt h .

KEY WORDS: soci al su ppor t . elder ly. h ealt h pr om ot i on . or al h ealt h .

O cr escen t e en velh eci m en t o da popu lação m u n di al, i n clu si ve n o Br asi l, r essalt a a i m por t ân ci a de m edi das par a se li dar com est a si t u ação. No Br asi l, a m ai or i a dos i dosos é do sexo f em i n i n o; vi ve em dom i cíli os

m u lt i ger aci on ai s; é r ef er ên ci a econ ôm i ca n os m esm os; possu i bai xo n ível soci oecon ôm i co; por t ador a de, pelo m en os, u m a doen ça cr ôn i ca; i n depen den t e par a r eali zação das at i vi dades da vi da di ár i a; n ão possu i den t es, e bu sca at en ção em saú de n o SUS. Os i dosos br asi lei r os expost os a si t u ações de vu ln er abi li dade soci al est ão su j ei t os à i n t er f er ên ci a di r et a dos det er m i n an t es soci ai s n o pr ocesso saú de-doen ça. O Su por t e Soci al i n clu i polít i cas e r edes de apoi o soci al, qu e at u am com o agen t e de i n t egr ação do i doso n a soci edade, m i n i m i zan do os r i scos de exclu são soci al e, con seqü en t em en t e, de dan os à su a saú de por m ei o de m edi das de Pr om oção de Saú de. Est e ar t i go abor da o Su por t e Soci al e algu n s de seu s aspect os, t ai s com o: t i po e local de r esi dên ci a, t r an spor t e e su por t e f i n an cei r o; em i dosos br asi lei r os e su a r elação com a Pr om oção de Saú de.

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I n t r o d u ç ã o I n t r o d u ç ã oI n t r o d u ç ã o I n t r o d u ç ã o I n t r o d u ç ã o

A t r an sição dem ogr áf ica é u m f en ôm en o m u n dial car act er izado,

pr in cipalm en t e, pelo declín io da t axa de f ecu n didade, a dim in u ição da t axa de m or t alidade n as idades avan çadas e o au m en t o da expect at iva de vida, t en do com o con seqü ên cia dir et a u m a m u dan ça n a est r u t u r a et ár ia da popu lação ( en velh ecim en t o) . Est e f en ôm en o j á é obser vado h á algu m t em po n os países desen volvidos, m as ocor r e agor a de u m m odo bast an t e aceler ado n os países em desen volvim en t o, in clu in do o Br asil, e, em m en or pr opor ção, n os su bdesen volvidos ( Car valh o & Gar cia, 2 0 0 3 ; Higgs, 1 9 9 7 ; Per ei r a, 1 9 9 5 ) .

Nas sociedades or ien t ais, os idosos são con sider ados sábios e r espeit ados pelas ger ações m ais j oven s ( Goyaz, 2 0 0 4 ) . Nas sociedades ociden t ais, o au m en t o do n ú m er o de idosos n a popu lação t em sido acom pan h ado pelo est igm a da depen dên cia, o qu e acar r et a u m a visão pr econ ceit u osa em r elação aos in divídu os m ais velh os. Est es podem ser vist os por algu n s segm en t os da sociedade com o u m f ar do social e econ ôm ico, n ão só pelo seu af ast am en t o do m er cado de t r abalh o, m as t am bém pela pr ópr ia pr evalên cia au m en t ada de doen ças cr ôn ico-degen er at ivas e pelo r isco m aior de

i n capaci dades.

Com o pr ocesso do en velh ecim en t o, su r ge o qu est ion am en t o sobr e o t er m o saú de, j á qu e a m aior ia dos idosos é por t ador a de, pelo m en os, u m a doen ça cr ôn ica. O aspect o cen t r al n o en velh ecim en t o é a au t on om ia, sen do est a u m det er m in an t e de vida sau dável par a o idoso. “ En vel h eci m en t o

sa u d á vel ... p a ssa a ser a r esu l t a n t e d a i n t er a çã o m u l t i d i m en si on a l en t r e sa ú d e f ísi ca , sa ú d e m en t a l , i n d ep en d ên ci a n a vi d a d i á r i a , i n t eg r a çã o soci a l , su p or t e f a m i l i a r e i n d ep en d ên ci a econ ôm i ca ” ( Ram os, 2 0 0 3 ,

p.7 9 4 ) . Os ef eit os ben éf icos de u m a r ede de apoio social depen dem , sobr et u do, de su a capacidade de su pr ir vár ios r ecu r sos par a o in divídu o; ist o é, su por t e social ( Han son et al., 1 9 9 4 ) .

O su por t e social dest in a-se a in t egr ar o idoso n a sociedade, m in im izan do os r iscos de exclu são social, sej a por m eio das r edes de apoio social ou m edian t e a con st r u ção e viabilização de polít icas pú blicas. Assim , o obj et ivo dest e est u do é r ealizar u m a r evisão de lit er at u r a sobr e o su por t e social e seu im pact o n a or gan ização e pr om oção da saú de em idosos n o Br asil.

I d o so s n o Br asi l I d o so s n o Br asi lI d o so s n o Br asi l I d o so s n o Br asi l I d o so s n o Br asi l

O n ú m er o e as con dições de vida dos idosos br asileir os var iam bast an t e en t r e as r egiões, Est ados e m u n icípios. Est as car act er íst icas são

depen den t es do n ível de desen volvim en t o socioecon ôm ico local( T elar olli Jú n ior et al., 1 9 9 6 ) . Um in qu ér it o dom iciliar , r ealizado com 6 6 7 idosos n a cidade de For t aleza ( CE) , r evelou qu e 6 6 % er am do sexo f em in in o, 4 8 ,1 % er am casados, 3 6 ,8 % viú vos e 1 5 ,1 % solt eir os; en qu an t o 6 7 ,2 % das

m u lh er es viviam sem o côn j u ge. A gr an de m aior ia dos idosos ( 7 5 ,3 %) vivia em dom icílio m u lt iger acion al, e apen as 6 ,3 % m or avam sozin h os. I dosos com m elh or n ível socioecon ôm ico t êm u m a pr open são m aior par a m or ar em dom icílios u n iger acion ais ou sozin h os, além de possu ír em u m m aior gr au de in depen dên cia ( Coelh o Filh o & Ram os, 1 9 9 9 ) .

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Dom icílios ( PNAD) de 1 9 9 8 delin eou o per f il do idoso br asileir o. A r en da m édia f oi de R$ 3 3 2 ,5 6 ( 3 0 ,7 5 ) , e 6 4 % dos idosos er am r ef er ên cia n o dom icílio; o m en or n ível de r en da f oi m ais f r eqü en t e en t r e as m u lh er es, os m aior es de 7 5 an os, aqu eles com m en or escolar idade e os qu e m or avam sozin h os, apesar de est e dado ser con t r adit ór io em r elação ao est u do acim a cit ado. Apen as 2 2 ,8 % dos idosos r elat ar am qu e su a saú de er a boa ou m u it o boa, m as som en t e 1 5 % af ir m ar am qu e deixar am de r ealizar at ividades cot idian as n as ú lt im as du as sem an as por m ot ivo de saú de. A m aior par t e dos idosos r ef er iu t er pelo m en os u m a doen ça cr ôn ica, ser in depen den t e par a a r ealização das at ividades da vida diár ia, t er r ealizado m ais de t r ês con su lt as m édicas n os ú lt im os 1 2 m eses e con su lt a odon t ológica h á m ais de t r ês an os. Dos idosos en t r evist ados, 2 6 ,9 % possu íam plan o de saú de pr ivado. As m elh or es con dições de saú de, capacidade f ísica e acesso aos ser viços de saú de f or am r elat ados por idosos com m elh or n ível de r en da ( r en da m aior qu e 6 7 % do salár io-m ín im o, sen do est e, n a época, igu al a R$ 1 3 0 ,0 0 ) . Os gast os com m edicação cor r espon der am a 2 3 % do salár io-m ín iio-m o ( Liio-m a-Cost a et al., 2 0 0 3 a; Liio-m a-Cost a et al., 2 0 0 3 b) .

Qu an t o à con dição de in ser ção n o m er cado de t r abalh o, a m aior par t e dos idosos r esiden t es em dez r egiões m et r opolit an as br asileir as r ealizava t r abalh o in f or m al, com u m a j or n ada de t r abalh o igu al ou su per ior a qu ar en t a h or as sem an ais, er am au t ôn om os n o set or de pr est ação de ser viços e possu íam at é set e an os de est u do. Do gr u po dos idosos qu e t r abalh avam , 5 7 ,3 5 % est avam n a f aixa et ár ia de 6 5 a 6 9 an os. Já n o gr u po dos aposen t ados, 3 6 ,8 5 % dos idosos t in h am 7 5 an os ou m ais, e 3 5 ,3 6 %, 6 5 a 6 9 an os. A m edian a da r en da dom iciliar dos aposen t ados f oi de R$ 3 5 0 ,0 0 , por ém 2 4 % dest es r ecebiam m en os de R$ 1 3 0 ,0 0 . Por su a vez, a m edian a da r en da dom iciliar dos idosos qu e est avam t r abalh an do er a de R$ 6 1 0 ,0 0 . Os idosos aposen t ados apr esen t ar am m aior f r eqü ên cia de doen ças cr ôn icas, m en or gr au de au t on om ia e m obilidade f ísica ( Giat t i & Bar r et o, 2 0 0 3 ) .

Na lit er at u r a biom édica do per íodo de 1 9 9 8 a 2 0 0 2 , f or am pesqu isados dados sobr e pobr eza, f om e e desn u t r ição. De acor do com est as in f or m ações, 4 7 % do t ot al de óbit os por desn u t r ição ocor r er am em pessoas m aior es de 6 5 an os. Os m u n icípios das r egiões Su l e Su dest e apr esen t ar am m aior m or t alidade por desn u t r ição em idosos com 7 5 an os ou m ais. O t ipo de desn u t r ição da qu al os idosos f or am vít im as n ão f oi a desn u t r ição car en cial ( escassez de alim en t os) , e sim de aban don o ( pr ivados de alim en t ação) ( Paes-Sou sa et al., 2 0 0 3 ) .

O Pr oj et o Epidoso, est u do lon git u din al r ealizado em 1 9 9 1 com idosos qu e viviam em com u n idade, n a cidade de São Pau lo ( SP) , iden t if icou f at or es r elacion ados ao en velh ecim en t o sau dável e f at or es de r isco par a a

m or t alidade. Os f at or es de r isco par a m or t alidade n esse gr u po de idosos f or am : sexo ( m ascu lin o) , idade avan çada, h ospit alização, déf icit cogn it ivo e depen dên cia n as at ividades diár ias( Ram os, 2 0 0 3 ) .

D esi g u al d ad es so ci ai s em saú d e n a t er cei r a i d ad e D esi g u al d ad es so ci ai s em saú d e n a t er cei r a i d ad e D esi g u al d ad es so ci ai s em saú d e n a t er cei r a i d ad e D esi g u al d ad es so ci ai s em saú d e n a t er cei r a i d ad e D esi g u al d ad es so ci ai s em saú d e n a t er cei r a i d ad e

Par a se f alar sobr e desigu aldades sociais em saú de, é n ecessár io adm it ir a in f lu ên cia dos det er m in an t es sociais sobr e o pr ocesso saú de-doen ça. Par a

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Ch am m é( 2 0 0 2 ) , a saú de con t em pla as con dições viven ciadas pelo cor po do in divídu o e seu n ível de qu alidade de vida. Est e au t or vê a doen ça com o r esu lt an t e do desin t er esse pelos det er m in an t es socioecon ôm icos da m esm a, or igin an do in divídu os doen t es qu e são f r u t o de exclu sões e expl or ações.

O h om em é u m ser com plexo, com post o da in t er ação de f at or es biológicos, sociais, psicológicos e espir it u ais, os qu ais in f lu en ciam -se m u t u am en t e. Qu an do se t r at a da ação dest es f at or es, é dif ícil det er m in ar pr ecisam en t e qu an t o in f lu en ciam n o pr ocesso saú de-doen ça ( Palácio & Vasqu ez, 2 0 0 3 ) . Segu n do Lu der m ir & M elo Filh o ( 2 0 0 2 ) , as r elações en t r e as classes sociais n ão são passivas e est áveis, m as t êm u m a din âm ica pr ópr ia qu e vai além da dif er en ciação por f at or es socioecon ôm icos, possibilit an do explicações sobr e a dist r ibu ição das doen ças n as com u n idades.

Os det er m i n an t es soci oecon ôm i cos est ão r elaci on ados à

capaci dade de obt en ção dos m ei os de saú de, i st o é,

com pr een dem a capaci dade econ ôm i ca e cogn i t i va de se

apr een der ben s e ser vi ços de saú de e i n cor por ar pr át i cas de

h i gi en e pessoal e am bi en t al qu e f avor eçam a obt en ção e

m an u t en ção de boas con di ções de saú de. ( Paes-Sou sa et al.,

2 0 0 3 , p.2 8 )

Exist em t r ês t eor ias qu e bu scam explicar as desigu aldades sociais em saú de por m eio da in t er ação de f at or es sociais, econ ôm icos e am bien t ais: An álise do Cu r so de Vida, M odelo Salu t ogên ico e Capit al Social. A t eor ia da An álise do Cu r so de Vida explica qu e h á u m a in t er ação en t r e r isco biológico e f at or es sociais e psicológicos par a o desen volvim en t o de doen ças cr ôn icas ao lon go da vida, sen do a doen ça at u al r esu lt an t e da posição social passada do in divídu o. De acor do com o M odelo Salu t ogên ico, exist e u m a r elação en t r e o m odo com o as pessoas lidam com even t os de vida est r essor es e seu est ado de saú de. Est a t eor ia pr opõe a iden t if icação e m odif icação de f at or es

socioecon ôm icos qu e in f lu en ciem o est ado de saú de das com u n idades ( cr iação de espaços salu t ogên icos) . A t eor ia do Capit al Social é de dif ícil def in ição e abr an ge cidadan ia, con f ian ça n os ou t r os, cooper ação e

en volvim en t o social. O capit al social é r elacion ado a r edes de apoio social e ao su por t e social. O est ado de saú de de in divídu os e colet ividades é

explicado pelos dif er en t es n íveis de capit al social pr esen t e, en qu an t o a pobr eza e a f alt a de base m at er ial e est r u t u r al r elacion am -se com u m baixo capit al social, con t r ibu in do par a as desigu aldades em saú de ( Wat t , 2 0 0 2 ) .

I dosos com m en or n ível socioecon ôm ico apr esen t am m ais n ecessidades sociais, m aior m or bidade f ísica e m en t al. Os r esu lt ados de u m a pesqu isa r ealizada em For t aleza ( CE) dem on st r ar am qu e os idosos qu e viviam em pior es con dições m at er iais apr esen t ar am m ais doen ças cr ôn icas, m aior gr au de depen dên cia, pior es con dições m en t ais e dif icu ldade de acesso aos

ser viços de saú de, do qu e aqu eles em m elh or n ível socioecon ôm ico ( Coelh o Filh o & Ram os, 1 9 9 9 ) .

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com baixa r en da, n ível de escolar idade at é a qu ar t a sér ie do En sin o Fu n dam en t al e pou ca qu alif icação pr of ission al, dem on st r ou qu e a saú de bu cal f oi con sider ada com o r egu lar por esses idosos, por ém os dados colet ados por m eio do exam e clín ico in dicar am qu e n ão h avia con cor dân cia en t r e a au t oper cepção e a r eal con dição de saú de bu cal ( Silva & Fer n an des, 2 0 0 1 ) .

No levan t am en t o epidem iológico n acion al em saú de bu cal ( SB Br asil) , com u m a am ost r a de 5 .3 4 9 idosos, con st at ou -se qu e o n ú m er o de den t es per didos, car iados e r est au r ados, ver if icado por in t er m édio do ín dice CPOD, au m en t a com a idade, passan do de u m a m édia de 2 0 ,1 n a f aixa et ár ia de 3 5 a 4 4 an os, par a a m édia de 2 7 ,8 n a f aixa et ár ia de 6 5 a 7 4 an os. O com pon en t e per dido f oi r espon sável por apr oxim adam en t e 9 3 % do CPOD n os idosos, n o en t an t o, a m et a da Or gan ização M u n dial de Saú de ( OM S) e da Feder ação Den t ár ia I n t er n acion al, par a o an o 2 0 0 0 , er a de 5 0 % da popu lação idosa com vin t e den t es ou m ais pr esen t es em boca. A pr evalên cia de cár ie r adicu lar n est a f aixa et ár ia f oi baixa devido às per das den t ár ias, en qu an t o o com pon en t e car iado r epr esen t ou apen as 1 2 ,1 9 % dos den t es exam in ados. A n ecessidade de pr ót ese den t ár ia su per ior f oi vist a em

3 2 ,4 0 % dos idosos exam in ados e 5 6 ,0 6 % n ecessit avam de pr ót ese den t ár ia in f er ior . Apesar disso, 4 6 % desses idosos con sider ar am su a saú de bu cal com o boa. Qu an t o ao acesso ao ser viço odon t ológico, qu ase 7 0 % dos idosos pesqu isados n ão iam ao den t ist a h á m ais de t r ês an os e 5 ,8 3 % n u n ca f or am at en didos. Qu an t o ao t ipo de ser viço u t ilizado, 4 0 ,5 0 % r elat ar am o ser viço pú blico e 4 0 ,2 6 % ser viço pr ivado liber al ( Br asil, 2 0 0 4 d) .

Em idosos n or t e-am er ican os, o eden t u lism o m ost r a-se associado às segu in t es con dições: m aior es de 6 5 an os, pobr es, br an cos e au t oper cepção do est ado de saú de ger al com o r u im . O u so de pr ót ese den t ár ia par cial r em ovível e a pr esen ça de cor oas den t ár ias est iver am r elacion ados à dispon ibilidade f in an ceir a do idoso par a o pagam en t o da assist ên cia odon t ológica, f at o qu e im possibilit ou o acesso a est es t r at am en t os pelos idosos m ais pobr es ( Dolan et al., 2 0 0 1 ) .

A per da den t ár ia é vist a com o u m a con seqü ên cia do en velh ecim en t o, por ém exist e u m a associação en t r e per da den t ár ia e even t os n egat ivos de vida ( com o a viu vez) , baixos n íveis de pr est ígio ocu pacion al, m en os aj u da de f am iliar es e am igos, e pr esen ça de m ais sin t om as depr essivos ( Dr ake et al ., 1 9 9 5 ) .

Su p o r t e so ci al e p r o m o ção d e saú d e Su p o r t e so ci al e p r o m o ção d e saú d e Su p o r t e so ci al e p r o m o ção d e saú d e Su p o r t e so ci al e p r o m o ção d e saú d e Su p o r t e so ci al e p r o m o ção d e saú d e

O t er m o exclu são m ost r a-se in su f icien t e par a def in ir u m pr ocesso din âm ico qu e n ão se lim it a ao af ast am en t o dos m eios pr odu t ivos, m as en volve a n ão-par t icipação em r edes e sist em as de pr ot eção social. A lu t a con t r a as

desigu aldades sociais per passa o r est abelecim en t o de vín cu los sociais, in t er depen dên cia e solidar iedade en t r e os in divídu os ( M agalh ães, 2 0 0 1 ) .

(6)

Segu n do Valla ( 1 9 9 9 , p.1 0 ) ,

apoi o soci al se def i n e com o sen do qu alqu er i n f or m ação, f alada

ou n ão, e/ ou au xíli o m at er i al of er eci do por gr u pos e/ ou pessoas

qu e se con h ecem e qu e r esu lt am em ef ei t os em oci on ai s e/ ou

com p or t am en t os p osi t i vos.

A f u n ção das r elações sociais com pr een de aspect os com por t am en t ais e qu alit at ivos dos r elacion am en t os e abr an ge su por t e social, an cor agem social e esf or ço r elacion al ( su por t e em ocion al) . Salien t a-se qu e, com o pr ocesso de en velh ecim en t o, as r elações sociais sof r em m u dan ças ( Avlu n d et al., 2 0 0 3 ) .

Dian t e das qu est ões econ ôm ico-sociais e de saú de, o idoso t or n a-se su j eit o à vu ln er abilidade social. A Polít ica Nacion al do I doso ( Br asil, 2 0 0 3 ) af ir m a qu e é r espon sabilidade da f am ília, da sociedade e do Est ado

assegu r ar a cidadan ia ao idoso, su a par t icipação n a com u n idade, dign idade, bem -est ar e dir eit o à vida. O Est at u t o do I doso ( Br asil, 2 0 0 4 c) gar an t e a est a popu lação pr ior idade n a f or m u lação e n a execu ção de polít icas sociais, bem com o r at if ica o dir eit o do idoso à vida, saú de, alim en t ação, edu cação, cu lt u r a, espor t e, lazer , t r abalh o, cidadan ia, liber dade, dign idade, r espeit o, e à con vivên cia f am iliar e com u n it ár ia.

A cr iação de polít icas in clu in do t oda a sociedade, r edes de apoio par a o idoso depen den t e e su a f am ília ( capacit ação dos cu idador es por

pr of ission ais de saú de) , assist ên cia ao idoso qu e n ão dispõe de cu idados f am iliar es, e pr ogr am as com o in t u it o de evit ar u m a post er ior depen dên cia em idosos in depen den t es são m eios de pr om over a saú de n a t er ceir a idade ( Caldas, 2 0 0 3 ; T elar olli Jú n ior et al., 1 9 9 6 ) .

O au m en t o da popu lação idosa é sim u lt ân eo à am pliação da n ecessidade de apoio. Um est u do r ealizado em Gu adalaj ar a ( M éxico) , com idosos

h ospit alizados de baixa r en da, dem on st r ou qu e os in divídu os casados e viú vos r ecebiam u m m aior n ú m er o de at ividades de apoio. O apoio em ocion al f oi o t ipo m ais pr evalen t e, segu ido do apoio econ ôm ico e in st r u m en t al ( apoio n as at ividades da vida diár ia) . O t am an h o da r ede de apoio f oi em m édia de 7 ,5 in t egr an t es. As m u lh er es idosas r eceber am u m a r ede de apoio m aior e u m a m aior pr opor ção de at ividades de apoio do qu e os h om en s idosos ( Robles et al., 2 0 0 0 ) .

O apoio social m elh or a a saú de e o bem -est ar das pessoas, at u an do t am bém , em algu m as sit u ações, com o u m f at or de pr ot eção. Além disso, o apoio at u a com o u m a f er r am en t a de au t on om ia par a os in divídu os, n a m edida em qu e est es apr en dem e com par t ilh am m odos de lidar com o pr ocesso saú de-doen ça n a com u n idade ( Valla, 1 9 9 9 ) . A Pr om oção de Saú de dá ên f ase à r edu ção das desigu aldades em saú de por m eio da at u ação sobr e os det er m in an t es sociais do pr ocesso saú de-doen ça, in j ú r ia e in capacidade, bem com o m edian t e a adoção de m edidas qu e f avor eçam am bien t es sau dávei s ( Wat t , 2 0 0 2 ) .

(7)

ost eopor ose, t odos os idosos dem an dam u m adequ ado su por t e social e san it ár io ( T elar olli Jú n ior et al., 1 9 9 6 ) .

O idoso n ecessit a de diver sos t ipos de r ecu r sos par a su pr ir su as n ecessidades da vida diár ia e ser capaz de opt ar por escolh as sau dáveis. Esses r ecu r sos in clu em aspect os psicológicos, edu cação, r ecu r sos f in an ceir os, m as t am bém r ecu r sos sociais ( Han son et al., 1 9 9 4 ) .

O Est ado deve ser at u an t e, de m odo a pr om over e au xiliar o su por t e f am iliar e, além disso, gar an t ir o acesso plen o do idoso ao Sist em a Ún ico de Saú de. O Pr ogr am a de Saú de da Fam ília t em a f u n ção de elo en t r e o idoso e os ser viços de saú de, possibilit an do t am bém a at en ção dom iciliar par a os idosos depen den t es, valor izan do o cu idado com u n it ár io, pr in cipalm en t e n a f am ília e n a At en ção Básica de Saú de ( Silvest r e & Cost a Net o, 2 0 0 3 ) . “ At i vo

en vol vi m en t o em con sel h os l oca i s d e sa ú d e p od e est i m u l a r o sen so d e p er t en ci m en t o e esp ír i t o com u n i t á r i o e, a l ém d i sso, a u m en t a r o su p or t e soci a l d en t r o d a com u n i d a d e” ( Wat t , 2 0 0 2 , p.2 4 5 ) .

O acesso f acilit ado aos ser viços odon t ológicos, sej a n os cen t r os de saú de ou n o at en dim en t o dom iciliar e u n idades m óveis, j u n t am en t e com u m a con scien t ização da equ ipe de cu idador es sobr e a im por t ân cia de se m an t er u m a boa con dição bu cal, são r ecu r sos im por t an t es n a bu sca de su por t e par a m an u t en ção da au t on om ia e u m a m elh or a n o qu adr o ger al do i n di vídu o i doso.

Os f at or es sociodem ogr áf icos, pr in cipalm en t e aspect os das r elações sociais, são con sider ados im por t an t es pr edit or es de doen ças bu cais em idosos, com o a cár ie r adicu lar ( Avlu n d et al., 2 0 0 3 ; Gilber t et al., 2 0 0 1 ) .

“ ... f r a ca s r el a ções soci a i s i n f l u en ci a m n o d esen vol vi m en t o d e cá r i es d en t á r i a s p or m ei o d e m eca n i sm os b i ol óg i cos ou com p or t a m en t a i s q u e sã o i n t er -r el a ci on a d os” ( Avlu n d et al., 2 0 0 3 , p.4 6 0 ) .

Nest e con t ext o, a Odon t ologia deve at u ar com o u m agen t e de

in t egr ação n a sociedade, in f lu en cian do o su por t e social, n a m edida em qu e m an t ém a saú de bu cal do idoso, possibilit an do a est e u m a apar ên cia agr adável, m elh or au t o-est im a, m aior capacidade de f on ação, além de con t r ibu ir par a a in t egr ação do idoso ao m eio social.

A est r at égia do Fat or de Risco Com u m n a Pr om oção de Saú de at u a n a pr even ção de diver sas doen ças cr ôn icas qu e possu em os m esm os f at or es de r isco, com o: diet a, f u m o, u so de álcool, est r esse, t r au m a, seden t ar ism o. A diet a, por exem plo, t em in f lu ên cia n a obesidade, diabet es e cár ie den t ár ia. A pr om oção de saú de por m eio dest a est r at égia con t r ola u m n ú m er o ilim it ado de f at or es de r isco com u m , apr esen t an do gr an de im pact o sobr e a pr evalên cia das doen ças cr ôn icas ( Sh eih am & Wat t , 2 0 0 0 ) . Est a est r at égia pode ser u t ilizada com idosos com o pr opósit o de pr even ir o su r gim en t o de doen ças cr ôn icas, associadas ou n ão, e su as com plicações.

(8)

T i p o e l o cal d e r esi d ên ci a T i p o e l o cal d e r esi d ên ci aT i p o e l o cal d e r esi d ên ci a T i p o e l o cal d e r esi d ên ci a T i p o e l o cal d e r esi d ên ci a

Os idosos podem r esidir n a com u n idade e n as in st it u ições. Os t ipos de r esidên cia podem ser : r esiden ciais ger iát r icos, asilos, h ospit ais de lon ga per m an ên cia e dom icílios. Os r esiden ciais ger iát r icos são con dom ín ios f ech ados com t oda in f r a-est r u t u r a de saú de e ou t r os ser viços, on de os idosos r esidem sozin h os ou com o côn j u ge. Est es r esiden ciais possu em u m alt o cu st o de m an u t en ção.

Os asilos podem ser f ilan t r ópicos, pú blicos ou pr ivados, de acor do com o t ipo de f in an ciam en t o. Est as in st it u ições possu em qu ar t os com u n it ár ios, com u m en t e separ ados por sexo, e dem ais am bien t es de u so com u m . Os h ospit ais de lon ga per m an ên cia abr igam idosos depen den t es qu e

n ecessit am de con st an t e assist ên cia m édico-h ospit alar . Já n os dom icílios, os idosos vivem n a com u n idade com seu s f am iliar es, am igos ou sozin h os.

“ A f a m íl i a e os a m i g os sã o a p r i m ei r a f on t e d e cu i d a d os. O m a i or

i n d i ca d or p a r a o a si l a m en t o e ou t r a s f or m a s d e i n st i t u ci on a l i za çã o d e l on g a d u r a çã o en t r e i d osos é a f a l t a d e su p or t e f a m i l i a r ” ( Caldas, 2 0 0 3 ,

p .7 7 6 ) .

No Br asil, os idosos t en dem a viver em dom icílios m u lt iger acion ais, com côn j u ge e/ ou f ilh os, gen r os, n or as e n et os ( Coelh o Filh o & Ram os, 1 9 9 9 ) . O cu idado do idoso n o Br asil é cen t r ado n a f am ília e r ealizado

pr in cipalm en t e por m u lh er es. Em Ar ar aqu ar a ( 1 9 9 3 ) , por exem plo, apen as 0 ,7 5 % dos idosos são in st it u cion alizados( T elar olli Jú n ior et al., 1 9 9 6 ) .

Est es dados são sem elh an t es aos da I n glat er r a, on de pequ en a par cela da popu lação in glesa vive em asilos ou h ospit ais ger iát r icos, m esm o em idades avan çadas ( Hi ggs, 1 9 9 7 ) .

A idade avan çada, por si só, n ão é u m det er m in an t e par a o asilam en t o. Fat or es qu e au m en t am o r isco par a o asilam en t o são: pr esen ça de doen ças cr ôn ico-degen er at ivas e su as seqü elas, a h ospit alização r ecen t e,

depen dên cia, m or ar sozin h o, su por t e social pr ecár io, baixa r en da e dim in u ição do n ú m er o de cu idador es f am iliar es ( Ch aim owicz & Gr eco, 1 9 9 9 ) .

De acor do com o Est at u t o do I doso ( Br asil, 2 0 0 4 c) , est e t em a

pr ef er ên cia n a aqu isição de im óveis em pr ogr am as de h abit ação f in an ciados com r ecu r sos pú blicos, com r eser va de 3 % das r esidên cias par a at en dim en t o aos idosos, u r ban ism o e ar qu it et u r a adequ ados, e cr it ér ios de

f in an ciam en t o pr ópr ios par a idosos.

I dosos qu e r esidem em apar t am en t os com escadas e em f avelas ou vilas qu e possu em passagen s est r eit as podem apr esen t ar dif icu ldade de

locom oção, pr in cipalm en t e se esses idosos n ecessit ar em de apoio ou de cadeir a de r odas, r est r in gin do o acesso a u m a r ede de apoio social m aior , in clu in do os ser viços de saú de, o qu e t or n a o ser viço de saú de odon t ológico dom i ci li ar t am bém f u n dam en t al.

T r a n sp o r t e T r a n sp o r t eT r a n sp o r t e T r a n sp o r t e T r a n sp o r t e

(9)

desses i n di vídu os.

No Br asil, a lei do Est at u t o do I doso ( Br asil, 2 0 0 4 c) assegu r a, aos m aior es de 6 5 an os, a gr at u idade dos t r an spor t es colet ivos pú blicos u r ban os e sem i-u r ban os, excet o n os ser viços selet ivos e especiais, qu an do pr est ados par alelam en t e aos ser viços r egu lar es. No caso das pessoas

com pr een didas n a f aixa et ár ia en t r e sessen t a e 6 5 an os, f icar á a cr it ér io da legislação local dispor sobr e as con dições par a o exer cício da gr at u idade n os t r an spor t es pú blicos.

Est a gr at u idade su r ge com o u m m ecan ism o f acilit ador par a escolh as sau dáveis, n o m om en t o em qu e est im u la o lazer , a par t icipação em gr u pos de con vívio, de edu cação e, con seqü en t em en t e, r esu lt an do n o

em poder am en t o, ao com bat er o isolam en t o social e a depr essão. Os idosos qu e u t ilizam esse t ipo de t r an spor t e ger alm en t e são car act er izados pela su a in depen dên cia, vivem n a com u n idade e n ão n ecessit am de au xílio par a se m an t er em f u n cion ais, con segu in do u su f r u ir n or m alm en t e dos ser viços de saú de t r adicion ais qu e r equ er em o

deslocam en t o do in divídu o, com o, por exem plo, os ser viços odon t ológicos pú blicos ou pr ivados.

Já os idosos con sider ados f r ágeis – qu e possu em u m a doen ça cr ôn ica, t êm debilidades f ísicas, m édicas, em ocion ais e são capazes de m an t er algu m a in depen dên cia n a com u n idade som en t e se obt iver em assist ên cia con t in u ada –, j u n t am en t e com os f u n cion alm en t e depen den t es, qu e além dos pr oblem as an t er ior m en t e cit ados são in capazes de m an t er su a

in depen dên cia, vêem o t r an spor t e com o u m a bar r eir a ao acesso dos m ais var iados ser viços, den t r e eles, o odon t ológico ( Dolan & At ch ison , 1 9 9 3 ) . Cazar in i ( 2 0 0 2 ) t am bém dem on st r ou qu e u m a das cau sas da n ão-adesão a u m gr u po edu cat ivo de pessoas por t ador as de diabet es m ellit u s f oi a dif icu ldade de acesso aos m eios de t r an spor t es.

Par a os idosos con sider ados f r ágeis e os f u n cion alm en t e depen den t es, qu e n ecessit am de cu idados em saú de bu cal, su r gem alt er n at ivas com o as u n idades m óveis e o at en dim en t o dom iciliar . Nas u n idades m óveis, u m con su lt ór io é m an t ido em u m t r ailer ou van , qu e se desloca o m ais pr óxim o do u su ár io. No at en dim en t o dom iciliar , o u su ár io n ão se en con t r a em con dições de deslocam en t o e o cir u r gião-den t ist a se en cam in h a at é o local com equ ipam en t o por t át il, às vezes com algu m as lim it ações, m as

of er ecen do acesso aos ser viços ( Lee et al., 2 0 0 1 ) . Um a dessas lim it ações é o cu st o f in an ceir o ( Fiske et al., 1 9 9 0 ) , on de a m aior ia ain da se en con t r a n a esf er a pr ivada, pr in cipalm en t e o at en dim en t o dom iciliar .

No Br asil, o Pr ogr am a de Saú de da Fam ília ( PSF) am plia o seu alcan ce de acesso par a além das Un idades de Saú de, com o t r abalh o das visit as

(10)

pr est ar em ser viços às zon as r u r ais ou per if ér icas on de o acesso aos ser viços de saú de é bast an t e lim it ado.

Um a ou t r a qu est ão a ser discu t ida é a de aciden t es de t r ân sit o en volven do idosos. Os idosos vít im as de lesões por cau sas ext er n as são ger alm en t e in depen den t es. Após os aciden t es, est a con dição é com u m en t e m odif icada, pr ej u dican do su a saú de m en t al e f ísica. A violên cia n o t r ân sit o é m ais pr ej u dicial aos idosos, pois são m ais vu ln er áveis aos t r au m as, possu em u m a r ecu per ação m ais len t a, apr esen t am m aior t em po de h ospit alização n os casos de t r au m at ism os e lesões m ais gr aves ( Gawr yszewski et al., 2 0 0 0 ) .

Um est u do r ealizado em Lon dr in a ( PR) an alisou as car act er íst icas das vít im as por aciden t es de t r ân sit o t er r est r e. Ver if icou -se qu e os coef icien t es de in cidên cia de agr avos e de m or t alidade m ais elevados f or am par a j oven s m ot ociclist as de 1 5 a 2 9 an os ( 3 3 a 3 8 ,3 por cem m il h abit an t es) ; par a idosos en t r e sessen t a a 6 9 an os ( 2 8 ,1 por cem m il h abit an t es) , e par a idosos en t r e set e t a a 7 9 an os ( 3 9 ,4 por cem m il h abit an t es) ( An dr ade & M el l o-Jor ge, 2 0 0 0 ) .

São aliados n a m an u t en ção da qu alidade de vida dos idosos: u m

t r an spor t e pú blico de qu alidade, adapt ado às n ecessidades dessa popu lação; dim in u ição das bar r eir as de acesso aos ser viços de saú de por m eio do

at en dim en t o dom iciliar e das u n idades m óveis; con t in u ação da au t on om ia do dir igir ; a pr esen ça de pr ogr am as qu e au xiliem n a m an u t en ção do idoso n a f am ília, e est r u t u r as f ísicas apr opr iadas par a idosos n as cidades.

Su p o r t e f i n a n cei r o Su p o r t e f i n a n cei r oSu p o r t e f i n a n cei r o Su p o r t e f i n a n cei r o Su p o r t e f i n a n cei r o

Segu n do Higgs ( 1 9 9 7 ) , u m m ar co qu e in dica em vár ios países a en t r ada n a t er ceir a idade é a aposen t ador ia. Est e é u m f at o con t r over so e n ão pode ser gen er alizado, j á qu e, em algu n s países af r ican os, pr in cipalm en t e os m ais pobr es, as pessoas esper am a aposen t ador ia aos qu ar en t a an os de idade. O au m en t o do n ú m er o de aposen t ador ias n as sociedades in du st r ializadas pr opiciou o su r gim en t o de t eor ias qu an t o à posição do idoso n a sociedade. A t eor ia do desligam en t o r ef er e-se ao af ast am en t o do idoso da popu lação econ om icam en t e at iva por m eio da aposen t ador ia, n ão se r esu m in do apen as ao desligam en t o do espaço pr of ission al, m as t am bém do f am iliar . A t eor ia da depen dên cia est r u t u r ada expõe qu e o idoso, qu an do sai do m er cado de t r abalh o f or m al, passa a depen der da r en da da aposen t ador ia, sen do est a depen dên cia est abelecida por polít icas pú blicas. Par a a t eor ia da T er ceir a I dade ( T h i r d Ag ei sm ) , a aposen t ador ia é vist a com o u m m om en t o qu e possibilit a ao idoso opor t u n idades par a r ealização de ou t r as at ividades de car át er econ ôm ico e de valor ização pessoal. O idoso poder ia in vest ir seu t em po em edu cação, m u dan ça de pr of issão, t u r ism o et c.

No Br asil, m edian t e a Lei Or gân ica da Assist ên cia Social, o idoso qu e n ão possu i r ecu r sos par a a su a sobr evivên cia, ou cu j a f am ília n ão in t er ven h a n a su a m an u t en ção, t em o dir eit o a u m salár io-m ín im o m en sal com o ben ef ício ( Br asi l , 2 0 0 4 a) .

(11)

br asileir o daqu i a algu n s an os, devido ao cr escen t e n ú m er o de idosos e au m en t o da expect at iva de vida, u m a das solu ções adot adas f oi au m en t ar a idade de aposen t ador ia de sessen t a par a 6 5 an os par a os h om en s, e de 5 5 par a sessen t a an os par a as m u lh er es. Os t r abalh ador es r u r ais podem pedir aposen t ador ia por idade com cin co an os a m en os: aos sessen t a an os, h om en s, e aos 5 5 an os, m u lh er es. T am bém f oi est ipu lada u m a con t r ibu ição de 1 1 % par a a Pr evidên cia Social, m esm o após a

aposen t ador ia, par a aqu eles qu e r eceber em acim a de 6 0 % do lim it e m áxim o f ixado par a os ben ef ícios do r egim e ger al de Pr evidên cia Social ( Br asil, 2 0 0 4 b; 2 0 0 4 c) .

Um su por t e f in an ceir o adequ ado m in im iza as desigu aldades em saú de. Qu an t o à saú de bu cal, a econ om ia con t r ibu i m ar cadam en t e par a a

con st r u ção de u m per f il de saú de bu cal e de h ábit os de cu idado bu cal en t r e as pessoas ( Han son et al., 1 9 9 4 ) .

Qu an do é f eit o o plan ej am en t o par a r ecu per ação da saú de bu cal n a t er ceir a idade, o cu st o dest a dever ia ser con sider ado, pr in cipalm en t e por qu e os ser viços de r eabilit ação or al, especif icam en t e os pr ocedim en t os pr ot ét icos, são os m ais pr ocu r ados e on er osos. T al f at o exclu i a m aior ia dos idosos do acesso a esses ser viços. Aos pou cos, est a r ealidade t en de a ser m odif icada com a im plan t ação da Polít ica Nacion al de Saú de Bu cal, qu e bu sca am pliação e qu alif icação da At en ção Básica, m edian t e a in clu são de pr ocedim en t os m ais com plexos com o a r eabilit ação pr ot ét ica ( Br asil, 2 0 0 5 ) .

Co n si d er a çõ es f i n a i s Co n si d er a çõ es f i n a i s Co n si d er a çõ es f i n a i s Co n si d er a çõ es f i n a i s Co n si d er a çõ es f i n a i s

O Br asil é u m país com gr an des con t r ast es sociais e econ ôm icos e, n est e con t ext o, o en velh ecim en t o popu lacion al em er ge com o u m a qu est ão a ser discu t ida, devido ao au m en t o do n ú m er o de idosos em pr ecár ias con dições socioecon ôm icas, com m aior pr evalên cia de doen ças cr ôn ico-degen er at ivas e r isco au m en t ado de depen dên cia. Um su p or t e soci a l adequ ado e a

p r om oçã o d e sa ú d e, t an t o ao n ível m acr o — polít icas pú blicas, qu an t o n o

n ú cleo f am iliar , devem ser est r u t u r ados e viabilizados de m odo a su pr ir as n ecessidades dos idosos e m elh or ar a su a qu alidade de vida. A pr esen ça de r edes de apoio, su por t e f in an ceir o dign o, acesso aos ser viços de saú de, m or adias adequ adas e t r an spor t e de qu alidade são algu n s elem en t os n ecessár ios à con st r u ção de u m a m elh or con dição de vida.

A p r om oçã o d e sa ú d e e sa ú d e b u ca l n a popu lação idosa br asileir a deve ser est im u lada em t odos os am bien t es sociais, t an t o n os ser viços de saú de qu an t o n a f am ília, pr om oven do a au t on om ia do idoso, possibilit an do a con solidação da r elação in egável en t r e o su p or t e soci a l e a p r om oçã o d e

sa ú d e, pois n a m edida em qu e se im plem en t a o pr im eir o, t r abalh a-se

pr om oven do a saú de.

Referências

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terrestre em município da Região do Sul do Brasil. Rev. Saúde Pública, v.34, n.2, p.149-56, 2000.

AVLUND, K.; HOLM-PEDERSEN, P.;. MORSE, D. E.; VIITANEN, M.; BENGT, W. Social relations as

(12)

Epidemiol., v.31, p.454-62, 2003.

BRASIL. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Política nacional do idoso. Disponível em: <http://

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El cr eci en t e en vej eci m i en t o de la poblaci ón m u n di al, i n clu si ve en Br asi l, acen t ú a la i m por t an ci a de las m edi das par a t r at ar con est a si t u aci ón . En Br asi l, la m ayor ía de los an ci an os es del sexo f em en i n o, vi ve en dom i ci li os con var i as gen er aci on es, es r ef er en ci a econ óm i ca par a est os, t i en e baj o n i vel soci oecon óm i co, es por t ador a de por lo m en os u n a en f er m edad cr ón i ca, i n depen di en t e par a r eali zaci ón de las act i vi dades de la vi da di ar i a, n o t i en e di en t es y bu sca at en ci ón en salu d en el SUS. Los an ci an os br asi leñ os expu est os a si t u aci on es de vu ln er abi li dad soci al est án su j et os a la i n t er f er en ci a di r ect a de los det er m i n an t es soci ales en el pr oceso de salu d-en f er m edad. El Sopor t e soci al i n clu ye polít i cas y r edes de apoyo soci al, qu e act ú an com o agen t e de i n t egr aci ón del an ci an o en la soci edad y di sm i n u yen do los r i esgos de exclu si ón soci al y en con secu en ci a de dañ os a su salu d a t r avés de m edi das de pr om oci ón de salu d. Est e ar t ícu lo di scu t e el Sopor t e Soci al y algu n os de su s aspect os com o: el t i po y lu gar de r esi den ci a, el

t r an spor t e y el sopor t e f i n an ci er o en an ci an os br asi leñ os y su r elaci ón con la pr om oci ón de salu d.

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